ILHÉUS - BA
2018
FELIPE BARRETO DE OLIVEIRA (201410341)
ILHÉUS – BA
2018
1 INTRODUÇÃO
O princípio básico de funcionamento do motor CC explica o por que ele foi preterido
em relação aos motores CA em relação a robustez e confiabilidade. Além dos
enrolamentos de campo e de armadura, o motor CC requer um dispositivo
mecânico, denominado comutador, que garante que um sentido de passagem da
corrente constante, independente de quais bobinas esteja percorrendo durante o
movimento do rotor. Dessa forma o campo magnético resultante do rotor se mantém
estático, mesmo com o rotor em movimento, interagindo com o campo do estator de
forma a produzir um conjugado constante. O comutador consiste em um cilindro
formado de segmentos de cobre aos quais as bobinas do rotor são conectadas,
estes segmentos são isolados eletricamente entre si. Os terminais de alimentação
do rotor são ligados ao comutador por meio de escovas estacionárias de carvão. No
funcionamento como gerador o comutador também é chamado de retificador
mecânico, pois deve garantir uma tensão de saída contínua, mesmo com uma
distribuição alternada de fluxo no entreferro.
Universal;
Shunt ou em derivação;
De imã permanente;
Série;
Composto.
2. REAÇÃO DE ARMADURA
3- CONJUGADO (TORQUE)
O fluxo ϕ da máquina;
A Corrente de armadura (rotor);
Uma constante que depende das características construti’vas da máquina.
O conjugado de armadura de uma máquina real é dado pelo produto entre o número
de condutores e o conjugado em cada condutor. De acordo com equação da força
de Lorentz:
⃗ ⃗ (1)
Onde é a corrente do rotor, é um vetor que representa comprimento do
seguimento da espira e a orientação do sentido da corrente, e ⃗ a densidade de
fluxo magnético.
⃗⃗⃗ (2)
(3)
(5)
( )
(6)
( )
(7)
(8)
(9)
Esta configuração se trata de uma combinação dos arranjos shunt e série, possui
enrolamentos de campo em derivação e em série. Existem dois subtipos, motor CC
composto cumulativo e diferencial, o que os difere é que na cumulativa os fluxos
produzidos pelos enrolamentos de campo se somam, o contrário ocorre na
diferencial. A Figura (8) exibe o circuito equivalente.
Este arranjo não é possível nos motores CC shunt, pois as correntes de armadura e
campo não seriam invertidas simultaneamente em virtude da alta indutância de
campo que tende a retardar a inversão da corrente de campo. Dessa forma o
conjugado induzido seria reduzido de forma que impossibilitaria a rotação.
Suas principais vantagens são o design compacto, e uma maior oferta de conjugado
por ampére do que qualquer motor monofásico. De maneira análoga ao motor CC
série a melhor técnica de controle de velocidade para o motor universal é variar a
tensão eficaz de entrada. Na prática a tensão média aplicada é variada por meio de
um circuito de controle de estado sólido.
5- CONCLUSÃO