Anda di halaman 1dari 232

ABCMC

Associação Brasileira de Centros e Museus de Ciência

Casa da Ciência
Centro Cultural de Ciência e Tecnologia da UFRJ

Museu da Vida
Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz
Coordenação Editorial
Fatima Brito
José Ribamar Ferreira
Luisa Massarani

Pesquisa
Carla Almeida
Carolina Macedo
Colaboração
Organização Catarina Chagas
Luisa Massarani Museu da Vida/Fiocruz

Texto Final Kátia Mansur


Carla Almeida Caminhos Geológicos/DRM-RJ

Produção Editorial Maria Helena Steffani


Fatima Brito Planetário Prof. José Baptista Pereira
Simone Martins Associação Brasileira de Planetários

Projeto Gráfico e Maurício de Mattos Salgado


Diagramação Grupo de Estudos e Pesquisa em Educação Não Formal
Paula Wienskoski e Divulgação em Ciências

Revisão Tânia Sampaio Pereira


Fernanda Cupolillo Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro
Simone Martins Rede Brasileira de Jardins Botânicos

Ilustrações Viviane Rachid Garcia


Mariana Massarani Parque Zoológico Municipal “Quinzinho de Barros”

ABCMC – Associação Brasileira de Centros e Museus de Ciência


www.abcmc.org.br • secretaria@abcmc.org.br

Apoio
Departamento de Difusão e Popularização da Ciência e Tecnologia
Secretaria de Ciência e Tecnologia para Inclusão Social

Ficha Catalográfica elaborada pela Divisão de Processamento Técnico - SIBI/UFRJ

C397 Centros e museus de ciência do Brasil 2009. -- Rio de Janeiro:


Associação Brasileira de Centros e Museus de Ciência : UFRJ. FCC.
Casa da Ciência : Fiocruz. Museu da Vida, 2009.

232p.: il. ; 13 x 22,5 cm.

1. Museus de ciência - Brasil 2. Museus de ciência –


Aspectos educacionais. I. Brito, Fatima (coord.). II Ferreira,
José Ribamar (coord.). III. Massarani, Luisa (coord.).

CDD: 507.40981

Nota dos Editores: as informações contidas neste guia foram enviadas pelas
respectivas instituições, exceto quando indicada a fonte de pesquisa.
APRESENTAÇÃO, 5

REGIÕES E ESTADOS

Centro-Oeste, 7 Distrito Federal 10


Goiás 12
Mato Grosso do Sul 14

Nordeste, 15 Alagoas 18
Bahia 20
Ceará 27
Maranhão 31
Paraíba 32
Pernambuco 35
Piauí 38
Rio Grande do Norte 39
Sergipe 42

Norte, 45 Amapá 48
Amazonas 49
Pará 51

Sudeste, 55 Espírito Santo 58


Minas Gerais 64
Rio de Janeiro 80
São Paulo 117

Sul, 171 Paraná 174


Rio Grande do Sul 193
Santa Catarina 207

CIÊNCIA MÓVEL, 215

ASSOCIAÇÕES, 217

ÍNDICE GERAL, 224

COMO PARTICIPAR, 232


A área de museus e centros de ciência é marcada por
um expressivo crescimento a partir da década de 1990
no Brasil. Enquanto na década de 1980 os dedos da mão
eram mais do que suficientes para contar os centros e
museus interativos do país, em 2005, na primeira versão
deste guia, o número chegou a várias dezenas.

Se somarmos zoológicos, jardins botânicos, plane-


tários, aquários, museus de história natural e outros es-
paços que exploram a ciência e a tecnologia, esse número
ultrapassa 200, dos quais 190 estão registrados nesta
versão atualizada do guia que está em suas mãos.

Destaque-se que coletar informações sobre essas


organizações no Brasil é um trabalho de formigas. Há
de esmiuçar Brasil afora para identificar as diversas
iniciativas, especialmente aquelas em cidades menores.
Certamente, muitas ainda ficaram de fora – as quais con-
vidamos a entrar em contato para serem incorporadas
à listagem.

Um aspecto que chama a atenção, no entanto, é


a distribuição desigual desses espaços de ciência no
país: a região Sudeste concentra 112 das organizações
listadas nesta edição; o Sul, 41. Já nas demais regiões
o número é bastante reduzido: Nordeste, 26; Centro-
Oeste, 5; Norte, 6.

Esperamos que este guia contribua para que esses


espaços de ciência e lazer sejam valorizados e mais bem
conhecidos.

5
Fundação Jardim Zoológico
Distrito Federal

de Brasília

Inaugurado em 1957, antes de a ao público em geral, o zoológico


capital federal ficar pronta, o Jardim desenvolve projetos direcionados
Zoológico de Brasília foi a primeira a pessoas com necessidades espe-
instituição com fins ambientais cria- ciais, que encontram outras formas
da no Distrito Federal. de apreciar e aproveitar as suas
Com uma área de 140 hectares, atrações. Para levar alegria a quem
abriga em distintos viveiros cerca não pode se locomover até o zoo-
de 250 espécies de animais, entre lógico, a equipe de monitores e
aves, répteis e mamíferos, em um voluntários da instituição faz visitas
total de, aproximadamente, 1.300 semanais a unidades hospitalares
bichos. Entre eles, destacam-se os ou casas de terapias.
representantes da fauna da Amé- O zoológico localiza-se ao
rica do Sul, alguns sob ameaça de lado do Santuário de Vida Silvestre
extinção. Em três lagos artificiais do Riacho Fundo e do Parque das
com ilhas, os visitantes podem ob- Aves. Ambos são geridos pela Fun-
servar, ainda, macacos, marrecos, dação Jardim Zoológico de Brasília,
garças e outros animais. com área total de 690 hectares.
Além de visitas guiadas aos
viveiros e à exposição permanente
de animais empalhados, oferecidas

Avenida das Nações


Via L-4 Sul, Asa Sul
Brasília, DF, CEP 70610-100
Tel. (61) 3345-2937
Fax (61) 3345-3093
www.zoo.df.gov.br
presi@zoo.df.gov.br

Visitação
terça a domingo • 9:00h às 17:00h
Entrada paga
Associada à SZB

10 CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIA DO BRASIL 2009


Jardim Botânico de Brasília

Distrito Federal
Quando o arquiteto Lúcio Cos- A área de visitação pública
ta projetou Brasília, já estava nos possui 526 hectares, com plantas
seus planos a implantação de um nativas e exóticas identificadas.
jardim botânico. Mas a sua história Nesse espaço, o visitante é convi-
antecede à fundação do Distrito Fe- dado a percorrer uma trilha ecoló-
deral: antes de os homens chega- gica de, aproximadamente, 4.500
rem com as máquinas para cons- metros, onde formações vegetais
truir a capital do país, o cerrado já típicas dos cerrados podem ser
estava lá. É justamente esse tipo de observadas.
ecossistema que ganha destaque Há, ainda, o Orquidário, o Her-
no Jardim Botânico de Brasília. bário, o Centro de Visitante e a
Apesar disso, demorou um Casa de Chá. Em seu Laboratório
pouco a ser implementado na ci- Multidisciplinar, são desenvolvidas
dade. O lugar para sua instalação pesquisas na área de botânica,
foi repensado, pesquisadores fo- ecologia e manejo de recursos
ram buscar ajuda no Jardim Botâ- naturais, visando ao conhecimento
nico do Rio... Até que, em 1985, e à preservação da vegetação do
nasceu a instituição, um espaço de Cerrado.
pesquisa, educação ambiental e
lazer para a população.

SMDB Conjunto 12, Lago Sul


Brasília, DF, CEP 71680-120
Tel. (61) 3366-2141
Fax (61) 3366-3831
www.jardimbotanico.df.gov.br
faleconosco@jardimbotanico.df.gov.br

Visitação
terça a domingo • 9:00h às 17:30h
Entrada paga

Centro-Oeste 11
Museu Antropológico
Goiás

Criado em 1969, o Museu An- tais como antropologia social e cul-


tropológico da Universidade Fede- tural, arqueologia, etnolinguística,
ral de Goiás tem como objetivos educação indígena e museologia.
principais apoiar e desenvolver a Possui, ainda, um rico acervo docu-
pesquisa antropológica na insti- mental, constituído por fotos, ví-
tuição e organizar o seu acervo, deos, áudios, imagens digitais, de-
originário dessas pesquisas. senhos técnicos, produção carto-
Desses objetivos, decorrem a- gráfica, livros, entre outros.
ções de inventário, documentação, Parte desse acervo está expos-
segurança, preservação, divulga- ta em dois salões do museu. Um
ção do conhecimento científico e deles é destinado à exposição de
comunicação de seu acervo a par- longa duração, Lavras e louvores,
tir de recursos expográficos e de e o outro é reservado para mostras
ações educativo-culturais. temporárias.
Estão sob a guarda do museu
coleções provenientes de coletas
assistemáticas e de pesquisas cien- Fonte:
tíficas realizadas em diversas áreas, www.museu.ufg.br

Universidade Federal de Goiás


Av. Universitária, 1.166
Setor Universitário
Goiânia, GO, CEP 74605-010
Tel. (62) 3209-6010 / 3209-6371
Fax (62) 3521-1891 / 3521-1892
www.museu.ufg.br

Visitação
segunda a sexta • 9:00h às 17:00h
Entrada franca

12 CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIA DO BRASIL 2009


Planetário da Universidade
Federal de Goiás

Goiás
Quem visitar o planetário da um veículo de divulgação científi-
Universidade Federal de Goiás vai ca e cultural por meio de cursos de
poder acompanhar de perto os iniciação à astronomia para o pú-
movimentos dos astros celestes. blico em geral, oficinas, seminários,
O espaço conta com uma cúpula sessões de observação ao telescó-
de 12,5 metros de diâmetro, onde pio, além das projeções do céu e
são ministradas aulas e realizadas das palestras já mencionadas.
projeções dos programas elabora- O objetivo principal do plane-
dos pela equipe do planetário. tário é popularizar e democratizar
Em volta da cúpula, há uma bi- o conhecimento da astronomia e
blioteca, uma sala de exposição áreas afins, divulgando informação
temporária, uma sala de estudo e atualizada, de modo a contribuir
uma sala de aula, com 60 lugares, com a formação científica dos mais
onde acontecem cursos e palestras. diversos grupos sociais.
O planetário, criado em 1970,
desenvolve atividades de exten-
são, ensino e pesquisa. Atua como

Av. Contorno, s/n, Parque Mutirama


Setor Central
Goiânia, GO, CEP 74055-140
Tel./Fax (62) 3225-8085 / 3225-8028
www.planetario.ufg.br
planetario@planetario.ufg.br

Visitação
escolas e outras instituições
terça a sexta • 8:30h às 10:00h
e 14:00h às 15:30h
sábados • 11:00h
público em geral
domingos • 15:30h e 16:30h
Entrada paga

Centro-Oeste 13
Mato Grosso do Sul

Observatório Solar Indígena

Inaugurado em 2009, o Obser- A atividade inclui o relato da


vatório Solar Indígena da Univer- mitologia desses povos relacionada
sidade Estadual do Mato Grosso do aos astros e suas constelações.
Sul (UEMS) localiza-se em um es- O principal objetivo do obser-
paço de 1.000 metros quadrados, vatório, que recebe crianças, jo-
em frente ao prédio de adminis- vens e adultos, é divulgar o conhe-
tração da universidade e próximo cimento astronômico das etnias
a diversas aldeias da cidade de indígenas brasileiras e sua relação
Dourados, onde vivem cerca de com o meio ambiente, aspectos da
13.000 índios. cultura indígena que vêm sendo
Nesse espaço, são realizadas resgatados por pesquisadores da
observações dos movimentos apa- universidade.
rentes do Sol, diurno e anual, atra-
vés da sombra de uma haste vertical
(gnômon), para determinar o meio-
dia solar, os pontos cardeais e as
estações do ano, como faziam os
indígenas que habitavam o Brasil.

Rodovia Dourados Itahum, Km 12


Cidade Universitária
Dourados, MS, CEP 79804-970
Tel. (67) 3902-2360
Fax (67) 3902-2364
www.uems.br
psilva@uems.br

Visitação
diariamente • 8:00h às 12:00h e
14:00h às 18:00h
Entrada franca

14 CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIA DO BRASIL 2009


Museu de História Natural

O Museu de História Natural da O museu contribui diretamente


Universidade Federal de Alagoas com alguns cursos da universidade,
(UFAL) foi criado em 1990 como um oferecendo estágios por meio dos
órgão suplementar da instituição programas de iniciação científica.
de natureza técnico-cultural. O espaço conta com expo-
Desde então, vem dando apoio sições permanentes que abrangem
Alagoas

científico e cultural às atividades os recursos naturais de Alagoas, a


de ensino, pesquisa, extensão e flora, fauna, minerais e fósseis do
cooperação técnica, no campo das estado. Possui, ainda, mostras itine-
ciências naturais, aos estudantes, rantes de fósseis e de fotografias
professores, pesquisadores, técni- da Caatinga.
cos e à comunidade em geral.

Fontes:
www.abcmc.org.br/mhn
www.ufal.edu.br/ufal

Rua Aristeu de Andrade, 452, Farol


Maceió, AL, CEP 57021-090
Tel. (82) 3221-2724
Fax (82) 3221-4172

Visitação
segunda a sexta • 8:00h às 18:00h
Entrada franca
Associado à ABCMC

18 CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIA DO BRASIL 2009


Usina Ciência

A Usina Ciência é um exemplo mental e Médio, Programa de Popu-


de como instituições de ensino su- larização e Disseminação das Ciên-
perior podem dar uma luz ao en- cias Naturais e Programa de Incen-
sino de ciências nas escolas. Criado tivo à Experimentação em Ciências.
em 1991, o centro tem sido um Nesses programas, são desenvol-
importante canal de interlocução vidas várias ações visando à me-

Alagoas
entre a Universidade Federal de lhoria do ensino de ciências em
Alagoas e a rede de ensino funda- Alagoas, tais como: empréstimos
mental e médio do estado. de material didático (kits experi-
Com uma infraestrutura básica mentais, fitas de vídeo, DVDs, li-
– sala de exposições, núcleo de vros etc.), realização de shows de
informática, biblioteca, videoteca, química e de física, cursos de aper-
laboratório de química e de física, feiçoamento de professores e ciclo
núcleo de astronomia e salas de de palestras.
aula –, recebe diariamente alunos Desde 1995, a Usina Ciência
e professores de todo o estado, é parceira do Centro de Estudos
especialmente da rede pública de Astronômicos de Alagoas na di-
ensino. vulgação da astronomia. O centro
Seus esforços estão concentra- vem ensinando os conceitos des-
dos em atividades associadas a três sa área da ciência a todos os inte-
programas principais: Programa de ressados, no estado e até mesmo
Aperfeiçoamento de Professores de fora de Alagoas.
Ciências Naturais de Nível Funda-

Rua Aristeu de Andrade, 452, Farol


Maceió, AL, CEP 57021-090
Tel. (82) 3221-8488
Fax (82) 3326-4159
www.usinaciencia.ufal.br
usina.ciencia@fapeal.br

Visitação
segunda a sexta
8:00h às 12:00h e 13:00h às 17:00h
Entrada franca
Associada à ABCMC

Nordeste 19
Jardim Botânico de Salvador

A presença de um espaço buídas três coleções – plantas na-


etnobotânico, dedicado ao estudo tivas do culto afro-brasileiro, plan-
e à exibição de espécies ligadas à tas tóxicas e jardim sensorial –,
cultura afro-brasileira, é uma das que podem ser visitadas por meio
características que conferem ao Jar- de duas trilhas. Ao percorrê-las,
dim Botânico de Salvador uma sin- os visitantes entram em contato
Bahia

gularidade entre os jardins botâ- direto com a Mata Atlântica e


nicos brasileiros. obtêm informações ambientais so-
Inaugurado em 2002, tem co- bre a importância e a conservação
mo objetivo estudar e preservar a desse bioma.
flora baiana, sob os aspectos bo- Entre as principais atividades
tânicos, históricos e culturais, pro- realizadas no Jardim Botânico de
piciando meios para realização e Salvador, estão o levantamento das
divulgação de pesquisas científicas características socioeconômicas e
e sua aplicabilidade no cotidiano socioambientais das populações
por meio da educação ambiental. do entorno e o levantamento e
Em um total de 170.000 me- inventário da flora existente em
tros quadrados, quase todo ocupa- sua área.
do por Mata Atlântica, estão distri-

Av. São Marcos, s/n, São Marcos


Salvador, BA, CEP 41253-190
Tel./Fax (71) 3393-1266
www.jb.salvador.ba.gov.br/index.asp?pg=jb
jardimbotanico@salvador.ba.gov.br

Visitação
diariamente • 8:00h às 17:00h
Entrada franca

20 CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIA DO BRASIL 2009


Museu Antares de Ciência
e Tecnologia

No hall de entrada, uma répli- Entre as diversas atrações, es-


ca do Meteorito de Bendegó – en- tão as palestras temáticas e as ati-
contrado em 1784, por Bernardino vidades orientadas no planetário,
da Motta Botelho, próximo à cida- nos laboratórios de física, química e
de de Monte Santo, Bahia – dá biologia, nas exposições científicas
as boas vindas aos visitantes do e itinerantes e nos telescópios.

Bahia
Museu Antares. Em uma das exposições per-
Projeto de ensino, pesquisa e manentes, o Espaço Natureza, os
extensão universitária em desen- visitantes são apresentados a co-
volvimento, desde 2007, no Ob- leções de ossos de répteis, anfí-
servatório Astronômico Antares da bios, mamíferos, aves e peixes, que
Universidade Estadual de Feira de propiciam melhor compreensão da
Santana (UEFS), o museu visa con- estrutura óssea desses animais.
tribuir para melhoria, ampliação e O projeto inclui a construção de
valorização do ensino de ciências um parque aeroespacial e de uma
e matemática nas escolas públicas série de experimentos temáticos e
e privadas da Bahia. interativos de ciências.

Rua da Barra, 925, Jardim Cruzeiro


Feira de Santana, BA, CEP 44015-430
Tel./Fax (75) 3624-1921
www.uefs.br/antares
museuantares@uefs.br

Visitação
segunda a sexta
8:00h às 12:00h e 14:00h às 18:00h
Observações nos telescópios
quarta a sexta • 19:00h às 21:00h
Entrada paga
(exceto instituições públicas)

Nordeste 21
Museu de Arqueologia
e Etnologia

Um espaço tricentenário em O museu também organiza


defesa da cultura, o Museu de Ar- exposições temporárias, promove
queologia e Etnologia da Univer- ações educativas, oferece cursos à
sidade Federal da Bahia (MAE/ comunidade e realiza pesquisas nas
UFBA) está instalado no prédio áreas de arqueologia e etnologia.
que abrigou, no século XVII, o Real Atendendo a demandas sociais
Colégio dos Jesuítas.
Bahia

e empresariais, o museu realiza di-


Tem um acervo composto por versos tipos de serviços e estudos
seis coleções que ressaltam os ves- arqueológicos e antropológicos as-
tígios da primeira escavação feita sociados a licenciamentos ambien-
no estado, em 1959. Esse material tais para empresas, autarquias, pre-
está distribuído em três exposições feituras, fundações, instituições de
permanentes: de etnologia, com ensino e pesquisa.
cerâmicas, cordões, tecidos, ador-
nos, indumentárias, entre outros
objetos; de arqueologia, composta
de objetos utilitários, azulejos, te-
lhas, cachimbos, urnas funerárias, Fontes:
entre outros; de arte rupestre. www.ufba.br
www.universia.com.br

Terreiro de Jesus, s/n, Prédio da


Faculdade de Medicina, Pelourinho
Salvador, BA, CEP 40025-010
Tel. (71) 3283-5530 / 3283-5533
www.ufba.br/instituicoes/ufba/mae
mae@ufba.br

Visitação
segunda a sexta • 9:00h às 18:00h
sábados e domingos • 10:00h às 17:00h
Entrada paga

22 CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIA DO BRASIL 2009


Museu de Ciência & Tecnologia
da Bahia

Um dos primeiros museus in- A proposta do museu é difun-


terativos de ciência do Brasil come- dir o conhecimento nas áreas de
mora 30 anos de atividades, em ciência e tecnologia por meio de
2009, com a inauguração de insta- atividades lúdicas, interativas e
lações e equipamentos. As novi- contextualizadas. Entre elas, des-
dades incluem o auditório Profes- tacam-se as visitas monitoradas
sor Roberto Santos e um simulador à exposição permanente, mostras

Bahia
de terremoto. temporárias, sessões de filmes,
Construído em uma área de peças teatrais, oficinas, debates,
Mata Atlântica, o Museu de Ciên- palestras, bem como assessoria a
cia & Tecnologia da Bahia preser- feiras de ciência nas escolas.
va parte de sua vegetação, fauna e Além disso, o museu, vinculado
espelhos d’água. Compondo o jar- à Universidade do Estado da Bahia,
dim externo, a Praça da Descober- vem se consolidando como impor-
ta abriga as maiores peças do mu- tante suporte ao ensino, à pesquisa
seu. Já no espaço interno, a maior e à extensão da instituição, incitando
parte do acervo é distribuída em a curiosidade, promovendo o deba-
salas de exposição e no hall central te e a democratização da informação
do Pavilhão de Ciências. entre a comunidade.

Av. Jorge Amado, s/n, Imbuí


Salvador, BA, CEP 41710-050
Tel./Fax (71) 3231-9368
www.museu.uneb.br
mc&t@listas.uneb.br

Visitação
segunda a sexta • 8:00h às 11:30h
e 14:00h às 17:30h
Entrada franca
Associado à ABCMC

Nordeste 23
Museu Geológico da Bahia

Uma visita ao Museu Geológi- A instituição oferece cursos de


co da Bahia é um convite a conhe- gemologia, design de jóias, joalhe-
cer melhor o estado, por meio de ria e lapidação; realiza exposições
seus cristais, minerais e pedras pre- itinerantes em escolas e centros
ciosas. São cerca de 2.000 peças culturais; faz análises, consultorias,
selecionadas do rico acervo do mu- laudos, avaliação técnica e comer-
Bahia

seu e distribuídas em diversas ex- cial e confere pareceres e certifi-


posições dentro do espaço. Nos sa- cação de gemas e jóias.
lões principais, encontram-se mos- Inaugurado em 1975, o museu
tras permanentes de rochas orna- busca difundir o conhecimento so-
mentais e de fósseis. bre as geociências, divulgar infor-
O museu conta, ainda, com mações sobre os recursos minerais
um auditório de 125 lugares, com disponíveis e explorados no estado,
projetor de vídeo e cinema de 16 desenvolver pesquisas e mostrar a
e 35mm. Esse é o ponto de partida necessidade de preservar os mo-
das visitas guiadas, que começam numentos geológicos da região.
com uma breve apresentação, se- Por fim, visa apoiar a produção e
guida de vídeo sobre o tema a ser comercialização de gemas no es-
abordado – uma escolha feita em tado, oferecendo suporte aos pro-
conjunto com a escola agendada. dutores, consumidores, comercian-
tes e órgãos públicos.

Av. Sete de Setembro, 2.195


Corredor da Vitória
Salvador, BA, CEP 40080-002
Tel. (71) 3336-3498 / 3336-6922
Fax (71) 3336-6689
pesquisa@mgb.ba.gov.br
atendimento@mgb.ba.gov.br

Visitação
terça a sexta • 13:30h às 18:00h
sábados e domingos • 13:00h às 17:00h
Entrada franca

24 CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIA DO BRASIL 2009


Universidade da Criança
e do Adolescente

O diálogo entre ciência e arte Além disso, realiza exposições


é o alicerce da proposta da Uni- itinerantes em diversos espaços pú-
versidade da Criança e do Adoles- blicos, como shoppings de gran-
cente (UNICA). Por meio da arte, de circulação, articuladas com a
o visitante estabelece uma relação Semana Nacional de Ciência e
mais próxima e lúdica com o co- Tecnologia, democratizando o co-
nhecimento científico. nhecimento científico e instigan-

Bahia
O espaço foi inaugurado em do nos visitantes o interesse pela
novembro de 2000. Desde então, descoberta.
mantém uma exposição perma- Em 2007, teve início o projeto
nente, com cerca de 50 expe- de ampliação da UNICA, que vai
rimentos interativos que exploram abranger novas áreas do conheci-
conceitos de física. mento, como matemática, corpo
humano, meio ambiente, química
e energias sustentáveis.

Rua do Queimado, 17, Liberdade


Salvador, BA, CEP 40325-260
Tel./Fax (71) 3319-9730
www.oaf.org.br
unica@oaf.org.br

Visitação
segunda a sexta • 8:30h às 11:30h
e 14:30h às 17:30h
Entrada franca
Associada à ABCMC

Nordeste 25
Zoológico de Salvador

Inaugurado em 1958, o Zoo- Sua área verde é de cerca


lógico de Salvador é hoje um cen- de 250.000 metros quadrados, in-
tro de referência e base de apoio cluindo remanescente secundário
a pesquisas relacionadas à fauna e de Mata Atlântica. Esse cenário de
à flora. Entre as principais atrações, grande beleza natural pode ser vis-
estão 760 animais, incluindo 45 es- to pelo visitante nos 3.000 metros
pécies de aves, 38 espécies de ma- de pista de passeio do parque.
Bahia

míferos e 25 espécies de répteis. No espaço, são realizadas ati-


O zoológico é uma opção de vidades de preservação e repro-
lazer e refúgio ecológico no centro dução das diferentes espécies ani-
de Salvador, reservado para a ex- mais; ações de conservação e en-
posição de animais silvestres, em riquecimento do fragmento de
especial os ameaçados de extinção Mata Atlântica, de paisagismo, de
e pertencentes à fauna brasileira. ambientação de recintos e, em es-
pecial, de educação ambiental.

Rua Alto de Ondina, s/n, Ondina


Salvador, BA, CEP 40170-110
Tel. (71) 3116-7954
www.zoo.ba.gov.br

Visitação
terça a domingo e feriados
8:30h às 17:00h
Entrada paga
Associado à SZB

26 CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIA DO BRASIL 2009


Museu do Eclipse

O Museu do Eclipse está situa- brasileira e estrangeira que estive-


do no local em que foram feitas as ram na cidade e instrumentos uti-
observações da expedição britâni- lizados pelos cientistas.
ca durante o eclipse solar de 1919, Uma luneta que pertenceu a
fundamentais para a comprovação Henrique Morize – astrônomo que
da Teoria Geral da Relatividade, de chefiou a comitiva brasileira de

Ceará
Albert Einstein. 1919 em Sobral e diretor do Obser-
Criado em 1999, pela Prefeitu- vatório Nacional na época – tam-
ra Municipal de Sobral, para a co- bém está no museu, além de jornais
memoração dos 80 anos do fenô- de novembro do mesmo ano, com
meno, o museu é um espaço de os resultados das observações do
divulgação histórica e científica da eclipse comprovando a teoria de
Região Nordeste. Einstein.
A exposição permanente inclui
painéis contendo mapas e fotos
de Sobral na época do eclipse, Fonte:
dos integrantes das expedições www.sobral.ce.gov.br

Praça Oswaldo Rangel


(Praça do Patrocínio), s/n
Sobral, CE
Tel. (88) 3695-5205

Visitação
terça a sexta • 8:00h às 11:00h
e 14:00h às 17:00h
sábados e domingos
8:00h às 12:00h
Entrada paga

Nordeste 27
Parque Botânico do Ceará

A implementação do parque, tente. Todas as espécies florísticas


em 1998, resultou de um conjunto estão catalogadas com placas de
de esforços. O primeiro passo foi identificação.
dado pelo governo estadual do As datas alusivas ao meio am-
Ceará, que destinou uma área de biente, como a Semana da Árvore
190 hectares para o empreendi- e o Dia do Meio Ambiente, são co-
Ceará

mento. Seguiu-se, então, uma memoradas em parceria com esco-


busca junto às empresas cearenses las públicas e particulares, através
para a arrecadação dos recursos da realização de palestras, oficinas,
necessários para suas instalações. exposição de trabalhos e outras
A primeira parceria veio da uni- atividades.
dade local da Petrobras. A partir
Com o objetivo de mostrar fon-
de então, seguiram-se várias ade-
tes alternativas de energia, dispõe
sões e o Parque Botânico foi se
de uma célula fotovoltaica para
constituindo com recursos de em-
iluminação por meio de energia
presas privadas, sem ônus para o
solar de um dos auditórios e um
governo estadual.
catavento como demonstração de
O parque dispõe de centro de energia eólica. Entre seus objeti-
visitantes, salão de exposições, vos, estão: proteger a fauna e a flo-
espaço para piquenique perto do ra locais, servir como amostra dos
espelho d’água e trilhas internas ecossistemas cearenses, fomentar
revestidas em pedra. Conta com a cultura ecológica entre estudan-
um orquidário, um viveiro de plan- tes e professores e propiciar à po-
tas medicinais e viveiros para pulação um local de lazer e recre-
produção de mudas nativas e de ação de caráter cultural.
outras espécies. O circuito de visi-
tação começa com uma explana-
ção sobre o parque e projeção de
filmes educativos. Em seguida, é
iniciada a caminhada nas trilhas pa-
ra observação da vegetação exis-

Rodovia CE 090, Km 3
Caucaia, CE, CEP 60120-001
Tel. (85) 3342-3060 / 3421-5916 / 3421-5923
www.sfiec.org.br/meioambiente/parque_botanico.asp
parquebotanico@uol.com.br

Visitação
terça a domingo • 8:00h às 17:00h
Entrada paga
(exceto alunos de escolas públicas, idosos
e colaboradores do Sistema FIEC)

28 CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIA DO BRASIL 2009


Planetário Rubens de Azevedo

O Planetário Rubens de Aze- metro e capacidade para 86 poltro-


vedo oferece diversão com inclu- nas e mais dois lugares para pes-
são social. soas com necessidades especiais.
Além de realizar sessões pú- Além das sessões, o espaço ofere-
blicas sobre temas relacionados à ce cursos de astronomia e obser-
astronomia para crianças e adultos, vações noturnas com telescópios.

Ceará
o planetário tem uma sessão espe- O planetário, inaugurado em
cífica para surdos e realiza ativida- 1999, integra um dos maiores com-
des com portadores de necessi- plexos culturais do Ceará, o Centro
dades especiais. Dragão do Mar de Arte e Cultura,
As sessões são realizadas em localizado na Praia de Iracema, em
uma cúpula com 11 metros de diâ- Fortaleza.

Rua Dragão do Mar, 81


Praia de Iracema
Fortaleza, CE, CEP 60060-390
Tel. (85) 3488-8639
Fax (85) 3488-8599
www.dragaodomar.org.br/planetario
planeta@dragaodomar.org.br

Visitação
escolas
quarta a sexta • manhã e tarde
público em geral
sextas, sábados e domingos
17:00h, 18:30h e 20:00h
Entrada paga

Nordeste 29
Seara da Ciência

Experimentação, pesquisa, in- O Salão de Exposição é o carro-


teratividade, arte, cultura, conhe- chefe da Seara. Nesse espaço, o vi-
cimento. Nas atividades desenvol- sitante entra em ação, participando
vidas pela Seara da Ciência, alu- de experimentos interativos de
nos e professores do ensino mé- química e física. Além disso, é con-
dio entram em contato com a vidado a conhecer algumas das
Ceará

ciência por meio dos mais variados principais características da Caatin-


recursos pedagógicos. O concei- ga e ouvir os pássaros típicos da
to de interdisciplinaridade sai do região, em um ambiente todo es-
papel para ser literalmente manu- pecial que mimetiza um dos maio-
seado pelos visitantes, seja nas res biomas do Brasil.
exposições, nos laboratórios, nos Conta, ainda, com laboratórios
cursos, na orientação e preparação para o ensino de química, física e
de trabalhos para feiras de ciência biologia em cursos básicos, ofere-
ou nas apresentações de teatro e cidos a 250 alunos por semestre
shows científicos. (80 horas/aula). Mantém um cur-
Fundado em 1999, o espaço de so de férias intensivo para alunos
divulgação científica e tecnológi- e professores do ensino médio
ca da Universidade Federal do Cea- e um grupo de teatro científico,
rá procura estimular a curiosidade que apresenta peças em eventos,
pela ciência, cultura e tecnologia, escolas etc. Também possui um
mostrando suas relações com o grupo de shows de ciências itine-
cotidiano e promovendo a inter- rante que se apresenta a convite.
disciplinaridade entre as diversas
áreas do conhecimento.

Rua Paulino Nogueira, 315, bl. 1, térreo, Benfica


Fortaleza, CE, CEP 60020-270
Tel. (85) 3366-7375 / 3366-7376
Fax (85) 3366-7282
www.seara.ufc.br
seara@seara.ufc.br

Visitação
segunda a sexta • 8:00h às 12:00h e 14:00h às 18:00h
(com agendamento)
Entrada franca
Associada à ABCMC

30 CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIA DO BRASIL 2009


Laboratório de Divulgação
Científica – Ilha da Ciência

Cercada de ciência por todos Hoje, fazem parte das ativida-


os lados, essa ilha está longe de des, além do Mirim de Física, pa-
ser isolada. Com uma programação lestras de divulgação científica, or-
de divulgação científica que extra- ganização de exposições científi-
pola os limites do estado, realiza con- cas, orientação para exposições e
ferências e mostras científicas em feiras de ciências e cursos de for-

Maranhão
bairros, shopping centers, escolas, mação para professores.
congressos e aldeias indígenas. A Ilha da Ciência confecciona
Vinculada ao Departamento de seu próprio material didático e
Física da Universidade Federal do constrói experimentos sob enco-
Maranhão (UFMA), nasceu de uma menda para outros centros e mu-
iniciativa em âmbito nacional de seus de ciência do país. Seu es-
divulgação da ciência. Teve como paço é constituído de salão para
primeira atividade, em 1992, o Cur- exposição permanente, sala de
so Mirim de Física, com o objetivo computação e auditório. Quando
de difundir o conhecimento cien- solicitada, leva seus experimentos
tífico na comunidade local, popu- para desenvolver atividades no
larizando e desmistificando a ciên- interior do estado.
cia e a tecnologia.

Av. dos Portugueses, s/n, Campus Universitário do Bacanga


Centro de Ciências Exatas e Tecnologia
Depto. de Física, s. 101, bl. 3
São Luís, MA, CEP 75080-580
Tel. (98) 2109-8290 / 2109-8222
Fax (98) 2109-8200
www.abcmc.org.br/ilhadaciencia
oliva@ufma.br

Visitação
segunda a sexta • 8:00h às 22:00h
sábados e domingos • com agendamento
Entrada franca
Associado à ABCMC

Nordeste 31
Jardim Botânico de João Pessoa
Benjamim Maranhão

Um imenso coração verde no Sua composição fitológica é


meio da cidade. Essa é a imagem formada por um complexo florís-
para quem vê do alto o jardim tico, em que há participação de
botânico da capital paraibana, co- elementos não só da Mata Atlân-
nhecido como Mata do Buraqui- tica, como também espécies da
nho. Localizado próximo ao centro flora amazônica e da Hiléia Baia-
Paraíba

da cidade, na formação geológica na. Representantes da fauna brasi-


do Baixo Planalto Costeiro, é o leira também habitam o local, prin-
maior remanescente contínuo de cipalmente aves e insetos. Entre os
Mata Atlântica da Paraíba. É cor- mamíferos, destacam-se preguiças,
tado pelo rio Jaguaribe, que, repre- saguis, cutias, raposas e morcegos.
sado, forma o Açude do Buraqui- No grupo dos répteis, as cobras e os
nho, responsável por parte do lagartos apresentam considerável
abastecimento de água de João variedade.
Pessoa. Possui um prédio administra-
Seus esforços estão concen- tivo, um centro de visitantes, um
trados na conservação da Mata salão de exposições e uma casa
Atlântica do Nordeste. Coordena onde funcionam o laboratório de
e conduz ações e programas de botânica, o núcleo de educação
pesquisa e educação ambiental, ambiental e a biblioteca. Os visitan-
desenvolve e mantém coleções tes podem usufruir do espaço por
documentadas de plantas da Ma- meio de incursões guiadas pelas
ta Atlântica e outros espécimes 12 trilhas existentes no local.
botânicos apropriados à zona cli-
mática da região.

Av. Pedro II, s/n, Mata do Buraquinho, Torre


João Pessoa, PB, CEP 58040-440
Tel. (83) 3218-7880 / 3218-7883
Fax (83) 3218-5585
www.sudema.pb.gov.br
maquino_jb@yahoo.com.br

Visitação
segunda a sexta • 8:00h às 17:00h
sábados • 8:00h às 12:00h
Entrada franca

32 CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIA DO BRASIL 2009


Planetário da Fundação
Espaço Cultural da Paraíba

Pessoas de todas as idades e Além das projeções na cúpu-


de todos os níveis de escolaridade la, o espaço oferece exposições,
estão convidadas a realizar uma oficinas, palestras e cursos infanto-
viagem espacial. O embarque é fei- juvenis de astronomia.
to na cúpula de 130 lugares do Pla- Desenvolve, ainda, a Semana
netário da Fundação Espaço Cultu- de Astronomia e programas para

Paraíba
ral da Paraíba (Funesc). estudantes dos níveis fundamental
Inaugurado em 1982, o plane- e médio e o público em geral.
tário tem como finalidade principal
a divulgação e popularização da
astronomia e das ciências afins.

Av. Abdias Gomes de Almeida, 800, Tambauzinho


João Pessoa, PB, CEP 58042-100
Tel. (83) 3211-6263
Fax (83) 3211-6209
www.paraiba.pb.gov.br
planetariopb2@ig.com.br

Visitação
terça a sexta • 8:00h às 18:00h
sábados e domingos • 14:00h às 18:00h
Entrada paga
Associado à ABP

Nordeste 33
Vale dos Dinossauros

O Vale dos Dinossauros é As pegadas fossilizadas variam


um dos mais importantes sítios de cinco centímetros – possivel-
paleontológicos do mundo, com mente de dinossauros de tamanho
cerca de 50 tipos de pegadas de semelhante ao das galinhas de
animais pré-históricos, espalhadas hoje – até 40 centímetros de com-
por toda a bacia sedimentar do primento – a exemplo das pega-
Paraíba

rio do Peixe, em uma extensão das de um iguanodonte de quatro


de 700 quilômetros quadrados no toneladas, cinco metros de enver-
alto sertão da Paraíba. gadura e três metros de altura. A
Ali viveram estegossauros, a- maior parte das pegadas pertence
lossauros, iguanodontes e inúmeras a dinossauros carnívoros.
outras espécies de dinossauros, Uma das trilhas mais visitadas
entre 250 e 65 milhões de anos a- pelos turistas e estudiosos que visi-
trás. Eles desapareceram, mas seus tam o Vale dos Dinossauros está no
rastros ficaram gravados no barro leito do rio do Peixe, na localidade
de lagoas e na areia de rios em pe- denominada Passagem das Pedras,
ríodos chuvosos. Na seca, as pega- no sítio Ilha, município de Sousa.
das se solidificaram, resistiram às
chuvas seguintes, ganharam novas
camadas de areia e barro trazido pe-
Fontes:
las enchentes, e hoje, fossilizadas,
www.valedosdinossauros.com.br
contam a pré-história da região. http://acd.ufrj.br

Alto Sertão Paraibano


Sousa, PB (444km da capital)
Acesso pela BR 230
Tel. (83) 3522-3055 / 3522-1724
9903-9814 (Secretaria de Turismo)
www.valedosdinossauros.com.br

Visitação
diariamente • 7:00h às 16:00h
Entrada franca

34 CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIA DO BRASIL 2009


Espaço Ciência – Museu
Interativo de Ciência

Um museu a céu aberto. Lo- Exposições e um Centro Educacio-


calizado em uma área privilegiada nal equipado com laboratórios de
de 120.000 metros quadrados, matemática, física, química, biolo-
perto do mar e entre as cidades de gia e informática. Também possui
Recife e Olinda, em pleno mangue- dois observatórios astronômicos

PERNAMBUCO
Pernambuco
zal pernambucano, as principais localizados fora da sua sede – na
atrações do Espaço Ciência são Torre Malakoff, no Recife Antigo, e
oferecidas em área descoberta, em no Alto da Sé, em Olinda.
contato com a natureza. Em uma concepção de edu-
O espaço, que completou dez cação que vai além dos limites da
anos em 2004, ganhou de aniver- sua sede, promove eventos, cur-
sário a execução de um plano de sos, oficinas, feiras e encontros de
expansão de sua estrutura física. ciências em escolas, shopping cen-
Está organizado em duas trilhas: ters, universidades, parques, hospi-
a Ecológica e a da Descoberta. A tais e até nas ruas, atraindo grande
Ecológica explora a beleza do público. A intenção é divulgar a pro-
manguezal e os conceitos de meio dução científica nas escolas, capa-
ambiente. citar professores e envolver comu-
A Trilha da Descoberta é dividi- nidades, tratando de assuntos de
da em cinco áreas temáticas: Água, interesse geral ou de temas atua-
Movimento, Percepções, Terra e lizados em ciência, tecnologia e
Espaço. Conta com um Pavilhão de meio ambiente.

Complexo de Salgadinho
Olinda, PE, CEP 53111-970
Tel. (81) 3301-6140
Fax (81) 3301-6141
www.espacociencia.pe.gov.br
comunicacaoec@gmail.com

Visitação
segunda a sexta • 8:00h às 17:00h
sábados e domingos • 13:30h às 17:00h
Observatórios
segunda a domingo • 16:00h às 20:00h
Entrada paga
Associado à ABCMC

Nordeste 35
Jardim Botânico do Recife

Um testemunho vivo da bio- tem plantas de diversas texturas e


diversidade da Mata Atlântica, o aromas com placas de identificação
Jardim Botânico do Recife foi cria- em braille.
do, em 1960, a partir da reformu- Possui, ainda, um orquidário
lação do Parque Zoobotânico do para visitação, produção e permuta
Pernambuco

Curado, que fazia parte do antigo de orquídeas e um meliponário de


Instituto de Pesquisa Agropecuária abelhas nativas. No viveiro, são
do Nordeste. Desde 1979, é admi- produzidas mudas de essências
nistrado pela prefeitura da cidade. florestais, principalmente nativas,
Sua mata constitui parte de um para emprego na recuperação de
“corredor” florestal de Unidades de áreas degradadas e arborização da
Conservação Municipais. Desen- cidade.
volve atividades em educação am- A instituição cumpre papel im-
biental, como caminhadas ecoló- portante para o banco de germos-
gicas, exposição permanente sobre plasma de mata atlântica da re-
a Mata Atlântica, exibição de ví- gião. As realizações nas áreas de
deos com temas ambientais e visi- pesquisa científica, conservação
tas aos viveiros de plantas medi- e educação ambiental possibilita-
cinais e florestais. ram a admissão do jardim na Rede
O jardim botânico conta com Brasileira de Jardins Botânicos e,
um jardim sensorial, voltado a pes- por intermédio dessa, na Botanic
soas com necessidades especiais, Gardens Conservation International.
que percebem o mundo de uma
forma diferente, utilizando os ou-
tros sentidos. Nesse jardim, exis-

BR 232, Km 7, Curado
Recife, PE, CEP 50000-230
Tel. (81) 3232-2529
www.recife.pe.gov.br/meioambiente/jb_apresentacao.php
dirmam_rec@hotmail.com

Visitação
terça a sexta • 8:30h às 15:30h
Entrada franca

36 CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIA DO BRASIL 2009


Parque Estadual Dois Irmãos

Um parque, um zoológico e um Na área do parque, foi fundado,


horto florestal formam o complexo em 1916, o Horto Florestal de Dois
do Parque Estadual Dois Irmãos, Irmãos, nas terras que pertenciam
que ocupa uma área total de 387,4 ao Engenho Dois Irmãos, de Antô-
hectares da cidade do Recife, em nio e Tomás Lins Caldas, um dos

Pernambuco
Pernambuco. primeiros fundados no Brasil, em
Uma visita ao parque é um 1577.
convite para conhecer melhor o Em 1939, foi criado o Jardim
ecossistema da região, com suas Zoobotânico de Dois Irmãos, pas-
plantas e seus animais nativos, co- sando a se chamar Parque Dois
mo preguiças, saguis, quatis e uma Irmãos, em 1997. O parque se des-
enorme variedade de pássaros. Ao taca, hoje, por suas atividades nas
todo, são cerca de 850 animais, áreas de educação ambiental e re-
entre aves, répteis e mamíferos de produção de animais em cativeiro.
mais de 120 espécies.

Praça Farias Neves, s/n, Dois Irmãos


Recife, PE, CEP 52171-011
Tel. (81) 3301-6518
Fax (81) 3441-7696
www2.parquedoisirmaos.pe.gov.br/web/parque

Visitação
diariamente • 8:00h às 16:00h
Entrada paga
(exceto escolas públicas estaduais)
Associado à SZB

Nordeste 37
Fundação Museu do
Homem Americano

Um encontro emocionante e o percurso, o visitante conhece a


imperdível com a pré-história. O história da escavação do Boquei-
patrimônio arqueológico do Par- rão da Pedra Furada, sítio arqueo-
que Nacional Serra da Capivara, lógico mais antigo das Américas.
gerido pela fundação, é constituí- No mezanino, estão expostas pe-
do por cerca de 700 sítios de pin- ças pré-históricas, urnas funerárias
turas rupestres pré-históricas, com e esqueletos. Nas últimas salas, são
Piauí

até 12.000 anos, gravadas em pare- apresentados os ossos, as ima-


dões de rocha. As pinturas repre- gens desenhadas e a descrição
sentam aspectos do dia a dia, ritos da megafauna que viveu na re-
e cerimônias dos antigos habitantes gião. A exposição se encerra com
da região, além de figuras de ani- a biodiversidade atual.
mais, alguns já extintos. Além de preservar o parque, a
Declarado Patrimônio Mundial fundação, criada em 1998, desen-
pela UNESCO, o parque foi criado, volve pesquisa sobre a interação
em 1979, com a finalidade de pre- dos grupos humanos e o ambien-
servar esse patrimônio arqueológico, te, desde a pré-história aos dias
parcialmente aberto à visitação. atuais, e carrega a missão de sen-
A exposição permanente se sibilizar a população para a pre-
inicia com uma visão da evolução servação da região. Para isso,
dos hominídeos, uma apresentação promove palestras, encontros e
das teorias de povoamento das seminários.
Américas, seguida da vida do ho-
mem na região durante o Pleisto-
ceno e no Holoceno. Continuando

Centro Cultural Sérgio Motta, Campestre


São Raimundo Nonato, PI, CEP 64770-000
Tel./Fax (89) 3582-1612
www.fumdham.org.br
umdham@terra.com.br

Visitação
terça a domingo • 9:00h às 17:00h
Entrada paga

38 CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIA DO BRASIL 2009


Museu Câmara Cascudo

O Museu Câmara Cascudo tem Em 1969, instalou-se na sede defi-


por missão a conservação, inves- nitiva, ocupando uma parte do ter-
tigação, exposição e divulgação reno da Sociedade de Assistência
do patrimônio histórico, natural e aos Filhos de Lázaros, no bairro do

Rio Grande do Norte


cultural do Rio Grande do Norte Tirol.
sob sua guarda. O museu presta serviços cien-
Vinculado à Universidade Fe- tífico-culturais à comunidade local
deral do Rio Grande do Norte, foi e aos visitantes de outras locali-
fundado em 1961, como Instituto dades, por meio de suas atividades
de Antropologia, por iniciativa do de ensino, pesquisa e extensão,
então reitor Onofre Lopes e dos bem como do atendimento ao
professores Luís da Câmara Cascu- público em suas exposições. Seu
do, José Nunes Cabral de Carvalho, acervo é formado principalmente
Nivaldo Monte e Veríssimo de Melo. por coleções arqueológicas, geo-
A ideia inicial era formar, na lógicas e paleontológicas e serve
universidade, um grupo de trabalho de suporte ao desenvolvimento
interessado no estudo de algumas e atualização das atividades cien-
áreas ainda pouco exploradas no tíficas e pedagógicas do estado.
estado, como a paleontologia, a
geologia do quaternário, a antro- Fonte:
pologia cultural e a arqueologia. www.mcc.ufrn.br

Avenida Hermes da Fonseca, 1.398, Tirol


Natal, RN, CEP 59015-001
Tel. (84) 3222-0923 / 3215.2537
www.mcc.ufrn.br
museucc@mcc.ufrn.br

Visitação
terça a sexta • 8:00h às 11:30h e 14:00h às 17:30h
sábados e domingos • 13:00h às 17:00h
Entrada paga
(exceto estudantes e professores
de escolas públicas)

Nordeste 39
Museu de Paleontologia
Vingt-Un Rosado

O Museu de Paleontologia da Desde então, muitos pesqui-


Escola Superior de Agricultura de sadores brasileiros e estrangeiros
Mossoró (ESAM) foi criado com o vieram a se interessar pelo estudo
objetivo de expor as coleções de dos fósseis do estado.
Rio Grande do Norte

fósseis existentes nessa escola, O Museu de Paleontologia


fruto de alguns anos de trabalho Vingt-Un Rosado ocupa, atualmen-
de campo realizado pelo setor de te, o pavimento superior do Edifí-
geologia. cio Ezequias Pegado Cortez, no
Esses trabalhos foram viabili- campus da ESAM, e conta com cin-
zados por iniciativa de Vingt-Un co salas, que ocupam uma área de
Rosado, grande incentivador da 136 metros quadrados. Três dessas
paleontologia no Rio Grande do salas são destinadas a exposições
Norte. Em 1961, devido a seu em- e duas, a atividades de preparação
penho, foi realizado o II Congres- de fósseis e pesquisa.
so Brasileiro de Paleontologia, em
Mossoró, ocasião em que foram fir- Fonte:
madas as diretrizes da Sociedade http://acd.ufrj.br
Brasileira de Paleontologia.

Escola Superior de Agricultura de Mossoró


Av. Francisco Mota, ed. Ezequias Pegado Cortez
(Admin. Central)
Mossoró, RN, CEP 59625-300
Tel. (84) 3315-1734

Visitação
com agendamento
Entrada franca

40 CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIA DO BRASIL 2009


Planetário de Parnamirim

O Planetário de Parnamirim As visitas guiadas ao planetá-


deu o pontapé inicial às suas ativi- rio são orientadas por um profes-
dades em janeiro de 2009. Vin- sor astrônomo, que dá uma ver-
culado à Prefeitura Municipal de dadeira aula de astronomia nas

Rio Grande do Norte


Parnamirim, o espaço está prepara- sessões escolares e sessões espe-
do para receber estudantes, profes- ciais – voltadas para pessoas com
sores, turistas e público em geral. necessidades especiais. A institui-
Realiza sob sua cúpula sessões ção também oferece programa de
escolares, especiais e públicas e capacitação de mediadores.
oferece cursos de astronomia pa-
ra jovens, professores e o grande
público, no intuito de enriquecer o
conhecimento científico e cultural,
por meio de pesquisa, música, ci-
nema e literatura.

Av. Castor Vieira Régis, s/n, Cohabinal


Parnamirim, RN, CEP 59140-840
Tel. (84) 3643-3931
nenaparnamirim@hotmail.com

Visitação
terça a sexta • 8:00h às 12:00h
e 14:00h às 18:00h
sábados • 15:30h às 17:00h
Entrada paga
(exceto escolas municipais e estaduais)

Nordeste 41
Casa de Ciência e Tecnologia
da Cidade de Aracaju

Integrante da mais nova ge- O outro é a Experimentoteca,


ração de centros de ciência do que abriga um complexo de varia-
Brasil, a Casa de Ciência e Tecnolo- dos experimentos interativos que
gia da Cidade de Aracaju (CCTECA) abordam conceitos de diversas á-
foi criada, em 2009, com o objetivo reas do conhecimento, entre elas
de divulgar a ciência ao grande pú- a física e a matemática. Esse espa-
Sergipe

blico do estado de Sergipe. ço conta, ainda, com uma sala de


Possui uma área total de 558 informática com dez computadores.
metros quadrados, distribuídos em A CCTECA desenvolve ativida-
dois espaços principais. Um deles des de educação científica voltadas
é o planetário, com 31 lugares e ao grande público com o uso de
projetor digital, onde os visitan- experimentos interativos e didáti-
tes são apresentados aos conheci- cos, além de oferecer sessões diá-
mentos e aos encantos do céu. rias em seu planetário.

Av. Oviedo Teixeira, s/n, Jardins


Aracaju, SE, CEP 49026-100
Tel./Fax (79) 3217-3370
ccteca.planetario@yahoo.com.br

Visitação
terça a sexta • 9:00h às 17:00h
sábados e domingos • 14:00h às 17:00h
Entrada franca

42 CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIA DO BRASIL 2009


Museu de Arqueologia de Xingó

O Museu Arqueológico de Xin- A unidade museológica é com-


gó (MAX) foi criado para estudar, posta, ainda, por um auditório, on-
preservar e divulgar o conhecimen- de são exibidos vídeos e exposi-
to sobre a pré-história do homem ções audiovisuais relacionados aos
brasileiro, especialmente daqueles temas tratados no museu, e uma
que viveram na região do baixo São área para exposições temporárias

Sergipe
Francisco, muito antes da chegada sobre assuntos diversos.
dos portugueses ao Brasil. Já a unidade de pesquisa de-
O museu tem duas áreas prin- senvolve estudos arqueológicos
cipais: a unidade museológica e a em várias linhas: “O São Francisco e
unidade de pesquisa. Na primeira, seu povoamento pré-histórico”, “A
uma exposição permanente conta, representação gráfica em Xingó”,
de forma didática, um pouco sobre “Os sítios arqueológicos”, “Os ani-
a cultura e os hábitos dos povos mais pré-históricos da região de
pré-históricos da região. Essa uni- Xingó”, entre outras. Os resultados
dade encontra-se dividida por as- dessas pesquisas constituem os in-
sunto: arte rupestre (pinturas e gra- gredientes principais do que é ex-
vações na pedra), material lítico posto no museu.
(em pedra), material cerâmico e
material malacológico (conchas e Fonte:
ossos). www.max.org.br

Rodovia Canindé, Piranhas, Trevo da UHE, Xingó


Canindé do São Francisco, SE, CEP 43200-000
Tel. (79) 2105-6448
Fax (79) 2105-6453
www.max.org.br
max@ufs.br

Visitação
quarta a domingo • 9:00h às 16:30h
Entrada paga

Nordeste 43
Centro de Pesquisas Museológicas
Museu Sacaca

Vinte mil metros quadrados de dos castanheiros, o monumento


exposição a céu aberto e ambientes marabaixo, a casa da farinha, a casa
diversos dão ao visitante do Mu- dos Waiãpi, a praça das etnias e a
seu Sacaca a oportunidade de vi- praça do Sacaca, onde é possível
venciar as diferentes realidades se deliciar com a comida e os sor-
das comunidades tradicionais da vetes de frutas da região.
Amazônia. Conta, ainda, com outras atra-
Inaugurado em 2002, o museu ções, como a maloca multiuso, on-
é também um espaço de divulgação de acontecem as sessões de cúpu-
dos trabalhos realizados pelo Ins- la do planetário móvel Maywaka
tituto de Pesquisas Científicas e Tec- e as apresentações do grupo cul-
nológicas do Estado do Amapá. tural; a casa Aracy Mont’Alverne,
Todas as ações que promove – pes- destinada à leitura e à pesquisa; a
quisa, preservação e divulgação – casa das exposições, destinada a
buscam a interação entre o saber mostras de curta e longa duração; e
científico e o saber popular dos po- a casa da criação. Os projetos Entrei
Amapá

vos amazônicos. na Roda e Conhecendo o Museu e


Entre os espaços de visitação, os ciclos de palestras ministradas
destacam-se o sítio arqueológico por professores do instituto tam-
Maracá, a casa do ribeirinho, a casa bém fazem parte das atividades.

Av. Feliciano Coelho, 1.509, Trem


Macapá, AP, CEP 68900-260
Tel. (96) 3212-5361
Fax (96) 3212-5362
www.iepa.ap.gov.br
nubia.almeida@iepa.ap.gov.br

Visitação
terça a domingo • 9:00h às 18:00h
Entrada franca
Associado à ABCMC

48 CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIA DO BRASIL 2009


Bosque da Ciência

Inaugurado, em 1995, como de lazer com caráter sóciocientífi-


parte das comemorações do 40º co e cultural, propiciando aos visi-
aniversário do Instituto Nacional de tantes interesse pelo meio ambien-
Pesquisas da Amazônia (INPA), o te, além de atrativos turísticos e
Bosque da Ciência tornou realidade entretenimento – entre eles, tan-
um antigo sonho do instituto: abrir que de peixe-boi, viveiro de arira-
suas portas ao público. nhas e jacarés.
O bosque foi projetado para fo- Com uma área de, aproxima-
mentar e promover o desenvol- damente, 13 hectares, o bosque
vimento do programa de Difusão possui trilhas educativas que dão
Científica e de Educação Ambien- acesso às atrações do espaço e
tal do INPA, ao mesmo tempo pre- oferecem informações em relação
servando os aspectos da biodiver- à fauna, à flora e aos ecossistemas
sidade existente no local. amazônicos ali presentes.
Um de seus objetivos é ofere-

Amazonas
cer à população uma nova opção Fonte:
http://bosque.inpa.gov.br

Av. André Araújo, 2.936, Petrópolis


Manaus, AM, CEP 69083-000
Tel. (92) 3643-3192
Fax (92) 3643-3192
http://bosque.inpa.gov.br/principal.htm
bosque@inpa.gov.br

Visitação
terça a sexta • 9:00h às 12:00h
e 14:00h às 17:00h
sábados, domingos e feriados
9:00h às 16:00h
Entrada paga
(exceto grupos escolares com agendamento)
Associado à ABCMC

Norte 49
Zoo Tropical Manaus

Um zoológico no meio da flo- Além de apresentar a fauna a-


resta, o Zoo Tropical Manaus res- mazônica aos hóspedes do hotel e
gata os animais que, por diferentes à comunidade local, o zoológico
motivos, não podem retornar aos desenvolve um programa de edu-
seus habitats naturais na selva. cação ambiental, visando à cons-
Inaugurado em 1976, o zoo- cientização dos visitantes quanto
lógico pertence ao Tropical Hotel à necessidade de conservação da
Manaus, que construiu, em uma á- fauna local.
rea de 22.000 metros quadrados, O espaço guarda algumas es-
15 recintos para abrigar os animais pécies em perigo de extinção, co-
em exposição. O espaço conta, ain- mo a onça-pintada, a jaguatirica, o
da, com uma área conhecida co- macaco-aranha-da-barriga-branca
mo Praça das Águas, onde se en- e o mutum-cavalo.
contram os répteis do zoológico.
Amazonas

Av. Coronel Teixeira, 1.320, Ponta Negra


Manaus, AM, CEP 69037-000
Tel. (92) 2123-5246
Fax (92) 3658-3034
www.tropicalhotel.com.br
dcampista@osite.com.br

Visitação
diariamente • 8:00h às 17:00h
Entrada franca
Associado à SZB

50 CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIA DO BRASIL 2009


Bosque Rodrigues Alves

Com 150.000 metros quadra- pécies silvestres, especialmente as


dos de extensão, o Bosque Rodri- que estão ameaçadas. O bosque
gues Alves é uma importante possui, ainda, milhares de espé-
reserva natural de espécies vege- cies cultiváveis de importância eco-
tais da floresta de terra firme do nômica e seus correspondentes sil-
estuário amazônico. É formado por vestres, como plantas frutíferas e
uma floresta primária de terra medicinais.
firme preservada desde o final A fauna é constituída por es-
do século XIX, representativa da pécies brasileiras, também encon-
flora regional. A grande maioria tradas na região amazônica, abran-
da vegetação é oriunda de mata gendo animais em liberdade, ca-
virgem antiga e há, também, algu- tiveiro e semicativeiro. Entre as es-
mas plantas exóticas, que foram pécies da fauna livre, estão aves,
introduzidas posteriormente. mamíferos, répteis, anfíbios, inse-
Entre as coleções, estão mais tos e moluscos.
de 80.000 espécies de plantas A instituição desenvolve, por

Pará
vasculares, principalmente orquí- meio de seus técnicos, pesquisas
deas, cactos e outras suculentas, em diversas linhas.
palmeiras, bulbosas, coníferas e ár-
vores de regiões temperadas e es-

Av. Almirante Barroso, 2.453, Bairro do Marco


Belém, PA, CEP 66093-020
Tel. (91) 3241-6332 / 3241-6169
Fax (91) 3242-0096
www.belem.pa.gov.br/semma/bosque
gab.semma@cinbesa.com.br

Visitação
terça a domingo e feriados
8:00h às 17:00h
Entrada paga

Norte 51
Museu Paraense Emílio Goeldi

O século XIX foi o auge das ciências da informação e oferece


expedições de naturalistas à Ama- serviços educativos, para distintos
zônia. Foi nesse contexto que inte- públicos, que abordam temas de
lectuais interessados no estudo da ciência e cultura.
natureza e da cultura amazônica O museu recebe, além da po-
criaram, em 1866, em Belém, a As- pulação local, turistas e pesqui-
sociação Philomatica, a primeira se- sadores de todo o país e do mundo.
mente do Museu Paraense Emílio O grande atrativo é dar um passeio
Goeldi. no amplo parque zoobotânico. É
Atualmente, é um dos maiores nesse espaço que são realizadas
museus brasileiros, com cerca de exposições de longa duração –
4,5 milhões de objetos tombados, que ficam em cartaz de dois a qua-
reunidos em 17 grandes coleções. tro anos – e temporárias, além de
Entre as diversas atividades que diversas mostras itinerantes ou
realiza, destacam-se a pesquisa vinculadas a eventos científicos e
científica, a pós-graduação e a con- de divulgação. Também possui um
Pará

servação de acervos. campus de Pesquisa, em Belém, e


Além disso, desenvolve proje- uma Estação Científica, na Floresta
tos e estudos nas áreas de comu- Nacional de Caxiuanã.
nicação, educação, museologia e

Av. Magalhães Barata, 376, São Brás


Belém, PA, CEP 66040-170
Tel./Fax (91) 3249-6373
www.museu-goeldi.br
centrodevisitantes@museu-goeldi.br

Visitação
terça a domingo • 9:00h às 17:00h
Entrada paga
Associado à ABCMC

52 CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIA DO BRASIL 2009


Parque de Ciências

Um museu interativo de ciência sensibilizar a população para o uso


que pudesse contribuir, por meio correto da água potável.
de diversas ações, para a melhoria Já o Incentivo à Iniciação Cien-
do ensino de ciência e da qualidade tífica é destinado aos alunos que
de vida das comunidades locais. voluntariamente integram o grupo
Foi dessa demanda que nasceu, de guardiões do meio ambiente,
em 1995, o Parque de Ciências, no qual recebem reforço de conhe-
localizado em um espaço natural cimento em diversos assuntos vol-
de 2,5 hectares de área verde, na tados à ciência.
Vila dos Cabanos.
O parque também oferece cur-
As atividades desenvolvidas sos de astronomia e para formação
são variadas e atingem um públi- de monitores em centros e museus
co amplo e diversificado. Na Aula de ciência; realiza exposições, pa-
Passeio, professores e alunos do lestras em escolas e atividades cien-
ensino fundamental e médio par- tíficas em praças públicas. Entre as
ticipam de atividades lúdicas, em atividades culturais, destaca-se a

Pará
que são trabalhados conteúdos apresentação de grupos e orques-
extraclasse previamente elabora- tra de câmara.
dos. O Movimento de Cidadania
pelas Águas é um passeio ciclís-
tico, cujo objetivo é esclarecer e

Av. Dom Romualdo Coelho, q. 372


Vila dos Cabanos
Barcarena, PA, CEP 66447-000
Tel./Fax (91) 3252-3478
ciparque@yahoo.com.br

Visitação
terças, quintas, sábados e domingos
9:30h às 16:30h
Entrada paga
Associado à ABCMC

Norte 53
ESPÍRITO SANTO
Escola da Ciência
Biologia e História

Democratizar a ciência e per- espaço, o visitante pode conhecer


mitir, de forma lúdica e interativa, as características do relevo de
o acesso da população aos conhe- Vitória, os sítios arqueológicos, as
cimentos sobre os ecossistemas e áreas de aterro, as áreas verdes e
o patrimônio histórico do Espírito miniaturas de prédios históricos,
Santo. Com essa proposta, a Secre- que estão expostas em uma ma-
taria Municipal de Educação con- quete. Artefatos arqueológicos, co-
cebeu a Escola da Ciência – Biolo- mo lança, machadinha e outros
gia e História, que funciona no Sam- instrumentos cortantes, compõem
bão do Povo. o Espaço da Pré-História, que des-
No primeiro andar do prédio, taca esse período da história de
são representados, por meio de Vitória.
uma exposição viva, três ecossis- Um dos objetivos principais da
temas aquáticos do Espírito Santo. escola é estimular a consciência e
São cinco aquários: dois de água as ações de preservação ambiental.
salgada, dois de água doce e um Para isso, foi montado o Espaço da
de manguezal, com simulação de Educação Ambiental, que, por meio
maré. Nesse mesmo local, são re- de atividades diversas, envolve o
criados ambientes de fauna e flora público de forma interativa.
da Mata Atlântica e da Restinga,
apresentando, inclusive, algumas
espécies ameaçadas de extinção,
como, por exemplo, a jaguatirica e
o jacaré-de-papo-amarelo.
Espírito Santo

No segundo andar, a área está


reservada aos aspectos históricos
de Vitória e do Espírito Santo. Nesse

Av. Dário Lourenço de Souza, 790


Sambão do Povo, Mário Cypreste
Vitória, ES, CEP 29026-080
Tel. (27) 3332-1612
Fax (27) 3381-6994
www.vitoria.es.gov.br/ecbh
ecbh@vitoria.es.gov.br

Visitação
terça a sábado • 8:00h às 12:00h
e 14:00h às 18:00h
domingos e feriados
14:00h às 18:00h
Entrada franca
Associada à ABCMC

58 CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIA DO BRASIL 2009


Escola da Ciência
Física

A Secretaria de Educação de Também são realizadas expo-


Vitória adverte: quem visitar a Es- sições temporárias, oficinas e mi-
cola da Ciência – Física vai ficar nicursos para professores, estudan-
de cabelo em pé, literalmente. E, tes e público em geral.
ainda: sua sombra poderá ser con- No auditório, o visitante conhe-
gelada! É sério! ce, por meio de slides, um pouco
No espaço, localizado no Par- da história de Vitória e do prédio
que Moscoso, o visitante encon- que abriga a escola. Tombado pe-
tra 43 instrumentos científicos que lo Patrimônio Histórico Estadual e
desmistificam a física como uma restaurado pela prefeitura de Vi-
disciplina complicada, por meio de tória, a própria construção da dé-
estratégias lúdicas e interativas. cada de 1950 registra um pouco
Após conhecer os instrumentos, dessa história.
com a ajuda de monitores, o visi-
tante poderá explorar alguns prin-
cípios, como inércia, transforma-
ções de energia, propagação do
som, gravitação, formação de ima-
gens, entre outros.

Espírito Santo

Rua José de Anchieta, s/n


Parque Moscoso, Centro
Vitória, ES, CEP 29018-270
Tel./Fax (27) 3233-3556
www.vitoria.es.gov.br/secretarias/educacao
ecienciafisica@gmail.com

Visitação
terça a sábado
8:00h às 12:00h e 14:00h às 18:00h
domingos e feriados
14:00h às 18:00h
Entrada franca
Associada à ABCMC

Sudeste 59
Museu de Biologia
Professor Mello Leitão

São 80.000 metros quadrados Integrado ao Instituto do Patri-


de pura Mata Atlântica, em plena mônio Histórico e Artístico Nacio-
região onde o menino Augusto nal desde 1984, o museu dedica-se
Ruschi passeava pelas matas e ob- ao estudo, à pesquisa e à difusão da
servava plantas e insetos. Anos biodiversidade do Espírito Santo, à
mais tarde, o naturalista capixaba preservação e ao enriquecimento
ficaria famoso pelos seus estudos das suas coleções científicas, patri-
com colibris – habitantes frequen- mônio físico e cultural, bem como
tes da região. ao desenvolvimento de ações vol-
Visitado durante todo o ano tadas para a conservação do meio
por milhares de turistas e estudan- ambiente.
tes, o museu foi criado em 1949 e Seu valioso acervo tem atraído
constitui um dos marcos da luta do a atenção de pesquisadores de to-
naturalista Ruschi pela preservação do o mundo. De suas coleções, des-
da natureza. Ao longo de sua vida, tacam-se as de beija-flores (cerca de
ele identificou, registrou e catalo- 1.700 exemplares), de morcegos
gou centenas de espécies de ani- (1.300) e o herbário (7.000 plan-
mais e vegetais e teve destacado tas para estudo). As pesquisas
papel na criação de parques e re- científicas da instituição são divul-
servas do estado, na contenção do gadas no Boletim do Museu de
desmatamento e no alerta à popu- Biologia Mello Leitão e em outras
lação sobre o impacto ambiental revistas nacionais e estrangeiras.
dos grandes projetos industriais. O
nome do museu é uma homena-
gem a seu professor e amigo, o mé-
Espírito Santo

dico e zoólogo Cândido Firmino de


Mello Leitão.

Av. José Ruschi, 4, Centro


Santa Teresa, ES, CEP 29650-000
Tel. (27) 3259-1182 / 3259-1696
Fax (27) 3259-1182
www.melloleitao.iphan.gov.br
ruschi@terra.com.br

Visitação
terça a domingo • 8:00h às 17:00h
Entrada paga

60 CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIA DO BRASIL 2009


Núcleo de Ciências

O Núcleo de Ciências é um pro- O núcleo oferece, às escolas e


grama de difusão e popularização ao público em geral, ações e pro-
da ciência da Pró-Reitoria de Ex- jetos direcionados à melhoria do
tensão da Universidade Federal do ensino de ciências, promovendo a
Espírito Santo. participação, a criatividade, a ino-
Promove e apóia atividades e- vação e a cidadania.
ducacionais de inclusão social que Entre eles, destacam-se: feiras
levam ciência e tecnologia aos mais de ciências, teatro científico, mos-
diversos segmentos da população. tras de vídeos, minicursos, exposi-
Além disso, dispensa atenção es- ções, oficinas, laboratório virtual
pecial ao público jovem e a estu- de ciências e a Experimentoteca,
dantes de todas as idades, bem co- que promove a educação científica
mo estabelece parcerias com esco- através de práticas experimentais.
las do ensino fundamental e médio
do estado do Espírito Santo.

Espírito Santo

Universidade Federal do Espírito Santo


Campus Universitário Alaor Queiroz Araújo
Av. Fernando Ferrari, 514, Goiabeiras
Vitória, ES, CEP 29075-910
Tel. (27) 3335-2332 / 3335-7877
Fax (27) 3335-2332
www.ufes.br/~nucleoc
nucleoc@npd.ufes.br

Visitação
segunda a sexta • 8:00h às 18:00h
Atividades gratuitas
Associado à ABCMC

Sudeste 61
Planetário de Vitória

As sessões promovidas pelo Os equipamentos disponíveis


Planetário de Vitória mostram a permitem mostrar, na cúpula de sua
beleza do céu, a grandiosidade do sala de projeção, o céu como seria
Universo e a aventura do homem visto de qualquer ponto da superfí-
na sua exploração, sem deixar de cie da Terra e em qualquer tempo –
lado o conhecimento científico. passado, presente ou futuro. Além
Inaugurado em 1995, no campus disso, é possível representar os mo-
da Universidade Federal do Espírito vimentos dos planetas, dos satéli-
Santo, é vinculado à Secretaria de tes de Júpiter e das estrelas cadentes
Educação da Prefeitura de Vitória e apresentar imagens e animações
e ao Centro de Ciências Exatas da de fenômenos astronômicos.
universidade. Em conjunto com o Observató-
Além de ser um espaço de la- rio Astronômico da universidade,
zer, disponibiliza aos visitantes infor- o Planetário de Vitória desenvolve
mações atualizadas sobre o que já se um intenso programa de atividades
conhece sobre a ciência do céu e educativas, com cursos, oficinas, pa-
os inúmeros desafios e mistérios que lestras e exposições. Dentre elas,
ele ainda guarda. Dessa forma, di- destaca-se a preparação de estu-
funde os conhecimentos e estimula dantes do ensino fundamental e mé-
a curiosidade, a imaginação e o in- dio para a Olimpíada Brasileira de
teresse pelo estudo da natureza, Astronomia e Astronáutica.
servindo tanto para ampliar o co-
nhecimento e a visão que o público
em geral tem sobre o Universo, co-
mo para complementar o ensino
Espírito Santo

de ciências nas escolas.

Campus da Universidade Federal do Espírito Santo


Av. Fernando Ferrari, 514, Goiabeiras
Vitória, ES, CEP 29075-973
Tel. (27) 3335-2489
Fax (27) 3227-2531
planetariodevitoria@gmail.com

Visitação
escolas
segunda a sexta • 8:00h às 12:00h e 13:00h às 18:00h
público em geral
sextas • 19:00h / sábados • 16:00h e 18:00h
domingos e feriados • 16:00h, 17:00h e 18:00h
Entrada franca

62 CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIA DO BRASIL 2009


Praça da Ciência

Em uma praça de 8.500 me- radas por uma longa distância; o


tros quadrados, crianças, jovens, joão-teimoso, um teste de equilí-
adultos e idosos brincam com e- brio; o prato-giratório, que apre-
quipamentos lúdicos e, ao mesmo senta as forças envolvidas no movi-
tempo, aprendem conceitos de mento de giro e tem capacidade
ciência. São 11 instrumentos inte- para girar seis pessoas que quise-
rativos de grandes dimensões, ins- rem sentir tais forças.
talados ao ar livre, que possibili- Todos os equipamentos são
tam aos visitantes uma vivência bem monitorados por pessoas que ex-
próxima com os princípios científicos. plicam os conceitos envolvidos nos
Um dos mais visitados é o pla- mesmos e convidam o visitante a
no inclinado. Descendo por três ca- testá-los. Além disso, a equipe do
bos de aço, colocados em alturas programa ministra oficinas e mini-
distintas, o usuário pode aprender cursos para professores, estudantes
um pouco sobre algumas leis da e público em geral.
física.
Entre as demais atrações, estão:
o girotec, que simula ausência de
gravidade; o elevador de mão, que
explora o sistema de roldanas; o
sistema solar em escala; o espelho
de som, através do qual as pesso-
as podem conversar, mesmo sepa- Espírito Santo

Av. Américo Buaiz, s/n, Enseada do Suá


Vitória, ES, CEP 29020-420
Tel./Fax (27) 3345-0882
www.vitoria.es.gov.br/secretarias/educacao/pracaciencia.htm
pracaciencia@yahoo.com.br

Visitação
terça a sábado e feriados
8:00h às 12:00h e 14:00h às 18:00h
domingos • 14:00h às 18:00h
Entrada franca
Associada à ABCMC

Sudeste 63
Centro de Ciências da
Universidade Federal de Juiz de Fora

Aos pés do Morro do Cristo, Nas exposições temporárias e


cartão postal do município de Juiz permanentes, o visitante pode con-
de Fora, foi criado, em 2006, o Cen- tar, caso deseje, com a orientação
tro de Ciências da Universidade Fe- de mediadores.
deral de Juiz de Fora, com a missão O espaço conta, ainda, com sa-
de despertar nos visitantes um olhar las de trabalhos manuais, informá-
mais curioso, consciente, rigoroso tica e audiovisual, além de biblio-
e crítico em relação à ciência. teca, oficina mecânica, planetário
Quem visitar o espaço, não vai inflável e jardim sensorial. Esse últi-
encontrar respostas prontas para mo proporciona a descoberta e a
questões complexas da ciência. Pa- aprendizagem de várias caracte-
ra isso, terá que arregaçar as man- rísticas relacionadas à diversidade
gas e colocar a mão na massa nas química, morfológica e adaptativa
atividades práticas de laboratório dos vegetais, por meio da percep-
em química, física e biologia. ção pelo tato e olfato.
Minas Gerais

Rua Visconde de Mauá, 300, Santa Helena


Juiz de Fora, MG, CEP 36015-260
Tel. (32) 3229-7606
www.centrodeciencias.ufjf.br
centrodeciencias@ufjf.edu.br

Visitação
segunda a sexta • 8:00h às 18:00h
Entrada franca

64 CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIA DO BRASIL 2009


Centro de Pesquisas Paleontológicas
Llewellyn Ivor Price
e Museu dos Dinossauros

Llewellyn Ivor Price foi atraído O Centro Price é hoje uma re-
para Uberaba, em meados dos anos ferência para pesquisadores do
1940, quando, por acaso, operá- mundo inteiro. No seu acervo fós-
rios encontraram fragmentos ós- sil, estão depositadas mais de 1.500
seos de um dinossauro próximo à peças. Depois de coletadas, são i-
estação ferroviária Mangabeira, na dentificadas, preparadas e disponi-
região norte da cidade de Ubera- bilizadas para estudo.
ba. O paleontólogo gaúcho logo Já o Museu dos Dinossauros a-
percebeu que havia ali um grande trai visitantes pela característica di-
sítio paleontológico e começou a nâmica de sua exposição. Além dos
realizar escavações e estudar a fun- tradicionais painéis, fotos, gravu-
do os achados. ras e textos explicativos, exibe fós-
Com o intuito de dar continui- seis de diversos animais da fauna
dade ao trabalho de Price, que dei- regional e acrescenta, a cada ano,
xou a região em 1974, a prefeitura informações atualizadas e exem-
de Uberaba iniciou, em 1991, a im- plares fósseis inéditos produzidos
plantação do Centro de Pesquisa pela equipe científica.
L. I. Price, no bairro de Peirópolis,
nas instalações da antiga estação
ferroviária do vilarejo. O prédio foi
totalmente reformado para abrigar
os laboratórios, o alojamento dos Fontes:
pesquisadores, a administração e www.peiropolis.com.br
http://acd.ufrj.br
o Museu dos Dinossauros.
Minas Gerais

BR 262, Km 784, Peirópolis


Uberaba, MG
Tel./Fax (34) 3359-0105

Visitação
segunda a sexta • 8:00h às 17:00h
sábados e domingos • 8:00h às 18:00h
Entrada paga

Sudeste 65
Fundação Zoo-Botânica
de Belo Horizonte

Jardim Botânico, Jardim Zooló- Já o Parque Ecológico, inaugu-


gico e Parque Ecológico, tudo isso rado em maio de 2004, foi cons-
na mesma área verde. Sob a ge- truído a partir de um projeto de
rência da Fundação Zoo-Botânica desassoreamento da Lagoa da
de Belo Horizonte, os três am- Pampulha e é dividido em cinco
bientes oferecem ao visitante lazer áreas: esplanada, bosque, centro
e melhor conhecimento sobre a de apoio, área silvestre e proteção
natureza que os rodeia. ambiental.
Criada em 1991, junto com o Entre outras atividades da fun-
Jardim Botânico, a fundação man- dação, destacam-se projetos de
tém projetos educativos, científi- conservação (Enriquecimento Am-
cos e culturais, que visam con- biental, Lobo-guará), flora (Educa-
tribuir para a preservação da fauna ção para Conservação da Caatinga
e da flora e para a formação do Mineira) e educação (O Jardim
cidadão. Botânico vai à Escola), além de
O Jardim Zoológico possui um atividades diretamente voltadas ao
plantel de mais de 200 espécies de público (Bicho da Hora, Borbole-
animais da fauna brasileira e mun- tário), entre outras.
dial. Concentra coleções, canteiros
e estufas temáticas de plantas en-
dêmicas, exóticas e ameaçadas de
extinção. Os dois espaços estão lo-
calizados em uma área de Cerrado
e Floresta Estacional Semidecídua,
sendo uma parte preservada.
Minas Gerais

Av. Otacílio Negrão de Lima, 8.000, Pampulha


Belo Horizonte, MG, CEP 31365-450
Tel. (31) 3277-7100
Fax (31) 3277-7258
www.pbh.gov.br/zoobotanica
fzbascom@pbh.gov.br

Visitação
Jardim Zoológico e Jardim Botânico
terça a domingo • 8:30h às 16:00h
Parque Ecológico
público geral: sexta a domingo • 8:30h às 17:00h
escolas (grupos agendados): terça a quinta • 8:30h às 17:00h
Entrada paga
(exceto Parque Ecológico)

66 CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIA DO BRASIL 2009


Laboratório de
Divulgação Científica

Associar o conhecimento cien- realizadas no campus da UFMG


tífico ao prazer da descoberta é a e em outros espaços públicos, co-
proposta da equipe do Laboratório mo shopping centers, praças, par-
de Divulgação Científica da Uni- ques e escolas. O laboratório pro-
versidade Federal de Minas Gerais duz, ainda, livros e artigos, publi-
(UFMG), em atividade desde 1998. cados em revistas nacionais e
O laboratório pesquisa e de- internacionais, sobre experimentos
senvolve experimentos e protóti- de baixo custo e novas estratégias
pos de baixo custo, abrangendo te- de divulgação científica e ensino
mas da física, química, matemática de ciência.
e tecnologia. A ideia é usar esse Destaque para o livro Física
material em atividades lúdicas e mais que divertida, publicado pela
interdisciplinares, para professores Editora da UFMG, com cerca de
e alunos do ensino fundamental e 100 experiências, que foi lançado
médio e para o público em geral. na Alemanha, pela Editora Aulis
Entre as atividades, estão: ex- Verlag Deubner, e em breve terá
posições interativas, shows de uma versão em inglês.
ciências, oficinas e teatro científico,

Minas Gerais

Av. Antonio Carlos, 6.627


Campus Pampulha, Pampulha,
Belo Horizonte, MG, CEP 31270-901
Tel. (31) 3499-5675 / 3499-6604
Fax (31) 3499-5600
www.fisica.ufmg.br/divertida
divertida@fisica.ufmg.br

Visitação
segunda a sexta • 8:00h às 17:00h
Entrada franca
Associado à ABCMC

Sudeste 67
Museu Arqueológico da Região
de Lagoa Santa – Lapinha

Uma visita ao Museu Arqueo- Os instrumentos primitivos fo-


lógico da Lapinha é uma viagem ram aprimorados e muitos chega-
ao passado histórico da região. As ram a ter perfeição artística, assim
relíquias arqueológicas reunidas como os objetos cerâmicos. Exem-
no museu são evidências dos ní- plares desses instrumentos e cerâ-
veis diversos de civilizações que micas compõem o acervo do mu-
viveram naquele local. seu, que conta também com fósseis
A importância dos sítios ar- marinhos, vegetais e de animais da
queológicos de Lagoa Santa se de- região; coleção de minerais e pe-
ve ao achado “Homem de Lagoa dras preciosas de várias cidades,
Santa”. Estudos comprovam a exis- estados e países; formações calcá-
tência de homens nessa região há rias e animais empalhados.
mais de 10.000 anos. Eles habita- O museu foi fundado em 1972
vam cavernas, alimentavam-se da e organizado pelo já falecido ar-
caça e da pesca. Seus instrumen- queólogo Mihály Bánya, que traba-
tos e armas eram feitos de madeira, lhou na região e a estudou durante
osso queimado, conchas, pedras e cerca de 40 anos.
cristais de rocha. Posteriormente,
abandonaram as cavernas e se Fonte:
instalaram pelos vales do rio das www.lagoasanta.com.br
Velhas.
Minas Gerais

Gruta da Lapinha
Acesso pelo Km 44 da MG-010
(direção Serra do Cipó)
Lagoa Santa, MG
Tel. (31) 3681-1363

Visitação
terça a sexta • 9:30h às 16:30h
sábados e domingos • 9:30h às 17:00h
Entrada paga

68 CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIA DO BRASIL 2009


Museu da Loucura

Instalado no lendário Hospital No espaço, há também uma


Colônia de Barbacena, o Museu da galeria de arte que oferece opor-
Loucura resgata a história do pri- tunidade para exposições de artis-
meiro hospital psiquiátrico de Mi- tas da região e divulgação da grife
nas Gerais, criado em 1903, uma sa- Pirô Criô, composta por trabalhos
ga de mais de um século de sofri- manuais e de artesanato feitos
mento e exclusão. Estima-se que ali pelos usuários do hospital.
morreram cerca de 60 mil pessoas, O Museu da Loucura, inaugu-
entre homens e mulheres, vítimas rado em 1996, busca criar um elo
do agravo de superlotação, aban- entre a instituição e a sociedade e
dono e descaso. tem a expectativa de proporcionar
Circulando pelas cinco salas do a quebra do estigma contra o por-
museu, o visitante se depara com tador de sofrimento mental, des-
objetos, documentos, fotografias, pertando reflexões sobre as fron-
sons e instrumentos cirúrgicos que teiras entre a loucura e a razão.
ajudam a compreender melhor os
caminhos e os descaminhos do
tratamento psiquiátrico estabeleci-
do em Minas Gerais no início do
século XX.

Minas Gerais

Rua 14 de agosto, s/n, Floresta


Barbacena, MG
Tel. (32) 3339-1611
chpb.nep@fhemig.mg.gov.br

Visitação
diariamente • 8:00h às 12:00h e
13:00h às 17:30h
Entrada franca
Associado à ABCMC

Sudeste 69
Museu de Artes e Ofício

Um lugar de encontro do tra- O museu está instalado na Es-


balhador consigo mesmo, com sua tação Central de Belo Horizonte,
história e com o seu tempo. O Mu- por onde transitam milhares de
seu de Artes e Ofício abriga e di- pessoas diariamente. É, assim, um
funde um acervo representativo do espaço coerente com a natureza
universo do trabalho, das artes e da coleção, bem próximo ao
dos ofícios do Brasil, desde o pe- trabalhador.
ríodo pré-industrial. São ferramen- Para abrigá-lo, foram restaura-
tas, utensílios, máquinas e equipa- dos dois prédios antigos tombados
mentos que conduzem cada visi- pelo patrimônio público. A sua im-
tante a uma identificação com o uni- plantação incluiu, ainda, a recupe-
verso do trabalho ali referenciado. ração da Praça da Estação, marco
Criado a partir da doação ao inaugural da cidade, que, cada vez
patrimônio público de mais de mais, se consolida como espaço
2.000 peças, pela colecionadora destinado a eventos e manifesta-
e empreendedora cultural Angela ções culturais.
Gutierrez, o museu revela a riqueza
da produção popular, os fazeres, os Fonte:
ofícios e as artes que deram origem www.mao.org.br
a profissões contemporâneas.
Minas Gerais

Praça Rui Barbosa, s/n (Praça da Estação), Centro


Belo Horizonte, MG, CEP 30160-000
Tel. (31) 3248-8600
www.mao.org.br
info@mao.org.br

Visitação
terças, quintas e sextas • 12:00h às 19:00h
quartas • 12:00h às 21:00h
sábados, domingos e feriados • 11:00h às 17:00h
grupos escolares agendados
terça a sexta • 9:00h às 12:00h
Entrada paga
(exceto escolas públicas e ONGs
e, aos sábados, público em geral)

70 CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIA DO BRASIL 2009


Museu de Ciência e Técnica
da Escola de Minas

A história do Museu de Ciên- O complexo é composto por


cia e Técnica se confunde com a his- vários museus e salas dedicadas
tória da Escola de Minas, criada, em a diversas áreas da ciência –
1874, pelo Imperador D. Pedro II, eletrotécnica, história natural, me-
com os incentivos de Gorceix, mi- talurgia, mineração, mineralogia,
neralogista francês que veio ao Bra- siderurgia, topografia e astrono-
sil ministrar as disciplinas de mine- mia –, além de um observatório
ralogia e geologia na instituição. astronômico.
Quando a Escola de Minas se A instituição possui, ainda, uma
uniu à Escola de Farmácia para criar biblioteca especializada e oferece
a Universidade Federal de Ouro visitas monitoradas às exposições,
Preto (UFOP), ambas foram transfe- cursos e oficinas, além de realizar
ridas para o novo campus univer- eventos com temáticas relaciona-
sitário do Morro do Cruzeiro. Na das ao conteúdo do museu.
antiga sede da escola, ficaram ins-
talados os museus que formam ho-
je o complexo museológico do Mu-
Fonte:
seu de Ciência e Técnica da UFOP.
www.museu.em.ufop.br

Minas Gerais

Universidade Federal de Ouro Preto


Praça Tiradentes, 20, Centro
Ouro Preto, MG, CEP 35400-000
Tel./Fax (31) 3559-3119 / 3559-1597
www.museu.em.ufop.br/museu
museu@ufop.br

Visitação
terça a domingo • 12:00h às 17:00h
Observatório Astronômico
sábados • 20:00h às 22:00h
Entrada paga
Associado à ABCMC

Sudeste 71
Museu de Ciências da Terra
Alexis Dorofeef

O Museu de Ciências da público e o museu, eles oferecem


Terra Alexis Dorofeef foi criado, visitas guiadas, que devem ser
em 1993, a partir da coleção de agendadas previamente.
minerais e rochas da Universidade Entre as atividades desenvol-
Federal de Viçosa (UFV). vidas no museu, destacam-se os
Instalado em uma casa da anti- cursos de extensão para professo-
ga vila de professores da universi- res do ensino básico, minicursos e
dade, conta com dois salões para ex- oficinas de capacitação de profissio-
posições de longa duração, um es- nais e estudantes e o desenvolvi-
paço interativo, uma sala de expo- mento de projetos temáticos em
sições temporárias e outra de ví- escolas. Também são realizadas ati-
deo, com capacidade para 30 pes- vidades relacionadas a grandes
soas. Possui biblioteca, que tam- eventos, como a Semana Nacional
bém funciona como videoteca, e de Museus, a Primavera de Museus
um amplo quintal. e a Semana Nacional de Ciência e
Há monitores à disposição dos Tecnologia.
visitantes, no horário de funciona-
mento do museu. Além de tirar dú-
vidas e estimular o diálogo entre o
Minas Gerais

Vila Giannetti, casa 31


Campus Universitário UFV
Viçosa, MG, CEP 36570-000
Tel. (31) 3899-2662
Fax (31) 3899-2648
www.mctad.ufv.br
mctad@ufv.br

Visitação
segunda a sexta • 8:00h às 12:00h
e 14:00h às 18:00h
(outros dias e horários
com agendamento)
Entrada franca
Associado à ABCMC

72 CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIA DO BRASIL 2009


Museu de Ciências Morfológicas

Difundir o conhecimento da vídeo, que ajudam na observação


estrutura e do funcionamento do da estrutura organizacional do cor-
organismo humano é a proposta po humano, em diferentes níveis.
do Museu de Ciências Morfológi- Grande parte das atividades
cas, criado em 1989, no âmbito de educativo-pedagógicas é desen-
um projeto de pesquisa do Insti- volvida com base nesse acervo.
tuto de Ciências Biológicas da Uni- Entre elas, destacam-se atividades
versidade Federal de Minas Gerais. lúdicas e oficinas para estudantes
Em suas exposições, explora de diferentes níveis de escolaridade
diferentes formas de abordar a vi- e capacitação de professores de
da, procurando reformular concei- ciências.
tos sobre saúde, qualidade de vi- No quesito inclusão social, o
da, patrimônio, educação e pre- museu desponta como uma refe-
servação. rência, desenvolvendo diferentes
Fazem parte da exposição per- projetos socioeducacionais e de
manente: peças anatômicas huma- pesquisa que envolvem o público
nas, embriões e fetos em diferen- infantil, adolescentes e jovens em
tes estágios de desenvolvimento; situação de risco social, idosos e
fotomicrografias de células e teci- pessoas com múltiplas deficiências,
dos em microscopia de luz e ele- especialmente visuais.
trônica; equipamentos de áudio e

Minas Gerais

Av. Antonio Carlos, 6.627, Pampulha


Belo Horizonte, MG, CEP 31270-910
Tel./Fax. (31) 3409-2776
www.icb.ufmg.br/cenex/museumor.htm
mcm@icb.ufmg.br

Visitação
terça a sexta • 8:00h às 12:00h
e 13:30h às 17:00h
terças • 18:30h às 22:00h
Entrada paga
Associado à ABCMC

Sudeste 73
Museu de Ciências Naturais
da PUC Minas

Estimular a formação de uma O jacaré-gigante – o maior cro-


consciência crítica quanto à neces- codilo já encontrado até hoje –, rép-
sidade de preservação do patrimô- teis voadores e o esqueleto de um
nio natural, histórico e cultural do dinossauro carnívoro que viveu na
Brasil é uma das missões do museu, América do Sul são alguns dos per-
criado, em 1983, como um espaço sonagens que frequentam A era
interdisciplinar da Pontifícia Uni- dos répteis, cujo tema é o domínio
versidade Católica de Minas Gerais desses bichos sobre a Terra.
(PUC Minas). Suas exposições, pes- A história natural de Minas
quisas – em zoologia, paleontolo- Gerais é contemplada nas exposi-
gia e biologia da conservação – e ções Peter Lund: memórias de um
atividades educativas e culturais naturalista; Cavernas: espaços sub-
procuram atrair o interesse dos terrâneos de vida; Arqueologia
visitantes para as ciências naturais. pré-histórica mineira; Tatu gigan-
O museu abriga um acervo rico te – o símbolo do museu e O Cer-
de zoologia, uma coleção de pa- rado mineiro sob o olhar de Gui-
leontologia com mamíferos do marães Rosa. A fauna exótica é
Pleistoceno da América do Sul e explorada nas exposições Elefan-
coleções de vertebrados da fauna tes, Ouriço-cacheiro e Baleias.
atual, com anfíbios, répteis, aves
e mamíferos. Essas peças são as
principais atrações das exposições
de longa duração.
Minas Gerais

Av. Dom José Gaspar, 290, p. 40


Coração Eucarístico
Belo Horizonte, MG, CEP 30535-901
Tel. (31) 3319-4152
Fax (31) 3319-4983
www.pucminas.br/museu
museu@pucminas.br

Visitação
terça a sexta • 8:30h às 17:00h
quintas • 13:00h às 21:00h
sábados e feriados • 9:30h às 17:00h
Entrada paga
Associado à ABCMC

74 CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIA DO BRASIL 2009


Museu de História Natural
e Jardim Botânico da UFMG

Ciência, educação, meio am- Há também espaço para expo-


biente e arte constituem os pilares sições temporárias e atividades sa-
principais da proposta do museu zonais. O projeto 4 Estações pro-
e jardim botânico da Universidade move, a cada estação do ano, dife-
Federal de Minas Gerais (UFMG). rentes eventos, que trazem vida e
Criado em 1968, o complexo dinamismo ao museu.
possui uma área total de 60 hec- O museu também é um espaço
tares, ocupada por Mata Atlântica, de desenvolvimento de pesquisas
na qual há trilhas a serem percor- nas áreas de botânica, arqueolo-
ridas pelos visitantes. Além da área gia, cartografia, museologia e arte
verde, o espaço conta com cinco ambiental.
exposições permanentes: Mineralo-
gia, Arqueologia, Paleontologia, Quí-
mica na cabeça e Física divertida.

Minas Gerais

Rua Gustavo da Silveira, 1.035, Santa Inês


Belo Horizonte, MG, CEP 31080-010
Tel. (31) 3409-7612 / 3409-7611
Fax (31) 3409-7613
www.mhnjb.ufmg.br
dir@mhnjb.ufmg.br

Visitação
terça a sexta • 9:00h às 12:00h
e 13:00h às 16:00h
sábados e domingos • 10:00h às 17:00h
Entrada paga
Associado à ABCMC

Sudeste 75
Museu de Mineralogia
Professor Djalma Guimarães

O Museu de Mineralogia Prof. soais e de pesquisa do pioneiro


Djalma Guimarães ocupa três anda- da geociência brasileira. O espa-
res do prédio “Rainha da Sucata”, ço conta, ainda, com um auditório,
edificação de estilo pós-moderno utilizado para cursos e diversas
que compõe a paisagem da capi- atividades realizadas no museu,
tal mineira. tais como visitas monitoradas e
Seu acervo é constituído por exibição de filmes.
cerca de 3.000 amostras de mine- O principal objetivo do museu
rais, rochas, minérios, gemas, é tornar conhecida dos cidadãos
fósseis e meteoritos, sendo 80% de Belo Horizonte a produção mi-
deles procedentes de terras mi- neral do estado de Minas Gerais,
neiras. Parte do acervo foi herdada destacando sua importância histó-
da exposição existente na antiga rica, econômica e cultural no cenário
Feira Permanente de Amostras, mineiro, nacional e internacional.
extinta nos anos 1960.
As amostras encontram-se
organizadas no Salão da Coleção Fonte:
Permanente. Na Sala Memorial http://portalpbh.pbh.gov.br
Djalma Guimarães, há objetos pes-
Minas Gerais

Av. Bias Fortes, 50, Centro


Belo Horizonte, MG, CEP 30170-010
Tel. (31) 3271-3415
museumin@pbh.gov.br

Visitação
terça a sexta • 8:00h às 17:00h
sábados • 9:00h às 17:00h
domingos • 10:00h às 17:00h
Entrada franca

76 CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIA DO BRASIL 2009


Oi Futuro

Inaugurado em 2007, o Oi Fu- O Oi Futuro de BH conta, tam-


turo de Belo Horizonte possui a bém, com o Museu das Teleco-
mesma vocação do seu congênere municações. Nele, os visitantes são
no Rio de Janeiro (ver p. 115): ser apresentados a ícones e testemu-
ponto de encontro entre arte, nhos da evolução das telecomuni-
cultura, tecnologia e cidadania. O cações e suas tecnologias, um pro-
complexo cultural, localizado no cesso que avança em ritmo acele-
prédio da empresa Oi, na capital rado: dos telefones a manivela,
mineira, é composto de uma série disco e teclado, que transportavam
de espaços. apenas a voz humana, ao aparelho
A Galeria de Arte Contempo- que hoje caminha com o homem.
rânea é um deles. Em cada expo- O museu possui um programa
sição, múltiplas possibilidades são educativo que tem como proposta
exploradas, tendo como conceito desenvolver e implantar uma ação
comum a convergência de lingua- educativa direcionada aos diversos
gens. No Multiespaço, o público tipos de público que frequentam o
marca encontro com o pensamen- Oi Futuro e o Museu das Teleco-
to, nos papos do Oi Cabeça, que municações, assim como dar aces-
reúne, quinzenalmente, perfor- so a novos e diferentes públicos
mances multimídias, oficinas e pa- através de programas de sensi-
lestras sobre temas contemporâ- bilização, integração e informação.
neos. O Teatro Klauss Vianna, por
sua vez, é o elo de convergência
entre as diversas expressões ar-
tísticas que convivem no centro.
Minas Gerais

Av. Afonso Pena, 4.001, Mangabeiras


Belo Horizonte, MG, CEP 30130-008
Tel. (31) 3229-3131
Fax (31) 3229-7696
www.oifuturo.org.br/museu

Visitação
terça a domingo • 11:00h às 20:00h
Museu das Telecomunicações
terça a domingo • 11:00h às 17:00h
Entrada franca

Sudeste 77
Parque da Ciência de Ipatinga

Localizado em um complexo As principais atividades de-


de lazer projetado pelo paisagista senvolvidas no parque são: expo-
Roberto Burle Marx, o Parque sições temporárias, substituídas se-
Ipanema, o Parque da Ciência de mestralmente; Astronomia no Par-
Ipatinga é, ao mesmo tempo, uma que, que inclui cursos e obser-
atração turística e um convite pa- vações telescópicas, no mês de
ra a compreensão de fenômenos junho, para estudantes e o públi-
científicos. Inaugurado em 2000, co geral; Feira de Ciência Pequeno
foi concebido dentro das políticas Inventor, na qual alunos da região
públicas municipais para a divul- criam equipamentos que ficam ex-
gação da ciência e concretizado postos no parque, e a Semana
por um convênio entre a prefei- Nacional de Ciência e Tecnologia.
tura e a Universidade Federal de O espaço possui, ainda, uma
Viçosa, por meio da Secretaria Mu- Infoteca, onde são ministradas au-
nicipal de Educação, Cultura, Es- las de informática para alunos e
porte e Lazer. professores da rede municipal de
Parte de seu acervo fica em ensino; a Experimentoteca, um
um galpão e, outra parte, ao ar laboratório de ciências móvel
livre. Os visitantes são orientados emprestado às escolas para enri-
por monitores que procuram ex- quecer as aulas de ciências; e
plicar, com linguagem acessível uma minibiblioteca, com acervo
e de forma lúdica, os processos de cunho científico destinado a
e os conceitos científicos por trás professores.
de cada experimento. Os módulos
– todos interativos – abrangem as
Minas Gerais

áreas da física, química, biologia,


astronomia e matemática.

Av. Burle Max, s/n, Parque Ipanema


Ipatinga, MG, CEP 35162-011
Tel./Fax (31) 3829-8365
www.ipatinga.mg.gov.br
(link Parque Ipanema)
parquedaciencia@ipatinga.mg.gov.br

Visitação
terça a sexta • 8:00h às 17:30h
Entrada franca
Associado à ABCMC

78 CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIA DO BRASIL 2009


Parque da Ciência de Viçosa

É literalmente um choque visi- O parque conta com salas de


tar o Parque da Ciência de Viçosa! aula, laboratórios, uma cúpula com
Ali, uma das principais atrações um telescópio newtoniano de 18cm
é uma máquina eletrostática de de diâmetro para observação e
Winshurst, que recebe os visitantes um “giroscópio humano”. Em sua
distribuindo choques elétricos. área externa, trata da temática am-
Desde 1998, mantém expo- biental, através de maquete da
sição permanente com experimen- bacia hidrográfica, aquário e bor-
tos interativos que procuram mos- boletário.
trar fenômenos científicos interes- Além de receber visitantes,
santes, de forma contextualizada serve como espaço para a forma-
e divertida, para que os visitantes ção continuada de professores.
descubram e se inspirem. A pro- Com o apoio da Universidade Fe-
posta é colocar a cabeça para fun- deral de Viçosa (UFV), pretende
cionar, despertando a curiosidade formar uma rede de museus in-
e propiciando experiências bem- terativos de ciência no estado de
sucedidas de exploração e apro- Minas Gerais.
priação do mundo físico a pessoas
de diferentes faixas etárias e graus
de formação.

Minas Gerais

Av. P. H. Rolfs, s/n, Campus UFV


Viçosa, MG, CEP 36570-000
Tel. (31) 3899-2699 / 3899-2499
www.ufv.br/crp
epassos@ufv.br

Visitação
segunda a sexta • 8:00h às 12:00h
e 14:00h às 18:00h
Entrada franca
Associado à ABCMC

Sudeste 79
CASA DA CIÊNCIA – CENTRO CULTURAL
DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA UFRJ

A ciência é uma importante Foco, a exibição de filmes com


interpretação do mundo que nos os mais variados temas propor-
cerca e faz parte do contexto cul- ciona instigantes debates. O site
tural da humanidade. Sua relação Poranduba trará a história da ciên-
indissociável com o cotidiano traz cia e das técnicas no Brasil. A sé-
questões sobre os riscos e bene- rie de livros Terra Incógnita discu-
fícios que envolvem o fazer cien- te divulgação científica, a Revista
tífico. Conhecer, refletir e interferir Ciência para Poetas reúne artigos,
no campo da ciência é experimen- quadrinhos, entrevistas, saber po-
tar e viver plena cidadania. pular e arte, explorando possibili-
Perguntas, dúvidas e caminhos dades de leitura, e materiais didá-
a serem descobertos... Nem sem- ticos são produzidos para diver-
pre encontramos as respostas, mas sificar o trabalho em sala de aula.
é importante experimentar, para Ultrapassando seus muros, a
errar e acertar, para criar novas Casa da Ciência vai a praças, bares,
possibilidades. Com esse desafio, ruas e escolas, em parceria com
a Casa da Ciência da UFRJ busca instituições, empresas, ONGs e
o diálogo e o debate entre dife- prefeituras, realizando atividades
rentes áreas do conhecimento, es- como a Semana Nacional de Ciência
timulando a curiosidade e o ques- e Tecnologia e Caminhos de Darwin,
tionamento do público. um roteiro turístico, educacional
Um espaço onde a troca de e científico em cidades do estado
experiências se traduz no prazer da do Rio de Janeiro por onde Charles
descoberta. Exposições, audiovi- Darwin passou, em 1832, em sua
viagem a bordo do Beagle.
Rio de Janeiro

sual, oficinas, artes cênicas, música,


palestras, seminários, cursos, pu-
blicações, turismo científico... Um
encontro entre arte, ciência e cul-
tura, construindo uma relação
mais estreita entre sociedade e
conhecimento científico.
A série Ciência para Poetas
apresenta palestras que estimulam
Rua Lauro Müller, 3, Botafogo
o interesse e a imaginação. No Rio de Janeiro, RJ, CEP 22290-160
Ciência por Aí, linguagem audio- Tel./Fax (21) 2542-7494
visual, produção científica, edu- www.casadaciencia.ufrj.br
cação e comunicação são alguns casadaciencia@casadaciencia.ufrj.br
dos fios tecidos na reflexão sobre
Visitação
ciência. O Palco da Ciência é um terça a sexta • 9:00h às 20:00h
espaço para grupos de artes cê- sábados, domingos e feriados
nicas e música que têm a ciên- 10:00h às 20:00h
cia como elo condutor do espe- Entrada franca
Associada à ABCMC
táculo. No cineclube Ciência em

80 CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIA DO BRASIL 2009


Casa da Descoberta

Explore e descubra. Esse é o museu e escola. Recebe alunos de


mote da Casa da Descoberta, liga- todas as faixas etárias, de escolas
da ao Instituto de Física da Univer- públicas e particulares de Niterói e
sidade Federal Fluminense (UFF). arredores.
Em suas instalações, expõe expe- As visitas são guiadas por mo-
rimentos interativos de física, quí- nitores orientados a não usar jar-
mica, biologia e matemática. A gões científicos para explicar os
casa também utiliza o auditório conceitos envolvidos em cada equi-
do Instituto de Geociências para pamento. A ideia é ressaltar a alter-
promover o projeto Ciência para nativa de uma abordagem não for-
Todos, que consiste em uma série mal no ensino de ciências.
de palestras sobre diversos temas
Além das visitas e das ativi-
científicos, proferidas em lingua-
dades ao ar livre, o centro exibe ví-
gem acessível, por professores
deos da Mostra Ver Ciência, man-
da própria universidade. No espa-
tém o Clube de Computação, de-
ço ao ar livre, realiza observações
senvolve projetos educativos e
do céu.
promove palestras, seminários e
Criada em 2000 para despertar atividades itinerantes em outras
o interesse da comunidade pela a- comunidades.
prendizagem da ciência e suas apli-
cações no mundo atual, também
procura intensificar a relação entre
Rio de Janeiro

Campus da Praia Vermelha, UFF


Av. Litorânea, s/n, Boa Viagem
Niterói, RJ, CEP 24340-520
Tel. (21) 2629-5809
Fax (21) 2629-5887
www.casadadescoberta.uff.br
descubra@if.uff.br

Visitação
segunda a sexta • 9:00h às 12:00h e 14:00h às 17:00h
último sábado do mês • 9:00h às 17:00h
Entrada franca
Associada à ABCMC

Sudeste 81
Centro Cultural da Saúde

Um espaço cultural de comu- dos principais temas da saúde


nicação, documentação e informa- pública, mostrando sua evolução,
ção, que favorece o debate, a pro- situação atual e resultados. Tais
dução e a disseminação do saber atividades também visam à de-
da saúde pública. Criado pelo Mi- mocratização e à universalização
nistério da Saúde, em 2001, o da informação em saúde, desmis-
centro procura ampliar a visão so- tificando doenças e fortalecendo
bre a saúde para outros campos as práticas preventivas.
do conhecimento e da atividade O centro atua como divulgador
humana, destacando-se áreas te- dos serviços de informação pres-
máticas como: artes, meio ambien- tados pela esfera federal, desenvol-
te, cidadania, violência, trabalho ve produtos informativos em fun-
etc. Busca, ainda, inserir o tema ção da demanda dos usuários e
saúde na pauta cultural do Centro adequados a portadores de ne-
Histórico do Rio de Janeiro. cessidades especiais. Empreende,
Para isso, realiza – em sua sede ainda, ações de fomento, estudo,
e em outros espaços culturais – intercâmbio, capacitação e pesqui-
mostras, eventos culturais, téc- sa em saúde pública.
nicos e científicos, exibição de ví-
deos, cursos e palestras, que
apresentam uma abordagem his-
tórica e educativa das políticas e
Rio de Janeiro

Praça Marechal Âncora, s/n, Centro


Rio de Janeiro, RJ, CEP 20021-200
Tel. (21) 2240-5568
Fax (21) 2240-2845 / 2240-2813
www.ccs.saude.gov.br
ccs@ccs.saude.gov.br

Visitação
terça a sexta • 10:00h às 18:00h
sábados • 10:00h às 17:00h
Entrada franca
Associado à ABCMC

82 CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIA DO BRASIL 2009


Centro Cultural Light

Instalado em prédio histórico Desde 2002, desenvolve o pro-


no centro do Rio de Janeiro, o espa- jeto Circuito Light para Estudantes,
ço busca oferecer ao visitante um direcionado a alunos dos ensinos
passeio lúdico por informações, fundamental e médio. Por meio de
fotos, vídeos, móveis, equipamen- visitas agendadas, grupos de estu-
tos e experimentos relacionados à dantes percorrem o espaço em um
história da eletricidade. circuito especial, pertinente e es-
Abriga com uma série de expo- pecífico para as respectivas faixas
sições permanentes que introdu- etárias.
zem o visitante no mundo da ener- O centro também oferece gra-
gia elétrica, contam a história dos tuitamente, em suas instalações,
serviços prestados pela Light – shows musicais e peças teatrais,
empresa distribuidora de energia com o intuito de disseminar a cul-
– no Rio de Janeiro e apresentam a tura entre a população fluminense.
evolução dos transportes coletivos
no estado.

Rio de Janeiro

Av. Marechal Floriano, 168, Centro


Rio de Janeiro, RJ, CEP 20080-002
Tel. (21) 2211-7295
Fax (21) 2211-4420
www.light.com.br
eventos@light.com.br

Visitação
segunda a sexta • 11:00h às
17:00h
Entrada franca

Sudeste 83
Espaço Ciência Interativa

Inaugurado em 2002, na Baixa- até escolas, praças e eventos pú-


da Fluminense, o Espaço Ciência In- blicos e participado ativamente
terativa é um centro de divulgação da Semana Nacional de Ciência
científica que funciona dentro do e Tecnologia, que ocorre, anual-
campus de Nilópolis do Instituto mente, no mês de outubro.
Federal de Educação, Ciência e Tendo a filosofia educacional
Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ). como fio condutor, o centro bus-
Abriga uma exposição perma- ca contribuir para a formação
nente com dezenas de aparatos inicial e continuada de docentes,
lúdicos e interativos relacionados além de servir como laboratório
à física, química, biologia, educa- de educação e de eventos cien-
ção ambiental, entre outras áreas. tíficos e culturais. Visa, ainda, co-
Também possui espaço para ex- laborar para o enriquecimento
posições temporárias com temas do ensino de ciências por meio
diversos. do empréstimo de parte de seu
O espaço desenvolve o pro- acervo para as escolas da região.
jeto Ciência Itinerante, que tem le-
vado a ciência de forma divertida
Rio de Janeiro

Rua Lucio Tavares, 1.045, Centro


Nilópolis, RJ, CEP 26530-060
Tel. (21) 2691-9804
Fax (21) 2691-6396
espacocienciainterativa@gmail.com

Visitação
segunda a sexta • 9:00h às 17:00h
Entrada franca

84 CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIA DO BRASIL 2009


Espaço Ciência Viva

No Espaço Ciência Viva, a or- realiza oficinas de capacitação pa-


dem é mexer em tudo. Primeiro ra professores, saraus de ciência e
museu participativo de ciências do arte e eventos ou exposições te-
Rio de Janeiro, nasceu em 1983 máticas em suas instalações, em
para divulgar e estimular a expe- outras instituições e em locais de
rimentação e a descoberta da ciên- grande acesso de público.
cia. Para isso, disponibiliza aos visi- Em colaboração com a Funda-
tantes experimentos simples, inte- ção CECIERJ – Centro de Ciências
rativos e lúdicos. do Estado do Rio de Janeiro e
Em todas as atividades desen- outros centros e museus de ciência,
volvidas, parte-se do princípio de participa no projeto Praça da
que a compreensão da natureza Ciência Itinerante; em parceria
é um anseio do ser humano, tal com o Centro Cultural Banco do
como as artes e os jogos, e que Brasil, participa da mostra anual
a ciência é uma atividade criativa de filmes científicos Ver Ciência;
acessível a todos. além de se envolver em ativida-
O espaço mantém exposição des do Clube de Astronomia, ex-
permanente, com cerca de 50 mó- posições de arte, grupo de teatro
dulos interativos em física, mate- e outras.
mática, percepção, biologia, sexua-
lidade, astronomia e música. Além
das visitas orientadas à exposição,
Rio de Janeiro

Av. Heitor Beltrão, 321, Tijuca


Rio de Janeiro, RJ, CEP 20550-000
Tel./Fax (21) 2204-0599
www.cienciaviva.org.br
museu@cienciaviva.org.br

Visitação
segunda a sexta • 9:30h às 11:30h e 14:00h às 16:00h
Clube de Astronomia - quartas • 19:00h
Sábado da Ciência - último sábado do mês • 14:00h às 17:00h
Entrada paga
(visitas agendadas de escolas e grupos)
Entrada franca
(eventos patrocinados e outros)
Associado à ABCMC

Sudeste 85
Espaço COPPE Miguel de Simoni
Tecnologia e Desenvolvimento

O trabalho desenvolvido pelo Mundo Virtual – é subdividida, apre-


centro busca mostrar que até pes- sentando em média dois expe-
quisas tecnológicas de alto grau rimentos. Elas buscam mostrar a
de complexidade podem ser com- inter-relação entre a produção tec-
preendidas pelo público leigo. Sua nológica e sua aplicação direta na
exposição permanente, dividida em vida cotidiana e materiais expo-
seis módulos, apresenta os resul- gráficos que destacaram a perspec-
tados das pesquisas em tecnologia tiva sócio-histórica dos avanços da
e suas aplicações cotidianas, realiza- tecnologia, dentro de uma proposta
das nos laboratórios do Instituto Al- reflexiva e crítica.
berto Luiz Coimbra de Pós-Gradua- Para alcançar a compreensão
ção e Pesquisa em Engenharia da de estudantes e docentes do ensi-
Universidade Federal do Rio de no médio e técnico, público-alvo da
Janeiro (COPPE/UFRJ), um dos maio- iniciativa, os materiais e os experi-
res centros de pesquisa de enge- mentos apresentados são tratados
nharia do Brasil. pedagogicamente. Além disso, mo-
Cada área temática – Mecanis- nitores – estudantes de graduação
mos e Organismos; Sociedade e das áreas apresentadas em cada
Meio Ambiente; Informação e Co- módulo – são instruídos para traba-
nhecimento; Trabalho, Serviços e lhar a dinamização das atividades.
Entretenimento; Matéria e Energia;
Rio de Janeiro

Av. Brigadeiro Trompowsky, s/n, CT, bl. 1, s. 238


Cidade Universitária, Ilha do Fundão
Rio de Janeiro, RJ, CEP 21945-970
Tel. (21) 2562-8230
Tel./Fax (21) 2562-8296
www.espaco.coppe.ufrj.br
esp@espaco.coppe.ufrj.br

Visitação
terça a sexta • 10:00h às 17:00h
(com agendamento)
Entrada franca
Associado à ABCMC

86 CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIA DO BRASIL 2009


Espaço Cultural da Marinha

Ao visitar o Espaço Cultural da Já no segundo, mergulha no


Marinha, o visitante é convidado a conjunto de peças resgatadas em
embarcar em uma viagem pela his- diferentes sítios arqueológicos de
tória do Brasil. Logo na entrada, a navios naufragados na costa brasi-
Galeota D. João VI o transporta ao leira entre 1648 e 1916. A ambien-
século XIX. Construída em 1808, tação da mostra visa dar ao visitante
em Salvador, a embarcação movida uma ideia da vida a bordo nas em-
a remos serviu para deslocamentos barcações antigas, ressaltando as
da Família Real pela Baía de Guana- dificuldades e descobertas daque-
bara e esteve em uso até os primei- les que realizaram grandes traves-
ros governos republicanos. sias oceânicas.
Continuando a viagem, o visi- O passeio continua a bordo do
tante é apresentado aos outros dois Navio-Museu Bauru, antigo contra-
módulos do espaço: História da Na- torpedeiro que participou da Se-
vegação e Arqueologia Subaquá- gunda Guerra Mundial; do Subma-
tica. No primeiro, pode observar a rino-Museu Riachuelo, atracado no
evolução das embarcações, desde cais do espaço; e do Helicóptero-
os meios mais primitivos aos mo- Museu Rei do Mar, pousado no esta-
dernos petroleiros. cionamento.

Fonte:
www.mar.mil.br

Rio de Janeiro

Av. Alfred Agache, s/n, Centro


Rio de Janeiro, RJ, CEP 20021-000
Tel. (21) 2233-9165
Fax (21) 2104-6721
www.mar.mil.br/dphdm

Visitação
terça a domingo • 12:00h às 17:00h
Entrada franca

Sudeste 87
Espaço da Ciência “Maria de Lourdes
Coelho Anunciação” de São João da Barra

Seis aquários de água doce e A seção de biologia conta com


um oceanário, com peixes naturais, lupas, microscópios, câmera e duas
nativos e exóticos, estão entre os televisões. O acervo expositivo é
principais atrativos do Espaço da composto também por 20 experi-
Ciência de São João da Barra, um mentos interativos na área de física,
polo regional de divulgação cien- telescópios, jogos matemáticos e
tífica e de pesquisa em ensino de computadores para consulta, com
ciências. acesso à Internet.
Coordenado pela Fundação O espaço oferece visitas guia-
Cecierj (ver p. 92), em parceria das ao público escolar e realiza pa-
com a prefeitura local e com o lestras sobre temas relacionados à
apoio de professores da Univer- ciência e à tecnologia direcionadas
sidade Estadual do Norte Flumi- ao grande público.
nense, o espaço dispõe de expe-
rimentos que exploram conceitos
de física, biologia e matemática.
Rio de Janeiro

Av. Atlântica, s/n, Balneário de Atafona


São João da Barra, RJ, CEP 20200-000
Tel. (22) 2741-0289

Visitação
terça a domingo • 9:00h às 17:00h
durante o verão
terça a sexta • 9:00h às 19:00h
sábados e domingos • 9:00h às 20:00h
Entrada franca
Associado à ABCMC

88 CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIA DO BRASIL 2009


Espaço da Ciência de Paracambi

O Espaço da Ciência de Para- O espaço dispõe de bancada


cambi é um centro de ciências in- de microscopia, jogos matemáti-
terativo, instalado e coordenado cos, um setor de informática educa-
pela Fundação Cecierj (ver p. tiva e cerca de 40 experimentos
92), em parceria com a prefeitura interativos de física e química.
local. Também oferece visitas guiadas
O centro integra um grande para grupos escolares com agenda-
complexo educacional que funcio- mento prévio.
na no prédio da antiga Companhia
Têxtil Brasil Industrial da cidade.

Rio de Janeiro

Centro Tecnológico Universitário de Paracambi


Rua Sebastião de Lacerda, s/n, Fábrica
Paracambi, RJ, CEP 26600-000
Tel. (21) 2683-2885
www.cederj.edu.br/fundacaocecierj

Visitação
segunda a sexta • 9:00h às 17:00h
Entrada franca
Associado à ABCMC

Sudeste 89
Espaço da Ciência de Três Rios

A antiga estação de trem de matemáticos, experimentos intera-


Três Rios, conhecida como Casa de tivos de física e um planetário fixo,
Pedra, foi reformada para acolher que oferece aos visitantes uma via-
o Espaço da Ciência, que ocupa o gem aos mistérios do céu.
imóvel histórico desde 2002. Coordenado pela Fundação
O espaço é uma espécie de la- Cecierj (ver p. 92), em parceria
boratório, onde os visitantes são es- com a prefeitura local, está aberto
timulados a fazer experimentos de à visitação com a proposta de
física, química e biologia, além de atendimento ao público em geral,
resolver problemas matemáticos. mas com as atividades direcio-
No “setor” de biologia, há uma nadas prioritariamente para a rede
bancada de microscopia, com lu- escolar da região.
pa, microscópios, câmera e tele-
visão. O espaço conta com jogos
Rio de Janeiro

Rua Barão de Entre Rios, s/n, Centro


Três Rios, RJ, CEP 25802-315
Tel. (24) 2252-0357
marlicbiaqqi@hotmail.com

Visitação
segunda a sexta • 9:00h às 17:00h
Entrada franca
Associado à ABCMC

90 CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIA DO BRASIL 2009


Espaço UFF de Ciências

Um espaço de convivência, a- por seu trabalho de difusão cien-


berto ao conhecer, que possibilita a tífica, surgiu a necessidade de
confluência entre os diversos sabe- um espaço físico que atendesse a
res da ciência, da estética e da éti- tais demandas. Assim nasceu, em
ca. O Espaço UFF de Ciências é o so- 1989, o Espaço UFF de Ciências.
matório de diversas atividades que O espaço conta com sala de
tiveram início na década de 1980, aula; auditório; espaço para expo-
no âmbito do Programa Integração sição; dois laboratórios, onde se
da Universidade ao Ensino de Pri- encontram maquetes e materiais
meiro Grau, do Ministério da Edu- utilizados nas aulas e oficinas; uma
cação. Ao longo do programa, fo- pequena biblioteca, com aproxi-
ram realizados cursos em diversos madamente 1.000 livros; e um
municípios do Rio de Janeiro, com ateliê-oficina, onde são construídos
a proposta de levar aos professores e guardados kits e outros materiais
da rede pública do estado os resul- didático-pedagógicos.
tados mais recentes das pesquisas
Dentre as suas atividades, a
em ensino de ciências realizadas
de maior relevância é a formação
na instituição.
inicial e continuada de professores
Nesse sentido, uma equipe in- por meio de disciplinas da licencia-
terdisciplinar de professores da Uni- tura, cursos e oficinas de atualização
versidade Federal Fluminense (UFF) (realizadas no próprio centro e em
começou a desenvolver atividades atividades de interiorização).
experimentais e a elaborar mate-
rial instrucional. Por conta do cres-
cimento da equipe e da demanda
Rio de Janeiro

Av. Jansen de Melo, 174, Centro


Niterói, RJ, CEP 24030-150
Tel. (21) 2629-2313 / 2629-9611
www.uff.br/espacouffciencias
espauff@vm.uff.br

Visitação
segunda a sexta • 9:00h às 17:00h
(com agendamento)
Entrada franca
Associado à ABCMC

Sudeste 91
Fundação Cecierj – Centro de Ciências
do Estado do Rio de Janeiro

Popularizar a ciência para que a seleciona alunos da Rede Pública


sociedade participe de forma cida- Estadual do Ensino Médio para au-
dã das questões e decisões relati- xiliar em pesquisas científicas de
vas ao desenvolvimento da ciência diferentes instituições do esta-
e da tecnologia no estado é o com- do; Programa Espaço da Ciência,
promisso da fundação. que busca a interiorização de mu-
Criada em 2002, busca promo- seus com atividades que integram
ver a expansão e a interiorização do ciência, tecnologia e arte; Progra-
ensino gratuito e de qualidade no ma Praça da Ciência Itinerante,
estado do Rio de Janeiro, por meio desenvolvido em parceria com as
de cursos de extensão, graduação, secretarias de educação dos muni-
pós-graduação, atividades curricu- cípios visitados, onde são ofere-
lares e extracurriculares, presen- cidas oficinas de reciclagem e a-
ciais ou à distância. tualização de professores, assim
como uma exposição interativa de
A divulgação científica concre-
ciências.
tiza-se por meio de programas e
projetos, tais como: Mostra Ver
Ciência, uma mostra de vídeos te-
mática itinerante que reúne os mais
representativos programas e sé-
ries de divulgação científica veicu-
lados pela televisão em todo o mun-
do; Programa Jovens Talentos, que
Rio de Janeiro

Rua Visconde de Niterói, 1.364, Mangueira


Rio de Janeiro, RJ, CEP 22241-020
Tel. (21) 2568-1226
Fax (21) 2568-0725
www.cederj.edu.br/fundacaocecierj
cederj@cederj.rj.gov.br

Visitação
segunda a sexta • 8:00h às 18:00h
Entrada franca
Associada à ABCMC

92 CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIA DO BRASIL 2009


Fundação Jardim Zoológico
RIOZOO

Inaugurado em 1945, o Jardim vação do meio ambiente, investin-


Zoológico do Rio de Janeiro é o mais do em programas de educação,
antigo do Brasil. Situado no Parque qualidade de vida e pesquisa, ba-
da Quinta da Boa Vista, antiga resi- seando-se sempre no conceito
dência da família imperial portu- “Conhecer para preservar”.
guesa, oferece uma rica mistura de O zoológico oferece diversos
história e fauna exuberantes. roteiros de visitação, inclusive no-
O zoológico, transformado em turnos, voltados a diferentes fai-
Fundação RIOZOO em 1985, abran- xas etárias. Há, por exemplo, o
ge uma área de 138.000 metros roteiro minifazenda, para todas
quadrados, onde estão mais de as idades, no qual os visitantes
2.000 animais, distribuídos entre conhecem e interagem com ani-
répteis, mamíferos e aves. No se- mais domésticos, e o roteiro dos
tor de fauna, reproduzem-se es- animais selvagens, voltado para
pécies raras e ameaçadas de ex- maiores de oito anos. São reali-
tinção, como urubu-rei, ararajuba zadas, ainda, atividades para ter-
e cachorro-do-mato-vinagre. ceira idade e portadores de neces-
Mais do que ser apenas uma vi- sidades especiais.
trine de animais, a fundação busca
desenvolver o respeito e a preser-

Rio de Janeiro

Parque Quinta da Boa Vista, s/n, São Cristóvão


Rio de Janeiro, RJ, CEP 20940-040
Tel. (21) 3878-4200
www.rio.rj.gov.br/riozoo
riozoo@pcrj.rj.gov.br

Visitação
terça a domingo • 9:00h às 16:30h
Entrada paga
Associada à SZB

Sudeste 93
Fundação Museu da
Imagem e do Som

Preservar a memória musical A sede original, próxima à


e visual da cidade do Rio de Praça XV, dispõe de sala de expo-
Janeiro. Essa é a principal missão sições temporárias, sala de atendi-
do Museu da Imagem e do Som mento à pesquisa, salas de vídeo,
(MIS), inaugurado em 1965, pelo auditório com projetores de cine-
então governador do estado da ma, além de área com o acervo de
Guanabara, Carlos Lacerda, como fotografias, partituras, recortes de
parte das comemorações do IV jornal, livros, documentos textuais
Centenário da cidade do Rio de e vídeos. Em 1989, foi criado ou-
Janeiro. tro espaço para o MIS, na Lapa, a-
Algumas coleções foram ad- tual sede administrativa. Ele abri-
quiridas para a sua inauguração, ga o acervo da Rádio Nacional, dis-
como as fotos de Augusto Malta cos, fitas de áudio e objetos tridi-
sobre o Rio Antigo; o acervo do mensionais.
radialista Henrique Foréis Domin- O MIS conta, ainda, com um
gues, o Almirante, e a coleção de programa de vídeos educativos
discos raros do pesquisador de voltado a grupos escolares e da
música popular brasileira Lúcio terceira idade. Os interessados de-
Rangel. Outras coleções foram in- vem entrar em contato com a ad-
corporadas ao longo do tempo, co- ministração do museu para agendar
mo a da Rádio Nacional, com a me- a atividade.
mória da época de ouro do rádio
no Brasil, e a Coleção Jacob do Ban-
dolim, acervo particular mais im-
portante sobre a memória do choro.
Rio de Janeiro

Além de abrigar importante a-


cervo audiovisual, o próprio prédio
é uma das preciosidades de sua
coleção. Trata-se de um exemplar
histórico dos edifícios construídos
para abrigar a Exposição do Cen-
tenário da Independência do Bra-
sil, realizada em 1922.
Rua Visconde de Maranguape, 15
2º andar, Lapa
Rio de Janeiro, RJ, CEP 20021-390
Tel. (21) 2332-9508
Fax (21) 2332-9520
www.mis.rj.gov.br
mis@mis.rj.gov.br

Visitação
segunda a sexta • 11:00h às 17:00h
Entrada franca

94 CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIA DO BRASIL 2009


Fundação Planetário da
Cidade do Rio de Janeiro

No planetário do Rio de Janeiro, Criada em 1970, a fundação


os visitantes ficam literalmente nas conta, ainda, com o Museu do Uni-
nuvens. Em suas sessões de cúpu- verso, sala de observação solar, te-
la, acomodados em poltronas recli- lescópios para observação celeste,
nadas, experimentam a sensação de biblioteca, espaço de leitura e salas
estarem imersos no espaço. de aula para iniciação científica e
A Fundação Planetário possui atualização de professores.
três cúpulas para a projeção do céu: Além disso, oferece cursos de
duas localizadas em sua sede na Gá- astronomia para o público em ge-
vea e a outra instalada em Santa ral, colônia de férias para crian-
Cruz, desde janeiro de 2009. As ças e desenvolve o projeto Dor-
duas primeiras funcionam com pro- mindo com as Estrelas, em que
jetores opto-mecânicos e têm capa- crianças de sete a 11 anos dormem
cidade para 390 pessoas. A de San- uma noite na instituição e par-
ta Cruz, com 88 lugares, conta com ticipam de diversas atividades.
projetor digital de última geração.

Rio de Janeiro

Unidade Gávea
Rua Vice-Governador Rubens Berardo, 100, Gávea
Rio de Janeiro, RJ, CEP 22451-070
Unidade Santa Cruz
Rodovia Mário Covas, Km 1, Santa Cruz
Rio de Janeiro, RJ, CEP 23565-130
Tel. (21) 2274-0046
Fax (21) 2529-2146
www.rio.rj.gov.br/planetario
planetario@rio.rj.gov.br

Visitação
Unidade Gávea
terça a sexta • 9:00h às 17:00h
sábados e domingos • 15:00h às 18:00h
Unidade Santa Cruz
quintas e sextas • 10:00h às 16:00h
sábados e domingos • 14:00h às 16:00h
Entrada paga
Associada à ABCMC

Sudeste 95
Instituto de Pesquisas Jardim
Botânico do Rio de Janeiro

Aclimatar as especiarias vindas Entre outras atividades, realiza


das Índias Orientais. Foi com esse estudos sobre as comunidades ve-
objetivo que, em 13 de junho de getais das diversas regiões do país;
1808, D. João VI criou o Jardim de pesquisa a biologia e a tecnologia
Aclimação, que logo passou a se de sementes de plantas diversas;
chamar Real Horto e, em seguida, promove o intercâmbio de espécies
Real Jardim Botânico. As primeiras e de informações com instituições
plantas do jardim vieram das ilhas afins, internacionais e nacionais; de-
Maurício, um presente de Luiz senvolve ações de educação ambi-
de Abreu Vieira e Silva para o en- ental e outras voltadas à popula-
tão príncipe regente. Entre elas, rização da ciência botânica. Figuram
estava a Palma Mater, conhecida na sua lista de visitantes ilustres,
popularmente como palmeira im- Albert Einstein, Charles Darwin e a
perial, por ter sido plantada pelo Rainha Elisabeth, entre outros.
próprio D. João. Em 2008, o instituto inaugurou
Hoje, o Jardim Botânico abre o Museu do Meio Ambiente, que
suas portas para visitação pública tem como missão estimular o de-
em sua coleção científica. São cer- senvolvimento de uma consciência
ca de 9.000 árvores e arbustos re- pública sobre os grandes temas e
presentantes de 1.700 espécies ve- problemas socioambientais no ter-
getais procedentes dos diversos ritório brasileiro e no mundo.
biomas brasileiros e de vários luga-
res do mundo. Conta, ainda, com
coleções especializadas – vale a
pena dar uma volta pelo bromeliá-
Rio de Janeiro

rio, orquidário e cactário, onde é


possível conhecer cerca de 5.500
plantas pertencentes a 1.100 espé-
cies! A missão da instituição é
promover, realizar e divulgar o en-
sino e as pesquisas sobre os re-
cursos florísticos do Brasil, visando
ao conhecimento e à conservação
da biodiversidade, bem como man-
ter as coleções científicas sob sua Rua Pacheco Leão, 915, Jardim Botânico
responsabilidade. Rio de Janeiro, RJ, CEP 22460-030
Tel. (21) 2511-0511
Fax (21) 2259-5041
www.jbrj.gov.br
jbrj@jbrj.gov.br

Visitação
diariamente • 8:00h às 17:00h
Entrada paga

96 CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIA DO BRASIL 2009


INSTITUTO VITAL BRAZIL

Criado em 1919, o Instituto Vital O instituto oferece, ao públi-


Brazil busca passar conhecimentos co em geral e à comunidade estu-
gerais e específicos, com ênfase dantil, sessões de palestras, cursos,
em biologia, ecologia e zoologia seminários, exposições e desen-
médica, sobre cobras, aranhas e volvimento de projetos afins.
escorpiões. O circuito de visitação Democratizar o acesso à ciên-
conta com exposição permanente cia, em uma perspectiva de in-
de animais peçonhentos e ofere- clusão social, e proporcionar o co-
ce a rara oportunidade de presen- nhecimento sobre a biologia dos
ciar a retirada de venenos desses animais peçonhentos e a história
animais, além de ver de perto a do grande cientista Vital Brazil,
maior serpente venenosa das Amé- despertando o interesse pela pes-
ricas, a surucucu pico-de-jaca. quisa, estão entre os principais
O circuito também conta com objetivos do espaço, que também
um viveiro de pítons e jiboias e a pretende enriquecer o currículo
biblioteca, onde há um rico acervo escolar por meio das atividades
científico e uma pequena mostra oferecidas.
de objetos utilizados pelo cientista
Vital Brazil, fundador do instituto.
O prédio sede do IVB também é
atração. Trata-se de um importante
exemplar da arquitetura moderna
brasileira. Rio de Janeiro

Rua Maestro José Botelho, 64, Vital Brazil


Niterói, RJ, CEP 24230-410
Tel. (21) 2711-9223
Fax (21) 2711-9092
www.ivb.rj.gov.br
luis.eduardo@ivb.rj.gov.br

Visitação
Exposição de peçonhentos
segunda a sexta • 830h às 16:30h
sábados, domingos e feriados • 8:00h às 12:00h
Extração de veneno
sextas • 10:00h
Visita guiada ao serpentário
primeira sexta de cada mês • 11:00h
Entrada franca
Associado à ABCMC

Sudeste 97
Jardim Botânico da Universidade
Federal Rural do Rio de Janeiro

Em um espaço aconchegante dantes estagiários do Projeto Edu-


atrás do prédio administrativo da cação Ambiental e assiste a uma
Universidade Federal Rural do Rio palestra sobre a história e funcio-
de Janeiro (UFRRJ), está localizado, namento do jardim botânico. De-
desde 1978, o jardim botânico da pois, visita as coleções e o centro
instituição. de produção de mudas.
Composto de extensos grama- Por pertencer a uma instituição
dos intercalados por um lago e ilha de ensino superior, o Jardim Botâ-
artificial, bromeliário, orquidário, nico da UFRRJ dedica-se à difusão
sementeira, viveiro de mudas e do ensino, pesquisa, extensão e
coleções botânicas vivas e mortas, educação ambiental, sem esquecer,
o espaço está aberto a todos que se é claro, de proporcionar momen-
interessam pelas ciências agrárias tos de puro lazer a seus visitantes.
e especialmente pela botânica.
O jardim botânico oferece vi-
sitas guiadas, nas quais o visitante
é recebido por um grupo de estu-
Rio de Janeiro

Rodovia BR 465, Km 7, Campus Universitário


Seropédica, RJ, CEP 23890-000
Tel. (21) 3787-4028 / 2682-1210 r. 3492
Fax (21) 2682-1120
www.ufrrj.br
jbrural@ufrrj.br

Visitação
segunda a sexta
7:30h às 11:30h e 13:00h às 17:00h
Entrada franca

98 CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIA DO BRASIL 2009


Museu Aeroespacial

Situado no Campo dos Afon- com cerca de 1.000 objetos, entre


sos, em pleno berço da aviação mi- os quais aeronaves antigas, arma-
litar, o Museu Aeroespacial dedica- mento aéreo, pinturas e peças que
se a pesquisar, preservar e divul- retratam a história da aviação.
gar a memória e a cultura da aero- Anexados ao prédio principal,
náutica brasileira. Embora tenha cinco hangares abrigam 81 aerona-
sido idealizado na década de ves, uma biblioteca e o arquivo his-
1940, pelo então ministro Salgado tórico do museu, aberto ao público
Filho, sua implementação só se para pesquisa.
concretizou em 1976, ano de sua
O museu integra, atualmente,
inauguração.
o campus da Universidade da Força
O prédio principal, antiga Divi- Aérea e está subordinado adminis-
são de Instrução de Voo da Escola trativamente ao Instituto Histórico-
de Aeronáutica, conta com 11 salas Cultural da Aeronáutica.
de exposição. Nessas salas, está ex-
posta parte da coleção do museu,

Rio de Janeiro

Av. Marechal Fontenelle, 2.000


Campo dos Afonsos, Sulacap
Rio de Janeiro, RJ, CEP 21740-000
Tel. (21) 2108-8954 / 2108-8955 / 2108-8960
Fax (21) 2108-8967
www.musal.aer.mil.br
musal@musal.aer.mil.br

Visitação
terça a sexta • 9:00h às 15:00h
sábados, domingos e feriados • 9:30h às 16:00h
Entrada franca

Sudeste 99
Museu Arqueológico de Araruama

A cidade de Araruama pos- ocupação da Região dos Lagos, so-


sui um importante patrimônio ar- bretudo a vida e o legado dos ín-
queológico, constituído por cerca dios Tupinambás.
de 20 sítios cadastrados. Com o ob- São urnas funerárias, louças,
jetivo de resgatar a cultura e a au- peças em cerâmica e utensílios di-
toestima da comunidade local e de versos, além de pinturas restau-
divulgar esse patrimônio histórico, radas. Painéis informativos refor-
foi inaugurado, em 2006, o Museu çam o aprendizado e funcionários
Arqueológico de Araruama. e estagiários oferecem auxílio aos
Localizado em um prédio de visitantes que buscam informações
características neoclássicas, datado complementares.
de 1862 e tombado pelo Instituto Além das peças de valor histó-
Estadual do Patrimônio Cultural, o rico, a estrutura do museu inclui
museu conta, por meio de artefa- biblioteca virtual, biblioteca espe-
tos encontrados nos sítios arqueo- cífica sobre a cultura Tupinambá e
lógicos de Araruama, a história da salão de exposições temporárias.
Rio de Janeiro

Rodovia RJ-124, Km 25
Fazenda Aurora, Morro Grande
Araruama, RJ, CEP 28970-000
Tel. (22) 2764-6350
cultura@araruama.rj.gov.br
museu@araruama.rj.gov.br

Visitação
terça a domingo • 9:00h às 17:00h
Entrada franca

100 CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIA DO BRASIL 2009


Museu Casa de Benjamin Constant

Uma casa de chácara cons- O arquivo tem cerca de 24.000


truída em 1860, onde viveu Ben- documentos e 3.000 fotografias,
jamin Constant – líder do movi- divididos em quatro módulos –
mento republicano e o primeiro Benjamin Constant, Família Benja-
ministro de Guerra do Brasil –, min Constant, José Bevilaqua (seu
abriga desde 1986, o museu. genro) e Pery Constant Bevilaqua
Sua proposta museológica é (seu neto) –, importantes fontes
a reconstituição do ambiente do- para a história social, política e
méstico da família Benjamin Cons- cultural do Brasil de meados do
tant e a divulgação de sua vida e século XIX ao início da década de
obra, por meio de pesquisa, pu- 1990.
blicações e exposições. Doado por A área arborizada de 10.651
familiares e terceiros, o acervo é metros quadrados que circunda
composto por mobiliário, pintura, o museu é deliciosa para o lazer
indumentária e objetos de época. e está aberta diariamente aos
visitantes.

Rio de Janeiro

Rua Monte Alegre, 255, Santa Teresa


Rio de Janeiro, RJ, CEP 20240-320
Tel. (21) 2242-0062
Tel./Fax (21) 2509-1248
museubenjaminconstant@iphan.gov.br

Visitação
quarta a domingo • 13:00h às 17:00h
Entrada paga
(aos sábados, entrada franca)

Sudeste 101
Museu da Geodiversidade

Por que, onde e como ocor- O objetivo é estreitar os laços


rem os desastres naturais, como entre a sociedade e a universidade
terremotos, furacões e vulcões? e, assim, viabilizar a compreensão
O Museu da Geodiversidade da de que o planeta Terra está em
Universidade Federal do Rio de constante evolução e que não há
Janeiro (UFRJ) busca explicar esses uma separação entre a vida e o
fenômenos ao mesmo tempo em substrato onde ela se desenvolve
que retrata a história geológica do e o homem atua.
planeta Terra. Inaugurado em 2008, o museu
O museu guarda uma cole- atende a diversos públicos. Os es-
ção de, aproximadamente, 20.000 tudantes, em particular, têm a pos-
peças, entre minerais, rochas, so- sibilidade de realizar trabalhos es-
los e fósseis, além de fotografias, colares a partir da observação e do
instrumentos de uso em geociên- estudo das coleções expostas.
cias, mapas, documentos e livros
raros. Parte desse acervo é expos-
ta ao público no intuito de demo-
cratizar e divulgar o conhecimento
acadêmico produzido dentro da
universidade.
RIO DE JANEIRO

Instituto de Geociências da UFRJ


Av. Athos da Silveira Ramos, 274
Cidade Universitária, Ilha do Fundão
Rio de Janeiro, RJ, CEP 21941-916
Tel. (21) 2598-9464 / 2598-3093
Fax (21) 2598-9465
www.geologia.ufrj.br/museu
museugeodiversidade@geologia.ufrj.br

Visitação
segunda a sexta • 8:30h às 16:30h
Entrada franca

102 CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIA DO BRASIL 2009


Museu da Justiça do Estado
do Rio de Janeiro

O Museu da Justiça do Esta- O museu conta, hoje, com mais


do do Rio de Janeiro, inaugurado de 20.000 processos judiciais cíveis
em 1988, tem por missão resga- e criminais, principalmente do sé-
tar, preservar e divulgar a me- culo XIX e início do século XX, e
mória do Judiciário fluminense, cerca de 1.600 livros de atos judi-
proporcionando a pesquisadores, ciais, sendo os mais antigos o pri-
historiadores, magistrados e ao meiro livro de termos de posse
público em geral o acesso a fontes dos desembargadores da Relação
históricas da Justiça do estado. do Rio de Janeiro (1752) e o pri-
Seu acervo é constituído de meiro livro de termos de posse dos
processos judiciais, livros e perió- ministros da Casa da Suplicação
dicos, documentos, fotografias e do Brasil (1808).
objetos diversos relacionados com As exposições permanentes e
fatos significativos e personalida- temporárias, distribuídas por três
des de destaque da Justiça do Rio ambientes – o Salão Nobre, o Salão
de Janeiro, assim como arquivos dos Espelhos e o Salão do antigo
sonoros e visuais com depoimen- Plenário –, versam sobre a atuação
tos de magistrados e outras perso- do Poder Judiciário no Brasil e no
nalidades ligadas à história do Rio de Janeiro, desde o período
Judiciário fluminense. colonial até os dias atuais, e retra-
tam personalidades e acontecimen-
tos relacionados à história do Ju-
diciário fluminense. RIO DE JANEIRO

Rua Dom Manuel, 29, 3º andar, Centro


Rio de Janeiro, RJ, CEP 20010-090
Tel. (21) 3133-3768 / 3133-3767
Fax (21) 3133-3766
www.tj.rj.gov.br
museudajustica@tj.rj.gov.br

Visitação
segunda a sexta • 11:00h às 17:30h
Entrada franca

Sudeste 103
Museu da Química Professor
Athos da Silveira Ramos

Um arquivo documental, ou- Além de realizar exposições


tro bibliográfico e insumos de labo- itinerantes em eventos e locais pú-
ratório constituem a base do acer- blicos, o museu está aberto à visi-
vo do Museu da Química Professor tação de sua sede, no 7o andar do
Athos da Silveira Ramos, criado bloco A do Centro de Tecnologia,
em 2001, durante a IX Semana de onde cerca de 400 peças se encon-
Química do Instituto de Química tram expostas.
da Universidade Federal do Rio de A química compõe apenas
Janeiro (UFRJ). uma parte da história científica e
Batizado em homenagem a um tecnológica do Brasil, mas a recu-
dos fundadores do instituto, tem peração de sua memória tem re-
por objetivos preservar o passado velado que o país tem um passado
histórico da química brasileira, em rico nessa área.
particular no Rio de Janeiro, estimu-
lar a realização de pesquisas e pro-
jetos de curso sobre a história e a
evolução da química e fomentar a
curiosidade de alunos do ensino Fonte:
fundamental e médio sobre essa http://server2.iq.ufrj.br
ciência.
Rio de Janeiro

Departamento de Química Analítica


Instituto de Química da UFRJ
Centro de Tecnologia, bl. A, s. A-517
Ilha do Fundão
Rio de Janeiro, RJ, CEP 21949-900
Tel. (21) 2562-7555 / 2562-7862
Fax (21) 2562-7262
http://server2.iq.ufrj.br/museu
julio@iq.ufrj.br

Visitação
com agendamento
Entrada franca

104 CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIA DO BRASIL 2009


Museu da República

Residência de diversos presi- Em janeiro de 2005, assinou


dentes, sede de governos e palco convênio com a Fundação Carlos
de importantes acontecimentos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa
históricos, o Palácio do Catete – do Estado do Rio de Janeiro (Faperj)
onde está sediado o Museu da e a Secretaria de Ciência, Tecnolo-
República – é hoje um espaço de gia e Inovação do Estado, para a
pesquisa, ensino, cultura, lazer e realização de encontros de pesqui-
divulgação científica. sadores, conferências, exposições,
De portas abertas desde 1961, seminários e outros eventos de
suas principais atividades estão re- ciência e tecnologia nas depen-
lacionadas à coleta, ao registro, à dências do Palácio.
preservação, à pesquisa e à expo- Oferece cursos em diversas
sição de bens culturais que ajudam áreas, eventos culturais, musicais
a contar a trajetória da República e artísticos, mostras de cinema e
no país. As exposições são de vídeos. Conta, também, com uma
curta e longa duração. brinquedoteca, destinada ao pú-
O Departamento de Ação e blico infantil, e uma livraria, que
Difusão Pedagógica desenvolve também funciona como editora.
projetos e atividades, para inte- Destaque especial para os jardins
ragir com o público de um modo – um passeio delicioso para todas
geral e com alunos e professores as idades!
da rede pública e particular de
ensino, em especial. Rio de Janeiro

Rua do Catete, 153, Catete


Rio de Janeiro, RJ, CEP 22220-000
Tel. (21) 2558-6350
Fax (21) 2285-0795
www.museudarepublica.org.br
museu@museudarepublica.org.br

Visitação
terça a sexta • 10:00h às 17:00h
sábados, domingos e feriados
14:00h às 18:00h
Entrada paga

Sudeste 105
Museu da Vida

O Museu da Vida é a ponte flexão sobre a divulgação científi-


entre a Fundação Oswaldo Cruz – a ca; Núcleo de Estudos de Público e
maior instituição de saúde pública Avaliação em Museus, no qual se
do Brasil, vinculada ao Ministério da desenvolvem estudos para avaliar o
Saúde – e a sociedade. Criado em público que visita o museu; Serviço
1999, é um espaço de integração de Design e Produtos de Divulgação
entre ciência, cultura e sociedade. Científica, destinado ao desenvolvi-
Integra a Casa de Oswaldo Cruz, mento de multimídias e outros
centro de pesquisa, documentação produtos. O setor de Museologia
e informação, dedicado à memória, centraliza os esforços de criação e
à história das ciências biomédicas montagem de exposições e é res-
e da saúde pública e à educação e ponsável pela Reserva Técnica.
divulgação em ciência e saúde. O Ciência Móvel amplia o públi-
As exposições, peças de teatro co do museu, levando, em um cami-
e atividades lúdicas e interativas ofe- nhão, exposições, jogos, módulos
recidas pelo museu visam oferecer interativos, multimídias, vídeos cien-
aos visitantes a compreensão do tíficos, contadores de histórias e pa-
processo e dos avanços científicos lestras para todo o Sudeste do país.
e dos seus impactos no cotidiano. O museu possui dois cursos de
Busca, sobretudo, ampliar o nível capacitação: Curso de Especializa-
de participação da sociedade em ção em Divulgação da Ciência, da
questões ligadas à ciência, à saúde Tecnologia e da Saúde (lato sensu),
e à tecnologia. em parceria com a Casa da Ciência
O circuito de visitação tem iní- da UFRJ, a Fundação CECIERJ e o
Rio de Janeiro

cio no Centro de Recepção, onde MAST; Curso de Formação de Mo-


o visitante recebe informações e nitores para Museus e Centros de
orientações e pode embarcar no Ciência, para jovens de 16 a 21 anos,
Trenzinho da Ciência para conhecer matriculados no ensino médio de
os quatro espaços temáticos do escolas públicas.
museu: Passado e Presente, Parque
da Ciência, Ciência em Cena e Bio-
descoberta. Os espaços possuem Av. Brasil, 4.365, Manguinhos
exposições permanentes que abor- Rio de Janeiro, RJ, CEP 21045-900
Tel. (21) 3865-2121
dam temas como biodiversidade, Agendamento: (21) 2590-6747
evolução, energia, arte e ciência, Fax (21) 3865-2170
percepção sensorial, óptica, história www.museudavida.fiocruz.br
da ciência, história institucional etc. museudavida@coc.fiocruz.br
Conta, ainda, com: Serviço de Visitação
Educação em Ciências e Saúde, que sábados • 10:00h às 16:00h
faz a articulação entre professores, agendada
escolas e o museu; Núcleo de Estu- terça a sexta • 9:00h às 16:30h
dos da Divulgação Científica, dedi- Entrada franca
Associado à ABCMC
cado a promover o debate e a re-

106 CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIA DO BRASIL 2009


Museu de Arqueologia de Itaipu

O Museu de Arqueologia de O museu se encontra nas pro-


Itaipu está instalado nas ruínas ximidades do Sítio Arqueológico
do antigo Recolhimento de Santa Duna Grande (escolhido como mo-
Teresa – instituição fundada, em numento-símbolo da arqueologia
1764, para abrigar órfãs, mães sol- pré-histórica brasileira) e do Mor-
teiras e mulheres que pretendiam ro das Andorinhas (parte do Par-
seguir a vida religiosa. que Estadual da Serra da Tiririca),
Inaugurado em 1977, o museu duas fontes de conhecimento das
conta com duas salas de expo- quais o museu se aproveita para
sição. Uma está instalada na ca- explorar com seus visitantes, seja
pela do antigo Recolhimento, que nas visitas escolares ou em ativi-
se encontra, no momento, em dades pontuais ao longo do ano.
restauração para receber a nova Por meio de suas exposições,
exposição de longa duração do visitas orientadas, atividades de
museu, Percursos do tempo. A pesquisa, divulgação e preserva-
outra sala é destinada a exposições ção do seu entorno e trabalhos com
temporárias. as escolas, o museu visa promover
a valorização da memória das ocu-
pações humanas pré-cabralinas e
posteriores de Niterói.

Rio de Janeiro

Praça de Itaipu, s/n, Itaipu


Niterói, RJ, CEP 24340-005
Tel./Fax (21) 2709-4079
mai@iphan.gov.br

Visitação
segunda a sexta • 13:00h às 17:00h
Entrada paga
(exceto alunos de escolas públicas)

Sudeste 107
Museu de Astronomia
E Ciências Afins

Parte de um conjunto paisa- Realiza exposições permanen-


gístico e arquitetônico composto tes e temporárias, montadas com
por 12 prédios, construídos na dé- diferentes recursos de comunica-
cada de 1920, e tombado pelo Ins- ção visual e interatividade, e conta
tituto do Patrimônio Histórico e Ar- com uma biblioteca especializada
tístico Nacional, o Museu de Astro- em suas áreas de atuação: história
nomia e Ciências Afins (MAST) tem da ciência, educação, divulgação
sob sua guarda um dos acervos científica e preservação do patri-
mais importantes da ciência e da mônio. Esses espaços são abertos
tecnologia no Brasil. regularmente, atendendo tanto às
As coleções preservadas são demandas da comunidade geral
constituídas de instrumentos técni- como às de pesquisadores.
cos e científicos, muitos dos quais O museu promove, ainda, pro-
acompanharam a trajetória do Ob- gramas de divulgação científica
servatório Nacional desde a sua fun- que procuram contemplar o debate
dação, em 1827 (com o nome de sobre as questões científicas de in-
Observatório Imperial), até mea- teresse do público.
dos da década de 1920. Outra
preciosidade é seu acervo docu-
mental. O museu tem localizado,
obtido por doação, organizado,
pesquisado e divulgado diversas
coleções, particulares e institucio-
nais, que são fonte importante de
referência sobre a história da ciência
Rio de Janeiro

no Brasil e a atuação científica do


país no panorama internacional.

Rua General Bruce, 586, São Cristóvão


Rio de Janeiro, RJ, CEP 20921-030
Tel. (21) 2580-7010
Fax (21) 2580-4531
www.mast.br
mast@mast.br

Visitação
terças, quintas e sextas • 10:00h às 17:00h
quartas • 10:00h às 20:00h
sábados • 14:00h às 20:00h
domingos e feriados • 14:00h às 18:00h
Entrada franca
Associado à ABCMC

108 CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIA DO BRASIL 2009


Museu de Ciências da Terra

Palácio da Geologia: assim é Possui, ainda, grande quanti-


conhecido o prédio histórico tom- dade de documentos históricos
bado como patrimônio cultural, relacionados ao desenvolvimento
que guarda, desde 1907, as cole- do conhecimento geológico do
ções de minerais, fósseis e mate- país, tais como: mapas, cadernetas
riais relacionados à memória geo- de campo, anotações e manuscri-
lógica do país. tos elaborados pelos pioneiros da
O museu, inaugurado em geologia brasileira.
1992, tem como principal missão Sua importância cultural, no en-
preservar, promover e divulgar o tanto, não se resume à existência
conhecimento geológico e as geo- de um vasto acervo. Entre suas ati-
ciências no país. Do acervo de vidades principais, estão a pro-
minerais e rochas, constam mi- moção de exposições permanen-
lhares de amostras coletadas nos tes, temporárias e mostras itine-
mais diversos pontos do território rantes e a realização de pesquisas
nacional, incluindo espécimes que científicas.
foram reconhecidos e classifica-
dos, pela primeira vez, no Brasil.
O acervo de meteoritos é de
grande relevância científica e o
acervo de fósseis tem cerca de
35.000 espécimes já catalogados.
Rio de Janeiro

Av. Pasteur, 404, Urca


Rio de Janeiro, RJ, CEP 22290-160
Tel. (21) 2295-7596
Fax (21) 2295-4866
dac@abc.org.br

Visitação
terça a domingo • 10:00h às 16:00h
Entrada franca

Sudeste 109
Museu de Sítio Arqueológico
Sambaqui da Tarioba

Inaugurado em 1998, o Museu Possui uma área escavada de


de Sítio Arqueológico Sambaqui esqueleto e mostra de objetos de
é um registro in situ da história adorno, ostras gigantes, conchas e
do município de Rio das Ostras e, pedras que caracterizam a ocupação
portanto, tornou-se um instrumen- de uma antiga civilização estimada
to importante de estudos. entre 2.000 e 4.000 anos.
O museu conta com exposição O museu desenvolve uma série
permanente de peças catalogadas de atividades – Encontro de Ar-
por época, origem e denominação queologia, Oficinas de Gestão de
pelo Instituto de Arqueologia Bra- Acervo de Museus, Debates e
sileira, em reconstituição da pré- Paletras –, com o objetivo de
história da região. preservar e difundir a história do
povo riostrense e fortalecer sua
identidade cultural.
Rio de Janeiro

Rua Dr. Bento Costa Jr., 70, Centro


Rio das Ostras, RJ, CEP 28890-000
Tel. (22) 2764-6350
Fax (22) 2764-7115
www.culturariodasostras.com.br
rocha.selma@gmail.com

Visitação
segunda a sexta • 9:00h às 18:00h
sábados e domingos • 14:00h às 18:00h
Entrada paga

110 CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIA DO BRASIL 2009


Museu Escola Politécnica

A mais antiga escola de enge- O museu conta com serviço de


nharia do país tem muita história documentação, através do qual é
para contar. possível encontrar vídeos relacio-
Mais de 600 itens reunidos no nados a diversos temas ligados à
museu, inaugurado em 1977, reve- engenharia, que servem de apoio
lam sua trajetória e seu desenvol- didático aos cursos de engenharia
vimento científico e tecnológico. e eventos promovidos pela escola.
São documentos, fotografias, te- Em seu acervo documental, estão
las, mobiliário e instrumentos dos reunidos livros de matrículas, atas,
laboratórios remanescentes da é- avisos e portarias que registram a
poca das antigas instituições de vida acadêmica e administrativa da
ensino de engenharia do país. instituição desde 1811.
A exposição permanente A Es- Mantém constante intercâm-
cola Politécnica e sua história exi- bio com outras instituições, a fim
be modelos de locomotivas a va- de promover exposições, eventos
por e vagões dos anos 1860; repro- e pesquisas. Essas atividades têm
duções das primeiras radiografias como objetivo aproximar o conhe-
feitas nas Américas, datadas de cimento dos alunos de graduação
1896; lâmpadas de arco voltaico, e do ensino médio sobre o passado
de 1872; coleção de teodolitos e da engenharia.
fonógrafos e máquinas eletrostás-
ticas de Wimshurst.
Rio de Janeiro

Av. Athos da Silveira Ramos, 149


Centro de Tecnologia, bl. A, 2º and., Ilha do Fundão
Rio de Janeiro, RJ, CEP 21945-970
Tel. (21) 2562-7723
Fax (21) 2562-7718
www.poli.ufrj.br/politecnicamuseu.php
museuee@ct.ufrj.br

Visitação
segunda a sexta • 8:00h às 16:00h
Entrada franca

Sudeste 111
Museu Histórico Nacional

Além de ser guardião de ves- A instituição reúne em seu


tígios e evidências de toda a tra- acervo mais de 287.000 itens,
jetória histórica do Brasil, o próprio entre os quais a maior coleção de
museu traz em seus muros um numismática da América Latina.
pedaço da história do país. O Em 9.000 metros quadrados
conjunto arquitetônico que o abri- de área aberta ao público, conta
ga se desenvolveu a partir do com galerias de exposições per-
Forte de Santiago, na Ponta do manentes e temporárias. Mantém
Calabouço, um dos pontos estra- uma biblioteca especializada em
tégicos para a defesa da cidade do história do Brasil, história da arte,
Rio de Janeiro. museologia e moda, com impor-
À fortificação inicial veio se tantes documentos manuscritos,
juntar a Casa do Trem, destinada aquarelas, ilustrações e fotografias,
à guarda do “trem de artilharia”, entre as quais exemplares de Juan
e, mais tarde, o Arsenal de Gutierrez, Augusto Malta e Marc
Guerra. No início do século XX, Ferrez. As áreas de reserva técnica,
com a transferência do Arsenal laboratório de conservação e res-
para a Ponta do Caju, abriu-se tauração e numismática (cole-
caminho para a adaptação do ção de moedas e outros valores
conjunto às suas novas funções: impressos) podem ser consultadas,
Pavilhão das Grandes Indústrias da mediante agendamento prévio.
Exposição Internacional de 1922.
Por determinação do presidente
Epitácio Pessoa, o pavilhão abri-
gou o núcleo inicial do Museu
Rio de Janeiro

Histórico Nacional. Com o encer-


ramento da exposição, o museu
veio ocupando progressivamente
toda a área.

Praça Marechal Âncora, s/n, Centro


Rio de Janeiro, RJ, CEP 22021-200
Tel./Fax (21) 2550-9220
www.museuhistoriconacional.com.br
mhn02@visualnet.com.br

Visitação
terça a sexta • 10:00h às 17:30h
sábados, domingos e feriados
14:00h às 18:00h
Entrada paga

112 CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIA DO BRASIL 2009


Museu Nacional

Em 1818, ano em que Mary cerca de 12 milhões de itens, como


Shelley publicava seu romance gó- base de suas exposições públicas
tico Frankenstein e era fundado o e de um permanente trabalho de
mais antigo periódico científico investigação sobre o patrimônio na-
norte-americano – The American tural e social do planeta.
Journal of Science –, D. João VI Algumas salas encontram-se
criou, no Rio de Janeiro, o Museu fechadas por motivo de obras, co-
Real. Seu objetivo era impulsionar mo as de ictiologia, herpetologia,
o desenvolvimento científico na- ornitologia e anatomia comparada
cional, grande promotor do pro- e biodiversidade. Mas o visitante
gresso. ainda tem muito a conhecer nos
Inicialmente sediado no Campo módulos de mastozoologia, evolu-
de Sant’Ana, o museu foi transferi- ção humana, Egito Antigo, Galeria
do em 1892, após a Proclamação da Greco-Romana, arqueologia brasi-
República, para a antiga residência leira, arqueologia pré-colombiana,
da Família Real, o Palácio Imperial culturas do Pacífico, África, etnolo-
da Quinta da Boa Vista, passando a gia regional e etnologia indígena.
se chamar Museu Nacional. Além do Prédio do Palácio, o museu
É uma instituição de ensino e dispõe de outros espaços dentro
pesquisa, vinculada à Universidade da Quinta, como o Horto Botânico
Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e prédios de apoio, Departamento
que abriga vastas coleções de his- de Vertebrados e Biblioteca.
tória natural e antropologia, com Rio de Janeiro

Quinta da Boa Vista, s/n, São Cristóvão


Rio de Janeiro, RJ, CEP 20940-040
Tel. (21) 2562-6042
Fax (21) 2254-4320
www.museunacional.ufrj.br
museu@mn.ufrj.br

Visitação
terça a domingo • 10:00h às 16:00h
Entrada paga
(exceto escolas públicas, maiores de 60 anos, menores de dez
anos, deficientes e descontos para escolas particulares)

Sudeste 113
Museu Oceanográfico

A ideia para a criação do Mu- No acervo do museu também


seu Oceanográfico de Arraial do há equipamentos oceanográficos
Cabo partiu de alguns pesquisa- e diversos organismos marinhos
dores que, após tentativa frus- coletados na região. O museu
trada de salvar uma orca enca- possui, ainda, painéis, publicações
lhada em Cabo Frio, em 1981, e filmes científicos sobre oceanos.
decidiram colocar em exposição O espaço passou por uma
o esqueleto de seis metros do grande reforma, concluída em
animal. 2001, ocasião em que incorporou
Um ano depois, o museu foi o prédio em anexo, batizado de
inaugurado na antiga sede do Pro- Espaço Cultural Amazônia Azul. O
jeto Cabo Frio, embrião do Instituto prédio tem dois andares, salão de
de Estudos do Mar Almirante Paulo exposições e auditório.
Moreira, onde o esqueleto da orca
encalhada permanece até hoje. Fontes:
www.ieapm.mar.mil.br
www.arraialdocabo-rj.com.br
Rio de Janeiro

Praça Daniel Barreto s/n, Praia dos Anjos


Arraial do Cabo, RJ, CEP 28930-000
Tel. (22) 2622-9089 / 2622-9087
www.ieapm.mar.mil.br/museu.htm
museu@ieapm.mar.mil.br

Visitação
terça a sexta • 9:00h às 17:00h
sábados e feriados • 13:00h às 18:00h
Entrada paga

114 CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIA DO BRASIL 2009


Oi Futuro

O Oi Futuro foi concebido co- Em 2000, o Museu do Telefone


mo um espaço de convergência, optou pela revitalização de suas
dedicado à arte, à tecnologia, ao atividades e do próprio ambiente
conhecimento e à cidadania (ver em que elas se realizavam. Ficou
p. 77, Oi Futuro, MG). fechado durante alguns anos para
Seu objetivo é levar o público reabrir, em 2005, com cara nova, no-
a vivenciar experiências sensoriais me novo e propostas museológicas
em suas modernas instalações, que e museográficas inovadoras.
incluem galerias de arte, teatro, mu- Com o acervo original, criou-se
seu, biblioteca e cyber restaurante. o Museu das Telecomunicações, a-
A história do centro confunde- locado no sexto nível do espaço.
se com a história da própria teleco- Trata-se de um local de memória e
municação no Brasil. O prédio em experimentação, que incorpora as
que está localizado foi construído mais avançadas tecnologias e ten-
em 1918, para sediar a Estação dências museográficas para contar
Beira-Mar, da antiga Companhia a aventura da comunicação huma-
Telefônica Brasileira. Em 1981, pas- na. Documentos, objetos históricos
sou a abrigar o Museu do Telefone, e cerca de 120 vídeos conduzem o
um centro de preservação e resgate visitante a uma empolgante viagem
da história da telefonia no Brasil. virtual em um único ambiente.

Rio de Janeiro

Rua Dois de Dezembro, 63, Flamengo


Rio de Janeiro, RJ, CEP 22220-040
Tel. (21) 3131-3060 / 3131-3050
Fax (21) 3131-3099
www.oifuturo.org.br
faleconosco@oifuturo.org.br

Visitação
terça a domingo • 11:00h às 20:00h
Museu das Telecomunicações
terça a domingo • 11:00h às 17:00h
Entrada franca

Sudeste 115
SESCiência

O projeto SESCiência foi cria- A participação do visitante


do em 1987, com o objetivo de nessas mostras é incentivada – na
proporcionar o contato direto do verdade, considerada indispensá-
público com os fenômenos e ex- vel dentro da concepção do espa-
perimentos científicos, propondo ço. Nelas, o conhecimento cientí-
um novo sentido ao aprendizado fico é apresentado como parte do
das ciências. cotidiano. A programação inclui
Um dos elementos mais im- visita ao acervo, realização de ofi-
portantes do projeto são as mos- cinas, exibição de vídeos científicos
tras científicas, que têm como e apresentação de, pelo menos,
principais características o caráter um seminário.
lúdico, a interatividade e a iti- Além das mostras científicas
nerância. Além de percorrer as itinerantes, o SESCiência viabilizou
capitais brasileiras, também são a implementação, em diversas ci-
apresentadas em cidades de pe- dades brasileiras, de espaços per-
queno e médio portes, no interior manentes de vivência científica,
das cinco regiões do país. chamados de Salas de Ciência,
onde há uma sistematização de
atendimento a escolas e ao públi-
co espontâneo, com diferentes
atividades.
Rio de Janeiro

Gerência de Educação e Ação Social


Av. Ayrton Senna, 5.555, Barra da Tijuca
Rio de Janeiro, RJ, CEP 22775-004
Tel. (21) 2136-5210 / 2136-5394
www.sesc.com.br
asebilia@sesc.com.br

Visitação
com agendamento
Entrada franca
Associado à ABCMC

116 CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIA DO BRASIL 2009


Aquário de São Paulo

Quem nunca viu um jacaré albi- planeta em seus primórdios. No


no ou uma tartaruga veloz e agres- Vale dos Dinossauros, os visitantes
siva, que morde até seres humanos, se deparam com os enormes ani-
tem agora a oportunidade de con- mais pré-históricos. Já o espaço
ferir essas raridades no Aquário de Evolução do Homem é reservado
São Paulo, inaugurado em 2006. às várias formas que o ser hoje
O aquário exibe 1.600 animais intitulado Homo sapiens teve no
de 250 espécies representantes dos decorrer dos séculos.
diversos biomas brasileiros, incluin- Além de visitas guiadas pelos
do Pantanal, Amazônia, mangues e, setores, o aquário oferece passeios
é claro, oceanos. noturnos às sextas-feiras. Com uma
O complexo também possui o lanterna especial emprestada a
Museu de Paleontologia, onde es- cada visitante, as diversas espé-
queletos de gigantes dinossauros cies expostas no complexo podem
dão a ideia exata da dimensão des- ser vistas durante a noite, exi-
ses animais que povoaram nosso bindo seus hábitos noturnos, em
um passeio emocionante.

São Paulo

Rua Huet Bacelar, 407, Ipiranga


São Paulo, SP, CEP 04275-000
Tel./Fax (11) 2273-5500
www.aquariodesaopaulo.com.br
aquario@aquariodesaopaulo.com.br

Visitação
diariamente • 9:00h às 18:00h
Entrada paga
Associado à SZB

Sudeste 117
Aquário de Ubatuba

Não há visitante que resista ao Para quem não se contenta em


andar desajeitado dos pinguins e olhar, a notícia boa é que, nesse a-
ao olhar hipnotizador dos jacarés quário, é permitido interagir. Um
do Aquário de Ubatuba, criado em dos tanques abriga animais inofen-
1996 com o objetivo de contribuir sivos, que podem ser tocados pe-
para a preservação dos ambientes los visitantes, com orientação do
aquáticos, por meio da educação monitor.
ambiental e da pesquisa aplicada. O aquário oferece visitas guia-
Quem visita o aquário tem a das, que podem incluir a observação
oportunidade de conhecer de per- e o reconhecimento de um de seus
to um pouco do complexo mundo ambientes e o estudo do meio am-
marinho. São 150 espécies distribuí- biente local. Essa última opção de
das em 11 tanques de água doce visitação requer o mínimo de dois
e 12 de água salgada. Nesse “mer- dias para realizar atividades refe-
gulho”, é certo se deparar com ilus- rentes aos ambientes costeiros, com
tres representantes da fauna costeira visita ao mangue, à praia, trilhas na
e marinha, inclusive com espécies mata, mergulho, cachoeiras e par-
ameaçadas de extinção, como a ques estaduais.
estrela-do-mar e o tubarão-lixa.
São Paulo

Rua Guarani, 859, Itaguá


Ubatuba, SP, CEP 11680-000
Tel. (12) 3832-1382 / 3832-7491
Fax: (12) 3832-7491
www.aquariodeubatuba.com.br
staff@aquariodeubatuba.com.br

Visitação
ano letivo
domingo a quinta • 10:00h às 20:00h
sextas, sábados e feriados • 10:00h às 22:00h
férias escolares
diariamente • 10:00h às 22:00h
Entrada paga
Associado à ABCMC e à SZB

118 CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIA DO BRASIL 2009


Aquário do Guarujá

A educação, a pesquisa e o la- Uma das maiores atrações é


zer são os alvos principais do Aquá- o Oceano, tanque com 800.000 li-
rio do Guarujá, também conhecido tros de água salgada, construído
como Acqua Mundo, um dos maio- especialmente para a exibição de
res aquários da América Latina. grandes cardumes e peixes de mar
Inaugurado em 2000, expõe vá- aberto, como tubarões oceânicos.
rias espécies de animais aquáticos, O aquário oferece visitas guia-
representativas dos mais diversos das aos seus 49 recintos, vídeos e-
ambientes e grupos zoológicos – cológicos, palestras, oficinas e mini-
como tubarões, pinguins, peixes cursos. Além disso, desenvolve ati-
de água doce e salgada, tartarugas, vidades extramuros, como trilhas e
jacarés e cobras. Entre invertebra- passeios de barco no canal de Ber-
dos, peixes, aves e mamíferos, são, tioga. E ainda: de sábado para do-
ao todo, 235 espécies e 8.000 mingo, crianças de quatro a 14 anos
animais em exposição. podem dormir no aquário para
observar o comportamento dos ani-
mais durante o período noturno!

São Paulo

Av. Miguel Estefno, 2.001, Praia da Enseada


Guarujá, SP, CEP 11440-531
Tel./Fax (13) 3351-8867
www.acquamundo.com.br
rossana@aquarioguaruja.com.br

Visitação
ano letivo
terça a quinta • 10:00h às 18:00h
sextas e domingos • 10:00h às 20:00h
sábados • 10:00h às 21:00h
férias escolares
diariamente • 10:00h às 22:00h
Entrada paga
Associado à SZB

Sudeste 119
Bosque e Zoológico Municipal
Dr. Fábio de Sá Barreto

Se você estiver passeando pe- çadas de extinção, como o lobo-


lo Bosque e Zoológico Municipal de guará, o jacaré-do-papo-amarelo,
Ribeirão Preto e, de repente, se de- o tamanduá-bandeira e a onça-
parar com um macaco grande e pintada.
barbudo, não se assuste, ele não Entre as espécies da flora repre-
fugiu da jaula! Nesse zoológico, sentadas no bosque, estão perobas
diversas aves, répteis, invertebra- centenárias, jequitibás, ipês e jato-
dos e mamíferos, inclusive o maca- bás, todas nativas. Mas também há
co bugio (o grande e barbudo!), são espécies exóticas que foram intro-
mantidos em total liberdade. duzidas para compor a paisagem.
Inaugurado em 1941, o zooló- Como há muitos animais em li-
gico ocupa uma área de 19.000 me- berdade, o visitante deve ser mais
tros quadrados do Parque do Morro cuidadoso do que nunca com o que
de São Bento, com área total de deixa pelo caminho. São frequen-
218.000 metros quadrados. Conta tes os acidentes com animais que
com 120 espécies de animais. Entre ingerem alimentos e objetos dei-
elas, algumas se encontram amea- xados para trás.
São Paulo

Rua Liberdade, s/n, Campos Elíseos


Ribeirão Preto, SP, CEP 14085-250
Tel./Fax (16) 3636-2283
www.ribeiraopreto.sp.gov.br
diveducacaoambiental@meioambiente.pmrp.com.br

Visitação
quarta a domingo • 9:00h às 17:00h
Entrada franca
Associado à SZB

120 CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIA DO BRASIL 2009


Catavento Cultural e Educacional

Universo, Vida, Engenho e So- em 3D; o laboratório de química,


ciedade são os quatro eixos que onde são realizados experimentos;
movem o Catavento, espaço cultu- a seção de eletromagnetismo, on-
ral e educacional inaugurado em de o visitante fica literalmente de
2009, no antigo Palácio das Indús- cabelo em pé; e o aquário com pei-
trias, no centro da capital paulista. xes de água salgada.
Em 8.000 metros quadrados, A proposta do museu é apre-
esses quatro temas são abordados sentar ao público – de modo atraen-
de diversas formas, em 250 ins- te, incisivo e interativo – conheci-
talações. Todas utilizam vídeos, mentos científicos e culturais, além
painéis e maquetes como suporte de ser também um espaço de refe-
para proporcionar ao visitante um rência para o estudo e o aprendi-
ensinamento incisivo ou criar uma zado da ciência e da cultura, pro-
perplexidade motivadora. movendo e divulgando a educação
Entre as atrações principais, nessas áreas específicas.
estão o miniplanetário; o passeio
digital, que mostra o Rio de Janeiro

São Paulo

Palácio das Indústrias


Parque Dom Pedro II, s/n, Centro
São Paulo, SP, CEP 03003-060
Tel. (11) 3246-4048
Fax (11) 3246-4138
www.cataventocultural.org.br
faleconosco@cataventocultural.org.br

Visitação
terça a domingo • 9:00h às 17:00h
Entrada paga

Sudeste 121
Centro de Ciências de Araraquara

Fruto de convênio estabele- préstimo de kits de ciência e vídeos


cido, em 1989, entre a Secretaria didáticos para serem explorados
de Ciência, Tecnologia e Desenvol- em sala de aula.
vimento Econômico do Estado de Aos alunos, oferece orientação
São Paulo e a Universidade Estadual para montagem de feiras de ciências
Paulista (Unesp), o centro é um e para a elaboração de trabalhos es-
local de estímulo ao uso da expe- colares. Já o Plantão de Dúvidas in-
rimentação no ensino de ciências clui aulas de reforço ministradas pe-
do ensino fundamental e médio. As los monitores aos alunos de ensino
exposições permanentes de bio- fundamental, médio e superior. A-
logia, mineralogia e paleontologia, lém disso, desenvolve programas
os kits experimentais, o telescópio como Ciência vai à Escola, em que
para observaçõe astronômicas e as monitores realizam atividades men-
diversas atividades desenvolvidas sais nas escolas participantes.
têm como objetivo a divulgação
Coordenado por docentes do
do conhecimento científico e tec-
Instituto de Química da Unesp, o
nológico ao público de uma forma
centro conta, também, com biblio-
geral e, em particular, ao público
teca, revistas e livros de divulgação
escolar.
científica, vídeos, recursos multimí-
Preocupado com a capacitação dia e atividades culturais abertas a
de professores, o centro oferece cur- toda a comunidade.
sos de extensão para esse públi-
co. Possui, ainda, sistema de em-
São Paulo

Av. Dr. Bernardino A. Almeida, s/n


Jardim Santa Lúcia
Araraquara, SP, CEP 14800-540
Tel. (16) 3322-4812
Fax (16) 3322-7932
www.iq.unesp.br
dqgiluiz@iq.unesp.br

Visitação
segunda a sexta • 8:00h às 12:00h
e 14:00h às 18:00h
Entrada franca

122 CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIA DO BRASIL 2009


Centro de Divulgação
Científica e Cultural

Nesse espaço interativo de ciências, atividades de informática,


ciência, a ordem é colocar a mão exposição interativa de física e de
na massa! Criado em 1980, o ecologia, minicursos, plantões de
Centro de Divulgação Científica e auxílio a alunos, visitas científicas
Cultural (CDCC) nasceu em uma monitoradas às exposições e ca-
pequena sala do prédio histórico pacitação para professores. O CDCC
alugado pela Universidade de São também edita a Revista Eletrônica
Paulo (USP) de São Carlos, para de Ciências.
estreitar os laços entre universi- A divulgação cultural é realiza-
dade, escolas e comunidade local, da por meio de sessões de cineclu-
facilitando o acesso da população be, exposições itinerantes, cursos
aos meios e aos resultados da de fotografias e atividades lúdicas.
produção científica e culural da Através de sua biblioteca, disponi-
instituição. biliza ao público um acervo de livros
Um dos primeiros projetos de- e periódicos com ênfase nas ciên-
senvolvidos foi a Experimentoteca, cias e coordena os projetos educa-
um laboratório de ciências, com kits cionais de Contação de Histórias e
voltados para o ensino de química, Incentivo à Leitura. Conta, ainda,
física e biologia. Atualmente, há uni- com um Observatório Astronômico
dades espalhadas por todo o país. aberto ao público, no campus
Ao longo dos anos, as ativi- da USP.
dades demandaram mais espaço
e hoje ocupam todo o prédio
histórico. Envolvem programações
educativas, como olimpíadas de
São Paulo

Rua 9 de julho, 1.227, Centro


São Carlos, SP, CEP 13560-590
Tel./Fax (16) 3372-3910 / 3373-9772
www.cdcc.sc.usp.br
diretoria@cdcc.sc.usp.br

Visitação
segunda a sexta • 8:00h às 18:00h
sábados • 9:00h às 12:00h
Entrada franca
Associado à ABCMC

Sudeste 123
Centro Integrado
de Ciência e Cultura

Dois observatórios astronômicos, Nos espaços interativos de ciên-


um planetário e espaços interativos cias, são desenvolvidas atividades
de ciência compõem o Centro Inte- científicas e culturais, que abrangem
grado de Ciência e Cultura (CICC), as áreas de física, química, mate-
criado em 1998 e reinaugurado em mática, biologia, computação e lin-
2008 com uma série de novidades. guagens.
Um dos observatórios tem um O objetivo do centro é criar con-
domo de cinco metros de diâmetro dições para o aprendizado dentro
e telescópio computadorizado, de uma visão integradora e trans-
com abertura de 16 polegadas, e o disciplinar das ciências, além de es-
outro tem seis telescópios compu- timular a difusão do conhecimento
tadorizados, com aberturas de sete científico por meio de práticas ino-
e de dez polegadas. Já o planetário vadoras de ensino e de apren-
conta com uma cúpula de projeção dizagem.
de 11 metros de diâmetro, com ca-
pacidade para 96 pessoas e cinco
lugares reservados para cadeirantes.
São Paulo

Av. João Batista Vetorazzo, 500, Distrito Industrial


São José do Rio Preto, SP, CEP 15035-470
Tel. (17) 3232-9426 / 3212-7148
Fax (17) 3232-9426
www.centrodeciencias.org.br
administração@centrodeciencias.org.br

Visitação
quartas e sextas • 8:00h às 17:00h
quintas • 13:00h às 22:00h
sábados e domingos • 13:00h às 19:00h
(em outros horários, agendamento de escolas)
Entrada franca

124 CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIA DO BRASIL 2009


Centro Interdisciplinar
de Ciência de Cruzeiro

O Centro Interdisciplinar de O Centro Paula Souza, voltado


Ciência foi criado, em 1986, para para educação tecnológica e res-
dar apoio pedagógico às ativida- ponsável por essa iniciativa, admi-
des desenvolvidas por professo- nistra 108 Escolas Técnicas Esta-
res em sala de aula. Conta com duais (ETEs) e 17 Faculdades de Tec-
espaço para exposição permanen- nologia (Fatecs) no estado de São
te, bancadas para experimentos Paulo. As ETEs atendem a cerca
em física, biologia, química e ele- de 90.000 estudantes nos níveis
tricidade e área para oficina e de ensino médio e técnico, para
almoxarifado. O centro desenvol- os setores industrial, agropecuário
ve, produz e adapta equipamentos e de serviços, em aproximadamen-
científicos feitos com materiais te 50 habilitações. Nas Fatecs, mais
alternativos. de 14.000 alunos estão distribuí-
Para aqueles que querem dos em 19 cursos superiores de
aprender a fazer seu próprio equi- graduação.
pamento, o centro oferece cursos
de capacitação em montagem de
equipamentos científicos e no seu
uso pedagógico.

São Paulo

Rua Oto Barcellos, s/n, Centro


Cruzeiro, SP, CEP 12730-010
Tel./Fax (12) 3144-1207
www.ceeteps.br
cema@hexato.com.br

Visitação
segunda a sexta • 14:00h às 17:30h
sábados • 7:00 às 12:00
(com agendamento)
Entrada franca
Associado à ABCMC

Sudeste 125
Estação Ciência

Um convite para viajar pelo Instalado oficialmente em 1987,


mundo da ciência, um espaço de o centro nasceu com o desafio de
informação e diversão. Essa é a divulgar a cultura e a arte para o
ideia por trás do nome do centro grande público e oferecer aos visi-
interativo de ciências paulista, ba- tantes – especialmente estudantes
tizado pelo publicitário Washington de ensino fundamental e médio –
Olivetto. “Estação” também pela a oportunidade de conhecer e vi-
sua proximidade com as estações venciar aspectos da ciência produ-
ferroviária e de metrô, no bairro da zida dentro e fora das universidades.
Lapa. Sua localização também tem Para tanto, apresenta exposi-
história... ções permanentes e temporárias
A estação está instalada em em diversas áreas do conhecimen-
galpões construídos, no início do to; disponibiliza exposições itine-
século XX, para abrigar uma tecela- rantes e laboratórios portáteis para
gem. Ao longo dos anos, foram aulas; desenvolve programas edu-
utilizados por diferentes órgãos do cativos, como o Mão na Massa e o
governo para desempenhar diver- Projeto Clicar; oferece cursos; co-
sas funções. Em 1986, atendendo a mercializa softwares educacionais
uma reivindicação da comunidade e livros de divulgação científica;
científica de São Paulo, o governo trabalha com a criação, a montagem
do estado cedeu o uso do imóvel e a apresentação de peças teatrais
ao Conselho Nacional de Desenvol- com temas científicos e promove
vimento Científico e Tecnológico eventos e atividades de popula-
(CNPq), para a criação da Estação rização da ciência.
Ciência.
São Paulo

Rua Guaicurus, 1.394, Lapa


São Paulo, SP, CEP 05033-002
Tel. (11) 3673-7022
Fax (11) 3673-2798
www.eciencia.usp.br
info@eciencia.usp.br

Visitação
terça a sexta • 8:00h às 18:00h
sábados, domingos e feriados • 9:00h às 18:00h
Entrada paga
Associada à ABCMC

126 CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIA DO BRASIL 2009


Jardim Botânico “Valmor
de Souza” de Jundiaí

Inaugurado em 2004, o Jardim Entre os objetivos do jardim


Botânico de Jundiaí é um espaço e- botânico está o de intensificar as
cológico voltado para a população. ações de conservação, pesquisa
Com quase 120.000 metros quadra- científica e de incentivo e difusão
dos, tem um importante papel nas do conhecimento da flora, princi-
atividades educacionais, de cultura palmente regional, com espécies
e de pesquisa. É, também, um local da Mata Atlântica que compõem a
agradável de entretenimento, on- Serra do Japi.
de o visitante pode contemplar as A proposta é promover a con-
belezas naturais, conhecendo impor- servação por meio do estabeleci-
tantes espécies da flora brasileira. mento, da manutenção e do desen-
As instalações previstas no pro- volvimento de uma coleção viva
jeto do jardim botânico estão sen- bem documentada de espécies ve-
do aos poucos implementadas. getais regionais e não regionais
O espaço já conta com palmeiras adaptadas às condições climáticas
imperiais e outras centenas de locais e desenvolver pesquisa cien-
plantas, além de labirintos de ervas tífica com as espécies. Visa, ainda,
medicinais e aromáticas, cascata, difundir o conhecimento botânico e
lagos, jardim japonês e trilhas. Con- ecológico em geral, por meio de vi-
tará, ainda, com diversas estufas, sitas guiadas, atividades educacio-
espaço para espécies raras e jardins nais, cursos e palestras.
português, africano, italiano, alemão
e árabe. São Paulo

Av. Antônio Frederico Ozanan, 6.700, Vila Lacerda


Jundiaí, SP, CEP 13215-250
Tel. (11) 4582-3581
Fax (11) 4589-8520
www.jundiai.sp.gov.br
smsp_botanico@jundiai.sp.gov.br

Visitação
diariamente • 8:00h às 18:00h
Entrada franca

Sudeste 127
Jardim Botânico de São Paulo

Um grande observatório para O Jardim Botânico também


se aprender mais sobre botânica e dispõe de bosques de pau-brasil,
ecologia e um dos mais bonitos orquidário de visitação pública, que
pontos turísticos da capital paulista, abriga, além de orquídeas, bromé-
o Jardim Botânico reúne coleções lias e outras epífitas, Trilha da Nas-
de plantas nativas e exóticas em cente, Jardim dos Sentidos e lagos
360.000 metros quadrados de área formados pelas nascentes do riacho
verde. do Ipiranga.
Está localizado no Parque Esta- Os visitantes também podem
dual das Fontes Ipiranga, Água Fun- conhecer o Museu Botânico, ador-
da – uma reserva de Mata Atlântica nado com vitrais e paredes de alto
que guarda as nascentes do Riacho relevo, retratando plantas da flora
Ipiranga, cenário da Independência brasileira. O jardim, com seu aroma
do Brasil. Essa reserva abriga ani- e suas cores, é recanto ideal para
mais selvagens, como macacos, um bom relaxamento.
bichos-preguiça, ouriços, gambás,
tucanos, maritacas, garças e outros,
que vivem soltos na área.
São Paulo

Av. Miguel Estéfano, 3.031, Água Funda


Caixa Postal 4005, São Paulo, SP, CEP 04301-012
Tel. (11) 5073-6300 r. 229 e 252
Fax (11) 5073-6300 r. 252
www.ibot.sp.gov.br/Index.htm
faleconosco@ibot.sp.gov.br

Visitação
quarta a domingo e feriados • 9:00h às 17:00h
Entrada paga

128 CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIA DO BRASIL 2009


Jardim Botânico do
Instituto Agronômico

Solucionar problemas inerentes plasma, comandada por um grupo


à área agrícola. Com essa missão, o de curadores especialistas nas cul-
Jardim Botânico do Instituto Agro- turas. Possui, ainda, curadorias de
nômico de Campinas realiza pes- coleções científicas, como o Herbá-
quisas para a conservação de espé- rio de Plantas, o Herbário Micoló-
cies agrícolas, preservação e uso gico e a Coleção de Insetos.
sustentável de espécies nativas, O jardim possui três espaços
com especial atenção às que este- distintos: o primeiro é destinado a
jam em risco de extinção. Além dis- pesquisas científicas e, portanto,
so, dedica-se ao intercâmbio e à não está aberto à visitação; o segun-
quarentena de plantas, caracteri- do engloba a área de trânsito
zação de bancos de germoplasma asfaltada e os herbários, abertos à
e identificação taxonômica. visitação com agendamento prévio
Em suas instalações, há diversas e sob monitoria; o terceiro ainda
coleções de plantas agrícolas e uma está em fase de construção e será
rede de Bancos Ativos de Germo- destinado ao público em geral.

São Paulo

Av. Barão de Itapura, 1.481, Guanabara


Caixa Postal 28, Campinas, SP, CEP 13001-970
Tel. (19) 3231-5422
Fax (19) 3231-4943
www.iac.sp.gov.br/Centros/Cec/JNB/apres.htm
veiga@iac.sp.gov.br

Visitação
com agendamento
Entrada franca

Sudeste 129
Jardim Botânico do Instituto
de Biociências de Botucatu

De um modesto pomar para Em 2000, foi inaugurado o her-


cultivo de plantas usadas em aulas bário Irina D. Gemtchujnicov, hoje
práticas, nasceu, em 1974, o Jardim com cerca de 20.000 exsicatas (e-
Botânico do Instituto de Biociên- xemplar dessecado de uma planta
cias, ligado à Universidade Esta- qualquer). No mesmo ano, ganhou
dual Paulista (Unesp) de Botucatu. um lago para introdução de plantas
Entre as prioridades estabele- e animais aquáticos. O herbário e o
cidas na época de sua criação, fica- jardim botânico são fontes de ma-
ram as de preservar e recuperar as terial didático e científico, incluindo
áreas já existentes com vegetação o desenvolvimento de monogra-
natural e desenvolver atividades de fias, dissertações e teses e outras
pesquisa, ensino e extensão. pesquisas de docentes e estagiários.
Conta com coleções de gimnos- A instituição desenvolve, ainda,
permas, árvores brasileiras, orquí- projeto de educação ambiental di-
deas, bromélias e cactáceas da re- recionado à comunidade botuca-
gião. O visitante também pode ob- tuense, principalmente para escolas
servar os remanescentes da vege- municipais, estaduais e particulares.
tação natural recuperados.
São Paulo

Distrito de Rubião Junior, s/n


Caixa Postal 510, Botucatu, SP, CEP 18618-000
Tel. (14) 3811-6265 / 3811-6177
Fax (14) 3811-3744
www.ibb.unesp.br/jardimbotanico
jb-ib@ibb.unesp.br

Visitação
diariamente • 9:00h às 17:00h
(exceto de dezembro a fevereiro)
Entrada franca

130 CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIA DO BRASIL 2009


Jardim Botânico
Municipal de Bauru

Criado em 1994, o Jardim Botâ- Mantém atividades de educa-


nico Municipal de Bauru tem 321 ção ambiental, no intuito de trans-
hectares de vegetação nativa, re- mitir conhecimentos relacionados à
manescente de uma área adquirida importância da proteção à natureza
pelo município no início do século e de pesquisas que visam ao conhe-
XX, com a finalidade de preservar cimento, entendimento e avaliação
mananciais para garantir o abaste- dos ambientes naturais.
cimento de água potável para o Possui um viveiro para produ-
vilarejo de Bauru. ção de plantas nativas e ornamen-
Com ricas coleções vegetais, tais, para manutenção de suas
orquidário, praças, trilhas ecológi- praças e desenvolvimento de pro-
cas e herbário, o jardim botânico é jetos de recuperação de áreas de-
uma ótima opção de lazer, além de gradadas, dentro e fora do jardim
ser referência em conservação de botânico.
plantas e ambientes naturais regio-
nais e pesquisas na área de botânica.

São Paulo

Rod. João Ribeiro de Barros, Km 232, Tangarás


Bauru, SP, CEP 17035-245
Tel. (14) 3281-3358
jbbauru@ibest.com.br

Visitação
diariamente • 8:00h às 16:30h
Entrada franca

Sudeste 131
Jardim Botânico Municipal
de Paulínia “Adelelmo Piva Jr.”

Uma fazenda localizada no Plantas herbáceas reconhecidas co-


município de Paulínia, interior de mo medicinais são cultivadas em
São Paulo, é o berço do Jardim Bo- canteiros específicos para exposi-
tânico Adelelmo Piva Júnior. Inau- ção e reproduzidas para forneci-
gurado, em 1992, pela prefeitura mento a pessoas interessadas.
municipal, preservou as espécies Atualmente, o jardim desem-
arbóreas existentes, tanto exóticas penha papel bastante diversificado,
como nativas. destacando-se o estudo da flora re-
Nesse espaço, são encontrados gional, o desenvolvimento de pro-
exemplares de paineiras, jatobás, jetos de paisagismo de parques e
abacateiros, jabuticabeiras, entre jardins e a elaboração de projetos
outros. Depois, foram introduzidas de arborização urbana e recupe-
espécies do Cerrado, da bacia do ração de áreas degradadas. Realiza,
Rio Paraná, da Mata Atlântica, da ainda, coleta de sementes, princi-
Floresta Amazônica, da Caatinga, palmente de espécies nativas, para
dos Campos de Altitude e outras reprodução no viveiro municipal.
de ocorrência exótica. Em seus programas de educação
Há também coleções de arbus- ambiental, atende a escolas do mu-
tos, herbáceas, lianas e palmeiras. nicípio e da região.
São Paulo

Rodovia Roberto Moreira, 575, Jardim Vista Alegre


Paulínia, SP, CEP 13140-000
Tel. (19) 3844-4168 / 3833-2093
www.paulinia.sp.gov.br
jmiachir@uol.com.br

Visitação
segunda a sexta • 8:00h às 17:00h
Entrada franca

132 CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIA DO BRASIL 2009


Jardim Botânico Municipal
de Santos “Chico Mendes”

Em seus 90.000 metros quadra- Em 1994, o parque foi trans-


dos, o Jardim Botânico Municipal formado no jardim botânico, rece-
de Santos “Chico Mendes” mantém bendo o nome atual. Hoje, a ins-
um acervo vivo de cerca de 300 tituição dedica-se à preservação de
espécies vegetais, divididas em espécies nativas, especialmente da
20 coleções. Ganham destaque as Mata Atlântica.
espécies da Mata Atlântica, o bos- Conta com espaço para ativi-
que de pau-brasil, as árvores de dades educativas, cursos e oficinas,
madeira de lei e os 65 tipos dife- sala de exposições, trilha ecológica,
rentes de palmeiras, inclusive a três lagos, coleção de plantas aquá-
imperial. ticas, ludoteca ecológica, alame-
O jardim botânico é fruto do das com 1.120 metros para ati-
primeiro horto municipal de San- vidades esportivas e parque infantil.
tos, criado em 1925. A partir de Oferece visitas guiadas e curso de
1973, a produção de mudas para jardinagem.
os jardins da cidade e arborização
urbana passou a ser realizada no
bairro Bom Retiro, onde atualmen-
te funciona o jardim.

São Paulo

Rua João Fracaroli, s/n, Bom Retiro


Santos, SP, CEP 11089-230
Tel. (13) 3203-2905 / 3203-6728 / 3299-7878
Fax (13) 3203-2905
www.santos.sp.gov.br
jbotanico-semam@santos.sp.gov.br

Visitação
diariamente • 8:00h às 18:00h
Entrada franca

Sudeste 133
Museu Botânico “Dr. João
Barbosa Rodrigues”

É parada obrigatória para os e essências vegetais, destacando-se


visitantes do Jardim Botânico de a importância econômica de cada
São Paulo. Construído em 1942, o uma delas.
prédio chama a atenção pela dis- Uma retrospectiva histórica po-
posição das salas, em forma de de ser acompanhada em uma de
cruz. Suas paredes externas, igual- suas salas, onde móveis, objetos
mente atrativas, mostram ilustra- antigos e fotografias revivem a tra-
ções em alto relevo de represen- jetória de criação do Jardim Botâni-
tantes da flora nativa. co de São Paulo, do Instituto de
Seu acervo exibe os ecossis- Botânica e do Parque Estadual das
temas que ocorrem no estado – Fontes do Ipiranga.
Mata Atlântica, Cerrado, Mata Ciliar, O museu tem forte atuação no
Manguezal e Vegetação do Litoral meio educativo. Desenvolve uma
–, por meio de amostras de plantas série atividades de educação am-
secas, sementes e frutos mais carac- biental e oferece visitas monitora-
terísticos dessas formações vege- das para estudantes e o público em
tais. Conta, ainda, com amostras de geral.
algas, fungos, madeiras, fibras, óleos
São Paulo

Rua Miguel Stéfano, 3.031, Água Funda


São Paulo, SP, CEP 04301-012
Tel./Fax (11) 5073-6300 r. 252
www.ibot.sp.gov.br
botanico@ibot.sp.gov.br

Visitação
quarta a domingo • 9:00h às 17:00h
Entrada paga

134 CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIA DO BRASIL 2009


Museu da Língua Portuguesa

Como a língua de um povo, nio tombado como marco da his-


que é um patrimônio intangível e tória e das relações culturais da
imaterial, pode ser guardada e exi- cidade e do país.
bida em um museu? Inaugurado O primeiro andar do museu é
em 2006, o Museu da Língua Portu- dedicado às exposições temporá-
guesa tem a resposta. rias. No segundo andar, encontra-se
Sua concepção expográfica é a grande galeria, com uma tela de
baseada em tecnologia de ponta 106 metros com projeções simul-
e recursos interativos para a apre- tâneas de filmes que mostram a
sentação de seus conteúdos. A língua portuguesa no cotidiano de
ideia por trás dos aparatos é fazer seus usuários, além de outras atra-
com que as pessoas se surpreen- ções. O terceiro e último andar do
dam e descubram aspectos da museu conta com um auditório e
língua que falam, leem e escrevem, com a Praça da Língua, composta
bem como da cultura do país em de imagens projetadas e áudio.
que vivem.
O museu está instalado no pré- Fontes:
dio da Estação da Luz, em São Pau- www.museulinguaportuguesa.org.br
lo, um edifício centenário, patrimô- www.estacaodaluz.org.br

São Paulo

Praça da Luz, s/n, Centro


São Paulo, SP, CEP 01120-010
Tel. (11) 3326-0775
www.estacaodaluz.org.br
museu@museudalinguaportuguesa.org.br

Visitação
terça a domingo • 10:00h às 18:00h
Entrada paga
(exceto aos sábados)

Sudeste 135
Museu de Anatomia Humana
Professor Alfonso Bovero

A história do italiano Alfonso que compõem o organismo huma-


Bovero se confunde com a história no. No acervo, há também obras
da Faculdade de Medicina da Uni- raras. Merece destaque o original
versidade de São Paulo (USP). do Humanae corporis fabrica, de
Desde que foi contratado para Andréas Vesalius, datado de 1543,
assumir a cadeira de Anatomia considerado de fundamental im-
Descritiva na instituição, em 1914, portância para o desenvolvimento
o professor se preocupou em criar da medicina.
um acervo de peças anatômicas O museu atende à comunida-
que servissem de material para de por meio do desenvolvimento
suas aulas. e da participação em projetos, tais
Com o passar dos anos, esse a- como: Fins de Semana e Feriados
cervo, mantido e incrementado por em Museus e Acervos da Cidade
seus alunos, foi transformado no Universitária USP; Universidade
museu anatômico, que, desde 1999 Aberta à Terceira Idade; Educação
– quando foi transferido para o Insti- para a Saúde e Cidadania. Também
tuto de Ciências Biomédicas da USP presta assessoria para o uso de
–, leva seu nome e preserva sua técnicas especiais de preparação e
memória. conservação.
São cerca de 1.500 peças, sepa-
radas e catalogadas de acordo com
os diferentes sistemas e aparelhos
São Paulo

Av. Prof. Lineu Prestes, 2.415


Cidade Universitária, Butantã
São Paulo, SP, CEP 05508-900
Tel. (11) 3091-7360
Fax (11) 3091-7753
www.icb.usp.br/museu
mah@icb.usp.br

Visitação
terça a sexta • 9:00h às 16:30h
sábados, domingos e feriados
10:00h às 12:00h e 13:00h às 15:00h
Entrada paga
(exceto professores, alunos
e funcionários da USP)

136 CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIA DO BRASIL 2009


Museu de Arqueologia
e Etnologia

O acervo de cerca de 120.000 Programas de formação, capa-


peças é o carro-chefe do museu, citação e treinamento profissional
composto por coleções de Etno- são oferecidos aos professores da
logia Brasileira e Africana, Arqueo- região, que também recebem au-
logia do Mediterrâneo e Médio- xílio para utilização de exposi-
Oriente e Arqueologia Americana. ções, kits didáticos, publicações
Criado em 1989, o Museu de pedagógicas e Videoteca Didática,
Arqueologia e Etnologia da Univer- desenvolvidos no museu.
sidade de São Paulo (MAE/USP) se Além disso, desenvolve traba-
estrutura em duas grandes áreas: lho voltado para idosos e para as
divisão científica, voltada para o comunidades dos arredores e do
trabalho científico de arqueologia interior do estado. As exposições,
e etnologia, e divisão de difusão permanentes e temporárias, abran-
cultural, destinada a pesquisas a- gem as áreas de química, biologia,
plicadas no campo da museologia geologia, ciências humanas e so-
e da educação, além de projetos ciais e museologia.
de divulgação do conhecimento
produzido na instituição. Grande
parte da pesquisa realizada é
desenvolvida nos cursos de gra-
duação, pós-graduação, especiali-
zação e extensão universitária, nas
áreas de arqueologia, etnologia e
museologia.
São Paulo

Av. Prof. Almeida Prado, 1.466


Cidade Universitária, Butantã
São Paulo, SP, CEP 05508-070
Tel. (11) 3091-2899
Fax (11) 3091-4888
www.mae.usp.br
mae@edu.usp.br

Visitação
terça a sexta • 9:00h às 17:00h
Entrada paga
Associado à ABCMC

Sudeste 137
Museu de Ciências da Natureza
José Bonifácio de Andrada Silva

Um local para se adquirir cul- Estão expostas no museu cole-


tura, fazer pesquisas, divulgar tra- ções de minerais, conchas, fósseis,
balhos e interagir com a natureza. meteoritos e rochas vulcânicas pro-
Criado em 2001, o Museu de Ciên- venientes de diversos países. Além
cias da Natureza (Jobas) busca ofe- de obter informações por meio
recer um atendimento diferenciado desse acervo, o visitante é convi-
no que diz respeito à exposição do dado a participar de experimentos,
acervo e à sua integração com a palestras, cursos, campanhas eco-
natureza e a comunidade. lógicas, debates, excursões moni-
Seu principal objetivo é trans- toradas e atividades de educação
formar o novo espaço cultural e ambiental.
educativo de São Vicente em uma O espaço também busca agir
referência na divulgação das ciên- de forma a complementar o ensino
cias naturais e na preservação da formal nas escolas, faculdades e uni-
natureza e torná-lo um importante versidades, sobretudo nas áreas de
atrativo turístico da cidade e da ciências naturais.
Baixada Santista.
Fonte:
www.museujobas.hpg.ig.com.br
São Paulo

Rua Embaixador Pedro de Toledo, s/n


Praia do Gonzaguinha
São Vicente, SP, CEP 11320-440
Tel. (13) 9116-7498 / 9142-2478 / 3469-1400
www.museujobas.hpg.ig.com.br

Visitação
terça a sexta • 10:00h às 18:00h
sábados, domingos e feriados • 10:00h às 19:00h
Entrada franca

138 CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIA DO BRASIL 2009


Museu de Geociências

O terceiro maior meteorito do de minerais e meteoritos utilizados


Brasil, o Itapuranga, com 628 qui- em pesquisas dos docentes do
los, é uma das principais peças do instituto e como laboratório de aulas
Museu de Geociências da Univer- práticas para diversas disciplinas
sidade de São Paulo (USP), que de graduação e pós-graduação de
possui um dos mais importantes unidades da USP e de outras insti-
acervos do gênero do país. tuições universitárias.
A coleção começou a ser for- Além da vocação didática e
mada em 1934, por iniciativa do científica, o museu procura cola-
professor de mineralogia e pe- borar com a comunidade, aten-
trologia Ettore Onorato, da então dendo a alunos do ensino funda-
Faculdade de Filosofia, Ciências e mental e médio da cidade de
Letras da USP. Atualmente, conta São Paulo, do interior e de outros
com 45.000 amostras de minerais, estados do Brasil e oferecendo
minérios, gemas, rochas, espeleo- orientações e consultorias sobre
temas, meteoritos, além de um assuntos geológicos e de meio
grande número de fósseis. ambiente.
Desde 1991, o museu ocupa o
primeiro andar do edifício principal
do Instituto de Geociências da USP, Fonte:
onde funciona como depositário www2.igc.usp.br

São Paulo

Rua do Lago, 562, 1º andar, Cidade Universitária


São Paulo, SP, CEP 05508-080
Tel. (11) 3091-3952
Fax (11) 3091-4670
www2.igc.usp.br/museu/home.php
mugeo@edu.usp.br

Visitação
terça a sexta • 8:00h às 17:00h
sábados, domingos e feriados • 10:00h às 16:00h
Entrada paga

Sudeste 139
Museu de História Natural

O Museu de História Natural “Tocando os Animais”, por exem-


foi criado em 1938 e desempenha plo, destina-se a crianças da pré-
papel importante como divulgador escola e do ensino fundamental e a-
de conhecimentos sobre a fauna e presenta as características físicas e
a flora, além de promover a sua con- biológicas e o comportamento de
servação e desenvolver programas alguns grupos de animais, que po-
voltados à educação ambiental. dem ser manipulados.
Conta com exposições perma- A atividade “Animais Peço-
nentes sobre espécies em extinção, nhentos” é indicada para alunos do
diversidade de aves, Mata Atlântica, 6o ao 9o ano, que podem conhecer
Cerrado, Pantanal, Floresta Amazô- as características biológicas dos ani-
nica, Litoral Paulista e Peixes, além mais peçonhentos, como cobras e
da exposição de fósseis. escorpiões, e obter informações so-
Oferece, ainda, atividades dire- bre acidentes, tratamentos e pre-
cionadas a diferentes faixas etárias. venções a eles relacionados.
São Paulo

Rua Cel. Quirino, 2, Bosque dos Jequitibás


Campinas, SP, CEP 13025-004
Tel. (19) 3295-5850
Fax (19) 3251-9849
www.campinas.sp.gov.br/cultura/museus/mhn
museuaquario@terra.com.br

Visitação
terça a domingo e feriados • 9:00h às 12:00h
e 13:00h às 17:30h
Entrada paga
Associado à SZB

140 CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIA DO BRASIL 2009


Museu de História Natural
de Taubaté

Criado em 2004, o Museu de Esse acervo se juntou a uma


História Natural de Taubaté é fruto coleção de esqueletos e a outra
de iniciativa do pesquisador Her- de animais taxidermizados, impul-
culano Alvarenga. Em meados dos sionando a criação de um museu
anos 1970, ele descobriu, restau- para abrigar todo o material.
rou e estudou o esqueleto quase A exposição permanente, que
completo de uma gigantesca ave ocupa cerca de 600 metros qua-
fóssil, batizada pelo próprio de drados, busca conduzir o visitante
Paraphysornis brasiliensis. por todas as eras e períodos geo-
Após sua descrição, o Para- lógicos, mostrando fósseis e re-
physornis ganhou grande notorie- presentando os principais fatos
dade na comunidade científica. evolutivos de cada um desses mo-
Várias réplicas foram feitas e per- mentos. O espaço conta, ainda,
mutadas com diversos museus do com um auditório para exibição de
mundo. O resultado foi a aquisição filmes, palestras e apresentações
de um rico acervo que, com o tem- diversas.
po, foi sendo acumulado na casa
do pesquisador. Fonte:
www.museuhistorianatural.com

São Paulo

Rua Juvenal Dias de Carvalho, 111, Jardim do Sol


Taubaté, SP, CEP 12070-640
Tel. (12) 3631-2928
www.museuhistorianatural.com

Visitação
terça a domingo • 10:00h às 17:00h
Entrada paga

Sudeste 141
Museu de Microbiologia

Uma viagem interativa ao mun- e revelam o que são os chamados


do escondido dos micro-organismos “germes” ou micróbios.
– desde o primeiro microscópio até O Laboratório é o espaço mais
as atuais conquistas da ciência. atraente. Equipado com aparelhos
Inaugurado em 2002, o museu e materiais de um laboratório cien-
faz parte do complexo científico tífico de verdade, possibilita aos
do Instituto Butantan e tem como alunos do ensino médio, acompa-
missão estimular a curiosidade cien- nhados de seus professores de bio-
tífica e o interesse dos alunos pela logia, ampla interatividade por meio
microbiologia, tornando agradável de experiências orientadas pelos
e interativo o ensino desse ramo da monitores. Os trabalhos são reali-
biologia. Voltado também para o pú- zados com turmas de até 15 alunos,
blico geral, visa promover maior que utilizam microscópios indivi-
entendimento das ciências biológi- duais. Foi criado especialmente pa-
cas e divulgar as atividades desen- ra esses trabalhos um Kit de Expe-
volvidas pelo instituto. riências, que possibilita ao aluno
Modelos gigantes tridimensio- visitante realizar vários experi-
nais de bactérias, vírus e protozoá- mentos científicos, integrando con-
rios, equipamentos e painéis ocu- ceitos, equipamentos e materiais.
pam o espaço de exposições, que São oferecidos, também, cursos de
explicam as bases da microbiologia capacitação para professores.
São Paulo

Av. Vital Brasil, 1.500, Butantã


São Paulo, SP, CEP 05503-900
Tel./Fax (11) 3726-7222 r. 2155
www.butantan.gov.br
museumicrobiol@butantan.gov.br

Visitação
terça a domingo • 9:00h às 16:30h
Entrada paga

142 CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIA DO BRASIL 2009


Museu de Minerais e Rochas
Heinz Ebert

Uma porta permanentemen- Atualmente, o acervo está di-


te aberta à comunidade, o Museu vidido em cinco módulos: Sala de
de Minerais e Rochas Heinz Ebert, Exposição e Saguão de Exposição,
da Universidade Estadual Paulista com amostras de minerais e rochas;
(Unesp), cumpre importante papel Litoteca, onde estão armazenadas
de elo entre a ciência e a sociedade, amostras e replicatas das rochas,
apresentando o espírito científico, minérios e minerais dos projetos
compartilhando as descobertas da de pesquisa em andamento ou já
ciência e estimulando no visitante encerrados; Laboratórios Didáticos,
o desejo de entender, apreciar, par- com salas e amostras que atendem
ticipar e conservar a natureza. aos alunos das disciplinas Mine-
Embora o museu propriamente ralogia, Petrologia e Geologia Eco-
dito só tenha sido criado no início nômica; Mapoteca, onde estão
dos anos 1970, com o curso de arquivados os relatórios de ma-
geologia da então Faculdade de Fi- peamento geológico de áreas
losofia, Ciências e Letras de Rio Cla- investigadas em partes do estado
ro, seu acervo começou a ser for- de São Paulo e adjacências.
mado em 1950, quando o químico
e geólogo alemão Heinz Ebert che-
gou ao Brasil e iniciou uma coleção Fonte:
pessoal de minerais e rochas. www.rc.unesp.br
Docente do curso de geologia
da faculdade, Heinz Ebert transferiu
para o museu toda a sua coleção,
que, desde então, encontra-se em
São Paulo

contínua ampliação e recebe inin-


terruptas doações.

Departamento de Petrologia e Metalogenia


Av. 24-A, 1.515, Bela Vista
Rio Claro, SP, CEP 13506-900
Tel. (19) 3526-2809
Fax (19) 3524-9644
www.rc.unesp.br/museudpm
museumr@rc.unesp.br

Visitação
(com agendamento)
terças • tarde
quarta a sexta • manhã e tarde
Entrada franca

Sudeste 143
Museu de Paleontologia
de Marília

Situado no centro-oeste do es- Instalado no prédio anexo à Se-


tado de São Paulo, o Museu de Pa- cretaria Municipal de Cultura e Tu-
leontologia surgiu a partir de vários rismo da cidade, ocupa uma área de,
achados paleontológicos feitos na aproximadamente, 50 metros qua-
região de Marília, incluindo ossos drados e abriga dezenas de fósseis,
de dinossauros, crocodilomorfos e 40 deles em exposição.
ovos. Hoje, Marília é conhecida pela
O historiador William Nava, que comunidade científica por seu po-
se deparou em 1996 com parte do tencial paleontológico e tem seu no-
esqueleto de um crocodilomorfo me gravado no mapa da paleon-
primitivo, foi o grande incentivador tologia brasileira.
e idealizador do museu, criado em
2004 pela Prefeitura de Marília. Fonte:
http://cienciahoje.uol.com.br/90598
São Paulo

Av. Sampaio Vidal, 245, Centro


(anexo à Biblioteca Municipal)
Marília, SP, CEP 17500-021
Tel. (14) 3402-6600 r. 6614

Visitação
segunda a sexta • 8:30h às 19:00h
Entrada franca

144 CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIA DO BRASIL 2009


Museu de Paleontologia
de Monte Alto

A cidade de Monte Alto está lhidos nos afloramentos da região


assentada sobre rochas que se for- e que estão distribuídos em 85
maram a partir do final do período vitrines. Conta, também, com fós-
Cretáceo (entre 65 e 85 milhões de seis da Chapada do Araripe, no
anos atrás), era geológica que re- Ceará, e de outras localidades do
presenta o fim dos grandes répteis. Brasi.
O grande número de fósseis O museu mantém convênio
encontrados casualmente e a par- com a Universidade Federal do Rio
tir de escavações na região levou à de Janeiro e com a Universidade
criação, em 1922, do Museu de Pa- Estadual Paulista de Rio Claro, vi-
leontologia de Monte Alto. Hoje, sando ao intercâmbio científico.
o museu realiza pesquisa científica Tem, ainda, o apoio da Prefeitura
e divulga a paleontologia e a geo- Municipal de Monte Alto e da co-
logia entre os estudantes, promo- munidade montealtense.
vendo palestras e debates sobre o
assunto.
O acervo do museu é compos- Fontes:
to basicamente de ossos de dinos- http://acd.ufrj.br
sauros saurópodes, moluscos bival- www.montealto.sp.gov.br
ves, tartarugas e crocodilos reco-

São Paulo

Praça do Centenário, s/n, Centro de Artes


Monte Alto, SP, CEP 15910-000
Tel. (16) 3242-7845 / 3242-1123 r. 25

Visitação
terça a domingo • 13:00h às 17:00h
Entrada paga

Sudeste 145
Museu de Zoologia
da universidade de são paulo

A coleção do Museu de Zoo- meio líquido ou a seco, o museu


logia tem longa história. Ela come- realiza pesquisas científicas e é res-
çou a ser formada em 1870, pelo ponsável pela Estação Biológica de
rico comerciante Joaquim Sertório, Boracéia, uma reserva de Mata
que, em 1890, vendeu-a ao Conse- Atlântica no estado de São Paulo.
lheiro Francisco de Paula Mayrink. O museu mantém, ainda, uma
Este, por sua vez, doou a coleção ao biblioteca especializada, publica-
Governo do Estado de São Paulo. ções, exposições públicas e aten-
Esse acervo fez parte do Museu dimento educativo, atuando na
Paulista até 1941, quando foi trans- pós-graduação da universidade,
ferido para o edifício histórico que oferecendo disciplinas para gradua-
ocupa hoje. Em 1969, o museu pas- ção, cursos de extensão e estágios
sou a fazer parte da Universidade de de aperfeiçoamento e de iniciação
São Paulo e recebeu o nome atual. científica.
Além de manter, conservar e
exibir parte de suas coleções zoo-
lógicas, com cerca de oito milhões Fonte:
de exemplares conservados em www.mz.usp.br
São Paulo

Avenida Nazaré, 481, Ipiranga


São Paulo, SP, CEP 04263-000
Tel./Fax (11) 2065-8100 / 2065-8140
www.mz.usp.br
smn@usp.br

Visitação
terça a domingo • 10:00h às 17:00h
Entrada paga

146 CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIA DO BRASIL 2009


Museu Dinâmico de Ciências
de Campinas

O foco principal das atividades O museu foi criado em 1982,


do Museu Dinâmico de Ciências de por meio de um convênio firmado
Campinas é a divulgação da astro- entre a Prefeitura Municipal de
nomia. Para abordar o tema de for- Campinas, a Universidade Estadual
ma lúdica e prazerosa, o museu de Campinas, a Fundação de De-
conta com um planetário com sala senvolvimento da universidade e
de projeção, auditório e saguão de a Academia de Ciências do Estado
exposições. de São Paulo.
Na sala de projeção, ocorrem O museu conta, também, com
quase que diariamente as sessões o Espaço Ciência Escola, com ativi-
de cúpula, nas quais os visitantes dades desenvolvidas em labora-
são convidados a viajar pelo tórios de física, química, biologia e
Universo sem sair de suas poltro- informática.
nas. Já no auditório, são realizadas
palestras e demonstrações.

São Paulo

Av. Heitor Penteado, s/n, portão 7


Parque Taquaral
Campinas, SP, CEP 13075-460
Tel./Fax (19) 3252-2598
planetário_campinas@yahoo.com.br

Visitação
segunda a sexta • 8:00h às 17:30h
(com agendamento)
sessões públicas de cúpula
domingos • 16:00h e 17:00h
Entrada paga
(exceto escolas da rede municipal de
Campinas e entidades filantrópicas)
Associado à ABCMC

Sudeste 147
Museu e Centro de Ciências,
Educação e Artes Luiz de Queiroz

A casa representa a história ambientais e sociais aplicadas –


da pesquisa em ciências agrárias. através de exposições temáticas –
Criado em 1984, o museu busca e desenvolve programas, projetos
resgatar o passado que alicerça o e eventos culturais, integrando a
conhecimento científico agrícola, universidade e a comunidade.
expondo documentos, icnografias, O espaço reservado a mostras
móveis e materiais de pesquisa. temporárias é aberto aos artistas
Com as perspectivas da nova plásticos de Piracicaba que tiverem
concepção de museus e centros de interesse em mostrar seu trabalho
ciência, idealizou-se um espaço onde e também a exposições do próprio
a formação escolar do estudante acervo da instituição. A história do
pudesse ser ampliada, com possi- fundador da Escola Superior de
bilidades de complementação e Agricultura e patrono do museu,
enriquecimento cultural. Para isso, Luiz de Queiroz, é resgatada em
oferece a vivência e a interativida- exposição permanente e aberta à
de no campo das ciências agrárias, visitação pública.
São Paulo

Av. Pádua Dias, 11, Agronomia


Piracicaba, SP, CEP 13418-900
Tel. (19) 3429-4305
Fax (19) 3422-5924
www.esalq.usp.br/svcex/
museumuseulq@esalq.usp.br

Visitação
segunda a sexta • 8:00h às 17:00h
(com agendamento)
Entrada franca

148 CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIA DO BRASIL 2009


Museu Exploratório de Ciências

Um espaço de educação, in- Um segundo projeto itinerante,


clusão social e divulgação científica, a Oficina Desafio, deu continuidade
o museu nasceu, em 2005, com à missão do museu, buscando esti-
o objetivo de enriquecer a cultura mular o uso da criatividade e de con-
científica, desmistificando antigos ceitos aprendidos na escola na so-
paradigmas e estimulando a curio- lução de problemas concretos. A
sidade e a construção do pensa- atividade, realizada em um cami-
mento crítico naqueles que frequen- nhão que se transforma em oficina,
tam o espaço. consiste em procurar solução para
Invertendo a ordem dos acon- um determinado desafio que deve
tecimentos, o museu iniciou suas a- envolver a construção e operação
tividades antes de se instalar fisi- de um artefato.
camente. O seu primeiro projeto, a A NanoAventura e a Oficina
NanoAventura, já apresentou a na- Desafio funcionam na sede oficial do
nociência e a nanotecnologia para museu, no campus da Universidade
várias crianças e jovens brasileiros. Estadual de Campinas (Unicamp), e
Em uma sala de realidade virtual, requerem agendamento prévio. A
um grupo de, no máximo, 48 pes- Oficina Desafio também pode ser
soas é convidado a explorar o mun- realizada em escolas, dependendo
do nanoscópico por meio de jogos, da infraestrutura local.
imagens, músicas e simulações, de
maneira lúdica e interativa.
São Paulo

Cidade Universitária Zeferino Vaz, Barão Geraldo


Campinas, SP, CEP 13083-970
Tel. (19) 3521-5179
Fax (19) 3521-4789
www.mc.unicamp.br
mc@reitoria.unicamp.br

Visitação
segunda a sexta • 8:30h às 17:30h
Entrada paga
Associado à ABCMC

Sudeste 149
Museu Geológico
Valdemar Lefèvre

Conhecer os temas ligados às Equipamentos geológicos do


geociências, apreciar a beleza do século passado, fotografias anti-
mundo mineral e, ainda, adquirir gas, mapas, coleções de minerais,
noções de evolução sobre as for- de rochas e de fósseis são alguns
mas de vida que existiram nos dos principais componentes do seu
diversos períodos geológicos do acervo.
planeta são ótimos motivos para Além das exposições perma-
visitar o Museu Geológico Valdemar nentes, que exibem parte do acervo
Lefèvre. da instituição, o museu oferece, ao
Mais conhecido como Mugeo, público, escolas e instituições edu-
o museu foi criado em 1967. No cativas, oficinas monitoradas de
entanto, parte importante de seu sensibilização, desenvolvidas com
acervo começou a ser formado bem base em uma coleção didática de
antes disso, tendo origem na Co- rochas, minerais e fósseis, e na ex-
missão Geográfica e Geológica posição de temas ligados às geo-
(1886-1931), que realizou pesqui- ciências e à questão ambiental.
sas e levantamentos detalhados
sobre o solo, clima, geomorfologia, Fonte:
geologia e hidrografia de São www.mugeo.sp.gov.br
Paulo.
São Paulo

Av. Francisco Matarazzo, 455


Parque da Água Branca, Perdizes
São Paulo, SP, CEP 05001-300
Tel. (11) 3872-6358
Fax (11) 3673-6797
www.mugeo.sp.gov.br
ferpires@igeologico.sp.gov.br

Visitação
terça a domingo • 9:00h às 17:00h
Entrada franca
(exceto visitas guiadas)

150 CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIA DO BRASIL 2009


Museu Oceanográfico

Embarcações, aquários e ins- dos oceanos. O Saguão Principal


trumentos de coleta e observação conta com equipamentos oceano-
do fundo do mar convidam o visi- gráficos, painéis e maquetes retra-
tante a um mergulho no conheci- tando os subecossistemas do li-
mento marinho. toral de São Paulo. O Corredor de
Aberto ao público em 1988, o Projetos de Pesquisas expõe os
museu foi criado para dar suporte principais programas desenvolvi-
às atividades de ensino fundamen- dos pelo instituto. Já a Sala de
tal e médio do estado de São Paulo, Aquários simula uma gruta com
dar apoio às atividades de ensino, aquários marinhos que apresen-
pesquisa e extensão de serviços à tam os principais ambientes oceâ-
comunidade e difundir as pesquisas nicos e os seus organismos mais
desenvolvidas pelo Instituto Ocea- característicos.
nográfico da Universidade de São Entre as suas atividades prin-
Paulo. cipais, estão: visitas monitoradas
O acervo é dividido em módu- ao acervo da exposição permanen-
los e conta com recursos visuais e te, realização de exposições itine-
instrumentais para mostrar a estru- rantes, empréstimo de material
tura, a dinâmica e a biodiversidade didático e excursões ecológicas.

São Paulo

Praça do Oceanográfico, 191


Cidade Universitária
Butantã, SP, CEP 05508-120
Tel. (11) 3091-6587
Fax (11) 3032-3092
www.io.usp.br/museu/museu.htm
sergiotc@usp.br

Visitação
terça a sexta • 9:00h às 17:00h
sábados, domingos e feriados • 10:00h às 16:00h
Entrada franca

Sudeste 151
Museu Paulista

Meses após a proclamação da que buscam compreender aspectos


Independência, em 7 de setembro importantes da sociedade brasi-
de 1822, surgiu a ideia de se cons- leira, segundo três linhas básicas de
truir um monumento em home- pesquisa: Cotidiano e Sociedade,
nagem ao marco histórico, no pró- Universo do Trabalho e História do
prio local onde a Independência fora Imaginário.
proclamada, às margens do rio do Além da pesquisa, a instituição
Ipiranga. Por falta de verbas e de se dedica à divulgação do seu acer-
consenso quanto ao tipo de monu- vo e do conhecimento que ele per-
mento a ser erguido, a proposta só mite gerar, realizando exposições,
se concretizou 68 anos depois, com cursos e publicações.
a inauguração do edifício-monu-
O Museu Paulista promove se-
mento que desde então abriga o
minários e outros eventos, bem co-
Museu Paulista da Universidade de
mo presta serviços à comunidade,
São Paulo (USP), conhecido também
atendendo a instituições, pesquisa-
como Museu Ipiranga.
dores, professores, estudantes e
O museu conta com um acervo público em geral.
de cerca de 125.000 itens, entre
objetos, iconografia e documentos,
Fonte:
abrangendo desde o século XVI até
www.mz.usp.br
meados do século XX. Esse rico
acervo é a base de diversos estudos
São Paulo

Parque da Independência, s/n, Ipiranga


São Paulo, SP, CEP 04218-970
Tel. (11) 2065-8000
Fax (11) 2065-8051 / 2065-8054
www.mp.usp.br/index.htm
mp@edu.usp.br

Visitação
terça a domingo e feriados • 9:00h às 17:00h
Entrada paga

152 CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIA DO BRASIL 2009


Observatório Astronômico
Municipal de Diadema

Um espaço de congregação te móvel, equipamentos de pro-


para todas as pessoas interessadas jeção, maquetes, pôsteres e bi-
em astronomia. Administrado pela blioteca especializada. Visando à
Sociedade de Astronomia e Astro- melhoria do ensino de astronomia
física de Diadema, o observatório em todos os níveis, produz apostilas
desenvolve uma série de ativida- de astronomia básica para alunos
des que visam estimular e cultivar o e professores e desenvolve proje-
interesse e o estudo da área. tos didáticos.
Desde a sua inauguração, em A Sociedade de Astronomia e
1992, vem promovendo uma sé- Astrofísica de Diadema, por meio
rie de eventos, como sessões de do observatório, procura instalar
observação para públicos diferen- laboratórios e grupos de pesquisa
ciados, palestras, oficinas, mesas- onde os sócios possam encontrar
redondas, sessões de vídeo de as facilidades técnicas e materiais
divulgação científica, exposições, para a construção de instrumentos
conferências e cursos. Além disso, de observação e medidas. Visa con-
organiza eventos específicos por tribuir, assim, para melhor desem-
ocasião de fenômenos especiais, penho do setor no sistema científico
tais como: eclipses solares e lu- brasileiro.
nares, chuvas de meteoros e o cho-
que do Cometa Shoemaker-Levy
com Júpiter, em 1994.
Para realização das atividades,
o observatório dispõe de monitores
treinados, telescópio de médio por-
São Paulo

Av. Antonio Silvio Cunha Bueno, 1.322


Jardim Inamar
Diadema, SP, CEP 09970-160
Tel./Fax (11) 4043-6457
www.observatorio.diadema.com.br
observatoriosaad@diadema.com.br

Visitação
segundas, terças e quintas
14:00h às 17:30h e 19:30h às 21:30h
(com agendamento)
Entrada franca
Associado à ABCMC

Sudeste 153
Parque de Ciência
e Tecnologia da USP

Para quem acha que não resta As atividades de educação não


área verde na metrópole paulista, formal e divulgação científica do
esse já é um bom motivo para centro, criado por iniciativa da Uni-
conhecer o Parque de Ciência e versidade de São Paulo, em 2001,
Tecnologia da Universidade de visam contribuir para a promoção
São Paulo (Parque CienTec/USP). do desenvolvimento socioeconô-
Situado no Parque Estadual das Fon- mico do país, instruindo e desper-
tes do Ipiranga, o centro tem cerca tando vocações para a ciência e a
de 120 hectares de mata nativa, tecnologia.
além de construções de reconhe- Além de promover a ciência,
cido valor histórico que datam das a cultura e o lazer, o parque é
décadas de 1930 e 1940. responsável por manter e preser-
Mas esse não é o único motivo var a reserva de biodiversidade, as
que leva pessoas de todas as ida- edificações, o registro histórico do
des, classes sociais e formações ao Instituto de Astronomia, Geofísica
parque científico. As atrações são e Ciências Atmosféricas da USP,
diversas: Alameda do Sistema So- que, em 2002, foi transferido pa-
lar, com esculturas representan- ra o campus principal da cidade
do os planetas, o Sol e a Lua; tri- universitária.
lhas ecológicas planejadas e mo-
nitoradas; bacia hidrográfica e esta-
ção hidrológica, em escala natural;
áreas de exposições permanentes;
estação meteorológica (com regis-
tros desde a década de 1930); entre
São Paulo

outras.

Av. Miguel Stefano, 4.200, Água Funda


São Paulo, SP, CEP 04301-904
Tel. (11) 5077-6312
Fax (11) 5073-0270
www.parquecientec.usp.br
parquecientec@usp.br

Visitação
terça a sábado • 9:00h às 17:00h
domingos especiais com programação única
Entrada paga
(escolas particulares e público externo)
Associado à ABCMC

154 CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIA DO BRASIL 2009


Parque Ecológico de São Carlos
“Dr. Antonio Teixeira Vianna”

Promover a conservação da Além de visitas monitoradas


fauna brasileira por meio da edu- promovidas por professores de
cação ambiental e do lazer contem- educação ambiental, o parque ofe-
plativo é a proposta do Parque Eco- rece uma série de cursos à comu-
lógico de São Carlos. nidade, tais como: fotografia da na-
Criado em 1976, o parque a- tureza, biologia de répteis, biologia
briga 106 espécies de animais, em de aves e animais peçonhentos.
300.000 metros quadrados de á- Algumas atividades são espe-
rea de Cerrado modificada e de cialmente destinadas ao público
Mata Ciliar em vários estágios de infanto-juvenil, como os acampa-
conservação. mentos de verão e de inverno, tea-
tro infantil, pintura, entre outras.

São Paulo

Estrada Municipal Guilherme Scatena, Km 2


Espraiado
São Carlos, SP, CEP 13560-970
Tel. (16) 3361-4456
Fax: (16) 3361-2429
www.pesc.org.br
pesc@pesc.org.br

Visitação
terça a sábado • 8:00h às 16:30h
domingos • 8:00h às 17:30h
Entrada franca
Associado à SZB

Sudeste 155
Parque Ecológico Municipal de
Americana “Cid Almeida Franco”

Lar de diversos grupos de ani- espécies de aves livres e comuns na


mais, o Parque Ecológico Municipal cidade, que encontram ali as con-
de Americana se instalou em 1984, dições ambientais adequadas para
em uma área recuperada, repleta a sua sobrevivência. Pequenos ani-
de lagos e nascentes. mais, como tatus, papagaios e
São cerca de 120.000 metros saguis, também podem ser obser-
quadrados, que abrigam 500 ani- vados em espaços próprios ou em
mais de 100 espécies diferentes. liberdade.
Em grande parte, são animais da Entre os principais objetivos
fauna brasileira; algumas delas, do espaço estão a reprodução de
espécies em perigo de extinção. espécies ameaçadas e a educação
Além dos animais mantidos em ambiental.
cativeiro, que recebem cuidados
especiais, o parque recebe inúmeras
São Paulo

Av. Brasil, 2.525, Centro


Americana, SP, CEP 13468-000
Tel. (19) 3406-2075 / 3461-7503
www.americana.sp.gov.br
pema@americana.sp.gov.br

Visitação
terça a domingo • 8:00h às 17:00h
Entrada franca
Associado à SZB

156 CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIA DO BRASIL 2009


Parque Municipal
Antonio de Pádua Nunes

Em uma pequena ilha fluvial a conservação das espécies da


no rio Pardo, conhecida como Ilha região. A instituição participa do
São Pedro, instalou-se, em 1986, o plano de manejo dos pequenos
minizoológico do Parque Munici- felinos brasileiros, reproduzindo
pal Antonio de Pádua Nunes. em cativeiro animais como a
O zoológico abriga 22 espécies jaguatirica e o gato-do-mato, para
de animais. Entre elas, há algumas a sua reintrodução na natureza
que sofrem ameaça de extinção, com segurança.
como o macaco-aranha. As visitas monitoradas ao par-
Um dos principais espaços que são conduzidas por alunos de
de lazer para a população de São biologia e devem ser previamente
José do Rio Pardo, o zoológico, agendadas.
além de entretenimento, promove

São Paulo

Rua André Luis, s/n, João de Souza


São José do Rio Pardo, SP, CEP 13720-000
Tel. (19) 3681-6660
Fax (19) 3682-7800
smfabio@uol.com.br

Visitação
terça a domingo • 9:00h às 17:00h
Entrada franca
Associado à SZB

Sudeste 157
Parque Zoobotânico “Orquidário
Municipal de Santos”

A vegetação exuberante, com Oferece, ainda, visitas guiadas,


espécies brasileiras e exóticas, a atividades nas áreas de botânica,
coleção de orquídeas com cerca de educação ambiental e zoologia e
5.000 exemplares e diversas es- oficinas especiais para portadores de
pécies de animais espalhadas pelo deficiência visual e paralisia cerebral.
espaço já bastariam para atrair mo- O parque foi criado, em 1945,
radores e turistas ao Parque Zoo- com o objetivo de contribuir para a
botânico de Santos, em São Paulo. conservação da biodiversidade por
Os atrativos, no entanto, não meio de ações que envolvam pre-
param por aí. Com cerca de 20.000 ferencialmente espécies da fauna e
metros quadrados de área verde flora locais e de um forte trabalho
em meio ao centro urbano, o par- de educação.
que possui um museu com peças
taxidermizadas, um formigueiro em
atividade e uma biblioteca espe-
cializada na temática ambiental.
São Paulo

Praça Washington, s/n, José Menino


Santos, SP, CEP 11065-600
Tel. (13) 3237-6970
Fax: (13) 3225-1353
orquidário-setur@santos.sp.gov.br

Visitação
terça a domingo • 8:00h às 18:00h
férias escolares
diariamente • 8:00 às 18:00
Entrada paga
Associado à SZB e à RBJB

158 CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIA DO BRASIL 2009


Parque Zoológico Municipal
“Quinzinho de Barros”

O Parque Zoológico Municipal fauna nacional são o ponto forte do


“Quinzinho de Barros” foi escolhi- zoológico, com especial destaque
do, por votação popular, o símbolo para os ameaçados de extinção.
de Sorocaba. Inaugurado em 1968, O zoológico desenvolve di-
destaca-se por oferecer recreação versos programas, alcançando
saudável e contato com a natureza, todas as faixas etárias. Há visitas
programas de educação ambien- orientadas, que podem incluir,
tal e colaboração com pesquisas, além de um passeio pelo zoológi-
gerando conhecimento sobre com- co, caminhada pela mata, visita
portamento, reprodução e fisiolo- à cozinha e ao museu. Já no
gia dos animais. Tem importante Tranzoo, são realizadas gincanas,
atuação conservacionista em nível exposições, teatro, cursos e ou-
nacional e mundial, por meio de tras atividades durante as férias
planos de manejo, tanto em cati- escolares.
veiro como na natureza.
Em outros programas, como
O parque possui uma área Zoo vai à Escola e Zooterapia, a e-
de, aproximadamente, 130.000 quipe e os voluntários do zoológi-
metros quadrados, dos quais cerca co levam um pouco do que há na
de 17.500 são ocupados por um instituição para além de seus mu-
lago e 38.700, por mata secun- ros. No primeiro, são realizadas
dária, onde habitam diversos ani- atividades em escolas e, no segun-
mais, como saguis, bugios, bichos- do, em instituições de saúde.
preguiça, gambás, garças, cutias,
e pequenas cobras. Os animais da
São Paulo

Rua Theodoro Kaisel, 883, Vila Hortência


Sorocaba, SP, CEP 18020-268
Tel./Fax (15) 3227-5454
www.zoologicosorocaba.com.br
pzmqb0@yahoo.com.br

Visitação
terça a domingo • 8:00h às 17:00h
Entrada paga
Associado à SZB

Sudeste 159
Parque Zoológico
Municipal de Bauru

Fundado em 1980, o zoológico O objetivo principal da insti-


de Bauru está localizado em meio tuição é garantir às gerações futuras
a uma área preservada de cerrado, um banco genético das espécies
que serve de abrigo para um grande da fauna brasileira selvagem pre-
número de animais típicos da fauna servadas fora de seus habitats
brasileira. naturais (ex-situ). Por meio de seu
Possui orquidário, “pinguinário” trabalho de educação ambiental,
e uma área reservada para répteis. busca ainda despertar o mais cedo
Esses e outros ambientes podem possível, em crianças e jovens, a
ser visitados livremente ou com a consciência ecológica.
orientação de guias do zoológico.
Além de conhecer as espécies
mantidas em cativeiro, o visitante
poderá se deparar, a qualquer mo-
mento, com cutias, quatis, tucanos e
saguis, que, embora não pertençam
ao zoológico, já fazem parte de sua
paisagem.
São Paulo

Rod. Comandante João Ribeiro de Barros, Km 232,5


Vargem Limpa
Bauru, SP, CEP 17100-000
Tel./Fax (14) 32035229
zoobauru@ibest.com.br

Visitação
terça a domingo • 8:00h às 16:30h
Entrada paga
Associado à SZB

160 CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIA DO BRASIL 2009


Planetário Aristóteles Orsini

Inaugurado em 1957, o Plane- O planetário está associado à


tário Aristóteles Orsini é o mais Escola Municipal de Astrofísica Pro-
antigo dos planetários brasileiros. fessor Aristóteles Orsini, também
Está localizado no Parque Ibira- no Ibirapuera, que conta com au-
puera, em um prédio de importân- ditório de 100 lugares e três salas
cia histórica, científica e cultural. de aula. Juntos, realizam cursos,
Possui uma cúpula de 18 me- oficinas e palestras, além de ativi-
tros de diâmetro, na qual são reali- dades mensais de observação e
zadas quase diariamente sessões reconhecimento do céu e saraus,
de projeção do céu, para estudan- com música, poesia e, claro, muita
tes e o público em geral. As sessões astronomia!
comportam até 290 pessoas.
O espaço dedica-se não ape-
nas à popularização de conteúdo
científico, mas também busca esti-
mular a reflexão e discussão sobre
o papel da ciência e da tecnologia
na sociedade e no mundo de hoje.

São Paulo

Av. Pedro Álvares Cabral, s/n, p. 10, Parque Ibirapuera


São Paulo, SP, CEP 04094-000
Tel. (11) 5575-5425 / 5575-5206
Fax (11) 5575-5425
www.prefeitura.sp.gov.br/planetarios
svmaplanetariodoibirapuera@prefeitura.sp.gov.br

Visitação
escolas
terça a quinta • 9:30h, 11:30h, 13:30h e 15:30h
público em geral
sábados, domingos e feriados • 15:00h, 17:00h e 19:00h
Entrada paga

Sudeste 161
Sabina – Escola Parque
do Conhecimento

Na Sabina – Escola Parque do cias da Vida (com aquário, pingui-


Conhecimento, aberta ao público nário, tanque de toque e serpen-
em 2007, os visitantes participam tário), Microbiologia, Espaço de
do processo de construção do co- Artes e Ciências Físicas e Tecno-
nhecimento dentro de uma pro- lógicas. Um planetário digital, com
posta lúdica e prazerosa de apren- capacidade para 250 pessoas, inte-
dizagem. grará em breve o complexo.
O espaço interno, com 11.000 O visitante da Sabina pode
metros quadrados, conta com equi- escolher entre dois tipos de visita:
pamentos interativos, exposições a exploratória ou a focada. A pri-
temporárias e de longa duração, meira é uma visita mais global ao
laboratórios, biblioteca multimídia, espaço e inclui os cincos setores. Já
auditório e salas de aula. Tudo as visitas focadas são agendadas,
em um grande pavilhão de dois de acordo com temas ou projetos já
andares. desenvolvidos em sala de aula, por
A área de exposição encontra- professores que buscam a Sabina
se dividida em cinco áreas: Ciências para aprofundar os conhecimentos
da Terra e Sustentabilidade, Ciên- dos alunos.
São Paulo

Rua Juquiá, s/n (altura do n. 135), Paraíso


Santo André, SP, CEP 09181-730
Tel. (11) 4422-2000
Fax (11) 4425-6671
www.santoandre.sp.gov.br
sabina@santoandre.sp.gov.br

Visitação
terça a sexta • 8:30h às 17:30h
sábados, domingos e feriados • 9:00h às 17:30h
(bilheteria fecha às 16:00h)
Entrada paga
Associada à ABCMC

162 CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIA DO BRASIL 2009


Tecnorama

Ciência e muita diversão. É o dade, exploram conceitos de ele-


que você encontra nesse parque tricidade, ótica, hidráulica, mecâ-
científico em Águas de Lindóia. nica, eletromagnetismo, espelhos,
Possui casa dos espelhos, lâmpada som e matemática.
mágica, ciclone, anel saltador, jo- O Tecnorama não é restrito a
gos de quebra-cabeça e outras brin- pessoas que estudam ou gostam
cadeiras, para discutir conceitos de de ciências, mas estende-se a todos
física e matemática. que queiram observar e interagir
Na Casa Maluca, por exemplo, com situações diferentes. Além
o desafio é permanecer em pé sem de um centro educativo, é um local
ficar tonto. No Túnel, o visitante vai de lazer que recebe muitos turis-
sentir a sensação de estar no meio tas, alunos e professores. O centro
de um terremoto. O que ele vai presta consultoria para o desen-
aprender é que se trata de pura volvimento de experimentos e
ilusão de ótica. comercializa acessórios, itens, pe-
São cerca de 250 experimen- ças e know-how de seus próprios
tos interativos em exposição per- projetos.
manente, que, além da curiosi-

São Paulo

Av. Paulista, 1.801, Moreiras


Águas de Lindóia, SP, CEP 13940-000
Tel./Fax (19) 3824-2986
www.tecnorama.com.br
reservas@tecnorama.com.br

Visitação
segunda a sexta • 8:00h às 12:00h
e 13:00h às 17:00h
sábados e férias escolares • 13:00h às 18:00h
Entrada paga
Associado à ABCMC

Sudeste 163
Zoológico do Município
de São Bernardo do Campo

Inaugurado em 1985, o zoo de Além do trabalho com os ani-


São Bernardo do Campo destina- mais, o parque desenvolve uma
se, além da visitação, à pesquisa e à série de atividades de educação
reprodução de animais selvagens. ambiental, com o objetivo de esti-
O espaço conta com cerca de mular a valorização e a conservação
60 espécies de animais, entre da Mata Atlântica que ainda existe
répteis, aves e mamíferos perten- na região.
centes à fauna brasileira. Algumas O zoológico abriga, ainda, um
das espécies raras que vivem no museu para visitas monitoradas.
zoológico encontram-se em perigo
de extinção e, por isso, são repro-
duzidas em cativeiro. Entre elas,
destacam-se a jaguatirica, o lobo-
guará, o cachorro-vinagre, a arara-
azul e o papagaio-chauá.
São Paulo

Rua Portugal, s/n, Rio Grande


São Bernardo do Campo, SP, CEP 09832-400
Tel./Fax (11) 4354-9087
zoo.saobernardo@gmail.com

Visitação
terça a domingo • 10:00h às 17:00h
Entrada paga

164 CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIA DO BRASIL 2009


Zoológico Municipal
“Dr. Flávio Leite Ribeiro”

Vinculado à Prefeitura Municipal grandes mamíferos. Os setores


de Araçatuba, o Zoológico Munici- 2 e 3 abrigam animais do Cerrado,
pal “Dr. Flávio Leite Ribeiro” foi inau- tais como: emas, antas, cachorros-
gurado em 1963 e tem como do-mato, capivaras, queixadas e até
objetivo principal promover a edu- um hipopótamo. No setor 4, encon-
cação ambiental para toda a comu- tram-se os jacarés e os primatas.
nidade e, especialmente, para o O setor 5 é o das aves, que incluem
público escolar. aves de rapina, seriemas e pavões.
Em uma área de 117.000 me- Em uma área reservada de ár-
tros quadrados, abriga cerca de vores nativas da região, o visitante
40 espécies de animais, entre as poderá conviver com animais man-
quais algumas que correm risco de tidos em liberdade, como saguis,
extinção, como a onça-parda e o bugios, ouriços, teiús, cutias, bichos-
gato-do-mato. preguiça e diversos tipos de aves.
O zoológico é dividido em cinco Na área, também há uma lagoa on-
setores. O setor 1 corresponde aos de vivem peixes, cágados e jacarés.

São Paulo

Rua do Fico, s/n, Dona Amélia


Araçatuba, SP, CEP 16015-100
Tel. (18) 3621-4488
Fax (18) 3625-5581
zooata@yahoo.com.br

Visitação
diariamente • 7:00h às 17:00h
Entrada franca

Sudeste 165
Zoológico Municipal
Luiz Gonzaga Amoêdo Campos

Aberto ao público em 1988, o Vinculado ao Departamento de


Zoológico Municipal Luiz Gonzaga Meio Ambiente da Prefeitura Muni-
de Amoêdo Campos é um dos cipal de Mogi Mirim, a instituição
principais pontos turísticos de Mogi implantou, em 1997, um programa
Mirim, em São Paulo. de educação ambiental que inclui
O zoológico conta com cerca cursos, eventos, exposições e ou-
de 40 espécies de animais, distri- tras atividades que atendem a pú-
buídos em 30 recintos, em uma blicos diversificados.
área de bosque e lago de 80.000 O zoológico mantém parcerias
metros quadrados. Possui, ainda, com instituições de ensino para es-
uma sala de aula com animais taxi- tágios e pesquisa e visa à conser-
dermizados, aberta de segunda a vação de espécies, bem como ao
sexta-feira. Os interessados em vi- lazer da população, é claro!
sitar o espaço sob a orientação de
um monitor devem agendar pre-
viamente.
São Paulo

Rua Vereador Simão Ferreira Alves, 11


Jardim Primavera
Mogi Mirim, SP, CEP 13800-000
Tel. (19) 3805-4730
www.mogimirim.sp.gov.br
zoologico@mogimirim.sp.gov.br

Visitação
diariamente • 7:00h às 17:00h
Entrada franca
Associado à SZB

166 CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIA DO BRASIL 2009


Zoológico Municipal de Garça

Conhecer os animais para me- das, os grupos obtêm informações


lhor respeitá-los é o lema do Zoo- sobre alimentação, hábitos e distri-
lógico Municipal de Garça, locali- buição geográfica dos animais, além
zado dentro do Bosque Municipal de descobrirem diversas curiosida-
da cidade. des sobre eles.
Inaugurado em fins da década O zoológico possui estaciona-
de 1980, o zoológico abriga 18 mento, banheiro público, parque
espécies de animais, totalizando infantil e área para piquenique.
97 indivíduos, em 18 viveiros.
Esses espaços podem ser visi-
tados livremente ou com a orienta-
ção de monitores. Nas visitas guia-

São Paulo

Rua Vital Soares, s/n, Willians


Garça, SP, CEP 17400-000
Tel. (14) 3406-1401 / 3471-3499
Fax (14) 3406-1401
sama@prefgarca.sp.gov.br

Visitação
terça a domingo e feriados
8:00h às 16:30h
Entrada franca
Associado à SZB

Sudeste 167
Zoológico Municipal de Limeira

Cerca de 20.000 metros qua- A área faz parte da antiga chá-


drados de área arborizada ambien- cara pertencente à Dona Maria The-
tam espécies nativas e exóticas no reza de Barros Camargo, prefeita de
Zoológico Municipal de Limeira. Limeira em 1937, sendo a primeira
São em torno de 250 animais de prefeita do Brasil. Após a doação da
55 espécies distintas, entre as quais área à Prefeitura Municipal, o local
algumas ameaçadas de extinção. foi transformado em zoológico,
O espaço possui uma nascente inaugurado em 1968.
que abastece os dois lagos do par- Entre os principais objetivos do
que, os quais abrigam tanto ani- zoológico, estão: conservar a fauna
mais do zoológico quanto aves que e a flora, promover a educação am-
procuram o parque na época de biental, reproduzir espécies, realizar
reprodução. pesquisa e, é claro, proporcionar
momentos de lazer para quem mo-
ra ou visita a cidade.
São Paulo

Rua Boa Morte, 117, Centro


Limeira, SP, CEP 13480-180
Tel./Fax (19) 3442-7418
zoo_limeira@ig.com.br

Visitação
terça a domingo • 9:00h às 17:00h
Entrada franca
Associado à SZB

168 CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIA DO BRASIL 2009


Zooparque Itatiba

O Zooparque Itatiba, aberto ao Além dos animais, o parque


público desde 1994, é garantia de conta com restaurante, lanchonete,
aprendizagem, conscientização e parque infantil e loja de artesanato.
entretenimento para toda a família. O zoológico oferece, ainda,
Em uma área de 500.000 me- programas e cursos de educação
tros quadrados, convivem mais de ambiental destinados a crianças,
1.400 animais em semiliberdade, estudantes e professores, que vi-
em recintos que reproduzem seus sam conscientizar a todos da ne-
habitats naturais. Estão represen- cessidade de preservação da flora,
tados no espaço ecossistemas co- fauna e de todo o meio ambiente.
mo o Cerrado, a Savana Africana e
o Bosque de Pinheiros australianos.

São Paulo

Sítio Paraíso das Aves


Rod. D. Pedro I, Km 95,5, Paraíso das Aves
Itatiba, SP, CEP 13252-800
Tel. (11) 4495-8299 / 4495-8311
3323-6214 / 3323-6215 / 3323-6216
www.zooparque.com.br
zooparque@zooparque.com.br

Visitação
diariamente • 9:00h às 17:00h
Entrada paga
Associado à SZB

Sudeste 169
Paraná
Jardim Botânico Municipal Francisca
Maria Garfunkel Rischbieter

Dono de um dos últimos rema- recuperação de ecossistemas de-


nescentes da floresta com araucária, gradados e oferece à comunidade
o Jardim Botânico de Curitiba, inau- uma opção a mais de lazer. Conta,
gurado em 1991, possui uma estu- ainda, com espaços anexos, como
fa com espécies características da o Museu Botânico Municipal e o
Floresta Atlântica, canteiros em Espaço Cultural Frans Krajcberg.
estilo francês composto por flores Desde 2007, no âmbito do pro-
da época e dois lagos – um deles grama Biocidade, o Jardim Botânico
destinado ao cultivo de plantas dedica-se à propagação de plantas
aquáticas. ornamentais nativas, principalmen-
Conta, também, com o Jardim te espécies paranaenses. Para
das Sensações, que estimula, por tanto, foi implantado um novo
meio do contato com as plantas, o jardim demonstrativo e uma estufa
tato, o olfato e a audição dos visi- de trabalho para o estudo do ciclo
tantes. O espaço abriga coleções da vida, dos hábitos de cresci-
de plantas em formação das mais mento, dos padrões de desenvol-
diferentes regiões, propiciando a vimento e dos métodos de pro-
conservação de espécies nativas, pagação dessas plantas.
raras e ameaçadas de extinção.
A instituição promove a visita-
ção pública livre e orientada, pos-
sibilitando o conhecimento formal
e informal dentro de uma progra-
mação específica de educação am-
biental. Realiza exposições perió-
dicas, colabora no desenvolvimento
de pesquisas florestais voltadas à

Av. Engenheiro Ostoja Roguski, s/n


Curitiba, PR, CEP 80210-390
Paraná

Tel. (41) 3264-6994


Fax (41) 3362-4568
www.curitiba.pr.gov.br
emarcelino@smma.curitiba.pr.gov.br

Visitação
diariamente • 6:00h às 21:00h (verão)
6:00h às 20:00h (inverno)
Entrada franca

174 CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIA DO BRASIL 2009


Museu Botânico Municipal

Um centro de identificação, es- biblioteca com material para consul-


tudo e divulgação da flora brasileira. ta e o maior herbário da flora para-
O museu teve sua origem a partir naense, formado por uma coleção,
da coleção particular do botânico devidamente identificada, catalo-
Gerdt Hatschbach, iniciada em 1949 gada e conservada, de aproxima-
e doada ao município de Curitiba, damente 300.000 exsicatas (exem-
em 1965. plar dessecado de uma planta).
A primeira sede funcionou no Dispõe, ainda, de uma coleção de
Passeio Público até 1975, quando foi amostras de madeira (xiloteca) e
transferida para o Horto Municipal do outra de frutos (carpoteca).
Guabirotuba. Em 1992, com a cria- Muitas espécies do herbário
ção do Jardim Botânico Municipal, já foram extintas ou são raridades.
reservou-se um espaço de, aproxi- Incluem-se, também, exemplares
madamente, 1.450 metros quadra- coletados por botânicos no início do
dos para a instalação do Museu século passado. Seu objetivo prin-
Botânico. cipal é o levantamento da flora do
O espaço conta com salas para estado do Paraná.
a realização de exposições, auditó-
rio para palestras e conferências,

Av. Engenheiro Ostoja Roguski, s/n, Jardim Botânico


Curitiba, PR, CEP 80210-390
Tel. (41) 3362-1800
Fax (41) 3264-7365
www.curitiba.pr.gov.b
museubotanico@smma.curitiba.pr.gov.br
Paraná

Visitação
Herbário
segunda a sexta • 7:00h às 12:00h e 13:00h às 18:00h
Salão de exposições
segunda a sexta • 7:00h às 12:00h e 13:00h às 18:00h
sábados, domingos e feriados • 8:00h às 18:00h
Entrada franca
(eventualmente é cobrada uma taxa)

Sul 175
Museu da Bacia do Paraná

O Museu da Bacia do Paraná, Av. Brasil, no centro de Maringá –


criado em 1979, é um espaço cultu- e remontada no campus univer-
ral para a preservação da memória sitário, exatamente como era.
de Maringá e luta pela conservação O acervo do museu, também
do patrimônio cultural da região. doado pela CMNP, inclui fotografias,
Órgão suplementar da Universida- fragmento de troncos vegetais da
de Estadual de Maringá (UEM), o floresta nativa, material bibliográfi-
museu está aberto a toda a comuni- co, áudio e visual, aparelhos e equi-
dade, com exposições temporárias pamentos topográficos, muitos de-
e permanentes. les referentes à história da cidade,
Sua sede é, nada mais nada utensílios de trabalho, lazer e do-
menos, do que a primeira casa de méstico doados por seus primeiros
madeira construída em Maringá, habitantes.
doada pela Companhia Melhora- O museu desenvolve uma sé-
mento Norte do Paraná (CMNP), rie de atividades com o objetivo de
empresa responsável pela coloni- ampliar esse acervo.
zação da região norte do Paraná,
à UEM. A casa foi desmontada,
removida de seu local original –

Av. Colombo, 5.790, Zona Sete


Maringá, PR, CEP 87020-900
Tel. (44) 3261-4294
Paraná

www.mbp.uem.br
sec-mbp@uem.br

Visitação
segunda a sexta • 8:00h às 11:00h
e 14:00h às 17:00h
sábados e domingos
com agendamento
Entrada franca

176 CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIA DO BRASIL 2009


Museu de Ciência e Tecnologia
de Londrina

Centro de ciências, planetário e Além das atividades que ofere-


observatório. É ciência para todos os ce em suas instalações, conta com
gostos! um Museu Itinerante, que possibi-
Inaugurado em 2005, o museu lita experiências didáticas inova-
conta com três espaços de divulga- doras, em educação formal e não
ção científica. O centro de ciências fi- formal, para estudantes e professo-
ca no campus da Universidade Esta- res de colégios da região. Desen-
dual de Londrina, em uma área de volve, ainda, o projeto Museu na
2.000 metros quadrados, com espa- Escola, que leva os experimentos
ço para exposições e realização de do museu até escolas públicas e
atividades. O observatório foi insta- particulares de Londrina e cidades
lado, em maio de 2007, ao lado do próximas.
centro de ciências. Já o planetário lo- Integrador importante da uni-
caliza-se no centro da cidade. versidade com instituições de ensi-
O museu visa atuar na melhoria no básico e superior e empresas pú-
da educação científico-tecnológica blicas e privadas, pretende, também,
em todos os níveis de ensino, com agregar pessoas e atividades na con-
uma perspectiva ampla, explorando secução de objetivos comuns em
as interfaces entre ciência, tecnologia ensino, pesquisa e extensão.
e cultura.

Rodovia Celso Garcia Cid Pr, 445, Km 380


Campus Universitário
Caixa Postal 6001, Londrina, PR, CEP 86051-990
Paraná
Paraná

Tel./Fax (43) 3371-4804


www.mctlondrina.uel.br
renop@uel.br

Visitação
(temporariamente fechado para atendimento)
Museu na Escola
segundas e terças • 9:00h às 11:00h
e 15:00h às 17:00h

Sul 177
Museu de Ciências Naturais
da Universidade Federal do Paraná

Painéis, balcões, vitrines, mode- O elemento da ação interativa é


los, fósseis e peças taxidermizadas o monitor, que faz a intermediação
são as principais atrações do espaço entre o visitante e o material expo-
expositivo do museu. Criado em sitivo, fazendo-o relacionar, refletir,
1994, desenvolve atividades de en- raciocinar e desenvolver sua cria-
sino, pesquisa e extensão nas áreas tividade ao longo da “viagem” entre
de educação científica, populariza- os seres vivos.
ção da ciência e outras áreas espe- O museu desenvolve um pro-
cíficas das ciências biológicas. grama de educação científica e po-
Entre as atrações, está uma gran- pularização da ciência, o Ciência vai
de parede com dez lóculos indivi- à Escola, que visa contribuir para a
dualizados, constituídos de terrários, melhoria da educação científica no
aquários e aquaterrários, onde o visi- país. No âmbito do programa, são
tante recebe orientações sobre ani- realizadas oficinas, cursos, exposi-
mais vivos, como serpentes, lagar- ções itinerantes, seminários, pales-
tos, tartarugas, peixes, anfíbios e ou- tras, práticas interativas, entre outras
tros. Possui, ainda, um terrário exter- atividades, para professores do en-
no com plantas da região da Serra sino fundamental e médio.
do Mar, alguns animais vivos e um
pequeno tanque com água.

Campus Centro Politécnico


Setor de Ciências Biológicas, Jardim das Américas
Caixa Postal 19031, Curitiba, PR, CEP 81531-980
Tel. (41) 3361-1628
Paraná

Fax (41) 3266-2042


www.bio.ufpr.br
biomuseu@ufpr.br

Visitação
segunda a sexta
8:30h às 12:30h e 13:30h às 17:00h
Entrada franca
Associado à ABCMC

178 CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIA DO BRASIL 2009


Museu de Ciências Naturais
de Guarapuava

Situado em uma reserva ecoló- marinhos. Já a coleção entomoló-


gica de 100 hectares, com cerca de gica Hipólito Schneider contém
3.800 araucárias preservadas, árvo- cerca de 14.000 insetos em
res nativas e fauna rica e variada, o exposição.
museu faz parte do roteiro turístico O museu também conta com
paranaense. Desde a sua criação, a sala do diorama ambiental, onde
em 1997, já recebeu, aproximada- estão expostos animais taxidermiza-
mente, 300.000 visitantes, entre es- dos característicos da região, com-
tudantes, turistas e público em geral. pondo o ecossistema da Floresta de
Duas coleções permanentes Araucária.
relacionadas à história natural são O público escolar tem tratamen-
apresentadas aos visitantes. A co- to “vip”. O museu recebe grupos de
leção João José Bigarella é com- estudantes de diversas faixas etá-
posta por três salas expositivas rias, mostrando seu acervo e apli-
com amostras de rochas, minerais, cando oficinas educativas na área
fósseis, conchas e outros animais ambiental.

Parque Municipal das Araucárias


BR 277, Km 343, Primavera
Guarapuava, PR, CEP 85050-450
Tel. (42) 3624-3262
Fax (42) 3623-8644
Paraná

www.unicentro.br/museu
museu@unicentro.br

Visitação
terça a sexta
8:00h às 11:30h e 13:00h às 17:30h
sábados, domingos e feriados
13:00h às 18:00h
Entrada franca

Sul 179
Museu de História Natural
Capão da Imbuia

O Museu de História Natural painéis, ao longo da trilha, mostram


Capão da Imbuia integra e se as relações entre fauna e flora em
confunde com o bosque de mesmo uma floresta de araucárias.
nome à sua volta. Em uma área Na área interna do museu,
de 39.000 metros quadrados, exposições enfocam o ecossistema
onde imbuias, canelas e pinheiros brasileiro e mostram exemplares
centenários são preservados, bos- empalhados de animais como a
que e museu despontam como onça, a ema e o tamanduá.
ótima opção de lazer e importante
O museu também desenvolve
referência científica sobre o meio
pesquisas em zoologia, voltadas
ambiente.
principalmente para espécies em
Uma das principais atrações do extinção.
espaço é o Caminho das Araucárias,
uma trilha de 400 metros de
comprimento por dentro de um
bosque natural de araucárias, com Fonte:
mata densa, onde 12 vitrines e www.curitiba-parana.net
Paraná

Rua Benedito Conceição, 407


Capão da Imbuia
Curitiba, PR, CEP 82810-080
Tel. (41) 3366-3133

Visitação
terça a domingo • 9:00h às 17:00h
Entrada franca

180 CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIA DO BRASIL 2009


Museu de História Natural
“Mozart de Oliveira Vallim”

Os animais taxidermizados são seus componentes e sobre o com-


a grande atração do Museu de His- portamento dos animais. Os defi-
tória Natural de Cornélio Procópio, cientes visuais têm a oportunidade
criado em 2002, com o objetivo de de manipular as peças para iden-
promover a interação plena entre o tificação das espécies. O som de
homem e o meio ambiente. cantos de aves e de vocalização ani-
São 300 exemplares, distribuí- mal embala as visitas.
dos em cinco dioramas – Pantanal, O museu também conta com
Cerrado, Mata Atlântica, Amazônia exposições de arqueologia, antro-
e Exótico –, com vegetação e subs- pologia indígena, osteologia com-
trato correspondentes às regiões. parativa, embriologia, artes plumá-
Os monitores orientam e forne- rias, artefatos e trançados dos silví-
cem aos visitantes de todas as ida- colas amazônidas, onde os
des informações sobre os biomas e visitantes são orientados por guias.

Margem da Estrada de Ferro


(antiga Estação da R.V.P.S.C.), Centro
Paraná

Cornélio Procópio, PR, CEP 86380-000


Tel. (43) 3904-1124
galdinomhn@yahoo.com.br

Visitação
terça a sexta • 9:00h às 12:00h
e 14:00h às 17:00h
sábados e domingos • 14:00h às 17:00h
Entrada franca

Sul 181
Museu Dinâmico Interdisciplinar

O museu nasceu, em 2003, com de ciência. Oferece, ainda, cursos


a missão de fortalecer o desenvolvi- de capacitação para professores do
mento de atividades de ensino, pes- ensino fundamental e médio, além
quisa e extensão na Universidade de promover e participar de eventos
Estadual de Maringá, reunindo es- científicos voltados à comunidade
forços de diversas áreas. leiga e escolar.
Nesse contexto, promove even- Os ambientes interativos, com
tos de integração entre ciência, arte exposições permanentes e tempo-
e educação e contribui para o de- rárias, abordam temas como: mor-
senvolvimento de estudos e inova- fologia humana e animal, normal e
ções pedagógicas. Integra em suas patológica; educação para saúde;
ações alunos de diversos cursos de física; astronomia; química; antro-
graduação, em especial os de prática pologia anatômica e cultural; plan-
de ensino, em palestras, cursos e de- tas medicinais; cultivo de orquídeas
mais atividades científicas e culturais e bromélias; artes plásticas e artes
oferecidas. cênicas.
Atende a alunos de ensino fun-
damental e médio, por meio de
visitas monitoradas agendadas, e
presta assessoria a feiras e mostras

Av. Colombo, 790, bl. 101, s. 1, Zona 7


Maringá, PR, CEP 87020-900
Tel./Fax (44) 3261-4930 / 3261-4930
www.mudi.uem.br/cms/index.php/home.html
Paraná

simolinari@uem.br

Visitação
terça a sexta • 8:00h às 11:30h e 13:30h às 17:00h
quartas • 8:00h às 11:30h, 13:30h às 17:00h
e 19:30h às 22:00h
domingos • 14:00h às 18:00h
Entrada franca
Associado à ABCMC

182 CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIA DO BRASIL 2009


Museu e Aquário Marinho
Itinerante Cristina Portela

Um laboratório móvel dentro de A ideia é que os alunos se in-


um ônibus de turismo. Essa é a ideia teressem pelas informações e en-
inovadora do Museu e Aquário Mari- tendam conceitos importantes da
nho Itinerante, na estrada desde biologia em um contexto prático.
2000. Dentro do museu, ou melhor, Além disso, o museu itinerante
do ônibus, estudantes têm aulas prá- busca contribuir para a conscien-
ticas com várias espécies marinhas, tização ambiental de uma maneira
materiais taxidermizados, empalha- dinâmica.
dos e algumas espécies vivas. A visita do museu é realizada
Parte desse acervo é composta em tempo pré-determinado e pode
de animais que foram mortos em ser facilmente adaptada ao planeja-
rede de pescadores: alguns de pesca mento do professor. Há atividades
predatória, outros, acidentalmente, específicas para educação infantil,
vítimas de derramamento de petró- ensino fundamental, ensino médio
leo e encontrados na beira da praia. e graduação. Embora tenha os estu-
Os animais vivos são comprados em dantes como principal público-alvo,
loja de aquários. o museu pode estacionar em feiras,
congressos e eventos diversos.

Paraná

Rua Henrique Correia, 350, Bairro Alto


Curitiba, PR, CEP 82840-270
Tel. (41) 3082-0609
museucrismar@ibest.com.br

Visitação
com agendamento
Atividade paga

Sul 183
Museu Histórico Municipal
João Rissatti

O Museu Histórico Municipal Jo- Em exposição permanente, en-


ão Rissati nasceu para contar a his- contram-se documentos de vários
tória do povo de Cafeara, cujo nome tipos – escritos, fotos etc. – que re-
representa uma homenagem ao ca- gistram o modo de vida – religião,
fé, do qual o município paranaense vestimentas e costumes – dos ha-
era grande produtor. bitantes locais.
Desde 2004, ano de sua criação, O museu está localizado dentro
o museu desenvolve atividades de da Escola Municipal de Cafeara.
catalogação de acervo, gravação de
pronunciamentos dos primeiros mo-
radores da região e de relatos es-
critos de histórias do município.

Rua Mathias Aparecido Fogaça, 162, Centro


Paraná

Cafeara, PR, CEP 86640-000


Tel. (43) 3625-1115
Fax (43) 3625-1000 / 3625-1190
secmedcaf@ig.com.br

Visitação
segunda a sexta • 8:00h às 12:00h
e 13:00h às 17:00h
Entrada franca

184 CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIA DO BRASIL 2009


Museu Interdisciplinar de Ciências

Uma visita a esse museu repre- Para cumprir tais missões, rea-
senta a oportunidade de conhecer, liza exposições permanentes e tem-
na prática, aquilo que a maioria das porárias de coleções de animais e
pessoas já leu nos livros escolares. O peças anatômicas; recebe visitas es-
museu nasceu, em 2003, na Univer- pontâneas e agendadas; oferece
sidade Paranaense (UNIPAR), se- treinamento de acadêmicos para
guindo uma tendência mundial de monitorar e investigar o perfil dos
formação de instituições de difusão visitantes e a eficiência de apren-
científica. dizado durante a visitação.
Embora jovem, já tem traçado Desenvolve anualmente o pro-
seus objetivos principais: divulgar grama Ciência no Museu, que envol-
para a população da região a ve a realização de oficinas temáticas
necessidade de melhor educação para alunos do ensino fundamental
científica para conservação do meio e objetiva a ampliação dos conheci-
ambiente e da saúde humana; des- mentos científicos.
pertar nos visitantes, especialmente
alunos do ensino básico, o interesse
pelas ciências e pelo mundo ao seu
redor; fazer com que os alunos da
graduação envolvidos transformem-
se em profissionais comprometi-
dos com a alfabetização científica
permanente.

Pça. Mascarenhas de Moraes, 4.282, bl. A, térreo, Centro


Umuarama, PR, CEP 87502-210
Tel. (44) 3621-2828 r. 1470
Paraná

Fax (44) 3621-2849


www.unipar.br
mic-umu@unipar.br

Visitação
segunda a sexta • 7:30h às 11:30h
e 13:00h às 17:00h
Entrada franca
Associado à ABCMC

Sul 185
Museu Paranaense

Guardião da história do Paraná, Realiza projetos e atividades cul-


é o museu mais antigo do estado. turais, atingindo os diversos seg-
Inaugurado, em 1876, no Largo da mentos sociais. Possui laboratórios,
Fonte – hoje, Praça Zacarias –, conta biblioteca, auditório e salas de ex-
com um acervo de 600 peças, posições permanentes e temporá-
entre objetos, artefatos indígenas, rias. O maior destaque está no Pa-
moedas, pedras, insetos, pássaros e vilhão da História do Paraná, que tra-
borboletas. ça a “linha do tempo” desde a pré-
Desde a sua inauguração, ocu- história até o início do século XX,
pou seis sedes, até se fixar na atual, com a integração dos imigrantes ao
o Palácio São Francisco. São três edi- estado.
fícios de três pavimentos. O primei- O Museu Paranaense também
ro, de estilo eclético, foi construído desenvolve estudos nas áreas de ar-
em 1927 e serviu de sede do gover- queologia, antropologia, história e
no estadual entre 1938 e 1953. Em numismática.
1960, foi construído um anexo; em
2002, o outro.

Rua Kellers, 289, Centro


Curitiba, PR, CEP 80410-100
Tel. (41) 3304-3300 / 3304-3308
Fax (41) 3304-3317
www.museupr.pr.gov.br
museupr@pr.gov.br
Paraná

Visitação
terça a sexta • 9:00h às 17:00h
sábados, domingos e feriados
11:00h às 15:00h
Entrada paga
(exceto aos sábados)
Associado à ABCMC

186 CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIA DO BRASIL 2009


Observatório Astronômico e Planetário
do Colégio Estadual do Paraná

Um prédio em forma de pirâ- Sob a égide do observatório,


mide e outro em forma de nave es- encontra-se o Clube de Astronomia
pacial chamam a atenção de quem do Colégio Estadual do Paraná
visita ou estuda no Colégio Estadual (Cacep), concebido com o intuito
do Paraná. O primeiro é a sede do de agremiar interessados e entu-
planetário do colégio, inaugurado siastas da astronomia, para a troca
em 1978, com 90 metros quadrados de ideias e informações sobre as
e capacidade para 63 espectadores. ciências espaciais. O clube realiza
O segundo prédio abriga o Ob- encontros duas vezes por mês.
servatório Astronômico, em funcio- Tanto o planetário quanto o ob-
namento desde 1994. Com 120 servatório oferecem visitas guiadas
metros quadrados, está equipado e atividades previamente agenda-
para o ensino de astronomia e ciên- das de acordo com a faixa etária
cias afins e para programas de pes- dos visitantes.
quisa em apoio aos grandes obser-
vatórios do Brasil e do exterior.

Avenida João Gualberto, 250, Centro


Curitiba, PR, CEP 80030-000
Tel. (41) 3304-8912 / 3304-8941
Fax (41) 3304-8945
www.cep.pr.gov.br
oacep@cep.pr.gov.br
Paraná

Visitação
segunda a sexta
sessões com agendamento
para escolas e faculdades
sábados • 19:00h às 23:00h
Observações nos telescópios
quarta a sexta • 19:00h às 21:00h
Entrada franca
(exceto instituições privadas)

Sul 187
Parque da Ciência
Newton Freire Maia

No Parque da Ciência Newton Na área externa, encontram-se o


Freire Maia, a interação do público Palco Paraná e o Espaço Indígena. O
com o conteúdo do museu não acon- primeiro consiste em uma maquete
tece apenas manualmente. Ali, o vi- de 5.000 metros quadrados do Pa-
sitante é convidado a refletir sobre a raná, na qual estão representados o
ciência e a tecnologia enquanto pro- relevo, a hidrografia, as sedes de to-
cessos históricos e atividades huma- dos os municípios, os planaltos e as
nas e a analisar criticamente os im- principais rodovias do estado. O Es-
pactos sociais, ambientais e culturais paço Indígena conta com habitações
de suas aplicações. de tradições guarani, kaingang, xa-
Criado em 2002, o parque é vante e um observatório astronômi-
composto por cinco pavilhões – In- co guarani.
trodução, Cidade, Energia, Água e Entre as ações desenvolvidas no
Botânica. Neles, o visitante se depa- parque, estão visitas monitoradas a
ra com diversos experimentos, pai- seu acervo interno e externo, ofi-
néis, maquetes, entre outros equi- cinas e eventos de divulgação cien-
pamentos. O pavilhão de Energia tífica. O espaço também tem sido uti-
conta com um planetário com capa- lizado por professores de diversas
cidade para 25 pessoas, onde é áreas como complemento para uma
apresentada a interpretação dos ín- variada gama de assuntos tratados
dios brasileiros sobre a astronomia. no ambiente escolar.

Estrada da Graciosa, 7.400, Km 20


Jardim Boa vista
Pinhais, PR, CEP 83327-000
Paraná

Tel./Fax (41) 3666-6156


www.pnfm.pr.gov.br
pnfm@pnfm.pr.gov.br

Visitação
terça a sábado • 8:30h às 12:00h
e 13:30h às 17:00h
quartas e quintas • 19:00h às 22:00h
Entrada franca

188 CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIA DO BRASIL 2009


Planetário de Londrina

O Planetário de Londrina, inau- ciências – e cursos direcionados a di-


gurado em 2007, é um projeto de ferentes faixas etárias, nos quais são
extensão da Universidade Estadual usados materiais produzidos pela
de Londrina. Seu objetivo principal própria equipe do planetário.
é divulgar, de maneira lúdica, o co- São realizadas oficinas de astro-
nhecimento da astronomia e auxiliar nomia, brincadeiras e atividades lú-
na melhoria da qualidade do ensino dicas sobre temas relacionados à
nas escolas da região. área. Há, ainda, palestras aos sába-
O planetário funciona no centro dos, após a sessão de cúpula, e ob-
da cidade de Londrina, em espaço servações do céu com telescópio
cedido pela Prefeitura. Tem uma cú- óptico, no pátio do planetário, nas
pula com 10 metros de diâmetro e noites de terça-feira.
uma sala de atendimento.
O espaço oferece sessões de
cúpula, visitas guiadas por “plane-
taristas” – que têm formação em fí-
sica e pós-graduação em ensino de

Rua Benjamin Constant, 800, Centro


Londrina, PR, CEP 86010-350
Tel. (43) 3344-1145 / 3326-0567
Fax (43) 3326-0567
Paraná

www2.uel.br/cce/mct/planetario
planetário@uel.br

Visitação
segunda a sexta • 8:00h às 12:00h
e 14:00h às 18:00h
Entrada paga
(exceto escolas municipais
e entidades filantrópicas)

Sul 189
Planetarium – Atividades Culturais

Em escolas, shopping centers, Em atividade desde 1995, o


praças, feiras... O planetário itine- planetário móvel busca incentivar
rante pode ser montado em prati- o gosto pelas ciências, utilizando a
camente qualquer espaço. Para isso, astronomia como meio, em um pro-
basta que o local escolhido tenha cesso inter e transdisciplinar.
pelo menos 64 metros quadrados, Além das projeções do céu, ofe-
área ocupada pelo planetário após a rece curso de capacitação em astro-
sua instalação. nomia para professores do ensino
Com estrutura desmontável, fundamental e do ensino médio.
não inflável, em forma de um hemis-
fério, o Planetarium tem capacidade
para receber 56 pessoas a cada
projeção.

Rua Luiz Gonzaga, 26, Manoel Gonçalves


Paraná

Londrina, PR, CEP 86082-025


Tel./Fax (43) 3348-4896
www.teatrodasestrelas.com.br
planetario@teatrodasestrelas.com.br

Visitação
com agendamento
Atividade paga

190 CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIA DO BRASIL 2009


Polo Astronômico
Casimiro Montenegro Filho

Não é por acaso que o novo es- Entre as atividades oferecidas no


paço de ciências de Foz do Iguaçu, espaço, estão: sessões diárias de pla-
Paraná, chama-se Polo Astronômico. netário, cursos de capacitação para
Ali se concentram um observatório professores e oficinas temáticas, to-
com telescópio de 29 centímetros, das com o objetivo de disseminar a
um planetário com capacidade para ciência astronômica.
73 pessoas e um espaço para expo- O Polo Astronômico está inte-
sições permanentes e temporárias. grado ao Parque Tecnológico de Itai-
Isso sem falar no relógio de sol, pu. Seu nome é uma homenagem
que revela as horas por meio da ao marechal Casimiro Montenegro
sombra do visitante, e na estação Filho, criador do Instituto Tecnológico
meteorológica, que apresenta as di- de Aeronáutica (ITA) e do Centro
versas técnicas de registro e leitura Técnico Aeroespacial (CTA).
de dados por meio de instrumentos
analógicos. O polo conta, ainda,
com biblioteca especializada, audi-
tório, anfiteatro e pátio externo para
a observação do céu estrelado a
olho nu e com binóculo.

Av. Tancredo Neves, 6.731, Jardim Itaipu


Foz do Iguaçu, PR, CEP 85867-900
Paraná

Tel. (45) 3576-7203


Fax (45) 3520-6668
www.pti.org.br
poloastronomico@pti.org.br

Visitação
segunda a domingo • 9:00h às 21:00h
Entrada paga

Sul 191
Zoológico Bosque Guarani

O Zoológico Bosque Guarani, O zoológico conta, ainda, com


inaugurado em 1996, é um exemplo um anfiteatro para apresentações
de recuperação de uma área que, artísticas e um parque infantil.
antes degradada, foi transformada Entre as principais atividades
em um espaço de lazer, educação oferecidas no espaço, estão as visi-
ambiental e turismo. tas monitoradas por educadores
Para conhecer as cerca de 40 ambientais, para alunos de escolas
espécies de animais do zoológico, públicas, creches e grupos agen-
os visitantes são convidados a per- dados, e as exposições temporárias
correr trilhas ecológicas ao longo sobre diferentes temas ecológicos e
dos 40.000 metros quadrados de cultura local.
área verde pertencentes ao par-
que. São 21 recintos de animais sil-
vestres, incluindo macacos, onças,
tucanos, araras, papagaios, emas,
garças, sabiás, cisnes e gralhas,
entre outros.

Rua Tarobá, 875, Centro


Paraná

Foz do Iguaçu, PR, CEP 85851-220


Tel./Fax (45) 3901-3383
sidneibio@hotmail.com

Visitação
segundas • 12:00h às 18:00h
terça a domingo • 9:00h às 18:00h
Entrada franca
Associado à SZB

192 CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIA DO BRASIL 2009


Jardim Botânico da Universidade
Federal de Santa Maria

O Jardim Botânico da Universi- Atualmente, a instituição con-


dade Federal de Santa Maria (UFSM), centra esforços no resgate dos da-
fundado em 1981, abriga em seu dos e na construção do registro de
acervo cerca de 500 espécies botâ- acervo dos cerca de 2.500 exem-
nicas. Entre elas, estão espécies me- plares da coleção. Em colaboração
dicinais de uso popular, árvores de u- com o Centro de Artes e Letras da
so corrente em paisagismo e exem- universidade, atualizará o seu pro-
plares de espécies endêmicas ou grama de comunicação visual para
ameaçadas de extinção. identificar os espécimes e divulgar
Dentro da missão do jardim bo- melhor o seu trabalho.
tânico, a conservação da flora regio- O jardim botânico é um espaço
nal é o ponto-chave. Aliam-se a isso de lazer aberto permanentemente à
o trabalho de educação ambiental – visitação pública, no horário do
em que se propõe o uso do espaço expediente da UFSM, e à disposição
como sala de aula para o ensino para a realização de projetos con-
fundamental, médio e superior – e juntos nas áreas de educação am-
o estímulo à realização de pesquisas biental e conservação do patrimônio
em ecologia e biodiversidade. cultural e da biodiversidade.

Centro de Ciências Naturais e Exatas


Rio Grande do Sul

Av. Roraima, 1.000, Campus Camobi


Santa Maria, RS, CEP 97105-900
Tel. (55) 3220-8339 r. 208 e 209
Fax (55) 3220-8628
http://w3.ufsm.br/ccne/?secao=jardim
jardimbotanico@mail.ufsm.br

Visitação
segunda a sexta • 8:00h às 12:00h
e 13:00h às 17:00h
Entrada franca

Sul 193
Jardim Botânico de Lajeado

Despertar o interesse da comu- A pesquisa científica realizada


nidade pelo resgate do meio am- no Jardim Botânico é fruto de par-
biente e primar pela postura ética do ceria com o Museu de Ciências Na-
ser humano perante a natureza. Es- turais do Centro Universitário Univa-
sas são as principais missões do Jar- tes. Entre os principais projetos de-
dim Botânico de Lajeado. senvolvidos, estão: levantamento
Criado em 1995, tem como ár- botânico e da fauna locais, inventá-
vore símbolo o gerivá, em função rio e monitoramento da avifauna,
de sua ampla distribuição por quase desenvolvimento de metodologia
todas as formações vegetais do Rio de recuperação e levantamento das
Grande do Sul, sendo bastante co- espécies das famílias de bromélias,
mum nas áreas de mata e capoei- cactos e orquídeas.
rões do Jardim Botânico. Em seu Uma das mais importantes atua-
aniversário de um ano, foi plantada ções tem sido o trabalho de edu-
uma alameda de gerivás, mais um cação ambiental realizado com as
dos charmes do lugar. escolas da região. Para seus alunos,
Seu acervo está distribuído em o jardim promove visitas guiadas às
coleções vivas: Coleção Botânica trilhas de interpretação ambiental e
Científica da Mata Atlântica, Coleção desenvolve atividades extraclasse.
Botânica Científica de Savana, Cole-
ção Botânica Científica de Exóticas,
Coleção Botânica de Bromélias, Or-
quídeas e Cactos.

Av. Carlos Sphor, s/n, RST 413


Rio Grande do Sul

Moinhos d’Água
Lajeado, RS, CEP 95900-000
Tel. (51) 3982-1107
www.lajeado-rs.com.br
meio.ambiente@msbnet.com.br

Visitação
segunda a sexta • 8:00h às 11:30h
e 13:30h às 16:45h
sábados e domingos • 14:00h às 18:00h
Entrada franca

194 CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIA DO BRASIL 2009


Museu Anchieta de
Ciências Naturais

Agosto de 1937. Eram 16:30h, Hoje, conta com exposição per-


em uma límpida e amena tarde de manente, sala de aula, laboratório,
inverno, quando, de repente, um jardim interno e sala lúdica – em fa-
forte estrondo, precedido de um se de implantação. Em um prédio
trovão, fez com que os habitantes anexo, abriga coleções científicas
de Putinga, no Rio Grande do Sul, abertas à visitação.
se entreolhassem surpreendidos e O museu está dividido em dois
atemorizados. O que havia aconte- setores: o científico, responsável pe-
cido? A queda de um avião? Um las coleções científicas, todas com
raio? Muitas foram as hipóteses le- características regionais, acessível so-
vantadas. Mas o que se testemu- mente aos pesquisadores vincula-
nhava naquele momento era um dos a instituições científicas; e o se-
excepcional acontecimento: a que- tor de educação, que engloba ex-
da de um meteorito. Um de seus posição permanente, atividades ex-
fragmentos, com cerca de nove qui- tracurriculares (cursos, palestras e
los, é uma das peças que mais des- saídas de campo), projetos em con-
perta a curiosidade dos visitantes do junto com outras instituições de
Museu Anchieta. ensino e pesquisa (exposições tem-
Idealizado pelo padre Pio Buck, porárias) e confecção de materiais
em 1917, o museu é vinculado ao didáticos variados.
Colégio Anchieta. Na época de sua
fundação, tinha como principais
atividades a pesquisa e a organiza-
ção de coleções formadas a partir
de exemplares da fauna e da flora
do estado.

Av. Nilo Peçanha, 1.521, Três Figueiras


Caixa Postal 358
Rio Grande do Sul

Porto Alegre, RS, CEP 90001-970


Tel. (51) 3328-7455 r. 251
Fax: (51) 3328-1120
www.colegioanchieta.g12.br
museuanchieta@colegioanchieta.g12.br

Visitação
segunda a sexta • 8:00h às 12:00h
e 13:30h às 18:00h
Entrada paga
Associado à ABCMC

Sul 195
Museu Arqueológico
do Rio Grande do Sul

Divulgar a arqueologia e ofe- coleção de fragmentos da cerâmica


recer material para a pesquisa cien- Marajoara e de Santarém; vestígios
tífica. Essa é a missão do Museu arqueológicos do Peru e do México;
Arqueológico do Rio Grande do Sul e artefatos etnográficos coletados
(MARSUL), criado em 1966, a partir entre indígenas do Mato Grosso.
de acervo do arqueólogo Eurico Conta, ainda, com esqueletos
Theófilo Miller. Depois de sediado humanos coletados nas pesquisas,
na própria residência de Miller e de alguns com mais de 4.000 anos de
ter seu acervo abandonado durante idade.
anos, o museu foi transferido, em
Uma série de atividades didá-
1977, para a sede atual, situada em
tico-pedagógicas é oferecida, so-
uma área verde de 10 hectares.
bretudo para turmas de ensino fun-
Vinculado à Secretaria de Esta- damental e médio das redes esta-
do da Cultura, possui um acervo ar- duais e municipais. Elas incluem pa-
queológico constituído por centenas lestras (previamente agendadas)
de artefatos doados por particulares; sobre a pré-história do Rio Grande
vestígios arqueológicos oriundos de do Sul; visitas guiadas pela expo-
sítios pesquisados no Rio Grande do sição; manipulação de artefatos
Sul, Santa Catarina, Mato Grosso, Ron- arqueológicos e etnográficos; e ofi-
dônia e Amazonas; artefatos prove- cinas esporádicas de arqueologia.
nientes do Museu Júlio de Castilhos;
Rio Grande do Sul

RS 020, Km 58, Caixa Postal 197


Taquara, RS, CEP 95600-000
Tel./Fax (51) 3542-1553
Fax (51) 3542-1034
www.sedac.rs.gov.br
marsul@faccat.br

Visitação
terça a domingo • 9:00h às 18:00h
Entrada franca

196 CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIA DO BRASIL 2009


Museu da Tecnologia

No Museu da Tecnologia da Uni- Além de apresentar a evolução


versidade Luterana do Brasil (Ulbra), dos automóveis ao longo de um sé-
o visitante é convidado a realizar culo de industrialização, o museu
uma viagem no tempo e conhecer mostra, por meio dos veículos ex-
alguns desenvolvimentos tecnoló- postos, os avanços tecnológicos
gicos que marcaram a história da incorporados com o passar dos
humanidade nos últimos 200 anos. anos e, ainda, o estágio social e
Em uma área de 9.346 metros econômico de cada época.
quadrados, abriga cerca de 320 veí- Além dos automóveis, o museu
culos, entre carros de passeio, utili- tem exposições de relógios e de
tários e motos. Raridades de marcas equipamentos ligados à área da co-
famosas da indústria mundial, co- municação, como rádios, câmeras
mo Rolls-Royce, Corvette, Jaguar, fotográficas, máquinas de escrever,
Mercedes e Cadillac, estão expostas projetores cinematográficos, entre
junto a veículos que representam outros.
marcos da história da indústria au-
tomobilística nacional, como Ford, Fonte:
Chevrolet, Volkswagen e Fiat. www.ulbra.br

Rio Grande do Sul

Av. Farroupilha, 8.001, Bairro São José


Canoas, RS, CEP 92450-900
Tel. (51) 3477-4000 r. 2604
www.ulbra.br/museudatecnologia
museu@ulbra.br

Visitação
terça a domingo • 10:00h às 17:00h
Entrada paga

Sul 197
Museu de Ciências e
Tecnologia da PUCRS

A melhor descoberta é aquela mentos interativos, distribuídos em


que a gente faz. Esse é o lema do 22 áreas do conhecimento. De
Museu de Ciência e Tecnologia da experimento em experimento, o
PUCRS, um dos maiores espaços in- visitante vai sendo apresentado, de
terativos de ciências do Brasil. forma estimulante, a fenômenos na-
Quem visita o museu, hoje con- turais e às relações do homem com
centrado em uma área de 22.000 o mundo.
metros quadrados, não pode ima- A pesquisa também faz parte do
ginar que ele nasceu em uma pe- dia a dia do museu. Em seu con-
quena sala da Pontifícia Universida- junto de laboratórios, são realizados
de Católica do Rio Grande do Sul estudos em aquacultura, arqueolo-
(PUCRS), a partir de uma cole- gia, botânica, ciências da terra, ento-
ção pessoal. Mas é verdade. Em mologia, herpetologia, paleontolo-
1960, quando o biólogo Jeter Berto- gia, ictiologia, mastozoologia e
letti foi estudar na instituição, levou ornitologia. Também apoia a reali-
junto sua coleção de animais, rochas zação de feiras, mostras e exposi-
e minerais. Ele estava decidido a ções científicas nas escolas do Rio
criar um museu de ciências dentro Grande do Sul, estabelece intercâm-
da universidade, o que ocorreu de bios com instituições congêneres
fato em 1967. e presta serviços e consultorias em
Mas foi em 1993 que o museu áreas diversas.
ganhou as instalações atuais. Com
cinco pavimentos e dois mezaninos,
o prédio abriga o acervo científico e
didático do museu, exposições, feiras
de ciências, laboratórios de pesquisa
e de capacitação de professores,
oficinas e administração.
A exposição permanente é a
grande atração. Em constante atua-
lização, reúne cerca de 700 experi-
Rio Grande do Sul

Av. Ipiranga, 6.681, prédio 40, Partenon


Porto Alegre, RS, CEP 90619-900
Tel. (51) 3320-3521
Fax (51) 3320-3903
www.pucrs.br/mct
mct@pucrs.br

Visitação
terça a domingo • 9:00h às 17:00h
Entrada paga
Associado à ABCMC

198 CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIA DO BRASIL 2009


Museu de Ciências Naturais

Despertar o espírito científico Sua sala de exposições abriga


e o amor à natureza, difundindo coleções de rochas, minerais e fós-
conhecimentos, valores e compor- seis, uma representação do siste-
tamentos voltados à preservação ma solar e cinco dioramas repre-
dos recursos naturais que com- sentando os ecossistemas do esta-
põem os ecossistemas do Rio do. O Museu Interativo Itinerante,
Grande do Sul. Com essa pro- localizado no andar inferior do pré-
posta, nasceu, em 1984, o Mu- dio, conta com sala de multimídia,
seu de Ciências Naturais da Uni- que explora conhecimentos nas
versidade de Caxias do Sul (UCS), áreas da física, química e biologia.
um centro de estudos na área das Também nesse andar está localiza-
ciências biológicas, com finalida- do o UCS Aquarium, um conjunto
des culturais, acadêmicas e de di- de 21 aquários que abriga uma
fusão do conhecimento. população de 2.600 indivíduos, de
O museu apoia as atividades 90 espécies diferentes, provenientes
dos cursos de graduação e pós- de regiões de quase todo o planeta.
graduação da universidade na área Apesar de estar instalado no
das ciências naturais e contribui campus universitário, o museu fun-
para o enriquecimento do ensino ciona como espaço de lazer aberto
das ciências, por meio da oferta a toda a comunidade e procura es-
de atividades de capacitação para tabelecer uma nova relação desta
professores e da cessão de material com o ambiente natural.
didático especializado a escolas e
instituições da comunidade.
Rio Grande do Sul

Rua Francisco Getúlio Vargas, 1.130, Petrópolis


Caxias do Sul, RS, CEP 95070-560
Tel./Fax (54) 3218-2142
www.ucs.br
grschuur@ucs.br

Visitação
terça a sexta • 8:00h às 11:30h e 13:30h às 18:00h
sábados • 9:00h às 11:30h e 14:00h às 18:00h
domingos e feriados • 14:00h às 18:00h
Entrada Franca

Sul 199
Museu de Ciências
Naturais – ceclimar

O Museu de Ciências Naturais Já o acervo paleontológico é


foi inaugurado, em 1983, por inicia- composto por peças fósseis e pai-
tiva do naturalista Irajá Damiani néis explicativos, que fornecem di-
Pinto. Professor da Universidade versas pistas sobre o passado do
Federal do Rio Grande do Sul, ele Brasil e, especialmente, do Rio Gran-
sentia necessidade de um espaço de do Sul. Há, também, amostras de
para apresentar ao público o material rochas e minerais.
fóssil existente nas gavetas da uni- Parte importante dessa coleção
versidade, com o objetivo de difun- está em exibição no museu, que po-
dir cultura e conhecimento. de ser visitado com a orientação de
Vinculado ao Centro de Estudos mediadores ou livremente. A ins-
Costeiros, Limnológicos e Marinhos tituição também realiza exposições
(Ceclimar), o museu conta com itinerantes em escolas e durante
um acervo em zoologia e biologia eventos festivos da região.
aquática, constituído principalmen-
te por vertebrados taxidermizados,
esqueletos de animais marinhos,
Fonte:
invertebrados preservados e aquá-
www.ufrgs.br
rios marinhos e de água doce.

Av. Tramandaí, 976


Imbé, RS, CEP 95625-000
Rio Grande do Sul

Tel./Fax (51) 3627-1309 / 3627-5384


www.ufrgs.br/ceclimar/museu.htm
ceclimar@ufrgs.br

Visitação
janeiro e fevereiro
terça a domingo • 15:00h às 19:00h
março a dezembro
segunda a sexta • 8:30h às 11:30h
e 14:00h às 17:00h
Entrada paga

200 CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIA DO BRASIL 2009


Museu de Ciências Naturais
da Fundação Zoobotânica do RS

Com um acervo constituído por binetes, espaço para oficinas e sa-


432.000 exemplares de animais e las de coleções científicas e expo-
plantas, o museu atua desde 1955 sições permanente e temporárias.
como um órgão de pesquisa e de As exposições museográficas
difusão científica, abrindo suas por- estão disponíveis ao público em ge-
tas para estudantes e à comunida- ral e escolar, sendo que para este
de em geral. último as visitações são agendadas
Situado dentro do Jardim Botâ- previamente. A exposição de lon-
nico de Porto Alegre, desenvolve ga duração em cartaz traz exem-
estudos sobre a biodiversidade, in- plares e informações sobre a fauna
cluindo a fauna e a flora (atual e e flora do Rio Grande do Sul. O mu-
fóssil) e os ecossistemas terrestres seu também empresta parte de seu
e aquáticos. acervo para a realização de expo-
Conta com uma área de, apro- sições itinerantes em áreas públi-
ximadamente, 3.000 metros qua- cas, como praças ou instituições
drados, incluindo laboratórios, ga- escolares.

Rio Grande do Sul

Rua Dr. Salvador França, 1.427, Jardim Botânico


Porto Alegre, RS, CEP 90690-000
Tel./Fax (51) 3320-2033
www.fzb.rs.gov.br/museu
mcn@fzb.rs.gov.br

Visitação
terça a domingo • 9:00h às 18:00h
Entrada paga
Associado à ABCMC

Sul 201
Museu de Geologia

Para os interessados em saber Seu acervo reúne minerais de


mais sobre pedras preciosas, cris- 23 estados brasileiros e de 52
tais e fósseis, o Museu de Geologia países, incluindo raridades, como
é uma ótima opção. Inaugurado tectitos, meteoritos e minerais de
em 1995, o museu do Serviço bórax (que o Brasil não produz),
Geológico do Brasil/CPRM tem por além de pedras preciosas brutas
missão promover a divulgação das (100 tipos) e lapidadas (62 tipos).
geociências, mostrando a beleza A lulzaquita, mineral que se
do reino mineral e difundindo seus tornou conhecido no início de
fundamentos científicos. 2000, está lá também e talvez
Além de exibir belos cristais e seja o único espécime no Brasil.
exóticos arranjos de minerais, o O acervo também inclui minerais
museu realiza exposições, pales- menos raros, embora mais famo-
tras em escolas, intercâmbio com sos, como ouro (em forma de
outros museus e colecionadores pepita) e diamante.
e mantém um serviço gratuito de
orientação técnica e científica so-
bre questões relativas a minerais, Fonte:
www.cprm.gov.br
rochas e fósseis.
Rio Grande do Sul

Rua Banco da Província, 105, Santa Teresa


Porto Alegre, RS, CEP 90840-030
Tel. (51) 3406-7300
Fax: (51) 3406-7312
museugeo@pa.cprm.gov.br

Visitação
segunda a sexta • 9:00h às 12:00h e
14:00h às 17:00h
Entrada franca

202 CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIA DO BRASIL 2009


Museu de Mineralogia e
Petrologia Luiz Englert

Minerais, rochas, meteoritos e a extinção da Escola de Engenharia


minérios são a base do acervo do e a criação do Instituto de Geociên-
museu, que reúne 3.600 unidades, cias, a coleção, já com novas aqui-
entre peças doadas, adquiridas e sições, foi transferida para um novo
coletadas pelo próprio museu. prédio, onde passou a funcionar o
Essa coleção tem longa his- curso de geologia.
tória. Começou em 1909, com o Em uma sala desse prédio, fo-
“Gabinete de Mineralogia” do pro- ram reunidas todas as coleções ad-
fessor Luiz Englert, que lecionava quiridas ao longo dos anos, for-
diversas disciplinas na Escola de mando um acervo único usado para
Engenharia do Rio Grande do Sul. fins didáticos. Em 1972, foi aberto
Por muito tempo, essa coleção, à visitação pública. Atualmente,
junto a outras adquiridas no ex- além de conservar seu acervo, o
terior, ficou guardada no Instituto museu promove exposições e
Eletrotécnico do estado e servia co- outras atividades de divulgação
mo auxílio às aulas do curso de científica ao público escolar e à
geologia. Na década de 1970, com comunidade em geral.

Rio Grande do Sul

Av. Sarmento Leite, 425, Centro


Caixa Postal 15001
Porto Alegre, RS, CEP 91501-970
Tel./Fax (51) 3308-4087
www.museumin.ufrgs.br
heinrich.frank@ufrgs.br

Visitação
segunda a sexta • 13:30h às 18:00h
Entrada franca
Associado à ABCMC

Sul 203
Museu Zoobotânico
Augusto Ruschi

“Quem foi que disse que não Vinculado ao Instituto de Ciên-


podemos aprender brincando?” cias Biológicas da Universidade de
Quem pergunta é Formiguito, o no- Passo Fundo, dispõe de duas salas de
vo mascote do Museu Zoobotânico exposição, dois laboratórios e três
Augusto Ruschi (Muzar). Ele con- salas de coleções, além das depen-
vida o visitante a conhecer suas dências administrativas. O museu
coleções de animais, plantas, ro- recepciona a comunidade em geral
chas e minerais, de forma praze- com exposições, palestras, seminá-
rosa e interativa. rios, cursos e outras atividades.
Inaugurado em 1975, o museu Além disso, oferece oportuni-
foi batizado com o nome do natu- dades de formação continuada e
ralista Augusto Ruschi – um dos integral, apóia pesquisas nas áreas
brasileiros que mais lutou pela pre- de botânica, zoologia e informática
servação da natureza – como for- educativa e realiza empréstimo de
ma de perpetuar suas ações. En- material zoobotânico, geológico e
tre suas missões, está preservar o paleontológico.
patrimônio natural brasileiro, ge-
rando e difundindo conhecimento
científico à comunidade e cola-
borando na formação continuada
de professores da região.
Rio Grande do Sul

Campus Universitário, BR 285, Km 171, São José


Passo Fundo, RS, CEP 99001-970
Tel. (54) 3316-8316
Fax (54) 3316-8327
www.upf.br/muzar
muzar@upf.br

Visitação
segunda a sexta • 8:00h às 12:00h,
13:30h às 17:30h e 18:30h às 22:30h
Entrada franca

204 CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIA DO BRASIL 2009


Núcleo Antártico

Parte de um amplo projeto Também fornece suporte às


de divulgação científica que envol- atividades de ensino, pesquisa e
ve a Comissão Interministerial extensão da UFSM referentes ao
para os Recursos do Mar e a Uni- Continente Antártico e ao Proantar
versidade Federal de Santa Maria e dispõe de toda a infraestrutura
(UFSM), o núcleo foi criado, em da universidade, como biblioteca
1997, para tornar o Programa An- central, auditórios, departamento
tártico Brasileiro (Proantar) mais de material e patrimônio e oficinas,
conhecido entre a comunidade entre outros setores.
estudantil, as autoridades e a po- Além de divulgar o Proantar, o
pulação em geral. núcleo procura incentivar a pesqui-
Localizado no campus univer- sa e o conhecimento das riquezas
sitário, exibe a exposição perma- da Antártica e sua importância pa-
nente O Brasil na Antártica, com cer- ra a humanidade, por meio de pa-
cade 100 painéis (fotografias, pôs- lestras, seminários, cursos, expo-
teres, cartões postais, mapas, ima- sições e do apoio a publicações
gens de satélites, selos, patches e sobre o assunto.
adesivos, azulejos comemorativos,
artigos científicos e de divulgação),
roupas para neve, amostra de
vegetais inferiores, amostras de
rochas, exemplares da fauna e da
flora marinha, coleção de pinguins,
medalhas e livros.

Faixa de Camobi, Km 9
Campus Universitário, prédio 19
Camobi
Rio Grande do Sul

Santa Maria, RS, CEP 97105-900


Tel. (55) 3220-8686
Fax (55) 3220-8014
www.ufsm.br/antartica
núcleo@antartico.ufsm.br

Visitação
segunda a sexta • 8:30h às 11:30h
e 13:30h às 17:30h
Entrada franca
Associado à ABCMC

Sul 205
Planetário Prof. José
Baptista Pereira

Uma nave espacial pousada no O planetário conta com uma


solo, rodeada por jardins, espelho sala de projeção de 120 lugares,
d’água, relógio de sol e rosa dos salão de exposições e sala de 60
ventos. Essa é a imagem que se lugares para palestras e cursos.
tem ao visitar o Planetário Prof. Tem importante atuação na divul-
José Baptista Pereira, localizado no gação e popularização da astro-
campus da Universidade Federal nomia e ciências afins para a co-
do Rio Grande do Sul (UFRGS). munidade escolar local e público
Esse foi um dos primeiros pla- em geral, por meio de programas
netários fixos a ser instalado no de planetário, oficinas, palestras,
Brasil, no ano de 1972, quando cursos, exposições e observação
ainda havia poucos exemplares do céu com telescópios.
no mundo. Naquele mesmo ano, O nome do planetário é uma
um pouco antes de sua inaugura- homenagem ao professor de en-
ção, recebeu a ilustre visita dos as- genharia da UFRGS José Baptista
tronautas norte-americanos James Pereira, pelo seu trabalho em prol
Lovell, tripulante da Apolo 13, e da astronomia no estado do Rio
Donald Slayton, diretor de tripulação Grande do Sul.
de voo da NASA.
Rio Grande do Sul

Av. Ipiranga, 2.000, Santana


Porto Alegre, RS, CEP 91160-091
Tel. (51) 3308.5384
Fax (51) 3308.5387
www.planetario.ufrgs.br
planetario@ufrgs.br

Visitação
terça a sexta • 9:00h às 18:00h
domingos • 15:00h às 19:00h
Entrada paga

206 CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIA DO BRASIL 2009


Fundação Ecológica e
Zoobotânica de Brusque

Percorrendo trilhas pavimen- O complexo foi inaugurado


tadas em meio à mata, os visitan- em 1992. Além de uma boa opção
tes da Fundação Ecológica e Zoo- de entretenimento, visa divulgar
botânica de Brusque conhecem os conhecimento, preservar a fauna e
recintos das diversas espécies de a flora, desenvolver pesquisa e pro-
animais em exposição no parque. mover a educação.
No percurso, encontram-se um O setor de educação am-
bromeliário, um orquidário, lagoas, biental oferece palestras e outras
laboratórios para reprodução de atividades que buscam fazer da
animais ameaçados de extinção, visita ao parque uma fonte de
uma clínica veterinária, biotérios e conhecimento e entretenimento,
outros. Se a opção for uma visita uma vez que os saberes adquiridos
guiada, será possível conhecer, por meio da vivência com plantas
aprender e tirar dúvidas com os e animais farão parte da memória
guias biólogos do parque. dos visitantes.

Rua Manoel Tavares, s/n, Centro


Santa Catarina
Santa Catarina

Brusque, SC, CEP 88350-460


Tel. (47) 3351-1481
Fax (47) 3355-5640
www.zoobrusque.com.br
f_ulber@yahoo.com.br

Visitação
diariamente • 8:00h às 18:00h
Entrada paga
Associada à SZB

Sul 207
Museu da Terra e da Vida

Inaugurado em 1998, na cidade ambientais e biológicos ocorri-


catarinense de Mafra, o Museu da dos durante o Paleozóico Superior
Terra e da Vida exibe fósseis e evi- (cerca de 250 milhões de anos
dências geológicas encontradas no atrás), na região Sul do país.
Sul do Brasil, datadas de cerca de O espaço expositivo conta
300 milhões de anos. com, aproximadamente, 250 me-
São, aproximadamente, 5.000 tros quadrados, divididos em qua-
peças que contam a história da tro seções: Universo, Geologia,
evolução da vida e do planeta, Evolução da Vida e Vida Atual.
desde mais de 1 bilhão de anos até No museu, também são ministra-
os tempos atuais. das oficinas de paleontologia para
A exposição permanente do crianças, nas quais são abordadas
museu, que integra o Centro Pa- questões ambientais atuais.
leontológico de Mafra da Univer-
sidade do Contestado, aborda com Fonte:
maior destaque os acontecimentos www.mfa.unc.br

Centro Paleontológico de Mafra


Universidade do Contestado
Av. Pres. Nereu Ramos, 1.071, Jardim do Moinho
Mafra, SC, CEP 89300-000
Santa Catarina

Tel. (47) 3641-5514


Fax (47) 3641-5500
cenpaleo@mfa.unc.br

Visitação
segunda a sexta
8:00h às 11:30h e 13:00h às 17:00h
sábados, domingos e feriados • 13:00h às 16:30h
Entrada franca
(exceto em exposições especiais)

208 CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIA DO BRASIL 2009


Museu do Homem do Sambaqui
“Padre João Alfredo Rhor”

Tudo começou em 1907, quan- Destacam-se esqueletos reti-


do o padre Frederico Maute foi caçar rados de sítios arqueológicos des-
borboletas, besouros e cobras, cobertos pelo Padre Rohr na ilha e
com duas caixas de gravatas va- no interior do estado catarinense,
zias. A partir dessa pequena cole- urnas funerárias, sepultamentos in-
ção de animais, nasceu o Museu do dígenas, artefatos indígenas líticos
Colégio Catarinense, hoje chama- e fragmentos cerâmicos. O museu
do Museu do Homem do Samba- dispõe, ainda, de uma área de
qui “Padre João Alfredo Rohr”, em animais empalhados e coleções
homenagem às descobertas ar- de moedas, moluscos, rochas e
queológicas de outro padre, res- vestes litúrgicas antigas.
ponsável pela organização de todo A principal missão da institui-
o seu acervo a partir de 1964. ção é preservar e divulgar a “pré-
Especializado em arqueologia história” do litoral sul do Brasil.
pré-histórica, conta com cerca de Assim, procura fornecer subsídios
5.000 peças, algumas com, aproxi- para a compreensão da ocupação
madamente, 8.000 anos. Grande do território catarinense, por meio
parte delas está exposta, em ca- da exposição de seu acervo e do
ráter permanente, no quarto andar desenvolvimento de pesquisas.
do Colégio Catarinense, onde fica
o museu.

Santa Catarina

Rua Esteves Júnior, 711, Centro


Florianópolis, SC, CEP 88015-906
Tel. (48) 3251-1516
Fax (48) 3251-1530
www.pmf.sc.gov.br
museu@colegiocatarinense.g12.br

Visitação
segunda a sexta • 13:30h às 17:30h
Entrada franca

Sul 209
Museu Oceanográfico Univali

Localizado no Balneário Piçar- cimes diretamente no museu ou


ras, ao norte do litoral catarinense, em suas respectivas instituições,
o Museu Oceanográfico da Univer- por meio de empréstimos.
sidade do Vale do Itajaí (Univali) O museu ocupa dois andares
realiza atividades expositivas, edu- do prédio principal da Univali/Bal-
cativas, de pesquisa, documenta- neário Piçarras. Além de oito salas
ção e conservação do patrimônio para coleções científicas, conta
natural. Tudo isso dando ênfase à com um laboratório de pesquisa,
fauna marinha brasileira, especial- um laboratório de processamento,
mente da região Sul. uma biblioteca especializada e um
Seu acervo é composto essen- auditório com 200 lugares.
cialmente por espécies marinhas, O espaço recebe, sobretudo,
incluindo as de ambientes costeiros, estudantes, professores e pesqui-
pelágicos (mar aberto), de oceano sadores, mas está aberto a todos
profundo e ilhas oceânicas. Dividi- os interessados em conhecer me-
do em cinco coleções – Inverte- lhor o mundo submerso, bastan-
brados, Peixes, Répteis, Aves e Ma- do, para visitá-lo, fazer agenda-
míferos –, está aberto a especialis- mento prévio.
tas que queiram examinar espé-
Santa Catarina

Av. Sambaqui, 318, Santo Antônio


Balneário Piçarras, SC, CEP 88380-000
Tel./Fax (47) 3261-1287
www.univali.br/museuoceanografico
soto@univali.br

Visitação
segunda a sexta • 8:00h às 12:00h
e 13:30h às 17:30h
Entrada franca

210 CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIA DO BRASIL 2009


Parque Viva a Ciência

O Parque Viva Ciência foi inau- portas aos estudantes do ensino


gurado em outubro de 2008 e fundamental, médio e superior
conta com dez brinquedos educa- que participam do projeto Venha
tivos, dispostos ao ar livre entre o Conhecer a UFSC. Os visitantes re-
planetário e o observatório astro- cebem explicações e visualizam
nômico da Universidade Federal uma série de experimentos, sele-
de Santa Catarina (UFSC). Trabalha cionados de acordo com o grau de
em estreita colaboração com ou- escolaridade.
tras iniciativas de divulgação e edu- Os mediadores do parque a-
cação em ciências da universidade. tuam diretamente na realização
A mais antiga delas, o Labora- das oficinas de desenvolvimento
tório de Instrumentação, Divulga- de atividades do Baú de Ciências,
ção e Experimentação em Física um projeto do Departamento de Fí-
(Labidex), funciona há cerca de 20 sica da UFSC que busca inserir ati-
anos como um espaço destinado a vidades experimentais regulares no
vivenciar a ciência através de ex- ensino de ciências no ensino fun-
periências. Aberto aos alunos da damental.
instituição e a visitas de escolas O planetário e o observatório
de ensino fundamental, médio e astronômico, integrados no mesmo
superior, desenvolve atividades espaço do parque, complemen-
experimentais que convidam os tam as ações no que se refere à
jovens a interagir com o universo astronomia.
científico.
O Laboratório de Instrumen-
tação, Divulgação e Experimen-
tação em Química (Quimidex) tam-
bém faz parte do circuito de divul-
gação e educação científica da
UFSC. Inaugurado em 2000, abre as

Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão


Santa Catarina

Universidade Federal de Santa Catarina


Campus Universitário Trindade
Florianópolis, SC, CEP 88040-900
Tel. (48) 3721-6806
Fax (48) 3721-9946

Visitação
segunda a sexta • 8:00 às 18:00
(com agendamento)
Entrada franca

Sul 211
Planetário da Universidade
Federal de Santa Catarina

Não há idade certa para conhe- Junto ao planetário, atua o


cer melhor o nosso imenso Univer- Grupo de Estudos de Astronomia,
so. O planetário da Universidade formado por astrônomos amado-
Federal de Santa Catarina é prova res que se dedicam à pesquisa, ao
disso. Ali, crianças, jovens, adultos ensino e à divulgação da astrono-
e pessoas da melhor idade se di- mia, ministrando cursos semestrais
vertem enquanto compartilham in- e palestras semanais.
formações sobre os planetas, o Sol Entre as principais atividades
e o Cosmo. desenvolvidas pelo planetário, es-
Criado em 1970, pelo Depar- tão: atendimento diário às escolas,
tamento de Geociências da uni- com sessões para estudantes e pro-
versidade, o planetário conta com fessores; sessões regulares para o
duas salas: uma, de projeção, público em geral, às quartas-feiras,
construída especialmente para no período noturno; realização de
simular o céu noturno; outra, para cursos e palestras; acompanha-
cursos e palestras. Cada uma tem mento e divulgação dos principais
capacidade para 40 pessoas. fenômenos astronômicos.

Departamento de Geociências
Santa Catarina

Campus Universitário, Trindade


Florianópolis, SC, CEP 88040-970
Tel./Fax (48) 3721-9241
www.cfh.ufsc.br/~planetar
planetar@cfh.ufsc.br

Visitação
segunda a sexta • manhã, tarde e noite
(com agendamento)
Entrada franca

212 CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIA DO BRASIL 2009


Sala de Ciência

O pensar, o prazer, a curiosida- oficinas temáticas, palestras e


de e a vivência concreta. Resgatar seminários, mostras científicas,
sensações adormecidas, mas sem- pesquisa, publicações, assessoria
pre presentes, contribuindo para didático-pedagógica e programa
a formação de cidadãos ativos, de itinerância.
críticos e preparados para os desa- Toda a programação conta com
fios da vida. Essa é a ideia por trás uma equipe de monitores que,
da Sala de Ciência, um projeto de além de auxiliar nas visitações e
educação do Serviço Social do Co- oficinas, ajuda os estudantes na
mércio (SESC) de Santa Catarina, construção de um experimento
que, desde 1999, atende de crian- científico.
ças de três anos a grupos da ter-
O projeto prevê, também, um
ceira idade.
trabalho ativo voltado para a for-
Trata-se de um espaço perma- mação contínua de educadores,
nente que contém equipamentos por meio de cursos, palestras e se-
de caráter científico, com foco minários na área de ciências.
nas áreas de física, química,
matemática e biologia, à
disposição do visitante. Entre as
atividades desenvolvidas, estão:

Travessa Syriaco Atherino, 100, Centro


Florianópolis, SC, CEP 88020-180
Tel./Fax (48) 3222-0788 / 3222-0370 r. 214
Santa Catarina

www.sesc-sc.com.br
reginaduarte@sesc-sc.com.br

Visitação
segunda a sexta
8:00h às 12:00h e 13:30h às 17:30h
(flexível para atendimento específico)
Entrada franca
(exceto em algumas mostras)
Associada à ABCMC

Sul 213
Zoológico Pomerode

O Zoológico Pomerode nas- como tamanduá-bandeira, puma,


ceu em 1932, em uma lagoa nos ararajuba e gato-maracajá.
fundos da casa do então político Desde 2002, a instituição tam-
catarinense Hermann Weege, on- bém desenvolve programa de
de ele mantinha diversos animais educação ambiental voltado, prin-
domésticos. Alguns animais nati- cipalmente, às crianças, visando
vos da região tornaram-se fiéis fre- desenvolver a consciência ambien-
quentadores do local, o que moti- tal e o respeito por todas as formas
vou Weege a construir o zoológico. de vida.
Na época, foram trazidos mais Além do trabalho com o públi-
animais da região e outros, impor- co, o esforço de conservação in-
tados da Europa, para aumentar a clui atividades envolvendo direta-
coleção da família Weege. Atual- mente a fauna, como a reprodução
mente, a instituição conta com 230 em cativeiro de espécies ameaça-
espécies de animais. Entre elas, há das, destacando-se a jacutinga e o
espécies em perigo de extinção, papagaio-charão.

Rua Hermann Weege, 180, Centro


Santa Catarina

Pomerode, SC, CEP 89107-000


Tel. (47) 3387-2659 / 3387-4260
Fax (47) 3387-4260
www.pomerzoo.org.br
administracao@pomerzoo.org.br

Visitação
diariamente • 8:00h às 19:00h
Entrada paga
Associado à SZB

214 CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIA DO BRASIL 2009


Viajando pelo Brasil
O Brasil é um país de dimensões continentais, com grandes
desigualdades regionais e sociais que dificultam o acesso de parcela
importante da população a temas de ciência e tecnologia. Atividades
como a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia e as reuniões anuais da
Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) demonstram o
interesse e a demanda por informações científicas em uma linguagem de
fácil entendimento.
Pesquisa realizada sobre a percepção pública da ciência no Brasil
mostra que apenas uma pequena parcela da população tem acesso a
museus e centros de ciência; que existe interesse pela área, mas não há
como visitar essas instituições pelo simples fato de não existirem em suas
cidades. As unidades móveis surgem como alternativa importante para
enfrentar o desafio de divulgar a ciência nessas localidades. Com essa
perspectiva, vem crescendo a utilização de caminhões, ônibus, vans e
micro-ônibus, especialmente equipados para esse fim.
Diversas iniciativas vêm rompendo os limites dos grandes centros
urbanos, chegando a pequenas e médias cidades, a zonas rurais e
periferias das grandes cidades e estimulando crianças, jovens e adultos
a conhecer e se interessar pelo universo científico. Esse movimento
fortalece o processo de democratização da cultura científica e se constitui
em uma ferramenta importante no campo da popularização da ciência
em nosso país.
Conheça alguns dos projetos do Ciência Móvel:

l
ABCMC INTERATIVA (Associação Brasileira de Centros e Museus de Ciência)
pavao@ufpe.br - www.abcmc.org.br

l
CAMINHÃO COM CIÊNCIA (Universidade Estadual de Santa Cruz, BA)
nestorcorreia@uesc.br - delmira@uesc.br - stuchi@uesc.br

Ciência Móvel 215


CARAVANA DA CIÊNCIA (Fundação CECIERJ)
l

monica@cederj.rj.gov.br – www.cederj.edu.br/fundacaocecierj

l
CIÊNCIA MÓVEL – VIDA E SAÚDE PARA TODOS (Museu da Vida/Casa de Oswaldo
Cruz/Fiocruz) • cienciamovel@coc.fiocruz.be – www.museudavida.fiocruz.br

l
CIÊNCIA MÓVEL – MUSEU DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA (Universidade do Estado da
Bahia) • museu@listas.uneb.br - www.museu.uneb.br/cienciamovel.jsp

l
CIÊNCIA MÓVEL – Espaço Ciência (Secretaria C&T e Meio Ambiente, PE)
ansipaula@gmail.com - www.espacociencia.pe.gov.br

CIÊNCIA NA ESTRADA – EDUCAÇÃO E CIDADANIA (Centro de Pesquisas Gonçalo


l

Moniz/Fiocruz, BA) • vannier@cpqgm.fiocruz.br

l
CIÊNCIA PARA POETAS NAS ESCOLAS (Casa da Ciência da UFRJ)
escolas@casadaciencia.ufrj.br - www.casadaciencia.ufrj.br

CIRCUITO DA CIÊNCIA (Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia, MT)


l

www.secitec.mt.gov.br

l
CLOROFILA CIENTÍFICA E CULTURAL DOS MANGUES DO PARÁ (Universidade Federal
Rural da Amazônia)
ongnovoscurupiras@novoscurupiras.org.br - www.novoscurupiras.org.br

l
EXPERIMENTOTECA MÓVEL (Instituto de Física/Universidade de Brasília)
jemartn@fis.unb.br - http://rcef.fis.unb.br

l
LABORATÓRIO ITINERANTE TECNOLOGIA.COM.CIÊNCIA (Universidade Federal do
Rio Grande do Sul) • skastes@if.ufrgs.br

LABORATÓRIO MÓVEL DE ARQUEOLOGIA (Universidade Federal de Pernambuco)


l

marcos@magmarqueologia.pro.br - www.magmarqueologia.pro.br

MUSEU ITINERANTE PONTO (Centro de Difusão da Ciência/Universidade Federal de


l

Minas Gerais) • Fax: (31) 3499-5176

l
MUSEU NA ESCOLA – PLANETÁRIO ITINERANTE (Museu de Ciências e Tecnologia de
Brasília/Universidade de Brasília)
cassio@unb.br - claranjeiras@gmail.com - http://rcef.fis.unb.br

OFICINA DESAFIO (Museu Exploratório de Ciências/Universidade Estadual de Campinas)


l

mfirer@ime.unicamp.br - www.unicamp.br

l
PROMUSIT – PROJETO MUSEU ITINERANTE (Pontifícia Universidade Católica do Rio
Grande do Sul) • promusit@pucrs.br - www.met.pucrs.br

PRAÇA DA CIÊNCIA ITINERANTE (Fundação CECIERJ)


l

monica@cederj.rj.gov.br - www.cderj.edu.br/fundacaocecierj

l
SANGUE NA RUA (Faculdade de Medicina de Botucatu/Universidade Estadual de São
Paulo/Secretaria Municipal de Educação Regional da Secretaria Estadual de Educação)
hokama@fmb.unesp.br - www.hematologico.com.br

l SESCiência (Departamento Nacional/Divisão de Educação)


loliveira@sesc.com.br - www.sescrj.com.br

216 CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIA DO BRASIL 2009


Associação Brasileira
de Centros e Museus de Ciência

A popularização da ciência no Brasil tem crescido nos últimos anos e


se espalha em todo o território nacional por meio de ações e atividades
desenvolvidas por instituições de pesquisa e de ensino, secretarias de
ciência e tecnologia, centros e museus de ciência e grupos de teatro,
música e dança. Amplia-se, também, o acesso a temas científicos através
de revistas, jornais, TV e Internet, além da demanda da população por
essas informações em uma linguagem acessível e de fácil entendimento.
A Associação Brasileira de Centros e Museus de Ciência (ABCMC)
surgiu para unir ideias, compartilhar experiências e projetos, bem como
possibilitar o intercâmbio de recursos e informações. Identificar, interferir
e compreender, criticamente, as possibilidades e os limites do saber
científico na nossa história fazem parte da construção da cidadania.
A colaboração entre as diversas instituições tem influído em uma
política nacional de popularização da ciência, fortalecido sua importância
para o desenvolvimento do país e contribuído para uma percepção da
ciência em todas as suas dimensões. Esses espaços atendem a um público
diverso que inclui todos os interessados e um número significativo de
alunos e professores da rede escolar – uma atuação importante para o
ensino no país.
Dentre as atividades desenvolvidas, destaca-se o Circo Ciência
Popular, com exposições, oficinas, vídeos e experimentos dos associados,
instalado durante as reuniões anuais da Sociedade Brasileira para o
Progresso da Ciência (SBPC). A exposição ABCMC Interativa viaja por
cidades brasileiras, principalmente aquelas que não possuem museu
ou centro de ciência, e, em breve, Darwin Móvel estará disponível para
circular pelo país. A associação mantém um portal com jogos, chat, fóruns
de discussões e minisites temáticos, com uma linguagem que atende
a estudantes, professores e pesquisadores, além de dados sobre seus
associados e ações no campo da popularização da ciência.

www.abcmc.org.br
secretaria@abcmc.org.br

218 CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIA DO BRASIL 2009


Associação Brasileira
de Divulgação Científica

Um fórum para discussão e desenvolvimento de estratégias em


divulgação científica, a Associação Brasileira de Divulgação Científica
(ABRADIC) foi criada, em 2001, como decorrência do trabalho do Núcleo
José Reis de Divulgação Científica da Escola de Comunicação e Artes da
Universidade de São Paulo.
Surgiu com o objetivo de impulsionar o crescimento das diferentes
atividades na área em todo o país, que inclui jornalismo científico, mídias
eletrônicas, cursos, oficinas, seminários, congressos, exposições, feiras de
ciências etc. Procura dar apoio teórico e institucional às variadas entidades
ligadas à divulgação científica e aos pesquisadores interessados no tema.
Entre suas atividades principais, há a produção de publicações
como o Notícias ABRADIC – boletim eletrônico disponível na página da
associação – e a coleção de livros Temas da Ciência Contemporânea,
lançada em 2004 com Divulgação científica na sociedade performática,
de Glória Kreinz.
A associação promove, ainda, encontros e congressos internacionais
de divulgação científica, estabelecendo contatos com entidades similares
no exterior.

Av. Prof. Lúcio Martins Rodrigues, 443, bl. 9, s. 15


Cidade Universitária
São Paulo, SP, CEP 05508-900
Tel. (11) 3091-4021 / 3091-4270
Fax (11) 3091-4329
www.eca.usp.br/nucleos/njr/abradic
noticias_abradic@hotmail.com

Associações 219
Associação Brasileira
de Jornalismo Científico

A Associação Brasileira de Jornalismo Científico (ABJC) tem como


objetivo promover o debate, o estudo e a pesquisa do jornalismo
científico no Brasil e qualificar a prática nessa área, mobilizando, para
isso, jornalistas, professores, pesquisadores, estudantes e interessados.
Fundada em 1977, realiza congressos, seminários e cursos, bem
como a edição de publicações (anais de congressos, livros etc.), buscando
contribuir, criticamente, para a análise da política científica brasileira,
em especial para a construção de uma política de divulgação científica,
comprometida com a alfabetização científica e a democratização do
conhecimento.
O principal evento da ABJC é o Congresso Brasileiro de Jornalismo
Científico, que ocorre a cada dois anos. A associação também tem
realizado encontros regionais, buscando consolidar a massa crítica em
jornalismo científico em todo o país.
A ABJC participa regularmente das reuniões da Sociedade Brasileira
para o Progresso da Ciência (SBPC), com cursos, mesas-redondas e
outras atividades, e está associada à Federação Brasileira das Associações
Científicas e Acadêmicas de Comunicação.

Rua Cipriano Barata, 1.403, Vila Mariana


São Paulo, SP, CEP 04205-001
Tel. (11) 3020-9461 / 3020-9468
www.abjc.org.br
abjc@abjc.org.br

220 CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIA DO BRASIL 2009


Associação Brasileira
de Planetários

A divulgação e o ensino da astronomia motivaram a fundação da


Associação Brasileira de Planetários (ABP), em 1996. Atualmente, pla-
netaristas, estudantes, professores e pesquisadores estão voltados
à construção de elos de intercâmbio entre os planetários brasileiros e
outras associações, para troca de informações e colaboração mútua.
A associação promove reuniões e encontros em todo o país e produz
publicações para a divulgação da importância cultural e educacional dos
planetários e da astronomia, além de incentivar e assessorar instituições
e pessoas interessadas na instalação de novos planetários.

Fonte:
www.planetarios.org.br

www.planetarios.org.br
contato@planetarios.org.br

Associações 221
Rede Brasileira
de Jardins Botânicos

A Rede Brasileira de Jardins Botânicos (RBJB) é fruto de um trabalho


pioneiro de ampliação e estimulo à cooperação entre jardins botânicos
e instituições que mantêm coleções científicas de plantas vivas. Fundada
em 1991, entre seus objetivos, estão: promover a cooperação entre
jardins botânicos e instituições afins; estimular o estudo da botânica e a
conservação da biodiversidade; apoiar a criação e o desenvolvimento de
novos jardins botânicos.
Em todo o país, pesquisadores, técnicos e administradores dessas
instituições são beneficiados pela constante troca de informações e
experiências que a rede possibilita. O resultado desse trabalho se
reflete em números: na época da sua criação, não mais de 300 pessoas
trabalhavam com jardins botânicos no Brasil. Hoje, são mais de 3.000
profissionais nessa atividade.
Formada atualmente por 34 instituições, a RBJB está aberta à
filiação de novos membros, entre jardins botânicos, arboretos, hortos e
instituições afins.

Fonte:
www.rbjb.org.br

Rua Pacheco Leão, 915, Jardim Botânico


Rio de Janeiro, RJ, CEP 22460-030
Tel./Fax (21) 2294-8696
www.rbjb.org.br
mcosta@rbjb.org.br

222 CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIA DO BRASIL 2009


Sociedade de
Zoológicos do Brasil

Fundada em 1977, a Sociedade de Zoológicos do Brasil (SZB) conta


com um grande número de sócios, entre zoológicos, parques ecológicos
e aquários espalhados por todo o Brasil. Essa interação possibilita
não apenas o acesso a um acervo aproximado de 40.000 animais em
cativeiro, como também um grande desenvolvimento científico na área
do conhecimento das espécies cativas. Há poucos exemplos no mundo
de associações com tão grandes dimensões.
O trabalho desenvolvido pela sociedade busca congregar zoológicos,
instituições e pessoas interessadas na preservação e difusão da fauna
brasileira, trabalhar pelo desenvolvimento dos zoológicos brasileiros e
auxiliar atividades que visem à melhoria e à expansão dos trabalhos.
A SZB também está voltada para a elaboração de conferências
públicas e círculos de estudos sobre educação ambiental e conservação
da fauna.

Fonte:
www.szb.org.br

Av. Nuno de Assis, 1.460, Jardim Santana


Bauru, SP, CEP 17020-310
Tel./Fax (14) 3203-5229
www.szb.org.br
luiz.pires@terra.com.br / presidenciaszb@terra.com.br

Associações 223
A
Associação Brasileira de Centros e Museus de Ciência (RJ), 218
Associação Brasileira de Divulgação Científica (SP), 219
Associação Brasileira de Jornalismo Científico (SP), 220
Associação Brasileira de Planetários (SP), 221
Aquário de São Paulo (SP), 117
Aquário de Ubatuba (SP), 118
Aquário do Guarujá (SP), 119

b
Bosque da Ciência (AM), 49
Bosque e Zoológico Municipal Dr. Fábio de Sá Barreto (SP), 120
Bosque Rodrigues Alves (PA), 51

c
Casa da Ciência – Centro Cultural de Ciência e Tecnologia da UFRJ (RJ), 80
Casa da Descoberta (RJ), 81
Casa de Ciência e Tecnologia da Cidade de Aracaju (SE), 42
Catavento Cultural e Educacional (SP), 121
Centro Cultural da Saúde (RJ), 82
Centro Cultural Light (RJ), 83

224 CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIA DO BRASIL 2009


Centro de Ciências da Universidade Federal de Juiz de Fora (MG), 64
Centro de Ciências de Araraquara (SP), 122
Centro de Divulgação Científica e Cultural (SP), 123
Centro de Pesquisas Museológicas – Museu Sacaca (AP), 48
Centro de Pesquisas Paleontológicas Llewellyn Ivor Price
e Museu dos Dinossauros (MG), 65
Centro Integrado de Ciência e Cultura (SP), 124
Centro Interdisciplinar de Ciência de Cruzeiro (SP), 125
Ciência Móvel (RJ), 215

E
Escola da Ciência – Biologia e História (ES), 58
Escola da Ciência – Física (ES), 59
Espaço Ciência (PE), 35
Espaço Ciência Interativa do IFRJ (RJ), 84
Espaço Ciência Viva (RJ), 85
Espaço COPPE Miguel de Simoni Tecnologia e Desenvolvimento (RJ), 86
Espaço Cultural da Marinha (RJ), 87
Espaço da Ciência “Maria de Lourdes Coelho Anunciação”
de São João da Barra (RJ), 88
Espaço da Ciência de Paracambi (RJ), 89
Espaço da Ciência de Três Rios (RJ), 90
Espaço UFF de Ciências (RJ), 91
Estação Ciência (SP), 126

F
Fundação Cecierj – Centro de Ciências
do Estado do Rio de Janeiro (RJ), 92
Fundação Ecológica e Zoobotânica de Brusque (SC), 207
Fundação Jardim Zoológico de Brasília (DF), 10
Fundação Jardim Zoológico RIOZOO (RJ), 93
Fundação Museu da Imagem e do Som (RJ), 94
Fundação Museu do Homem Americano (PI), 38
Fundação Planetário da Cidade do Rio de Janeiro (RJ), 95
Fundação Zoo-Botânica de Belo Horizonte (MG), 66

Índice Geral 225


I
Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro (RJ), 96
Instituto Vital Brazil (RJ), 97

J
Jardim Botânico “Valmor de Souza” de Jundiaí (SP), 127
Jardim Botânico da Universidade Federal de Santa Maria (RS), 193
Jardim Botânico da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (RJ), 98
Jardim Botânico de Brasília (DF), 11
Jardim Botânico de João Pessoa Benjamim Maranhão (PB), 32
Jardim Botânico de Lajeado (RS), 194
Jardim Botânico de Salvador (BA), 20
Jardim Botânico de São Paulo (SP), 128
Jardim Botânico do Instituto Agronômico (SP), 129
Jardim Botânico do Instituto de Biociências de Botucatu (SP), 130
Jardim Botânico do Recife (PE), 36
Jardim Botânico Municipal de Bauru (SP), 131
Jardim Botânico Municipal de Paulínia “Adelelmo Piva Jr.” (SP), 132
Jardim Botânico Municipal de Santos “Chico Mendes” (SP), 133
Jardim Botânico Municipal Francisca Maria Garfunkel Rischbieter (PR), 174

l
Laboratório de Divulgação Científica (MG), 67
Laboratório de Divulgação Científica – Ilha da Ciência (MA), 31

226 CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIA DO BRASIL 2009


m
Museu Aeroespacial (RJ), 99
Museu Anchieta de Ciências Naturais (RS), 195
Museu Antares de Ciência e Tecnologia (BA), 21
Museu Antropológico (GO), 12
Museu Arqueológico da Região de Lagoa Santa – Lapinha (MG), 68
Museu Arqueológico de Araruama (RJ), 100
Museu Arqueológico do Rio Grande do Sul (RS), 196
Museu Botânico “Dr. João Barbosa Rodrigues” (SP), 134
Museu Botânico Municipal (PR), 175
Museu Câmara Cascudo (RN), 39
Museu Casa de Benjamin Constant (RJ), 101
Museu da Bacia do Paraná (PR), 176
Museu da Geodiversidade (RJ), 102
Museu da Justiça do Estado do Rio de Janeiro (RJ), 103
Museu da Língua Portuguesa (SP), 135
Museu da Loucura (MG), 69
Museu da Química Professor Athos da Silveira Ramos (RJ), 104
Museu da República (RJ), 105
Museu da Tecnologia (RS), 197
Museu da Terra e da Vida (SC), 208
Museu da Vida (RJ), 106
Museu de Anatomia Humana Professor Alfonso Bovero (SP), 136
Museu de Arqueologia de Itaipu (RJ), 107
Museu de Arqueologia de Xingó (SE), 43
Museu de Arqueologia e Etnologia (BA), 22
Museu de Arqueologia e Etnologia (SP), 137
Museu de Artes e Ofício (MG), 70
Museu de Astronomia e Ciências Afins (RJ), 108
Museu de Biologia Professor Mello Leitão (ES), 60
Museu de Ciência & Tecnologia da Bahia (BA), 23
Museu de Ciência e Técnica da Escola de Minas (MG), 71
Museu de Ciência e Tecnologia de Londrina (PR), 177
Museu de Ciências da Natureza José Bonifácio de Andrada Silva (SP), 138
Museu de Ciências da Terra (RJ), 109
Museu de Ciências da Terra Alexis Dorofeef (MG), 72
Museu de Ciências e Tecnologia da PUCRS (RS), 198

Índice Geral 227


Museu de Ciências Morfológicas (MG), 73
Museu de Ciências Naturais (RS), 199
Museu de Ciências Naturais – Ceclimar (RS), 200
Museu de Ciências Naturais da Fundação Zoobotânica do RS (RS), 201
Museu de Ciências Naturais da PUC Minas (MG), 74
Museu de Ciências Naturais da Universidade Federal do Paraná (PR), 178
Museu de Ciências Naturais de Guarapuava (PR), 179
Museu de Geociências (SP), 139
Museu de Geologia (RS), 202
Museu de História Natural (AL), 18
Museu de História Natural (SP), 140
Museu de História Natural Capão da Imbuia (PR), 180
Museu de História Natural de Taubaté (SP), 141
Museu de História Natural e Jardim Botânico da UFMG (MG), 75
Museu de História Natural “Mozart de Oliveira Vallim” (PR), 181
Museu de Microbiologia (SP), 142
Museu de Minerais e Rochas Heinz Ebert (SP), 143
Museu de Mineralogia e Petrologia Luiz Englert (RS), 203
Museu de Mineralogia Professor Djalma Guimarães (MG), 76
Museu de Paleontologia de Marília (SP), 144
Museu de Paleontologia de Monte Alto (SP), 145
Museu de Paleontologia Vingt-Un Rosado (RN), 40
Museu de Sítio Arqueológico Sambaqui da Tarioba (RJ), 110
Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo (SP), 146
Museu Dinâmico de Ciências de Campinas (SP), 147
Museu Dinâmico Interdisciplinar (PR), 182
Museu do Eclipse (CE), 27
Museu do Homem do Sambaqui “Padre João Alfredo Rhor” (SC), 209
Museu e Aquário Marinho Itinerante Cristina Portela (PR), 183
Museu e Centro de Ciências, Educação e Artes Luiz de Queiroz (SP), 148
Museu Escola Politécnica (RJ), 111
Museu Exploratório de Ciências (SP), 149
Museu Geológico da Bahia (BA), 24
Museu Geológico Valdemar Lefèvre (SP), 150
Museu Histórico Municipal João Rissatti (PR), 184
Museu Histórico Nacional (RJ), 112
Museu Interdisciplinar de Ciências (PR), 185
Museu Nacional (RJ), 113

228 CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIA DO BRASIL 2009


Museu Oceanográfico (RJ), 114
Museu Oceanográfico (SP), 151
Museu Oceanográfico Univali (SC), 210
Museu Paraense Emílio Goeldi (PA), 52
Museu Paranaense (PR), 186
Museu Paulista (SP), 152
Museu Zoobotânico Augusto Ruschi (RS), 204

n
Núcleo Antártico (RS), 205
Núcleo de Ciências (ES), 61

O
Observatório Astronômico e Planetário
do Colégio Estadual do Paraná (PR), 187
Observatório Astronômico Municipal de Diadema (SP), 153
Observatório Solar Indígena (MS), 14
Oi Futuro (MG), 77
Oi Futuro (RJ), 115

P
Parque Botânico do Ceará (CE), 28
Parque da Ciência de Ipatinga (MG), 78
Parque da Ciência de Viçosa (MG), 79
Parque da Ciência Newton Freire Maia (PR), 188
Parque de Ciência e Tecnologia da USP (SP), 154
Parque de Ciências (PA), 53
Parque Ecológico de São Carlos “Dr. Antonio Teixeira Vianna” (SP), 155
Parque Ecológico Municipal de Americana “Cid Almeida Franco (SP)”, 156
Parque Estadual Dois Irmãos (PE), 37
Parque Municipal Antonio de Pádua Nunes (SP), 157

Índice Geral 229


Parque Viva a Ciência (SC), 211
Parque Zoobotânico “Orquidário Municipal de Santos” (SP), 158
Parque Zoológico Municipal “Quinzinho de Barros” (SP), 159
Parque Zoológico Municipal de Bauru (SP), 160
Planetário Aristóteles Orsini (SP), 161
Planetário da Fundação Espaço Cultural da Paraíba (PB), 33
Planetário da Universidade Federal de Goiás (GO), 13
Planetário da Universidade Federal de Santa Catarina (SC), 212
Planetário de Londrina (PR), 189
Planetário de Parnamirim (RN), 41
Planetário de Vitória (ES), 62
Planetário Prof. José Baptista Pereira (RS), 206
Planetário Rubens de Azevedo (CE), 29
Planetarium – Atividades Culturais (PR), 190
Polo Astronômico Casimiro Montenegro Filho (PR), 191
Praça da Ciência (ES), 63

R
Rede Brasileira de Jardins Botânicos (RJ), 222

s
Sabina – Escola Parque do Conhecimento (SP), 162
Sala de Ciência (SC), 213
Seara da Ciência (CE), 30
SESCiência (RJ), 116
Sociedade de Zoológicos do Brasil (SP), 223

T
Tecnorama (SP), 163

230 CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIA DO BRASIL 2009


u
Universidade da Criança e do Adolescente (BA), 25
Usina Ciência (AL), 19

v
Vale dos Dinossauros (PB), 34

z
Zoo Tropical Manaus (AM), 50
Zoológico Bosque Guarani (PR), 192
Zoológico de Salvador (BA), 26
Zoológico do Município de São Bernardo do Campo (SP), 164
Zoológico Municipal “Dr. Flávio Leite Ribeiro” (SP), 165
Zoológico Municipal Luiz Gonzaga Amoêdo Campos (SP), 166
Zoológico Municipal de Garça (SP), 167
Zoológico Municipal de Limeira (SP), 168
Zoológico Pomerode (SC), 214
Zooparque Itatiba (SP), 169

Índice Geral 231


Todas as grandes descobertas científicas
são resultado de muito trabalho em equipe.
Todas as grandes conquistas, também.

Associe-se à Associação Brasileira de Centros e Museus de Ciência


(ABCMC) e faça parte de uma equipe empenhada em grandes conquistas
na luta pela popularização da ciência em nosso país. Uma equipe que
acredita que a articulação entre os espaços formais e não formais de
ensino pode contribuir para uma política de inclusão social e na construção
de uma sociedade mais democrática.
Como sócio, você, ou sua instituição, terá uma série de benefícios,
tais como: influir nas decisões políticas que direcionam a disseminação do
conhecimento científico no país; participar de atividades de cooperação
regionais, nacionais e internacionais; refletir e propor soluções para
os problemas e as perspectivas dos centros, museus e programas de
popularização da ciência. Além disso, poderá contribuir na formação e
atualização de profissionais da área, bem como na elaboração, edição
e publicação de materiais que reflitam e divulguem o conhecimento
científico e tecnológico.
Não deixe de participar! Profissionais e instituições que trabalhem com
popularização da ciência podem se associar. É só preencher o formulário
disponível no portal www.abcmc.org.br e enviá-lo preenchido, com
documentos que comprovem sua atuação na área.
Se quiser que sua instituição seja incluída na próxima edição do guia
de Centros e museus de ciência do Brasil, entre em contato pelo e-mail
secretaria@abcmc.org.br.

Este livro foi composto nas fontes Fritz Quadrata e LD Red


Hatter’s Hand diagramado no InDesign CS3. Foi impresso
em papel Couché Matte 90g e a capa, em Supremo 250g.

232

Anda mungkin juga menyukai