Campus Guarulhos
Vespertino e Noturno
Novembro de 2010
Universidade Federal de São Paulo
Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Campus Guarulhos
Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Sociais - Licenciatura
(Modalidade Integrada Bacharelado e Licenciatura)
Por essa razão, o Licenciado deve formar-se também Bacharel. Entende-se que a
dupla formação disponibiliza instrumentos apurados e oferece repertório fundamental ao
trabalho do professor, além daquele que deve ser especialmente construído a partir do
conhecimento teórico e das práticas didáticas e pedagógicas.
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2. DADOS GERAIS DO CURSO
2.3. Endereço: Universidade Federal de São Paulo, UNIFESP, Escola de Filosofia, Letras e
Ciências Humanas, Campus Guarulhos, Estrada do Caminho Velho, 333 Bairro dos Pimentas -
Guarulhos-SP - CEP 07252-312
2.5. O número de vagas previstas no ato de criação era de 50 (cinquenta) para o período
vespertino e 50 (cinquenta) para o período noturno.
2.6. Número de vagas atual: 60 (sessenta) para o período vespertino e 60 (sessenta) para o
noturno.
2.9. Escolha pela Modalidade Integrada Bacharelado e Licenciatura deve ser feita a partir do 4º
Termo do Curso.
3.1 - Contextualização
7
No entanto, nessa mesma região, do total de jovens matriculados no ensino
superior, apenas 11,6% estão em instituições públicas. Portanto, o Curso de Ciências Sociais
da UNIFESP adquire grande importância não só no contexto institucional dessa Universidade,
mas também por atender à necessidade de oferta de vagas no ensino superior público na
região metropolitana de São Paulo, na área de Ciências Humanas.
Além disso, o profissional a ser formado, seja por seu perfil generalista voltado
para a análise de problemas sociais (Bacharelado), seja por meio da formação de professores
para o ensino médio, atendendo às exigências da Lei nº 11.684/2008 (Licenciatura), irá
contribuir com as atuais necessidades do mercado profissional.
4. CONCEPÇÃO DO CURSO
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As disciplinas básicas de Formação Específica têm por objetivo apresentar tanto o
pensamento dos autores fundadores do conhecimento nas três áreas fundamentais do Curso,
quanto enfocar seus desdobramentos contemporâneos. Apesar de estarem dispostas em
sequência (Introdução às Ciências Sociais – Antropologia, Antropologia I, II e III; Introdução às
Ciências Sociais – Ciência Política, Ciência Política I, II e III; Introdução às Ciências Sociais –
Sociologia, Sociologia I, II e III) o aluno pode cursá-las na ordem em que desejar. No entanto,
elas se tornam pré-requisitos para a matrícula nas UCs Eletivas, ou seja, para que o
aluno possa inscrever-se nas Eletivas, deve ter cursado as disciplinas básicas e
introdutórias da área à qual a Eletiva de seu interesse se filia.
Para graduar-se, o aluno do Curso, tanto o que faz a opção pelo Bacharelado,
quanto pela Licenciatura, deverá apresentar obrigatoriamente uma Monografia (cujo
Regulamento é apresentado a seguir), elaborada ao longo de sua participação nos
Laboratórios de Ensino e Pesquisa, sob a orientação de um professor. Entende-se que o
Laboratório de Ensino e Pesquisa seja um espaço de trabalho orientado ao desenvolvimento
de habilidades de pesquisa e sua conseqüente articulação com a prática docente, em todos os
níveis. Sua função é contribuir para que os alunos definam problemas específicos de
investigação, adotem teorias e metodologias condizentes ao seu equacionamento, a mesmo
tempo que exercitam a transformação desse repertório em temas a serem explorados do ponto
de vista didático-pedagógico.
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A reflexão sobre a importância da pesquisa aplicada ao ensino, promoverá a
constituição de sua primeira identidade como pesquisadores e educadores nas áreas do
conhecimento em Ciências Sociais. Os Laboratórios são parte fundamental do eixo de
articulação entre o Bacharelado e a Licenciatura, seja pela via da conexão entre os projetos de
pesquisa e as práticas de ensino, seja pela possibilidade de tomar o campo educacional como
objeto de análise nas Ciências Sociais.
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Ciências Sociais; a publicação de artigos e resumos em revistas e anais; a organização de
eventos culturais, acadêmicos e científicos; a participação em grupos de estudos, cursos extra-
curriculares, oficinas, mini-cursos, atividades programadas, atividades de Extensão
Universitária e em palestras e conferências. A contabilização das horas/ atividade será
realizada a partir da apresentação de certificado e de sua correspondência com o Regulamento
específico, deferida pela Comissão Curricular do Curso de Ciências Sociais.
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2. Autonomia intelectual e capacidade analítica, adequadas a seu desempenho
profissional para investigar, expor e debater, inclusive publicamente, dados e idéias
sobre problemas científicos, políticos, sociais e culturais envolvendo aspectos diversos
da vida social brasileira e internacional;
4. Domínio dos diversos métodos de análise produzidos no âmbito das Ciências Sociais e
capacidade de articulá-los de acordo com a sua pertinência ao problema de pesquisa;
6. Domínio das questões teóricas, metodológicas e práticas que fazem a interface entre a
Sociologia e a Educação que, como repertório fundamental de formação, permita o
aprimoramento constante do trabalho do professor.
Desse modo, o profissional formado pela UNIFESP estará apto a atuar em três
grandes campos profissionais:
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“Nenhum professor consegue criar, planejar, realizar, gerir e avaliar situações didáticas
eficazes para a aprendizagem e para o desenvolvimento dos alunos se ele não
compreender, com razoável profundidade e com a necessária adequação à situação
escolar, os conteúdos das áreas do conhecimento que serão objeto de sua atuação
didática, os contextos em que se inscrevem e as temáticas transversais ao currículo
escolar.” (p. 20)
E mais adiante:
15
4.5. Ementas
4.5.1. ANTROPOLOGIA
Antropologia I
Antropologia II
Ciência Política I
Ciência Política II
4.5.3. SOCIOLOGIA
17
Introdução às Ciências Sociais: Sociologia
Sociologia I
Sociologia II
Sociologia III
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Pesquisa I: Epistemologia:
Organização e estrutura
As UCs Laboratório I e II são ministrados por três professores proveniente das três
áreas das Ciências Sociais - Sociologia, Antropologia e Ciência Política -, para que os alunos
possam contar, além da orientação específica do orientador escolhido, com docentes que irão
auxiliar, no interior dessas disciplinas, na realização de discussões teóricas e metodológicas de
19
pesquisa como também no debate capaz de evidenciar e problematizar a relação entre ensino
e pesquisa.
Ementas:
Laboratório de Ensino e Pesquisa I
A disciplina Laboratório de Ensino e Pesquisa I visa oferecer instrumentais teóricos e
metodológicos para que o aluno de graduação possa elaborar um projeto de pesquisa que
servirá de ponto de partida para a realização de sua monografia de conclusão de curso e da
realização das atividades necessárias à formação do licenciado. A idéia central é a de que o
mesmo processo que leva o aluno a escolher um objeto de estudo para a Monografia, pode
orientar as escolhas de seus temas e estratégias de atuação na preparação de aulas e nas
atividades ligadas ao Estágio Curricular Supervisionado. Assim, as aulas garantirão a ênfase
no diálogo entre ensino e pesquisa. Como forma de avaliação, os alunos devem realizar
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apresentações de seus projetos de pesquisa segundo padrões didáticos pedagógicos
pertinentes ao ensino médio.
Essa disciplina tem por principal objetivo orientar os alunos na finalização de suas monografias
de conclusão de curso, avaliando os avanços referentes à pesquisa de campo, debate teórico,
levantamento bibliográfico e redação final. Os alunos deverão apresentar de forma didática
suas monografias enfatizando, assim, a relação entre ensino e pesquisa.
A cada semestre, a partir do quinto termo, um conjunto de disciplinas eletivas são oferecidas a
todos os estudantes. O conteúdo das disciplinas são constantemente renovados pelo trabalho
de pesquisa dos professores e refletem as principais linhas de pesquisa do Curso de Ciências
Sociais. Além de oferecem conhecimentos específicos sobre temas, objetos e problemas de
cada uma das áreas das Ciências Sociais (Antropologia, Sociologia e Ciência Política),
algumas disciplinas contemplam os conhecimentos necessários à compreensão do campo
educacional em suas dimensões sociais, culturais e políticas, tanto com relação aos seus
sujeitos (jovens, adultos e populações específicas), como a dinâmica social das instituições
educacionais e suas políticas.
Antropologia Visual
Leituras do Brasil
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A disciplina Leituras do Brasil visa discutir em profundidade as principais análises teóricas
sobre o Brasil, suas particularidades culturais e suas relações com outros países da América.
Abordando autores como Nina Rodrigues, Silvio Romero, Euclides da Cunha, Gilberto Freyre,
Manoel Bonfim, Sérgio Buarque de Holanda, Florestan Fernandes, Antonio Candido, Roger
Bastide, Roberto Schwarz, Darcy Ribeiro dentre outros, esse curso buscará levantar questões
relacionadas à identidade cultural, modelos de pensamento e singularidades sociais a partir de
uma visão interdisciplinar que ressaltará os diálogos da sociologia e da antropologia com a
história, a literatura e o cinema nacional.
Introduzir os alunos, por meio de textos teóricos e de textos de análise empírica, nas principais
abordagens teóricas e metodológicas da Ciência Política; estudar as principais abordagens
teóricas e metodológicas da Ciência Política a partir de sua classificação em três grandes
programas de pesquisa que organizaram o desenvolvimento da disciplina: o antigo
institucionalismo, o comportamentalismo e o neo-institucionalismo.
Marketing Eleitoral
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Antropologia Política
A disciplina tem por objetivo fornecer ao aluno uma visão ampla da história política da
Administração Pública no Brasil, das suas origens no sistema colonial português até os
desenvolvimentos mais recentes; discutir os processos políticos e os fundamentos teóricos
pertinentes à estrutura do Estado e suas ações no Brasil, que incluem o patrimonialismo, o
modelo burocrático, o desenvolvimentismo, o modelo burocrático-autoritário, as reformas
administrativas e a emergência das políticas de proteção social.
Sociologia no Brasil
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A disciplina discute a formação da sociedade brasileira e seus dilemas contemporâneos por
meio de três eixos interpretativos interligados: a relação entre a formação nacional e as
diferenças regionais, as classes sociais e a questão racial e a tensão entre tradição e
modernidade. Nesta perspectiva, a disciplina discute primeiramente a relação entre
pensamento social, história e sociologia na interpretação da formação brasileira. Em seguida,
aborda a institucionalização da sociologia no Brasil, enfatizando as diferenças e disputas entre
essas primeiras instituições e algumas interpretações sobre o nacionalismo, as desigualdades
sociais e raciais e a revolução brasileira. Por último, apresenta alguns intérpretes e temas
contemporâneos da sociologia no Brasil.
Antropologia Urbana
Discutir alguns dos chamados cânones do pensamento político e social brasileiro, tais como
Oliveira Vianna, Sergio Buarque, Gilberto Freyre, Caio Prado Jr. e Raymundo Faoro, e suas
interpretações sobre o Brasil. É importante lembrar que trabalharemos com ensaios, com
reflexões de caráter global que, a partir da institucionalização do saber universitário, em
meados do século XX, tornaram-se cada vez mais rarefeitas.
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Estudos Legislativos
Etnologia Ameríndia
Teoria social e educação; Ciências Sociais e educação no Brasil; Poder e política nos
processos educacionais; Educação e desigualdades sociais; Juventude, educação e trabalho;
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Educação, meios de comunicação e novas tecnologias; Cidadania e políticas públicas para a
educação; Identidade, alteridade e educação diferenciada; Educação, corpo e identidades;
Cultura, educação e socialização; Ciências Sociais, linguagens e modos de conhecimento;
Ciências Sociais, escola e desenvolvimento local; Escola e sociedades disciplinares e pós-
disciplinares.
Organização e Estrutura
Neste sentido, a exigência de que cada disciplina seja pré-requisito uma da outra é
substituída pela obrigatoriedade de que os licenciandos cursem todos os três semestres de
Estágio, pois cada um deles poderá oferecer percursos formativos e campos empíricos
distintos, porém fundamentais para a sua formação profissional.
Ementas
Estágio I
Discussão sobre o ensino de sociologia na educação básica, tendo como objetivo apresentar
aos alunos os debates e propostas atuais da sociologia para o ensino médio. O estágio I visa
aproximar os estudantes do ensino e da pesquisa no campo educacional, através do
desenvolvimento de projetos no interior das instituições e organizações educacionais. O
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professor responsável pela disciplina selecionará um ou mais eixos temáticos a serem
trabalhos na dimensão teórica e prática mediante a organização de grupos de trabalhos para a
realização de planos de ação, que compreende os seguintes momentos: (1) Formação; (2)
Pesquisa e diagnóstico; (3) Co-elaboração e discussão coletiva dos projetos; (4)
desenvolvimento da proposta; (5) Avaliação; (6) Sistematização e compartilhamento dos
conhecimentos produzidos.
Estágio II
O desenvolvimento de uma ação educativa junto a escolas e com alunos do ensino médio. O
professor responsável pela disciplina selecionará um ou mais eixos temáticos a serem
trabalhos na dimensão teórica e prática mediante a organização de grupos de trabalhos para a
realização de planos de ação, que compreende os seguintes momentos: (1) Formação; (2)
Pesquisa e diagnóstico; (3) Co-elaboração e discussão coletiva dos projetos; (4)
desenvolvimento da proposta; (5) Avaliação; (6) Sistematização e compartilhamento dos
conhecimentos produzidos.
Estágio III
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II. As formas de verificação da aprendizagem (provas, exercícios, relatórios, monografias,
projetos ou outros) são estabelecidas pelo professor responsável pela UC, com a
aprovação da Comissão de Curso, devendo ser divulgadas no início de cada termo letivo,
juntamente com o plano de ensino.
III. Será considerado aprovado o aluno que obtiver média final igual ou superior a 5,0 (cinco)
e freqüência superior a 75%.
IV. O aluno que não obtiver freqüência superior a 75% será considerado reprovado.
V. O aluno que tiver 75% de freqüência, mas média final inferior a 5,0 (cinco) tem direito a
realizar um exame, no formato determinado pelo professor responsável pela UC.
VI. Será considerado aprovado o aluno que no exame obtiver nota que, somada à nota da
primeira média, alcançar média final igual ou superior a 5,0 (cinco). Se isso não ocorrer, o
aluno será considerado reprovado.
PROCESSO DE AVALIAÇÃO
A) Corpo discente
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III) Competência didática: analisar-se-á o preparo dos alunos que optarem pela licenciatura no
desenvolvimento de atividades pedagógicas a partir dos relatórios de estágios supervisionados.
IV) Engajamento acadêmico: verificar-se-á o grau de envolvimento em atividades do curso, tais
como representação em colegiados, participação em eventos (seminários, conferências,
encontros, congressos). Para tanto, serão analisados os relatórios de atividades
complementares
B) Corpo docente
A qualidade do trabalho docente é avaliada a partir:
C) Pessoal técnico-administrativo
O desempenho do apoio técnico-administrativo será avaliado considerando-se as
necessidades de atendimento aos alunos e às atividades de ensino e pesquisa. Os itens
avaliados incluem: a) funcionamento da secretaria de curso; b) funcionamento da secretaria de
graduação; c) adequação da formação do corpo técnico-administrativo às atividades do curso.
D) Infra-estrutura
Verificar-se-á se o espaço físico oferece condições adequadas para o desenvolvimento de
atividades didáticas, de pesquisa e de extensão. Os aspectos a serem avaliados são: a)
conforto térmico, acústico e luminosidade dos prédios do Campus; b) situação da biblioteca
(qualidade e quantidade do acervo, acesso à bases de dados em Ciências Humanas); c)
equipamentos de informática e multimídia; d) acesso para pessoas com necessidades
especiais.
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4.8. Organização Curricular
4.8.1. Matriz Curricular 2010
Antropologia I (F) 60 4 50 10
Antropologia II (F) 60 4 50 10
3º Sociologia II (F) 60 4 50 10
Pesquisa I: Epistemologia das Ciências Sociais (F) 60 4 50 10
Eletiva (E) 60 4 60
Eletiva (E) 60 4 60
Eletiva (E) 60 4 60
5º
Pesquisa III: Métodos e Técnicas de Pesquisa Quantitativa em Ciências
60 4 30 30
Sociais (F)
Domínio Conexo (DC) 60 4 60
Eletiva (E) 60 4 60
Eletiva (E) 60 4 60
Eletiva (E) 60 4 60
7º Eletiva (E) 60 4 60
Eletiva (E) 60 4 60
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Laboratório de Ensino e Pesquisa II (F) 120 8 48 72
Eletiva (E) 60 4 60
Eletiva (E) 60 4 60
Eletiva (E) 60 4 60
8º
Ensino de Libras 30 2 60
Laboratório de Ensino e Pesquisa III (F): Monografia 120 8 48 72
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4.8.2. Histórico das mudanças operadas na Matriz Curricular
Desde o início do seu funcionamento em 2007, o Curso de Ciências Sociais tem
praticado constantemente a reflexão sobre o seu perfil, seu funcionamento, seus objetivos,
buscando aprimorá-los, sintonizando-os às regras vigentes na UNIFESP e à regulamentação
definida pelo MEC. Esse processo permitiu que mudanças fossem operadas em sua grade
curricular, sempre no semestre anterior àquele no qual incidiriam. Isso levou a não existência,
até o momento, de “matrizes de transição”. Mesmo os ingressantes da primeira turma (2007),
cursaram a grande maioria das UCs que sofreram mudanças, em sua forma já alterada
(exceção feita às UCs de Linguas oferecidas em 2007). Abaixo, apresentamos o roteiro, a
forma e as justificativas que orientaram tais mudanças.
Ano de Retirada de UC/ Entrada de UC/ Termo Resumo das alterações e justificativas
ingresso Termo
- Línguas – Francês I - Inglês para Leitura de As UCs Línguas (Francês e Inglês, I e II) eram
(DCF) do 1º termo Textos (DCF) no 1º termo oferecidas no 1º e no 2º termos aos alunos de
Ciências Sociais (para Bacharelado e Bacharelado/
- Línguas – Inglês I - Francês para Leitura de
Licenciatura). A carga horária das UCs era de 36
2007 (DCF) do 1º termo Textos (DCF) no 2º termo
horas. A nomenclatura e a carga horária foram
- Línguas – Francês II alteradas. Em cada termo, o aluno deverá cursar
(DCF) do 2º termo uma UC, ora intitulada, “Francês para Leitura de
Textos” e “Inglês para Leitura de Textos”, que
- Línguas – Inglês II possuem carga horária de 60 horas cada uma. As
(DCF) do 2º termo alterações passaram a vigorar a partir de 2008.
Justificativa: UCs integrantes do conjunto
oferecido como Domínio Conexo Fixo (DCF). As
mudanças foram realizadas a partir de solicitação
do Curso de Letras, além de responderem à
necessidade de padronização legal do perfil das
UCs.
As alterações entraram em vigor para os
ingressantes de 2008.
- Estágio – 6º termo - Estágio I – 6º termo 1. Adequação da nomenclatura das UCs Estágio I, II
e III.
- Estágio – 7º termo - Estágio II – 7º termo
Justificativa: As alterações se fizeram necessárias
- Estágio – 8º termo - Estágio III – 8º termo
na medida em que o Projeto de Estagio
Supervisionado foi aprimorado.
2008 ______________________________________
2. Alteração da carga horária das UCs Laboratório
de Ensino e Pesquisa I, II e III, de 60hs para 120hs,
para Bacharelado e Bacharelado/ Licenciatura.
Justificativa: As UCs em questão têm uma carga
horária prática significativa que não estava
contemplada no projeto inicial.
3. Alteração de carga horária das UCs Estágio I, II e
III – Bacharelado/ Licenciatura, de 60hs para 120hs
Justificativa: Mudança feita para atender à
exigência legal.
As alterações passaram a vigorar para todos os
alunos ingressantes de 2007 a 2010, pois as
mudanças foram operadas antes que os
ingressantes de 2007 cursassem as respectivas
UCs.
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1. Alteração de carga horária das UCs Estágio I, II e
III - Bacharelado/Licenciatura, de 120hs para 135hs
Justificativa: Mudança feita para atender à
exigência legal do MEC para Estágio
Supervisionado. As UCs apresentam uma dimensão
prática (realizada fora da universidade) que não
2009 estava contemplada na matriz inicial. A mudança
operada em 2008 não foi suficiente para que as
exigências legais pudessem ser atendidas.
2. Contabilização das atividades complementares –
200hs (Bacharelado e Bacharelado/Licenciatura)
Justificativa: As Atividades Complementares,
apesar de constarem da Matriz inicial, não vinham
com a indicação de carga horária.
As alterações passaram a vigorar para todos os
alunos ingressantes de 2007 a 2010, pois as
mudanças foram operadas antes que os
ingressantes de 2007 cursassem as respectivas
UCs.
- Retirada de Eletiva - Inclusão de Eletiva no 7º 1. Adaptação feita à Matriz em janeiro de 2010
do 6º termo do termo da modalidade para igualar a quantidade de Eletivas obrigatórias
Bacharelado Bacharelado/ Licenciatura nas duas habilitações (Bacharelado e
Bacharelado/Licenciatura), totalizando 11 Eletivas
2010 - Inclusão da UC Ensino
para as duas.
de Libras (30hs) no 8º
termo da modalidade 2. Inclusão de UC Ensino de Libras para atender à
Bacharelado/ exigência legal do MEC.
Licenciatura ---------------------------------------------------------
3. Considerando a especificidade da formação de
professores na área de Ciências Sociais, o Curso de
Ciências Sociais, modalidade Licenciatura, decidiu
tornar opcional a obrigatoriedade da realização de
duas UCs no curso de Pedagogia, comprometendo-
se a oferecer, entre seu repertório de eletivas, UCs
destinadas à formação de professores. Manteve-
se, entretanto, a obrigatoriedade sobre uma UC no
curso de Pedagogia (para Bacharelado/
Licenciatura), no 4º termo.
Salvo este item 3, que incidirá sobre os alunos
ingressantes em 2011, as alterações 1 e 2
passaram a vigorar para todos os alunos
ingressantes de 2007 a 2010, sem prejuízo para os
ingressantes nos anos anteriores.
35
4.8.3. Matrizes Curriculares de 2007, 2008 e 2009
Leitura e Interpretação de Textos Clássicos I (dcf) 60 4 Leitura e Interpretação de Textos Clássicos I (dcf) 60 4
Introdução às Ciências Sociais: Antropologia (f) 60 4 Introdução às Ciências Sociais: Antropologia (f) 60 4
1°. Introdução às Ciências Sociais: Ciência Política (f) 60 4 Introdução às Ciências Sociais: Ciência Política (f) 60 4
Introdução às Ciências Sociais: Sociologia (f) 60 4 Introdução às Ciências Sociais: Sociologia (f) 60 4
36
Laboratório de Ensino e Pesquisa II (f) 60 4 Laboratório de Ensino e Pesquisa II (f) 60 4
Leitura e Interpretação de Textos Clássicos I (dcf) 60 4 Leitura e Interpretação de Textos Clássicos I (dcf) 60 4
Introdução às Ciências Sociais: Antropologia (f) 60 4 Introdução às Ciências Sociais: Antropologia (f) 60 4
1º. Introdução às Ciências Sociais: Ciência Política (f) 60 4 Introdução às Ciências Sociais: Ciência Política (f) 60 4
Introdução às Ciências Sociais: Sociologia (f) 60 4 Introdução às Ciências Sociais: Sociologia (f) 60 4
Inglês para Leitura de Textos (dcf) 60 4 Inglês para Leitura de Textos (dcf) 60 4
Francês para Leitura de Textos (dcf) 60 4 Francês para Leitura de Textos (dcf) 60 4
Pesquisa I : Epistemologia das Ciências Sociais (f) 60 4 Pesquisa I : Epistemologia das Ciências Sociais (f) 60 4
37
Domínio Conexo (dc) 60 4 Domínio Conexo (dc) 60 4
Laboratório de Ensino e Pesquisa I (f) 120 8 Laboratório de Ensino e Pesquisa I (f) 120 8
Laboratório de Ensino e Pesquisa II (f) 120 8 Laboratório de Ensino e Pesquisa II (f) 120 8
Ao
longo
do
Atividades Complementares (**) Atividades Complementares (**)
curso
Ao
final Total de Horas/Créditos 2460 Total de Horas/Créditos 2700
Atividades complementares: haverá, ainda, créditos a serem adquiridos com participação em atividades extracurriculares programadas pelos
(**)
professores (cursos de extensão, grupos de estudos, participação em eventos científicos, publicações, eventos culturais)
38
Curso de Ciências Sociais: Matriz Curricular - 2009
UNIFESP Guarulhos: vespertino (das 14h às 18h) e noturno (das 19h às 23h)
Termo Bacharelado Hora Crédito Bacharelado e Licenciatura Hora Crédito
Leitura e Interpretação de Textos Clássicos I (dcf) 60 4 Leitura e Interpretação de Textos Clássicos I (dcf) 60 4
Introdução às Ciências Sociais: Antropologia (f) 60 4 Introdução às Ciências Sociais: Antropologia (f) 60 4
1º.
Introdução às Ciências Sociais: Ciência Política (f) 60 4 Introdução às Ciências Sociais: Ciência Política (f) 60 4
Introdução às Ciências Sociais: Sociologia (f) 60 4 Introdução às Ciências Sociais: Sociologia (f) 60 4
Inglês para Leitura de Textos (dcf) 60 4 Inglês para Leitura de Textos (dcf) 60 4
Francês para Leitura de Textos (dcf) 60 4 Francês para Leitura de Textos (dcf) 60 4
Laboratório de Ensino e Pesquisa I (f) 120 8 Laboratório de Ensino e Pesquisa I (f) 120 8
39
Eletiva (e) ou Eletiva de área (ea) 60 4 Estágio II (FL) 135 9
Laboratório de Ensino e Pesquisa II (f) 120 8 Laboratório de Ensino e Pesquisa II (f) 120 8
Ao
longo Atividades Complementares (**) 200 Atividades Complementares (**) 200
do curso
Ao final Total de Horas/Créditos 2660 Total de Horas/Créditos 2945
40
4.9. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - Monografia
Capítulo II – Do orientador:
1. O orientador da Monografia deverá pertencer ao quadro de docentes do curso de
Ciências Sociais.
2. A co-orientação poderá ser realizada por docentes do curso de Ciências Sociais ou
externos a ele.
3. A escolha do orientador se fará ao longo do período em que o aluno irá cursar a UC
Laboratório I, tendo o professor responsável pela UC que encaminhar a escolha
definitiva do orientador, com a anuência deste, à Comissão Curricular de Graduação
(CCG) ou à comissão designada pelo curso para regular a Monografia;
4. Cabe a CCG a homologação do orientador indicado ao aluno;
5. Cabe ao orientador acompanhar a elaboração do projeto e o desenvolvimento da
pesquisa realizada pelo aluno;
6. O rompimento do vínculo entre orientador e aluno, advindo de qualquer uma das
partes, será analisado pela CCG, que deverá designar um novo orientador para o
aluno;
7. O professor poderá orientar até no máximo 5 alunos por ano letivo, salvo exceções que
poderão ser estudadas pela CCG ou por comissão especial criada para este fim.
41
3. Deverão ser entregues 3 (três) cópias encadernadas do trabalho e uma digital, em
arquivo PDF (gravado em CD), na data a ser indicada, para o professor responsável
pela UC Laboratório III.
4. As Monografias serão também apresentadas oralmente, em data a ser definida pelo
professor responsável pela UC Laboratório III, no formato de um Simpósio.
Capítulo V – Da avaliação:
1. A avaliação da Monografia será feita na forma de parecer elaborado por dois
professores, sendo um, o orientador e outro, um professor que não seja o co-
orientador. A nota final consistirá em média aritmética simples entre as duas notas
atribuídas.
2. O nome do segundo avaliador será sugerido pelo orientador e referendado pela CCG
ou por comissão específica criada para esse fim.
3. Será considerado aprovado o aluno que receber nota maior ou igual a 5,0 (cinco).
4. O aluno que receber nota menor que 5,0 (cinco) deverá se submeter ao Exame, que
consistirá na reapresentação da Monografia, modificada de acordo com as sugestões
dos avaliadores, em data a ser estabelecida de acordo com o calendário da UNIFESP.
5. A nota de Monografia será a nota da UC Laboratório III.
6. Ao aluno cabe a possibilidade de recurso nos termos das demais UCs do curso de
Ciências Sociais.
Disposição Final:
Os casos não contemplados por este regulamento ou exceções que surjam serão
decididos pela CCG do curso de Ciências Sociais ou por comissão criada para regular a
Monografia.
5 - Apresentação oral ou pôster em eventos acadêmicos 30h por apresentação limitado a 120
horas no total
Por ex.: palestras, congressos, simpósios, debates, seminários,
42
colóquios, conferências, encontros acadêmicos. .
6 - Organização de eventos e exposições integrados a projetos e 30h por evento limitado a 120 horas no
programas acadêmicos total
7 - Participação como ouvinte em eventos acadêmicos 20h por evento limitado a 120 h no total
Por ex.: palestras, congressos, simpósios, debates, seminários,
colóquios, conferências, encontros acadêmicos.
8. Participação em projetos/ programas / atividade de extensão 30h por atividade limitado a 120h no total
universitária
9. Estágio extracurricular ou atividade relacionada à pesquisa, ensino, 30h por semestre limitado a 120h no total
planejamento, consultoria e assessoria exercidos em instituição
governamental ou não governamental.
10. Participação em atividades de capacitação profissional em 30h por semestre limitado a 120 h no total
workshops, oficinas, minicursos e cursos de extensão.
11. Visita orientada pelo curso de Ciências Sociais à instituições 30h por visita técnica limitado a 60h no
governamentais e não governamentais e empresas que desenvolvam total
atividades relacionadas às Ciências Sociais (com apresentação e
relatório).
Extensão Cultural
13. Participação em atividades culturais orientadas e/ou indicadas pelo 15h por evento limitado a 60 horas no total
professor como parte da disciplina cursada
Por ex.: cinema, teatro, dança, concertos e visitas a museus, centro
cultural, etc.
43
6. O aluno deverá solicitar a validação das horas entregando, junto à Secretaria de Alunos,
os seguintes documentos:
a) Formulário preenchido de descrição das atividades e de pedido de validação das horas;
b) Duas cópias de certificados/declarações, acompanhadas dos originais para verificação,
de participação em eventos/programas/projetos, com descrição das atividades,
assinatura dos organizadores, data e local da realização do evento e indicação da
duração da atividade;
c) Todos os documentos comprobatórios devem conter a assinatura dos coordenadores/
responsáveis pela atividade e devem ser apresentados em papel timbrado da instituição
promotora
7. A CCG, ou a comissão criada especialmente a este fim, após avaliação positiva quanto à
relevância da atividade para a formação do estudante em Ciências Sociais, autorizará o
cômputo da carga horária indicada no documento como atividade complementar.
8. A finalização de qualquer atividade que se pretenda aproveitar como atividade
complementar deverá ser efetivada enquanto o estudante estiver cursando o
bacharelado ou a licenciatura.
9. Quando retido por não ter atingido o limite mínimo de horas de Atividades
Complementares exigido para sua graduação, o estudante deverá, no semestre
seguinte, matricular-se em turma especial e completar os créditos necessários em
atividades complementares.
10. Os casos omissos serão resolvidos pela CCG ou por comissão criada especialmente a
esse fim, a qual expedirá os atos complementares que se fizerem necessários.
Capítulo I - Definição
Artigo 1º. O Estágio Obrigatório, definido no Projeto Pedagógico do Curso de Ciências
Sociais, nos termos da Lei n° 11.788/08 e da Lei n° 9.394/96 (Diretrizes e Bases da
Educação Nacional), entendido como ato educativo supervisionado, visa o
desenvolvimento multidimensional de competências do licenciando, em seus aspectos
individuais, sócio-culturais e ético-políticos, proporcionando ao ESTAGIÁRIO condições
de aperfeiçoamento técnico, cultural, científico e pedagógico bem como condições de
vivenciar e adquirir experiência prática em situações reais de trabalho em sua área de
atuação profissional.
Artigo 2° O Estágio como componente curricular obrigatório no Curso de Graduação de
Bacharelado e Licenciatura em Ciências Sociais obedece a Resolução CNE/CP 02, de
19 de fevereiro de 2002, que institui a duração e a carga horária dos cursos de
licenciatura de graduação plena, de formação de professores para a Educação Básica
em nível superior e a Resolução CNE/CP 01/ 2002, que institui as Diretrizes Curriculares
Nacionais.
Capítulo II - Objetivos
Artigo 3º. O Estágio Supervisionado como componente curricular do Curso de
Graduação de Bacharelado e Licenciatura em Ciências Sociais visa:
I - Possibilitar aos estudantes a consolidação de conhecimentos apreendidos e
construídos no decorrer da integralização do curso, efetivando-os mediante a prática
docente em escolas e/ou outras instituições da sociedade civil, museus, centros
culturais, movimentos sociais e órgãos de governo,em atividades e contextos
relacionados à educação.
44
II – Propiciar aos estudantes um contato com diversos ambientes de trabalho do
profissional da educação, e oferecer situações que oportunizem a prática docente em
espaços e situações educacionais variadas;
III – Mobilizar através da orientação/supervisão um repertório teórico que contribua para
um melhor desenvolvimento do campo escolhido para o estágio.
IV – Oferecer condições de elaboração, investigação, desenvolvimento e avaliação das
atividades realizadas no campo de estágio, bem como criar condições de sistematização
e compartilhamento (divulgação) dos conhecimentos produzidos.
V – Incentivar o trabalho coletivo e cooperativo nos vários momentos que compõem a
experiência do estágio e os processos educacionais.
VI – Despertar junto aos estudantes a percepção/entendimento da sala de aula como
espaço educativo em que ensino e pesquisa não podem ocorrer de maneira dissociada.
VII - Vivenciar o processo educativo em seu tríplice aspecto - planejamento, execução e
avaliação - e dentro das possibilidades e limitações dos espaços educacionais reais.
VIII - Desenvolver projetos de ensino, pesquisa ou extensão junto às instituições onde se
desenvolve o Estágio supervisionado.
Capítulo III - Da Duração e organização do Estágio Supervisionado
Artigo 4º. A duração do Estágio Supervisionado obedece à legislação do Conselho
Nacional de Educação, tornando obrigatória uma carga horária de não menos que 400 h
(quatrocentas horas) em curso de graduação de licenciatura plena.
Artigo 5° - Caso o estudante exerça atividades como docente regular na educação
básica após o seu ingresso no curso de Ciências Sociais, poderá solicitar que sejam
consideradas, como carga horária de estágio curricular supervisionado, até o máximo de
200 (duzentas) horas, conforme o disposto na resolução CNE/CP 02/2002.
Artigo 6° - Na modalidade Bacharelado e Licenciatura do Curso de Ciências Sociais da
UNIFESP, o Estágio terá a duração de 405h, distribuído em 03 disciplinas (Estágio I,II,III)
com 135hs cada, com a seguinte estrutura:
§ 1º Cada disciplina de Estágio está organizada de forma a privilegiar a
experiência vivida pelos estudantes como o elemento mobilizador e orientador das
reflexões e dinâmicas formativas conduzidas nos espaços de orientação e
supervisão. Nestes momentos, pretende-se oferecer um repertório diversificado de
conhecimentos, metodologias e estratégias de ações, de forma a enriquecer o
Plano de Estágio a ser desenvolvido pelos estudantes.
§ 2º Cada semestre de Estágio (I, II e III) desenvolve-se de maneira independente,
sendo organizado pela elaboração de ações/projetos com início, meio e fim a cada
ciclo. Ao mesmo tempo, a construção coletiva de ações educativas junto aos
sujeitos do campo de estágio, aponta para a constituição de vínculos de maior
intensidade que podem se traduzir em ações de cooperação institucional e
projetos de pesquisa de maior envergadura.
§ 3º - Não haverá pré-requisitos entre os três estágios. É obrigatória a realização
dos três semestres de Estágios.
§ 4° O estágio deverá ser realizado em período não coincidente com os horários
de aula das demais disciplinas.
Capítulo IV - Da Tipologia e Locais de Estágio Supervisionado
Artigo 7°. O Estágio Supervisionado do Curso de Graduação de Licenciatura em
Ciências Sociais deverá ser realizado pelo discente em escolas de Educação Básica,
ONGs, Educação de Jovens e Adultos (EJA), Movimento pela Alfabetização (MOVA),
escolas indígenas, de quilombolas, escolas sindicais, museus e outros espaços
educativos, doravante denominadas CONCEDENTES.
§ 1º - A Comissão de Estágio do curso de Ciências Sociais fornecerá
semestralmente uma listagem das instituições concedentes.
45
§ 2º - Caberá ao licenciando a escolha, dentro da listagem oferecida, da instituição
de ensino em que suas atividades serão desenvolvidas.
§ 3º Ficará a critério da Comissão de Estágio a aceitação de outras escolas ou
outras organizações educacionais sugeridas pelos alunos.
Capítulo V - Dos Estudantes Estagiários
Artigo 8º - Os estagiários são estudantes das Unidades Curriculares Estágio
Supervisionado I, II e III, matriculados no Curso de Ciências Sociais da UNIFESP.
Artigo 9° - O estudante estagiário terá as seguintes obrigações no transcorrer do
desenvolvimento do Estágio Supervisionado:
§ 1° Respeitar as Normas da CONCEDENTE do Programa de Estágio
Supervisionado;
§ 2° Manter relação de respeito e cordialidade com os alunos e seus familiares,
equipe técnica, funcionários e o professor formador da CONCEDENTE;
§ 3° Estabelecer diálogo e atender às orientações do professor designado para
supervisionar o Estágio, participando ativamente de forma cooperativa dos
momentos de planejamento e realização de atividades propostas;
§ 4° Comparecer pontual e assiduamente às atividades em que a participação for
pré-acordada, empenhando-se no sucesso de sua execução, respeitando os
horários e cronogramas estabelecidos;
§ 5° Apresentar documentos comprobatórios da regularidade da sua situação
escolar, sempre que solicitado pela CONCEDENTE;
§ 6° Manter rigorosamente atualizados seus dados cadastrais e escolares, junto
ao Curso de Ciências Sociais e à CONCEDENTE;
§ 7° Informar de imediato, qualquer alteração na sua situação escolar, tais como:
trancamento de matrícula, abandono, conclusão de curso ou transferência de
Instituição de Ensino;
§ 8° Encaminhar os documentos comprobatórios do vínculo de Estágio,
elaborados pelo Curso de Ciências Sociais, bem os Relatórios de Atividades do
Estágio, para a coordenação do Programa de Estágio Supervisionado;
§ 9° Responder pelas perdas e danos eventualmente causados por inobservância
das normas internas da CONCEDENTE, ou provocados por negligência ou
imprudência;
§ 10° Recorrer às autoridades da CONCEDENTE e ao professor de Estágio
quando necessário;
§ 11° Utilizar ética e adequadamente os instrumentos de registro, de levantamento
de informações e de sistematização da experiência do estágio.
§ 12° Atuar de modo ético em qualquer situação e zelar pelo bom nome das
instituições e pessoas envolvidas no Programa de Estágio.
§13° Acompanhar a execução do presente Termo de Compromisso, com vistas ao
bom andamento do acordo e à implementação adequada do Programa de Estágio
Supervisionado.
Capítulo VI – Das atribuições do Curso de Ciências Sociais e professores
responsáveis:
Artigo 10° - O estágio curricular no curso Graduação de Licenciatura Plena em Ciências
Sociais deverá ser supervisionado por docentes efetivos lotados no Departamento de
Ciências Sociais.
Artigo 11º - O professor supervisor, conforme o projeto de estágio desenvolvido, poderá
ter auxílio de outros docentes, monitores, bolsistas de iniciação científica e contar com a
participação de docentes de outras áreas e departamentos.
46
Artigo 12º - Ao professor supervisor cabe apresentar à Coordenação do curso de
Ciências Sociais o plano de ensino relativo à unidade curricular ministrada por ele.
§ 1º - O Plano de Ensino de Estágio deve ser coerente com as diretrizes de
Estágio Supervisionado do Curso.
§ 2º - Cabe ao professor supervisor encaminhar e orientar o estudante no
desenvolvimento do estágio nas instituições CONCEDENTES.
§ 3º - Cabe aos professores supervisores, junto com a Comissão de Estágio, o
poder de decisão sobre definição, alteração da tipologia, do local e horário de
realização do estágio.
§ 4º - Cabe ao professor supervisor verificar o cumprimento da carga horária do
estágio, bem como a liberdade de estendê-la de acordo com necessidades que se
apresentarem no seu transcorrer.
Capítulo VII – Da realização e comprovação
Artigo 13º - O aluno deverá entregar ao professor: 1) cadastro e plano de estágio; 2)
credenciamento devidamente assinado e carimbado; 3) relatório das atividades do
estágio (conforme orientação do professor).
§ único - O aluno que estiver ministrando aulas na(s) série(s) objeto do estágio,
poderá ser dispensado das horas correspondentes, observadas as orientações do
Parágrafo único, Artigo 1º, da Resolução CNE/CP 2/2002. Para tanto, deverá
apresentar Declaração de docência em papel timbrado, com dados de registro e
autorização de funcionamento do estabelecimento, assinada pelo Diretor da
escola onde trabalha, com as seguintes informações: 1) identificação do
interessado (aluno); 2) série(s) em que leciona; 3) disciplina(s) que ministra; 4)
horário de trabalho.
Capítulo VIII - Da Avaliação
Artigo 14º - A avaliação dos estudantes em disciplinas do Núcleo de Estágio
Supervisionado se fundamentará conforme o plano de ensino proposto pelo professor
supervisor.
§ único - O professor supervisor discutirá com os estudantes estagiários, deixando
estabelecido no seu plano de ensino, conteúdos, métodos e recursos didático-
pedagógicos, bibliografia básica, maneiras, valores e/ou conceitos
correspondentes, utilizados no processo avaliativo
Artigo 15º - Será aprovado nas disciplinas de Estágio I, II e III o discente que obtiver
média final igual ou superior a cinco em cada uma das disciplinas, correspondendo esta
às atividades realizadas no decorrer do semestre e à elaboração e entrega do Relatório
Final, em data previamente fixada pelo Professor, conforme o Plano de Ensino das
disciplinas proposto pelo docente.
§ único - As disciplinas de Estágio Supervisionado poderão ser desenvolvidas
pelos estudantes em períodos de férias e/ou recesso escolar, dependendo da
disponibilidade das instituições, entidades, movimentos e organizações sociais
destinatárias.
Bibliografia Complementar
48
CARRIERE, Jean Claude. A controvérsia. São Paulo: Companhia das Letras; 2003.
DA MATTA, Roberto. Relativizando: uma introdução à antropologia social. Petrópolis: Vozes; 1981.
DESCOLA, Philippe. A selvageria culta. In: NOVAES, Adauto (org.). A outra margem do ocidente. Companhia das
Letras. 1999.
GEERTZ C. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: Zahar; 1978 [1973]. O impacto do conceito de cultura sobre o
conceito de homem. p. 45-66.
GEERTZ C. Transição para a humanidade. In: Engels F, Geertz C, Bauman Z, Leontiev A, Maracarian E. O papel da
cultura nas ciências sociais. Porto Alegre: Villa Martha; 1980. p. 21-36.
INGOLD, Tim. Humanidade e animalidade. Revista Brasileira de Ciências Sociais (28): 1995.
KUPER, Adam. Cultura: a visão dos antropólogos. Bauru: EDUSC; 2002.
LAPLANTINE F. Aprender Antropologia. Trad. de Marie-Agnès Chauvel. São Paulo: Brasiliense; 1988.
LÉVI-STRAUSS, Claude. História e etnologia. In: Antropologia estrutural. Rio de janeiro: Tempo Brasileiro; 1967.
LÉVI-STRAUSS, Claude. Raça e Cultura. In: O olhar distanciado. Lisboa: Edições 70; 1986.
ROUANET, Sergio Paulo. O mito do bom selvagem. In: NOVAES, Adauto (org.). A outra margem do ocidente.
Companhia das Letras. 1999.
Docentes Participantes
Nome Origem Titulação Regime de Trabalho Carga horária (na
(Departamento) unidade)
Profª. Drª. Cynthia Ciências sociais/ Professor Titular Dedicação exclusiva 40 horas
Andersen Sarti Campus Guarulhos
Conteúdo Programático
1 – A INSERÇÃO DA SOCIOLOGIA NA HISTÓRIA
As duas revoluções e a alteração da sensibilidade espaço-temporal
(Aulas 10/03 e 17/03)
Leitura básica
HOBSBAWM, Eric J. A Revolução Francesa. A era das revoluções – 1789-1848. Capítulo 3. São Paulo: Paz e
Terra, 2006.
BRESCIANI, Maria Stella. Londres e Paris no século XIX: o espetáculo da pobreza. São Paulo: Brasiliense,
1994. (Coleção Tudo é História).
A constituição dos direitos da cidadania (24/03)
Leitura básica
MARSHALL, T. H. Cidadania e classe social. Cidadania, classe social e status.Capítulo III. Rio de Janeiro: Jorge
Zahar, 1967.
O contraponto entre o pensamento conservador, liberal e radical (31/03)
Leitura básica
HOBSBAWM, Eric J. A ideologia secular. A era das revoluções – 1789-1848. 13 capítulo. São Paulo: Paz e
Terra, 2006.
1.4. O século XIX na Europa - a emergência da Sociologia (07/04)
Leitura básica
WALLERSTEIN, Immanuel. (org.). Para abrir as Ciências Sociais. Capítulo I. Lisboa: Europa-América, 1996.
49
SMITH, Adam. A riqueza das nações: investigação sobre suas naturezas e suas causas. São Paulo: Abril Cultural,
1983 (Os economistas), páginas 91-107 e 377-381.
2.2 Positivismo e a invenção da ordem social (28//04)
Leitura básica
ARON, Raymond. “Auguste Comte”. In: ARON, Raymond. Etapas do pensamento sociológico. São Paulo:
Martins Fontes, 2003.
2.3 Evolucionismo e darwinismo social (05/05)
Leitura básica
SPENCER, Herbert. O indivíduo e o Estado. Salvador, Imprensa Oficial, s/d. páginas 85-107.
2.4 Repercussões das teorias evolucionistas no Brasil (12/05)
Leitura básica
SCHWARCZ, Lilia. O espetáculo das raças. Capítulo 6 (Faculdades de Medicina) . São Paulo: Companhia das
Letras, 1993.
3 – SOCIOLOGIA E SOCIEDADE
3.1 A Sociologia e a sociedade moderna (19/05)
Leitura básica
DOMINGUES, José Maurício. Sociologia e modernidade: para entender a sociedade contemporânea. Capítulo
1.Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1999.
3.2 A especificidade da sociologia (26/05 e 09/06)
Leitura básica
ARON, Raymond. Sociologia. Dezoito Lições sobre a Sociedade Industrial. Lição 1. Brasília: São Paulo:
Martins Fontes, 1981.
BERGER, Peter. A sociologia como passatempo individual. Perspectivas sociológicas. Capítulo 1. Petrópolis:
Vozes, 2005.
3.3 A imaginação sociológica (16/06)
Leitura básica
MILLS, Wright. A promessa. A imaginação sociológica. Capítulo 1. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1965.
50
b) Autoridade e Legitimidade
2. Instituições e processos políticos democráticos
a) Cidadania e Direitos
b) Representação Política: partidos, sistemas partidários e sistemas eleitorais
c) Democracia e Liberalismo
d) Modelos de Democracia
3. O surgimento da reflexão sobre a política
a) O universo espiritual da polis
b) Aristóteles e a Política
4. A política na Idade Média e a formação do Estado Moderno
5. O poder e o Estado Moderno
a) Maquiavel – O Príncipe
b) Maquiavel republicano
METODOLOGIA DE ENSINO UTILIZADA
As aulas serão expositivas. Os textos discutidos em cada aula estão discriminados no programa e serão encontrados
na biblioteca. Eventualmente, os alunos poderão realizar exercícios em aula – escritos ou seminários – sobre textos
escolhidos. Recursos áudio-visuais poderão ser utilizados nas aulas.
RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS
Quadro, material audio-visual, computador, serviços de xerox.
AVALIAÇÃO
Serão aplicadas duas provas individuais e sem consulta ao longo do curso – uma após o término da segunda unidade
e outra ao final. Eventualmente os alunos poderão ser submetidos a avaliações menores e pontuais. De qualquer
maneira, as provas nunca valerão menos que 80% da nota final (40% cada uma). A ausência em qualquer avaliação
deverá ser justificada. Apenas uma das provas poderá ser reposta ao final do curso, englobando todo o conteúdo
estudado.
BIBLIOGRAFIA
Básica
ARISTÓTELES (1997). Política. Brasília: Ed. da UNB.
BENDIX, R. (1996).Construção Nacional e Cidadania. São Paulo: Edusp.
BOBBIO, Norberto. (1990). Liberalismo e Democracia. São Paulo: Brasiliense BOBBIO, N. (2000) Teoria Geral da
Política. Rio de janeiro: Campus.
COHN, G. (1997). Weber. Coleção “Grandes Cientistas Sociais”. São Paulo: Ática.
DAHL, Robert (1997). Poliarquia, São Paulo: Edusp
DUVERGER, Maurice (1980). Os partidos políticos, Brasilía: UnB
LÉBRUN, M. (1995). O que é poder? São Paulo: Brasiliense.
LIJPHART, Arend. (2003). Modelos de Democracia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
MAQUIAVEL, Nicolau. (1986). O Príncipe. São Paulo: Abril Cultural. (Os Pensadores).
MAQUIAVEL, Nicolau (2000). Comentários sobre a Primeira Década de Tito Lívio.Brasília: Ed. UNB.
MARSHALL, T.H. (1967). Cidadania, classe social e status. Rio de Janeiro: Zahar.
NICOLAU, Jairo Marconi (1999). Sistemas eleitorais: uma introdução. Rio de Janeiro: Ed. FGV.
TILLY, Charles (1996). Coerção, Capital e Estados Europeus. São Paulo: Edusp
VERNANT, Jean-Pierre (1976). As Origens do Pensamento Grego. São Paulo: Difel.
Complementar
ANDERSON, Perry. (1984). Linhagens do Estado Absolutista. Porto: Ed. Afrontamento.
BOBBIO, N., MATTEUCCI, N. e PASQUINO, G. (orgs) (1995). Dicionário de Política. Brasília: Ed. da UNB
DAHL, Robert (2001). Sobre a Democracia. Brasília: Ed. UNB
FINLEY, Moses (1976). Democracia Antiga e Moderna. São Paulo: Ed. Graal
HELLER, H. (1976). Teoria do Estado. São Paulo: Ed. Mestre Jou. pp. 157-172.
PASQUINO, G. (2002). Curso de Ciência Política. Estoril: Principia.
SKINNER, Quentin. (1988). Maquiavel. São Paulo: Brasiliense.
TUCÍDIDES, (1987). História da Guerra do Peloponeso. Brasília: Editora da UnB.
WOLFF, Francis. (2001). Aristóteles e a Política. São Paulo: Discurso Editorial.
DOCENTES PARTICIPANTES
Nome Origem Titulação Regime de Carga horária
(curso) Trabalho
Maria Fernanda Lombardi Ciências Doutora DE
Fernandes Sociais
Gabriela Nunes Ferreira Ciências Doutora DE
Sociais
51
o desenvolvimento de estratégias de leitura;
a construção de conhecimentos léxico-gramaticais e semântico-discursivos necessários para a compreensão do
assunto e de idéias principais dos textos;
o desenvolvimento da habilidade de leitura de textos acadêmicos em língua inglesa;
o posicionamento crítico com relação aos textos lidos;
Específicos
Contribuir para que os alunos possam:
identificar gêneros discursivos diversos e familiarizar-se com suas características específicas;
utilizar estratégias para a compreensão de textos escritos de acordo com suas especificidades;
usar o dicionário e a gramática de forma adequada;
identificar e compreender aspectos léxico-gramaticais e semântico-discursivos necessários à compreensão de
textos;
fazer uma leitura global do texto, identificando assunto e idéias principais;
refletir e discutir sobre os temas abordados nos textos;
EMENTA
A disciplina visa contribuir para uma percepção a respeito do papel das línguas estrangeiras na formação em Ciências
Sociais, para o interesse por textos escritos originalmente em línguas estrangeiras, para a ampliação dos conhecimentos a
respeito da cultura dos povos que falam o inglês, para o desenvolvimento da habilidade de leitura de textos em língua
inglesa e para que os alunos tenham acesso e se posicionem a respeito de a textos acadêmicos na área de Ciências
Sociais escritos originalmente em inglês. Pocura ainda estimular a pesquisa e a autonomia. Apoia-se fundamentalmente
nos seguintes aspectos: (1) exploração de textos autênticos visando a propósitos específicos; (3) análise de gêneros
acadêmicos e suas especificidades; 4) desenvolvimento de estratégias de leitura, (2) análise e sistematização de aspectos
léxico-gramaticais dos textos lidos.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Temas:
METODOLOGIA DE ENSINO
Através da exploração de textos autênticos, com propósitos específicos, busca-se desenvolver uma conscientização sobre
como se dá a leitura e que aspectos ela envolve. O desenvolvimento de estratégias de leitura, o estudo de aspectos
léxico-gramaticais e semântico-discursivos visam à compreensão e discussão do assunto e das idéias principais dos
textos selecionados.
A metodologia inclui aulas expositivas, atividades de leitura a partir de roteiros elaborados pela docente, discussões,
trabalhos individuais e em grupo e atividades de pesquisa na biblioteca e na internet.
RECURSOS INSTRUCIONAIS
Textos de diversas fontes;
Roteiros de leitura para os textos selecionados;
Apresentações em Power Point;
Datashow;
Biblioteca;
Laboratório de informática com acesso à internet.
AVALIAÇÃO
A avaliação será contínua, incluindo diferentes atividades individuais e em grupo e duas provas individuais escritas.
Serão levados em consideração o engajamento nas atividades propostas, a responsabilidade no cumprimento das tarefas,
a assiduidade e o desenvolvimento da proficiência na leitura.
BIBLIOGRAFIA
Básica
Os textos a serem lidos pelos alunos e os roteiros de atividades serão selecionados e organizados em forma de apostilas
pela professora.
52
Três itens básicos da bibliografia serão (1) textos em inglês referentes à língua, linguagem, história da língua inglesa,
aspectos relacionados às Ciências Sociais; (2) roteiros de atividades preparados pela docente; (3) dicionários e (4)
gramáticas.
Complementar
Dionísio, A.P.; Machado, A.R.; Bezerra, M.A. (Orgs.) 2007. Gêneros textuais e ensino. Rio de Janeiro: Lucerna.
Houaiss, A. 2001. Dicionário inglês-português. Editora Record.
Kernerman, K. 2005. Password: English dictionary for speakers of Portuguese. São Paulo: Martins Editora.
Kleiman, A.B. 2005. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. Campinas: Pontes.
Kock, I.G.V. 2003. Desvendando os segredos do texto. São Paulo: Cortez.
Murphy, R. 2004. Essential Grammar In Use - Com Respostas. São Paulo: Martins Editora.
Swales, J.M. 2004. Research genres: explorations and applications. Cambridge: Cambridge Applied Linguistics.
DOCENTES PARTICIPANTES
Nome Origem (Curso) Titulação Regime de Trabalho Carga Horária
Terezinha Maria Sprenger Letras Doutor DE
SEGUNDO TERMO
objetivos
Geral
Capacitar o aluno a compreender os temas fundamentais e os procedimentos teóricos da Antropologia norte-americana
e britânica da primeira metade do século xx.
Específicos
Ao final da unidade, o aluno deverá compreender:
as linhas principais da crítica antropológica aos pressupostos do evolucionismo social do século xix, seja na
antropologia norte-americana ou na britânica;
a centralidade da obra de Franz Boas na constituição da tradição culturalista na Antropologia;
a transformação qualitativa na epistemologia da disciplina provocada pela emergência da pesquisa de campo, por meio
de Malinowski;
os pressupostos teóricos do funcionalismo e do estrutural-funcionalismo britânico;
o lugar dos estudos de parentesco e da formação do Estado em sociedades africanas na antropologia britânica.
ementa
Apresenta os momentos fundamentais da formação da tradição antropológica norte-americana e britânica, no início do
século xx. Iniciamos pela obra de Franz Boas, nome fundamental na constituição da antropologia "culturalista" e
discutimos o seu impacto sobre a geração subsequente de antropólogos americanos. Exploramos o significado da
emergência do trabalho de campo na disciplina, por meio de Malinowski, e a formação da perspectiva funcionalista na
análise da cultura. Discutimos também os trabalhos de Radcliffe-Brown e a ênfase da antropologia britânica para com
os temas do parentesco e do poder. Abordagens relacionadas à pesquisa e ao ensino a partir das diversas fontes
bibliográficas utilizadas na disciplina.
conteúdo programático
Unidade i - A antropologia cultural americana
Unidade ii - O funcionalismo britânico e a pesquisa de campo
Unidade iii - O estrutural-funcionalismo e a questão do parentesco e da política
metodologia de ensino
Aulas expositivas, seminários de textos, debates, apresentação e discussão de filmes, outros materiais audiovisuais.
recursos instrucionais
Lousa, equipamento de projeção audiovisual (projetor, dvd, vhs, datashow).
53
Avaliação
Freqüência mínima de 75%. Trabalhos e provas a serem combinados com o professor em sala de aula.
Bibliografia Básica
Benedict, Ruth. O crisântemo e a espada. São Paulo : Perspectiva, 1997.
Boas, Franz. Antropologia cultural. Rio de Janeiro : Jorge Zahar, 2005.
Evans-pritchard, Edward. Os Nuer. São Paulo : Perspectiva, 2002.
Malinowski, Bronislaw. Argonautas do Pacífico ocidental. São Paulo : Abril, 1978.
Malinowski, Bronislaw. Sexo e repressão na sociedade selvagem. Petrópolis : Vozes, 2000.
Melatti, Júlio Cézar (Org.). Radcliffe-Brown (Antropologia). São Paulo : Ática, 1986. (Coleção Grandes Cientistas
Sociais).
Radcliffe-brown, Alfred. Estrutura e função na sociedade primitiva. Petrópolis : Vozes, 1973.
Complementar
Boas, Franz. Anthropology and modern life. Dover Publications, 1987.
Boas, Franz. Franz Boas reader : the shaping of American anthropology, 1883-1911. Chicago : Chicago University
Press, 1989.
Boas, Franz. Race, language and culture. Chicago : Chicago University Press, 1995.
Dumont, Louis. Introducción a dos teorías de la antropología social. Barcelona : Anagrama, 1975.
Durham, Eunice Ribeiro (Org.). Malinowski (Antropologia). São Paulo : Ática, 1986. (Coleção Grandes Cientistas
Sociais).
Evans-pritchard, Edward. Bruxaria, oráculos e magia entre os Azande. Rio de Janeiro : Jorge Zahar, 2004.
Geertz, Clifford. Obras e vidas : o antropólogo como autor. Rio de Janeiro : ufrj, 2002.
Kuper, Adam. Antropólogos e Antropologia. Rio de Janeiro : Francisco Alves, 1978.
Malinowski, Bronislaw. Coral gardens and their magic. New York : Routledge, 2000.
Marcus, George E. O intercâmbio entre Arte e Antropologia : como a pesquisa de campo em artes cênicas pode
informar a reinvenção da pesquisa de campo em Antropologia. Revista de Antropologia, São Paulo, v. 47, n. 1, 2004.
Stocking, George. A formação da antropologia americana. [s.l.] : Contraponto, 2004.
docentes participantes
Ementa:
I. Jusnaturalismo – as bases históricas e teóricas da doutrina do Direito Natural: Hobbes, Locke e Rousseau
II.Os limites do Estado: Montesquieu e O Federalista
III. A reação à dupla revolução e o conservadorismo: Burke
IV. Abordagens relacionadas à pesquisa e ao ensino a partir das diversas fontes bibliográficas utilizadas na disciplina.
Conteúdo Programático
1. Jusnaturalismo – as bases históricas e teóricas da doutrina do Direito Natural
a) Hobbes: o Leviatã e o medo
b) Locke: a comunidade política e o direito de propriedade
c) Rousseau: a vontade geral e o Contrato Social
2. Os limites do Estado
a) Montesquieu: as leis da política e a divisão dos poderes
b) O Federalista e a República não-tirânica
3. A reação à dupla revolução e o conservadorismo
a) Burke: as “liberdades civis” contra a revolução
Metodologia de Ensino Utilizada:
As aulas serão expositivas. Os textos discutidos em cada aula estão discriminados no programa e serão encontrados
na biblioteca. Os alunos poderão realizar exercícios em aula – escritos ou seminários – sobre textos escolhidos.
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Recursos Instrucionais Necessários:
Quadro, material audiovisual, serviços de xerox.
Avaliação:
Serão aplicadas duas provas individuais e sem consulta ao longo do curso. De acordo com as opções dos professores,
os alunos também poderão ser submetidos a avaliações diferenciadas, como trabalhos em grupo e/ou individuais,
seminários ou resenhas.
Bibliografia
Básica:
BURKE, E. (1982). Reflexões sobre a revolução em França. Brasília: Ed. UNB
HOBBES. (1981) O Leviatã. São Paulo: Abril Cultural (Os Pensadores)
LOCKE.(1985) O segundo tratado de governo. São Paulo: Abril Cultural (Os Pensadores)
MADISON, J. JAY, J. HAMILTON, A. (várias edições) O Federalista. (existe a edição da UNB e da Abril – Os
pensadores)
MONTESQUIEU. (1985). Do espírito das Leis. São Paulo: Ed.Abril Cultural. (Os Pensadores)
ROUSSEAU.(1985) Do Contrato Social. São Paulo: Ed. Abril Cultural.(Os Pensadores)
ROUSSEAU.(1985) Discurso sobre a Origem da Desigualdade entre os Homens. São Paulo: Ed. Abril Cultural.(Os
Pensadores)
Complementar:
ALTHUSSER, L.(1972) Montesquieu: a política e a história. São Paulo, Presença.
ARON, R.(1999) As etapas do pensamento sociológico. São Paulo: Martins Fontes.
BERLIN, I.(2002) Estudos sobre a Humanidade. São Paulo, Companhia das Letras.
BOBBIO, N. (1997) Locke e o Direito Natural. Brasília: UNB.
BOBBIO, N. (1991) Thomas Hobbes. Rio de Janeiro: Campus.
DAHL, R. (1989). Um prefácio à teoria democrática. Rio de Janeiro: Zahar.
QUIRINO, Célia e SADEK, Maria Tereza (1980). O Pensamento Político Clássico. São Paulo: T.A. Queiroz.
Docentes Participantes:
UNIDADE CURRICULAR
Professor Responsável: Guilherme Ignácio da Silva Contato:
Ano Letivo: 2009 Semestre: Segundo
Departamentos/Disciplinas participantes: Francês Instrumental
Carga horária total: 60
Carga Horária p/ prática (em %) 0 Carga Horária p/ teoria (em %) 100
Objetivos
Tomando como ponto de partida textos escritos em Língua Francesa, pretende-se desenvolver tópicos de gramática dessa
língua, visando o aperfeiçoamento dos alunos na leitura de textos escritos originalmente nela.
Ementa
Dada a importância do Francês enquanto língua de pesquisa e conhecimento, a disciplina obrigatória logo nos dois primeiros
semestres da faculdade visa a proporcionar, a longo prazo, armas de leitura em literatura francesa e nos campos específicos
da carreira acadêmica dos alunos.
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Conteúdo Programático
Obs.: Embora liste os tópicos do curso em ordem numérica, o programa não seguirá necessariamente essa ordem; ela apenas
serve de baliza para os tópicos que serão tratados em aula, muitas vezes de maneira simultânea e não-linear.
Avaliação
Provas envolvendo capacidade de Leitura, Compreensão e Tradução de textos em Francês.
Seminários de Tradução.
Bibliografia
Obs. Os textos abaixo listados não se confundem com os textos de leitura obrigatória em sala, textos que serão previamente
selecionados pelo professor. Por isso as indicações básicas constituem-se de dicionários e gramáticas que podem auxiliar os
alunos no trabalho de pesquisa e descoberta.
Bibliografia Básica:
AZEVEDO, Domingos de. Grande Dicionário. (Francês-Português). Lisboa, Bertrand Editora, 1998.
BADY, J. (und alli). Exerçons-nous. Grammaire (Cours de Civilisation Française de la Sorbonne). 350 Exercices Niveau
Débutant. Paris, Hachette, 1990.
Bescherelle : La Conjugaison 1200 verbes. Paris, Hatier, 1990.
DELATOUR, Y. (und a.). Exerçons-nous. Grammaire (Cours de Civilisation Française de la Sorbonne). Paris, Hachette, 1987.
Grammaire Progressive du Français : Avec 400 exercices, niveau débutant. par Maïa Grégoire et Gracia Merlo. Paris, Cle
International 2004.
Grammaire Progressive du Français : Avec 500 exercices, niveau intermédiaire. Par GRÉGOIRE, M. Et THIÉVENAZ. O.
Paris, Cle International, 1995.
Grammaire Progressive du Français : Avec 400 exercices, niveau avancé. Par BOULARÈS, M. Et FRÉROT, J-L. Paris, Cle
International, 1997.
Larousse de Poche. (Français-Français). Paris, Larousse, 1999.
Le Petit Robert. Dictionnaire de la Langue Française. Paris, Dictionnaires Le Robert, 1993.
MAROTE, d’Olim. Minidicionário (Francês-Português/Português-Francês). São Paulo, Ática, 1998.
Bibliografia Complementar:
BENVENISTE, E. Problèmes de linguistique générale, 1 et 2, Paris : Gallimard, 1966, 1974.
CANDIDO, A., CARONI, I. , LAUNAY, M. (orgs.). O Francês Instrumental. São Paulo, Hummus, 1977.
CORACINI, M. J. (org.). Ensino Instrumental de Línguas. São Paulo, Educ., 1987.
DESCOSTES-GENON, Ch., MORSEL, M.-H., RICHOU, C. L’Exercicier. L’Expression Française pour le niveau intermédiaire.
Grenoble, Pug, 1997.
GALÉRY, E.D., BORGES, I. L. M. Práticas de Leitura: Francês Instrumental. Belo Horizonte, UFMG/PROED, 1983.
SAUSSURE, F. Cours de Linguistique Générale. Paris, Payot, 1972.
Docentes Participantes
Nome GuilhermeOrigem Titulação Regime de Trabalho Carga horária (na
Ignácio da Silva (Departamento) Doutor pela USP; Pós- unidade)
Doutor pela UNICAMP
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UNIDADE CURRICULAR (UC): Sociologia I
Professor Responsável: Prof. Dr. Carlos Alberto Bello e Silva Contato: carlos.bello@unifesp.br
Ano Letivo: 2009 Semestre: Segundo
Departamentos/Disciplinas participantes: Curso de Ciências Sociais
Carga horária total: 60 horas
Carga horária p/prática : 10 Carga horária p/teoria: 50
OBJETIVOS
GERAL
Em linhas gerais, a disciplina de Sociologia I pretende apresentar aos alunos o pensamento de Karl Marx e do
marxismo, visando a um entendimento dos seus conceitos fundamentais.
E SPECÍFICOS
Ao final do curso, o aluno deverá ter conhecimentos substantivos sobre:
a concepção materialista da história
as classes sociais: processo produtivo, consciência e luta de classes
a sociedade capitalista
o marxismo e aspectos da sociedade contemporânea
ementa
A concepção materialista da história; o idealismo e o materialismo histórico, forças produtivas e as relações sociais de
produção, modos de produção e os processos de transição; classes sociais: processo produtivo, consciência e luta de
classes; processo produtivo e as classes sociais, classes, ideologia, poder político e luta de classes; sociedade
capitalista; mercadoria, força de trabalho e mais valia, acumulação de capital e exército de reserva, fetichismo e
alienação; marxismo e aspectos da sociedade contemporânea. Abordagens relacionadas à pesquisa e ao ensino a
partir das diversas fontes bibliográficas utilizadas na disciplina
conteúdo programático
1. A concepção materialista da história
1.1. Idealismo e o materialismo histórico
1.2. As forças produtivas e as relações sociais de produção
1.3. Os modos de produção e os processos de transição
2. Classes sociais : processo produtivo, consciência e luta de classes
2.1. Processo produtivo e as classes sociais
2.2. Classes sociais, ideologia e poder político
2.3 Luta de classes
3. A sociedade capitalista
3.1. Mercadoria, força de trabalho e mais valia
3.2. Acumulação de capital e exército de reserva
3.3. Fetichismo e alienação
4. Marxismo e aspectos da sociedade contemporânea
metodologia de ensino
Aulas expositivas, discussão de texto, seminários e exibição de material audiovisual.
recursos instrucionais
Material audiovisual
avaliação
Prova escrita individual, versando sobre a matéria discutida no semestre. Trabalhos no correr do semestre, a critério do
professor (resenhas, resumos, artigos etc).
bibliografia
Básica
MARX, Karl, ENGELS, Friedrich. A ideologia alemã. São Paulo : Martins Fontes, 1998.
WOOD, Ellen. A origem do capitalismo. Rio de Janeiro : Jorge Zahar Ed., 2002
RIDENTI, Marcelo. Classes sociais e representação. São Paulo : Cortez, 2001. (Coleção questões da nossa época, v.
31).
MARX, Karl. O 18 Brumário e cartas a Kugelmann. 6. ed. São Paulo : Paz e Terra, 1997.
MARX, Karl. O capital : Crítica da Economia Política. Rio de Janeiro : Civilização Brasileira, 1979. (Livro I).
COMPLEMENTAR
GRAMSCI, Antonio. Cadernos do Cárcere. Rio de Janeiro : Civilização Brasileira, 2001. V. 1-6.
MARX, Karl. Manuscritos econômico-filosóficos e outros textos escolhidos. 5ª. ed. São Paulo : Nova Cultural, 1991.
(Os pensadores).
MARX, Karl. Manifesto Comunista. São Paulo : Global, 2006.
OLIVEIRA, Francisco. Os direitos do antivalor : a economia política da hegemonia imperfeita. Petropólis : Vozes, 1998.
docentes participantes
Nome Origem (Curso) Titulação Regime de Trabalho Carga
Horária
Carlos Alberto Bello Silva Ciências Sociais Doutor DE
TERCEIRO TERMO
57
Ano Letivo: 2010 Semestre: Primeiro
Departamentos/Disciplinas participantes: Curso de Ciências Sociais
Carga horária total: 60 horas
Carga horária p/prática : 10hs Carga horária p/teoria : 50 ha
EMENTA:
Este curso busca examinar a gênese e a originalidade do estruturalismo francês a partir do diálogo estabelecido entre
Claude Lévi-Strauss e os expoentes da Escola Sociológica Francesa, em especial Lucien Lévy-Bruhl, Émile Durkheim
e Marcel Mauss. Diálogo que girou em torno de três temas clássicos da antropologia: 1) sistemas de troca e
parentesco, 2) sistemas de classificação (sobretudo o totemismo), 3) mitologias. Será discutida também a inspiração do
modelo lévi-straussiano na lingüística estrutural e na semiologia de Ferdinand de Saussure. Abordagens relacionadas à
pesquisa e ao ensino a partir das diversas fontes bibliográficas utilizadas na disciplina.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Sistemas de classificação
2. O problema do totemismo revisitado: de Durkheim a Lévi-Strauss
3. Fundamentos do método estrutural
4. O pensamento mítico
5. Troca e parentesco
METODOLOGIA DE ENSINO
Aulas expositivas, discussão de texto, seminários.
RECURSOS INSTRUCIONAIS
Aulas expositivas, trabalhos em grupo
AVALIAÇÃO
Prova escrita individual, versando sobre a matéria discutida no semestre. Trabalhos no decorrer do semestre, a critério
do professor (resenhas, resumos, artigos etc.).
BIBLIOGRAFIA
Bibliografia básica:
Durkheim, E. As formas elementares da vida religiosa. São Paulo: Martins Fontes. Jakobson, Roman. Lingüística e
comunicação. São Paulo, Cultrix.
Lévi-Strauss, C. Estruturas elementares do parentesco. Petrópolis: Vozes, 1982.
Lévi-Strauss C. Antropologia Estrutural. Rio de Janeiro: Edições Tempo Brasilero, s.d.
Lévi-Strauss, C. O totemismo hoje. Lisboa: Eds. 70.
Lévi-Strauss C. O pensamento selvagem. Campinas: Papirus, 1990.
Lévi-Strauss C. Tristes trópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 1999.
Lévi-Strauss, C. Antropologia estrutural II. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1993.
Lévi-Strauss, C. Mitológicas I: O cru e o cozido. São Paulo: Brasiliense, 1991.
Lévi-Strauss C. De perto e de longe (entrevistas a Didier Eribon). São Paulo: Cosac Naify, 2005.
Lévi-Strauss C. História de lince. São Paulo: Companhia das Letras, 1993.
Mauss, Marcel. Sociologia e Antropologia. São Paulo: Cosac Naify, 2003.
Mauss, M. Hubert, Henry. Sobre o sacrifício. São Paulo: Cosac Naify, 2005.
Mauss, M. Ensaios de Sociologia. São Paulo: Perspectiva, 2001.
Mauss, Marcel. Mauss. [organização de Roberto Cardoso de Oliveira]. São Paulo: Ática.
Saussure, Ferdinand. Curso de lingüística geral. São Paulo, Cultrix.
Bibliografia complementar:
Dosse, François. História do estruturalismo. Bauru : EDUSC ; 2007 (2 volumes).
Leach, E. R. As idéias de Lévi-Strauss. São Paulo, Cultrix.
Lévi-Strauss C. Mitológicas II: Do mel às cinzas. São Paulo: Cosac Naify, 2005.
Lévi-Strauss C. Mitológicas III: A origem dos modos à mesa. São Paulo: Cosac Naify, 2006.
Lévi-Strauss C. Mythologiques IV : L’homme nu. Paris : Plon.
Lévi-Strauss, C. A Oleira ciumenta. São Paulo: Brasiliense.
Lévi-Strauss C. Entrevistas a Claude Charbonnier. Campinas : Papirus.
Lévi-Strauss C. Minhas palavras. São Paulo: Brasiliense.
Lévi-Strauss C. Olhar, escutar, ler. São Paulo: Companhia das Letras.
Le siècle de Lévi-Strauss. Paris : Le Nouvel Observateur/Saint-Simon/CNRS Editions, 2008.
DOCENTES PARTICIPANTES
Nome Origem (Curso) Titulação Regime de Carga Horária
Trabalho
Melvina Araújo Ciências Sociais Doutora DE 60hs
EMENTA:
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I. A “Inevitabilidade” histórica da democracia e seu problema constitucional
II. Marx, o Movimento Socialista e a Democracia
III. A crítica elitista à democracia
IV. Teorias contemporâneas da democracia
V. O cidadão em face dos totalitarismos
VI. Abordagens relacionadas à pesquisa e ao ensino a partir das diversas fontes bibliográficas utilizadas na
disciplina
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
I. A “Inevitabilidade” Histórica da Democracia e seu Problema Constitucional
A liberdade dos antigos contraposta à dos modernos
A inevitabilidade da democracia e a compatibilidade entre liberdade e igualdade
A representação política e a democracia como governo representativo
II. Marx, o Movimento Socialista e a Democracia
III. A crítica elitista à democracia--
IV. Teorias contemporâneas da democracia
A democracia competitiva
A democracia participativa
A democracia como poliarquia
V. O cidadão em face dos totalitarismos
METODOLOGIA DE ENSINO
Aulas expositivas com uma introdução a cada tema, apresentação de seminários pelos alunos, proposição de temas
para discussão em aula e exercícios de reflexão em grupo.
RECURSOS INSTRUCIONAIS
Quadro, giz, xerox, recurso áudio-visuais
AVALIAÇÃO
Os alunos serão avaliados por meio de duas provas escritas (sem consulta), pela apresentação de seminários e,
eventualmente, por um trabalho escrito
BIBLIOGRAFIA
BIBLIOGRAFIA
Básica
ARENDT, Hannah. Origens do totalistarismo. (1989). São Paulo: Companhia das Letras.
CONSTANT, Benjamin. “Da liberdade dos antigos contraposta à dos modernos”.
DAHL, Robert (1996). Um Prefácio à Teoria Democrática. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor.
DAHL, Robert (1997). Poliarquia. São Paulo: Edusp.
MARX, Karl. (1978). O Dezoito Brumário de Luis Bonaparte. São Paulo: Abril Cultural. (Col. Os Pensadores).
MARX, Karl e ENGELS, Friedrich (1976). Obras Escolhidas (Vol. 1). São Paulo: Editora Alfa-Ômega.
MARX, Karl e ENGELS, Friedrich (1990). Marx e Engels (Coleção Grandes Cientistas
MICHELS, Robert (1972). Os Partidos Políticos. São Paulo: Editora Senzala.
MILL, John Stuart (1995). O Governo Representativo. São Paulo: IBRASA.
MILL, John Stuart (1991). Sobre a liberdade. Petrópolis, Editora Vozes.
PATEMAN, Carole (1992). Participação e Teoria Democrática. São Paulo: Paz e Terra.
SCHUMPETER, Joseph (1961). Capitalismo, Socialismo e Democracia. São Paulo: Fundo de Cultura.
TOCQUEVILLE, Aléxis de (2005). A Democracia na América. São Paulo: Martins Fontes.
Complementar
BERLIN,Isaiah (1981) “Dois conceitos de liberdade”, in Quatro Ensaios sobre a Liberdade. Trad. bras.
Brasilia: Editora da UnB.
BERLIN, Isaiah (1991). Karl Marx. Trad. bras. São Paulo: Siciliano.
BOBBIO, Norberto. (2006) Nem com Marx, nem contra Marx. Trad. bras. São Paulo: Editora Unesp.
CHEVALLIER, Jean-Jacques (1973). As Grandes Obras Políticas de Maquiavel a Nossos Dias. Rio de Janeiro: Agir
Editora.
FERNANDES,Florestan (1989), “Introdução” a Karl Marx e Friedrich Engels - História. São Paulo: Ática,
col. Grandes Cientistas Sociais
JASMIN, Marcelo. (1997) Alexis de Tocqueville - A Historiografia como Ciência da Política. Rio de
Janeiro: Acess Editora.
LASKI, Harold (1973). O Liberalismo Europeu. São Paulo: Editora Mestre Jou.
MACPHERSON,C. B. A Democracia Liberal – Origens e Evolução. Trad. bras. Rio de Janeiro:
Zahar Editores, 1978,
QUIRINO, Célia Galvão (2001). Dos Infortúnios da Igualdade ao Gozo da Liberdade: Uma Análise do Pensamento
Político de Aléxis de Tocqueville. São Paulo: Discurso Editorial.
WEFFORT, Francisco (Org.) (1993). Os Clássicos da Política (Vols. I e II). São Paulo: Editora Ática.
DOCENTES PARTICIPANTES
Nome Origem (Curso) Titulação Regime de Carga Horária
Trabalho
Gabriela Nunes Ferreira Ciências Sociais Doutora DE 60hs
Bruno Konder Comparato Ciências Sociais Doutor DE 60 hs
59
0 horas 60 horas
Objetivos
Geral
A Unidade Curricular Epistemologia (Fundamentos da Pesquisa em Ciências Sociais) tem como objetivo iniciar o
estudante na discussão teórico-metodológica e, assim, dar-lhe subsídio para identificar os diferentes padrões de
explicação fornecidos pela investigação na Antropologia, Ciência Política e Sociologia.
Específicos
1. os fundamentos teóricos da pesquisa em Sociologia;
2. os fundamentos teóricos da pesquisa em Antropologia;
3. os fundamentos teóricos da pesquisa em Ciência Política;
Ementa
Epistemologia e Fundamentos da Pesquisa nas Ciências Sociais; Métodos, paradigmas e a construção de problemas
nas C. Sociais; Relativismo, objetividade e verdade na prática antropológica; abordagens relacionadas à pesquisa e ao
ensino a partir das diversas fontes bibliográficas utilizadas na disciplina.
Conteúdo Programático
Aulas expositivas, discussão de texto, seminários, exibição de material audiovisual, leitura e interpretação de textos
literários.
Material audiovisual
Avaliação
Prova escrita individual, versando sobre a matéria discutida no semestre. Trabalhos no correr do semestre, a critério
do professor (resenhas, resumos, artigos etc.).
Bibliografia
Básica
BENJAMIN, W., HORKHEIMER, M., ADORNO, T., HABERMAS, J. Os Pensadores. São Paulo : Abril Cultural,
1980. (Textos escolhidos).
BORDIEU, P., CHAMBOREDON, J. PASSERON, J. O ofício do sociólogo. Petrópolis : Vozes, 2004.
CERRONI, U. Política. São Paulo :Brasiliense, 1993.
FOUREZ, G. A construção das Ciência São Paulo : Unesp, 1995.
GEERTZ, C. O saber local – Novos ensaios em antropologia interpretativa. Petrópolis: Vozes, 2001.
KUHN, T. A estrutura das revoluções científicas. São Paulo : Perspectiva, 2003.
LATOUR, B., HOOLGAR, S. A vida de laboratório. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1997.
POCOCK, J. Linguagens do Ideário Político. São Paulo : Edusp, 2003.
SKINNER, Q. As fundações do pensamento político moderno. São Paulo : Cia. das Letras, 1996.
Complementar
BACHELARD, G. A epistemologia. Lisboa : Edições 70, [s.d.].
GIUMBELLI, E. "Os Azande e nós : exemplo de Antropologia simétrica". Horizontes Antropológicos, Porto Alegre,
v. 12, n. 26, (p.), jul./dez. 2006.
GOLDMAN, M. "Alteridade e experiência : antologia e teoria etnográfica". Etnográfica, Lisboa : Centro de Estudos
de Antropologia Social, v. 10, n. 1, (p.), 2006.
______ . "Os tambores dos mortos e os tambores dos vivos". Antropologia e Política em Ilhéus, Bahia. Revista de
Antropologia, São Paulo, v. 45, n. 2, (p.), 2003.
HOLBRAAD, M. "Estimando a necessidade: os oráculos de Ifá e a verdade em Havana". Maná, Rio de Janeiro, v.
9, n. 2, p. 39-77, 2003.
POPPER, Karl. A lógica das Ciências Sociais. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2004.
SANTOS, Boaventura. Introdução a uma ciência pós-moderna. São Paulo: Graal Editora,2000.
Docentes Participantes
60
Prof. Dr. Mauro Luiz Rovai – Ciências Sociais – Campus Guarulhos – Doutorado – DE – 60 horas
Sociologia II
Objetivos
Geral
Pretende-se estudar alguns aspectos da teoria sociológica de Émile Durkheim - autor francês do final do século XIX que
contribuiu para desenvolver a sociologia como disciplina científica.
Considerando-se que para se compreender conceitos e teorias é fundamental entender o contexto institucional e
intelectual no qual eles foram elaborados, adotaremos uma abordagem a um só tempo histórica e teórica no estudo de
sua obra.
A relação entre “indivíduo e sociedade”, um problema clássico em sociologia, será o foco principal do curso, uma vez
que é através dele que o autor afirma a determinação social do comportamento coletivo diante da suposta liberdade
moral do sujeito.
Além disso, trata-se de mostrar de que maneira sua obra contribuiu para a relativa autonomia da sociologia diante da
filosofia social, bem como de outras disciplinas científicas da época, tais como a psicologia e a biologia.
Específicos
Compreender os principais conceitos da obra durkheimiana, tais como “fato social”, “divisão do trabalho”, “solidariedade
mecânica e orgânica”, “ egoísmo, altuísmo e anomia”, “representações individuais e coletivas”, “sagrado e profano”,
“normal e patológico”, “integração social” etc.
Relacionar tais conceitos aos debates teóricos relativos à modernidade, tais como as teorias econômicas e biológicas
ou psicológicas e filosóficas, diante das quais Durkheim defende, de um lado, a necessária permanência do vínculo
social (ou moral) nas sociedades modernas e, de outro lado, a idéia da “liberdade individual” como mera representação
social própria às sociedades altamente diferenciadas.
Relacionar tais conceitos à progressiva autonomia do campo universitário no período e, particularmente, do campo dos
estudos sociais. Além disso, observar como sua posição no espaço social e intelectual francês permite romper com a
visão “idealista” do “intelectual moderno”.
Ementa
Definição do fato social: distinção entre problema social e sociológico; Observação e explicação de fatos sociais;
Exterioridade versus interioridade em ciência social; Distinção entre determinação sociológica e psicológica;
Solidariedade Mecânica e Orgânica; Código jurídico e regras morais; Diferenciação de funções e evolução social;
Anomia Social e Modernidade; Explicação de fatos coletivos versus motivações psicológicas; Integração Social e
disposições sociais; Representações Individuais e Representações Coletivas; A importância do método
quantitativo: definição de normal e patológico; Suicídio egoísta, altruísta e anômico; Dimensão material e simbólica
da sociedade; A função social da religião; Distinção entre o “sagrado” e o “profano”; A origem social das crenças,
abordagens relacionadas à pesquisa e ao ensino a partir das diversas fontes bibliográficas utilizadas na disciplina.
Conteúdo Programático
I – REGRAS DO MÉTODO SOCIOLÓGICO
Definição do fato social: distinção entre problema social e sociológico
Observação e explicação de fatos sociais;
Exterioridade versus interioridade em ciência social;
Distinção entre determinação sociológica e psicológica
II – DIVISÃO DO TRABALHO SOCIAL
Solidariedade Mecânica e Orgânica
Código jurídico e regras morais
Diferenciação de funções e evolução social
Anomia Social e Modernidade
III – O SUICÍDIO COMO PROBLEMA SOCIOLÓGICO
Explicação de fatos coletivos versus motivações psicológicas
Integração Social e disposições sociais
Representações Individuais e Representações Coletivas
A importância do método quantitativo: definição de normal e patológico
Suicídio egoísta, altruísta e anômico
61
IV – RELIGIÃO E SOCIEDADE
Dimensão material e simbólica da sociedade
A função social da religião
Distinção entre o “sagrado” e o “profano”
A origem social da crença
Avaliação
Será definida pelo professor ao longo do curso.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
OBRAS
DURKHEIM, [David] Émile. De la division du travail social [1893], Paris, P.U.F., 1930. [TRAD.] Da Divisão do Trabalho
Social, São Paulo, Martins Fontes, 1999
__________________. Les régles de la méthode sociologique [1895]. Paris, P.U.F, 1987 [TRAD.] As Regras do Método
Sociológico, São Paulo, Martins Fontes, 2007.
__________________. Le suicide: étude de sociologie [1897], Paris, P.U.F., 1986. [TRAD.] O Suicídio, São Paulo,
Martins Fontes, 2000
__________________. Les formes élémentaires de la vie religieuse [1912], Paris, P.U.F., 1985. [TRAD.] As Formas
Elementares da Vida Religiosa, São Paulo, Martins Fontes, 2000
__________________. Leçons de sociologie: physique des moeurs et du droit, Paris, P.U.F., 1950. [TRAD.] Lições de
Sociologia, São Paulo, Martins Fontes, 2002
ARTIGOS
L’Année Sociologique. Dir. por Émile Durkheim; 1ª série, 12 vols., 1896/97-1912. Paris, F. Alcan (1898-1906).
DURKHEIM, Émile, “Le rôle des grands hommes”, Textes. 1. 1883.
______., “Les études de science sociale”, Revue Philosophique, no XXII, 1886.
______., “Cours de science sociale. Leçon d’ouverture”, Revue Internationale de l’Enseignement, no XV, 1888.
______., “Crime et santé sociale”, Revue Philosophique, jan.-juin, 1895.
______., “L’empirisme rationaliste de Taine et les sciences morales”, Revue Blanche, 1897.
______., “L’individualisme et les intellectuels”, Revue Bleue, 1898.
______., “Les intellectuels et la démocratie”, Revue Bleue, 1904.
DURKHEIM, É. − FAUCONNET, P., “Sociologie et sciences sociales”, Revue Philosophique, jan.-juin, 1903.
MAUSS, M. – DURKHEIM, É. « De quelques formes primitives de classification », L’Année sociologique, 1901-1902.
MAUSS, M. – FAUCONNET, P. Verbete « Sociologie », La Grande Encyclopédie : inventaire raisonnée des sciences,
des lettres et des arts, 1885-1902.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BESNARD, Philippe (org.), “Lettres de C. Bouglé à D. Parodi”, Revue Française de Sociologie, 1979.
BESNARD, P. – Borlandi, M., “Contre Durkheim à propos de son Suicide”, in Le Suicide de Durkheim un siècle après,
Paris, P.U.F., 2000.
BORLANDI, Massimo – Mucchielli, Laurent (dir.), La sociologie et sa méthode: les Règles de Durkheim un siècle après,
Paris, L’Harmattan, 1995.
BORLANDI, Massimo – Mucchielli, Laurent (dir.), La sociologie et sa méthode: les Règles de Durkheim un siècle après,
Paris, L’Harmattan, 1995.
DURKHEIM, Émile. Introducción y selección de Anthony Giddens. Escritos selectos. Buenos Aires: Nueva Visón, 1993.
_________. Pragmatismo e sociologia. Florianópolis: UFSC, 2004.
FOURNIER, Marcel (org.). Durkheim, É. Lettres à Marcel Mauss, Paris, P.U.F., 1998.
FERNANDES, Heloísa Rodrigues. Um século a espera de regras. Tempo Social _ revista de sociologia da USP, São
Paulo, Vol. 8, maio de 1996.
KARADY, Victor, “Normaliens et autres enseignants de la Belle Époque”, Revue Française de Sociologie, vol. XIII, no 1,
1972.
______., “L’expansion universitaire et l’évolution des inegalités devant la carrière d’enseignant au début de la III e
République”, Revue Francaise de Sociologie, vol. XIV, no 4, 1973.
______., “Recherches sur la morphologie du corps universitaire littéraire sous la Troisième République”, Le Mouvement
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62
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STEINER, Philippe. La sociologia de Durkheim. Buenos Aires: Nueva Visión, 2003.
Docentes Participantes
QUARTO TERMO
Antropologia III
Professor Responsável Andréa Barbosa Contato: andrea.barbosa@unifesp.br
Ano Letivo: 2009 Semestre 1
Departamentos/Disciplinas participantes:
Carga horária total: 60
Carga Horária p/ prática : 10 Carga Horária p/ teoria: 50
Objetivos
Gerais:
Continuidade da formação do aluno em teoria antropológica, apresentando nesta unidade curricular alguns debates, temas e
questões da antropologia contemporânea
Específicos:
Introduzir o aluno em temas do debate antropológico contemporâneo tais como:
- os desdobramentos do estruturalismo
- os diálogos entre a antropologia e a história
- antropologia interpretativa
- o debate pós-moderno
Ementa
Esta UC apresenta alguns dos debates teóricos mais significativos da antropologia contemporânea tendo em vista questões
teóricas e metodológicas. Neste percurso, estarão em foco os desdobramentos do estruturalismo, questões do diálogo entre
antropologia e história e a crítica à representação antropológica colocada pelo mundo intelectual pós-colonial e pelas
possibilidades hermenêuticas. Apresenta também, abordagens relacionadas à pesquisa e ao ensino de Ciências Sociais a partir
das diversas fontes bibliográficas e de práticas utilizadas na disciplina.
Conteúdo Programático
Unidade I – O estruturalismo e seus desdobramentos
Unidade II – Diálogos entre antropologia e história
Unidade III – Antropologia Interpretativa
Unidade IV – Diálogos Pós-Modernos
Metodologia de Ensino Utilizada
Aulas expositivas, seminários de textos, debates, apresentação e discussão de filmes e outros materiais audiovisuais.
Recursos Instrucionais Necessários
Lousa, Equipamento de projeção audiovisual (projetor, DVD, VHS, datashow)
Avaliação
Freqüência mínima de 75%. Trabalhos e provas a serem combinados com o professor em classe.
63
Bibliografia básica
BHABHA, Homi. O local da cultura. Belo Horizonte, UFMG, 1998
CLIFFORD, James. A Experiência Etnográfica: antropologia e literatura no século XX. Rio de Janeiro: UFRJ, 1998.
GEERTZ, Clifford Interpretação das Culturas. Rio de Janeiro, Zahar, 1978.
_______________ O Saber local. Petrópolis, Vozes, 1998.
______________ Obras e vidas: o antropólogo como autor. Rio de Janeiro: Editora da UFRJ, 2002.
_______________ Nova luz sobre a Antropologia. Rio de Janeiro, Zahar, 2001.
Giddens, A. “Estruturalismo e Pós-estruturalismo e a produção da cultura”, in Teoria Social Hoje. Org. Turner, J. Giddens, A. São
Paulo: UNESP.
GOLDMAN, Márcio. Alguma Antropologia. Rio de janeiro: Relume Dumará, 1999.
KUPER, Adam. Cultura: a visão dos antropólogos. Bauru: Edusc 2002.
LEACH, Edmund. Edmund Leach. Org. Roberto DaMatta. Coleção Grandes Cientistas Sociais, São Paulo, Ática, 1983.
LÉVI-STRAUSS, Claude. Antropologia Estrutural Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1975.
______________ O pensamento selvagem. Campinas: Papirus, 1989.
MA R C U S , G E O R G E . R E T Ó R I C A S D E L A A N T R O P O L O G Í A . MA D R I : J Ú C A R 1 9 9 1 .
SAHLINS, Marshall. Ilhas de História. Rio de Janeiro, Zahar, 1984.
_________________. Cultura e Razão Prática. Rio de Janeiro, Zahar, 1979.
TAUSSIG, Michael. Xamanismo, Colonialismo e o Homem Selvagem. Rio de Janeiro, Ed. Paz e Terra, 1993
TURNER, Victor. O processo ritual. Petrópolis, Vozes, 1974.
Bibliografia Complementar
CALDEIRA, Tereza. Antropologia e poder: uma resenha de etnografias recentes. In: BIB. Rio de Janeiro, no. 27, 1989.
CALDEIRA, Teresa. “A pós-modernidade na antropologia”. Novos Estudos Cebrap, n. 21, 1988.
CRAPANZANO, Vicent. “Diálogo” Anuário antropológico, n.88. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1991.
CARDOSO DE OLIVEIRA, Roberto. ‘Tempo e tradição: interpretando a antropologia’ [1984]. In: Sobre o Pensamento
Antropológico. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1988.
CARDOSO DE OLIVEIRA, Luiz Roberto. A vocação crítica da antropologia. In Anuário Antropológico (1990). Rio de Janeiro:
Tempo Brasileiro, 1993.
FISCHER, Michael – Da antropologia interpretativa à antropologia crítica. Anuário
Antropológico de 1983.
LATOUR, Bruno. Jamais fomos modernos. Rio de Janeiro, Editora 34, 1994.
MARCUS, George e FISCHER, Michel J. - Anthropology as Cultural Critique. Chicago, Chicago University Press, 1986.
S A H L I N S , MA R S H A L L . H I S T O R I C A L M E T A P H O R S A N D M Y T H I C A L R E A L I T I E S . A N N A R B O R T H E U N I V E R S I T Y O F MI C H I G A N P R E S S ,
1986.
SILVA, Vagner Gonçalves da. O antropólogo e sua magia. São Paulo: EDUSP, 2000.
VELHO, Otávio. Besta-Fera: recriação do mundo. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 1995.
VELHO, GILBERTO. P ROJETO E METAMORFOSE : ANTROPOLOGIA DAS SOCIEDADES COMPLEXAS . R IO DE J ANEIRO : Z AHAR , 1994.
Docentes Participantes
Nome Origem Titulação Regime de Trabalho Carga horária (na
(Departamento) (graduado, mestre, unidade)
doutor, livre docente
Andréa Barbosa Curso de Ciências Sociais Doutor DE 60
64
Tópicos:
1. A Dinâmica Institucional da Primeira República
2. A Era Vargas e a Construção do Estado Nacional Burocrático
3. A Primeira Experiência Democrática de 1945-64
4. O Golpe de 1964 e suas Explicações
5. O Regime Autoritário e o Processo de Abertura Democrática
6. A Atual Democracia Brasileira e seus Críticos
7. O Processo Legislativo e o Presidencialismo de Coalizão
8. O Debate sobre os Partidos e o Sistema Representativo
Conteúdo Programático
I. A Construção do Problema
A) A Evolução das Instituições Políticas Brasileiras
B) A Teoria dos Veto-Players
II A Dinâmica Institucional da Primeira República
A) Os Impasses Constitucionais e a Degola
B) A Política dos Governadores
C) O Coronelismo
D) As Forças Armadas na Política Brasileira
III. A Era Vargas e a Construção do Estado Nacional Burocrático
A) A “Quabra da República Oligárquica” e o Golpe de 1930
B) As Tensões da República Nova e a Constituição de 1934
C) O Estado Novo e o State-Building Burocrático e Insulado
D) A Estrutura Sindical Corporativa e a Representação de Interesses
IV. A Primeira Experiência Democrática de 1945-64
A) A Constituição de 1946 e a Fragmentação do Poder Representativo
B) Origem, Características e Evolução do Sistema Partidårio
C) A Democracia e o Populismo no Brasil
V. O Golpe de 1964 e suas Explicações
A) As Transformações Sócio-Econômicas e seus Impactos Políticos
B) As Tensões entre Executivo e Legislativo
C) Vetos-Players Radicalizados e a Crise de Paralisia Decisória
D) A Evolução do Voto no Brasil
VI. O Regime Autoritário e o Processo de Abertura Democrática
A) O Governo por Decretos
B) O Sistema Bipartidário e as Manipulações Eleitorais do Regime Autoritário
C) O Processo de Abertura Lento e Gradual
D) Os Desafios da Transição e da Consolidação Democráticas
VII. A Atual Democracia Brasileira e seus Críticos
A) A Dupla Transição
B) O Modelo Constitucional e o Problema da Governabilidade
C) O Presidencialismo de Coalizão e os Estudos Legislativos
D) Os Problemas das Medidas Provisórias e da Migração Partidária
E) A Reforma Política no Brasil
VIII. O Debate sobre os Partidos e o Sistema Representativo
A) A Descontinuidade dos Partidos
B) O Multipartidarismo e a Legislação Partidária
C) Sistema Partidário e Instabilidade Eleitoral
D) A Evolução da Cidadania no Brasil
Bibliografia Básica:
ANDRADE, Luis A. G. de (2004). “O Município na Política Brasileira: Revisitando Coronelismo, Enxada e Voto”; In:
AVELAR, Lúcia e CINTRA, Antônio Octávio (Orgs.), Sistema Político Brasileiro: Uma Introdução. São Paulo:
Unifesp.
AMES, Barry (2003). Os Entraves da Democracia no Brasil. Rio de Janeiro: FGV.
AMORIM NETO, Octávio (2004). “O Executivo Federal”; In: AVELAR, Lúcia e CINTRA, Antônio Octávio (Orgs.),
Sistema Político Brasileiro: Uma Introdução. São Paulo: Editora Unifesp.
AMORIM NETO, Octávio e TAFNER, Paulo (2002). “Governos de Coalizão e Mecanismos de Alarme de Incêndio no
Controle Legislativo das Medidas Provisórias, Dados, Vol. 45, Nº 01.
BETHEL, Leslie (2002). “Política no Brasil: de Eleições sem Democracia à Democracia sem Cidadania”; In: BETHEL,
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CAMPELLO DE SOUZA, Maria do Carmo (1969). “O Processo Político-Partidário na Primeira República”; In: MOTA,
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LAMOUNIER, B. e SCHVARZER, J. (Orgs.), Como Renascem as Democracias. São Paulo: Brasiliense.
___________________________(1990). Estado e Partidos Políticos no Brasil. São Paulo: Alfa-Ômega.
CARDOSO, Adalberto (2004). “Os Sindicatos”; In: AVELAR, Lúcia e CINTRA, Antônio Octávio (Orgs.), Sistema Político
Brasileiro: Uma Introdução. São Paulo: Editora Unifesp.
CARREIRÃO, Yan (2002). “Identificação Ideológica e o Voto para Presidente”, Opinião Pública, Vol. 8, Nº 01.
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Pública, Vol. 13, Nº 02.
CARREIRÃO, Yan e KINZO, Maria D`álva (2004). “Partidos Políticos, Identidade Partidária e Decisão Eleitoral no
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CARVALHO, José Murilo de (1999). “Mandonismo, Coronelismo e Clientelismo: Uma Discussão Conceitual”; In:
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CINTRA, A. O. (Orgs.), Sistema Político Brasileiro: Uma Introdução. São Paulo: Unesp/Konrad-Adenauer-
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CINTRA, Antônio Octávio (Orgs.), Sistema Político Brasileiro: Uma Introdução. São Paulo: Editora Unifesp.
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AVELAR, Lúcia e CINTRA, Antônio Octávio (Orgs.), Sistema Político Brasileiro: Uma Introdução. São Paulo:
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FAUSTO, B. Et.Tal. (1996). História Geral da Civilização Brasileira: O Brasil Republicano, Vol. 10. São Paulo: Bertrand
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FIGUEIREDO, Argelina (1993). Democracia ou Reformas? Alternativas Democráticas à crise Política. São Paulo: Paz e
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FIGUEIREDO, Argelina e LIMONGI, Fernando (1999). Executivo e Legislativo na nova ordem Constitucional. São
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FURTADO, Celso (1965). “Obstáculos Políticos ao Crescimento Econômico no Brasil”, Mimeo.
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LAVAREDA, Antônio (1999). A Democracia nas Urnas. Rio de Janeiro: Editora Revan.
LEAL, Victor Nunes (1997). Coronelismo, Enxada e Voto. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira.
NICOLAU, Jairo (2002). História do Voto no Brasil. Rio de Janeiro: Zahar.
_______________(2003). “A Participação Eleitoral no Brasil”; In: VIANNA, Luiz Werneck (Org.), A Democracia e os
Três Poderes no Brasil. Belo Horizonte: UFMG.
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SOARES, Gláucio e RENNÓ, Lucio (Orgs.), Reforma Política. Rio de Janeiro: FGV.
MELO, Carlos R. (1999). Retirando as Cadeiras do Lugar: Migração Partidária na Câmara dos Deputados. Belo
Horizonte: UFMG.
MENEGUELLO, Rachel (1998). Partidos e Governos no Brasil Contemporâneo. São Paulo: Paz e Terra.
NUNES, Edson (1997). A Gramática Política do Brasil. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor.
PAIM, Antônio (2000). “Como se Conclui a Estruturação do Estado Patrimonial e o Abandono do Sistema
Representivo”; In: PAIM, A., Momentos Decisivos da História do Brasil. São Paulo: Martins Fontes.
PERES, Paulo (2002). “Sistema Partidário e Instabilidade Eleitoral no Brasil”; In: SANTOS, André Marenco dos e
PINTO, Céli (Orgs.), Partidos no Cone-Sul: Novos Ângulos de Pesquisa. Rio de Janeiro: Konrad-Adenauer-
Stiftung.
REIS, Fábio Wanderley (2004). “Dilemas da Democracia no Brasil”; In: AVELAR, Lúcia e CINTRA, Antônio Octávio
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RODRIGUES, Leôncio Martins (1990). Partidos e Sindicatos. São Paulo: Ática.
_____________________________(2002). Partidos, Ideologia e Composição Social: Um Estudo sobre as Bancadas
66
Partidárias dos Deputados. São Paulo: Edusp.
SANTOS, Wanderley Guilherme dos (2003). O Cálculo do Conflito. Belo Horizonte: UFMG.
SANTOS, André Marenco dos (2001). “Sedimentação de Lealdades Partidárias no Brasil”, Revista Brasileira de
Ciências Sociais, Vol. 16, Nº 45.
SKIDMORE, Thomas (1988). “A Lenta via Brasileira para a Democratização”; In: STEPAN, Alfred (Org.),
Democratizando o Brasil. São Paulo: Paz e Terra.
SOARES, Gláucio (2001). A Democracia Interrompida. Rio de Janeiro: FGV.
SOARES, Gláucio e RENNÓ, Lucio (2006). “Projetos de Forma Política na Câmara dos Deputados”; In: SOARES, G. e
RENNÓ, L. (Orgs.), Reforma Política. Rio de Janeiro: FGV.
SOLA, Lourdes (1969). “O Golpe de 37 e o Estado Novo”; In: MOTA, Carlos Guilherme (Org.), Brasil em Perspectiva.
São Paulo: DIFEL.
TAFNER, Paulo e RESENDE, Fernando (2005). “A Cidadania após a Redemocratização”; In: TAFNER, P. e
RESENDE, F. (Orgs.), Brasil: O Estado da Nação. Rio de Janeiro: IPEA.
TRINTADE, Hélgio (1985). “Bases da Democracia Brasileira: Lógica Liberal e Práxis Autoritária”; In: ROUQUIÉ, A.;
LAMOUNIER, B. e SCHVARZER, J. (Orgs.), Como Renascem as Democracias. São Paulo: Brasiliense.
VEIGA, Luciana (2007). “Os Partidos Brasileiros na Perspectiva dos Eleitores”, Opinião Pública, Vol. 13, Nº 02.
VELASCO E CRUZ, Sebastião e MARTINS, Carlos Estevam (1983). “De Castello a Figueiredo: Uma Incursão Pré-
História da Abertura”; In: TAVARES DE ALMEIDA, M. H. e SORJ, Bernardo (Orgs.), Sociedade e Política no Brasil
Pós-64. São Paulo: Brasiliense.
WEFFORT, Francisco (1978). O Populismo na Política Brasileira. São Paulo: Paz e Terra.
Bibliografia Complementar:
FAUSTO, Boris et.tal (1996). História Geral da Civilização Brasileira: O Brasil Republicano, Vols. 8, 9, 10 e 11. São
Paulo: Bertrand Brasil.
FAUSTO, Boris (1999). História do Brasil. São Paulo: Edusp.
IGLESIAS, Francisco (1992). Trajetória Política do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras.
SKIDMORE, Thomas (1992). Brasil: De Getútilio a Castelo (1930-1964). São Paulo: Paz e Terra
____________________(1992). Brasil: De Castelo a Tancredo (1964-1985). São Paulo: Paz e Terra.
BAER, Werner (2004). A Economia Brasileira. São Paulo: Nobel.
CARDOSO, Eliana (1997). Economia Brasileira ao Alcance de Todos. São Paulo: Brasiliense.
CARNEIRO, Ricardo (2002). Desenvolvimento em Crise: A Economia Brasileira no Último Quarto do Século XX. São
Paulo: Editora da Unesp.
GIAMBIAGI, F.; VILELLA, A.; CASTRO, L. B. e HERMANN, J. (2005). Economia Brasileira Contemporânea
(194502004). Rio de Janeiro: Elsevier.
MELLO, João M. C. (1982). O Capitalismo Tardio. São Paulo: Brasiliense.
TAVARES, Maria da Conceição (1975). Da Substituição de Importações ao Capitalismo Financeiro. Rio de Janeiro:
Zahar.
UNIDADE CURRICULAR (UC) II: Métodos e Técnicas de Pesquisa Qualitativa em Ciências Sociais
Professor Responsável Contato:
Profa. Dra. Cynthia Andersen Sarti csarti@unifesp.br
67
1.2 a importância da metodologia para a pesquisa
1.3 usos e abusos da metodologia
Básica
BECKER, H. Métodos de Pesquisa em Ciências Sociais. São Paulo: Hucitec, 1994.
CARDOSO, R. (org.) A aventura antropológica. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986.
FELDMAN-BIANCO, B. (org). Antropologia das sociedades contemporâneas: métodos. São Paulo: Global, 1987.
GUIMARÃES, AZ (org.) Desvendando máscaras sociais. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1980
MILLS, C. W. A imaginação sociológica. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1959.
NISBET, R. “A sociologia como forma de arte”. Plural: Revista do Curso de Pós-Graduação em Sociologia da USP. São
Paulo, n. 7, p. 111-130, 2000.
NUNES, EO (org.). A aventura sociológica: objetividade, paixão, improviso e método na pesquisa social. RJ, Zahar,
1978.
Complementar
AZEVEDO, C. “O projeto de pesquisa: o conteúdo e seus itens”. Outros Olhares, v. 1, n.1,
ECO, H. Como se faz uma Tese. São Paulo: Editora Perspectiva, 1997.
MARTINS, Heloisa Helena T. de Souza. “Metodologia qualitativa de pesquisa”. Educação e Pesquisa, Ago 2004,
vol.30, no.2, p.289-300.
MINTZ, S. W. “Encontrando Taso me descobrindo”. Dados: Revista de Ciências Sociais. Rio de Janeiro, v. 27, n. 1, p.
45-58, 1984.
QUEIRÓZ, M. I. P. “Variações sobre a Técnica do Gravador no Registro de Informação Viva”, Textos 4, CERU. SP,
1983.
QUEIROZ, MIP. “Relatos orais: do "indizível" ao "dizível"”. Ciência e Cultura, 39 (3) 1987.
SARTI, Cynthia. “Porque usar técnicas etnográficas no mapeamento”. In: Lescher, A.D. (et al). Cartografia de uma
rede: reflexões sobre um mapeamento da circulação de crianças e adolescentes em situação de rua da cidade
de São Paulo. São Paulo/Brasília: Projeto Quixote-Unifesp, FSP-USP / UNDCP, Ministério da Saúde, 1999.
Docentes Participantes
Nome Origem Titulação Regime de Trabalho Carga horária (na
(Departamento) unidade)
Profª. Drª. Cynthia Ciências sociais – Professor Titular Dedicação exclusiva
Andersen Sarti Campus Guarulhos
Profª. Drª. Tatiana Ciências sociais – Doutorado Dedicação exclusiva
Savoia Landini Campus Guarulhos
69
DOCENTES PARTICIPANTES
Nome Origem (Curso) Titulação Regime de Carga Horária
Trabalho
Mauro Luiz Rovai Ciências Sociais Doutor DE
QUINTO TERMO
UNIDADE CURRICULAR (UC): Pesquisa III – Métodos e Técnicas de Pesquisa Quantitativa em Ciências Sociais
Professor Responsável: Prof. Dr. Humberto Prates da Fonseca Alves Contato: humberto.alves@unifesp.br
Ano Letivo: 2010 Semestre: Primeiro
Departamentos/Disciplinas participantes: Curso de Ciências Sociais
Carga horária total: 60 horas
Carga horária p/prática: 30 Carga horária p/teoria: 30
OBJETIVO GERAL
O curso tem como objetivo geral introduzir aos alunos algumas das principais metodologias, técnicas e fontes de dados
utilizadas nas pesquisas quantitativas em ciências sociais, bem como apresentar e aplicar alguns métodos e técnicas de
estatística básica.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
O curso tem como objetivos específicos introduzir aos alunos os seguintes temas:
Questões introdutórias e principais elementos da pesquisa quantitativa em ciências sociais
As fontes e a coleta de dados
Indicadores sociais
Exploração e descrição de dados
Associações entre variáveis
Elementos de probabilidade e inferência estatística
EMENTA
Questões introdutórias e principais elementos da pesquisa quantitativa em ciências sociais. As fontes e a coleta de dados.
Indicadores sociais. Exploração e descrição de dados. Associações entre variáveis. Elementos de probabilidade e
inferência estatística. Abordagens relacionadas à pesquisa e ao ensino a partir das diversas fontes bibliográficas utilizadas
na disciplina.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
3. Indicadores sociais
3.1. Conceitos básicos de indicadores sociais
3.2. Exemplos de indicadores sociais no Brasil
RECURSOS INSTRUCIONAIS
Computador, internet, projetor multimídia, software de planilha eletrônica e estatística, material audiovisual.
AVALIAÇÃO
Duas provas escritas, versando sobre a matéria discutida no semestre. Trabalhos no decorrer do semestre, a critério do
professor (exercícios de laboratório, resenhas, resumos, etc). Os trabalhos podem eventualmente substituir uma das
provas.
70
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BISQUERRA, R., SARRIERA, J. C. e MARTINEZ, F. Introdução à Estatística: Enfoque Informático com o Pacote SPSS.
Porto Alegre: ArtMed, 2004.
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 2007.
HAIR, J. F., ANDERSON, R. E., TATHAM, R. L. e BLACK, W. C. Análise Multivariada de Dados. 5a. Ed. Porto Alegre:
Bookman, 2005.
HAIR, J. F.; BABIN, B.; MONEY, A. H. e SAMOEL, P. Fundamentos de Métodos de Pesquisa em Administração. Porto
Alegre: Bookman, 2005.
LEVINE, D. M., BERENSON, M. L. & STEPHAN, D. Estatística: teoria e aplicações usando Microsoft Excel em Português.
Rio de Janeiro: LTC, 2000.
MALHOTRA, N. Pesquisa de Marketing: uma Orientação Aplicada. 4ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2006.
NACHMIAS, C.F. e NACHMIAS, D. Research Methods in the Social Sciences. New York: St. Martin’s Press, 1996.
PAGANO, M. e GAUVREAU, K. Princípios de Bioestatística. São Paulo: Thomson, 2004.
PEREIRA, J.C.R. Análise de dados qualitativos: estratégias metodológicas para ciências da saúde, humanas e sociais. 3ª
Ed. São Paulo: EDUSP, Fapesp, 2004.
RICHARDSON, R. J. Pesquisa social: métodos e técnicas. São Paulo: Atlas, 1999.
TRIOLA, M. F. Introdução à Estatística. 9ª ed. Rio de Janeiro: LTC editora, 2005.
VIEIRA, S. Elementos de Estatística. 4ª ed. São Paulo: Atlas, 2003.
VIEIRA, S. Introdução à Bioestatística. Rio de Janeiro: Campus, 1980.
- Também serão utilizados artigos de periódicos, revistas científicas e jornais que abordem os temas do curso.
Docentes participantes
Nome Origem (Curso) Titulação Regime de Trabalho Carg
a
Horá
ria
Humberto Prates da Fonseca Alves Ciências Sociais Doutor DE 40
hora
s
SEXTO TERMO
EMENTA
A disciplina Laboratório de Ensino e Pesquisa I visa oferecer instrumentais teóricos e práticos através dos quais os
alunos possam vislumbrar os diversos campos de atuação profissional, dando especial ênfase ao diálogo entre ensino
e pesquisa, e à realização e apresentação didática de um projeto de pesquisa, que servirá de ponto de partida para a
elaboração e redação de uma monografia. Os alunos também visitarão instituições privadas e públicas ligadas a ações
sociais e políticas com o objetivo de melhor compreender o debate entre saber acadêmico e atuação profissional e
ética nas Ciências Sociais. Abordagens relacionadas à pesquisa e ao ensino a partir das diversas fontes bibliográficas
utilizadas na disciplina.
71
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade I – Discussão do campo profissional das Ciências Sociais.
Unidade II – Visitas a centros de pesquisa, instituições públicas e privadas bem como a elaboração de relatório
(30hs/30hs).
Complementar
BARREIRA, Cesar. “Entrevistando pistoleiros: as armadilhas simbólicas da pesquisa”. In: Crimes por encomenda:
violência e pistolagem no cenário brasileiro. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 1998.
BIANCHI, Álvaro. Temas e problemas nos projetos de pesquisa. Estudos de sociologia. UNESP, v. 7/8, 2002/2003, p.
75-91.
CARDOSO, Ruth. Aventura antropológica: Teoria e pesquisa. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1986.
KOSELLECK, Reinhart. “História dos conceitos e história social”. In: Futuro Passado: contribuição à semântica dos
tempos históricos. Rio de Janeiro: Contraponto. Ed. PUC/Rio, 2006.
MICELI, Sérgio. O que ler na ciência social brasileira (1970-1995). Vols. 1, 2 e 3. São Paulo, Editora Sumaré, 1999.
NUNES, Edson de Oliveira (org.). A aventura sociológica: objetividade, paixão, improviso e método na pesquisa social.
Rio de Janeiro: Zahar, 1978.
SKINNER, Quentin. “Some problems in the analysis of political thought and action”. In: Political Theory, vol. 2, n. 3,
1974, pp. 277-303.
SOARES, Gláucio Ary Dillon. “O calcanhar metodológico da ciência política no Brasil”. In: Martins, Carlos Benedito
(org.) Para onde vai a pós-graduação em ciências sociais no Brasil. CAPES/EDUSC/ANPOCS, 2005.
VERGER, Pierre. “Etnografia religiosa e probidade científica”. In Religião e Sociedade. N. 8, ISER-CER, Rio de Janeiro,
1982.
DOCENTES PARTICIPANTES
Nome Origem (Curso) Titulação Regime de Trabalho Carga Horária
Alessandra El Far Ciências Sociais Doutor DE 60 horas
José Lindomar Coelho Ciências Sociais Doutor DE 60 horas
Albuquerque
Específicos
72
Apresentar aos alunos possíveis atuações e pesquisas na área de educação por profissionais formados em Ciências
Sociais.
Orientar os alunos na formação para atuar em espaços de educação mobilizando-os a realizar uma pesquisa
exploratória em espaços de ensino formal e não formal que comporão a carga horária prática.
Ementa
O Estágio como um espaço de aprendizagem e de prática da indissociabilidade entre pesquisa, ensino e extensão.
Nesse processo a unidade escolar será considerada como parte do contexto social na qual está inserida a partir da
compreensão dos diversos atores e suas relações sociais e de sua cultura como locus de representações. Abordagens
relacionadas à pesquisa e ao ensino a partir das diversas fontes bibliográficas utilizadas na disciplina.
Conteúdo programático
Unidade I – Discussão sobre o tema Educação, Escola e Ciências Sociais
Unidade II – A escola como espaço de pesquisa: questões e métodos
Unidade III – Leitura dos documentos oficiais sobre formação de professores e de propostas curriculares para ensino
de Ciências Sociais no Ensino Médio
Unidade IV – Apresentação e discussão das observações preliminares de espaços formais e não formais de educação.
Metodologia de ensino
Aulas expositivas, palestras, discussão em grupos, apresentação de relatórios, exibição de material audiovisual.
Recursos instrucionais
Lousa,
equipamento de projeção audiovisual (projetor, DVD, VHS, datashow).
Avaliação
Freqüência mínima de 75%. Elaboração e apresentação de relatórios baseados em observações desenvolvidas ao
longo do semestre.
Bibliografia
Básica
ANDRE, Marli. Pesquisa sobre a escola e pesquisas no cotidiano da escola. Eccos. Revista Científica, v.10, p. 133-
145, 2008.
BRASIL, MEC, SEMEC. Parâmetros Curriculares para o Ensino Médio. Área Ciências Humanas e suas Tecnologias,
1999.
BOURDIEU, Pierre; CHAMPAGNE, Patrick. Os excluídos do interior. A miséria do mundo. Petrópolis, RJ: Vozes, 1997,
p. 481-486.
CARVALHO, Lejeune Mato Grosso de (org.). Sociologia e ensino em debate: experiência e discussão de sociologia no
ensino médio. Ijuí: Editora Unijuí, 2004.
MANNHEIM, Karl. A educação social do homem. In: FORACCHI, M. Mannheim. São Paulo, Ática (Coleção Grandes
Cientistas Sociais), 1982.
MCLAREN, Peter. Rituais na escola. Petrópolis, Vozes, 1992.
MORAES, Amaury Cesar. Licenciatura em Ciências Sociais e ensino de sociologia: entre o balanço e o relato. Tempo
Social, vol. 15, n. 01, São Paulo, abril de 2003.
PERRENOUD, Philippe. Escola e cidadania. O papel da escola na formação para a democracia. Porto Alegre Artmed,
2005.
Bibliografia complementar
ANDRE, Marli. A etnografia da prática escolar. 8 ed. Campinas, Sp: Papirus, 1995.
BRASIL, Parâmetros Curriculares Nacionais – Pluralidade Cultural e Orientação Sexual, 2. ed. Rio de Janeiro, v. 10,
DP&A, 2000.
BRASIL, Parâmetros Curriculares Nacionais. Introdução dos Parâmetros Curriculares. Brasília: MEC, 1998.
BRASIL, GOVERNO FEDERAL. Lei nº 9394 de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da
educação nacional.
BRASIL, MEC, SESU, CNE, CEB. Resolução 3, de 26 de junho de 1998. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para
o Ensino Médio.
BRASIL, Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Parecer CEB n. 15/98. Diretrizes Curriculares para
o Ensino Médio.
BRASIL MEC/SESU. Diretrizes Curriculares para os Cursos de Graduação em Ciências Sociais. Brasília, 1999.
BRASIL, Secretaria de Ensino Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais – Sociologia.
BRASIL, Diretrizes curriculares nacionais para o ensino de Relações Étnico-Raciais e para o ensino de História e
Cultura Afro-Brasileira e Africana, Brasília, MEC, 2004.
CUNHA, Luiz A. Educação e desenvolvimento social no Brasil. Rio de Janeiro, Francisco Alves, 1989.
DURKHEIM, Émile. A educação moral. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.
GOMES, Nilma Lino & MUNANGA, Kabengele. O negro no Brasil de hoje. São Paulo, Global: Ação Educativa, 2006.
FIGUEIRA, Vera Moreira. “O preconceito racial na escola”. Estudos Afro-Asiáticos, Rio de Janeiro, n° 18, 1990, pp. 63-
71.
HARGREAVES, Andy. O ensino na sociedade do conhecimento. Educação na era da insegurança. Porto Alegre,
Artmed, 2004.
MANNHEIM, Karl. “O problema da juventude na sociedade moderna”. In: Sociologia da juventude. Rio de Janeiro,
Zahar, v. 1, 1968.
________. “O problema sociológico das gerações”. In: FORACCHI, M. Mannheim. São Paulo, Ática (Coleção Grandes
Cientistas Sociais), 1982.
MARTINS, José de Souza. A escola dos inocentes. Tempo Social. Revista de Sociologia da USP, 13(2), 21-30,
novembro de 2001.
MITTLER, Peter. Educação inclusiva. Contextos sociais. Porto Alegre, Artmed, 2003.
SECRETARIA ESTADUAL DA EDUCAÇÃO. Salve o 13 de maio? Escola, espaço de luta contra a discriminação racial.
São Paulo, Secretaria da Educação, 1988.
73
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO. São Paulo faz escola- uma proposta curricular para o
estado. Caderno do professor: sociologia, ensino médio, vol 1. São Paulo: SEE, 2009.
PRUDENTE, Celso Luis. A pedagogia Afro da Associação Meninos do Morumbi: entre a carnavalização e a cultura
oficial. Faculdade de Educação-USP, 2003. Tese de doutorado.
SPOSITO, Marília Pontes. Juventude e escolarização (1980-1998). Brasília, MEC/Inep/Comped, 2002.
SILVA, Aracy L. & GUPIONI, Luis D. B. A temática indígena na escola: novos subsídios para os professores de 1º e 2º
Graus. Brasília, MEC/MARI/UNESCO, 1995.
SOUSA, Flávia Alves de. As políticas de educação escolar “diferenciada”: a experiência de organização dos Pitaguary.
In: PALITOT, Estevão Martins (org.). Na mata do sabiá: contribuições sobre os povos indígenas no Ceará. Fortaleza:
IMOPEC/Governo do Estado do Ceará, 2009.
THURLER, Mônica G. Inovar no interior da escola. Porto Alegre, Artmed, 2001.
Docentes participantes
Nome Origem (Curso) Titulação Regime de Trabalho Carga Horária
Ciências Sociais Doutor DE 68 horas
José Carlos Gomes da Silva
SÉTIMO TERMO
Objetivos
Gerais:
Possibilitar ao aluno o contato e a reflexão com as questões que envolvem a pesquisa em Ciências Sociais (nas áreas de
Antropologia, Ciência Política e Sociologia) e o ensino, notadamente, do nível Médio.
Específicos:
Permitir ao aluno a leitura e a reflexão de obras que foram produzidas como resultado de pesquisa empírica nas três áreas que
compõem o curso de Ciências Sociais: Antropologia, Sociologia e Ciência Política. Refletir sobre os métodos empregados na
pesquisa científica; os problemas encontrados ao se desenvolver um projeto; compatibilizar teoria e empiria; avaliar a
importância da pesquisa na elaboração didática; compreender a especificidade da linguagem da aula pensada para o ensino
médio; integrar a pesquisa ao ensino.
Ementa
I – Projetos de pesquisa: levantamento de temas e problemas; II – Métodos, objetos e relação entre empiria e teoria na pesquisa
nas áreas de Antropologia, Ciência Política e Sociologia; III – A relação entre ensino e pesquisa nas Ciências Sociais.
Conteúdo Programático
Unidade I – Projetos de pesquisa: levantamento de objetos, temas e problemas.
Unidade II – Leitura de textos das áreas de Antropologia, Ciência Política e Sociologia: recorte do objeto, metodologia, teoria e
empiria – estudos de caso.
Unidade III – A importância da linguagem e a ligação entre ensino e pesquisa na atividade do cientista social como docente.
Avaliação
Freqüência mínima de 75%. Seminário em grupo, texto sobre a aula-seminário e relatório individual de leitura.
74
Bibliografia básica:
BASTOS, Elide Rugai; ABRUCIO, Fernando; LOUREIRO, Maria Rita; REGO, José Márcio. Conversas com sociólogos
brasileiros. São Paulo: Editora 34, 2006.
CALDEIRA, Teresa Pires do Rio. Cidade de muros. Crime, segregação e cidadania em São Paulo. Ed. 34: Edusp, 2000.
CARVALHO, José Murilo de. Forças Armadas e Política no Brasil. São Paulo: Jorge Zahar, 2005.
ELIAS, Norbert e SCOTSON, John L. Os estabelecidos e os outsiders: sociologia das relações de poder a partir de uma pequena
comunidade. Rio de Janeiro : Jorge Zahar, 2000.
MICELI, Sérgio (org). O que ler na ciência social brasileira (1970-1995) – volume 1: Antropologia. São Paulo :
Sumaré/ANPOCS/CAPES, 1999.
MICELI, Sérgio (org). O que ler na ciência social brasileira (1970-1995) – volume 2: sociologia. São Paulo :
Sumaré/ANPOCS/CAPES, 1999.
MICELI, Sérgio (org). O que ler na ciência social brasileira (1970-1995) – volume 3: ciência política. São Paulo :
Sumaré/ANPOCS/CAPES, 1999.
MICELI, Sérgio (org). O que ler na ciência social brasileira: 1970-2002, volume 4. São Paulo : ANPOCS: Editora Sumaré, 2002.
RODRIGUES, André Figueiredo. Como elaborar referência bibliográfica. São Paulo: Humanitas/FFLCH/USP, 2004.
Bibliografia complementar:
A bibliografia complementar depende dos trabalhos que serão desenvolvidos pelos alunos, já que parte do curso deverá ser
ancorada nos projetos de monografia dos estudantes envolvidos. Sendo assim, ela será indicada ao longo dcurso e de maneira
específica.
Docentes Participantes
Nome Origem Titulação Regime de Trabalho Carga horária (na
(Departamento) (graduado, mestre, unidade)
doutor, livre docente
José Carlos da SilvaCurso de Ciências Sociais Doutor DE 120 hs
Gomes
Maria FernandaCurso de Ciências Sociais Doutora DE 120 hs
Lombardi Fernandes
Tatiana Savoia Landini Curso de Ciências Sociais Doutora DE 120 hs
Objetivos Específicos
- Investigar e problematizar as dinâmicas sociais de formação e atuação docente.
-Analisar e experienciar práticas de ensino e refletir sobre seus modos de conhecimento (epistemologia e fundamentos
pedagógicos).
-Pesquisar as dinâmicas sócio-organizacionais das escolas e seus impactos nas formas de produção e difusão de
conhecimento escolar para problematizar o contexto contemporâneo de atuação docente.
-Analisar alguns fundamentos didático-pedagógicos da relação professor-aluno e do processo de ensino-aprendizagem.
-Articular o ensino e a pesquisa tendo como objeto de mobilização e análise a ação educativa desenvolvida no Estágio.
EMENTA
A disciplina terá como eixo organizador o desenvolvimento e execução de ações educativas em escolas do Ensino Médio.
Além das atividades diretamente realizadas no campo empírico do Estágio, a disciplina terá atividades presenciais de
formação orientada, pesquisa contextualizada e supervisão dos Estágios. Tal percurso será norteado pelo estudo e
investigação das dinâmicas sociais, culturais e políticas implicadas na atuação profissional e formação docente; nos
modos de produção e difusão de conhecimentos escolares e nas formas de relação professor-aluno em correspondência
às teorias pegagógicas. A partir da articulação téorico-prática, a disciplina propõe a organização de grupos de trabalhos
para a análise, elaboração e realização de planos de ação nos seguintes momentos: (1) Formação; (2) Pesquisa e
diagnóstico; (3) Co-elaboração e discussão coletiva dos projetos; (4) desenvolvimento da proposta; (5) Avaliação; (6)
Sistematização e compartilhamento dos conhecimentos produzidos.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade I: Constituição social do professor, modos de conhecimento escolar e saber docente.
Unidade II: Instituições educacionais e transformações nos modos de organização (sócio-econômicos, políticos e
culturais) da produção-difusão de conhecimentos.
Unidade III: Processos didáticos, metodologias de ensino-aprendizagem e seus fundamentos psico-pedagógicos.
Unidade IV: Relações de trabalho, profissão docente e políticas de formação do professor.
METODOLOGIA DE ENSINO
Atividades expositivas; seminários; orientação/supervisão do estágio; análise e produção de material didático;
experimentação de práticas didáticas; elaboração de projetos educativos; uso de tecnologias de informação e
comunicação.
Recursos Instrucionais
Internet em sala; Data-show, computador, lousa, ambiente virtual, livros, recursos audiovisuais.
75
AVALIAÇÃO
Realização de seminários;
Projeto de ação educativa a ser desenvolvido no campo de estágio.
Relatório de Estágio;
Frequência (mínimo 75%).
Bibliografia Básica
ANTUNES, Ricardo. As mutações no mundo do trabalho na era da mundialização do capital. Educ. Soc., Campinas, vol.
25, n. 87, p. 335-351, maio/ago. 2004
BARTHES, Roland. Aula, São Paulo: Ed. Cultrix, 2007.
---------------. O Rumor da Língua, São Paulo: Martins Fontes, 2004.
BOURDIEU,P. Escritos de Educação. Petrópolis: Vozes, 1999.
CHARLOT, B. Da Relação com o Saber: elementos para uma teoria. Porto Alegre: ArtMed, 1997.
DUBET, François. Quando o sociólogo quer saber o que é ser professor. Revista Brasileira de Educação. N o 5
Set/Out/Nov/Dez 1997.
----------------------. A formação dos indivíduos: a desinstitucionalização. Contemporaneidade & Educação, Ano III, n°3,
março-1998.
DUARTE, Newton. Conhecimento Tácito e Conhecimento Escolar na Formação do Professor (Porque Donald Schön não
entendeu Luria). Educ. Soc., Campinas, vol. 24, n. 83, p. 601-625, agosto 2003.
FERRETTI, Celso J. Considerações sobre a apropriação das noções de qualificação profissional pelos estudos a respeito
das relações entre trabalho e educação. Educação e Sociedade, Campinas, v. 25, n. 87, p. 401-422, 2004.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005.
HERNÀNDEZ, F. Transgressão e mudança na educação: os projetos de trabalho. Fernando
Hernández. Trad. Jussara Haubert Rodrigues. Porto Alegre: Artmed, 1998.
INHELDER, Bärbel; PIAGET, Jean. A Psicologia da Criança. Trad. Octavio M. Cajado. São Paulo: Difel, 1968. 146p.
LARROSA, Jorge. Notas sobre a experiência e o saber de experiência. Revista Brasileira de Educação, n°19, 2002.
Disponível em: http://redalyc.uaemex.mx/src/inicio/ArtPdfRed.jsp?iCve=27501903
LAVAL, Christian. A Escola não é uma empresa. O neo-liberalismo em ataque ao ensino-público. Londrina: Ed.Planta,
2004.
LENNERT, Ana Lucia. Professores de sociologia: relações e condições de trabalho. Dissertação de Mestrado. Faculdade
de Educação, UNICAMP, 2009.
MACEDO, L. Ensaios construtivistas. 6. ed. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2010.
OLIVEIRA, Dalila Andrade. A reestruturação do trabalho docente: precarização e flexibilização. Educação e Sociedade,
vol. 85, no. 89, p.1127-1144, set./dez. 2004.
PERRENOUD, Philippe. Construir a competência desde a escola. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.
POCHMANN, Marcio. Educação e Trabalho: como desenvolver uma relação virtuosa. Educ. Soc., Campinas, vol. 25, n.
87, p. 383-399, maio/ago. 2004.
RANCIÈRE, Jacques. O Mestre Ignorante. Belo Horizonte: Autêntica, 2010.
SAVIANI, Dermeval. A nova lei da Educação: LDB, trajetória, limites e perspectivas. Campinas-SP: Editores Associados,
1998.
------------------. Pedagogia Histórico-crítica. Campinas: Autores Associados, 2008 (1°edição 1991)
SOUZA, Aparecida Neri. A política educacional do Banco Mundial. In: BITTENCOURT, Agueda Bernadete e OLIVEIRA
JÚNIOR, Wenceslao Machado de. Estudo, Pensamento e Criação, livro II. Campinas: Graf.FE, 2005.
TARDIFF, Maurice. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis, vozes, 2007.
TRAGTENBERG, Mauricio. Sobre a Educação, política e sindicalismo. São Paulo: Ed.Unesp, 2004.
----------------. Memorial. Educação & Sociedade, v. 19 n. 65 Campinas Dez. 1998.
VIGOTSKI, L. S. A construção do pensamento e da linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
----------------. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. 5. ed. São Paulo:
Martins Fontes, 1994.
DOCENTES PARTICIPANTES
OITAVO TERMO
76
Ementa
Esta disciplina tem por principal objetivo orientar os alunos na finalização de suas monografias de conclusão de curso, avaliando
os avanços referentes à pesquisa de campo, debate teórico, levantamento bibliográfico e redação final. Os alunos deverão
apresentar de forma didática suas monografias enfatizando, assim, a relação entre ensino e pesquisa.
Conteúdo Programático
I. Apresentação das regras da monografia; levantamento de temas; contato com orientadores;
II. Organização do cronograma de trabalho – em acordo com os orientadores;
III. Orientação geral – formato, bibliografia, citações.
IV. Acompanhamento dos trabalhos individuais;
V. Organização das avaliações (montagem de bancas);
VI. Organização da apresentação dos trabalhos;
VII. Colóquio de Monografias
Metodologia de Ensino Utilizada
Aulas expositivas, discussão coletiva de textos, realização de pesquisas, exposição de trabalhos.
Recursos Instrucionais Necessários
Lousa, Equipamento de projeção audiovisual (projetor, DVD, VHS, datashow)
Avaliação
A nota do curso de Laboratório III será a nota da monografia, que consistirá na média aritmética da nota dada pelo orientador e
por um professor (que não seja o coorientador) convidado para avaliar o trabalho.
O aluno que não obtiver a nota mínima 5,0 deverá se submeter ao Exame, que consistirá na reapresentação da Monografia,
modificada de acordo com as sugestões dos avaliadores, em data a ser estabelecida de acordo com o calendário do curso e da
Unifesp.
Os alunos deverão apresentar o resultado de suas pesquisas ao final do curso, em semana especialmente planejada para isso.
TODOS deverão apresentar suas pesquisas.
Bibliografia
A disciplina tem por objetivo o desenvolvimento da pesquisa dos alunos – conclusão da monografia – portanto, não há
bibliografia específica.
Docentes Participantes
Nome Origem Titulação Regime de Trabalho Carga horária (na
(Departamento) (graduado, mestre, doutor, unidade)
livre docente
Maria Fernanda LombardiCiências Sociais Doutora DE 120
Fernandes
77
UNIDADE CURRICULAR (UC): Estágio III
Professor Responsável: Prof.Dr. Contato: henrique.parra@unifesp.br
Henrique Zoqui Martins Parra
Ano Letivo: 2010 Semestre: Segundo
Departamentos/Disciplinas participantes: Curso de Ciências Sociais
Carga horária total: 135 horas
Carga horária p/prática (em %): 100% (hora estágio) Carga horária p/teoria (em %): 0%
OBJETIVOS
Geral
Experienciar, refletir e desenvolver conhecimentos sobre a relação dos processos comunicacionais (e suas linguagens)
com os processos educacionais, seus modos de conhecimento e subjetivação.
Específicos
-Analisar a utilização de diferentes linguagens (visual, audio-visual e multimídia) nos processos educacionais e como
formas próprias de conhecimento;
-Problematizar a relação entre linguagem, tecnologias de comunicação e os mecanismos de produção identitária e de
subjetivação emergentes nos contextos educacionais.
-Conhecer e experienciar, no âmbito dos projetos de estágio, a utilização de metodologias para a co-produção de
conhecimentos (estudos do meio, cartografias participativas etc).
EMENTA
Reflexões e desenvolvimento de ações educativas junto a novos espaços de atuação profissional do cientista social no
universo da educação (museus, ONGs, cursinhos populares, movimentos sociais, entre outros). O professor responsável
pela disciplina selecionará um ou mais eixos temáticos a serem trabalhos na dimensão teórica e prática mediante a
organização de grupos de trabalhos para a realização de planos de ação, que compreende os seguintes momentos: (1)
Formação; (2) Pesquisa e diagnóstico; (3) Co-elaboração e discussão coletiva dos projetos; (4) desenvolvimento da
proposta; (5) Avaliação; (6) Sistematização e compartilhamento dos conhecimentos produzidos.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade I: Seminários temáticos “Comunicação e Educação, linguagens e modos de conhecimento”; Mapeamento inicial
dos campos de Estágio.
Unidade II: Seminários temáticos “Linguagens, Tecnologias e modos de subjetivação”; Discussões sobre os projetos de
Estágio; Orientação dos projetos.
Unidade III: Seminários temáticos “Metodologias de co-produção de conhecimento no âmbito do ensino”;
Desenvolvimento dos Projetos de Estágio; Orientação dos projetos.
Unidade IV: Sistematização da experiência e produção dos relatórios; Apresentação dos projetos e Co-avaliação.
METODOLOGIA DE ENSINO
Seminários; análises de casos concretos, co-elaboração de projetos; orientação/ supervisão; ações no campo de estágio,
co-produção de material; uso de tecnologias de comunicação.
RECURSOS INSTRUCIONAIS
Internet em sala; Data-show, computador, lousa, ambiente virtual, livros, recursos audiovisuais.
AVALIAÇÃO
Participação individual nas atividades intra e extra-classe;
Projetos e relatórios de estágio;
Uso das tecnologias de comunicação disponibilizadas para o curso;
Frequência (mínimo 75%).
Bibliografia Básica
ALMEIDA, Milton José de. Cinema: arte da memória. Campinas: Autores Associados, 1999
BOSI, Alfredo. Fenomenologia do olhar. In: NOVAES, Adauto (Org.). O olhar. São Paulo: Companhia das Letras,
1988. p. 65-87.
COSTA, Rogério. A sociedade de controle. São Paulo em Perspectiva, São Paulo, v. 17, n. 3, p. 161-167, 2004.
FISCHER, Rosa Maria Bueno. O dispositivo pedagógico da Mídia.Educação e Pesquisa, São Paulo, v.28, n.1, p.
151-162, jan./jun. 2002.
GIRARDI, Gisele. Mapas Desejantes: uma agenda para a Cartografia Geográfica. Pro-Posições, Revista
Faculdade de Educação Unicamp, v.20, n.3(60), set/nov 2009.
MACHADO, Arlindo. O sujeito na tela: modos de enunciação no cinema e no ciberespaço. São Paulo: Paulus,
2007.
MIRANDA, Carlos Eduardo Albuquerque. Uma educação do olho: as imagens na sociedade urbana, industrial e
de mercado. Cadernos CEDES, Campinas, v. 21, n. 54, p. 28-40, 2001.
OLIVEIRA Jr.,W. et alli. Escritos de algumas pessoas na busca do que seria uma geografia escolar a propor In:
Bittencourt, A. & Oliveira Jr., W. (org.) Estudo, Pensamento e Criação, Campinas: Grafica FE/Unicamp, 2005.
RANCIÈRE, Jacques. O Mestre Ignorante. Belo Horizonte: Autêntica, 2010.
SANTOS, Laymert Garcia. Politizar as novas tecnologias: o impacto sócio-técnico da informação digital e
genética. São Paulo: Ed. 34, 2003.
SOUZA, Gilda de Mello. A idéia e o figurado. São Paulo: Ed. 34; Duas Cidades, 2005.
DOCENTES PARTICIPANTES
Nome Origem (Curso) Titulação Regime de Trabalho Carga Horária
Henrique Z.M. Parra C.Sociais Doutor D. EXCLUSIVA 135 hs
78
Unidade curricular (uc) Libras
Semestre: Segundo
Professores responsáveis: professor habilitado contratado pela Instituição
Carga horária total: 30 horas
Carga horária p/prática (em 20%): Carga horária p/teoria (em 80%)
Objetivos
Compreender o histórico e políticas da educação do surdo e da LIBRAS;
Conhecer as nuances de uma educação bilíngue: LIBRAS e Língua Portuguesa;
Refletir sobre o contexto educacional para o atendimento das necessidades do aluno surdo.
Desenvolver uma noção geral da composição lingüística das línguas de sinais;
Comunicar-se com sinais básicos da LIBRAS em situações diversas.
Ementa
Histórico da educação dos surdos e das abordagens de comunicação. Mitos e verdades das línguas de sinais. Inclusão educacional
em perspectiva bilíngue. Identidade, cultura e comunidade Surda. A LIBRAS em suas singularidades linguísticas e seus efeitos
sobre a aquisição da Língua Portuguesa. Os sinais e seus parâmetros fonológicos. Introdução ao conhecimento prático da LIBRAS:
léxico e noções gramaticais.
Conteúdo programático
1. Fundamentos históricos e epistemológicos
1.1 Histórico da educação dos surdos e da LIBRAS
1.2 Regulamentação da língua de sinais brasileira
1.3 Abordagens de comunicação
1.4 Bilingüismo e inclusão educacional
1.5 Identidade, cultura e comunidade surda
DISCIPLINAS ELETIVAS
79
ANTROPOLOGIA POLÍTICA
Professor Responsável: Marcos Pereira Rufino Contato: mrufino@gmail.com
Ano Letivo: 2008.1 Semestre 5º
OBJETIVOS
1. Geral
Introduzir o aluno em parte dos temas fundamentais da pesquisa e reflexão em antropologia política, apresentando os
momentos principais na história de desenvolvimento desse campo e alguns dos conceitos mais importantes nele
utilizados.
Específicos
A disciplina propõe aprofundar:
As condições de emergência de uma reflexão sistemática sobre o fenômeno político no interior do pensamento
antropológico.
O binômio antropologia e colonialismo ao longo do século XX.
As relações entre poder, simbolismo e práticas culturais
As pesquisas antropológicas recentes sobre capitalismo e globalização
EMENTA
O estrutural-funcionalismo e o nascimento da antropologia política. As estruturas políticas africanas. A crítica às
interpretações “harmônicas” da ordem social. A situação colonial. As sociedades contra o Estado. Antropologia e
anarquismo. Novos conceitos acerca do poder. Globalização e alteridade cultural. Abordagens relacionadas à pesquisa
e ao ensino a partir das diversas fontes bibliográficas utilizadas na disciplina.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 – O nascimento da antropologia política no interior da tradição britânica
1. Estruturas políticas e as sociedades “sem Estado”
A “ordem social” enquanto mudança e conflito
2 – Antropologia e colonialismo
4) Analisando a “situação colonial”
Marxismo e antropologia no contexto francês
3 – O minimalismo político de Pierre Clastres
1. As sociedades “contra o Estado”
Novas reflexões sobre o poder
4 – Modernidade, capitalismo e globalização
I. Críticas à teoria do “sistema mundial”
Marxismo e antropologia nas etnografias norte-americanas
5 – Antropologia pós-colonial
1. Um antropologia política terceiro-mundista?
O lugar da alteridade no mundo contemporâneo
6 – Antropologia política no debate brasileiro contemporâneo
3.1. Por uma antropologia da política
Por uma antropologia do político
METODOLOGIA DE ENSINO UTILIZADA
Aulas expositivas, discussão de texto, seminários, exibição de material audiovisual, leitura e interpretação de textos
literários.
RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS
material audiovisual
AVALIAÇÃO
Participação em seminário e 01 avaliação escrita.
TEXTOS BÁSICOS
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALMEIDA, M. “Marxismo e Antropologia” in Toledo, C. & Boito Jr, A. (orgs.) Marxismo e Ciências Humanas. Campinas,
Editora Xamã, CEMARX e FAPESP, 2003.
ANDERSON, B. Comunidades Imaginadas – Reflexões sobre a origem e difusão do nascionalismo. São Paulo, Cia das
Letras, 2008.
APPADURAI, A. Dimensões Culturais da Globalização. São Paulo, Teorema, 2005.
APPADURAI, A. Globalization. Duke University Press, 2001.
CREHAN, K. Gramsci: Cultura e Antropologia. Lisboa, Campo da Comunicação, 2004.
FOUCAULT. M. Microfísica do Poder. São Paulo, Graal Editora, 2007.
GLUCKMAN, M. “O Reino dos Zulus na África do Sul” In: M. Fortes & Evans-Pritchard (orgs.). Sistemas Políticos
Africanos, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian.
GRAEBER, D. Fragments of an Anarchist Anthropology. Chicago: Prickly Paradigm Press, 2004.
GUPTA, A. “Imagining Nations”. In: Nugent, D. & Vincent, J. A companion to the Anthropology of Politics. Blackwell Publishing,
2007.
MONTERO, P. Et alii. “Por uma antropologia do político”. Mimeo, 2008.
80
NADEL, S. “Compreendendo os povos primitivos”. In: Antropologia das Sociedades Contemporâneas. São Paulo:
Editora Global, 1987.
RIBEIRO, G. L. “A condição da Transnacionalidade” In: Cultura e política no mundo contemporâneo. Brasília, Editora
UnB, 2000.
ROSEBERRY, W. “Marx and Anthropology.” Annual Review of Anthropology, 26, 1997.
SAHLINS, M. “Homem pobre, Grande Homem, Chefe: Tipos Políticos na Melanésia e Polinésia”. In: Cultura na prática,
Rio de Janeiro, Editora da UFRJ.
WOLF, E. “Parentesco, Amizade e relações patrono-cliente em sociedades
complexas. In: Antropologia e Poder: Contribuições de Eric Wolf.
WOLF, Eric. “Os Moinhos da Desigualdade: Uma abordagem marxista.” In: Antropologia e Poder: Contribuições de Eric
Wolf.
Esse curso buscará introduzir as noções de tempo e espaço na definição conceitual e metodológica da História e da
Antropologia, apresentar os possíveis usos da história no trabalho antropológico, seus limites, particularidades e
regiões de fronteira, para, então, discutir os usos da teoria antropológica nas pesquisas de cunho historiográfico.
Abordagens relacionadas à pesquisa e ao ensino a partir das diversas fontes bibliográficas utilizadas na disciplina.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade II – Desafios teóricos e temáticos comuns: práticas sociais, a busca do significado e ação simbólica.
Freqüência mínima de 75%. Trabalhos e provas a serem combinados com o professor em sala de aula.
BIBLIOGRAFIA
Básica
BLOCH, Marc. Os reis taumaturgos. São Paulo, Companhia das Letras, 2005.
BRAUDEL, Fernand. História e ciências sociais. Lisboa. Editorial Presença. 1986.
DARNTON, Robert. O grande massacre de gatos. Rio de Janeiro, Graal, 1988.
DARNTON, Robert. “História e antropologia” in O beijo de Lamourette. São Paulo, Companhia das Letras, 1995.
GEERTZ, Clifford. Negara. O Estado teatro no século XIX. Lisboa, Difel, 1991.
GINZBURG, Carlo. A micro-história e outros ensaios. Lisboa, Difel, 1989.
GINZBURG, Carlo. História Noturna. São Paulo, Companhia das Letras, 2001.
MAUSS, Marcel. “Esboço de uma teoria geral da magia” in Sociologia e antropologia. São Paulo, Cosac & Naify, 2003.
REIS, João José. Domingos Sodré um sacerdote africano. São Paulo, Companhia das Letras, 2008.
SHALINS, Marshall. Ilhas de história. Rio de Janeiro. Jorge Zahar Editor, 1990.
LEVI-STRAUSS, C. Antropologia estrutural I, Rio de Janeiro, Tempo Brasileiro, 1967.
LEVI-STRAUSS, C. O cru e o cozido. Mitológicas. São Paulo, Brasiliense, 1991.
THOMAS, Keith. Religião e o declínio da magia. São Paulo, Companhia das Letras, 1991.
TURNER, Victor. Floresta de símbolos. Rio de Janeiro, Editora UFF, 2008.
Complementar
BURKE, Peter. A escola dos Annales 1929-1989. São Paulo, Ed. Unesp, 1991.
DARNTON, Robert. Os best-sellers proibidos. São Paulo, Companhia das Letras, 1998.
DARNTON, Robert. Berlin Journal 1989-1990. London-NY, W.W. Norton & Company, 1991.
GINZBURG, Carlo. O queijo e os vermes. São Paulo, Companhia das Letras, 1996.
SCHWARCZ, Lilia M. e GOMES, Nilma (org.). Antropologia e história. Belo Horizonte, Autêntica, 2000.
SCHWARCZ, Lilia M. “Entre a etnografia e a história: Lévi-Strauss e os debates em região de fronteira”. São Paulo.
Revista de Antropologia. Vol. 42, n.1-2, p. 199-222, 1999.
81
SHALINS, Marshall. História e cultura. Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 2004.
DOCENTES PARTICIPANTES
Nome Origem (Curso) Titulação Regime de Trabalho Carga Horária
Alessandra El Far Ciências Sociais Doutor DE 60 horas
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ARAÚJO, Ricardo Benzaquen. Guerra e paz: Casa-grande e senzala e a obra de Gilberto Freyre nos anos 30. Rio
de Janeiro, Editora 34, 1994.
BASTOS, Élide. R. As criaturas de Prometeu: Gilberto Freyre e a formação da sociedade brasileira. São Paulo:
Global, 2006.
BASTOS, Élide. R. & MORAES, João Q. de. (orgs.). O Pensamento de Oliveira Vianna. Campinas: Ed. da
Unicamp, 1998.
BOSI, A. Dialética da colonização. São Paulo: Cia das letras, 1993.
CANDIDO, Antonio. (org.) Sérgio Buarque de Holanda e o Brasil. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 1998.
82
COSTA, Valeriano Mendes Ferreira. “Vertentes democráticas em Gilberto Freyre e Sérgio Buarque” in Lua Nova,
n. 26, 1992.
DIAS, Maria Odila Leite da Silva. Sérgio Buarque de Holanda. São Paulo: Editora Ática, 1985.
D’INCAO, Maria Angela (org.). História e ideal: ensaios sobre Caio Prado Jr. São Paulo:
Editora Brasiliense, 1989.
FAORO, Raymundo. Existe um pensamento político brasileiro? São Paulo: Ática, 1994.
FERREIRA, Gabriela Nunes. “A formação nacional em Buarque, Freyre e Vianna” in Lua Nova, n. 37, 1996.
LAMOUNIER, Bolívar. “A Formação de um Pensamento Político Autoritário na Primeira República: uma
interpretação.” In: FAUSTO, Boris. (org.). História Geral da Civilização Brasileira - Tomo III: O Brasil Republicano -
Volume 2: Sociedade e Instituições. 5ª ed. São Paulo: Difel, 1985.
MICELI, Sergio. Intelectuais e Classe Dirigente no Brasil (1920-1945). São Paulo; Rio de Janeiro: Difel, 1979.
MICELI, Sérgio (org.). O que ler nas ciências sociais brasileiras (1970 – 1995). V. ii. São Paulo, Editora Sumaré,
1999.
MORSE, Richard. O espelho de Próspero. São Paulo, Companhia das Letras, 1988
MOTA, Lourenço D. (org.) Introdução ao Brasil: um banquete no trópico. São Paulo: Senac, 1999 (1º vol.) e 2000
(2º vol.)
ODALIA, Nilo. As formas do mesmo. São Paulo: Editora da UNESP, 1997.
OLIVEIRA, Lúcia L. de. A Questão Nacional na Primeira República. São Paulo: Ed. Brasiliense, 1990.
PIVA, Luiz Guilherme. Ladrilhadores e semeadores. São Paulo: Editora 34, 2000.
RÊGO, Rubem Murilo Leão. Sentimento do Brasil: Caio Prado Júnior – continuidades e mudança no
desenvolvimento da sociedade brasileira. Campinas: Editora da UNICAMP, 2000.
Revista Lua Nova – “Pensar o Brasil”- n. 54. São Paulo: Cedec, 2001.
Revista USP, dossiê intérpretes do Brasil – anos 30, n. 38. São Paulo: 1998.
RICUPERO, Bernardo. Caio Prado Jr. e a nacionalização do marxismo no Brasil. São Paulo: Editora 34, 2000.
SANTIAGO, Silviano. Intérpretes do Brasil. São Paulo: Nova Aguilar, 2002 (3 volumes)
SCHWARZ, Roberto. Ao vencedor as batatas. São Paulo: Duas Cidades, 1995.
TORRES, Alberto. A organização nacional. São Paulo: Cia. Editora Nacional, 1978.
TORRES, Alberto. O problema nacional brasileiro. São Paulo: Cia Editora Nacional, 1978.
VIANNA, Luiz Werneck. A revolução passiva: iberismo e americanismo no Brasil. Rio de Janeiro, Editora Revan,
1997.
VIANNA, Luiz Werneck. “Weber e a interpretação do Brasil” in Novos Estudos CEBRAP, n. 53, 1999.
OBJETIVOS
Geral
A disciplina de Sociologia no Brasil tem como objetivo apresentar aos alunos a discussão sobre a formação da
sociedade brasileira e seus dilemas contemporâneos através de três eixos interpretativos interligados: a relação entre a
formação nacional e as diferenças regionais, as classes sociais e a questão racial e a tensão entre tradição e
modernidade. Nesta perspectiva, discutiremos primeiramente a relação entre pensamento social, história e sociologia
na interpretação da formação brasileira. Em seguida, abordaremos a institucionalização da sociologia no Brasil, as
diferenças e disputas entre essas primeiras instituições e algumas interpretações sobre o nacionalismo, as
desigualdades sociais e raciais e a revolução brasileira. Por último, apresentaremos alguns intérpretes e temas
contemporâneos da sociologia no Brasil.
Específicos
Ao final do curso, o aluno deverá conhecer:
1. A relação entre a tradição do pensamento social no Brasil e a institucionalização da sociologia
2. Algumas interpretações históricas e sociológicas sobre nação e região, classe e raça e tradição e modernidade, bem
como os principais debates relacionados a estas temáticas.
3. Alguns temas e problemas teóricos da sociologia contemporânea no Brasil.
EMENTA
A formação da sociedade brasileira. Sertão e litoral. Nação e região. Colonização e povoamento. Fronteiras e frentes
de expansão. A institucionalização da sociologia no Brasil. Debates e disputas entre as escolas de sociologia. As
mudanças sociais, políticas e econômicas e a revolução brasileira. Escravidão, raça e classe na transição brasileira. Os
novos movimentos sociais e a cidadania. Identificações étnico-nacionais e os novos contextos migratórios. Abordagens
relacionadas à pesquisa e ao ensino a partir das diversas fontes bibliográficas utilizadas na disciplina.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 – A FORMAÇÃO DA SOCIEDADE BRASILEIRA
1.1. Sertão e litoral
1.2. Nação e região
1.3. Colonização e povoamento
1.4. Fronteiras e frentes de expansão
2 – A INSTITUCIONALIZAÇÃO DA SOCIOLOGIA NO BRASIL
83
2.1. A sociologia no Brasil e as influências estrangeiras.
2.2 Transição e revolução
2.3. Nacionalismo e desenvolvimento
2.4. Classes sociais e discussão racial
3 – A SOCIOLOGIA CONTEMPORÂNEA NO BRASIL
3.1. Classe, raça e democracia
3.2. Movimentos sociais e cidadania
3.3. Desigualdade, violência e teoria social
3.4. Migrações e identificações étnicas e nacionais
METODOLOGIA DE ENSINO UTILIZADA
Aulas expositivas, discussão de texto, seminários, exibição de material audiovisual, leitura e interpretação de textos
literários.
RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS
material audiovisual
AVALIAÇÃO
01 avaliação processual (soma de trabalhos feitos durante o semestre – resenhas, resumos, artigos e seminários), 01
avaliação escrita.
TEXTOS BÁSICOS
CUNHA, Euclydes da. Os sertões: campanha de Canudos. 39 ed. Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves: Publifolha,
2000
FREYRE, Gilberto. Interpretação do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.
PRADO JUNIOR, Caio. Formação do Brasil Contemporâneo. Belo Horizonte: Itatiaia/ São Paulo: Publifolha, 2000.
HOLANDA, Sérgio Buarque de Holanda. Caminhos e Fronteiras. São Paulo: Companhia das Letras, 1994.
MICELI, Sergio (org.). História das Ciências Sociais no Brasil. São Paulo: editora Sumaré, 2001.
FERNANDES, Florestan. O negro no mundo dos brancos. Petrópolis, RJ: Vozes, 1977.
GUERREIRO RAMOS, Alberto. A redução sociológica. 2ª ed. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1965, pp. 13-52.
SODRÉ, Nelson Werneck. Capitalismo e Revolução Burguesa no Brasil. Rio de Janeiro: Graphia, 1997.
GUIMARÃES, Antonio S. A. Classes, Raças e Democracia, São Paulo, Editora 34, 2002.
SORJ, Bernardo. A nova sociedade brasileira. Rio de Janeiro: Zahar, 2006.
SOUZA, Jessé (org.). A invisibilidade da desigualdade brasileira. Belo Horizonte: UFMG, 2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ABREU, Capistrano de. Capítulos de História Colonial (1500-1800). Belo Horizonte: Itatiaia/ São Paulo: Publifolha,
2000.
ALBUQUERQUE, Durval Muniz de. A invenção do Nordeste e outras artes. São Paulo: Cortez, 1999.
ARCANJO, J. E. M. O gordo e o magro: o Nordeste segundo Gilberto Freyre e Djacir Menezes. Revista de Ciências
Sociais (UFC). Fortaleza-CE, v. 27, n. ½, p. 73-83, 1998.
AZEVEDO, Fernando. A cultura brasileira: introdução ao estudo da cultura no Brasil. São Paulo: Melhoramentos, 1958.
BARIANI, Edison. A sociologia no Brasil: uma batalha, duas trajetórias (Florestan Fernandes e Guerreiro Ramos.
Dissertação (Mestrado em Sociologia) – Faculdade de Ciências e Letras da Universidade Estadual Paulista (UNESP),
Araraquara, 2003
BASTIDE, Roger. Brasil, terra de contrastes. São Paulo / Rio de Janeiro: Difel,
1980.
BASTOS, Elide Rugai. As criaturas de Prometeu. Gilberto Freyre e a formação da sociedade brasileira. São Paulo:
Global, 2006.
BOSI, Alfredo. Dialética da Colonização. São Paulo: Cia das Letras, 1993.
CANDIDO, Antonio. Os parceiros do Rio Bonito. São Paulo: Duas cidades, Editora 34, 2001.
CARDOSO, Fernando H. Capitalismo e escravidão no Brasil Meridional. Rio
de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.
CASTRO, Josué de. A geografia da fome. São Paulo: Brasiliense, 1957
FERNANDES, Florestan. A sociologia no Brasil. Petrópolis, RJ: Vozes, 1977.
_________Revolução burguesa no Brasil. Ensaio de interpretação ociológica. Rio de Janeiro: Zahar, 1976.
FONTES, Paulo. Um Nordeste em São Paulo: trabalhadores migrantes em São Miguel Paulista (1945-66). São Paulo:
FGV, 2008.
FREYRE, Gilberto. Casa Grande & Senzala. Rio de Janeiro: Record, 1996.
__________. Sobrados e Mocambos. São Paulo: Global, 2004.
____________. Nordeste. 7 ed. São Paulo: global, 2004.
GUERREIRO RAMOS, Alberto. Introdução crítica à Sociologia brasileira. Rio de Janeiro: Andes, 1957, pp. 17-27.
GUIMARÃES, Antonio Sérgio A. Racismo e Anti-Racismo no Brasil. São Paulo: Editora 34, 1999.
HASENBALG, Carlos. Discriminação e desigualdades raciais no Brasil. Rio de Janeiro: Graal, 1979.
IANNI, Octávio. Sociologia da sociologia: o pensamento sociológico brasileiro. 3ª ed. São Paulo: Ática, 1989
_________. Raças e classes sociais no Brasil. São Paulo: Brasiliense, 2004.
LEITE, Dante M. O Caráter nacional brasileiro: História de uma Ideologia.
São Paulo: Pioneira, 1969.
LIMA, Barreto. Clara dos Anjos. Rio de Janeiro: Ática, 1999.
LIMA, Nísia Trindade. Um sertão chamado Brasil. Intelectuais e representação geográfica da identidade nacional. Rio
de Janeiro: Revan, IUPERJ/UCAM, 1999.
MAIA, João Marcelo Ehlert. A terra como invenção. O espaço no pensamento social brasileiro. Rio de Janeiro: Zahar,
2008.
MAIO, Marcos Chor & VILLAS BOAS, Glaucia. Ideais de modernidade e sociologia no Brasil. Ensaios de Aguiar Costa
Pinto. Porto Alegre: UFRGS, 1999.
MARTINS, José de Souza. Fronteira: a degradação do outro nos confins do humano. São Paulo: Hucitec, 1997.
MENEZES, Djacir. O Outro Nordeste. 3 ed. Fortaleza: UFC/Casa José de Alencar, 1995.
MICELI, Sérgio. Intelectuais à Brasileira. São Paulo: Cia das Letras, 2001.
MOOG, Vianna. Bandeirantes e Pioneiros. Paralelo entre duas culturas. Rio de Janeiro: Graphia, 2000.
84
MOTA, Carlos Guilherme. Ideologia da Cultura Brasileira: 1933-1974. São
Paulo: Ática, 1990.
MOURA, Clovis. Rebeliões da Senzala. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1988.
OLIVEIRA, Francisco de. Elegia para uma Re(li)gião: SUDENE, Nordeste, Planejamento e conflitos de classes. Rio de
Janeiro: Paz e Terra, 1981.
ORTIZ, Renato. Cultura brasileira e identidade nacional. São Paulo:
Brasiliense, 1985
_______. A moderna tradição brasileira. São Paulo: Brasiliense, 1988.
PÉCAULT, Daniel. Os intelectuais e a política no Brasil. São Paulo: Ática,
1990.
PRADO JUNIOR, Caio. Revolução brasileira. São Paulo: Brasiliense, 1978.
REGO, José Lins do. Menino de Engenho. Rio de Janeiro: José Olympio, 1993.
REIS, José Carlos. As identidades do Brasil: de Varnhagen a FHC. Rio de Janeiro: FGV, 2002.
ROLAND, Ana Maria. Fronteiras da palavra, fronteiras da história: contribuição a crítica da cultura do ensaísmo latino-
americano através da leitura de Euclides da Cunha e Octávio Paz. Brasília: UnB, 1997.
ROSA, João Guimarães. Grande Sertão: Veredas. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986.
SKIDMORE, Thomas. Preto no branco. Raça e nacionalidade no pensamento
brasileiro. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1989.
TOLEDO, Caio Navarro de. ISEB: fábrica de ideologias. Campinas, SP: Editora UNICAMP, 1997.
VASCONCELOS, Francisco Thiago R. Euclides da Cunha e Capistrano de Abreu: entre a História, a Literatura e a
Sociologia. Texto apresentado à disciplina Sociologia do Pensamento brasileiro. Programa de Pós-Graduação em
Sociologia, UFC, 2007.
WEGNER, Robert. A conquista do Oeste: a fronteira na obra de Sérgio Buarque de Holanda. Belo Horizonte: Editora da
UFMG, 2000.
OBJETIVO GERAL:
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Articular o conhecimento de Marketing Eleitoral com a questão da Internet e da Legislação Eleitoral brasileira.
EMENTA
Conceitos de Marketing Político. Teoria Política e Teoria da Comunicação. Jornalismo e assessoria de imprensa. Os
principais meios tradicionais de comunicação: Rádio, Jornal e Televisão. Pesquisas Qualitativas, Quantitativas e a
propaganda eleitoral. Legislação Eleitoral. Análise de casos de Marketing na História Eleitoral do Brasil. O uso da internet
nas campanhas: e-mails, Blogs, Twitter e home-pages.O caso Obama como divulgação eleitoral na mídia Internet.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Marketing e Marketing Político
2. Comunicação e Política
3. Jornalismo, mídia e campanhas eleitorais
4. Pesquisa de Opinião por cotas e grupos focais
5. A questão do horário eleitoral gratuito
6. TSE, TRE e as juntas eleitorais
7. O controverso uso da internet na campanha eleitoral
8. Estudos de casos: Obama (2008), Collor e Lula (1989) e JK (1956)
METODOLOGIA DE ENSINO
As aulas serão expositivas.
RECURSOS INSTRUCIONAIS
Quadro, material audiovisual.
DOCENTE E TURNOS:
PROFESSOR DOUTOR MARCELO COSTA FERREIRA – TURNOS NOTURNO E VESPERTINO, QUARTAS-FEIRAS
AVALIAÇÃO
Serão aplicadas duas avaliações escritas
BIBLIOGRAFIA
FIGUEIREDO, Rubens. (1995), Marketing Político. São Paulo, Brasiliense.
LOPES, Boanerges. (1994), Assessoria de Imprensa. São Paulo, Brasiliense.
85
MATOS, Heloiza (Orgs). (1994), Mídia, Eleições e Democracia. Scritta, São Paulo.
MONTEIRO, Geraldo Tadeu Moreira. (2004), Manual Prático de Campanha Eleitoral. Gramma Livraria e Editora, Rio de
Janeiro.
SILVA, Carlos Eduardo Lins da. (2002), O Marketing Eleitoral. São Paulo, Publifolha.
Complementar
FIGUEIREDO, Rubens e MALIN, Mauro. (Orgs). (1994), A Conquista do Voto. São Paulo, Brasiliense.
____________ e FIGUEIREDO, Jose Rubens de Lima. (1990), Como Ganhar uma Eleição. Cultura Editores Associados,
São Paulo.
TRAVANCAS, Isabel Siqueira. (1993), O Mundo dos Jornalistas. Summus Editoral, São Paulo.
PACHECO, Cid, (et alli). (1998), Voto é Marketing?. Irradiação Cultural, Rio de Janeiro.
86
burguesa. Trad. Flavio R. Kothe. Biblioteca tempo Brasileiro 76. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1984.
LIPOVETSKY, Gilles. O crepúsculo do dever – a ética indolor dos novos tempos democráticos. Lisboa: Publicações
Dom Quixote, 1994.
MARX. Karl & ENGELS, F. A ideologia alemã. Ideologia Alemã (Feuerbach). 11. ed. Tradução do alemão por José
Carlos Brunni e Marco Aurélio Nogueira. São Paulo: Hucitec, 1999.
SENNETT, Richard. O declínio do homem público: as tiranias da intimidade. São Paulo: Companhia das Letras, 1988.
WEBER, Max. “Rejeições religiosas do mundo e suas direções”. In: Weber, Max. Ensaios de Sociologia.
Complementar
ADORNO, Theodor & HORKHEIMER, Max. Dialética do esclarecimento. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1985.
______ . Temas básicos de Sociologia. São Paulo: Cultrix, 1978.
ADORNO, Theodor. Palavras e sinais: modelos críticos, 2. Petrópolis: Vozes, 1995.
______ . Prismas. São Paulo: Ática, 1998.
BÉJAR, Helena. El ámbito íntimo (Privacidad, individualismo e y modernidade). Madrid: Alianza Editorial, 1990.
BÉJAR, Helena. La cultura del yo. Madrid: Alianza, 1993.
BENTHAM, Jeremy. O panóptico. Belo Horizonte: Autêntica, 2000.
BOURDIEU, Pierre. A distinção: crítica social do julgamento. São Paulo: Edusp; Porto Alegre, RS: Zouk, 2007.
CASSIRER, Ernst. Indivíduo e cosmos na filosofia do Renascimento. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
CASTORIADIS, Cornelius. As encruzilhadas do labirinto II. Os domínios do homem. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
COELHO, Ruy. Indivíduo e sociedade na teoria de A. Comte. São Paulo: Perspectiva, 2005.
COHN, Gabriel. “Como um hobby ajuda a entender um grande tema”. In: Weber, Max. Fundamentos racionais e
sociológicos da música. São Paulo: Edusp, 1995.
ELIAS, Norbert. O processo civilizador, vol. II. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1993.
FERNANDES, Heloísa Rodrigues. Tempo do Desejo: Sociologia e Psicanálise. São Paulo: Brasiliense, 1989.
FOUCAULT, Michel. Vigiar e Punir: nascimento da prisão. Petrópolis: Vozes, 1987.
DREYFUS, L. H. & RABINOW, P. Michel Foucault. Uma trajetória filosófica. Rio de Janeiro: Forense Universitária,
1995.
FRANCO Jr., Hilário. A Idade Média: O Nascimento do Ocidente. São Paulo: Brasiliense, 1996.
GIDDENS, Anthony. As conseqüências da modernidade”. São Paulo: Editora da Universidade Estadual Paulista, 1991.
GIDDENS, Anthony. A transformação da intimidade: sexualidade, amor e erotismo nas sociedades modernas. São
Paulo: Editora da Universidade Estadual Paulista, 1993.
GINZBURG, Carlo. O queijo e os vermes. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.
GOFFMAN, Erving. Estigma. 4ª Ed. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara, 1988.
GOFFMAN, Erving.. Manicômios, Prisões e Conventos. 6ª Ed. São Paulo: Ed. Perspectiva, 1999.
HABERMAS, Jürgen . Técnica e ciência como ideologia. Lisboa: Edições 70: 2007.
______ . O discurso filosófico da modernidade. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
______ . O futuro da natureza humana. São Paulo: Martins Fontes, 2004.
HELLER, Agnes. O homem do Renascimento. Lisboa: Ed. Presença, 1982.
PROKOP, Dieter (1986). Coleção Grandes Cientistas Sociais: Dieter Prokop. MARCONDES FILHO, Ciro (Org.). São
Paulo, Ática, v. 53.
RICOEUR, Paul, VEYNE, Paul, VERNANT, Jean-Pierre. Indivíduo e poder. Lisboa: Edições 70, 1988
SCHAFF, Adam. O Marxismo e o Indivíduo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1967.
ZEMON-DAVIES, Nathalie. O retorno de Martin Guèrre. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
87
Avaliação
Freqüência mínima de 75%.
Elaboração de um trabalho escrito baseado nos textos discutidos em sala de aula
Bibliografia
Básica
ANDRADE, Mário. Macunaíma. Rio de Janeiro, Livraria Garnier, 2004.
BASTIDE, Roger. Psicanálise do cafuné. Curitiba, Ed. Guaíra, 1941.
BONFIM, Manuel. América Latina: males de origem. Rio de Janeiro, Topbooks, 1993.
CANDIDO, Antonio. Os parceiros do Rio Bonito. São Paulo, Livraria Duas Cidade, 1977.
CUNHA, Euclides. Contrastes e confrontos. Rio de Janeiro, Record, 1975.
CUNHA, Manuela Carneiro da. Antropologia do Brasil: mito, história, etnicidade. São Paulo, Brasilense, 1986.
FERNANDES, Florestan. A revolução burguesa no Brasil. Rio de Janeiro: Zahar, 1976.
FREYRE, Gilberto. Americanidade e latinidade da América Latina e outros textos afins. Brasília: UnB, São Paulo:
Editora Oficial do Estado, 2003.
HOLANDA, Sérgio Buarque de. Visões do Paraíso. São Paulo: Brasiliense, 2000.
RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro. São Paulo, Companhia das letras, 1995.
ROCHA, Glauber. Revisão crítica do cinema brasileiro. São Paulo, Cosac & Naify, 2003.
RODRIGUES, Nina. As raças humanas. Bahia, Livraria Progresso, 1888.
ROMERO, Silvio. Machado de Assis. Campinas, Editora da Unicamp, 1992.
SCHWARZ, Roberto. Ao vencedor as batatas. São Paulo, Duas Cidades/Editora 34, 2000.
Complementar
ASSIS, Machado. O alienista. Porto Alegre, L&PM, 1998.
_____________. Helena. Belo Horizonte. Itatiaia, 1988.
BARTH, Frederik. O guru, o iniciador e outras variações antropológicas. Rio de Janeiro, Contra Capa, 2000.
BARRETO, Lima. Diários íntimos. Rio de Janeiro, Graphia, 1993.
BASTIDE, Roger, FERNANDES, Florestan. Brancos e negros em São Paulo. 4 ed. São Paulo, Global, 2008.
BONFIM, Manuel. Brasil na América. Rio de Janeiro, Topbooks, 1997.
________. Através do Brasil. São Paulo, Companhia das Letras, 2000.
BOTELHO, André e Schwarcz, Lilia Moritz. Um enigma chamado Brasil. São Paulo, Companhia das Letras, 2009.
CANDIDO, Antonio. Formação da literatura brasileira, vol. 1, Belo Horizonte, Editora Itatiaia, 1997.
CHALHOUB, Sidney. Machado de Assis, historiador. São Paulo, Companhia das Letras, 2003.
CUNHA, Euclides. A nossa Vendéia I e II. Canudos e outros temas. Brasília, Edições do Senado federal, 2004.
DAMATTA, Roberto. Carnavais, heróis e malandros. Rio de Janeiro, Rocco, 1997.
FERNANDES, Florestan. A sociologia no Brasil. Petrópolis, Vozes, 1977.
FREYRE, Gilberto. Euclides da Cunha. In: Perfil de Euclides e outros perfis. Rio de Janeiro: Record, 1987.
FREYRE, Gilberto. Prefácio. O brasileiro entre os outros hispanos. Rio de Janeiro, José Olympio, 1975.
FREYRE, Gilberto. Casa-Grande & Senzala. Rio de Janeiro, Record, 1996.
HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. São Paulo, Companhia das Letras, 1995.
PEIXOTO, Fernanda. Diálogos brasileiros: uma análise da obra de Roger Bastide. São Paulo, Edusp, 2000.
PONTES, Heloisa. Destinos mistos. São Paulo, Companhia das Letras, 1998.
RICUPERO, Bernardo. Sete lições sobre as interpretações do Brasil. São Paulo, Alameda, 2007.
SARMIENTO, Domingo F. Aspecto físico de la República Argentina. Originalidad y caracteres argentinos. Facundo:
Civilización y barbárie en las pampas argentinas. Buenos Aires: Gradifco, 2007.
SCHWARZ, Roberto. Que horas são ?, São Paulo, Companhia das Letras, 1987.
SEVCENKO, Nicolau. Literatura como missão. São Paulo, Brasiliense, 1989.
SOUZA, Gilda de Mello e. O tupi e o alaúde. São Paulo. Duas Cidades/Editora 34, 2003.
docentes participantes
Nome Origem (Curso) Titulação Regime de Trabalho Carga Horária
Alessandra El Far Ciências Sociais Doutor DE 60 horas
José Lindomar Coelho Ciências Sociais Doutor DE 60 horas
Albuquerque
88
METODOLOGIA DE ENSINO
As aulas serão expositivas.
RECURSOS INSTRUCIONAIS
Quadro, material audiovisual.
DOCENTE E TURNO:
PROFESSOR DOUTOR MARCELO COSTA FERREIRA – TURNOS NOTURNO E VESPERTINO, QUARTAS-FEIRAS
AVALIAÇÃO
Serão aplicadas duas avaliações, além de outros meios de verificação de aprendizagem complementares como trabalhos,
seminários, resenhas ou fichamentos.
BIBLIOGRAFIA
ABRANCHES, Sergio Henrique. (1973a), O Processo Legislativo : Conflito e conciliação na política brasileira.
Dissertação de mestrado em Sociologia apresentada na Universidade de Brasília.
_____ e SOARES, Gláucio. (1973b), “As Funções do Legislativo”. Revista Brasileira de Administração Pública. Rio de
Janeiro, Vol. 7, pp.73 – 98.
ABREU, Alzira Alves de e DIAS, Jose Luciano de Mattos. (Orgs).O Futuro do Congresso brasileiro. Rio de Janeiro,
Editora FGV.
AMES, Barry. (1986), “O congresso e a política orçamentária no Brasil durante o regime pluripartidário.” Dados, Rio de
Janeiro. Vol. 29, nº 2. pp. 177-205.
BAAKLINI, Abdo. (1993), O congresso e o sistema político brasileiro. Rio de Janeiro, Paz e Terra.
BAHIA, Luis Henrique. (1981), “Reforma Constitucional, Ordem Política e Desempenho Parlamentar: Oitava Legislatura”
In: FLEISCHER, David (org.). Os Partidos Políticos no Brasil. Brasília, Editora Universidade de Brasília. pp. 275-300.
BRIGAGÃO, Clovis. (1972), Poder e Legislativo no Brasil: análise política da produção legal de 1959 a 1966. Rio de
Janeiro, Conjunto Universitário Cândido Mendes. Edições Dados.
FRADE, Laura. (1997), As Bancadas Suprapartidárias no Congresso nacional Brasileiro. Dissertação de Mestrado em
Ciência Política na UnB.
Complementar
CEBRAP. (1994), “O desafio do Congresso Nacional: mudanças internas e fortalecimento institucional”. Cadernos de
pesquisa. nº 3, Novembro.
CINTRA, Antonio Octávio e LACOMBE, Marcelo Barrozo. (2003), “A Câmara dos Deputados na nova república: a visão da
Ciência Política” In AVELAR, Lúcia e CINTRA, Antonio Octávio. (Orgs.) Sistema político brasileiro: uma introdução.
Fundação Konrad Adeunauer e Editora Unesp. São Paulo. pp. 135-168.
FLEISCHER, David. (1988), “O novo pluripartidarismo: perfil socioeconômico da Câmara dos Deputados (1979 versus
1983).” In FLEISCHER, David. (Org.). Da distenção à abertura: as eleições de 1982. Editora UnB. Brasília. pp. 119-155.
OBJETIVO GERAL
Construir uma reflexão sobre as possibilidades do uso da imagem, e mais especificamente, do cinema, nas pesquisas
antropológicas.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Introduzir o aluno em temas do debate antropológico sobre as imagens: Imagens como instrumento de pesquisa, ou seja
a utilização de fotos e vídeos não apenas como registro de observação, mas também como elementos que permitem a
criação de um setting específico para a pesquisa de campo; Imagens como interlocutores e/ou campo de pesquisa,
análise fílmica, imagens como forma de expressão do conhecimento antropológico, discussão da categoria filme
etnográfico e discussão de experiências etnográficas que se apropriam da imagem em uma das suas muitas
possibilidades.
EMENTA
Esta UC apresenta algumas das questões teóricas e metodológicas mais significativas na construção do campo da
Antropologia visual. Pensar as possibilidades do uso das imagens na reflexão antropológica implica num primeiro
momento entender o discurso cinematográfico como forma específica de linguagem. Implica também entender a
emergência histórica da Antropologia Visual e verificar as questões metodológicas e epistemológicas que este campo
tem agregado a discussão mais ampla da Antropologia
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
89
Unidade I – Antropologia e Imagem: mapeando o campo
Unidade II – Diálogos entre cinema e etnografia
Unidade III – O filme etnográfico
Unidade IV – Construções e experiências no campo a Antropologia Visual
METODOLOGIA DE ENSINO
Aulas expositivas, seminários de filmes e textos, debates, apresentação e discussão de filmes e outros materiais
audiovisuais.
RECURSOS INSTRUCIONAIS
Lousa, Equipamento de projeção audiovisual (projetor, DVD, VHS, datashow)
AVALIAÇÃO
Freqüência mínima de 75%. Trabalhos e provas a serem combinados com o professor em classe.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALVES, André e SAMAIN, Etienne. Os argonautas do mangue precedido de Balinese character (re)visitado. Campinas:
Editora Unicamp, São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2004.
BANKS, M. & MORPHY, H. (Orgs.). Rethinking visual anthropology. New Haven e Londres: Yale University Press, 1999
BARBOSA, Andrea, CUNHA, Edgar Teodoro da. Antropologia e Imagem. Rio de Janeiro: Zahar, 2006.
BARBOSA, CUNHA & HIKIJI (Orgs). Imagem-conhecimento: Antropologia, cinema e outros diálogos. Campinas: Papirus,
2009, p. 35-60.
CAIUBY NOVAES et alli (orgs.) Escrituras da imagem. São Paulo: Edusp/Fapesp, 2004.
CRAWFORD, Peter. Film as Ethnography. Manchester: Manchester University Press, 1995 pp 116-130.
GONÇALVES, Marco Antonio. O real imaginado – Etnografia, cinema e surrealismo em Jean Rouch. Rio de Janeiro:
Topbooks, 2008.
GRIMSHAW , Anna. The ethnographer’s eye. Cambridge: Cambridge University Press, 2001, pp:90-120.
HOCKINGS, P. Principles of Visual Anthropology. Berlin, New York: Mouton de Gruyter, 1995.
MACDOUGALL, David. Transcultural cinema. Princeton, Princeton University Press, 1998
MARTINS, ECKERT & CAIUBY NOVAES (Orgs). O imaginário e o poético nas Ciências Sociais. Bauru: Edusc, 2005.
RIBEIRO, José da Silva. Antropologia visual – da minúcia do olhar ao olhar distanciado. Porto, Edições Afrontamento,
2007.
RUSSEL, Catherine. Experimental Ethnography. Durham e Londres: Falmer Press, 1998
SAMAIN, Etienne. O fotográfico. São Paulo, Hucitec, 1998,
TAYLOR, Lucien (ed.).Visualizing theory. New York: Routledge, 1994
Bibliografia complementar:
Cadernos de Antropologia e Imagem no. 1. Rio de Janeiro, UERJ, 1995.
Loizos, Peter. Innovation in ethnographic film. Chicago: University of Chicago Press, 1993
MOREIRA LEITE, Miriam, Feldman-Bianco, Bela. Desafios da Imagem. Campinas: Papirus, 1998
NICHOLS, Bill. Introdução ao documentário. Campinas: Papirus, 2005.
PIAULT, Marc Henri. Anthopologie et cinema. Paris: Nathan, 2000.
TACCA, Fernando de. A Imagética da Comissão Rondon. Campinas: Papirus, 2001.
SZTUTMAN, Renato e SCHULER, Evelyn. “A louca maestria de Jean Rouch” (entrevista). In Sexta Feira. Antropologia artes
humanidades, nº 1, São Paulo: Pletora, 1997, pp:12-22
- Também serão utilizados artigos de periódicos, revistas científicas e jornais que abordem os temas do curso.
Docentes participantes
Nome Origem (Curso) Titulação Regime de Carga Horária
Trabalho
Andréa Barbosa Curso de Ciências Sociais Doutor DE 60
Ementa
Sono e Assombro – O Bom Governo; O Esperpento; o Cinema e a Memória Revisitada. O Império Sonhado – O olhar,
a decadência e o sonho interdito de grandeza. Terra adentro – A defesa dos paulistas; a decadência e o sertão;
“estranho” e “estrangeiro”. Diálogos Ibéricos – D. Quixote revisitado, caricaturas da corte brasileira, Portugal e Europa
no cinema. O Ultimatum de Álvaro de Campos. Abordagens relacionadas à pesquisa e ao ensino a partir das diversas
fontes bibliográficas utilizadas na disciplina.
90
conteúdo programático
I - SONHO E ASSOMBRO
1.1 Calderón de La Barca e o Bom Governo;
1.2 Valle-Imclan e o Esperpento;
1.3 Carlos Saura e a memória revisitada.
II - O IMPÉRIO SONHADO
2.1 Padre Vieira – sobre o olhar;
2.2 Alexandre Herculano – sobre a decadência;
2.3 Manoel de Oliveira e o sonho interdito de grandeza.
III - TERRA ADENTRO
3.1 Jacob Rolland e a Defesa dos Paulistas (1684);
3.2 Euclides da Cunha: a decadência e o sertão;
3.3 O “estranho” e o “estrangeiro” – Terra estrangeira
IV - DIÁLOGOS IBÉRICOS
4.1 Unamuno e o D. Quixote revisitado;
4.2 Bordalo e Patrocínio – caricaturas da corte brasileira;
4.3 Olhares oblíquos em Um filme falado e Viagem ao princípio do mundo
4.4 O Ultimatum de Álvaro de Campos.
metodologia de ensino
Aulas expositivas, discussão de texto, seminários, exibição de material audiovisual, leitura e interpretação de textos
literários, imagens, caricaturas e quadrinhos.
recursos instrucionais
Material audiovisual
avaliação
Prova escrita individual, versando sobre a matéria discutida no semestre. Trabalhos no correr do semestre, a critério do
professor (resenhas, resumos, artigos etc.).
Bibliografia
Básica
BARCA, Calderón de la. A vida é sonho. Tradução Renata Pallottini; introdução Luís Filipe Lima e Ricardo Valle. São
Paulo: Hedra, 1992.
CUNHA, Euclides da Os sertões. R. J.: Editora Paulo de Azevedo, 1957.
FERREIRA, Carolin Overhoff (Org.). On Manoel de Oliveira. Londres: Wallflower Press, 2008.
GOOCH, G. Historia e historiadores en el siglo XIX. México: Fondo de cultura econômica, 1977.
MATOS-CRUZ, José de. O cais do olhar. O cinema português de longa-metragem e a ficção muda. Lisboa:
Cinemateca Portuguesa e Museu do Cinema, 1999.
MONTEIRO, Paulo Filipe. The Burden of a nation (O fardo de uma nação). In Portugal: a cinematographic portrait
(Portugal: um retrato cinematográfico). Lisboa: Número Magazine – arte e cultura, 2004, pp. 22 – 69.
PÉCORA, Alcir, O demônio mudo, In: NOVAES, Adauto (org), O Olhar, São Paulo, Companhia das Letras, 2006.
SKINNER, Q. Visões da política – sobre os métodos históricos. Algés: Difel, 2005.
UNAMUNO, Miguel de, Vida de D. Quijote y Sancho, Madrid, Espasa-Calpe, 1941.
Complementar
ASSIS, Machado de (1983). "O espelho: esboço de uma nova teoria da alma humana". In Contos: Machado de Assis.
São Paulo, Editora Moderna, pp. 71 a 81.
BAZIN, André (1991). O Cinema: Ensaios. Trad. Eloisa de Araújo Ribeiro. São Paulo, Brasiliense.
BERNECKER, W. L. España entre tradición y modernidad – Política, economia, sociedad (siglod XIX y XX). Madri:
Siglo veinitiuno, 1999.
CAMPOS, Álvaro de (1990a). Poemas de Álvaro de Campos. Edição crítica de Fernando Pessoa, Volume II. Edição de
Cleonice Berardinelli. Portugal, Imprensa Nacional - Casa da Moeda.
CAMPOS, Alvaro.Vida e Obras do Engenheiro. Org. Teresa Rita Lopes. Lisboa, Editorial Estampa., 1990.
DELEUZE, Gilles. A Imagem-Tempo. Cinema II. Trad. Eloisa de Araujo Ribeiro. São Paulo, Brasiliense, 1990.
FERREIRA, Carolin Overhoff (org.). O cinema português através dos seus filmes. Porto: Campo das Letras, 2007.
FREUD, Sigmund (1976). "O estranho" In Obras Completas. (edição brasileira), Volume XVII. Rio de Janeiro, Imago,
pp. 273 – 318.
GUIMARÃES, A. Bordallo face a um mundo em turbilhão. Lisboa: Casa da Moeda., 1997.
HALBWACHS, Maurice. A Memória Coletiva. Trad. Laurent L. Schaffter. São Paulo: Vértice Editora, 1990.
LIMA, Luis Filipe Silverio. Vida e sonho em Calderón de La Barca: o espelho do político e do onírico na tragicomédia de
Segismundo. In: Pires, Francisco Murari (Org.). Antigos e modernos. São Paulo: Alameda, 2009
LOURENÇO, Eduardo. Mitologia da saudade. São Paulo: Companhia das Letras, 1999.
MARICHAL, J. El secreto de España. Madri: Taurus, 1995.
MATTOSO, J. (Diretor) História de Portugal – O liberalismo. Lisboa: Estampa, 1998.
MEDINA. J. Herculano e a geração de 70. Lisboa: Terra livre, 1977.
NEMI, A. L. L. . Decadência e singularidade na historiografia ibérica. In: XIX Encontro Regional de História da ANPUH -
Seção São Paulo, 2008, São Paulo. Anais do XIX Encontro Regional de História da Anpuh - Poder, violência e
exclusão na Teoria da História e na Historiografia. São Paulo : DH/FFLCH/Fapesp, 2008.
NEMI, A. L. L. . Lusotropicalismo e hispanidade no mundo ibérico. Tempo Brasileiro, v. 174, p. 7-18, 2008.
PERRONE-MOISÉS, Leyla. Fernando Pessoa : Aquém do Eu, Além do Outro. São Paulo, Martins Fontes, 1990.
PESSOA, Fernando. Obras Em Prosa. 6a reimpressão. Organização Cleonice Berardinelli. Rio de Janeiro, Editora
Nova Aguilar, 1986.
PROUST, Marcel. O Tempo Redescoberto. Trad. Lúcia Miguel Pereira. Porto Alegre/Rio de Janeiro, Globo, 1983.
ROVAI, M.L. Os saberes de si. Memória, violência e identidade nos poemas de Álvaro de Campos. São Paulo:
Annablume-FAPESP, 2001.
______ . O olhar da Górgona em Um filme falado. Tempo Brasileiro. , v.1, p.131 - 139, 2008.
______ . Time and Memory. An oblique look at Journey to the beginning of the world and A talking picture. In:
RUIZ, Rafael, Ética e Política na crise do Império espanhol.In: Tempo brasileiro. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro,
91
n.154, 2003. 248 p.
SANTOS, Boaventura de Souza (1993). "Modernidade, identidade e a cultura de fronteira" in Tempo Social (Revista de
Sociologia da USP-SP), v. 5, (editado em novembro de 1994), pp. 31 – 52.
SANTOS, Boaventura de Sousa. Pela mão de Alice. O social e o político na pós-modernidade. São Paulo: Cortez,
1995.
SILVA, Ana Carolina F. De papapecúlios a Tigre da Abolição: a trajetória de José dp Patrocínio nas últimas décadas do
século XIXI. Tese de doutorado, Unicamp, 2006.
TENGARRINHA, J. Da liberdade mitificada à liberdade subvertida. Lisboa: Colibri, 1993.
VALLE-INCLÁN, R. del El ruedo ibérico (3 volumes). Madri: espasa-Calpe, 1997.
ZERON, Carlos Alberto de M. R. e RUIZ, Rafael, A força do costume, de acordo com a Apologia pro Paulistis (1684),
Ciência, história e historiografia, ALMEIDA, Marta de e VERGARA, Moema de Rezende (org.), São Paulo/Rio de
Janeiro, Via Lettera/MAST, 2008.
docentes participantes
Nome Origem (Curso) Titulação Regime de Carga Horária
Trabalho
Ana Lucia Lana Nemi História Doutor DE 60 hs
Mauro Luiz Rovai Ciências Sociais Doutor DE 60 hs
Rafael Ruiz História Doutor DE 60 hs
UNIDADE CURRICULAR (UC): Hegemonia e coerção: Sociedade e Estado no capitalismo central e no Brasil
Professor Responsável: Prof. Dr. Carlos Alberto Bello e Silva Contato: carlos.bello@unifesp.br
Ano Letivo: 2010 Semestre: Primeiro
Departamentos/Disciplinas participantes: Curso de Ciências Sociais
Carga horária total: 60 horas
Carga horária p/prática (em %): 0% Carga horária p/teoria (em %):
100%
Objetivos
Gerais
Trata-se de discutir uma bibliografia voltada às relações entre Estado e sociedade em períodos marcantes da história do
capitalismo contemporâneo. Serão analisadas contribuições acerca da relevância das práticas hegemônicas e das ações
coercitivas para a conquista e o exercício do poder estatal.
Específicos
Por um lado, serão discutidas práticas de grupos políticos voltadas à obtenção de apoio de segmentos sociais. Por outro,
serão examinadas ações emanadas do poder do Estado e de outros âmbitos da sociedade. A análise será focada no
fascismo italiano, na social-democracia e no neoliberalismo europeu, de um lado, no populismo e no neoliberalismo
brasileiro, por outro.
Ementa
Hegemonia e coerção na teoria marxista: Gramsci e Thompson; Fascismo italiano; Social-democracia européia;
Populismo no Brasil; Neoliberalismo no mundo e no Brasil
Conteúdo programático
2. Hegemonia e coerção na teoria marxista: Gramsci e Thompson
3. Fascismo italiano: autoritarismo e mobilização das massas
4. Social-democracia européia: capitalismo e estado de bem estar social
5. Populismo: tutela estatal e inserção das massas na política brasileira
6. Neoliberalismo no mundo e no Brasil: domínio do mercado e restrição de direitos.
metodologia de ensino
Aulas expositivas, discussão de texto, seminários e exibição de material audiovisual.
recursos instrucionais
Material audiovisual
Avaliação
Trabalho escrito individual, versando sobre a matéria discutida no semestre. Seminários no correr do semestre.
Bibliografia
Básica
GRAMSCI, A. - Cadernos do Cárcere. Rio de Janeiro : Civilização Brasileira, 2001. Volumes 1 a 6.
THOMPSON, E. P. – Costumes em comum. São Paulo : Cia. das Letras, 1998.
DE FELICE, R. – Explicar o fascismo. Lisboa: Edições 70, 1978.
OLIVEIRA, F. - Os direitos do antivalor. Petrópolis : Vozes, 1998.
FERREIRA, J. (org). –O populismo e sua história. Rio de Janeiro : Civilização Brasileira, 2001.
MORAES, R. – Neoliberalismo; de onde vem, para onde vai?. São Paulo: Ed. Senac. 2001
COMPLEMENTAR
THOMPSON, E. P. – As peculiaridades dos ingleses. Campinas; Ed. Unicamp, 2001.
GRAMSCI, A. - Escritos políticos. Rio de Janeiro : Civilização Brasileira, 2004, volume 2.
BUCI-GLUCKSMANN, C. e THERBORN, G. - O Desafio Social-Democrata. Lisboa: D. Quixote, 1983.
BOYER, R. – Teoria da regulação: uma análise crítica. São Paulo: Nobel, 1990
WEFFORT, F. O populismo na política brasileira. São Paulo: Paz e Terra, 2003.
HAYEK, F. – O caminho da servidão. Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército, 1994.
COUTINHO, C. N. – Intervenções: o marxismo na batalha das idéias. São Paulo: Cortez, 2006.
CHESNAIS, F. – A mundialização do capital. São Paulo: Xamã, 1996.
92
docentes participantes
Nome Origem (Curso) Titulação Regime de Trabalho Carga Horária
Carlos Alberto Bello e Silva Ciências Sociais Doutor DE 60
Básica
ANDREWS, Christina; BARIANI, Edison. As marcas de nascença. In: _____; _____. Administração Pública no Brasil:
breve história política. (manuscrito submetido à Editora Unifesp), 2009.
_____. Da década perdida à reforma gerencial. In: _____; BARIANI, Edison. Administração Pública no Brasil: breve
história política. (manuscrito submetido à Editora Unifesp), 2009.
BARIANI, Edison. DASP: entre a norma e o fato. In: ANDREWS, Christina W.;_____. Administração Pública no Brasil:
breve história política. (manuscrito submetido à Editora Unifesp), 2009.
CAMPANTE, Rubens Goyatá. O patrimonialismo em Faoro e Weber e a sociologia brasileira. Dados, v. 46, n. 1, p.
153-193. 2003.
FERREIRA, Maira Inês Caetano. Programa Bolsa Família e o Sistema de Proteção Social no Brasil. In: ANDREWS,
Christina W.; BARIANI, Edison. Administração Pública no Brasil: breve história política. (manuscrito submetido
à Editora Unifesp), 2009.
FURTADO, Celso. Formação econômica do Brasil. 30a ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2001 (Biblioteca
Universitária. Série 2, Ciências sociais, v. 23). Resumo preparado por C. Andrews.
NUNES, Edson. A gramática política do Brasil: clientelismo e insulamento burocrático. Rio de Janeiro: J. Zahar, 1997.
Capítulos 1 a 3 , p. 3–65.
O'DONNELL, Guillermo. Análise do autoritarismo burocrático. Tradução de Cláudia Schilling. Rio de Janeiro: Paz
Terra, 1990. Cap. I, p. 23-63.
PREBISCH, Raúl. O desenvolvimento econômico da América Latina e alguns de seus problemas principais. In:
BIELSCHOWSKY, Ricardo (Org.). Cinquenta anos de CEPAL. V. 1. Rio de Janeiro: Record, 2000.
RIBEIRO, Patrícia. A Gestão Descentralizada e Participativa do SUS. In: ANDREWS, Christina W.; BARIANI, Edison.
93
Administração Pública no Brasil: breve história política. (manuscrito submetido à Editora Unifesp), 2009.
SILVA, Leonardo Barbosa e. A reforma administrativa de 1967. In: ANDREWS, Christina W.; BARIANI, Edison.
Administração Pública no Brasil: breve história política. (manuscrito submetido à Editora Unifesp), 2009.
ANDREWS, Christina. Da década perdida à reforma gerencial. In: ANDREWS, Christina W.; BARIANI, Edison.
Administração Pública no Brasil: breve história política. (manuscrito submetido à Editora Unifesp), 2009.
Complementar
AMIN, Samir. Desenvolvimento desigual: ensaio sobre as formações sociais do capitalismo periférico. Rio de Janeiro:
Forense-Universitaria, 1976. 334 p.
BRASIL, MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO E REFORMA DO ESTADO. Os avanços da reforma da administração
pública – 1995–1998. Brasília: MARE, 1998 (Cadernos MARE da Reforma do Estado, n. 15).
CAMPANTE, Rubens Goyatá. O patrimonialismo em Faoro e Weber e a sociologia brasileira. Dados, v. 46, n. 1, p.
153–193, 2003.
CARDOSO, Fernando Henrique. Autoritarismo e burocratização. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1975.
CHANG, Ha-Joon. Chutando a escada: a estratégia do desenvolvimento em perspectiva histórica. São Paulo: Editora
da UNESP, 2003.
CHESNAIS, François (Coord.), A mundialização financeira: gênese, custos e riscos. São Paulo: Xamã, 1998.
COLLIER, David (Org.). Novo autoritarismo na América Latina. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982.
COSTIM, Cláudia. A reforma do Estado. Brasília: Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis, 1997. 33p. (Série Meio Ambiente; no. 5).
DINIZ, Eli R. Uma perspectiva analítica para a reforma do Estado. Lua Nova, v.45, p.29–48, 1998.
FARAH, Marta Ferreira Santos. Governo local, políticas públicas e novas formas de gestão pública no Brasil. O.S.
Organizações e Sociedade. v.7, n.17, p.59 – 86, 2000.
FERLIE, Ewan; ASHBURNER, Lynn; FITZGERALD, Louise & PETTIGREW, Andrew. New Public Management in
action. Oxford: Oxford Universty Press, 1996.
GRAHAM, Lawrence. Civil service reform in Brazil: Principles versus practice. Austin: University of Texas Press,
Institute of Latin American Studies, 1968.
HUJO, Katja. Novos paradigmas na previdência social: Lições do Chile e da Argentina. Planejamento e Políticas
Públicas, n. 19, p. 149–188, 1999.
IANI, Otávio. Estado e planejamento econômico no Brasil (1930-1970). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1971.
OS ANOS JK – Uma trajetória. Direção de Silvio Tendler. Rio de Janeiro: Caliban Produções Cinematográficas, 1980.
1 DVD (110 min.), son., p&b, color, leg. Port., Ing., Fran., Esp.. Documentário.
SALLUM Jr., Brasílio. Liberalismo e desenvolvimentismo no Brasil nos anos 90. In: ARBIX, Glauco, ZILBOVICIUS,
Mauro & ABROMOVAY, Ricardo (Orgs.), Razões e ficções do desenvolvimento. São Paulo: Editora UNESP;
Edusp, 2001, p. 311-347.
SANTOS, Luiz Alberto dos. Agencificação, publicização, contratualização e controle social. Brasília: DIAP, 2000.
Docentes Participantes
Nome Origem Titulação Regime de Trabalho Carga horária (na
(Departamento) unidade)
Profª. Drª.
Ciências sociais –
Christina W. Doutorado Dedicação exclusiva 40 semanais
Campus Guarulhos
Andrews
EMENTA
As questões concernentes às relações interculturais fazem parte de uma problemática com a qual boa parte dos
antropólogos se depara nos dias atuais. Relações entre populações indígenas e regionais, entre essas e o Estado,
entre grupos étnicos diversos e a formação de nacionalismos étnicos em contextos de disputas anticoloniais são alguns
exemplos de situações nas quais a questão das relações interculturais se apresenta. Estas relações, que tomam
feições a partir de contextos sócio-histórico-políticos específicos, recebem diferentes tratamentos teórico-
metodológicos, que dependem dos vínculos teórico-políticos dos analistas. Alguns destes tratamentos serão analisados
no decorrer deste curso, permitindo aos estudantes de temas relacionados terem um maior domínio deste campo de
pesquisa. Abordagens relacionadas à pesquisa e ao ensino a partir das diversas fontes bibliográficas utilizadas na
disciplina.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Mudança e poder
2. Reflexões sobre encontros interculturais
3. Relações interculturais no campo religioso
4. Mestiçagem, hibridismo e construção de identidades
5. Teoria da mediação cultural
METODOLOGIA DE ENSINO
Aulas expositivas, discussão de texto, seminários.
RECURSOS INSTRUCIONAIS
Aulas expositivas, trabalhos em grupo
AVALIAÇÃO
Prova escrita individual, versando sobre a matéria discutida no semestre. Trabalhos no decorrer do semestre, a critério
94
do professor (resenhas, resumos, artigos etc.).
BIBLIOGRAFIA
Básica
ALBERT, Bruce e RAMOS, Alcida. Pacificando o branco: cosmologias do contato no norte-amazônico. São Paulo:
Editora UNESP, 2002. cap. 8 e 10
ARRUTI, José Maurício. MOCAMBO - Antropologia e História do processo de formação quilombola. Bauru: Edusc-
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BALANDIER, Georges. A noção de situação colonial. Cadernos de Campo, n. 3, 1993, p. 107-131.
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São Paulo: Edusp/Pioneira, 1971. Vol. 1: Introdução (p. 9 – 44) e Conclusões (p. 219 – 240), Vol. 2: Cap. III. Os
problemas da memória coletiva (p. 333 - 358), Cap. IV Os problemas do sincretismo religioso (p. 359 – 392) e
Conclusões (p 515 – 554).
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CALAVIA SÁEZ, Oscar. Os “homens sem Deus e o cristianismo: para um estudo dos fracassos missionários”. Religião
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Dossiê visões da globalização. Novos Estudos, 49, nov. 1997.
GLUCKMAN, Max. Análise de uma situação social na Zululândia moderna. In: FELDMAN-BIANCO, Bela (org.). A
antropologia das sociedades contemporâneas. São Paulo: Global, 1987. p. 227-344.
GOW, Peter. Da Etnografia à História: Introdução e Conclusão de Of Mixed Blood. Cadernos de Campo, no prelo.
HALL, Stuart. Da diáspora: identidades e mediações culturais. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2003. cap. 2 e 3
MONTERO, Paula (org.). Deus na aldeia: Missionários, índios e mediação cultural. São Paulo: Globo, 2006.
OLIVEIRA FILHO, João Pacheco de. A busca da salvação: ação indigenista e etnopolítica entre os ticuna. In: Ensaios
em antropologia histórica. Rio de Janeiro: Editora UFMG, 1999. p. 21-59.
SAHALINS, Marshall. Ilhas de história. Rio de Janeiro: Zahar, 1990. Cap. 5
VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. O mármore e a murta: sobre a inconstância da alma selvagem. A inconstância da
alma selvagem. São Paulo, Cosac & Naify, 2002.
WRIGTH, Robin (org.). Transformando os deuses. Campinas: Ed. Unicamp, 1999. cap. 3 e 4
Complementar
BAYART. Les Eglises Chrétiennes et la politique du ventre: le partage du gâteau ecclésial. Politique Africaine, n. 35,
octobre 1989, p. 3-26.
BHABHA, Homi. O local da cultura. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 1998.
CAHEN, Michel. L’État Nouveau et la diversification religieuse au Mozambique, 1930-1974. Cahiers d’études africaines,
n. 159.
CRUZ E SILVA, Tereza. Igrejas Protestantes e Consciência Política no sul de Moçambique: o caso da Missão Suíça
(1930-1974). Maputo, Promédia, 2001.
DROZ, Yvan. Genèse d'une ethnie: Le cas des Kikuyus du Kenya central. Canadian Journal of African Studies 32, 2:
261-284, 1998.
GRUZINSKI, Serge. La pensée métisse. Paris: Fayard, 1999.
HALL, Stuart. Da diáspora: identidades e mediações culturais. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2003.
ORTA, Andrew. Syncretic subjects and body politics: doubleness, personhood, and Aymara catechists. American
Ethnologist, v. 26, n. 4, p. 864-889.
POMPA, Cristina. Religião como tradução: missionários, Tupi e Tapuia no Brasil colonial. Bauru: Edusc, 2003.
PRATT, Mary Louise. Os olhos do império: relatos de viagem e transculturação. Bauru: EDUSC, 1999.
RANGER, Terence. Missionaries, migrants and the Manyika: the invention of ethnicity in Zimbabwe. In: VAIL, Leroy
(ed.). The Creation of Tribalism in Southern Africa. University of Califórnia, 1988, p. 118- 150.
RANGER. Terence. Religious Mouvements and politics in sub-Saharan Africa. African Studies Review, v. 29, n. 2, jun
1986, p. 1-69.
DOCENTES PARTICIPANTES
Nome Origem (Curso) Titulação Regime de Carga Horária
Trabalho
Melvina Araújo Ciências Sociais Doutora DE
OBJETIVO GERAL
TRATA-SE DE DISCUTIR AS DISTINTAS ABORDAGENS TEÓRICO-METODOLÓGICAS ADOTADAS NOS ESTUDOS SOBRE A PRODUÇÃO DE
CONHECIMENTO NO CAMPO DAS “CIÊNCIAS SOCIAIS” E, PARTICULARMENTE, AQUELAS VOLTADAS À COMPREENSÃO E EXPLICAÇÃO
DE PRÁTICAS E DE REPRESENTAÇÕES DOS INTELECTUAIS.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
PRETENDE-SE, ATRAVÉS DA HISTÓRIA SOCIAL E INTELECTUAL DE DIVERSOS PAÍSES E, PARTICULARMENTE, DO BRASIL, DISCUTIR
PROBLEMAS E CATEGORIAS PERTINENTES AO ESTUDO DA PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO NO CAMPO DAS CIÊNCIAS SOCIAIS.
95
TRATA-SE DE INVESTIGAR PRINCIPALMENTE OS MODELOS DE EXPLICAÇÃO QUE TENHAM COMO REFERÊNCIA TANTO AS RELAÇÕES
ENTRE O PODER SOCIAL E O PODER INTELECTUAL QUANTO O PROCESSO DE INSTITUCIONALIZAÇÃO DAS CIÊNCIAS SOCIAIS E O
MODO DE REPRODUÇÃO DAS SOCIABILIDADES INTELECTUAIS. PROPÕE-SE QUE O ENTENDIMENTO DE TAIS PROCESSOS SEJA
ESSENCIAL PARA SE COMPREENDER A ADOÇÃO, PELOS GRUPOS INTELECTUAIS, DE TEMAS, DOUTRINAS, OBJETOS E ESTILOS
ESPECÍFICOS.
EMENTA
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. DEBATES EM TORNO DA DESCRIÇÃO, COMPREENSÃO E EXPLICAÇÃO DE IDÉIAS
A EXPLANAÇÃO LÓGICA OU “INTERNALISTA” DAS IDÉIAS: HISTÓRIA DAS IDÉIAS, CONCEITOS, CIÊNCIA E DISCURSO
AS IDÉIAS COMO “REFLEXO” DA ESTRUTURA SOCIAL OU POSIÇÃO SOCIAL DO AUTOR: MARXISTAS, ESTRUTURALISTAS E
SOCIOLOGIA HISTÓRICA
SOCIOLOGIA DOS SISTEMAS SIMBÓLICOS E HISTÓRIA SOCIAL DOS INTELECTUAIS
2. CIÊNCIAS SOCIAIS PRÉ-DISCIPLINARES
O NASCIMENTO DAS “CIÊNCIAS SOCIAIS” DIANTE DA TEOLOGIA E DA FILOSOFIA
AS CIÊNCIAS SOCIAIS E OUTROS GÊNEROS INTELECTUAIS
CONFIGURAÇÕES SOCIAIS: O MUNDO DOS SALÕES E DOS LETTRÉS
CONFIGURAÇÕES INSTITUCIONAIS: ACADEMIAS E SOCIEDADES CIENTÍFICAS
3. CIÊNCIAS SOCIAIS E INSTITUIÇÕES UNIVERSITÁRIAS
O NASCIMENTO DO “INTELECTUAL” MODERNO
INSTITUCIONALIZAÇÃO DAS CIÊNCIAS SOCIAIS E PROFISSIONALIZAÇÃO DAS CARREIRAS
RELAÇÕES ENTRE AS CIÊNCIAS SOCIAIS E OUTRAS DISCIPLINAS
CENTROS DE PESQUISA E CAMPOS DO PODER
4. CIÊNCIAS SOCIAIS NO BRASIL
CAMPOS DO PODER E INSTITUCIONALIZAÇÃO DAS CIÊNCIAS SOCIAIS NO BRASIL
ESCOLAS TRADICIONAIS VERSUS NOVAS FACULDADES
SOCIABILIDADES INTELECTUAIS E INSTITUIÇÕES DE PRODUÇÃO E DIFUSÃO DE IDÉIAS
TIPOS INTELECTUAIS E CONCEPÇÕES DE CIÊNCIAS SOCIAIS: MILITANTES, ENSAÍSTAS E CIENTISTAS
A PRESENÇA ESTRANGEIRA NAS CIÊNCIAS SOCIAIS BRASILEIRAS
METODOLOGIA DE ENSINO
AULAS EXPOSITIVAS, SEMINÁRIOS, DISCUSSÃO SOBRE TEMAS DO CURSO E EXIBIÇÃO DE MATERIAL AUDIOVISUAL.
96
_______________. BOHEME LITTERAIRE ET REVOLUTION. LE MONDE DES LIVRES AU XVIIIE SIECLE, PARIS, GALLIMARD/SEUIL,
COLL. HAUTES ETUDES, 1983. [TRAD. BOEMIA LITERÁRIA E REVOLUÇÃO: O SUBMUNDO DAS LETRAS NO ANTIGO REGIME. SÃO
PAULO, COMPANHIA DAS LETRAS, 1989]
HEILBRON, JOHAN. NAISSANCE DE LA SOCIOLOGIE. MARSEILLE, AGONE, 2006
HEILBRON, J., LENOIR, R., SAPIRO, G. (DIR.). POUR UNE HISTOIRE DES SCIENCES SOCIALES. PARIS, FAYARD, 2004
JACOBY, RUSSEL. OS ÚLTIMOS INTELECTUAIS. A CULTURA AMERICANA NA ERA DA ACADEMIA. SÃO PAULO, TRAJETORIA
CULTURAL/EDUSP, 1990 [1987].
KARADY, VICTOR. LES PROFESSEURS DE LA RÉPUBLIQUE: LE MARCHÉ SCOLAIRE, LES RÉFORMES UNIVERSITAIRES ET LES
TRANSFORMATIONS DE LA FONCTION PROFESSORALE À LA FIN DU 19E. SIECLE. ACTES DE LA RECHERCHE EN SCIENCES SOCIALES,
47/48, 1983, PP. 90-112.
LEPENIES, WOLF. AS TRES CULTURAS. SÃO PAULO, EDUSP, 1996.
MANNHEIM, KARL. O PROBLEMA DA INTELLIGENTSIA: UM ESTUDO DE SEU PAPEL NO PASSADO E NO PRESENTE.
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________________. CAP. I ABORDAGEM PRELIMINAR DO PROBLEMA E ITEM 4 DO CAP. III O PROBLEMA SOCIOLÓGICO DA
INTELLIGENTSIA. IN: _______. IDEOLOGIA E UTOPIA. RIO DE JANEIRO: ZAHAR EDITORES, 1972, PP. 29-80 E PP. 178-189.
MICELI, SERGIO. INTELECTUAIS À BRASILEIRA. SÃO PAULO. CIA DAS LETRAS, 2001.
MICELI, SERGIO. POR UMA SOCIOLOGIA DAS CIÊNCIAS SOCIAIS E CONDICIONANTES DO DESENVOLVIMENTO DAS CIÊNCIAS
SOCIAIS NO BRASIL (1930 – 1964)”. IN:__________ (ORG.). HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS SOCIAIS NO BRASIL. 2ª EDIÇÃO. SÃO
PAULO, SUMARÉ, VOL.1, 2001, PP.11-28 E 91-134.
PONTES, HELOÍSA. CÍRCULOS DE INTELECTUAIS E EXPERIÊNCIA SOCIAL. REVISTA BRASILEIRA DE CIÊNCIAS SOCIAIS. SÃO
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RINGER, FRITZ, O DECLÍNIO DOS MANDARINS ALEMÃES. SÃO PAULO, EDUSP, 2000.
ROSS, DOROTHY. THE ORIGINS OF AMERICAN SOCIAL SCIENCE, CAMBRIDGE, CAMBRIDGE UNIVERSITY PRESS, 1991.
SCHORSKE, CARL. VIENA FIN-DE SIÈCLE. POLÍTICA E CULTURA. SÃO PAULO, COMPANHIA DAS LETRAS, 1988.
WEISZ, GEORGE. L’IDEOLOGIE REPUBLICAINE ET LES SCIENCES SOCIALES. LES DURKHEIMIENS ET LA CHAIRE D’HISTOIRE
D’ECONOMIE SOCIALE A LA SORBONNE. REVUE FRANÇAISE DE SOCIOLOGIE, XX, 1979, PP. 83-112.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BLANCO, ALEJANDRO. RAZON Y MODERNIDAD: GINO GERMANI Y LA SOCIOLOGIA EN LA ARGENTINA. BUENOS AIRES, SIGLO XXI,
2006.
BOURDIEU, PIERRE. ESBOÇO DE AUTO-ANÁLISE. SÃO PAULO, COMPANHIA DAS LETRAS, 2004.
CHARTIER, ROGER. LES ORIGINES CULTURELLES DE LA REVOLUTION FRANÇAISE, PARIS, SEUIL, 1990, REED. COLL. POINTS,
2000
ELIAS, NORBERT. O PROCESSO CIVILIZADOR: UMA HISTÓRIA DOS COSTUMES. RIO DE JANEIRO, ZAHAR, 1990.
FOUCAULT, MICHEL. LES MOTS ET LES CHOSES. UNE ARCHEOLOGIE DES SCIENCES HUMAINES, PARIS, GALLIMARD, 1966.
[TRAD. AS PALAVRAS E AS COISAS. SÃO PAULO, MARTINS FONTES, 2000].
GARCIA, SYLVIA. DESTINO ÍMPAR: SOBRE A FORMAÇÃO DE FLORESTAN FERNANDES. SÃO PAULO, ED. 34, 2002.
GEERTZ, CLIFFORD, SABER LOCAL: NOVOS ENSAIOS DE ANTROPOLOGIA INTERPRETATIVA. PETRÓPOLIS, VOZES, 2001.
JACKSON, LUIZ CARLOS. GERAÇÕES PIONEIRAS NA SOCIOLOGIA PAULISTA (1934-1969). TEMPO SOCIAL, JUN. 2007, VOL.19,
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LASH, C. THE NEW RADICALISM IN AMÉRICA (1889-1963) THE INTELLECTUAL AS A SOCIAL TYPE. NY, KNOPF , 1965.
MEUCCI, SIMONE. GILBERTO FREIRE E A SOCIOLOGIA NO BRASIL: DA SISTEMATIZAÇÃO À CONSTITUIÇÃO DO CAMPO CIENTÍFICO.
TESE DE DOUTORADO. UNICAMP, 2006.
MICELI, SÉRGIO (ORG.). HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS SOCIAIS NO BRASIL, 1. SÃO PAULO, VÉRTICE/IDESP, 1989.
_____________. (ORG.). HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS SOCIAIS NO BRASIL, 2. SÃO PAULO, SUMARE/FAPESP, 1995.
PINTO, LOUIS (DIR.). LE COMMERCE DES IDEES PHILOSOPHIQUES. ED. DE CROQUANT, 2009.
PONTES, HELOISA. DESTINOS MISTOS: OS CRÍTICOS DO GRUPO CLIMA. SÃO PAULO, CIA. DAS LETRAS, 1998
PULICI, CAROLINA. ENTRE SOCIÓLOGOS. SÃO PAULO, EDUSP, 2008.
SKINNER, QUENTIN. MEANING AND UNDERSTANDING IN THE HISTORY OF IDEAS. HISTORY AND THEORY, VOL. 8, 1, 1969, PP. 3-
53.
WEISS, GEORGE. THE EMERGENCE OF MODERN UNIVERSITIES IN FRANCE, 1863-1914. PRINCETON, NEW JERSEY, PRINCETON
UNIVERSITY PRESS,
WILLIAMS, RAYMOND. PROBLEMS IN MATERIALISM AND CULTURE. LONDRES, VERSO EDITIONS, 1982.
WUTHNOW, ROBERT. COMMUNITIES OF DISCOURSE. IDEOLOGY AND SOCIAL STRUCTURE IN THE REFORMATION, THE
ENLIGHTENMENT AND EUROPEAN SOCIALISM. HARVARD UNIVERSITY PRESS, 1992.
DOCENTES PARTICIPANTES
NOME ORIGEM (CURSO) TITULAÇÃO REGIME DE TRABALHO CARGA HORÁRIA
MARCIA CRISTINA CONSOLIM CIÊNCIAS SOCIAIS DOUTOR D.E. 40 HORAS
97
Ementa:
Pioneirismo e centralidade dos estudos sociológicos sobre a dinâmica, desenvolvimento e especificidades dos meios de
comunicação de massa. Abordagem das principais correntes teóricas e respectivos estudos (Mass communication
research, a Teoria Crítica da Sociedade, Estruturalismo e Semiologia, os Estudos Culturais, a Economia das Trocas
Simbólicas, a Teoria das Mediações, a Teoria de Redes). A Teoria da Comunicação como campo autônomo do estudo dos
media. Abordagens relacionadas à pesquisa e ao ensino a partir das diversas fontes bibliográficas utilizadas na disciplina.
Conteúdo Programático
1. Introdução: A Sociologia e o advento dos meios de comunicação de massa.
2. As abordagens clássicas.
O funcionalismo de Lasswell, Lazarsfeld e Merton.
A Teoria Critica da Sociedade
Os Estudos Culturais
3. Os anos 60: expansão dos media e intensificação do debate
Comunicação, estrutura e mito
A Economia das trocas simbólicas
Imperialismo cultural
4. Sociologia da Comunicação hoje
Teoria das Mediações
A sociedade em rede
Metodologia de Ensino Utilizada:
O curso terá as aulas expositivas como atividade principal. Para cada aula será selecionado um ou mais textos,
disponíveis na biblioteca e no setor de xerox. Poderão ser organizados seminários e apresentação de vídeos e outros
recursos sonoros e audiovisuais.
Recursos Instrucionais Necessários:
Quadro, material audiovisual, serviços de xerox.
Avaliação:
O aproveitamento do aluno será avaliado por uma prova no meio do semestre e um trabalho final.
Bibliografia
Básica:
ADORNO, T.W e HORKHEIMER, M. Dialética do Esclarecimento. SP: Jorge Zahar Editor, 1985.
BENJAMIN, W. A obra de arte na época de suas técnicas de reprodução. Os pensadores. SP: Abril, 1983, p. 05-28.
BOURDIEU, P. A economia das trocas simbólicas. SP : Editora Perspectiva, 1997. 3a edição.
BOURDIEU, P. Sobre a televisão. RJ : Jorge Zahar Editor, 1996.
CASTELLS, M. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999.
COHN, G. Sociologia da Comunicação. SP:Livraria Pioneira Editora, 1973.
COHN, G.Comunicação e indústria cultural. SP: Companhia Editora Nacional, 1977.
HALL, S. Da diáspora. Identidades e mediações culturais. Belo Horizonte: Editora da UFMG e SP: Humanitas, 2006.
LASSWELL, H.D. “A estrutura e a função da comunicação na sociedade”. COHN, G. Comunicação e Indústria Cultural.
SP: Livraria Pioneira Editora, 1973, p. 105-117.
MARTÍN-BARBERO, J. Dos meios às mediações. RJ: Editora UFRJ, 1997.
MATTELART, A História das teorias da comunicação. SP: Loyola, 2000.
WOLTON, D. E depois da internet? Difel, 2000.
Complementar:
BOURDIEU, P., PASSERON, J-C., "Sociologues des mythologies et mythologies de sociologues", Les Temps Modernes,
n° 211, pp. 998-1021, 1963.
CASTELLS, M. A galáxia da internet.RJ : Zahar Editores, 2003.
FLICHY, P. Une histoire de la communication moderne. Espace publique et vie privée. Paris: La Découverte/ Poche, 1997.
HARVEY, D. Condição Pós-Moderna. 2ª ed. SP: Edições Loyola, 1993.
ORTIZ, R. Mundialização e Cultura. 2ª ed. SP: Ed. Brasiliense,1994.
SCHAFF, Adam. A sociedade informática. São Paulo: Brasiliense, 1995
Docente Participante:
Nome Departamento Titulação Regime de Trabalho Carga horária
(na unidade)
Marcia Tosta Dias Ciências Sociais –Doutora Dedicação Exclusiva
Guarulhos 40 horas
Geral
Capacitar o aluno à compreensão dos fundamentos básicos da Antropologia da Música e suas aplicações no estudo
das músicas e culturas africanas reelaboradas na América.
Específicos
98
Conhecer os fundamentos da Antropologia da Música: conceitos, métodos teorias;
Compreender princípios estruturais da música e culturas africanas;
Compreender os processos histórico-culturais subjacentes à reelaboração da música e culturas africanas na
América
Compreender os aspectos estruturais das práticas musicais de origem africana inscritas na tradição oral e
na indústria do disco.
EMENTA
Apresenta teorias, conceitos e métodos peculiares à Antropologia da Música. Discute o contexto de formação da
disciplina e suas relações com Antropologia, Etnomusicologia e Musicologia Comparada. Analisa os processos
históricos de desterritorialização e reelaboração dos patrimônios culturais africanos na América. Focaliza a inscrição
da música e culturas de origem africana nos campos da tradição oral e da mídia (indústria do disco). Abordagens
relacionadas à pesquisa e ao ensino a partir das diversas fontes bibliográficas utilizadas na disciplina.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade I – Antropologia da Música e música africana
Unidade II – Música, cultura africana e o contexto da escravidão
Unidade III – Música afro-americana nos espaços urbanos
Unidade IV – Música afro-americana e internacionalização da cultura
METODOLOGIA DE ENSINO
Aulas expositivas, debates, audição de músicas, apresentação e discussão de vídeos e outros materiais audiovisuais.
RECUROS INSTRUCIONAIS
Lousa, equipamento de projeção audiovisual (projetor, DVD, VHS, data-show)
AVALIAÇÃO
Freqüência mínima de 75%: trabalhos e provas a serem combinados com o professor em classe.
BIBLIOGRAFIA
Básica
HOBSBAWN, Eric J. História social do jazz. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1990.
LUCAS, Glaura. Os sons do rosário. O congado mineiro dos Arturos e Jatobá. Belo Horizonte, Editora da UFMG,
2002.
SANDRONI, Carlos. Feitiço decente. Transformações do samba no Rio de Janeiro (1917-1933). Rio de Janeiro, Ed.
UFRJ, 2001.
MINTZ, Sidney M. & PRICE, Richard. O nascimento da cultura afro-americana. Rio de Janeiro, Pallas, 2003.
WA MUKUNA, Kazadi. Contribuição bantu na música popular brasileira. Perspectivas musicológicas. São Paulo,
Terceira Margem, 2000.
BIBLIOGRAFIA
ANDRADE, Mário. Aspectos da música brasileira. Belo Horizonte e Rio de Janeiro, Villa Rica Ed. 1991.
ARAÚJO, Samuel, PAZ, G. e CAMBRIA, V. (org.) Música em debate. Perspectivas interdisciplinares. Rio de Janeiro,
FAPERJ, 2008.
BLACKING, John. “Música cultura e experiência” (texto traduzido). Cap. 8 de Music, culture & experience. Selected
papers of John Blacking. Chicago and London The Universtity of Chicago Press, 1995.
D’ AMICO, Leonardo e MIZZAU, Francesco. Africa folk music. Tipografia Olivotto, Veneza, 1998.
CONTADOR, António C. e FERREIRA, Emanuel L. Ritmo & Poesia. Os caminhos do rap. Lisboa, 1997.
GILROY, Paul. O Atlântico Negro. São Paulo, Ed. 34, 2001.
GURAN, Milton. Agudás. Os “brasileiros” do Benin. Rio de Janeiro, Nova Fronteira/Ed. Gama Filho, 2000.
HERSCHMANN, Micheal. Abalando os anos 90. Funk e hip hop. Globalização, violência e estilo cultural. Rio de
Janeiro, Ed. Rocco, 1997.
HALL, Stuart. Da diáspora. Identidades e mediações culturais. Belo Horizonte, Ed. UFMG, 2006.
HOBSBAWN, Eric J. História social do jazz. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1990.
HERSKOVITS, M. & WATERMAN, R. “música de culto afrobahiana”. Revista de Estúdios Musicales, vol. 1 (2): 65-
128, 1959.
IKEDA, A. (curador) Brasil. Sons e instrumentos populares. São Paulo, Instituto Cultural Itaú, 1997.
LARA, Sílvia H. e PACHECO, G. (org.) Memória do jongo. Rio de Janeiro, Folha Seca, Campinas, CECULT, 2007.
LUCAS, Glaura. Os sons do rosário. O congado mineiro dos Arturos e Jatobá. Belo Horizonte, Editora da UFMG,
2002.
MINTZ, Sidney M. & PRICE, Richard. O nascimento da cultura afro-americana. Rio de Janeiro, Pallas, 2003.
MENEZES BASTOS, Rafael. “Esboço de uma teoria da música: para além de uma antropologia sem música e de uma
musicologia sem homem”. Anuário Antropológico, vol. 1, 93: 9-73.
OLIVEIRA PINTO, Tiago. “Som e música. Questões de uma Antropologia Sonora. Revista de Antropologia, São
Paulo, USP, 2001, v. 44, nº 1, pp. 221-320.
_______. As cores do som: estruturas sonoras e concepção estética na música afro-brasileira. África. Revista do
Centro de Estudos Africanos, v. 22-23, 2002.
________ “Ruídos, timbres, escalas e ritmos: sobre o estudo da música brasileira e do som tropical”. Revista USP–
Etnomusicologia, 77: 98-111.
REIS, Letícia V. O mundo de pernas para o ar. A capoeira no Brasil. São Paulo, Publisher Brasil/FAPESP, 1997.
SANDRONI, Carlos. Feitiço decente. Transformações do samba no Rio de Janeiro (1917-1933). Rio de Janeiro, Ed.
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SACHS, Curt. Historia universal de los instrumentos musicales. Bueno Aires, s/d.
SEEGER, Anthony. “Uma introdução à Etnomusicologia”. In: MYERS, Helen. The Northon Groove Handbooks in
music. New York and London.
SLENES, Robert W. Na senzala, uma flor. Esperanças e recordações na formação da família escrava. Rio de Janeiro,
Ed. Nova Fronteira, 1999.
SODRÉ, Muniz. Samba o dono do corpo. Rio de Janeiro, MAUAD, 1998
99
WA MUKUNA, Kazadi. Contribuição bantu na música popular brasileira. Perspectivas musicológicas. São Paulo,
Terceira Margem, 2000.
DOCENTE PARTICIPANTES
Nome Origem (Curso) Titulação Regime de Trabalho Carga horária
José Carlos Gomes Ciências Sociais Doutor DE
da Silva
Conteúdo Programático
Avaliação
Os alunos serão avaliados na exposição de seminários – oralmente e por meio de um relatório escrito do grupo. O seminário
valerá 10% da nota final e o relatório também, perfazendo 20%. Haverá uma prova no meio do curso, valendo 30% da nota e
um trabalho final (individual), a ser discutido com os alunos, que valerá 50% da nota. Devido à natureza da avaliação, não há
prova substitutiva.
O aluno deverá ter 75% de freqüência para ser aprovado e média 5,0. Se a média for inferior a 5,0 o aluno deverá fazer um
exame ao término do semestre. Sua média final será calculada pela média simples entre sua nota no exame e sua média
anterior.
Bibliografia
Básica:
5. ANDERSON, Benedict (2008). Comunidades Imaginadas. São Paulo: Cia das Letras
6. BEIGUELMAN, Paula. (1976). Formação Política do Brasil. São Paulo: Livraria Pioneira Editora
7. BOSI, Alfredo (1992). Dialética da colonização. São Paulo: Cia. das Letras
8. CARMAGNANI, Marcello (coord.) (1993). Federalismos Latinoamericanos: México/Brasil/Argentina. México:
100
Fondo de Cultura Economica.
9. CARVALHO, José Murilo de. (1981). A Construção da Ordem. Brasília: Ed. da UNB.
10. CARVALHO, José Murilo de (1998). Pontos e Bordados: escritos de história e política . Belo Horizonte, Ed.
UFMG.
11. CARVALHO, José Murilo de (1988), Teatro de Sombras: A Política Imperial. Rio de Janeiro: Editora Vértice/Iuperj.
12. COSTA, Emília Viotti da (1977). Da Monarquia à República: Momentos Decisivos. São Paulo: Editorial Grijalbo.
13. DOLHNIKOFF, Miriam (2005). O Pacto Imperial: origens do federalismo no Brasil. São Paulo: Ed. Globo.
14. DUARTE, N. (1966). A ordem privada e a organização política nacional . 2 a edição. São Paulo: Companhia
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15. FAORO, Raimundo (1958). Os donos do poder. Porto Alegre: Globo.
16. FAUSTO, Boris (org). (1985). História Geral da Civilização Brasileira – O Brasil republicano: sociedade e
instituições (1889-1930) São Paulo: Difel. Vol.9.
17. FAUSTO, Boris. (2008). A Revolução de 30: história e historiografia.
18. FERNANDES, Florestan. (1976). A Revolução Burguesa no Brasil. Rio de Janeiro: Zahar Editores
19. FERREIRA, Gabriela Nunes (1999). Centralização e Descentralização no Império: o debate entre Tavares Bastos
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20. FURTADO, Celso (1972). Formação Econômica do Brasil. São Paulo: Companhia Editora Nacional.
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Processo de Emancipação, vol. 3, Tomo II. Rio de Janeiro: Editora Bertrand Brasil.
22. HOLANDA, Sérgio Buarque de. (org.). História Geral da Civilização Brasileira - Tomo II: O Brasil Monárquico -
Volume 4: Declínio e Queda do Império. 5ª ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.
23. HOLANDA, Sérgio Buarque de. (1985). História Geral da Civilização Brasileira. O Brasil Monárquico. Do Império à
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25. LESSA, Renato (1988). A Invenção Republicana – Campos Sales, as bases e a decadência da Primeira
República brasileira. Rio de Janeiro: Editora Vértice/Iuperj.
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27. MELLO, Evaldo Cabral de (2004) A Outra Independência: o federalismo pernambucano de 1817 a 1824. São
Paulo: Editora 34.
28. MOTA, Carlos Guilherme (1981). Brasil em Perspectiva. São Paulo: Difel
29. NOVAIS, Fernando A. (1979) Portugal e Brasil na Crise do Antigo Sistema Colonial (1777-1808). São Paulo:
Hucitec
30. OLIVEIRA, Lúcia L. de (1990). A Questão Nacional na Primeira República. São Paulo: Ed. Brasiliense.
31. PRADO JÚNIOR, C. (1987). Evolução política do Brasil. São Paulo, Brasilense.
32. RICUPERO, B. (2004). O romantismo e a idéia de nação no Brasil (1830-1870). São Paulo: Martins Fontes.
33. SILVA, Sérgio (1978). Expansão Cafeeira e Origens da Indústria no Brasil. São Paulo: Alfa Ômega.
34. URICOECHEA, Fernando (1978). O Minotauro Imperial – A burocratização do Estado Patrimonial brasileiro no
século XIX. São Paulo: Difel.
35. WEFFORT, Francisco C. (1978). O Populismo na Política Brasileira. Rio de Janeiro: Paz e Terra
Complementar:
36. ALONSO, Ângela. (2002). Idéias em Movimento: a geração de 1870 e a crise do Império. São Paulo: Paz e
Terra/ANPOCS
37. BENDIX, R. (1996). Construção nacional e cidadania. São Paulo: EDUSP.
38. CARDOSO, Vicente Licínio. (1981). À Margem da História da República. (2 volumes). Brasília: Ed. da UNB. (1ª.
edição: 1924).
39. CARVALHO, José Murilo de (org) (2007). Nação e Cidadania no Império: novos horizontes. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira
40. CARVALHO, Maria Alice Rezende de. (1998).O Quinto Século: André Rebouças e a Construção do Brasil. Rio de
Janeiro: Editora Revan
41. CASTRO, Celso. (1995). Os Militares e a República. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor
42. CAVALCANTI, Amaro. (1983). Regime Federativo e a República Brasileira. Brasília: UNB
43. COSTA, Wilma Peres (1996). A Espada de Dâmocles. O Exército, a Guerra do Paraguai e a crise do Império.
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44. COSTA, Wilma Peres e OLIVEIRA, Cecília Helena de Salles (orgs) (2007). De um Império a Outro: formação do
Brasil, séculos XVIII e XIX. São Paulo: Hucitec/Fapesp.
45. FAUSTO, Boris. (org.) (1989). História Geral da Civilização Brasileira - O Brasil Republicano: Estrutura de Poder
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46. FERNANDES, Maria Fernanda L. (2008). A Esperança e o Desencanto: Silva Jardim e a República. São Paulo:
Humanitas/Fapesp
47. FERREIRA, Gabriela Nunes (2006). O Rio da Prata e a consolidação do Estado Imperial. São Paulo: Hucitec
48. FREIRE, Felisbelo. (1983). História Constitucional da República dos Estados Unidos do Brasil. Brasília: Editora
da UNB. (1ª. edição: 1894).
49. GELLNER, E. (1993). Nações e Nacionalismo. Lisboa: Gradiva
50. HOBSBAWN, Eric. (1990). Nações e Nacionalismo desde 1789: programa, mito e realidade. Rio de Janeiro: Paz e
Terra.
51. KUGELMAS, Eduardo (1988). Difícil Hegemonia: um estudo sobre São Paulo na Primeira República. Tese de
doutoramento. São Paulo: Departamento de Ciências Sociais, USP.
52. MORAES, Evaristo de. (1986). A Campanha Abolicionista (1879-1888). Brasília: Ed. da UNB, (1ª edição 1924).
53. MOTA, Carlos Guilherme e NOVAIS, Fernando A. (1986). A Independência Política do Brasil. São Paulo: Editora
Moderna
54. MOTA, Carlos Guilherme (org) (2000). Viagem Incompleta: a experiência brasileira (1500-2000) – a grande
transação. São Paulo: Senac.
55. OLIVEIRA VIANNA, Francisco J. de Oliveira. (1987). Instituições Políticas Brasileiras. (2 volumes). Belo
101
Horizonte: Itatiaia; São Paulo: Edusp; Niterói: Ed. da UFF.
56. PRADO JÚNIOR, Caio. (1986). História Econômica do Brasil. São Paulo: Círculo do Livro
57. SANTOS, Wanderley Guilherme dos (1978). Ordem burguesa e liberalismo político. Rio de Janeiro: Duas
Cidades.
58. SCHWARCZ, Lilia M. (1993). O Espetáculo das Raças: cientistas, instituições e questão racial no Brasil. 1870 -
1930. São Paulo: Cia. das Letras.
59. SCHWARTZ, Stuart B. Da América Portuguesa ao Brasil. Algés, Portugal: Difel, 2003.
60. SCHWARZ, Roberto (1995). Ao vencedor as batatas. São Paulo: Duas Cidades.
61. SILVA, Lígia Osório. (1996). Terras Devolutas e Latifúndio: efeitos da lei de 1850. Campinas: Editora da Unicamp.
62. SZMRECSÁNYI , Tamás e LAPA, José Roberto do Amaral (orgs.) (1996). História Econômica da Independência
e do Império. São Paulo: Hucitec/Fapesp.
63. TILLY, C. (1996). Coerção, capital e estados europeus, 990-1992. São Paulo: EDUSP
Docentes Participantes
Nome Origem Titulação Regime de Trabalho Carga horária (na
(Departamento) (graduado, mestre, unidade)
doutor, livre docente
Maria Fernanda Lombardi Ciências Sociais Doutora DE 60 horas
Fernandes
OBJETIVO GERAL
O curso tem como objetivo geral apresentar aos alunos a discussão e o debate em torno de alguns dos principais aspectos
da problemática ambiental no Brasil e no Mundo, na perspectiva das Ciências Sociais. O “meio ambiente” tornou-se um dos
grandes temas das Ciências Sociais nas últimas três décadas. No Brasil, a produção acadêmica das ciências sociais sobre a
questão ambiental é ampla e diversificada, com muitos sociólogos e cientistas políticos voltados para o assunto, mas ainda
com poucos antropólogos. Neste início de século XXI, no contexto das mudanças climáticas, as Ciências Sociais assumem
uma posição importante para analisar as questões ambientais, as divergências e os conflitos sobre os diferentes usos do
meio ambiente (tanto o ambiente natural quanto o construído), as causas e a extensão dos problemas ambientais e os
diversos atores envolvidos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
O curso tem como objetivos específicos introduzir aos alunos os seguintes temas:
Histórico do Ambientalismo e do Movimento Ambientalista no Brasil e no Mundo
População e meio ambiente: de Malthus até as questões atuais
Alguns conceitos para pensar a relação ambiente e sociedade: sustentabilidade, risco, vulnerabilidade
A problemática ambiental em áreas urbanas e metropolitanas
Políticas ambientais: do local ao global
Dimensões Humanas das Mudanças Ambientais Globais e das Mudanças Climáticas
EMENTA
Histórico do Ambientalismo e do Movimento Ambientalista no Brasil e no Mundo. População e meio ambiente: de Malthus até
as questões atuais. Alguns conceitos para pensar a relação ambiente e sociedade: sustentabilidade, risco, vulnerabilidade. A
problemática ambiental em áreas urbanas e metropolitanas. Políticas ambientais: do local ao global. Dimensões Humanas
das Mudanças Ambientais Globais e das Mudanças Climáticas. Abordagens relacionadas à pesquisa e ao ensino a partir
das diversas fontes bibliográficas utilizadas na disciplina.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
3. Alguns conceitos para pensar a relação ambiente e sociedade: sustentabilidade, risco, vulnerabilidade
3.1. Sustentabilidade e desenvolvimento sustentável
3.2. Risco e vulnerabilidade
3.3. Desigualdade e Justiça Ambiental
102
METODOLOGIA DE ENSINO
Aulas expositivas, seminários, discussão e debate sobre temas do curso e exibição de material audiovisual.
RECURSOS INSTRUCIONAIS
Computador, internet, projetor multimídia, material audiovisual.
AVALIAÇÃO
Um trabalho final, versando sobre a matéria discutida no semestre. Seminários e trabalhos no decorrer do semestre. O
conteúdo e formato das avaliações serão combinados com o professor em classe.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BECKER, B. e MIRANDA, Mariana (orgs). A geografia política do desenvolvimento sustentável, Rio Janeiro, Editora da
Universidade Federal do Rio de Janeiro, 1997.
FERREIRA, Leila da Costa e VIOLA, Eduardo (orgs.). Incertezas de sustentabilidade na globalização, Campinas,
Universidade Estadual de Campinas, 1996.
HOGAN, Daniel J. e VIEIRA, Paulo Freire (orgs). Dilemas socioambientais e desenvolvimento sustentável, Campinas,
Editora da Universidade Estadual de Campinas, 1995.
MARTINE, George (org), População, Meio Ambiente e Desenvolvimento: Verdades e Contradições, Campinas, Editora
Universidade Estadual de Campinas, 1993.
TORRES, Haroldo e COSTA, Heloisa (orgs.), População e meio ambiente, São Paulo, Senac, 2000.
VIOLA, Eduardo, LEIS, Héctor. Meio ambiente, desenvolvimento e cidadania: desafios para as ciências sociais. São Paulo,
Cortez, 1998.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ACSELRAD, H.; HERCULANO, S.; PÁDUA, J. A. (Orgs.). Justiça ambiental e cidadania. Rio de Janeiro: Ed. Relume-
Dumará, 2004.
FERREIRA, Leila da Costa. (1998), A Questão Ambiental. Sustentabilidade e políticas públicas no Brasil. São Paulo, Editora
Bontempo.
SANTOS, Laymert Garcia. (1994), “A encruzilhada da política ambiental brasileira”. Novos Estudos Cebrap, n.38.
LEIS, Héctor. (1995), “Globalização e democracia”. Revista Brasileira de Ciências Sociais, n.28, ano 10, junho.
MARQUES, E.; TORRES, H. (orgs.). São Paulo: segregação, pobreza e desigualdades sociais. São Paulo: Editora Senac,
2005.
NOVAES, Washington. (1992), “Eco-92: avanços e interrogações”. Revista de Estudos Avançados da Universidade de São
Paulo, n.15, maio / agosto.
SACHS, I. (1986), Ecodesenvolvimento – Crescer sem Destruir. São Paulo, Vértice.
docentes participantes
Nome Origem (Curso) Titulação Regime de Trabalho Carga Horária
Humberto Prates da Fonseca Ciências Sociais Doutor DE 40 horas
Alves
UNIDADE CURRICULAR
Fundamentos da Ciência Política I: As Abordagens Comportamentais e Institucionais
103
Conteúdo Programático
I. Comportamento versus Instituições na Explicação do Fenômeno Político
II. O Antigo Institucionalismo
A) As Constituições
B) A Natureza Humana: As Paixões e as Virtudes
III. O Comportamentalismo
A) A Análise de Sistemas
B) O Estruturalismo Sociológico
C) O Culturalismo Psico-Sociológico
D) A Teoria da Escolha Racional
IV. O Neo-Institucionalismo
A) A Retomada das Instituições Sociais e Políticas
B) A Teoria da Escolha Social
C) O Institucionalista Racionalista
Avaliação:
Os alunos serão avaliados por meio de prova escrita (sem consulta), de trabalho escrito e da apresentação de seminários.
Bibliografia
Básica:
ALMOND, G. E POWELL Jr. (1980). Uma Teoria de Política Comparada. Rio de Janeiro: Zahar.
ALMOND, G. (1988). “The Return to the State”, American Political Science Review, 60/04, 869-879.
ALMOND, G. (1996). “Political Science: The History of Dicipline”; In: GOODING, R. And KLINGERMANN, H. (Eds.), A New
Handbook of Political Science. Oxford: Oxford University Press.
BOBBIO, Norberto; MATEUCCI, Nicola e PASQUINO, Gianfranco (1995). Dicionário de Política. Brasília: Editora da UnB.
CHILCOTE, Ronald (1998). Teorias de Política Comparativa. Petrópolis: Vozes.
DAHL, Robert (1996). Um Prefácio à Teoria Democrática. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor.
DOWNS, Anthony (1999). Uma Teoria Econômica da Democracia. São Paulo: Edusp.
EASTON, David (1968). Uma Teoria de Análise Política. Rio de Janeiro: Zahar.
EASTON, David (1970). Modalidades de Análise Política. Rio de Janeiro: Zahar.
HALL, P. and TAYLOR, R. (2003). “As Três Versões do Neo-Institucionalismo”, Lua Nova, 58, pp. 193-224.
LIJPHART, Arend (1990). As Democracias Contemporâneas. Lisboa: Gradiva.
LIMONGI, F. (1994). “O Novo Institucionalismo e os Estudos Legislativos: A Literatura Norte-Americana Recente”, BIB, 37, pp.
3-38.
LIPSET, Martin (1967). O Homem Político. Rio de Janeiro: Zahar.
LIPSET, Martin (1972). Política e Ciências Sociais. Rio de Janeiro: Zahar.
OLSON, Marcur (1999). A Lógica da Ação Coletiva. São Paulo: Edusp.
OSTROM, Elinor (1991). “Rational Choice Theory and Institutional Analysis”, American Political Science Review, 85/01, pp.
237-243.
PERES, P. (2008). “Comportamento ou Instituições? A Evolução Histórica do Neo-Institucionalismo da Ciência Política”, RBCS,
23//68, pp. 53-72.
PRZWORSKI, Adam (1990). Capitalismo e Social-Democracia. São Paulo: Companhia das Letras.
RUNCIMAN, W. (1966). Ciência Social e Teoria Política. Rio de Janeiro: Zahar.
SARTORI, Giovanni (1996). Engenharia Constitucional. Brasília: UnB.
THELEN, Kathleen (1999). “Historical Institutionalism in Comparative Politics”, Annual Review of Political Science, 02, pp. 369-
404.
YOUNG, Oran (1970). Introdução à Análise de Sistemas Políticos. Rio de Janeiro: Zahar.
Complementar:
ABRAMS, R. (1980). Fundations of Political Analysis: An Introduction to the Theory of Collective Choice. New York: Columbia
University Press.
BUCHANAN, J. and TULLOCK, G. (2004). The Calculus of Consent. Indianápolis: Liberty Fund.
BUTLER, D. (1958). The Study of Political Behaviour. London: Hutchinson University Library.
COLLINI, S.; WINCH, D. and BURROW, J. (1987). La Política: Ciência Nobre. México: Fondo de Cultura Económica.
EULAU, H.; ELDERSVELD, S. and JANOWITZ, M. (1956). Political Behavior: A Reader in Theory and Research. Illinois: The
Free Press.
MERRIAM, Charles (1970). New Aspectos of Politics. Chicago: University of Chicago Press.
RANNEY, A. (1962). Essays on the Behavioral Study of Politics. Urbana: University of Illinois Press.
RIKER, William (1982). Liberalism against Populism: A Confrotation Between the Theory of Democracy and the Theory of
Social Choice. Illinois: Waveland Press Inc.
GOODING, Robert And KLINGEMANN, Hans-Dieter (1966). A New Handbook of Political Science. Oxford: Oxford University
Press.
SOMIT, A. and TANENHAUS, J. (1982). The Development of American Political Science. New York: Irvington Publishers.
Docentes Participantes:
104
Nome Origem Titulação Regime de Trabalho Carga horária (na
(Departamento) (graduado, mestre, unidade)
doutor, livre docente
Ciências Sociais -Doutor DE 60 horas
Paulo Sergio Peres Guarulhos
Complementar
ASSIS, Machado. O alienista. Porto Alegre, L&PM, 1998.
_____________. Helena. Belo Horizonte. Itatiaia, 1988.
BARTH, Frederik. O guru, o iniciador e outras variações antropológicas. Rio de Janeiro, Contra Capa, 2000.
BARRETO, Lima. Diários íntimos. Rio de Janeiro, Graphia, 1993.
BASTIDE, Roger, FERNANDES, Florestan. Brancos e negros em São Paulo. 4 ed. São Paulo, Global, 2008.
BONFIM, Manuel. Brasil na América. Rio de Janeiro, Topbooks, 1997.
________. Através do Brasil. São Paulo, Companhia das Letras, 2000.
BOTELHO, André e Schwarcz, Lilia Moritz. Um enigma chamado Brasil. São Paulo, Companhia das Letras, 2009.
CANDIDO, Antonio. Formação da literatura brasileira, vol. 1, Belo Horizonte, Editora Itatiaia, 1997.
CHALHOUB, Sidney. Machado de Assis, historiador. São Paulo, Companhia das Letras, 2003.
CUNHA, Euclides. A nossa Vendéia I e II. Canudos e outros temas. Brasília, Edições do Senado federal, 2004.
DAMATTA, Roberto. Carnavais, heróis e malandros. Rio de Janeiro, Rocco, 1997.
FERNANDES, Florestan. A sociologia no Brasil. Petrópolis, Vozes, 1977.
105
FREYRE, Gilberto. Euclides da Cunha. In: Perfil de Euclides e outros perfis. Rio de Janeiro: Record, 1987.
FREYRE, Gilberto. Prefácio. O brasileiro entre os outros hispanos. Rio de Janeiro, José Olympio, 1975.
FREYRE, Gilberto. Casa-Grande & Senzala. Rio de Janeiro, Record, 1996.
HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. São Paulo, Companhia das Letras, 1995.
PEIXOTO, Fernanda. Diálogos brasileiros: uma análise da obra de Roger Bastide. São Paulo, Edusp, 2000.
PONTES, Heloisa. Destinos mistos. São Paulo, Companhia das Letras, 1998.
RICUPERO, Bernardo. Sete lições sobre as interpretações do Brasil. São Paulo, Alameda, 2007.
SARMIENTO, Domingo F. Aspecto físico de la República Argentina. Originalidad y caracteres argentinos. Facundo:
Civilización y barbárie en las pampas argentinas. Buenos Aires: Gradifco, 2007.
SCHWARZ, Roberto. Que horas são ?, São Paulo, Companhia das Letras, 1987.
SEVCENKO, Nicolau. Literatura como missão. São Paulo, Brasiliense, 1989.
SOUZA, Gilda de Mello e. O tupi e o alaúde. São Paulo. Duas Cidades/Editora 34, 2003.
docentes participantes
Nome Origem (Curso) Titulação Regime de Trabalho Carga Horária
Alessandra El Far Ciências Sociais Doutor DE 60 horas
José Lindomar Coelho Ciências Sociais Doutor DE 60 horas
Albuquerque
UNIDADE CURRICULAR (UC): Hegemonia e coerção: Sociedade e Estado no capitalismo central e no Brasil
Professor Responsável: Prof. Dr. Carlos Alberto Bello e Silva Contato: carlos.bello@unifesp.br
Ano Letivo: 2010 Semestre: Primeiro
Departamentos/Disciplinas participantes: Curso de Ciências Sociais
Carga horária total: 60 horas
Carga horária p/prática (em %): 0% Carga horária p/teoria (em %):
100%
Objetivos
Gerais
Trata-se de discutir uma bibliografia voltada às relações entre Estado e sociedade em períodos marcantes da história do
capitalismo contemporâneo. Serão analisadas contribuições acerca da relevância das práticas hegemônicas e das ações
coercitivas para a conquista e o exercício do poder estatal.
Específicos
Por um lado, serão discutidas práticas de grupos políticos voltadas à obtenção de apoio de segmentos sociais. Por outro,
serão examinadas ações emanadas do poder do Estado e de outros âmbitos da sociedade. A análise será focada no
fascismo italiano, na social-democracia e no neoliberalismo europeu, de um lado, no populismo e no neoliberalismo
brasileiro, por outro.
ementa
Hegemonia e coerção na teoria marxista: Gramsci e Thompson; Fascismo italiano; Social-democracia européia;
Populismo no Brasil; Neoliberalismo no mundo e no Brasil
conteúdo programático
bibliografia
Básica
GRAMSCI, A. - Cadernos do Cárcere. Rio de Janeiro : Civilização Brasileira, 2001. Volumes 1 a 6.
THOMPSON, E. P. – Costumes em comum. São Paulo : Cia. das Letras, 1998.
DE FELICE, R. – Explicar o fascismo. Lisboa: Edições 70, 1978.
OLIVEIRA, F. - Os direitos do antivalor. Petrópolis : Vozes, 1998.
FERREIRA, J. (org). –O populismo e sua história. Rio de Janeiro : Civilização Brasileira, 2001.
MORAES, R. – Neoliberalismo; de onde vem, para onde vai?. São Paulo: Ed. Senac. 2001
COMPLEMENTAR
THOMPSON, E. P. – As peculiaridades dos ingleses. Campinas; Ed. Unicamp, 2001.
GRAMSCI, A. - Escritos políticos. Rio de Janeiro : Civilização Brasileira, 2004, volume 2.
BUCI-GLUCKSMANN, C. e THERBORN, G. - O Desafio Social-Democrata. Lisboa: D. Quixote, 1983.
BOYER, R. – Teoria da regulação: uma análise crítica. São Paulo: Nobel, 1990
WEFFORT, F. O populismo na política brasileira. São Paulo: Paz e Terra, 2003.
HAYEK, F. – O caminho da servidão. Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército, 1994.
COUTINHO, C. N. – Intervenções: o marxismo na batalha das idéias. São Paulo: Cortez, 2006.
CHESNAIS, F. – A mundialização do capital. São Paulo: Xamã, 1996.
106
docentes participantes
Nome Origem (Curso) Titulação Regime de Trabalho Carga Horária
Carlos Alberto Bello e Silva Ciências Sociais Doutor DE 60
Ementa
Sono e Assombro – O Bom Governo; O Esperpento; o Cinema e a Memória Revisitada. O Império Sonhado – O olhar,
a decadência e o sonho interdito de grandeza. Terra adentro – A defesa dos paulistas; a decadência e o sertão;
“estranho” e “estrangeiro”. Diálogos Ibéricos – D. Quixote revisitado, caricaturas da corte brasileira, Portugal e Europa
no cinema. O Ultimatum de Álvaro de Campos. Abordagens relacionadas à pesquisa e ao ensino a partir das diversas
fontes bibliográficas utilizadas na disciplina.
conteúdo programático
I - SONHO E ASSOMBRO
1.1 Calderón de La Barca e o Bom Governo;
1.2 Valle-Imclan e o Esperpento;
1.3 Carlos Saura e a memória revisitada.
II - O IMPÉRIO SONHADO
2.1 Padre Vieira – sobre o olhar;
2.2 Alexandre Herculano – sobre a decadência;
2.3 Manoel de Oliveira e o sonho interdito de grandeza.
III - TERRA ADENTRO
3.1 Jacob Rolland e a Defesa dos Paulistas (1684);
3.2 Euclides da Cunha: a decadência e o sertão;
3.3 O “estranho” e o “estrangeiro” – Terra estrangeira
IV - DIÁLOGOS IBÉRICOS
4.1 Unamuno e o D. Quixote revisitado;
4.2 Bordalo e Patrocínio – caricaturas da corte brasileira;
4.3 Olhares oblíquos em Um filme falado e Viagem ao princípio do mundo
4.4 O Ultimatum de Álvaro de Campos.
metodologia de ensino
Aulas expositivas, discussão de texto, seminários, exibição de material audiovisual, leitura e interpretação de textos
literários, imagens, caricaturas e quadrinhos.
recursos instrucionais
Material audiovisual
avaliação
Prova escrita individual, versando sobre a matéria discutida no semestre. Trabalhos no correr do semestre, a critério do
professor (resenhas, resumos, artigos etc.).
Bibliografia
Básica
BARCA, Calderón de la. A vida é sonho. Tradução Renata Pallottini; introdução Luís Filipe Lima e Ricardo Valle. São
Paulo: Hedra, 1992.
CUNHA, Euclides da Os sertões. R. J.: Editora Paulo de Azevedo, 1957.
FERREIRA, Carolin Overhoff (Org.). On Manoel de Oliveira. Londres: Wallflower Press, 2008.
GOOCH, G. Historia e historiadores en el siglo XIX. México: Fondo de cultura econômica, 1977.
MATOS-CRUZ, José de. O cais do olhar. O cinema português de longa-metragem e a ficção muda. Lisboa:
Cinemateca Portuguesa e Museu do Cinema, 1999.
MONTEIRO, Paulo Filipe. The Burden of a nation (O fardo de uma nação). In Portugal: a cinematographic portrait
(Portugal: um retrato cinematográfico). Lisboa: Número Magazine – arte e cultura, 2004, pp. 22 – 69.
PÉCORA, Alcir, O demônio mudo, In: NOVAES, Adauto (org), O Olhar, São Paulo, Companhia das Letras, 2006.
SKINNER, Q. Visões da política – sobre os métodos históricos. Algés: Difel, 2005.
UNAMUNO, Miguel de, Vida de D. Quijote y Sancho, Madrid, Espasa-Calpe, 1941.
Complementar
ASSIS, Machado de (1983). "O espelho: esboço de uma nova teoria da alma humana". In Contos: Machado de Assis.
São Paulo, Editora Moderna, pp. 71 a 81.
BAZIN, André (1991). O Cinema: Ensaios. Trad. Eloisa de Araújo Ribeiro. São Paulo, Brasiliense.
107
BERNECKER, W. L. España entre tradición y modernidad – Política, economia, sociedad (siglod XIX y XX). Madri:
Siglo veinitiuno, 1999.
CAMPOS, Álvaro de (1990a). Poemas de Álvaro de Campos. Edição crítica de Fernando Pessoa, Volume II. Edição de
Cleonice Berardinelli. Portugal, Imprensa Nacional - Casa da Moeda.
CAMPOS, Alvaro.Vida e Obras do Engenheiro. Org. Teresa Rita Lopes. Lisboa, Editorial Estampa., 1990.
DELEUZE, Gilles. A Imagem-Tempo. Cinema II. Trad. Eloisa de Araujo Ribeiro. São Paulo, Brasiliense, 1990.
FERREIRA, Carolin Overhoff (org.). O cinema português através dos seus filmes. Porto: Campo das Letras, 2007.
FREUD, Sigmund (1976). "O estranho" In Obras Completas. (edição brasileira), Volume XVII. Rio de Janeiro, Imago,
pp. 273 – 318.
GUIMARÃES, A. Bordallo face a um mundo em turbilhão. Lisboa: Casa da Moeda., 1997.
HALBWACHS, Maurice. A Memória Coletiva. Trad. Laurent L. Schaffter. São Paulo: Vértice Editora, 1990.
LIMA, Luis Filipe Silverio. Vida e sonho em Calderón de La Barca: o espelho do político e do onírico na tragicomédia
de Segismundo. In: Pires, Francisco Murari (Org.). Antigos e modernos. São Paulo: Alameda, 2009
LOURENÇO, Eduardo. Mitologia da saudade. São Paulo: Companhia das Letras, 1999.
MARICHAL, J. El secreto de España. Madri: Taurus, 1995.
MATTOSO, J. (Diretor) História de Portugal – O liberalismo. Lisboa: Estampa, 1998.
MEDINA. J. Herculano e a geração de 70. Lisboa: Terra livre, 1977.
NEMI, A. L. L. . Decadência e singularidade na historiografia ibérica. In: XIX Encontro Regional de História da ANPUH -
Seção São Paulo, 2008, São Paulo. Anais do XIX Encontro Regional de História da Anpuh - Poder, violência e
exclusão na Teoria da História e na Historiografia. São Paulo : DH/FFLCH/Fapesp, 2008.
NEMI, A. L. L. . Lusotropicalismo e hispanidade no mundo ibérico. Tempo Brasileiro, v. 174, p. 7-18, 2008.
PERRONE-MOISÉS, Leyla. Fernando Pessoa : Aquém do Eu, Além do Outro. São Paulo, Martins Fontes, 1990.
PESSOA, Fernando. Obras Em Prosa. 6a reimpressão. Organização Cleonice Berardinelli. Rio de Janeiro, Editora
Nova Aguilar, 1986.
PROUST, Marcel. O Tempo Redescoberto. Trad. Lúcia Miguel Pereira. Porto Alegre/Rio de Janeiro, Globo, 1983.
ROVAI, M.L. Os saberes de si. Memória, violência e identidade nos poemas de Álvaro de Campos. São Paulo:
Annablume-FAPESP, 2001.
______ . O olhar da Górgona em Um filme falado. Tempo Brasileiro. , v.1, p.131 - 139, 2008.
______ . Time and Memory. An oblique look at Journey to the beginning of the world and A talking picture. In:
RUIZ, Rafael, Ética e Política na crise do Império espanhol.In: Tempo brasileiro. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro,
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SANTOS, Boaventura de Souza (1993). "Modernidade, identidade e a cultura de fronteira" in Tempo Social (Revista de
Sociologia da USP-SP), v. 5, (editado em novembro de 1994), pp. 31 – 52.
SANTOS, Boaventura de Sousa. Pela mão de Alice. O social e o político na pós-modernidade. São Paulo: Cortez,
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SILVA, Ana Carolina F. De papapecúlios a Tigre da Abolição: a trajetória de José dp Patrocínio nas últimas décadas do
século XIXI. Tese de doutorado, Unicamp, 2006.
TENGARRINHA, J. Da liberdade mitificada à liberdade subvertida. Lisboa: Colibri, 1993.
VALLE-INCLÁN, R. del El ruedo ibérico (3 volumes). Madri: espasa-Calpe, 1997.
ZERON, Carlos Alberto de M. R. e RUIZ, Rafael, A força do costume, de acordo com a Apologia pro Paulistis (1684),
Ciência, história e historiografia, ALMEIDA, Marta de e VERGARA, Moema de Rezende (org.), São Paulo/Rio de
Janeiro, Via Lettera/MAST, 2008.
docentes participantes
Nome Origem (Curso) Titulação Regime de Carga Horária
Trabalho
Ana Lucia Lana Nemi História Doutor DE 60 hs
Mauro Luiz Rovai Ciências Sociais Doutor DE 60 hs
Rafael Ruiz História Doutor DE 60 hs
108
Pensamento Social Contemporâneo na obra de Michel Foucault
Professora Responsável: Ana Lúcia Teixeira Contato: a.teixeira@unifesp.br
Ano Letivo: 2010 Semestre: 2º
Departamentos/Disciplinas participantes: Ciências Sociais
Carga horária total: 60
Carga Horária p/ prática (em %): 0 Carga Horária p/ teoria (em %): 100 (60 horas)
Objetivo:
No tratamento do que Foucault denominou genealogia do sujeito, o curso percorrerá o trajeto de transformação dessa
categoria dentro da perspectiva foucaultiana. Paralelamente, será necessário perseguir a transformação metodológica que
acompanha a mudança na problematização do sujeito empreendida pelo autor, mudança que se faz com uma alteração no
eixo da análise, que vai de uma apreensão arqueológica do problema a uma apreensão genealógica. Nesse percurso será
possível visualizar a originalidade da formulação foucaultiana dada ao problema do sujeito, que permite combinar a
práticas de liberdade que caracterizam as sociedades contemporâneas com os sofisticados dispositivos através dos quais
o poder pode ser entendido como exercício capaz de agir na capilaridade das relações sociais.
Ementa
Relação entre sujeito e poder; dispositivo disciplinar; dispositivo de sexualidade; regimes de verdade e efeitos de poder;
hermenêutica do sujeito; práticas de liberdade; os métodos arqueológico e genealógico de investigação histórica.
Conteúdo Programático
1. Tratamento do método arqueológico e do recurso à análise dos discursos para a compreensão do problema do
sujeito;
2. Tratamento do método genealógico e da centralidade das práticas como o entendimento das posições do sujeito;
3. Definição dos dispositivos disciplinar e de sexualidade e o conceito de biopoder;
4. Formulação do conceito de regime de verdade;
5. Problematização da relação agonística entre poder e liberdade na definição dos sujeitos na sociedade
contemporânea;
6. Introdução ao uso dos prazeres como forma de erotização da política, contrapartida da politização do sexo.
Metodologia de Ensino Utilizada
Aulas expositivas, discussão coletiva de textos e apresentação de seminários.
Recursos Instrucionais Necessários
Lousa, equipamento de projeção audiovisual (projetor, DVD, VHS, datashow).
Avaliação
Ao longo do curso os alunos deverão apresentar seminários sobre a bibliografia indicada e, ao final do curso, deverão
entregar um trabalho sobre um dos temas tratados em aula.
Bibliografia
Básica:
FOUCAULT, Michel. A Arqueologia do Saber. Rio de Janeiro, Forense Universitária, 1977.
______. A Ordem do Discurso. Rio de Janeiro, Loyola, 2005.
______. A Hermenêutica do Sujeito. São Paulo, WMF Martins Fontes, 2006.
______. Choix sexuel, acte sexuel. In: ______. Dits et Écrits IV (1954-1988). Paris, Gallimard, 1994.
______. História da sexualidade I: A Vontade de Saber. Rio de Janeiro, Graal, 1988.
______. História da Sexualidade II: O uso dos prazeres. Rio de Janeiro, Graal, 1984.
______. História da Sexualidade III: O cuidado de Si. Rio de Janeiro, Graal, 1985.
______. O Sujeito e o Poder. In: RABINOW, Paul & DREYFUS, Hubert. Michel Foucault: Uma trajetória Filosófica (para além
do estruturalismo e da hermenêutica). Rio de Janeiro, Forense Universitária, 1995.
______. Sexe, pouvoir et la politique de l’identité. In: ______. Dits et Écrits IV (1980-1988). Paris, Gallimard, 1994.
______. Vigiar e Punir: história da violência nas prisões. Petrópolis, Vozes, 1998.
Complementar:
CARDOSO, Irene. Foucault e a noção de acontecimento. Tempo Social, São Paulo, 7(1-2): 53-66, outubro de 1995.
DELEUZE, Gilles. Présentation de Sacher-Masoch: le froid et le cruel. Paris, Minuit, 2000.
ERIBON, Didier. Foucault – Uma Biografia. São Paulo, Companhia das Letras, 1990.
FOUCAULT, Michel. As Palavras e as Coisas. São Paulo, WMF Martins Fontes, 1999.
______. Em defesa da Sociedade. São Paulo, WMF Martins Fontes, 2000.
______. Eu, Pierre Rivière, que degolei minha mãe, minha irmã e meu irmão: um caso de parricídio do século XIX
apresentado por Michel Foucault. Rio de Janeiro, Graal, 1977.
______. Microfísica do Poder. Rio de Janeiro, Graal, 1979.
______. O que é o Iluminismo? In: ESCOBAR, Carlos Henrique de (org.). Michel Foucault – O Dossier: últimas entrevistas.
Rio de Janeiro, Taurus, 1984, pp. 103-112.
______. Os Anormais. São Paulo, WMF Martins Fontes, 2005.
MACHADO, Roberto. Arqueologia, Filosofia e Literatura, In: PORTOCARRERO,Vera & BRANCO, Guilherme Castelo (orgs.).
Retratos de Foucault. Rio de Janeiro, Nau, 2000.
_____. Ciência e Saber: A trajetória da Arqueologia de Foucault. Rio de Janeiro, Graal, 1981.
MACHEREY, Pierre. Apresentação: Foucault – Roussel – Foucault. In: FOUCAULT, Michel. Raymond Roussel. Rio de Janeiro,
Forense Universitária, 1999.
MURICY, Katia. O Heroísmo do Presente. Tempo Social, 7(1-2): 31-44, outubro de 1995.
ORTEGA, Francisco. Amizade e estética da existência em Foucault. Rio de Janeiro, Graal, 1999.
RABINOW, Paul & DREYFUS, Hubert. Michel Foucault: Uma trajetória Filosófica (para além do estruturalismo e da
hermenêutica). Rio de Janeiro, Forense Universitária, 1995.
Docentes Participantes
109
Nome Origem Titulação Regime de Trabalho Carga horária
(Departamento) (graduado, mestre, doutor, (na unidade)
livre docente
Ana Lúcia Teixeira Ciências Sociais Doutora DE 60
Conteúdo Programático
Unidade I – A Antropologia urbana e o problema das sociedades complexas : Escola de Chicago, Interacionismo simbólico,
Juventude e práticas culturais
Unidade II – Etnografias urbanas: uma discussão metodológica
Unidade III - Etnografias: identidades, práticas culturais e grupos juvenis
Metodologia de Ensino Utilizada
Aulas expositivas, seminários de textos, debates, apresentação e discussão de filmes e outros materiais audiovisuais.
Recursos Instrucionais Necessários
Lousa, Equipamento de projeção audiovisual (projetor, DVD, VHS, datashow)
Avaliação
Freqüência mínima de 75%. Trabalhos e outras avaliações a serem combinados com o professor em
classe.
______________________________________________________________________________________________
Bibliografia Básica
ABRAMO, Helena W. Cenas juvenis, punks e darks no espetáculo urbano. São Paulo, Scritta, 1994.
BECKER, Howard. Outsiders: estudos de sociologia do desvio. Rio de Janeiro: Zahar, 2008.
COSTA, M. R. & SILVA, E. M. Sociabilidade juvenil e cultura urbana. São Paulo, Ed. PUC, 2006.
EISENSTADT, S. N. Grupos etários em sociedades sem parentesco. De geração a geração. São Paulo, Ed. Perspectiva,
1976.
HERSCHMANN, Michael. Abalando os anos 90. Funk e hip hop. Globalização e estilo cultural. Rio de Janeiro, Rocco, 1997.
PAIS, José Machado & BLASS, Leila Maria. Tribos urbanas, produção artística e identidades. Lisboa, ICS, 200
110
Bibliografia Complementar:
ARAÚJO, Lídice. Música, sociabilidades e identidades juvenis: o mangueBit no Recife. PAIS, José Machado & BLASS, Leila
Maria. Tribos urbanas, produção artística e identidades. Lisboa, ICS, 2004.
BARTH, Fredrik. “A análise da cultura em sociedades complexas”. In: O guru, o iniciador e outras variações antropológicas.
Rio de Janeiro: Contra Capa, 2000.
BERGER, Peter, LUCKMAN, Thomas. A construção social da realidade. Petrópolis: Vozes, 1985.
CAMPOS, Ricardo Marnoto de Oliveira Campos. All City – graffiti europeu como forma de comunicação, Revista de
Antropologia, São Paulo, USP 2008, V. 52 n. 1. pp 11- 46.
CAIAFA, Janice. Movimento punk na cidade: A invasão dos bandos sub. Rio de janeiro: Zahar, 1985.
CANCLINI, Nestor. Consumidores e cidadãos. Rio de Janeiro, Ed. UERJ, 1995.
COSTA, Márcia Regina. “OS”. Carecas de subúrbio. Caminhos de um nomadismo moderno. Petrópolis, Vozes, 1993.
COSTA, Peri-Oriol et all. Tribus urbanas. Barcelona, Paidós, 1996.
DIÓGENES, Glória. Inscrições sobre o corpo: violência e mitologia. In: Cartografias da cultura e da violência: gangues,
galeras e movimento hip hop. São Paulo, Annablume, 1998.
DURHAM, Eunice. A pesquisa antropológica com populações urbanas: problemas e perspectivas. In: CARDOSO, R. (org.) A
Aventura antropológica: teoria e pesquisa. Rio de Janeiro e São Paulo, Paz e Terra, 1997.
EISENSTADT, S. N. Grupos etários em sociedades sem parentesco. De geração a geração. São Paulo, Ed. Perspectiva,
1976.
GILROY, Paul. Jóias trazidas da escravidão: música negra e a política de autenticidade. In: O Atlântico negro. São Paulo, Ed.
34, 2001.
GOFFMAN, Erving. A representação do Eu na vida cotidiana. Petrópolis: Vozes, 1975.
HALL, Stuart. Da diáspora. Identidades e mediações culturais. Belo Horizonte, Ed. UFMG, 2006.
MAFESSOLI, Michel. O Tempo das Tribos: O declínio do individualismo nas sociedades de massa. Rio de Janeiro: Forense
Universitária, 1998.
MAGNANI, José G. Da periferia ao centro: pedaços e trajetos. Revista de Antropologia, São Paulo, USP, v.35, 1992.
MANNHEIM, Karl. “O problema sociológico das gerações”, in FORACCHI, M. Mannheim. Coleção Grandes Cientistas
Sociais. São Paulo, Ática, 1982.
_________. “O problema da juventude na sociedade moderna”, in: Sociologia da juventude, vol. I. Rio de Janeiro, 1968.
MARCUS, George. Identidades passadas, presentes e emergentes: requisitos para etnografias sobre a modernidade no final
do século XX ao nível mundial. Revista de antropologia, São Paulo, USP, v34, 1991.
PARK, Robert E. “A Cidade: sugestões para a investigação do comportamento Humano”, in: VELHO, O. G. O Fenômeno
Urbano. Rio de Janeiro, Zahar, 1967.
VELHO, Gilberto. Individualismo e cultura, Rio de Janeiro, Zahar, 1997.
VIANNA, Hermano. “Histórico internacional e carioca”. O mundo funk carioca. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editor, 1988.
WHITE, Timothy. Queimando tudo. Rio de Janeiro, Ed. Ricord, 1999.
WHYTE, William Foot. Sociedade de esquina. Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 2005
WILLIS, Paul. Aprendendo a ser trabalhador. Escola, resistência e reprodução social. Porto Alegre, Artes Médicas, 1991.
Docentes Participantes
Nome Origem Titulação Regime de Trabalho Carga horária (na unidade)
(Departamento) (graduado, mestre,
doutor, livre docente
111
de direitos; o sistema internacional de direitos humanos; políticas públicas de direitos humanos; justiça de
transição; anistia e o debate latino-americano sobre a revisão das leis de anistia; abordagens relacionadas à
pesquisa e ao ensino a partir das diversas fontes bibliográficas utilizadas na disciplina
Conteúdo Programático
Justiça de transição
Os princípios da justiça de transição = verdade, reparação, punição
A revisão das leis de anistia na América Latina
O debate sobre a Anistia no Brasil
Bibliografia básica:
ALVES, José Augusto Lindgren. Relações Internacionais e Temas Sociais – A Década das Conferências. Brasília: IBRI,
2001.
_____. Os Direitos Humanos como Tema Global. São Paulo: Perspectiva, 1994.
_____. Os Direitos Humanos na pós-modernidade. São Paulo: Perspectiva, 2005.
_____. Arquitetura Internacional dos Direitos Humanos. São Paulo: FTD, 1997.
_____. “Direitos Humanos: o significado político da conferência de Viena.” In Lua Nova, Nº 32. São Paulo: Cedec,
1994.
_____. “1995: os direitos humanos em sursis.” In Lua Nova, Nº 35. São Paulo: Cedec, 1995.
BENEVIDES, M. V. “Os direitos humanos como valor universal.” In Lua Nova, Nº 34. São Paulo: Cedec, 1994.
BICUDO, H. Direitos civis, no Brasil, existem? São Paulo: Brasiliense, 1982.
BOBBIO, Norberto. A era dos direitos. Rio de Janeiro: Campus, 1992.
CARVALHO, José Murilo de. A Cidadania no Brasil. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2004.
CLAUDE, R. P., ANDREOPOULOS, G. Educação em Direitos Humanos para o Século XXI. São Paulo: Edusp, 2007.
COMPARATO, F. K. A afirmação histórica dos direitos humanos. São Paulo: Saraiva, 2007.
LEWANDOWSKI, Enrique Ricardo. “O Tribunal Penal Internacional: de uma cultura de impunidade para uma cultura de
responsabilidade.” Estudos Avançados. São Paulo: IEA, 16 (45), 2002.
MARSHALL, T. H. Cidadania, Classe Social e Status. Rio de Janeiro: Zahar, 1967.
MÉNDEZ, J. E., O'DONNELL, G., PINHEIRO, P. S. Democracia, violência e injustiça: o não-estado de direito na
América Latina. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2001.
OLIVEIRA, L. Imagens da democracia: os direitos humanos e o pensamento político de esquerda no Brasil. Recife:
Pindorama, 1995.
OLIVEIRA, L. Do nunca mais ao eterno retorno: uma reflexão sobre a tortura. São Paulo: Brasiliense, 1994.
PINHEIRO, Paulo Sérgio. “Transição política e não-estado de direito na república”. In SACHS, Ignacy; WILHEIM, Jorge;
PINHEIRO, Paulo Sérgio (orgs.) Brasil – Um século de transformações. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.
PINHEIRO, Paulo Sérgio, e MESQUITA NETO, Paulo. “Programa Nacional de Direitos Humanos: avaliação do primeiro
ano e perspectivas”. Estudos Avançados. São Paulo: IEA, 11 (30), 1997.
PINHEIRO, P. S., GUIMARÃES, S. M. Direitos Humanos no Século XXI. Brasília: IRPI, 1999.
SANTOS, B. S. “Por uma concepção multilateral de direitos humanos”. In Lua Nova, Nº 39. São Paulo: Cedec, 1997.
112
Eletiva da área de Sociologia – Tópicos de Sociologia Contemporânea
Professores Responsáveis Contatos:
Débora Alves Maciel; Mauro Luiz Rovai; Tatiana Savoia deboraalves.maciel@gmail.com
Landini mauro.rovai@unifesp.br
tatiana.landini@unifesp.br
Ano Letivo: 2010 Semestre 2º
Disciplinas participantes (válido para estrutura de módulo ou unidades)
Carga horária total: 60 horas
Carga Horária p/ prática Carga Horária p/ teoria
0 horas 60 horas
Objetivos
Geral
A unidade curricular Tópicos em Sociologia Contemporânea tem como principal objetivo apresentar aos alunos
uma seleção de temas e autores contemporâneos da Teoria Social, fundamentais para a formação dos estudantes
de Ciências Sociais.
Específicos
Pretende-se apresentar a trajetória de certas tendências da sociologia contemporânea focalizando as seguintes
abordagens: a ação e a relação social, os processos societários de construção da identidade e da subjetividade
na modernidade, a teoria dos sistemas e da ação comunicativa.
Ementa
Trajetória e tendências da sociologia contemporânea; ação e relação social; processos societários; construção da
identidade; subjetividade. Releitura contemporânea de conceitos clássicos; figuração e homo clausus; processo sem
evolução; Racionalização, psicologização e democratização funcional. Ação, racionalidade e subjetividade nas teorias
microssociológicas; a vida social como interação simbólica; conhecimento, experiência e o mundo da vida cotidiana.
Discursos sociológicos contemporâneos; Ciência, técnica e política; As noções de função, sistema e homeostasis; A
noção de autopoiesis; Sistema e Ação Comunicativa. Abordagens relacionadas à pesquisa e ao ensino a partir das
diversas fontes bibliográficas utilizadas na disciplina.
Conteúdo Programático
3. Complementar
ADORNO, Theodor e HORKHEIMER, Max. Dialética do Esclarecimento: Fragmentos Filosóficos. Rio de Janeiro, Jorge
Zahar Editor, 1986.
BAUMAN, Zygmunt. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.
113
______ . Modernidade e ambivalência. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1999.
BECK, Ulrich & GIDDENS, Anthony & LASH, Scott. Reflexive Modernization. Politics, Tradition and Aesthetics in the
Modern Social Order. Cambridge, Polity Press, 1994.
BOUDON, Raymond. O que é Ideologia. São Paulo: Ática, 1989.
COHN, Gabriel. As diferenças finas: de Simmel a Luhmann. In: Revista Brasileira de Ciências Sociais, vol. 3, n. 38.
São Paulo, outubro, 1998.
FOUCAULT, Michel. O que é o Iluminismo. In Escobar, C.H. Dossier Foucault: Últimas Entrevistas. Rio de Janeiro,
Livraria Taurus editora, 1984.
FREITAG, Bárbara. A teoria crítica: ontem e hoje. São Paulo: Brasiliense, 1986.
FRISBY, D. Fragments of Modernity: Theories of Modernity in the work of Simmel, Kracauer and Benjamin. Cambridge,
Polity Press, 1985.
GIDDENS, Anthony. Europe In The Global Age. Cambridge, Polity Press, 2007.
______. Durkheim on Politics and the State. Cambridge, Polity Press, 1996.
______. Politics, Sociology and Social Theory: Encounters with Classical and Contemporary Social Thought.
Cambridge, Polity Press, 1995.
______. The Transformation of Intimacy: Sexuality, Love and Eroticism in Modern Societies. Cambridge, Polity Press,
1992.
______. Modernity and Self-Identity. Self and Society in the Late Modern Age. Cambridge, Polity Press, 1991.
HABERMAS, Jürgen. Técnica e Ciência como "Ideologia". Lisboa: Edições 70, 1994.
_______. A nova intransparência: a crise do estado do bem-estar social e o esgotamento das energias
utópicas. In Novos Estudos Cebrap, setembro, pp. 103-14, 1987.
______ . O Discurso Filosófico da Modernidade. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1990.
______. Teoría de la acción comunicativa I. Madrid: Taurus, 1999a.
______. Teoría de la acción comunicativa II. Madrid: Taurus, 1999b.
LUHMANN, Niklas. Niklas Luhmann: a nova teoria dos sistemas. Organização de
Clarissa Eckbert Baeta Neves e Eva Machado Barbosa Samios. Porto Alegre:
Editora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e Goethe-Institut/ICBA,
1997.
PARSONS, Talcott. The structure of Social Action. New York: Macmillan, 1937.
______. El sistema social. Madrid: Alianza Editorial, 1982.
______. A Formação de um Sistema Social, in Revista Daedalus Especial Ciência Moderna. Humanidades. ______.
Um esboço do sistema social In: BIRNBAUM, Pierre; CHAZEL, François. Teoria sociológica. SP, Hucitec/
Edusp, 1977.
QUINTANEIRO, Tânia. Labirintos Simétricos. Introdução à Teoria Sociológica de Talcott Parsons. Belo Horizonte: Ed.
UFMG, 2002.
Dunning, Eric and VAN KRIEKEN, Robert. “Translators’ introduction to Norbert Elias’s ‘Towards a theory of social
processes’”. British Journal of Sociology, vol. 48, no 3, September 1997.
Elias, Norbert. “Problems of involvement and detachment”. Bitish Journal of Sociology, vol. 7, no 3, 1956. Apud Mennell,
Stephen. Norbert Elias – an introduction. Dublin: University College Dublin Press, 1998a.
ELIAS, Norbert. Os Alemães: a luta pelo poder e a evolução do habitus nos séculos XIX e XX. Rio de Janeiro: Jorge
Zahar Ed., 1997a.
Elias, Norbert. “Towards a theory of social processes: a translation”. British Journal of Sociology, vol. 48, no 3,
September 1997b.
ELIAS, Norbert. Mozart: sociologia de um gênio. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1995.
ELIAS, Norbert. “The changing balance of power between the sexes in the history of civilization”. Theory, Culture and
Society, 4 (2-3), 1987.
ELIAS, Norbert. Cultural and Civilising Processes. Trabalho apresentado em Amsterdam em 27/02/1980. Mimeo.
Elias, Norbert. A solidão dos moribundos. Rio de Janeiro: Zahar, 2001.
Elias, Norbert. A sociedade de corte. Rio de Janeiro: Zahar, 2001.
Elias, Norbert. Norbert Elias por ele mesmo. Rio de Janeiro: Zahar, 2001.
Elias, Norbert. On civilization, power, and knowledge – selected writings. Chicago and London: The university of
Chicago Press, 1998.
Heinich, Nathaly. A sociologia de Norbert Elias. Bauru, SP: Edusc, 2001
Goudsblom, Johan and Mennell, Stephen (editors). The Norbert Elias Reader. Oxford, UK and Malden, USA: Blachwell
Publishers Ltd., 1998.
Waizbort, Leopoldo (org). Dossiê Norbert Elias. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1999.
Neiburg, Federico e Waizbort, Leopoldo (orgs). Escritos & Ensaios 1: Estado, processo, opinião pública. Rio de Janeiro:
Zahar, 2006.
Coulon, Alain. (1987). Etnometodologia. Petrópolis: Ed. Vozes.
Gastaldo, Edison (org.). Erving Goffmann. Desbravador do cotidiano.Porto Alegre, Tomo Editotal, 2004.
Giddens, A. (1998) “Garfinkel, etnometodologia e hermenêutica”, in Política, Sociologia e Teoria Social. Encontros com
o pensamento clássico e contemporâneo. São Paulo: Ed. UNESP. Págs. 283-296.
________________. “Etnometodologia”, Novas Regras do Método Sociológico. Rio de Janeiro: Ed. Zahar. Págs. 34-46.
Heritage, John. (1999). “Etnometodologia”, in Teoria Social Hoje. Org. Giddens e Turner. São Paulo: UNESP. Págs.
321-392.
Joas, Hans. (1999). “Interacionismo Simbólico”, in Teoria Social Hoje. Org. Giddens, A. e Turner, J. São Paulo: Ed.
Unesp. Págs. 127-174.
Joseph, Isaac. (2000). Erving Goffman e a Microssociologia. Rio de Janeiro: Ed. FGV.
Lima, Rita de Cássia Pereira. (2001). “Sociologia do Desvio e interacionismo”, in Tempo Social, Revista de Sociologia,
USP, Vol. 13, nº 1, maio de 2001. Págs. 185-202.
Wolff, Kurt H. (1980). “Fenomenologia e Sociologia”, in História da Análise Sociológica. Rio de Janeiro: Ed. Zahar.
Págs. 650-727.
Docentes Participantes
114
Nome Origem Titulação Regime de Trabalho Carga horária (na
(Departamento) (graduado, mestre, unidade)
doutor, livre docente
Mauro Luiz Rovai Curso de Ciências Sociais Doutor DE 60
Tatiana Landini Curso de Ciências Sociais Doutor DE 60
Débora Maciel Curso de Ciências Sociais Doutor DE 60
Objetivos
Analisar a relação entre orientação emancipatória e as condições propriamente políticas para a emancipação tal como se
encontram diagnosticadas em diferentes modelos de Teoria Crítica.
Ementa
O curso abordará a questão da emancipação em alguns autores da tradição de pensamento da Teoria Crítica,
especificando a articulação entre teoria política e orientação emancipatória em três grandes diagnósticos de época: os
potenciais emancipatórios imanentes diagnosticados por Marx no quadro do capitalismo liberal e a formulação da práxis
política no paradigma revolucionário (I); os obstáculos à emancipação e à práxis política diagnosticados no quadro do
capitalismo tardio pela primeira geração da Teoria Crítica (II); e a retomada dos vínculos entre crítica social e teoria política
para a renovação dos diagnósticos e modelos críticos apresentados pelas segunda e terceira gerações da Teoria Crítica
(III).
Conteúdo programático
I – O paradigma revolucionário (Marx)
a) Conflito entre capital e trabalho
b) Trabalho e emancipação
II – Primeira geração da Teoria Crítica (Adorno e Horkheimer)
a) O materialismo interdisciplinar
b) Os obstáculos à emancipação
III – Segunda geração da Teoria Crítica (Habermas)
a) Superando o paradigma produtivista
b) A ampliação do conceito do político
c) Emancipação e democracia
d) Esfera pública e sociedade civil
IV – Terceira geração da Teoria Crítica (Axel Honneth e Nancy Fraser)
a) Luta por reconhecimento
b) Redistribuição e reconhecimento
Metodologia de ensino
Aulas expositivas e discussões dos temas em sala de aula.
Recursos
Quadro
Avaliação
Os alunos serão avaliados por meio de trabalho escrito entregue em data a ser estipulada no decorrer do semestre.
Bibliografia
Básica:
ADORNO, T./HORKHEIMER, M. Dialética do esclarecimento. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1985.
AVRITZER, L. “Teoria crítica e teoria democrática”. In: Novos Estudos CEBRAP, 53, 1999.
ENGELS, F./MARX, K. A ideologia alemã. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007.
HABERMAS, J. “A soberania do povo como processo”. in: HABERMAS, J. Direito e democracia: entre facticidade e validade.
Tradução de Flávio Siebeneichler. Vol. 2. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1997.
HABERMAS, J. “Que significa socialismo hoje? Revolução recuperadora e necessidade de revisão da esquerda”. In: Novos
Estudos CEBRAP, 30, 1991.
HABERMAS, J. “Técnica e ciência como ‘ideologia’”. In: HABERMAS, J. Técnica e ciência como “ideologia”. Lisboa: Edições
70, 2009.
HONNETH, A. “Teoria crítica”. In: GIDDENS, A./TURNER, J. (org.). Teoria social hoje. São Paulo: UNESP, 1999.
HONNETH, A. Luta por reconhecimento: A gramática moral dos conflitos sociais. Tradução de Luiz Repa. São Paulo: 34,
2003.
FRASER, N. “Da redistribuição ao reconhecimento? Dilemas da justiça na era pós-socialista”. In: SOUZA, J. (org.).
Democracia hoje: Novos desafios para a teoria democrática contemporânea. Brasília: UNB, 2001.
Complementar:
BENHABIB, S. Critique, norm, and utopia. A study of the foundations of critical theory. New York: Columbia University Press,
115
1986.
ARATO, A./COHEN, J. “Politics and the reconstruction of the concept of civil society”. In:
HONNETH, A. Sofrimento de indeterminação: Uma reatualização da filosofia do direito de Hegel. Tradução de Rúrion Melo.
São Paulo: Singular/Esfera Pública, 2007.
HORKHEIMER, M. “Teoria tradicional e teoria crítica”. In: Benjamin, Horkheimer, Adorno, Habermas. São Paulo: Abril
Cultural (Col. Os Pensadores, vol. XLVIII), 1975.
JAY, M. A imaginação dialética: História da Escola de Frankfurt e do Instituto de Pesquisas Sociais (1923-1950). Tradução
de Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Contraponto, 2008.
LUKÁCS, G. História e consciência de classe. Tradução de Rodnei Nascimento. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
NOBRE, M. A teoria crítica. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004.
MELO, R. Sentidos da emancipação: Para além da antinomia revolução versus reforma. Tese de Doutorado. FFLCH/USP.
MELO, R./Werle, D. L. “Reconhecimento e justiça na teoria crítica da sociedade em Axel Honneth”. In: NOBRE, M. (org.)
Curso livre de teoria crítica. Campinas: Papirus, 2008.
REPA, L. A transformação da filosofia em Jürgen Habermas: Os papéis de reconstrução, interpretação e crítica. São Paulo:
Singular/Esfera Pública, 2008.
RUGITSKY, F. “Friedrich Pollock: Limites e possibilidades”. In: NOBRE, M. (org.) Curso livre de teoria crítica. Campinas:
Papirus, 2008
6. CORPO SOCIAL:
Os Professores do Curso Ciências Sociais tem titulação mínima de Doutor e atuam todos em
regime de dedicação exclusiva à docência e à pesquisa – DE.
Linhas de pesquisa:
Corpo, Sexualidade e Práticas Simbólicas
Arte, Cultura e Teoria Social
Projetos de pesquisa:
2. Cultura escrita, corpo e sexualidade: analisar nas publicações de grande circulação, de
finais do século XIX e início do XX, a configuração de um corpo e de uma conduta sexual
considerados ‘naturais’ e ‘saudáveis’.
3. Velhas tradições religiosas em novos contextos culturais: analisar a inserção no campo
científico moderno de técnicas orientais de meditação com o intuito de curar doenças e cultivar
uma mente livre de stress e ansiedade.
116
Sociologia pela Universidade de São Paulo (2004), e doutorado em Sociologia pela
Universidade de São Paulo (2009).
Tem experiência na área de Sociologia da Cultura com ênfase nos seguintes temas:
fundamentos sociológicos da análise literária, literatura brasileira, literatura portuguesa,
Modernidade, nações e nacionalismo. É membro do Conselho Editorial do Periódico Baleia na
Rede. Tem publicados 1 livro e 1 artigo em periódico.
Linhas de pesquisa:
Arte, Cultura e Teoria Social
Projetos:
1. Fundamentos Sociológicos da Literatura: análise dos diferentes instrumentos de apreensão
da literatura pela sociologia nas suas variantes metodológicas e tomada da literatura como
fonte de conhecimento sociológico.
2. Nações e nacionalismo: problematização da perspectiva de nação plasmada pelo
Modernismo brasileiro e sua força constituidora do cânone em que se estruturou a posterior
crítica hegemônica do Modernismo.
3. Modernidades periféricas: análise das concepções de Modernidade na tentativa de firmar
uma noção que escape da perspectiva clássica eurocêntrica de uma Modernidade unívoca
e que possa, a um só tempo, dar conta da multiplicidade cultural que se evidencia em sua
disseminação pelo globo e permitir visualizar a diversidade de poder que hierarquiza suas
diferentes manifestações.
Linha de pesquisa:
Arte, Cultura e Teoria Social
Projetos de pesquisa:
1. Onde São Paulo acaba? Fluxos de identidades e alteridades construídas entre as cidades
de São Paulo e Guarulhos.
2. Pimentas nos olhos não é refresco. Imagens, identidades e alteridades construídas no
bairro dos Pimentas na cidade de Guarulhos, São Paulo. (projeto de extensão)
Linha de pesquisa
Pensamento Político-Social, Estado e Ação Coletiva.
Projeto de pesquisa:
Hegemonia Neoliberal no Brasil, ao qual está vinculada uma aluna bolsista de iniciação
científica do CNPq.
Linha de pesquisa:
Pensamento político-social, Estado e ação coletiva.
Projetos de pesquisa:
118
1. Metodologia de baixo custo para a avaliação de políticas públicas com foco no stakeholder
(financiado pelo CNPq)
2. Investigando os conceitos de burocracia e burocratização.
Linhas de pesquisa
Corpo, Sexualidade e Práticas Simbólicas.
Arte, Cultura e Teoria Social.
Projetos de pesquisa:
7. A dor no corpo ferido: marcas da violência (Bolsa de Produtividade em Pesquisa, CNPq)
8. Corpo e violência: formas de expressão da dor. (Coordenadora; Pesquisadores:Mauro Luiz
Rovai, Curso de Ciências Sociais/UNIFESP e Jens Michael Baumgarten, Curso de História
da Arte/UNIFESP)
119
Profª Drª Débora Alves Maciel
Professora de Sociologia do Curso de Ciências Sociais da UNIFESP. Professora Adjunta nesta
instituição, em regime de dedicação exclusiva, desde março de 2010. Possui graduação em
História pela Universidade Federal de Minas Gerais (1985), mestrado em Sociologia pela
Universidade Federal de Minas Gerais (1993) e doutorado em Sociologia pela Universidade de
São Paulo (2002). É pesquisadora senior do CEBRAP (Centro Brasileiro de Análise e
Planejamento), desde 2003, e membro do Grupo de Estudo sobre Direito e Política do CEIPOC
(Centro de Estudos Internacionais e Política Contemporânea) / UNICAMP (Universidade de
Campinas/ São Paulo), desde 2004. Tem experiência na área de Sociologia, com ênfase em
sociologia política e sociologia do direito, atuando principalmente nos seguintes temas: ação
coletiva e movimentos sociais; mobilização do direito e ativismo jurídico; instituições judiciais e
acesso à Justiça. Publicou: 7 artigos (3 internacionais); 2 capítulos de livros (1 internacional); 1
livro organizado (Ed. Sociologia e Política, 2ª. Edição) e mais 1 livro no prelo (Ed. Senac).
Linha de pesquisa: Pensamento político-social, Estado e ação coletiva.
Projeto de Pesquisa: Movimentos sociais, mobilização do direito e advocacia de causa no
Brasil
Linha de pesquisa
Pensamento Político-Social, Estado e Ação Coletiva.
Projetos de pesquisa:
1. Nós e os outros: o debate sobre a identidade brasileira na transição do Império à República,
sub-projeto realizado em conjunto com as professoras Maria Fernanda Lombardi Fernandes
(Unifesp) e Rossana Rocha Reis (USP), constituindo parte do projeto temático FAPESP -
Linhagens do Pensamento Político Social Brasileiro, coordenado pelos professores Gildo
Marçal Brandão (USP) e Elide Rugai Bastos (Unicamp).
Linhas de pesquisa:
Pensamento Político-Social, Estado e Ação Coletiva.
Projetos de Pesquisa:
Estratificação e Classes Sociais: Uma análise da produção bibliográfica nas Ciências Sociais
brasileiras (1990-2009).
Valor e Trabalho Imaterial no Contexto das Transformações Tecnológicas Contemporâneas
Linhas de Pesquisa
Arte, Cultura e Teoria Social
Pensamento Político-Social, Estado e Ação Coletiva
Projetos de Pesquisa
1. Produção social de conhecimento em redes digitais e novas configurações da política
2. Ciências Sociais, Linguagens e Tecnologias de Comunicação: ensino e pesquisa
Linha de pesquisa
Pensamento Político-Social, Estado e Ação Coletiva.
Projetos de pesquisa:
121
8.1 Crescimento populacional, vulnerabilidade e adaptação: dimensões sociais e ecológicas das
mudanças climáticas no litoral de São Paulo. Projeto temático financiado pela FAPESP (no
processo 2008/58159-7), e coordenado pelo Prof. Dr. Daniel Hogan, no âmbito do Programa
FAPESP de Pesquisa sobre Mudanças Climáticas Globais (PFPMCG). A equipe do projeto é
constituída de professores, pesquisadores e alunos de graduação, mestrado e doutorado de
três universidades: UNICAMP (sede do projeto), UNIFESP-Campus Guaruhos e UFSCar.
8.2 Dimensões sociais e ambientais das dinâmicas de urbanização na hiper-periferia da
Metrópole de São Paulo: análise dos processos de expansão urbana e das situações de
vulnerabilidade socioambiental em escala intra-urbana. Projeto coordenado pelo Prof. Dr.
Humberto Alves, do qual participam três alunos do curso de graduação em Ciências Sociais
da Unifesp Campus Guarulhos.
Linha de pesquisa
Pensamento Político-Social, Estado e Ação Coletiva.
Projeto: Democracia, liberalismo e revolução nas origens do pensamento político moderno.
Linhas de Pesquisa
Arte, cultura e teoria social
Projetos de Pesquisa:
1- O bairro Capão Redondo: lutas políticas, direitos humanos e produções culturais (1978-
2012)
2- Educar para a paz e a igualdade racial através da música.
Linhas de pesquisa
Pensamento político-social , Estado e ação coletiva
Arte, cultura e teoria social.
Projetos de pesquisa:
8.2.1 As identidades nacionais na fronteira: memórias, estratégias de cidadania e uso das
línguas nacionais na fronteira entre o Paraguai e o Brasil. O projeto está vinculado a uma
rede de pesquisadores brasileiros e argentinos que investigam a Tríplice Fronteira –
Observatório da Tríplice Fronteira - Rede Pró-Sul (CNPq).
8.2.2 As fronteiras da civilização e da nação em Domingo Sarmiento e Euclides da Cunha.
Os limites e as ambigüidades das construções de narrativas nacionais na Argentina e no
Brasil.
Projeto de pesquisa:
A relação Executivo-Legislativo na política externa no Brasil e nos EUA: uma comparação dos
casos Mercosul, Nafta e o projeto Alca -1988/2003
Linha de pesquisa
Arte, Cultura e Teoria Social
Projetos de pesquisa:
1. Da Psicologia Social à Psicossociologia: projetos de síntese nas Ciências Sociais francesas -
1890-1920
2. Sociologia das Ciências Sociais: trata-se de investigar o processo de institucionalização das
ciências sociais em vários países, de modo a identificar, seguindo o método comparativo,
modelos, posições e conflitos nesse processo. Investiga-se, paralelamente, a circulação
internacional de idéias e de intelectuais, o que permite compreender as relações entre as elites
intelectuais, bem como entre elas e as demais elites, particularmente a econômica e a política.
Linha de Pesquisa:
Arte, Cultura e Teoria Social
Projetos de pesquisa:
8.2.2.1 Sociologia da Comunicação no Brasil: idéias para uma arqueologia.
8.2.2.2 Produção e difusão de música gravada no mundo contemporâneo: desafios, avanços e
impasses no século XXI.
Linha de pesquisa
124
Corpo, Sexualidade e Práticas Simbólicas
Projeto de pesquisa:
Do "oprimido" à Pachamama - incursões contemporâneas da Igreja Católica na pauta
ambientalista.
Linha de pesquisa
Pensamento Político-Social, Estado e Ação Coletiva.
Projetos de pesquisa:
1. A idéia de Federação no Brasil: análise dos debates das Assembléias Constituintes ao longo
da história do Brasil independente
2. Nós e os outros: o debate sobre a identidade brasileira na transição do Império à República,
sub-projeto realizado em conjunto com as professoras Gabriela Nunes Ferreira (Unifesp) e
Rossana Rocha Reis (USP), constituindo parte do projeto temático FAPESP - Linhagens do
Pensamento Político Social Brasileiro, coordenado pelos professores Gildo Marçal Brandão
(USP) e Elide Rugai Bastos (Unicamp).
Linhas de pesquisa:
Arte, Cultura e Teoria Social
Corpo, Sexualidade e Práticas Simbólicas.
Projetos de pesquisa:
1. As representações do movimento em Oliveira e Antonioni.(em fase de finalização)
2. Corpo e violência: formas de expressão da dor. Desenvolvido com os professores Cynthia
Andersen Sarti (Ciências Sociais – Antropologia) e Jens Michael Baumgarten (Curso de
História da Arte), ambos da Unifesp.
3. Civilização. Perspectivas teóricas. Desenvolvido no formato de grupo de estudos e monitoria
(com os alunos de Ciências Sociais). Professores envolvidos: Maria Fernanda Lombardi
Fernandes, Gabriela Nunes Ferreira, Humberto Alves, Márcia T. Dias, Marcos Rufino, Tatiana
Landini.
Linha de pesquisa:
Pensamento Político-Social, Estado e Ação Coletiva.
Corpo, Sexualidade e Práticas Simbólicas
Projetos de pesquisa:
1. Processos de circulação e mediação cultural. Missionários e indígenas em questão
2. Alteridade e mediação: processos de construção do "outro" em universos católicos e
protestantes no Brasil e na África
Linhas de pesquisa:
1.Moral, política e direito: Autonomia e Teoria Crítica
A proposta ancora-se em um trabalho anterior de oito anos, financiado por dois Projetos
Temáticos FAPESP sucessivos (processos 99/09544-4 e 03/11860-9). Com base nessa
experiência de pesquisa, busca-se não apenas uma investigação sobre a tradição da Teoria
Crítica e seus problemas, mas também uma investigação a partir dos desenvolvimentos dessa
vertente intelectual. O fio condutor escolhido foi o conceito de autonomia, uma noção cujo
126
exame crítico permite não só articular os diferentes domínios da Moral, da Política e do Direito
na atualidade, mas igualmente operar com diferentes propostas críticas em investigações
aplicadas. O projeto em uma caracterização geral compõe-se dos seguintes momentos: (1)
posição do conceito de autonomia na tradição filosófica e na teoria social; (2) posição da noção
de autonomia em diferentes concepções de teoria social e em diferentes modelos de Teoria
Crítica da atualidade; (3) investigações aplicadas nos campos do Direito, da Política e da Moral
tendo como pressuposto um escrutínio crítico da noção de autonomia.
2.Movimentos sociais, esfera pública e as novas configurações do direito na América Latina
(Programa Brasil-Alemanha da Capes: PROBRAL)
A presente pesquisa busca analisar os nexos entre a dinâmica dos debates e conflitos na
esfera pública (informal e formal) e os processos de formação racional da opinião e da vontade,
fontes básicas de legitimação das decisões políticas e da legislação vigente. Em especial,
busca-se compreender como tais nexos apresentam-se nos processos de consolidação
democrática na América Latina, tanto nas dinâmicas de criação quanto de aplicação da lei.
Postulamos que a tematização e as controvérsias públicas em torno de questões reguladas
abstratamente pelas leis podem levar a uma reconfiguração do sistema de direitos existente,
impondo-se a vigência da legislação e diminuindo-se o hiato existente entre normas jurídicas e
práticas sociais. De acordo com nossa hipótese, os nexos entre a tematização pública das
questões reguladas por determinada legislação e a aplicação da lei podem ser descritos em
dois níveis inter-relacionados, quais sejam, o plano da auto-compreensão política dos cidadãos
e o plano institucional.
3.Teorias da democracia, esfera pública e autonomia
A linha de pesquisa, iniciada no primeiro semestre de 2005, procura interpretar a dinâmica dos
conflitos que se desenrolam entre Estado e sociedade a partir do conceito mediador de “esfera
pública”. Este conceito permite entender não apenas os processos de formação política da
opinião e da vontade, mas também a influência fática e legítima exercida pela sociedade sobre
o sistema político (corporações parlamentares, governos e tribunais). Além disso, partindo do
pressuposto de que existe um vínculo estreito entre a dinâmica da esfera pública e o Estado
democrático de direito, este projeto busca investigar a tematização e as controvérsias públicas
em torno da questão do racismo, da discriminação e do preconceito racial no Brasil e suas
relações com a configuração do sistema de direitos vigente e sua aplicação.
Cibele Franco
Secretária Executiva UNIFESP – Campus Guarulhos, desde fevereiro de 2010.
Possui graduação em Tecnologia em Automação de Escritórios e Secretariado.
7. INSTALAÇÕES FÍSICAS
7.3. Biblioteca:
128
O atual acervo foi composto através de compras e doações, as compras são
realizadas por indicação dos professores, que repassam as listas a Comissão de
Biblioteca. Estas aquisições são feitas por semestre, através da verba já destinada no
ano anterior. Seu espaço físico é de 400m quadrados, possui quatro computadores
para pequisa e espaço para estudo individual. Sua equipe é formada por 2
bibiotecários, uma assistente administrativa e quatro estagiários do CIEE, o horário de
funcionamento da biblioteca é das 09h00 às 22h00 de segunda a sexta-feira.
7.4. Financiamentos:
129
8. ANEXOS
130
ANEXO 1
CAMPUS GUARULHOS
S
O
C
ATIVIDADES
I
A COMPLEMENTARES
I Curso de Ciências Sociais
S
UNIFESP – Curso de Ciências Sociais
5 - Apresentação oral ou pôster em eventos acadêmicos 30h por apresentação limitado a 120
Por ex.: palestras, congressos, simpósios, debates, seminários, horas no total
colóquios, conferências, encontros acadêmicos. .
6 - Organização de eventos e exposições integrados a projetos e 30h por evento limitado a 120 horas
programas acadêmicos no total
7 - Participação como ouvinte em eventos acadêmicos Por ex.: 20h por evento limitado a 120 horas
palestras, congressos, simpósios, debates, seminários, colóquios, no total
conferências, encontros acadêmicos.
8. Participação em projetos/ programas / atividade de extensão 30h por atividade limitado a 120h no
universitária total
9. Estágio extracurricular ou atividade relacionada à pesquisa, 30h por semestre limitado a 120h no
ensino, planejamento, consultoria e assessoria exercidos em total
instituição governamental ou não governamental.
10. Participação em atividades de capacitação profissional em 30h por semestre limitado a 120 h no
workshops, oficinas, minicursos e cursos de extensão. total
11. Visita orientada pelo curso de Ciências Sociais à instituições 30h por visita técnica limitado a 60h
governamentais e não governamentais e empresas que no total
desenvolvam atividades relacionadas às Ciências Sociais (com
apresentação e relatório).
Extensão Cultural
13. Participação em atividades culturais orientadas e/ou indicadas 15h por evento limitado a 60 horas
pelo professor como parte da disciplina cursada Por ex.: cinema, no total
teatro, dança, concertos e visitas a museus, centro cultural, etc.
16. O aluno deverá solicitar a validação das horas entregando, junto à Secretaria de
Alunos, os seguintes documentos:
d) Formulário preenchido de descrição das atividades e de pedido de validação das
horas;
e) Duas cópias de certificados/declarações, acompanhadas dos originais para verificação,
de participação em eventos/programas/projetos, com descrição das atividades,
assinatura dos organizadores, data e local da realização do evento e indicação da
duração da atividade;
f) Todos os documentos comprobatórios devem conter a assinatura dos coordenadores/
responsáveis pela atividade e devem ser apresentados em papel timbrado da
instituição promotora
17. A CCG, ou a comissão criada especialmente a este fim, após avaliação positiva quanto
à relevância da atividade para a formação do estudante em Ciências Sociais,
autorizará o cômputo da carga horária indicada no documento como atividade
complementar.
19. Quando retido por não ter atingido o limite mínimo de horas de Atividades
Complementares exigido para sua graduação, o estudante deverá, no semestre
seguinte, matricular-se em turma especial e completar os créditos necessários em
atividades complementares.
20. Os casos omissos serão resolvidos pela CCG ou por comissão criada especialmente a
esse fim, a qual expedirá os atos complementares que se fizerem necessários.
ANEXO 2
CAMPUS GUARULHOS
S
O
C
FORMULÁRIO DE
I
VALIDAÇÃO
A
ATIVIDADES
I COMPLEMENTARES
S Curso de Ciências Sociais
Nome do aluno___________________________________________________
Nº de matrícula ________________Termo/turno________________________
Horas cumpridas___________________
CAMPUS GUARULHOS
S
O
C
REGULAMENTO DA
I
MONOGRAFIA
A Curso de Ciências Sociais
I
S
Ministério da Educação
Universidade Federal de São Paulo
Campus Guarulhos
Cursos Autorizados pela Portaria nº 1235
de 19/12/2007-D.O.U. de 20/12/2007
UNIFESP
8. Para submeter a Monografia, o aluno deverá ter realizado 80% dos créditos
necessários à integralização do curso de Bacharelado de Ciências Sociais.
Capítulo II – Do orientador:
10. A escolha do orientador se fará ao longo do período em que o aluno irá cursar a UC
Laboratório I, tendo o professor responsável pela UC que encaminhar a escolha
definitiva do orientador, com a anuência deste, à Comissão Curricular de Graduação
(CCG) ou à comissão designada pelo curso para regular a Monografia;
13. O rompimento do vínculo entre orientador e aluno, advindo de qualquer uma das
partes, será analisado pela CCG, que deverá designar um novo orientador para o
aluno;
Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP. – CEP.: 07252-312 –
Telefone: (11) 2496.8564
Ministério da Educação
Universidade Federal de São Paulo
Campus Guarulhos
Cursos Autorizados pela Portaria nº 1235
de 19/12/2007-D.O.U. de 20/12/2007
14. O professor poderá orientar até no máximo 5 alunos por ano letivo, salvo exceções que
poderão ser estudadas pela CCG ou por comissão especial criada para este fim.
3. Todo aluno tem direito a ser orientado por um docente do curso de Ciências Sociais,
sendo a escolha, a princípio, do próprio aluno em concordância com o orientador
indicado. Casos que não ocorram desta maneira serão decididos pela CCG ou por
comissão criada especialmente para este fim.
4. O vínculo com o orientador pode ser quebrado por qualquer uma das partes se estas
entenderem que o trabalho não está sendo desenvolvido a contento.
Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP. – CEP.: 07252-312 –
Telefone: (11) 2496.8564
Ministério da Educação
Universidade Federal de São Paulo
Campus Guarulhos
Cursos Autorizados pela Portaria nº 1235
de 19/12/2007-D.O.U. de 20/12/2007
Capítulo V – Da avaliação:
8. O nome do segundo avaliador será sugerido pelo orientador e referendado pela CCG
ou por comissão específica criada para esse fim.
9. Será considerado aprovado o aluno que receber nota maior ou igual a 5,0 (cinco).
10. O aluno que receber nota menor que 5,0 (cinco) deverá se submeter ao Exame, que
consistirá na reapresentação da Monografia, modificada de acordo com as sugestões
dos avaliadores, em data a ser estabelecida de acordo com o calendário da UNIFESP.
12. Ao aluno cabe a possibilidade de recurso nos termos das demais UCs do curso de
Ciências Sociais.
Disposição Final
Os casos não contemplados por este regulamento ou exceções que surjam serão
decididos pela CCG do curso de Ciências Sociais ou por comissão criada para regular
a Monografia.
Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP. – CEP.: 07252-312 –
Telefone: (11) 2496.8564
ANEXO 4
CAMPUS GUARULHOS
S
O
C
REGULAMENTO
I
A ESTÁGIO
I SUPERVISIONADO
S Curso de Ciências Sociais
Ministério da Educação
Universidade Federal de São Paulo
Campus Guarulhos
Cursos Autorizados pela Portaria nº 1235
de 19/12/2007-D.O.U. de 20/12/2007
UNIFESP
Capítulo I - Definição
Artigo 1º. O Estágio Obrigatório, definido no Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Sociais,
nos termos da Lei n° 11.788/08 e da Lei n° 9.394/96 (Diretrizes e Bases da Educação
Nacional), entendido como ato educativo supervisionado, visa o desenvolvimento
multidimensional de competências do licenciando, em seus aspectos individuais, sócio-culturais
e ético-políticos, proporcionando ao ESTAGIÁRIO condições de aperfeiçoamento técnico,
cultural, científico e pedagógico bem como condições de vivenciar e adquirir experiência prática
em situações reais de trabalho em sua área de atuação profissional.
Capítulo II - Objetivos
Artigo 5° - Caso o estudante exerça atividades como docente regular na educação básica após
o seu ingresso no curso de Ciências Sociais, poderá solicitar que sejam consideradas, como
carga horária de estágio curricular supervisionado, até o máximo de 200 (duzentas) horas,
conforme o disposto na resolução CNE/CP 02/2002.
§ 3º - Não haverá pré-requisitos entre os três estágios. É obrigatória a realização dos três
semestres de Estágios.
Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP. – CEP.: 07252-312 – Telefone: (11) 2496.8564
Ministério da Educação
Universidade Federal de São Paulo
Campus Guarulhos
Cursos Autorizados pela Portaria nº 1235
de 19/12/2007-D.O.U. de 20/12/2007
§ 4° O estágio deverá ser realizado em período não coincidente com os horários de aula das
demais disciplinas.
§ 2° Manter relação de respeito e cordialidade com os alunos e seus familiares, equipe técnica,
funcionários e o professor formador da CONCEDENTE;
Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP. – CEP.: 07252-312 – Telefone: (11) 2496.8564
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Universidade Federal de São Paulo
Campus Guarulhos
Cursos Autorizados pela Portaria nº 1235
de 19/12/2007-D.O.U. de 20/12/2007
§ 7° Informar de imediato, qualquer alteração na sua situação escolar, tais como: trancamento
de matrícula, abandono, conclusão de curso ou transferência de Instituição de Ensino;
§ 9° Responder pelas perdas e danos eventualmente causados por inobservância das normas
internas da CONCEDENTE, ou provocados por negligência ou imprudência;
§ 12° Atuar de modo ético em qualquer situação e zelar pelo bom nome das instituições e
pessoas envolvidas no Programa de Estágio.
Artigo 10° - O estágio curricular no curso Graduação de Licenciatura Plena em Ciências Sociais
deverá ser supervisionado por docentes efetivos lotados no Departamento de Ciências Sociais.
Artigo 11º - O professor supervisor, conforme o projeto de estágio desenvolvido, poderá ter
auxílio de outros docentes, monitores, bolsistas de iniciação científica e contar com a
participação de docentes de outras áreas e departamentos.
Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP. – CEP.: 07252-312 – Telefone: (11) 2496.8564
Ministério da Educação
Universidade Federal de São Paulo
Campus Guarulhos
Cursos Autorizados pela Portaria nº 1235
de 19/12/2007-D.O.U. de 20/12/2007
§ único - O aluno que estiver ministrando aulas na(s) série(s) objeto do estágio, poderá ser
dispensado das horas correspondentes, observadas as orientações do Parágrafo único, Artigo
1º, da Resolução CNE/CP 2/2002. Para tanto, deverá apresentar Declaração de docência em
papel timbrado, com dados de registro e autorização de funcionamento do estabelecimento,
assinada pelo Diretor da escola onde trabalha, com as seguintes informações: 1) identificação
do interessado (aluno); 2) série(s) em que leciona; 3) disciplina(s) que ministra; 4) horário de
trabalho.
Artigo 15º - Será aprovado nas disciplinas de Estágio I, II e III o discente que obtiver média final
igual ou superior a cinco em cada uma das disciplinas, correspondendo esta às atividades
realizadas no decorrer do semestre e à elaboração e entrega do Relatório Final, em data
previamente fixada pelo Professor, conforme o Plano de Ensino das disciplinas proposto pelo
docente.
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Ministério da Educação
Universidade Federal de São Paulo
Campus Guarulhos
Cursos Autorizados pela Portaria nº 1235
de 19/12/2007-D.O.U. de 20/12/2007
Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP. – CEP.: 07252-312 – Telefone: (11) 2496.8564
ANEXO 5
ACORDO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA
DIRETORIA ENSINO - UNIFESP
C
I
Ê
N
C
I
A
S
CAMPUS GUARULHOS
S
O
C
ACORDO DE
I
COOPERAÇÃO
A
TÉCNICA
I DIRETORIA
S DE ENSINO - UNIFESP
Curso de Ciências Sociais
Ministério da Educação
Universidade Federal de São Paulo
Campus Guarulhos
Cursos Autorizados pela Portaria nº 1235
de 19/12/2007-D.O.U. de 20/12/2007
A Universidade Federal de São Paulo (Campus Guarulhos), inscrita no CNPJ sob o número
60.453.032/0001-74, estabelecida na Rua Estrada do Caminho Velho, 333, em Guarulhos/SP, Brasil,
representada por seu Diretor Acadêmico, Prof. Dr. Marcos Cezar de Freitas, doravante denominada
INSTITUIÇÃO DE ENSINO, e a Diretoria de Ensino Guarulhos Norte, estabelecida na
Rua/Av_______________, em _________/SP, representada pela Dirigente _______________, doravante
denominada DIRETORIA DE ENSINO, tendo em vista o cumprimento da Lei Nº 11.788 de 25 de setembro
de 2008, celebram o seguinte:
O Estágio Obrigatório, definido no Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Sociais, nos termos da Lei n°
11.788/08 e da Lei n° 9.394/96 (Diretrizes e Bases da Educação Nacional), entendido como ato educativo
supervisionado, visa o desenvolvimento multidimensional de competências do licenciando, em seus
aspectos individuais, sócio-culturais e ético-políticos, proporcionando ao ESTAGIÁRIO condições de
aperfeiçoamento técnico-cultural, científico, pedagógico e de relacionamento humano, bem como
condições de vivenciar e adquirir experiência prática em situações reais de trabalho em sua área de
atuação profissional.
Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP. – CEP.: 07252-312 – Telefone: (11) 2496.8564
Ministério da Educação
Universidade Federal de São Paulo
Campus Guarulhos
Cursos Autorizados pela Portaria nº 1235
de 19/12/2007-D.O.U. de 20/12/2007
OBJETIVOS
§1° As atividades do Estágio foram concebidas para constituir uma ação de
formação inicial dos futuros profissionais e, ao mesmo tempo, contribuir para a co-produção e
compartilhamento de conhecimentos junto aos atores que atuam no campo do Estágio.
§2° O Estágio visa a preparação do aluno para atuação no campo educacional como futuro
docente, mediante a realização de: observação dos ambientes profissionais, pesquisas sobre o
contexto de atuação; elaboração e aplicação de projetos de intervenção, materializados por
meio de práticas educacionais preestabelecidas e acordadas entre o ESTAGIÁRIO, o
coordenador da ESCOLA CONCEDENTE e os coordenadores do Estágio na INSTITUIÇÃO DE
ENSINO;
§3° Além da aprendizagem prática dos estagiários da Unifesp na docência, o Programa de
Estágio Supervisionado poderá desenvolver ações em cooperação com a ESCOLA
CONCEDENTE, tais como: a) ações de extensão em processos formativos de docentes e
técnicos; b) projetos de pesquisa elaborados de modo cooperativo, tendo como objeto de
investigação as práticas educativas e a implementação de experimentos inovadores
desenvolvidos nesses âmbitos; c) projetos de pesquisa-extensão que abordem temas e
problemas relacionados aos Ensino de Ciências Sociais.
OS ESTAGIÁRIOS:
§4° Os estagiários são estudantes das Unidades Curriculares Estágio Supervisionado I, II e III,
matriculados no Curso de Bacharelado e Licenciatura em Ciências Sociais da UNIFESP.
GESTÃO PRÁTICA
§5° A coordenação do Estágio Supervisionado do Curso de Bacharelado e Licenciatura em
Ciências Sociais está a cargo dos professores doutores atuantes nas Unidades Curriculares
Estágio Supervisionado I, II e III e dos diretores/gestores das instituições CONCEDENTES,
tendo em vista os princípios da gestão democrática. A coordenação tem a tarefa de, durante a
realização do Estágio, produzir e regulamentar orientações complementares, arbitrar sobre
matéria de sua competência e zelar pelo respeito dos princípios éticos que norteiam a atuação
profissional do licenciando em Ciências Sociais.
§6° A distribuição do grupo de estagiários para atuação na ESCOLA CONCEDENTE será
definida pelos Coordenadores de Estágio e pela Equipe Técnica da ESCOLA CONCEDENTE.
Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP. – CEP.: 07252-312 – Telefone: (11)
2496.8564
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Universidade Federal de São Paulo
Campus Guarulhos
Cursos Autorizados pela Portaria nº 1235
de 19/12/2007-D.O.U. de 20/12/2007
§7° As atividades de docência e demais experiências realizadas no âmbito do Estágio
deverão ser documentadas e comprovadas através do Plano de Atividades, do
Credenciamento de Estágio e dos Relatórios de Atividades de Estágio.
§8° As atividades desenvolvidas no âmbito do Estágio serão objeto de avaliação por parte dos
professores das disciplinas de Estágio na INSTITUIÇÃO DE ENSINO e pelos responsáveis pelo
Estágio na ESCOLA CONCEDENTE.
§9° As atividades poderão ser ampliadas, reduzidas, alteradas ou substituídas, de acordo com a
progressividade do Estágio, desde que de comum acordo entre os partícipes.
§10° As ações em parceria serão realizadas em espaços internos da ESCOLA CONCEDENTE
e da INSTITUIÇÃO DE ENSINO (Campus Guarulhos), e eventualmente em espaços externos,
desde que previamente acordados entre as partes.
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O presente Acordo de Cooperação Técnica poderá ser alterado a qualquer tempo, mediante
instrumento por escrito, firmado entre os partícipes. Toda e qualquer alteração deste instrumento somente
poderá ser feita por Termo Aditivo, em comum acordo entre as partes.
O presente Acordo de Cooperação Técnica poderá ser rescindido mediante justificativa expressa a ser
apresentada aos Coordenadores de Estágio Supervisionado. No caso de rescisão durante o semestre
letivo e enquanto houver programação de recepção de estagiários e trabalhos em execução, será lavrado
Termo de Rescisão no qual serão fixadas as responsabilidades respectivas quanto à conclusão de cada
um dos trabalhos pendentes e de modo a não produzir prejuízos ao trabalho dos docentes e/ou técnicos
formadores da ESCOLA CONCEDENTE e à vida escolar dos estagiários.
E, por estarem justas e acordadas, firmam o Acordo de Cooperação Técnica, em 2 (duas) cópias de igual
forma e teor.
Local e data:
____________________________
Prof. Dr.
Diretor do Campus Guarulhos
Unifesp (Campus Guarulhos)
Local e data:
___________________________________
Prof.
Dirigente da Diretoria de Ensino Guarulhos Norte
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2496.8564
ANEXO 6
TERMO COMPROMISSO TRIPARTIDE CIÊNCIAS SOCIAIS
C
I
Ê
N
C
I
A
S
CAMPUS GUARULHOS
S
O
C
TERMO DE
I
COMPROMISSO
A
TRIPARTIDE
I Curso de Ciências Sociais
S
Ministério da Educação
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Campus Guarulhos
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A Universidade Federal de São Paulo (Campus Guarulhos), inscrita no CNPJ sob o número
60.453.032/0001-74, estabelecida na Rua Estrada do Caminho Velho, 333, em Guarulhos/SP, Brasil,
representada pelo(a) coordenador(a) do Curso de Ciências Sociais _______________________,
doravante denominada INSTITUIÇÃO DE ENSINO, a Instituição__________________________,
estabelecida na Rua/Av_______________, em _________/SP, representada por seu Diretor
_______________, doravante denominada CONCEDENTE, e o estudante ___________________,
matriculado sob o n° __________, no Curso de Ciências Sociais da UNIFESP, doravante ESTAGIÁRIO,
tendo em vista o cumprimento da Lei Nº 11.788 de 25 de setembro de 2008, celebram o seguinte:
O Estágio Obrigatório, definido no Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Sociais, nos termos da Lei n°
11.788/08 e da Lei n° 9.394/96 (Diretrizes e Bases da Educação Nacional), entendido como ato educativo
supervisionado, visa o desenvolvimento multidimensional de competências do licenciando, em seus
aspectos individuais, sócio-culturais e ético-políticos, proporcionando ao ESTAGIÁRIO condições de
aperfeiçoamento técnico-cultural, científico, pedagógico e de relacionamento humano, bem como
condições de vivenciar e adquirir experiência prática em situações reais de trabalho em sua área de
atuação profissional.
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OBJETIVOS
§1° As atividades do Estágio foram concebidas para constituir uma ação de formação inicial
dos futuros profissionais e, ao mesmo tempo, contribuir para a co-produção e
compartilhamento de conhecimentos junto aos atores que atuam no campo do Estágio.
§2° O Estágio visa a preparação do aluno para atuação no campo educacional como futuro
docente, mediante a realização de: observação dos ambientes profissionais, pesquisas sobre o
contexto de atuação; elaboração e aplicação de projetos de intervenção, materializados por
meio de práticas educacionais preestabelecidas e acordadas entre o ESTAGIÁRIO, o
coordenador da CONCEDENTE e os coordenadores do Estágio na INSTITUIÇÃO DE
ENSINO;
OS ESTAGIÁRIOS:
§4° Os estagiários são estudantes das Unidades Curriculares Estágio Supervisionado I, II e III,
matriculados no Curso de Bacharelado e Licenciatura em Ciências Sociais da UNIFESP.
GESTÃO PRÁTICA
§6° A distribuição do grupo de estagiários para atuação na CONCEDENTE será definida pelos
Coordenadores de Estágio e pela Equipe Técnica da CONCEDENTE.
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A UNIFESP Campus Guarulhos se responsabiliza plena e integralmente pelas obrigações previstas no Art.
7º da Lei 11.788 de 25 de setembro de 2008. Os estudantes participantes do Programa de Estágio
Supervisionado à Docência em Ciências Sociais estarão cobertos pelo seguro (n°APOLICE), estabelecido
entre a UNIFESP e a empresa Seguradora, com vigência durante o período de______________,
obrigando-se a informar a instituição de ensino sobre as renovações posteriores.
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O presente Termo de Compromisso poderá ser rescindido mediante justificativa expressa a ser
apresentada aos Coordenadores de Estágio Supervisionado. No caso de rescisão durante o semestre
letivo e enquanto houver programação de recepção de estagiários e trabalhos em execução, será lavrado
Termo de Rescisão no qual serão fixadas as responsabilidades respectivas quanto à conclusão de cada
um dos trabalhos pendentes e de modo a não produzir prejuízos ao trabalho dos docentes e/ou técnicos
formadores da CONCEDENTE e à vida escolar dos estagiários.
E, por estarem justas e acordadas, firmam o Termo de Cooperação, em 3 (três) cópias de igual forma e
teor.
Local e data:
____________________________
Prof. Dr.
Coordenador(a) do Curso de Ciências Sociais
Unifesp (Campus Guarulhos)
Local e data:
___________________________________
Prof.
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Diretor da CONCEDENTE
Local e data:
____________________________
Estudante
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ANEXO 7
FICHA HORAS DE ESTÁGIO CIÊNCIAS SOCIAIS
C
I
Ê
N
C
I
A
S
CAMPUS GUARULHOS
S
O
C
FICHA HORAS DE
I
A ESTÁGIO
I Curso de Ciências Sociais
S
Ministério da Educação
Universidade Federal de São Paulo
Campus Guarulhos
Cursos Autorizados pela Portaria nº 1235
de 19/12/2007-D.O.U. de 20/12/2007
Ficha de Estágio – Ciências Sociais
Nome do
aluno:___________________________________________________________________ Termo ____ Ano _____
Nº de matrícula: ___________________________________________ Ano de Ingresso: _________________________________
Telefone: _______________________________________ E-mail:___________________________________________________
Local de Estágio:__________________________________________________ Responsável: _____________________________
Endereço: ____________________________________________________________________ Telefone: ___________________
Docente responsável: _______________________________________________________________________________________
Total de Horas:
Carimbo da Instituição / Assinatura e carimbo do responsável pela Instituição
CAMPUS GUARULHOS
S
O
C
REGIMENTO
I
INTERNO DO COLEGIADO DO
A Curso de Ciências Sociais
I
S
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO
CAMPUS GUARULHOS
REGIMENTO INTERNO
CAPÍTULO 1
CAPÍTULO II
VII - propor a realização de concursos para Professor Titular, sugerindo a composição das
respectivas bancas examinadoras e o programa a ser observado;
§ 3º - A pauta para a reunião ordinária deverá ser divulgada com antecedência de, no mínimo,
48 (quarenta e oito) horas.
§ 7º - A reunião extraordinária deverá ser realizada da forma prevista nos § 1º e 2º, sendo que
após a solicitação de sua realização o Colegiado deverá reunir-se no máximo em cinco dias
úteis.
§ 8º - Para todas as reuniões, deverá ser elaborado um documento (ata) contendo as principais
decisões relativas ao Colegiado, que ficará disponível aos interessados.
CAPÍTULO III
DO COORDENADOR DO CURSO
Artigo 5º - O Coordenador do Curso de Ciências Sociais deverá ser eleito pelos docentes
lotados no próprio Curso, e pertencentes à carreira docente da UNIFESP.
III – convocar reunião, no mínimo três vezes por semestre, obedecendo ao calendário
estabelecido em seu regimento, ou a qualquer tempo, em caso de necessidade;
VII - exercer as demais atribuições que lhe forem conferidas pelos Conselhos Superiores e pelo
Colegiado;
VIII - zelar pelo adequado provimento, funcionamento e preservação das instalações e dos
demais bens colocados à disposição do Colegiado.
CAPITULO IV
Artigo 9º - A Comissão Curricular de Curso de Ciências Sociais é definida pelo seu respectivo
Colegiado e homologada pelo Conselho de Graduação desta universidade. Deverá
necessariamente submeter suas decisões ao Colegiado.
Parágrafo único - A Comissão Curricular de Curso tem como função coordenar as atividades
relativas ao ensino de graduação, tal como definidas pelo Conselho do Departamento,
seguindo as normas do Conselho de Graduação.
§ 1º - Os representantes docentes são eleitos por seus pares, entre os professores do Curso
de Graduação em Ciências Sociais.
CAMPUS GUARULHOS
S
O
C
REGULAMENTO DO
I
Curso de Ciências Sociais
A
I
S
Regulamento do Curso de Ciências Sociais
Da Matrícula e Rematrícula
§2º - Para matricular-se nas Unidades Curriculares Eletivas, o aluno deverá ter sido
aprovado nas Unidades Curriculares Fixas da área correspondente à eletiva em
questão (Antropologia, Ciência Política ou Sociologia).
§3º - Uma vez reprovado em uma Unidade Curricular Fixa, o aluno deverá refazer
a mesma UC. Esta regra não se aplica nem às Unidades Curriculares Eletivas, nem
às pertencentes ao Domínio Conexo. No caso de reprovação em tais UCs, o aluno
poderá matricular-se e cursá-las novamente, se elas forem oferecidas.
Do Trancamento
Da Transferência de Turno
Da Transferência de Curso
Art. 9º - O aluno poderá requerer sua transferência do Curso de Ciências Sociais
para outro curso ou instituição somente a partir do 2º Termo do curso.
Aproveitamento de Estudos
§3º - O aluno não poderá solicitar Aproveitamento de Estudos que excedam 20%
do total da carga horária teórica do Curso.
Disposição Geral:
Da organização do currículo
§ 2º - Nas UCs fixas e eletivas, a nota final requerida para aprovação é 5,0 (cinco).
Art. 23 - Para os alunos com média menor que cinco (5,0) nas UCs fixas e eletivas,
haverá a possibilidade de realização de Exame.
§1º - A nota obtida no Exame será somada à nota final e dividida por dois. O
resultado dessa fórmula deverá igualmente ser no mínimo nota 5,0 (cinco) para a
aprovação.
Art. 25 - Caberá revisão dos resultados das avaliações desde que seja apresentado
pedido por escrito, no período regulamentar definido em calendário, contendo a
justificativa da solicitação. O pedido deverá ser encaminhado diretamente ao
docente responsável pela Unidade Curricular, cabendo recurso à Comissão
Curricular de Curso.
Faltas e Abonos
Art. 26 - Os abonos de faltas serão concedidos nos seguintes casos, de acordo com
as regras definidas pela legislação vigente:
Disposição geral:
Do Desligamento do Aluno
Disposição Final:
CAMPUS GUARULHOS
S
O
C
REGULAMENTO DA COMISSÃO
I
CURRICULAR DO
A Curso de Ciências Sociais
I
S
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO
CAMPUS GUARULHOS
Curso de Ciências Sociais
REGULAMENTO
Da Comissão
Das Reuniões
Da Secretaria
Disposições Gerais