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Auditoria baseada no risco

Segundo Gonçalves (2008) na década de 90 surge outra


metodologia, desta vez baseada no risco. Gonçalves (2008:33) afirma
que o propósito do auditor, ao realizar uma auditoria baseada no
risco, “consiste em obter uma segurança razoável de que as
demonstrações financeiras não se encontram afetadas por distorções
materialmente relevantes, motivadas por erros ou fraudes.”

Para tal, e de acordo com o mesmo autor, é necessário que o auditor:

 Avalie o risco de distorções materialmente relevantes ao


nível das demonstrações financeiras;

 Realize procedimentos de auditoria que respondam aos


riscos identificados, de maneira a reduzir, a níveis
aceitáveis, os riscos de distorção materialmente relevantes
nas demonstrações financeiras;

 Emita um relatório de auditoria que traduza os resultados


do trabalho realizado.

Deste modo, a metodologia da auditoria baseada no risco é


composta por três fases:

 A avaliação do risco;

 A resposta do auditor aos riscos identificados;

 O relato.

Para Gonçalves (2008:41), a aplicação destas metodologias exige que


o auditor inicie o processo de auditoria adquirindo conhecimento
sobre a entidade, “de forma a que posteriormente possa identificar e
avaliar os riscos de distorção materialmente relevantes (combinação
do risco inerente e risco de controlo) ao nível das demonstrações
financeiras.” Só assim o auditor poderá identificar e agir
corretamente perante os riscos significativos.

Gonçalves (2008) reconhece riscos significativos como:

 Possibilidade de saldos, classes de transações ou divulgações


poderem encontrar-se incompletas, indevidamente relevadas
ou omitidas nas demonstrações financeiras;

 Áreas vulneráveis nas quais os responsáveis da gestão possam


derrogar os controlos internos e ocorrerem manipulações nas
demonstrações financeiras;
 Outras fraquezas do sistema de controlo interno, que caso não
sejam corrigidas possam motivar erros nas demonstrações
financeiras.

O mesmo autor também identifica algumas vantagens da


utilização desta metodologia, entre as quais:

 A flexibilização da gestão do tempo no trabalho de auditoria;

 Focalização dos esforços desenvolvidos pela equipa de


auditoria nas áreas chaves;

 Orientação dos procedimentos de auditoria para riscos


específicos.

Porém, devido às evoluções das metodologias utilizadas, o risco


torna-se cada vez mais pertinentes, bem como o controlo
interno que passa a ser fundamental no decorrer do processo
de auditoria.

Deste modo, as metodologias de auditoria sofreram algumas


alterações, concentrando-se na avaliação do risco:

 Risco de Negócio – relativo ao setor onde a empresa atua


e na atividade que desenvolve;

 Risco de Controlo – relativo a falhas que possam existir


no sistema de controlo interno;

 Risco de Deteção – relativo ao grau de dificuldade em


garantir que a auditoria detete as falhas (falha não
detetadas pelo auditor devido ao planeamento que não
foi realizado de forma adequada).

http://www.ag-consultores.pt/wp-
content/uploads/2015/10/auditoria_pmes.pdf consultado em 24
de novembro

Almeida, B. (2014), Manual de Auditoria Financeira – Uma


Análise Integrada baseada no Risco, Escolar Editora.

https://repositorio-
aberto.up.pt/bitstream/10216/86966/2/158564.pdf

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