29 de 17/12/2013-SVS/MS
Desde o início da epidemia do HIV, o diagnóstico sorológico da infecção é realizado com, pelo
menos, dois testes: um para triagem e um segundo, mais específico, para confirmar o resultado
da triagem.
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Um fluxograma inclui o emprego de testes em série ou sequenciais
(fluxograma em série).
O resultado “não reagente” é liberado com base em um único teste. Entretanto, caso persista a
suspeita de infecção pelo HIV, uma nova amostra deverá ser coletada, 30 dias após a data da
coleta da primeira amostra.
O resultado “reagente” sempre é confirmado com um segundo teste diferente. Com base na
especificidade dos testes de triagem, dois resultados reagentes são utilizados para o diagnóstico
da infecção.
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É importante que todos os indivíduos recém-diagnosticados
realizem, o mais rapidamente possível, o exame de quantificação
da carga viral que, na realidade, compõe um terceiro teste, cujo
resultado ratifica a presença da infecção no indivíduo e exclui, em
definitivo, a possibilidade de resultados duplamente falso-positivos.
O fluxograma em série é lógico e custo-efetivo. O primeiro teste deve ser sempre o mais sensível,
seguido por um segundo teste mais específico, a fim de eliminar resultados falso-positivos. No
caso de resultados discordantes, os testes devem ser repetidos. Permanecendo a discordância,
o indivíduo deve ser testado em uma data posterior, para confirmar ou descartar a soroconversão
recente.
O diagnóstico laboratorial da infecção pelo HIV, em indivíduos com idade superior a 18 meses,
deve ser realizado em duas etapas: uma de triagem e, dependendo do resultado, uma segunda
etapa para complementar o diagnóstico.
Etapa de triagem – métodos utilizados para o diagnóstico laboratorial da infecção pelo HIV
Etapa complementar – métodos utilizados para o diagnóstico laboratorial da infecção pelo HIV
A seguir, encontram-se os métodos que podem ser utilizados na etapa complementar de exames
que deram resultado reagente na etapa de triagem: Imunoblot (IB), Imunoblot rápido (IBR),
Western Blot (WB) e Quantificação da carga viral.
O Manual Técnico para o Diagnóstico da Infecção pelo HIV do Departamento de DST, Aids e
Hepatites Virais/MS recomenda a utilização do exame de quantificação da carga viral, na etapa
complementar do diagnóstico, como opção preferencial para a confirmação do diagnóstico da
infecção pelo HIV. A infecção é confirmada quando apresenta resultados igual ou superior a 5.000
cópias/mL.