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Livro Eletrônico

Aula 18

Matemática e Estatística p/ PETROBRAS (Engenheiro de Petróleo Júnior) Com


videoaulas

Professor: Arthur Lima


MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA P/ PETROBRAS
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
Prof. Arthur Lima Aula 18

Como você sabe, esta é uma função do segundo grau. O seu gráfico
é uma parábola com concavidade voltada para cima. Imagine-se
percorrendo essa parábola:

Note, pelas setas vermelhas, que à medida que você percorre a


parábola ela vai mudando a sua inclinação. Inicialmente temos uma
inclinação para baixo, depois essa inclinação começa a diminuir, até
ficarmos na horizontal, e então a inclinação começa a girar para cima.
A derivada de uma função permite justamente medir a inclinação da
função em cada ponto, e acompanhar a sua variação ao longo do gráfico
da função. Esta é a noção básica que você precisa ter.
A derivada desta função f(x) pode ser representada por:
f’(x)

y’

df ( x)
dx

Qualquer das representações acima pode ser lida como “derivada da


função f em relação à variável x”, ou simplesmente “derivada de f”. Para
calcular a derivada, você precisa conhecer as seguintes regras:

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a) A derivada de uma função constante é igual a ZERO.


Ex.:
Se f(x) = 10, então f’(x) = 0

Fica fácil compreender essa regra intuitivamente. Ora, se a função é


constante, o seu gráfico é uma reta paralela ao eixo horizontal. A inclinação
do gráfico em relação ao eixo horizontal é, portanto, igual a zero.

b) A derivada da função f(x) = x é dada por f’(x) = 1.


Novamente o entendimento é simples: esta é uma função de primeiro
grau, cujo gráfico é uma reta. A inclinação dessa reta não muda nunca, é
uma reta crescente que forma 45º com o eixo horizontal:

Você lembra que a tangente de 45º é igual a 1? Pois é, a derivada de


uma função nos dá exatamente a tangente do ângulo que esta função forma
com o eixo horizontal. Como tan(45º) = 1, então f’(x) = 1 também. E foi
por este mesmo motivo que, no caso da função constante, temos tan(0) =
0, motivo pelo qual a derivada de f(x) = 10 é dada por f’(x) = 0.

c) A derivada da função f(x) = a.xn é dada por f’(x) = a.n.xn-1.

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Muita atenção aqui, pois esta é a principal regra de derivação que


você precisa conhecer. Para você compreendê-la melhor, vamos trabalhar
alguns exemplos:
f(x) = 2x4  f’(x) = 2.4.x4-1 = 8x3

f(x) = 6x2  f’(x) = 6.2.x2-1 = 12x1 = 12x

f(x) = -x8  f’(x) = -1.8.x8-1 = -8x7

f(x) = 3x-5  f’(x) = 3.(-5).x-5-1 = -15x-6

g(x) = 9x  g’(x) = 9.1.x1-1 = 9.x0 = 9.1 = 9

Espero que tenha compreendido bem cada exemplo. Veja que basta
“descer” o expoente n e, além disso, subtrair uma unidade do expoente,
ficando com n-1. Veja-os atentamente, pois esta é a base para você
resolver muitas questões de prova. Veja ainda este exemplo:

f ( x)  3x

Para calcular a derivada desta função, é melhor escrevê-la na forma:


f(x) = (3x)1/2
f(x) = 31/2 . x1/2

Escrevendo desta forma, fica fácil aplicar a nossa propriedade. Veja:


df ( x) 1 1 1 1
 3 2. . x 2
dx 2
df ( x) 1 1 2
 3. .x 2 2
dx 2

df ( x) 3 12
 .x
dx 2

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Veja que podemos deixar a nossa derivada no formato acima.


Também podemos passar x para o denominador, trocando o sinal do
expoente:

df ( x) 3
 1
dx 2x 2
df ( x) 3

dx 2 x

df ( x) 1 3

dx 2 x

Aproveitando este caso, vamos calcular a derivada de:


4
g ( x) 
x3

Para isto, basta lembrar que podemos trazer x para o numerador,


bastando para isso trocar o sinal do expoente:
g ( x)  4 x3

Com isto a derivada fica bem fácil:


g’(x) = 4.(-3).x-3-1
g’(x) =-12x-4

Vamos trabalhar o exemplo do início desta aula?


y = 3x2 + 2x + 5

Para calcular a derivada, basta calcularmos separadamente a


derivada de cada termo da expressão. Note que 5 é uma constante,
portanto a sua derivada é ZERO. Lembrando que a derivada de f(x) = x é
igual a 1, então a derivada de 2x é simplesmente 2. Para o termo 3x2, basta
aplicarmos a nossa regrinha, fazendo 3.2.x2-1. Com isso, ficamos com:
y’ = 3.2.x2-1 + 2.1 + 0
y’ = 6x + 2

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Esta é a derivada da nossa função de segundo grau. Ela nos permite


calcular a inclinação da parábola original para cada x. Será que para algum
valor de x a derivada da função é igual a ZERO, ou seja, a tangente do
ângulo formado entre a parábola e o eixo horizontal é nula? Para descobrir
isto, basta forçarmos a derivada a ser zero, ou seja, escrever que y’ = 0.
Com isso:
y’ = 6x + 2
0 = 6x + 2
-2 = 6x
x = -2/6
x = -1/3

Portanto, para x = -1/3, a derivada da função y = 3x2 + 2x + 5 é


igual a ZERO. O que isto significa? Significa que, no ponto x = -1/3, a
parábola fica paralela ao eixo horizontal. Estamos falando do ponto em
vermelho abaixo:

Você reparou que, neste ponto em vermelho, a parábola “para de


descer” e “começa a subir”? Este é um ponto de inflexão da nossa curva,
um ponto de mudança de trajetória. Nesses pontos de inflexão, a derivada
é sempre igual a zero, pois são pontos onde a curva fica paralela ao eixo
horizontal. Assim, sempre que você quiser encontrar os pontos de mudança
de sentido de uma função, basta:
1- calcular a derivada da função;

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2- igualar a derivada a zero;


3- isolar a variável x.

Note que a derivada nos dá a inclinação da reta tangente à nossa


curva em cada ponto. Portanto:
- derivadas com valor positivo indicam que aquele trecho da função é
crescente;
- derivadas com valor negativo indicam que aquele trecho da função é
decrescente;
- derivadas com valor nulo, como vimos acima, nos dão pontos de mudança
da trajetória (de crescente para decrescente, ou vice-versa).

Em uma função do segundo grau, como a que trabalhamos, temos


apenas 1 mudança de trajetória. Mas em polinômios de graus mais
elevados, teremos mais mudanças.

A derivada que calculamos, y’ = 6x + 2, é chamada de derivada de


primeira ordem da função y = 3x2 + 2x + 5. Ela nos dá a taxa de variação
da função y. Podemos ainda calcular a derivada de segunda ordem,
simbolizada por y’’. Fazemos isso derivando a função y’ = 6x + 2, o que
nos dá y’’ = 6.

d) A derivada de f(x) = ln(x) é dada por f’(x) = 1/x.


Ou seja, a derivada da função logarítmica (logaritmo neperiano) é
simplesmente 1/x. Já a derivada de f(x) = ln(z), onde z é uma função de
x, é dada por f’(x) = z’/z. Exemplificando, a derivada de f(x) = ln(3x 2) é
dado por f’(x) = 6x / 3x2.

e) A derivada de f(x) = ex é simplesmente f’(x) = ex.


É isso mesmo, a derivada da função exponencial ex é ela mesma.
Atenção: a derivada da função f(x) = e3 é igual a ZERO, pois e3 é uma
constante, e não uma função de x propriamente dita.

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f) A derivada de f(x) = sen(x) é dada por f’(x) = cos(x).

g) A derivada de f(x) = cos(x) é dada por f’(x) = -sen(x).

h) A derivada de f(x) = az, onde z é uma função de x e a é uma


constante, é dada por f’(x) = az.ln(a).z’.

f ( x)  4 x
3
Exemplificando, a derivada de é dada por:

f '( x)  4 x .ln(4).(3x2 )
3

i) A derivada do produto de funções y = f(x).g(x) é dada por


y’ = f’(x).g(x)+f(x).g’(x).
Para você compreender bem esta regra, vamos para um exemplo:
y = ex.lnx

Veja que y é formada pelo produto da função f(x) = ex e g(x) = lnx.


Seguindo a regra fornecida,

y’ = f’(x).g(x)+f(x).g’(x)

Como f’(x) = ex e g’(x) = 1/x, podemos escrever que:


y’ = ex.lnx + ex.1/x

Esta é a nossa derivada. Fácil, não? Vamos continuar...

j) A derivada da divisão de funções y = f(x) / g(x) é dada por:


f '( x).g ( x)  f ( x).g '( x)
y' 
 g ( x)
2

Podemos simplificar um pouco a escrita, até para facilitar a


memorização, deixando apenas:

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f '.g  f .g '
y' 
g2

Vamos entender essa regra trabalhando com y = 5x / lnx. Note que


temos y = f / g, onde f = 5x e g = lnx. As derivadas são f’ = 5, e g’ = 1/x.
Portanto,
f '.g  f .g '
y' 
g2

1
5.ln x  5 x.
y'  x
(ln x) 2

5.ln x  5
y' 
(ln x) 2

k) A derivada da função composta f(g(x)) é dada por


f’(g(x)).g’(x). Esta é a famosa “regra da cadeia”.
Exemplificando, vamos calcular a derivada de y = ln(3x2). Note que
esta é uma função composta, onde g(x) = 3x2 e f(x) = lnx, de modo que y
= f(g(x)). Assim,
y' =f’(g(x).g’(x)
onde
g’(x) = 3.2.x2-1 = 6x
f’(x) = 1/x
f’(g(x)) = f’(3x2) = 1/3x²

Portanto:
y' =

y' =

y' = 2/x

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Veja na tabela abaixo um resumo com as principais derivadas que


você precisa conhecer:
Função Derivada
constante 0
x 1
a.xn a.n.xn-1
ex ex
lnx 1/x
senx cosx
cosx -senx

Agora que já conhecemos as principais derivadas, vamos conhecer


um importante uso para esta ferramenta. Trata-se do cálculo de retas
tangentes e retas normais (ortogonais) a uma determinada curva.
Para entendermos isto melhor, vamos trabalhar com essa função de
segundo grau:
y = x2 - 3x + 2

As raízes dessa função são x = 1 e x = 2. Suponha que nós queremos


saber quais as retas tangente e normal em x = 3. Para você entender
melhor o que estamos buscando, veja a figura abaixo:

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Em azul vemos a parábola que representa a função y. Note que ela


tem raízes em x = 1 e x = 2 mesmo, que são os pontos de cruzamento
com o eixo horizontal. Marquei ainda x = 3, que se liga a y = 2 na função.
Neste ponto (3,2), marcado com um círculo vermelho, esbocei uma reta
tangente (verde) à parábola, e uma reta normal/ortogonal/perpendicular
(vermelha). O nosso objetivo é obter as equações dessas duas retas.
Podemos começar calculando a derivada de y:
y = x2 - 3x + 2
y’ = 2x – 3

Em x = 3, temos a derivada y’ = 2.3 – 3 = 3. O que significa isso? A


derivada nos dá a taxa de variação da função y no ponto solicitado. Esta é
também a taxa de variação da reta tangente que buscamos. A equação da
reta tangente é:
y = a.x + b

O coeficiente angular “a” é simplesmente o valor da derivada que


encontramos: a = 3. Assim,

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y = 3x + b

Sabemos ainda que esta reta passa pelo ponto (3,2). Portanto,
substituindo na equação acima:
2 = 3.3 + b
2–9=b
b = -7

Assim, a equação da reta tangente é:


y = 3x - 7

De uma forma mais rápida, quando temos y = f(x), e queremos


calcular a reta tangente que passe pelo ponto (x0, y0), a reta tangente é
dada por:
y – y0 = f’(x0) . (x – x0)

Aplicando esta fórmula, temos:


y – 2 = (2.3 – 3).(x – 3)
y – 2 = 3x – 9
y = 3x – 7

Para calcular a reta normal, basta utilizarmos a fórmula:


1
y  y0   .( x  x0 )
f '( x0 )

Em nosso exemplo, como f’(x) = 2x – 3 e (x0, y0) é o ponto (3,2),


ficamos com:
1
y2   .( x  3)
2.3  3
1
y   .( x  3)  2
3

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1
y   x 1 2
3
1
y   x3
3

Esta é a reta normal, perpendicular ou ortogonal à nossa parábola,


no ponto (3,2). Grave que:
- o coeficiente angular da reta tangente é a = f’(x0)
- o coeficiente angular da reta normal é a = -1 / f’(x0)

1.1.1 PESQUISA DE MÁXIMOS E MÍNIMOS DE FUNÇÕES


Já conhecemos as principais derivadas e aprendemos a calcular retas
normais e tangentes. Vamos recapitular um ponto importante, que é o
cálculo de máximos e mínimos de função. Para isso, voltemos à nossa
parábola:
y = x2 – 3x + 2

Vimos que esta função tem raízes em x = 1 e x = 2, sendo uma


parábola com concavidade para cima. O esboço do seu gráfico é este:

Repare no ponto que marquei em vermelho. É o ponto mais baixo da


função. Isto é, é o ponto onde a função assume seu valor mínimo. A

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derivada nos permite obter o ponto onde isto acontece. Para encontrar
pontos de máximo ou de mínimo valor em uma função, basta seguir 4
passos simples:
1 – calcular a derivada da função;
2 – igualar a derivada a zero;
3 – encontrar o valor de x relacionado ao ponto de máximo ou de mínimo;
4 – substituir o valor de x na função, encontrando o máximo/mínimo da
função.

Vamos exemplificar? Começando pelo primeiro passo,


y’ = 2x – 3

No segundo passo, igualamos essa derivada a zero:


0 = 2x – 3

No terceiro passo, encontramos o valor de x na expressão acima:


3 = 2x
3/2 = x

Portanto, x = 3/2 é o valor da coordenada x que nos levará ao ponto


de mínimo valor da função. Falta apenas o quarto passo, que consiste em
substituirmos este valor de x na nossa função original:
y = x2 – 3x + 2
y = (3/2)2 – 3.(3/2) + 2
y = 9/4 – 9/2 + 2
y = 9/4 – 18/4 + 2
y = -9/4 + 8/4
y = -1/4

Portanto, o menor valor desta função é -1/4. Se esta fosse uma


parábola com concavidade para baixo, teríamos encontrado o MAIOR valor

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da função (isto é, ponto de máximo da função) seguindo este mesmo


procedimento.

1.2 INTEGRAL
A integral pode ser entendida como uma operação inversa à derivada.
Isto é, se a derivada da função A é a função B, então a integral da função
B será a função A.
Desta forma, como a derivada da função f(x) = x é dada por f’(x) =
1, então a integral da função g(x) = 1 é dada por G(x) = x. De maneira
mais formal, dizemos que:

(leia: a integral da função f(x) = 1, em relação à variável x, é igual a x +


um valor constante “c”).

Simbolizamos a integral por . O “dx” nos informa que estamos


integrando em relação à variável x. Esta é uma informação importante,
especialmente quando estamos trabalhando com mais de uma variável. E
a constante “c” que somamos no final? Isto ocorre devido ao fato de que a
derivada de uma constante qualquer (um número qualquer) é igual a zero.
Assim, de fato a derivada de x + c é simplesmente 1.

Também é importante saber que a integral da função f(x) = xn é dada

por . Afinal de contas, se derivarmos esta última, obtemos o

seguinte:

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Portanto, podemos dizer que:

(leia: a integral da função xn, em relação a x, é igual a ...)

Note que, novamente, somamos uma constante na integral. Quando


calcularmos a derivada, essa constante desaparece.

Quando temos uma constante multiplicando os termos da integral,


podemos retirá-la da integral:

Isto é,

Quando temos a soma de funções dentro da integral, podemos


separá-las e calcular a integral de cada uma delas, colocando uma única
constante ao final:

Note que a derivada da função de é:

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Ou seja, retornamos à função anterior. Fica claro que, de fato, a


integral é o caminho inverso ao da derivada.

Antes de prosseguirmos, vamos calcular mais algumas integrais. Veja

este exemplo comigo, onde calculamos a integral de :

Vejamos mais um exemplo, agora com a função :

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Assim como vimos uma tabela com as principais derivadas, podemos


montar uma tabela com as principais integrais:
Função Integral em x
1 x+c
a.xn

ex ex + c
1/x ln|x| + c
cosx senx + c
-senx cosx + c

Até aqui trabalhamos com integrais indefinidas. Isto é, calculamos


a integral de uma função de forma genérica, sem nos preocupar com
intervalos específicos daquela função. Podemos também fazer o cálculo da
integral de uma função considerando um intervalo específico. Neste caso
estaríamos falando da integral definida. Veja o exemplo abaixo:

Você pode ler a expressão acima como: “integral da função f(x), em


relação a x, no intervalo entre x = 0 e x = 5”. Essa integral definida nos dá
a área abaixo da curva f(x), no intervalo entre x = 0 e x = 5.
Para você visualizar melhor, vamos trabalhar com um caso concreto,
onde f(x) = 2x + 3. Repare que esta é uma função de primeiro grau, cujo
gráfico é uma reta crescente. Para x = 0 temos f(0) = 2.0 + 3 = 3, e para
x = 5 temos f(5) = 2.5 + 3 = 13. Portanto, esta reta passa pelos pontos
(0,3) e (5,13). Podemos esboçar o gráfico desta reta:

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O cálculo desta área abaixo da curva poderia ter sido feito calculando-
se a integral definida abaixo:

Como fazemos isso? É simples, basta seguir 3 passos:

1 – calcular a forma geral da integral indefinida:

2 – calcular o valor da integral para os dois limites (x = 0 e x = 5),


ignorando a constante “c”:
x2 + 3x

Para x = 0: 02 + 3.0 = 0

Para x = 5: 52 + 3.5 = 40

3 – subtrair os valores encontrados:


40 – 0 =
40

Note que chegamos na mesma área calculada anteriormente.


Sabendo utilizar a integral, conseguimos calcular a área abaixo de qualquer
curva. Para exemplificar, veja este polinômio de terceiro grau:
p(x) = x3 + 3x2 – x + 1

Vamos calcular a área abaixo da curva entre x = 1 e x = 2?


Começamos calculando a integral indefinida:

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Vejamos o valor dessa integral para x = 1 e para x = 2:

Subtraindo os valores acima, temos 12 – 1,5 = 10,5. Portanto,

MATRIZES

Uma matriz Mmxn é uma tabela com m linhas e n colunas. Os


elementos desta tabela são representados na forma aij, onde i representa
a linha e j representa a coluna deste termo. Ex.: abaixo temos uma matriz
A2x3. Veja que o termo a13, por exemplo, é igual a -3:
7 4 3
A  
2 1 0 

Dizemos que a ordem desta matriz é 2x3. A partir dela, podemos


criar a matriz transposta AT, que é construída trocando a linha de cada
termo pela sua coluna, e a coluna pela linha. Repare que a ordem de AT é
3x2:

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 7 2
A   4 1 
T

 3 0 

Uma matriz é quadrada quando possui o mesmo número de linhas e


colunas. Ex.: abaixo temos uma matriz quadrada de ordem 3:
1 3 0 
A   3 1 5 
0 5 1 

9
Esta matriz possui uma diagonal principal, que neste exemplo é
formada pelos números 1. A outra diagonal é dita secundária. Repare que,
em relação à diagonal principal, os demais termos dessa matriz são
simétricos. Veja que, em uma matriz simétrica, a transposta é igual à
matriz original, isto é, AT = A.
Dizemos, portanto, que uma matriz é simétrica quando os termos de
um lado da diagonal principal são IGUAIS aos termos correspondentes do
outro lado desta diagonal. De forma análoga, dizemos que uma matriz é
antissimétrica quando os termos de um lado da diagonal principal são o
OPOSTO dos termos do outro lado da diagonal principal. Isto é, se
tivéssemos 3 de um lado da diagonal, precisaríamos ter -3 do outro lado,
e assim por diante, para construir uma matriz antissimétrica.
Para somar ou subtrair duas matrizes, basta somar ou subtrair os
termos correspondentes. Repare que as matrizes precisam ser de mesma
ordem. Ex.:
1 3 0  1 3 0   2 6 0 
3 1 5  3 1 5  6 2 10
     
0 5 1  0 5 1  0 10 2 

Para multiplicar um número por uma matriz, basta multiplicar cada


termo da matriz por aquele número. Ex:

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1 3 0 10 30 0 
10  3 1 5   30 10 50
0 5 1   0 50 10 

Ao multiplicar 2 matrizes, cada termo da nova matriz é formado pela


soma das multiplicações de cada termo de uma linha da primeira matriz
por cada termo de uma coluna da segunda matriz. Veja:
 1 2
7 4 3   7 1  4  0  (3)  (1) 7  (2)  4 1  (3)  0  10 10 
 2 1 0    0 1    2 1  1 0  0  (1) (2)  (2)  11  0  0   2 5 
   1 0     
 
1

Repare que multiplicamos uma matriz de ordem 2x3 por outra de


ordem 3x2, e obtivemos uma matriz 2x2. Veja que só é possível multiplicar
2 matrizes se o número de colunas da primeira for igual ao número de
linhas da segunda. E a ordem da matriz resultado será formada pelo
número de linhas da primeira e o número de colunas da segunda. Além
disso, a multiplicação de matrizes não é comutativa, isto é, AxB não é,
necessariamente, igual a BxA. Veja que:
 1 2  11 2 3
 0 1   7 4 3   2 1 0 
   2 1 0   
 1 0     7 4 3 
 

Chamamos de matriz Identidade de ordem “n” a matriz quadrada que


possui todos os termos da diagonal principal iguais a 1, e todos os demais
termos iguais a zero. Veja a matriz identidade de ordem 3:
1 0 0 
I 3  0 1 0
0 0 1 

Dada uma matriz A, chamamos de inversa de A, ou A-1, a matriz tal


que:
A x A-1 = I (matriz identidade)

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Como veremos a seguir, nem toda matriz quadrada possui inversa,


isto é, nem toda matriz quadrada é inversível.

DETERMINANTES

O determinante de uma matriz é um número a ela associado. Aqui


estamos tratando apenas de matrizes quadradas. Em uma matriz quadrada
de ordem 1, o determinante é o próprio termo que forma a matriz. Ex.:
Se A [3] , então det(A) = 3

Em uma matriz quadrada de ordem 2, o determinante é dado pela


subtração entre o produto da diagonal principal e o produto da diagonal
secundária. Veja:
5 1 
Se A    , então det(A) = 5x2 – 1x7 = 3
7 2

Em uma matriz quadrada de ordem 3, o determinante é calculado da


seguinte forma:
a b c
 
det  d e f   aei  bfg  cdh  ceg  bdi  afh
g h i 

Exemplificando:
1 2 3 
Se A  0 4 5  ,
1 3 0 

então det(A) = 1x4x0 + 2x5x1 + 3x0x3 – 3x4x1 – 2x0x0 – 1x5x3 = -17

Resumidamente, as principais propriedades do determinante são:


- o determinante de A é igual ao de sua transposta AT

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- se uma fila (linha ou coluna) de A for toda igual a zero, det(A) = 0


- se multiplicarmos todos os termos de uma linha ou coluna de A por um
valor “k”, o determinante da matriz será também multiplicado por k;
- se multiplicarmos todos os termos de uma matriz por um valor “k”, o
determinante será multiplicado por kn, onde n é a ordem da matriz;
- se trocarmos de posição duas linhas ou colunas de A, o determinante da
nova matriz será igual a –det(A);
- se A tem duas linhas ou colunas iguais, então det(A) = 0
- sendo A e B matrizes quadradas de mesma ordem, det(AxB) = det(A) x
det(B)
- uma matriz quadrada A é inversível se, e somente se, det( A)  0

- se A é uma matriz inversível, det(A-1) = 1/det(A)

SOLUÇÃO DE SISTEMAS LINEARES

Os conceitos de matrizes e determinantes vistos acima tem uma


aplicação importante na resolução de sistemas lineares. Vamos trabalhar
com o sistema abaixo, que possui 3 variáveis (x, y e z) e 3 equações:
2x + y + z = 4
x–y+z=1
x+y=2

Já aprendemos a resolver este sistema através do método da


substituição (que tal praticá-lo aqui?). Aqui veremos como resolver
aplicando os conceitos de matrizes e determinantes.
Os números que multiplicam as variáveis x, y e z em cada equação são
chamados de coeficientes. Podemos reescrever este sistema de equações
em forma matricial, separando os coeficientes em uma primeira matriz,
as variáveis na segunda e os resultados na terceira. Veja:
 2 1 1   x  4
1 1 1    y  1 
     
1 1 0  z   2

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Para obtermos os valores de x, y e z, devemos:


 Calcular o determinante da primeira matriz (matriz dos coeficientes),
que chamaremos de D. Isto é,
 2 1 1
 
D  det  1 1 1 
1 1 0
 
 Substituir os coeficientes de x da primeira matriz (isto é, a primeira
coluna) pelos valores da matriz de resultados, obtendo o
determinante desta nova matriz, que chamaremos de Dx. Isto é,
4 1 1
 
Dx  det  1 1 1 
 2 1 0
 

 Substituir os coeficientes de y da primeira matriz pelos valores da


matriz de resultados, e obter Dy:
 2 4 1
 
Dy  det  1 1 1 
1 2 0
 

 Repetir o procedimento, obtendo Dz:


 2 1 4
 
D  det  1 1 1 
1 1 2
 
Desta forma, os valores x, y e z que representam a solução deste
sistema linear serão:
Dx Dy Dz
x , y e z
D D D

Podemos ainda classificar o sistema quanto à possibilidade ou não de


encontrar uma solução. Se:

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a) D diferente de 0, então o sistema é possível e determinado  podemos


obter valores únicos para x, y e z;
b) D = Dx = Dy = Dz = 0, então o sistema é possível e indeterminado 
existem infinitos valores possíveis para x, y e z;
c) D = 0 e pelo menos um dos demais determinantes (Dx, Dy e/ou Dz) for
diferente de zero, então o sistema é impossível  não existem valores x, y
e z que resolvem o sistema.
Vejamos uma questão sobre o assunto para você praticar esses
conceitos:

1. ESAF – AFRFB – 2009) Com relação ao sistema ,

onde 3 z + 2 ≠ 0 e 2 x + y ≠ 0 , pode-se, com certeza, afirmar que:


a) é impossível.
b) é indeterminado.
c) possui determinante igual a 4.
d) possui apenas a solução trivial.
e) é homogêneo.
RESOLUÇÃO:
2x  y z 1
Observe que   1 pode ser separada nas duas equações
3z  2 2 x  y

abaixo:
2x  y
1
3z  2
e
z 1
1
2x  y

Reescrevendo-as de modo a eliminar as frações, temos:


2 x  y  3z  2

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z 1  2x  y

Para montar o sistema linear, devemos colocar todas as variáveis de


um lado da igualdade e o termo constante do outro lado. Fazendo isso com
as equações acima, temos:
2 x  y  3z  2

e
2x  y  z  1

Assim, o nosso sistema linear é formado pelas 3 equações abaixo:


x  y  z  1

2 x  y  3z  2
2 x  y  z  1

Para podemos classificar este sistema, devemos montar as matrizes


dos coeficientes, para obter D, e as matrizes necessárias para obter Dx, Dy
e Dz. Veja:
1 1 1
D  2 1 3
2 1 1

Calculando este determinante:


D = 1 x (-1) x (-1) + 1 x (-3) x 2 + 1 x 2 x 1 – 1 x (-1) x 2) – 1 x 2 x (-
1) – 1 x (-3) x 1
D=1–6+2+2+2+3
D=4

Portanto, o determinante do sistema é igual a 4, o que já nos permite


assinalar a alternativa C. Por fins didáticos, vamos obter Dx, Dy e Dz e
classificar o sistema.

Para obter Dx devemos substituir a primeira coluna (que possui os


coeficientes da variável x em cada equação) pelos termos constantes:

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1 1 1
Dx  2 1 3  1  3  2  1  3  2  6
1 1 1

Para obter Dy devemos substituir a segunda coluna de D (coeficientes


de y) pelos elementos constantes:
1 1 1
Dy  2 2 3  2  6  2  4  3  2  5
2 1 1

De maneira análoga podemos obter Dz:


1 1 1
Dz  2 1 2  1  4  2  2  2  2  3
2 1 1

Como D  0 , estamos diante de um sistema possível e determinado.


Isto é, certamente será possível obter valores únicos para x, y e z que
atendam as 3 equações ao mesmo tempo. Esses valores são:
Dx 6
x   1,5
D 4
Dy 5
y   1, 25
D 4
Dz 3
z   0, 75
D 4
Para conferir se não erramos os cálculos, podemos testar a primeira
equação, substituindo os valores de x, y e z que encontramos:
x + y + z = 1,5 + (-1,25) + 0,75 = 1
Resposta: C

VETOR
GRANDEZAS ESCALARES E GRANDEZAS VETORIAIS
Imagine uma caixa de sapatos no chão do seu quarto. Você pode
obter diversas medidas relativas a esta caixa. Por exemplo, você pode
medir a altura da caixa, a massa da caixa, e até mesmo a temperatura na
superfície da caixa. Suponha que essas medidas foram: altura de 10cm,

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massa de 450g, temperatura de 25oC. Repare que todas essas grandezas


(altura, massa e temperatura) podem ser expressas apenas por um número
seguido de uma unidade de medida (centímetros, gramas, graus Celsius).
Chamamos de grandezas escalares estas que podem ser expressas apenas
por um número e sua respectiva unidade de medida.
Suponha que você pretenda deslocar a caixa de lugar. Para isto você
precisará aplicar uma força sobre esta caixa. A unidade de medida de força
é denominada Newton, e simbolizada pela letra N. Se você aplicar uma
força de 10N, o que vai acontecer com a caixa? Para onde ela vai se mover?
Repare que no caso da grandeza “força” não é suficiente saber o número e
a unidade de medida. É preciso saber também a direção e o sentido de
aplicação da força. Caso você aplique esta força na direção vertical e no
sentido “de cima para baixo”, você vai comprimir a caixa em relação ao
chão, podendo inclusive amassá-la. Caso você aplique a força na direção
vertical e no sentido “de baixo para cima”, você vai tirar a caixa do chão. E
se você aplicar a força na direção horizontal e no sentido “da esquerda para
a direita”, por exemplo, você vai deslocar a caixa para a sua direita.
Assim, dizemos que a força é uma grandeza vetorial, pois para defini-
la é preciso saber 3 componentes: o seu módulo (que é o número e a
unidade de medida), a sua direção e o seu sentido. Exemplificando,
podemos ter:
- força com módulo de 10N, direção horizontal, sentido “da esquerda para
a direita”;
- força com módulo 11N, direção vertical, sentido “de baixo para cima”.

As grandezas vetoriais são representadas por vetores, que são setas


como esta abaixo:

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Veja que este é um vetor de módulo igual a 10N, direção horizontal


e sentido “da esquerda para a direita”. Normalmente simbolizamos um

vetor por uma letra com uma seta em cima. Algo como V .

SOMA DE VETORES
Uma primeira operação que você precisa saber fazer com vetores é
a soma entre eles. Para somar dois vetores, basta colocar um na sequência
do outro e escrever então o vetor resultante da soma, que é um vetor que
parte do início do primeiro e vai até o final do segundo. Por exemplo, vamos
somar os dois vetores abaixo:

Como eu disse, devemos colocar um vetor em sequência do outro e


então desenhar o vetor resultante (em vermelho):

Note que não se trata de somar os módulos dos dois vetores, mas
sim fazer uma composição entre eles, obtendo o vetor resultante.

Para você visualizar melhor, vamos imaginar dois vetores no plano


cartesiano. Suponha que o primeiro vetor parte do ponto A(1,1) e vai até

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o ponto B(2,3). Já o segundo vetor parte do ponto B e vai até o ponto


C(5,0). Temos algo assim:

Efetuando a soma entre os vetores AB e BC, temos o vetor que inicia


em A e termina em C, ou seja, o vetor AC, em vermelho:

Como nós fazemos para calcular o “tamanho”, isto é, o módulo, de


cada um desses vetores? Basta utilizarmos a fórmula de distância entre
dois pontos que aprendemos a calcular. Veja abaixo o cálculo dos módulos
dos três vetores:

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|AB| 2 = (2-1)2 + (3-1)2


|AB| 2 = (1)2 + (2)2
|AB| 2 =1+4
|AB| = 5
|AB| = 2,23 (aproximadamente)

|BC| 2 = (5-2)2 + (0-3)2


|BC| 2 = (3)2 + (-3)2
|BC| 2 =9+9
|BC| = 18
|BC| = 4,24 (aproximadamente)

|AC| 2 = (5-1)2 + (0-1)2


|AC| 2 = (4)2 + (-1)2
|AC| 2 = 16 + 1
|AC| = 17
|AC| = 4,12 (aproximadamente)

Repare que, embora o vetor AC seja resultado da soma dos vetores


AB e BC, o seu módulo é MENOR do que a soma dos módulos (que seria
2,23 + 4,24). Em realidade, o módulo de AC é menor até mesmo que o
módulo do vetor BC sozinho.
Portanto, repare que a soma vetorial não é tão intuitiva quanto a
soma de grandezas escalares.

Quando trabalhamos com um vetor, podemos multiplicá-lo por uma


grandeza escalar (isto é, multiplica-lo por um número). Por exemplo,
imagine o vetor abaixo:

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Eu posso multiplicar este vetor por 2, por exemplo, obtendo o vetor


abaixo:

Notou o que acontece quando multiplicamos um vetor por um


número? Nós simplesmente aumentamos o módulo e, consequentemente,
o tamanho do vetor. Se eu tivesse multiplicado por ½ , teria reduzido o
vetor pela metade, ficando com apenas 5N. E se eu tivesse multiplicado por
um número negativo? Se eu fizer isto, estarei INVERTENDO o sentido do
vetor! Suponha que eu multiplique este vetor de 20N por -1/4. O que
acontece? O módulo passa a ser de 20/4 = 5N apenas. E o sentido fica
invertido, uma vez que multiplicamos por um número negativo. Ficamos
com:

Simples, não?

Até aqui trabalhamos vetores em um plano cartesiano, isto é, em


duas dimensões. Mas nós podemos ter vetores no espaço tridimensional.
Observe um plano tridimensional abaixo, composto pelas coordenadas X, Y
e Z, bem como um vetor (em vermelho) neste plano:

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Podemos escrever o vetor AB simplesmente subtraindo as


coordenadas de A das coordenadas de B, isto é,
Vetor AB = B – A
Vetor AB = (4,3,0) – (0,0,1)
Vetor AB = (4-0, 3-0, 0-1)
Vetor AB = (4, 3, -1)

Se quisermos calcular o módulo deste vetor, basta elevar cada


coordenada ao quadrado, soma-las e tirar a raiz quadrada, isto é:
Módulo de AB = raiz de (4)2 + (3)2 + (-1)2
Módulo de AB = raiz de 16 + 9 + 1
Módulo de AB = raiz de 26
Módulo de AB = 5,1 (aproximadamente)

PRODUTO ESCALAR
Imagine que temos dois vetores: A(a, b, c) e B(d, e, f). Chamamos
de produto escalar entre os vetores A e B a seguinte operação:

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A.B = a.d + b.e + c.f

Ou seja, se temos os vetores A(2,4,1) e B (0,1,-1), o produto escalar


entre esses dois vetores é:
A.B = 2.0 + 4.1 + 1.(-1)
A.B = 0 + 4 – 1
A.B = 3

Repare que o produto escalar entre dois vetores é simplesmente um


número, isto é, uma grandeza escalar, e não vetorial (por isso o nome
“produto escalar”).
Guarde esta simples operação, pois ela nos será bastante útil adiante
nesta aula, ok?
Ainda tratando de produto escalar, precisamos gravar uma
propriedade importantíssima: o produto escalar entre dois vetores
ortogonais (isto é, dois vetores perpendiculares entre si, formando um
ângulo de 90º) é igual a ZERO.

PRODUTO VETORIAL
Imagine dois vetores quaisquer. Desenhe-os começando a partir do
mesmo ponto. Algo como:

Quando temos dois vetores assim, podemos desenhar um terceiro


vetor que seja perpendicular aos dois, isto é, um vetor que forme ângulo
de 90 graus com os dois anteriores. Algo como este vetor em vermelho:

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Chamamos este vetor em vermelho de “vetor normal”, isto é, vetor


perpendicular aos dois anteriores. Para obter o vetor normal, basta
calcularmos o produto vetorial entre os dois vetores anteriores. Por
exemplo, suponha que temos os vetores A(2,4,1) e B (0,1,-1). Para calcular
o produto vetorial, basta montarmos um determinante 3x3 onde a primeira
linha é formada pelas variáveis (x, y e z, ou, como normalmente fazemos,
i, j e k), a segunda linha é composta pelas coordenadas do vetor A e a
terceira linha pelas coordenadas do vetor B. Algo como:

i j k
2 4 1
0 1 -1

Calculando o determinante, temos:


A x B = i.4.(-1) + j.1.0 + 2.1.k – k.4.0 – j.2.(-1) – i.1.1
A x B = -4i + 0 + 2k – 0 + 2j – i
A x B = -5i + 2j + 2k

Como o próprio nome sugere, o produto vetorial A x B tem como


resultado um vetor, que neste caso é o vetor (-5, 2, 2), isto é, o vetor
formado pelos números que multiplicam i, j e k respectivamente.

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1. CESGRANRIO – PETROBRÁS – 2011 – adaptada) A derivada da


função f(x) = 2x3 – 3x2 em x = -1 é
a) 10
b) 55
c) 12
d) 1
e) –1
RESOLUÇÃO:
A derivada de f(x) é:
f’(x) = 2.3.x3-1 – 3.2.x2-1
f’(x) = 6x2 – 6x

Portanto, para x = -1, temos:


f’(-1) = 6.(-1)2 – 6.(-1)
f’(-1) = 6 + 6
f’(-1) = 12
Resposta: C

2. FCC – BAHIAGÁS – 2010) Considere a expressão:

O valor de y é:
a) 15.
b) 45.

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c) 81.
d) 96.
e) 112.
RESOLUÇÃO:
Podemos começar calculando a integral indefinida:

Para x = 2 e x = 5 temos:

Como 85 – 4 = 81, nosso gabarito é a letra C.


Resposta: C

3. NUCEPE – SEDUC/PI – 2009) Qual a derivada da função f(x) = e2x


cos 3x?
a) 2e2x (cos3x – sen3x)
b) e2x (2cos3x – 3sen3x)
c) e2x cos3x + 3sen3x
d) e2x (cos3x + 3sen3x)
e) e2x (2cos3x – sen3x)
RESOLUÇÃO:
Lembrando que a derivada do produto de funções g.h é dado por g’.h
+ g.h’, podemos dizer que:
f(x) = e2x cos 3x = g(x).h(x), onde
g(x) = e2x

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h(x) = cos3x

Veja que g’(x) = 2e2x, e h’(x) = 3.(-sen3x) = -3sen3x. Note que para
calcular essas duas derivadas eu utilizei a nossa “regra da cadeia”,
calculando a derivada da função principal e multiplicando pela derivada da
função que estava no argumento. Portanto,
f’ = g’.h + g.h’
f’(x) = 2e2x.cos3x + e2x.(-3sen3x)
f’(x) = e2x.(2cos3x – 3sen3x)
Resposta: B

4. CESPE – ANAC – 2012)

A figura acima apresenta parte do gráfico de uma função polinomial y =


f(x) definida em toda a reta real. Sabe=se que somente nos pontos (a i,
f(ai)), com i = 1, 2, 3, 4 e 5, as retas tangentes ao gráfico são paralelas ao
eixo das abscissas, e a derivada de f(x) não se anula em nenhum ponto
fora do intervalo [a, b].

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A partir dessas informações e com base no gráfico apresentado, julgue os


itens que se seguem.
( ) A derivada de f(x) tem pelo menos três raízes reais e distintas.
RESOLUÇÃO:
Nos pontos a1, a2, a3, a4 e a5 o gráfico da função muda de sentido (de
crescente para decrescente e vice-versa), de modo que, naqueles pontos,
a reta tangente ao gráfico é paralela ao eixo horizontal, tendo coeficiente
angular NULO. Ou seja, nesses 5 pontos a derivada da função f(x) é igual
a zero. Essas são as 5 raízes da equação f’(x) = 0. Portanto, o item está
certo (temos pelo menos 3 raízes reais distintas, ou melhor, temos
exatamente 5 raízes reais distintas).
Resposta: C

5. CESGRANRIO – PETROBRÁS – 2012)

A figura apresenta o gráfico da função f(x) = x/10 (x – 2)(x – 1)(x + 3)(x


+ 4). O gráfico da função derivada f’(x) é

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a)

b)

c)

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d)

e)
RESOLUÇÃO:
Observando o gráfico da função f(x), podemos marcar de forma
aproximada os valores de x nos quais a curva muda de sentido (de
crescente para decrescente, ou vice-versa). São eles: x1 = -3,5; x2 = -
1,9; x3 = 0,5; x4 = 1,5:

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Nesses 4 pontos a derivada deve ser igual a ZERO. Portanto,


podemos olhar as alternativas de resposta vendo em qual (ou quais) delas
a derivada se anula nesses 4 valores de x. Veja que isso só acontece na
alternativa D:

Resposta: D

6. CESGRANRIO – PETROQUÍMICA SUAPE – 2011) A função f de


variável real é tal que f (0) = 1, f (1) = 0 , e sua segunda derivada é f"(x)
= 12x - 8. O valor de f(3) é
a) 6
b) 22
c) 38
d) 64
e) 96
RESOLUÇÃO:
Designamos por f’’(x) a segunda derivada da função f em relação a
x, ou seja, a derivada de f’(x). Portanto, para chegarmos de f’’(x) em f(x)
devemos integrar duas vezes. Acompanhe:

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Da mesma forma,

Na equação acima, repare que temos 2 constantes: c e d. Precisamos


criar as duas constantes ao longo do processo de integração. Agora vamos
usar as informações do enunciado: f (0) = 1, f (1) = 0.

Portanto,

Usando f(1) = 0:

Logo,

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Resposta: B

7. MS CONCURSOS – CRM/MS – 2014) Chamamos de derivada de uma


função f(x) no ponto de abscissa X0, o limite, se existir e for finito, da razão

quando x tende a zero. Assim:

Nessas condições, dada f(t) = (t2 + 1)(t3 – 2), podemos concluir que a
derivada f’(t) é:
a) – 5t4 + 12t2 – 4t - 3
b) 4t4 + 3t2 + 4t.
c) – 4t4 – 3t2 – 4t.
d) 5t4 + 3t2 – 4t.
RESOLUÇÃO:
Temos:
f(t) = (t2 + 1)(t3 – 2)
f(t) = t2.t3 – 2.t2 + t3 – 2
f(t) = t5 + t3 – 2t2 – 2

A sua derivada é:
f’(t) = 5t5-1 + 3t3-1 – 2.2t2-1 – 0
f’(t) = 5t4 + 3t2 – 4t
Resposta: D

8. CESGRANRIO – MEC – 2009) A figura abaixo representa o gráfico da


derivada de uma função f no intervalo [1, 5].

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O menor e o maior valor de f no intervalo [1, 5] são, respectivamente,


a) f (1) e f (3)
b) f (1) e f (5)
c) f (3) e f (1)
d) f (3) e f (5)
e) f (5) e f (3)
RESOLUÇÃO:
Repare que temos um ponto de máximo ou de mínimo em x = 3,
afinal neste ponto temos f’(3) = 0. A partir deste ponto a função f(x) é
crescente, pois sua derivada é POSITIVA entre x = 3 e x = 5. Assim, a
função vai aumentando de valor, chegando ao seu máximo em x = 5.
Portanto, o menor valor é f(3), e o maior valor é f(5).
Resposta: D

9. IFPA – IFPA – 2015) Seja uma função polinomial de quinto grau P(x)
= ax5. Após a integração de P(x) , a derivada de segunda ordem do
polinômio ∫ P(x)dx é de:
a) grau 1.
b) grau 2.
c) grau 3.
d) grau 4.
e) grau 5.
RESOLUÇÃO:

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Temos um polinômio de grau 5. Ao integrarmos, o grau se eleva em


1 unidade, chegando ao grau 6. Para obtermos a segunda derivada (ou
derivada de segunda ordem), precisamos derivar 2 vezes, caindo para grau
5 e então para grau 4. Esta é a nossa resposta.
Resposta: D

10. CESGRANRIO – PETROBRÁS – 2011) Considere a função real de


variável real y = ex . In(x) , na qual x > 0 e ln(x) é o logaritmo neperiano
de x. A função derivada dy/dx é

a)

b)

c)

d)

e)

RESOLUÇÃO:
A derivada do produto f(x).g(x) é dado por f’.g + f.g’. Neste caso,
temos:
f(x) = ex, cuja derivada é f’(x) = ex
g(x) = lnx, cuja derivada é g’(x) = 1/x

Assim, podemos dizer que:


y' = f’.g + f.g’
y’ = ex.lnx + ex.1/x
y’ = ex.(lnx + 1/x)
Resposta: D

11. CESGRANRIO – PETROBRÁS – 2010) Observe o gráfico da função


y = f(x) a seguir

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Sendo f’(a) o valor da função derivada de f(x) para x=a, considere os


números: f’(-2), f’(-1), f’(1) e f’(2). O menor e o maior desses números
são, respectivamente,
a) f’(-2) e f’(2)
b) f’(2) e f’(-1)
c) f’(1) e f’(-2)
d) f’(2) e f’(-2)
e) f’(-1) e f’(1)
RESOLUÇÃO:
Em x = -2 a função f é crescente, o que indica que a derivada neste
ponto (ângulo da reta tangente) é POSITIVO. Ou seja, f’(-2) é um número
positivo.
Em x = -1 a função está invertendo a sua trajetória (de crescente
para decrescente), de modo que neste ponto a derivada é NULA. Isto é, f’(-
1) = 0.
Em x = 1 a função é decrescente, o que indica que a derivada neste
ponto é NEGATIVA. Assim, f’(1) é um número negativo.
Em x = 2 a função está novamente invertendo sua trajetória (de
decrescente para crescente), de modo que f’(2) = 0.
Assim, o menor valor é o número negativo, que é f’(1). E o maior
valor é o número positivo, que é f’(-2).
Resposta: C

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12. CESGRANRIO – MEC – 2009) Observe o gráfico da função f(x),


definida em IR.

Sobre a função f(x), conclui-se que


a) f(x) possui assíntotas verticais em x = 2 e x = -2.
b) f(x) não possui derivada em x = 0.
c) f(x) é não negativa para todo x real.
d) f'(x) é não negativa para todo x real.
e) f''(x) é não negativa para todo x real.
RESOLUÇÃO:
Vamos analisar cada uma das opções de resposta:
a) f(x) possui assíntotas verticais em x = 2 e x = -2.
Assíntotas são retas com as quais a curva do gráfico NUNCA se toca.
Apenas olhando o gráfico, não podemos afirmar que a curva nunca toca a
reta x = 2, ou a reta x = -2. Portanto, não podemos afirmar que são
assíntotas.

b) f(x) não possui derivada em x = 0.

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ERRADO. A função pode ser derivada em qualquer ponto, pois ela


não tem nenhuma mudança brusca de trajetória em seu gráfico. Dizemos
que essas funções são diferenciáveis em todo o seu domínio.

c) f(x) é não negativa para todo x real.


ERRADO. A função f(x) assume valores negativos para x < 0.

d) f'(x) é não negativa para todo x real.


CORRETO. Como a função f(x) NÃO É DECRESCENTE em nenhum
ponto de seu gráfico, podemos dizer que a sua derivada também não é
negativa (isto é, ela pode ser nula ou positiva).

e) f''(x) é não negativa para todo x real.


A derivada de segunda ordem nos mostra a variação da derivada de
primeira ordem. Olhando o gráfico, percebemos que em alguns pontos a
inclinação de f(x) aumenta. Se a inclinação está aumentando, a derivada
f’’(x) é positiva. Em outros pontos vemos que a inclinação de f(x) diminui
– não quer dizer que a função f se torne decrescente, mas sim que ela
passa a crescer mais lentamente. Nesses trechos onde a inclinação de f(x)
diminui, a derivada f’’(x) é negativa. Item ERRADO.
Resposta: D

13. NUCEPE – SEDUC-PI – 2009) Qual é o valor da integral

a) ln | y+1 | + c
b) y + 1 + ln | y+1 | + c
c) ln | y+1 | – y + c
d) y + 1 – ln | y+1 | + c
e) ln | y+1 | + ln | y | + c
RESOLUÇÃO:
Temos:

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Chamando y+1 de k, podemos chamar y de k-1. Veja ainda que:


dy = dk

Ficamos com:

ln
ln
Resposta: D

14. CESGRANRIO – MEC – 2009) Com os conteúdos de Geometria


trabalhados até o Ensino Médio não é possível calcular áreas de regiões
limitadas por curvas quaisquer. Para calcular áreas desse tipo é preciso
utilizar a noção de integral definida, estudada nas disciplinas de Cálculo.
Um exemplo é o cálculo da área do plano limitada pelos gráficos definidos
por y = x2 e x = y2. Qual é o valor dessa área?
a) .
b) 1.

c) .

d) .

e) .

RESOLUÇÃO:
Temos as curvas y = x2 e y = (que é o mesmo que x = y2). A
região entre as duas curvas é dada pela função:
f(x) = x2 -

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A integral desta função é:

Para sabermos nossos limites de integração, devemos ver quais são


os pontos de cruzamento entre as duas parábolas apresentadas no
enunciado. Temos:
y = x2
x = y2

Podemos substituir y por x2 na segunda equação (afinal y é igual a


x2):
x = (x2)2
x = x4

A igualdade acima se verifica para x = 0, que é um dos nossos pontos.


Para o outro ponto, podemos simplificar a equação acima, ficando com:
1 = x3

Apenas o valor x = 1 atende a equação acima. Portanto, os nossos


limites de integração são x = 0 e x = 1. Na integral que obtivemos:

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Como estamos falando de área, devemos considerar o valor absoluto


1/3.
Resposta: E

15. CESPE – BOMBEIROS/DF – 2011) Considerando, em um sistema de


coordenadas cartesianas ortogonais xOy, em que a unidade de
comprimento é o quilômetro, a região limitada pelos gráficos das funções
e g(x) = 3x2, no intervalo 0 x a, em que a > 0 é tal que
f(a) = g(a), julgue os itens a seguir.
( ) A área da referida região é igual a 16 km2.
( ) Considere que, para cada x do intervalo 0 x a, seja calculada a
distância entre os pontos (x, f(x)) e (x, g(x)). Nesse caso, a maior dessas
distâncias é igual a 9 km.
RESOLUÇÃO:
( ) A área da referida região é igual a 16 km2.
Queremos calcular a área da região entre as curvas f(x) e g(x). Para
isso, podemos trabalhar com uma outra função, h(x), que seja a subtração
entre as duas:
h(x) = f(x) – g(x)

Repare que esta função h calcula, a cada ponto, a distância entre f e


g. Se calcularmos a sua integral na região entre x = 0 e x = a, obteremos
a área solicitada. Para isso precisamos, inicialmente, descobrir o valor de
a. Foi dito que:
f(a) = g(a)

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Substituindo nas fórmulas de f e g do enunciado, ficamos com:

Como h(x) = f(x) – g(x), podemos escrever que:

A área que buscamos é dada por:

Calculando a integral:

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Para x = 0 temos:

Para , ficamos com:

De fato a área entre as duas curvas é de 16 km2. Item CERTO.

( ) Considere que, para cada x do intervalo 0 x a, seja calculada a


distância entre os pontos (x, f(x)) e (x, g(x)). Nesse caso, a maior dessas
distâncias é igual a 9 km.
Como vimos, a distância entre f e g é dada pela função h:

Se queremos a MAIOR distância, estamos buscando o máximo dessa


função. Obtemos este máximo calculando a derivada e igualando-a a zero:

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Portanto, a maior distância ocorre para x = 1. Essa distância é dada


pela função h. Basta calcularmos h(1):

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De fato a maior distância é igual a 9km, sendo encontrada para x =


1. Item CERTO.
Resposta: C E

16. CESPE – BOMBEIROS/DF – 2011) Considerando T: R2  R2 a


transformação linear definida por T(x, y) = (2x – 3y, x + y) e  e  curvas

em R2 definidas por:
 (t) = (t, t2) e  (t) = T(  (t)) = T(t, t2), no intervalo –2 ≤ t ≤ 2, julgue

os itens que se seguem.


( ) Se, em t = 1, u e v forem os vetores tangentes às curvas  e  ,

respectivamente, então o vetor n = (–2, 1) será ortogonal a u e T(n) será


ortogonal a v.
( ) Se, em t = –1, u e v forem os vetores tangentes às curvas  e  ,

respectivamente, então v = T(u).


RESOLUÇÃO:
( ) Se, em t = 1, u e v forem os vetores tangentes às curvas  e  ,

respectivamente, então o vetor n = (–2, 1) será ortogonal a u e T(n) será


ortogonal a v.
Para descobrir os vetores tangentes às curvas  e  , em t = 1,

devemos calcular a derivada dessas curvas em t = 1. Veja:


 (t) = (t, t2)

 ’ (t) = (1, 2t)

 ’ (1) = (1, 2)

Assim, o vetor u é (1,2). Para verificar se ele é ortogonal a n, basta


calcularmos o produto escalar:
<u,n> = (1,2).(-2,1) = -2 + 2 = 0

De fato os vetores u e n são ortogonais. Precisamos agora verificar


se T(n) é ortogonal a v, lembrando que este último é dado pela derivada:
 (t) = T(t, t2)

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 (t) = (2t – 3t2, t + t2)


 ’(t) = (2 – 6t, 1 + 2t)
 ’(1) = (2 – 6.1, 1 + 2.1)
 ’(1) = (-4, 3)

Isso nos mostra que v = (-4,3). Calculando T(n):


T(x, y) = (2x – 3y, x + y)
T(-2,1) = (2.-2 – 3.1, -2 + 1)
T(-2,1) = (-7, -1)

Para verificar se T(n) é ortogonal a v, calculamos o produto escalar:


<v, T(n)> = (-4,3).(-7,-1) = 28 – 3 = 25

Como esse produto escalar não é nulo, podemos afirmar que os


vetores NÃO são ortogonais. O item é ERRADO.

( ) Se, em t = –1, u e v forem os vetores tangentes às curvas  e  ,

respectivamente, então v = T(u).


Para descobrir os vetores tangentes às curvas  e  , em t = -1,

devemos calcular a derivada dessas curvas em t = -1. Veja:


 (t) = (t, t2)

 ’ (t) = (1, 2t)

 ’ (-1) = (1, -2)

Assim, o vetor u é (1,-2). Precisamos agora obter v, lembrando que


este último é dado pela derivada:
 (t) = T(t, t2)
 (t) = (2t – 3t2, t + t2)
 ’(t) = (2 – 6t, 1 + 2t)
 ’(-1) = (2 – 6.-1, 1 + 2.-1)
 ’(1) = (8, -1)

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O vetor v é (8,-1). Precisamos ainda calcular T(u), para verificar se a


igualdade presente no enunciado deste item é verdadeira. Veja que:
T(x, y) = (2x – 3y, x + y)
T(1,-2) = (2.1 – 3.-2, 1 – 2)
T(1,-2) = (2 + 6, –1)
T(1,-2) = (8, -1)

De fato vemos que v = T(u) = (8,-1). Item CORRETO.


Resposta: E C

17. CESPE – IBAMA – 2013) Julgue os itens subsequentes, relacionados


a problemas aritméticos, geométricos e matriciais.
( ) Considere que A e B sejam matrizes distintas, de ordem 2 × 2, com
entradas reais e, em cada matriz, três das quatro entradas sejam iguais a
zero. Além disso, considere também que A × A = B × B = A × B = O, em
que O é a matriz nula, isto é, a matriz em que todas as entradas são iguais
a zero. Nesse caso, necessariamente, A = O ou B = O.
RESOLUÇÃO:
ERRADO. Imagine que temos as matrizes abaixo, onde “a” e “b” são
números diferentes de zero:
 0 0
A  
 a 0
0 0 
B 
b 0 
Note que A × A = 0, B × B = 0 e A × B = 0. Portanto, não é necessário
que todas as entradas das matrizes A e B sejam iguais a zero. Item
ERRADO.
Resposta: E

18. ESAF – RECEITA FEDERAL – 2012) As matrizes, A, B, C e D são


quadradas de quarta ordem. A matriz B é igual a 1/2 da matriz A, ou seja:

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B = 1/2 A. A matriz C é igual a matriz transposta de B, ou seja: C = B t. A


matriz D é definida a partir da matriz C; a única diferença entre essas duas
matrizes é que a matriz D tem como primeira linha a primeira linha de C
multiplicada por 2. Sabendo-se que o determinante da matriz A é igual a
32, então a soma dos determinantes das matrizes B, C e D é igual a
a) 6.
b) 4.
c) 12.
d) 10.
e) 8.
RESOLUÇÃO:
Aqui devemos lembrar as propriedades dos determinantes. Sendo B
= ½ x A, então detB = (1/2)4 x detA = (1/16) x 32 = 2.
Sendo C a matriz transposta de B, então detC = detBt = detB = 2.
Como a única diferença entre C e D é que a matriz D tem como
primeira linha a primeira linha de C multiplicada por 2, então detD = 2 x
detC = 4.

Portanto, a soma dos determinantes das matrizes B, C e D é igual a:


2+2+4=8
RESPOSTA: E

2 1
19. ESAF – RECEITA FEDERAL – 2012) Dada a matriz A =  , o
0 1

determinante de A5 é igual a
a) 20.
b) 28.
c) 32.
d) 30.
e) 25.
RESOLUÇÃO:
Observe que o determinante de A é:

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det(A) = 2.1 – 1.0 = 2

Entre as propriedades do determinante que estudamos, vimos que:


- sendo A e B matrizes quadradas de mesma ordem, det (AxB) = detA x
detB;

De maneira análoga,
det(A x A) = detA x detA
ou seja,
det(A2) = (detA)2

Generalizando, podemos dizer que:


det(An) = (detA)n
(se preferir, grave mais essa propriedade!)

Logo,
det(A5) = (detA)5 = 25 = 32
RESPOSTA: C

20. ESAF – MINISTÉRIO DA FAZENDA – 2012) Dadas as matrizes A =


 2 3  2 4
  e B =  1 3  , calcule o determinante do produto A.B.
 1 3  
a) 8
b) 12
c) 9
d) 15
e) 6
RESOLUÇÃO:
Lembrando que det(A x B) = detA x detB, podemos inicialmente
calcular:
detA = 2.3 – 3.1 = 3

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detB = 2.3 – 4.1 = 2

Logo,
det(AxB) = detA x detB = 3 x 2 = 6
RESPOSTA: E

21. ESAF – STN – 2012) Dado o sistema de equações lineares


2 x  4 y  6

3 x  6 y  9
é correto afirmar que:
a) o sistema não possui solução.
b) o sistema possui uma única solução.
c) x = 1 e y = 2 é uma solução do sistema.
d) o sistema é homogêneo.
e) o sistema possui mais de uma solução.
RESOLUÇÃO:
Para avaliarmos se o sistema possui solução (e quantas), devemos
calcular os determinantes:
2 4
D  2.6  4.3  0
3 6

Como o determinante D é igual a zero, só temos duas opções: ou o


sistema é indeterminado (possuindo infinitas soluções) ou o sistema é
impossível (não possuindo soluções).
Para calcular o valor de Dx, devemos substituir a coluna dos
coeficientes de x pelos valores que se encontram após a igualdade. Assim,
6 4
Dx   6.6  4.9  0
9 6

De maneira análoga podemos obter Dy:


2 6
D  2.9  6.3  0
3 9

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Repare que Dy, Dx e D são iguais a zero, o que caracteriza um


sistema INDETERMINADO, ou seja, que possui infinitas soluções. Temos,
portanto, o gabarito na alternativa E.
Dica: você poderia ter notado desde o início que o sistema era
indeterminado se percebesse que as duas equações são “múltiplas” uma
da outra. Dividindo todos os termos da primeira por 2, ficamos com x + 2y
= 3. Da mesma forma, dividindo todos os termos da segunda por 3, ficamos
com x + 2y = 3. Ou seja, na realidade não temos duas equações, mas
apenas uma! Quando temos uma única equação e duas incógnitas, teremos
infinitas soluções.
RESPOSTA: E

22. ESAF – DNIT – 2012) A soma dos valores de x e y que solucionam o


sistema
x  2 y  7
de equações  é igual a:
2 x  y  5
a) 6
b) 4
c) 3
d) 2
e) 5
RESOLUÇÃO:
Vamos aplicar o método da substituição, que consiste em isolar uma
variável em uma equação e então substituir a expressão resultante na
equação seguinte. Vejamos:

- isolando x na primeira equação temos:


x = 7 – 2y

- substituindo na segunda:
2.(7 – 2y) + y = 5

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14 – 4y + y = 5
9 = 3y
y=3

Logo,
X = 7 – 2y
x = 7 – 2.3
x=1

Assim, a soma de x com y é 1 + 3 = 4.


RESPOSTA: B

23. ESAF – RECEITA FEDERAL – 2009) Considere uma esfera, um cone,


um cubo e uma pirâmide. A esfera mais o cubo pesam o mesmo que o
cone. A esfera pesa o mesmo que o cubo mais a pirâmide. Considerando
ainda que dois cones pesariam o mesmo que três pirâmides, quantos cubos
pesa a esfera?
a) 4
b) 5
c) 3
d) 2
e) 1
RESOLUÇÃO:
Vamos escrever equações a partir das informações do enunciado:
- A esfera mais o cubo pesam o mesmo que o cone:
Esfera + Cubo = Cone

- A esfera pesa o mesmo que o cubo mais a pirâmide:


Esfera = Cubo + Pirâmide
ou seja,
Esfera – Cubo = Pirâmide

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- Dois cones pesariam o mesmo que três pirâmides:


2 x Cone = 3 x Pirâmide

Como o enunciado quer uma relação entre o Cubo e a Esfera, vamos


tentar chegar a uma equação contendo apenas essas duas figuras. Na
última equação, podemos substituir “Cone” por “Esfera + Cubo”, de acordo
com a primeira equação. Da mesma forma, podemos substituir “Pirâmide”
por “Esfera – Cubo”, de acordo com a segunda equação. Assim:
2 x (Esfera + Cubo) = 3 x (Esfera – Cubo)
2 x Esfera + 2 x Cubo = 3 x Esfera – 3 x Cubo
3 x Cubo + 2 x Cubo = 3 x Esfera – 2 x Esfera
5 x Cubo = Esfera

Logo, a esfera pesa o mesmo que 5 cubos.


Resposta: B

24. ESAF – MINISTÉRIO DA FAZENDA – 2013) Em uma secretaria do


Ministério da Fazenda, trabalham 63 pessoas. A razão entre o número de
homens e o número de mulheres é igual 4/5. A diferença entre o número
de mulheres e o número de homens que trabalham nessa secretaria é igual
a:
a) 8
b) 7
c) 6
d) 9
e) 5
RESOLUÇÃO:
Seja H o número de homens. Como H + M = 63 pessoas, então M =
63 – H. A razão entre H e M é de 4/5, ou seja,
H/M=4/5
H / (63 – H) = 4 / 5
5H = 4(63 – H)

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5H = 252 – 4H
9H = 252
H = 252 / 9
H = 28 homens

Logo,
M = 63 – H
M = 63 – 28
M = 35 mulheres

A diferença entre o número de homens e mulheres é:


35 – 28 = 7
RESPOSTA: B

25. CEPERJ – SEFAZ/RJ – 2010) Ana, Bia e Cléa possuem juntas 300
reais. Ana possui a metade da quantia que Bia e Cléa possuem juntas, e
Bia possui a terça parte da quantia que Ana e Cléa possuem juntas. Então,
Cléa possui:
a) 100 reais
b) 125 reais
c) 150 reais
d) 75 reais
e) 175 reais
RESOLUÇÃO:
Seja A, B e C o valor que Ana, Bia e Cléa possuem, respectivamente.
A soma é 300 reais:
A + B + C = 300

Ana possui a metade da quantia que Bia e Cléa possuem juntas:


A = (B + C) / 2

Bia possui a terça parte da quantia que Ana e Cléa possuem juntas:

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B = (A + C) / 3

Esta última equação nos permite escrever: A + C = 3B. Substituindo,


na primeira equação dada, A + C por 3B, temos:
A + B + C = 300
3B + B = 300
B = 75

Da mesma forma, como A = (B + C)/2, então (B + C) = 2A.


Substituindo B + C por 2A na primeira equação, temos:
A + B + C = 300
A + 2A = 300
A = 100

Logo, podemos obter C:


A + B + C = 300
100 + 75 + C = 300
C = 125

Então, Cléa possui 125 reais.


Resposta: B

26. ESAF – MINISTÉRIO DA FAZENDA – 2012) Dado o sistema de


equações lineares:
2 x  3 y  4 z  3

 x  y  5z  6
 x  2 y  3z  7

O valor de x + y + z é igual a
a) 8.
b) 16.
c) 4.
d) 12.

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e) 14.
RESOLUÇÃO:
Observe o que acontece se “somarmos” todas as equações, tanto do
lado esquerdo como do lado direito da igualdade:
(2x + 3y – 4z) + (x – y + 5z) + (x + 2y + 3z) = 3 + 6 + 7
4x + 4y + 4z = 16
4(x + y + z) = 16
x + y + z = 16 / 4
x+y+z=4

Chegamos ao gabarito (C). Se você não percebesse isso, precisaria


calcular o valor de x, y e z utilizando os métodos que estudamos. Só para
exercitar, deixo abaixo o cálculo de x:

- calcular o determinante do sistema (D):


2 3 4
D  1 1 5
1 2 3

D  2.(1).3  3.5.1  ( 4).1.2  (4).(1).1  3.1.3  2.5.2

D  6 15  8  4  9  20  32

- calcular o determinante Dx:


3 3 4
Dx  6 1 5
7 2 3

Dx  3.(1).3  3.5.7  (4).6.2  ( 4).( 1).7  3.5.2  3.6.3

Dx  9 105  48  28  30  54  64

- obter x, dividindo Dx por D:


x = Dx / D = (-64) / (-32) = 2
RESPOSTA: C

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27. ESAF – RECEITA FEDERAL – 2012) Considere o sistema de equações


lineares dado por:
x y z  0
x  y  rz  2
rx  2 y  z  1

Sabendo-se que o sistema tem solução única para r ≠ 0 e r ≠ 1, então o


valor de x é igual a
2
a) .
r
2
b) .
r
1
c) .
r
1
d) .
r
e) 2r.
RESOLUÇÃO:
Podemos obter o valor de x calculando o determinante do sistema
(D) e o determinante substituindo os termos da coluna de x (Dx):
1 1 1
D  1 1 r
r 2 1

D  1.(1).1  1.r .r  1.2.1  1.(1).r  1.1.1  1.r .2

D  1  r 2  2  r  1  2r
D  r2 r

0 1 1
Dx  2 1 r
1 2 1

Dx  0.(1).1  1.r .(1)  1.2.2  1.(1).(1)  1.2.1  r .2.0

Dx  r  1

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Portanto,
Dx r  1 (r  1) 1
x   
D r 2  r r .(r  1) r

RESPOSTA: D

28. FGV – AUDITOR ICMS/RJ – 2011) A soma de dois números é 120,


e a razão entre o menor e o maior é 1/2. O menor número é
(A) 20 .
(B) 25 .
(C) 30 .
(D) 35 .
(E) 40 .
RESOLUÇÃO:
Sejam A e B os dois números do enunciado. A soma deles é 120:

A + B = 120

E a razão entre eles é de 1/2. Considerando que A é o menor deles,


então:

A 1
 , portanto B = 2A
B 2

Substituindo B por 2A na primeira equação, temos:

A + 2A = 120
3A = 120
A = 40
Resposta: E

29. CESGRANRIO – PETROBRÁS – 2010) Em uma festa comunitária,


uma barraca de tiro ao alvo dá um prêmio ao cliente de R$ 30,00, cada vez

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que o mesmo acerta a área central do alvo. Caso contrário, o cliente paga
R$ 10,00. Um indivíduo deu 50 tiros e pagou R$ 100,00. Nessas condições,
o número de vezes que ele ERROU o alvo foi
a) 10
b) 20
c) 25
d) 35
e) 40
RESOLUÇÃO:
Seja C o número de vezes que o jogador acertou o alvo, e E o número
de vezes que ele errou. Sabemos que ao todo foram 50 jogadas, ou seja:
C + E = 50

Como em cada acerto o jogador ganha 30 reais, o todo ele ganhou


30 x C reais. E, como a cada erro o jogador perde 10 reais, ao todo ele
perdeu 10 x E reais. Ao todo, ele pagou 100 reais, ou seja, ficou com um
saldo de -100 reais:
30C – 10E = -100

Isolando C na primeira equação, temos que C = 50 – E. Substituindo


nesta última, temos:
30 x (50 – E) – 10E = -100
1500 – 30E – 10E = -100
1600 = 40E
E = 40

Logo, ele errou 40 vezes.


Resposta: E

30. CESGRANRIO – BACEN – 2010) Gabriel brinca com 24 moedas de


R$ 1,00. Inicialmente, ele forma com elas três pilhas. Em seguida, dobra a
segunda pilha colocando nela moedas retiradas da primeira; depois, dobra

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a terceira com moedas retiradas da segunda e, finalmente, dobra o que


restou na primeira pilha com moedas retiradas da terceira, ficando, assim,
as três pilhas com o mesmo número de moedas. O número de moedas que
havia, no início, na pilha mais alta, era
(A) 6
(B) 7
(C) 8
(D) 11
(E) 12
RESOLUÇÃO:
Imagine que temos A moedas na primeira pilha e B moedas na
segunda. Assim, a terceira pilha terá o restante, ou seja, 24 – A – B. Vamos
repetir os passos de Gabriel:

- dobrar a segunda pilha colocando nela moedas retiradas da primeira:


Com isso, a segunda pilha ficou com 2B moedas, e a primeira pilha
ficou com A – B moedas.

- dobrar a terceira com moedas retiradas da segunda:


Com isso, a terceira pilha ficou com 2 x (24 – A – B), isto é, 48 – 2A
– 2B moedas. Já a segunda pilha ficou com:
2B – (24 – A – B) = 3B + A – 24 moedas

- dobrar o que restou na primeira pilha com moedas retiradas da terceira


Com isso, a primeira pilha ficou com 2 x (A – B) = 2A – 2B moedas.
Já a terceira ficou com:
48 – 2A – 2B – (A – B) = 48 – 3A – B moedas

As três pilhas ficaram com o mesmo número de moedas. Ou seja:


2A – 2B = 3B + A – 24 = 48 – 3A – B

Podemos separar duas equações:

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2A – 2B = 3B + A – 24
3B + A – 24 = 48 – 3A – B

Simplificando as equações, temos:


A = 5B – 24
4B + 4A = 72

Dividindo a segunda equação por 4 temos:


A = 5B – 24
B + A = 18

Substituindo A na segunda equação pela expressão 5B – 24 temos:


B + (5B – 24) = 18
6B = 42
B=7
A = 11

Assim, a primeira pilha tinha 11 moedas, a segunda tinha 7 e a


terceira tinha o restante, ou seja, 24 – 11 – 7 = 6 moedas.
O número de moedas que havia, no início, na pilha mais alta, era 11.
Resposta: D

31. CESGRANRIO – BNDES – 2006) O valor de x no sistema

é:
(A) 0
(B) 1
(C) 2
(D) 3
(E) 4
RESOLUÇÃO:

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Podemos começar isolando y na primeira equação:


y = 2x + z – 4

Agora podemos fazer essa substituição nas outras duas equações,


obtendo:
x + 3(2x + z – 4) + z = 14
3x + 2(2x + z – 4) – 4z = 0

Simplificando-as, temos:
7x +4z = 26
7x – 2z = 8

Isolando 7x na primeira equação, temos: 7x = 26 – 4z. Substituindo


na segunda, temos:
(26 – 4z) – 2z = 8
18 – 6z = 0
z=3

Portanto,
7x = 26 – 4.3
x=2

y = 2x + z – 4
y = 2.2 + 3 – 4
y=3
Resposta: C

32. CEPERJ – PREF. SÃO GONÇALO – 2011) Os irmãos Pedro e Paulo


estudam no 8º ano do Ensino Fundamental e entraram em uma papelaria
para comprar lápis e canetas de que precisavam para o semestre. As
canetas que compraram foram todas do mesmo preço. Os lápis que
compraram foram também todos do mesmo preço. Pedro comprou 2

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canetas e 5 lápis e pagou R$16,50. Paulo comprou 3 canetas e 2 lápis e


pagou também R$16,50. Assim, quem comprar 1 caneta e um lápis, iguais
aos comprados pelos irmãos, pagará:
a) R$6,00
b) R$6,20
c) R$6,50
d) R$6,75
e) R$6,90
RESOLUÇÃO:
Temos duas variáveis nessa questão: o preço do lápis, que
chamaremos de L, e o preço da caneta, que chamaremos de C. Para
descobri-las, precisamos de 2 equações, que foram fornecidas pelo
enunciado. Veja:
- Pedro comprou 2 canetas e 5 lápis e pagou R$16,50.
Matematicamente, podemos escrever a frase acima como:
2  C  5  L  16,50

- Paulo comprou 3 canetas e 2 lápis e pagou também R$16,50.


Ou seja,
3  C  2  L  16,50

Temos, portanto, 2 equações e duas variáveis, montando o sistema


linear abaixo:
2  C  5  L  16,50

3  C  2  L  16,50

Para resolvê-lo usaremos o método da substituição, que consiste em


isolar uma variável em uma equação e substituí-la na outra. Vamos isolar
L na primeira equação:
2  C  5  L  16,50
5  L  16,50  2  C
16,50  2  C
L
5

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Substituindo a expressão encontrada acima na segunda equação,


temos:
3  C  2  L  16,50
 16,50  2  C 
3 C  2    16,50
 5 
15C  2  16,50  2C   82,5
15C  33  4C  82,5
11C  49,5
C  4,5

Como o preço da caneta é C = 4,5, podemos substituir esse valor em


qualquer das equações para obter o valor de L:
16,50  2  C
L
5
16,50  2  4,5
L
5
7,50
L  1,50
5

Portanto, quem comprar 1 caneta e 1 lápis pagará 4,50 + 1,50 =


6,00.
Resposta: A.

33. FGV – SUDENE/PE – 2013) O time de João jogou 22 vezes no


primeiro semestre deste ano. O time de João ganhou 2 jogos a mais que
perdeu e empatou 3 jogos a menos que ganhou. O número de jogos que o
time de João venceu foi:
(A) 7.
(B) 8.
(C) 9.
(D) 10.
(E) 11.
RESOLUÇÃO:

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Seja G, P e E o número de jogos que o time ganhou, perdeu e


empatou. Assim,
G + P + E = 22

Sabemos ainda que G = P + 2, ou seja, ele ganhou 2 jogos a mais


do que perdeu. Também sabemos que ele empatou 3 jogos a menos que
ganhou, ou seja, E = G – 3. Na equação G = P + 2, podemos isolar P,
obtendo P = G – 2. Na primeira equação obtida, podemos substituir E por
G – 3 e substituir P por G – 2, ficando com:
G + P + E = 22
G + (G – 2) + (G – 3) = 22
3G – 5 = 22
3G = 27
G=9

Logo, o time ganhou 9 jogos.


RESPOSTA: C

34. CEPERJ – SEPLAG/RJ – 2013) Observe atentamente as duas


equações abaixo:

A soma dos valores de x e y que resolvem esse sistema vale:


A) 5
B) 6
C) 7
D) 8
E) 9
RESOLUÇÃO:
Isolando y na segunda equação, temos:

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3x + 1 = y

Substituindo na primeira, temos:


x + 2 (3x + 1) = 9
x + 6x + 2 = 9
7x = 7
x=1

Logo, y = 3.1 + 1 = 4. Portanto, a soma x + y é 1 + 4 = 5.


Resposta: A

35. FGV – MPE/MS – 2013) Uma barraca de lanches rápidos vende


sanduíches de dois tipos. O tipo simples com uma fatia de carne e uma de
queijo e o duplo com duas fatias de carne e duas de queijo.

Cada sanduíche simples é vendido por R$4,80 e cada duplo é vendido por
R$6,00. Certo dia, João, o dono da barraca vendeu 50 sanduíches,
arrecadou o total de R$266,40 e disse: “não vendi mais porque a carne
acabou”.
O número de fatias de carne que João tinha no estoque, nesse dia, era:
(A) 60.
(B) 64.
(C) 68.
(D) 72.
(E) 76.
RESOLUÇÃO:
Seja S e D o número de sanduíches simples e duplos vendidos no dia.
Sabemos que foram vendidos 50 sanduiches, ou seja,
S + D = 50

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S = 50 – D

Sabemos também que foi arrecadado 266,40 reais, sendo que a


arrecadação com sanduíche simples foi S x 4,80 e com sanduíche duplo foi
D x 6,00, ou seja:
S x 4,80 + D x 6,00 = 266,40
(50 – D) x 4,80 + D x 6,00 = 266,40
50 x 4,80 – 4,80D + 6D = 266,40
240 – 4,80D + 6D = 266,40
1,20D = 266,40 – 240
1,20D = 26,40
D = 26,40 / 1,20 = 22 sanduiches duplos

Logo,
S = 50 – D = 50 – 22 = 28 sanduíches simples

O número de fatias de carne usadas foi:


Carne = 1 x 28 + 2 x 22
Carne = 72 fatias
RESPOSTA: D

36. CESGRANRIO – LIQUIGAS – 2013) Um sistema linear de três


equações e três incógnitas foi reescrito em sua forma matricial,
 A3 x3 . X 3x1   B3x1 .
1 2 3
A matriz dos coeficientes  A3 x3 é dada por  A3 x3  1 0 k
0 1 2

O referido sistema será possível e determinado se, e apenas se, k atender


a condição
(A) k = -1
(B) k = 1
(C) k ≠ 1

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(D) k = ±1
(E) k ≠ ±1
RESOLUÇÃO:
Para o sistema ser possível e determinado, é preciso que o
determinante da matriz dos coeficientes seja diferente de zero. O
determinante da matriz dada no enunciado é:
1x0x2 + 2xkx0 + (-1)x1x3 - 3x0x0 - 2x(-1)x2 - 1xkx1 =
0 + 0 -3 - 0 + 4 - k =
1-k

Para que esse determinante seja diferente de zero, precisamos que


k seja diferente de 1.
RESPOSTA: C

37. CESGRANRIO – PETROBRAS – 2010)


 2x 8y 
 y
A   1 5 x 1 
 2    
2 

Qual o valor de x/y, considerando que o determinante da matriz A,
representada acima, é nulo?
a) 1/2
b) 1/3
c) 2/3
d) 3/5
e) 4/5
RESOLUÇÃO:
O determinante é:
detA = 2x . (1/2)y – 8y . (1/2)5x

Como esse determinante é nulo, isto é, detA = 0, então:


0 = 2x . (1/2)y – 8y . (1/2)5x
2x . (1/2)y = 8y . (1/2)5x

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2x . (1/2)y = (23)y . (1/2)5x


2x . (1/2)y = 23y . (1/2)5x
2x . (2-1)y = 23y . (2-1)5x
2x . 2-y = 23y . 2-5x
2x-y = 23y-5x
x – y = 3y – 5x
x + 5x = 3y + y
6x = 4y
x/y = 4/6
x/y = 2/3
RESPOSTA: C

38. FUNIVERSA – SECTEC – 2010) Em uma investigação, na qual houve


quebra de sigilo telefônico, um perito registrou o número de vezes que cada
um de cinco investigados realizou uma chamada telefônica para algum dos
outros. O perito identificou os investigados com os números 1, 2, 3, 4 e 5.
Denotando por N a matriz na qual cada elemento aij corresponde ao número
de vezes que o investigado i realizou um chamado para o investigado j.
0 4 2 4 2
 
3 0 3 1 5
N  5 3 0 5 1
 
2 4 4 0 2
5 0 
 1 2 2

O perito selecionará, ao acaso, uma ligação, entre as registradas na matriz


N, para ouvi-la. A probabilidade de que o investigado de número 2 seja um
dos envolvidos na ligação telefônica selecionada é igual a
a) 0,20
b) 0,40
c) 0,50
d) 0,55
e) 0,60
RESOLUÇÃO:

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3 2 2
40. FUNIVERSA – IFB – 2012) O determinante da matriz 4 0 4 , de
5 3 1

acordo com a regra de Sarrus, é igual a


a) 36
b) 42
c) 68
d) 92
e) 108
RESOLUÇÃO:
Esse determinante é dado por:
3x0x1 + 2x4x5 + 4x(-3)x(-2) – (-2)x0x5 – 3x4x(-3) – 2x4x1 =
0 + 40 + 24 + 0 + 36 – 8 =
92
RESPOSTA: D

41. ESAF – RECEITA FEDERAL – 2014) A matriz quadrada A, definida


genericamente por A = aij, é dada por a11 = 0; a12 = - 4; a13 = 2; a21 = x;
a22 = 0; a23 = (1 - z); a31 = y; a32 = 2z e, por último, a33 = 0. Desse modo,
para que a matriz A seja uma matriz antissimétrica, os valores de a21, a23,
a31 e a33 deverão ser, respectivamente, iguais a:
a) 4; -2; -2; -2.
b) 4; -2; 2; -2.
c) 4; 2; -2; -2.
d) -4; -2; 2; -2.
e) -4; -2; -2; -2.
RESOLUÇÃO:
Desenhando a matriz do enunciado:
 0 4 2 
 x 0 1  z
 
 y 2 z 0 

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Uma matriz é antissimétrica quando os termos de um lado da


diagonal principal são o OPOSTO dos termos do outro lado da diagonal
principal. Se essa matriz é antissimétrica, então:
x = -(-4) = 4
y = -2
2z = -(1-z)  z = -1

Portanto, ficamos com a matriz:


 0 4 2 
 4 0 2
 
 2 2 0 

Resposta: C

42. FUNDATEC – SEFAZ/RS – 2014) O determinante da matriz

A) -32.
B) -26.
C) 14.
D) 16.
E) 28.
RESOLUÇÃO:
Vamos aproveitar essa questão para ver como calcular o
determinante de uma matriz 4x4. O primeiro passo é calcular os
COFATORES de cada termo de uma linha ou de uma coluna.
O cofator de um termo aij de uma matriz é simbolizado por Aij, e é
dado pela multiplicação de (-1)i+j pelo determinante da matriz formada
quando tiramos a linha “i” e a coluna “j” da matriz original.
Calculando os cofatores dos termos da primeira coluna, com base
nesta definição, temos:

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 3 1 0
A11  (1)  det 3 2 1   1 x 34 = 34
11

 1 1 4

 2 1 0
A21  (1) 2 1
 det 3 2 1   (-1) x 27 = -27
 1 1 4

2 1 0
A31  (1) 31
 det  3 1 0   1 x (-4) = -4
1 1 4 

 2 1 0
A41  (1) 41  det  3 1 0   (-1) x (-1) = 1
 3 2 1 

O determinante da matriz A é dado pela soma das multiplicações


entre cada termo da coluna escolhida (no caso, a primeira coluna) e o seu
respectivo cofator. Portanto, o determinante da matriz é:
detA = a11 x A11 + a21 x A21 + a31 x A31 + a41 x A41
detA = 1 x 34 + 2 x (-27) + 2 x (-4) + 2 x 1
detA = -26
RESPOSTA: B

43. FUNDATEC – SEFAZ/RS – 2014) Sendo

o cofator do elemento a23 da matriz transposta de A multiplicado pelo


determinante da matriz inversa de B corresponde a:
a) -3
1
b)
6
1
c)
4
1
d)
2

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e) 2
RESOLUÇÃO:
Veja que:
detB = 2 x (-3) – 0 x 4 = -6

Portanto, o determinante da inversa de B é:


detB-1 = 1 / detB = 1 / (-6) = -1/6

A matriz transposta de A é:
2 3 1 
A  1 1 1
t

1 2 1

O cofator a23 é dado pela fórmula:


a23 = (-1)2+3 x D23

Onde D23 é o determinante da matriz A quando se retira a linha 2 e


a coluna 3, ou seja, quando resta:
 2 3
1 2
 

Note que D23 = 2 x 2 – 3 x 1 = 1. Logo,


Cofator a23 = (-1)5 x 1 = -1

Logo,
Cofator a23 x detB-1 = -1 x (-1/6) = 1/6
RESPOSTA: B

44. ESAF – AUDITOR MTE – 2010) Seja y um ângulo medido em graus


tal que 0º ≤ y ≤ 180º com y ≠ 90º. Ao multiplicarmos a matriz abaixo por
, sendo ≠ 0, qual o determinante da matriz resultante?

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a) cos y.
b) 2 tg y.
c) sen y.
d) 0.
e) - sen y.
RESOLUÇÃO:
O determinante da matriz do enunciado é:

det = 1.tgy.cosy + tgy.1.cosy + .seny.1 – 1.tgy.cosy – 1.seny.1 – tgy.


.cosy

Lembrando que tgy = seny/cosy, temos:

det = 1.( seny/cosy).cosy + (seny/cosy).1.cosy + .seny.1 – 1.


(seny/cosy).cosy – 1.seny.1 – (seny/cosy). .cosy

det = seny + seny + .seny – seny – seny – seny.


det = 0

Multiplicando cada termo da matriz por , o determinante fica


multiplicado por 3, por se tratar de uma matriz de ordem 3. Ocorre que 3

x 0 = 0, portanto o determinante final continua sendo igual a zero.


RESPOSTA: D

45. CESPE – IBAMA – 2013) Julgue os itens subsequentes, relacionados


a problemas aritméticos, geométricos e matriciais.
( ) Considere que A e B sejam matrizes distintas, de ordem 2 × 2, com
entradas reais e, em cada matriz, três das quatro entradas sejam iguais a
zero. Além disso, considere também que A × A = B × B = A × B = O, em

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que O é a matriz nula, isto é, a matriz em que todas as entradas são iguais
a zero. Nesse caso, necessariamente, A = O ou B = O.
( ) Se A, B e C são números reais, com C  1 e A + BC = B + AC, então,
necessariamente, A = B.
RESOLUÇÃO:
( ) Considere que A e B sejam matrizes distintas, de ordem 2 × 2, com
entradas reais e, em cada matriz, três das quatro entradas sejam iguais a
zero. Além disso, considere também que A × A = B × B = A × B = O, em
que O é a matriz nula, isto é, a matriz em que todas as entradas são iguais
a zero. Nesse caso, necessariamente, A = O ou B = O.
ERRADO. Imagine que temos as matrizes abaixo, onde “a” e “b” são
números diferentes de zero:
 0 0
A  
 a 0
0 0 
B 
b 0 
Note que A × A = 0, B × B = 0 e A × B = 0. Portanto, não é necessário
que todas as entradas das matrizes A e B sejam iguais a zero. Item
ERRADO.

( ) Se A, B e C são números reais, com C  1 e A + BC = B + AC, então,


necessariamente, A = B.
Desenvolvendo a expressão dada, temos:
A + BC = B + AC
A – AC = B – BC
A x (1 – C) = B x (1 – C)
Sendo C  1, podemos dividir ambos os lados dessa expressão por (1
– C), obtendo:
A=B
Item CORRETO.
Resposta: E C

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46. ESAF – ANAC – 2016) Dada a matriz

o determinante da matriz 2A é igual a


a) 40.
b) 10.
c) 18.
d) 16.
e) 36.
RESOLUÇÃO:
O determinante da matriz A é:
d = 2x1x4 + 1x1x3 + 0x1x1 – 3x1x0 – 1x1x4 – 2x1x1
d=8+3+0–0–4–2
d=5

O determinante da matriz 2A é dado por 23 x 5 = 8 x 5 = 40. Veja


que bastava notar que A era uma matriz de 3ª ordem, de modo que ao
multiplicar essa matriz por um número (2), o seu determinante fica
multiplicado por 2n, onde n é a ordem da matriz.
Resposta: A

Fim de aula!!! Nos vemos no próximo encontro. Abraço,


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1. CESGRANRIO – PETROBRÁS – 2011 – adaptada) A derivada da


função f(x) = 2x3 – 3x2 em x = -1 é
a) 10
b) 55
c) 12
d) 1
e) –1

2. FCC – BAHIAGÁS – 2010) Considere a expressão:

O valor de y é:
a) 15.
b) 45.
c) 81.
d) 96.
e) 112.

3. NUCEPE – SEDUC/PI – 2009) Qual a derivada da função f(x) = e2x


cos 3x?
a) 2e2x (cos3x – sen3x)
b) e2x (2cos3x – 3sen3x)
c) e2x cos3x + 3sen3x
d) e2x (cos3x + 3sen3x)
e) e2x (2cos3x – sen3x)

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4. CESPE – ANAC – 2012)

A figura acima apresenta parte do gráfico de uma função polinomial y =


f(x) definida em toda a reta real. Sabe=se que somente nos pontos (a i,
f(ai)), com i = 1, 2, 3, 4 e 5, as retas tangentes ao gráfico são paralelas ao
eixo das abscissas, e a derivada de f(x) não se anula em nenhum ponto
fora do intervalo [a, b].
A partir dessas informações e com base no gráfico apresentado, julgue os
itens que se seguem.
( ) A derivada de f(x) tem pelo menos três raízes reais e distintas.

5. CESGRANRIO – PETROBRÁS – 2012)

A figura apresenta o gráfico da função f(x) = x/10 (x – 2)(x – 1)(x + 3)(x


+ 4). O gráfico da função derivada f’(x) é

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a)

b)

c)

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d)

e)

6. CESGRANRIO – PETROQUÍMICA SUAPE – 2011) A função f de


variável real é tal que f (0) = 1, f (1) = 0 , e sua segunda derivada é f"(x)
= 12x - 8. O valor de f(3) é
a) 6
b) 22
c) 38
d) 64
e) 96

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7. MS CONCURSOS – CRM/MS – 2014) Chamamos de derivada de uma


função f(x) no ponto de abscissa X0, o limite, se existir e for finito, da razão

quando x tende a zero. Assim:

Nessas condições, dada f(t) = (t2 + 1)(t3 – 2), podemos concluir que a
derivada f’(t) é:
a) – 5t4 + 12t2 – 4t - 3
b) 4t4 + 3t2 + 4t.
c) – 4t4 – 3t2 – 4t.
d) 5t4 + 3t2 – 4t.

8. CESGRANRIO – MEC – 2009) A figura abaixo representa o gráfico da


derivada de uma função f no intervalo [1, 5].

O menor e o maior valor de f no intervalo [1, 5] são, respectivamente,


a) f (1) e f (3)
b) f (1) e f (5)
c) f (3) e f (1)
d) f (3) e f (5)
e) f (5) e f (3)

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9. IFPA – IFPA – 2015) Seja uma função polinomial de quinto grau P(x)
= ax5. Após a integração de P(x) , a derivada de segunda ordem do
polinômio ∫ P(x)dx é de:
a) grau 1.
b) grau 2.
c) grau 3.
d) grau 4.
e) grau 5.

10. CESGRANRIO – PETROBRÁS – 2011) Considere a função real de


variável real y = ex . In(x) , na qual x > 0 e ln(x) é o logaritmo neperiano
de x. A função derivada dy/dx é

a)

b)

c)

d)

e)

11. CESGRANRIO – PETROBRÁS – 2010) Observe o gráfico da função


y = f(x) a seguir

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Sendo f’(a) o valor da função derivada de f(x) para x=a, considere os


números: f’(-2), f’(-1), f’(1) e f’(2). O menor e o maior desses números
são, respectivamente,
a) f’(-2) e f’(2)
b) f’(2) e f’(-1)
c) f’(1) e f’(-2)
d) f’(2) e f’(-2)
e) f’(-1) e f’(1)

12. CESGRANRIO – MEC – 2009) Observe o gráfico da função f(x),


definida em IR.

Sobre a função f(x), conclui-se que


a) f(x) possui assíntotas verticais em x = 2 e x = -2.
b) f(x) não possui derivada em x = 0.
c) f(x) é não negativa para todo x real.
d) f'(x) é não negativa para todo x real.
e) f''(x) é não negativa para todo x real.

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13. NUCEPE – SEDUC-PI – 2009) Qual é o valor da integral

a) ln | y+1 | + c
b) y + 1 + ln | y+1 | + c
c) ln | y+1 | – y + c
d) y + 1 – ln | y+1 | + c
e) ln | y+1 | + ln | y | + c

14. CESGRANRIO – MEC – 2009) Com os conteúdos de Geometria


trabalhados até o Ensino Médio não é possível calcular áreas de regiões
limitadas por curvas quaisquer. Para calcular áreas desse tipo é preciso
utilizar a noção de integral definida, estudada nas disciplinas de Cálculo.
Um exemplo é o cálculo da área do plano limitada pelos gráficos definidos
por y = x2 e x = y2. Qual é o valor dessa área?
a) .
b) 1.

c) .

d) .

e) .

15. CESPE – BOMBEIROS/DF – 2011) Considerando, em um sistema de


coordenadas cartesianas ortogonais xOy, em que a unidade de
comprimento é o quilômetro, a região limitada pelos gráficos das funções
e g(x) = 3x2, no intervalo 0 x a, em que a > 0 é tal que
f(a) = g(a), julgue os itens a seguir.
( ) A área da referida região é igual a 16 km2.
( ) Considere que, para cada x do intervalo 0 x a, seja calculada a
distância entre os pontos (x, f(x)) e (x, g(x)). Nesse caso, a maior dessas
distâncias é igual a 9 km.

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16. CESPE – BOMBEIROS/DF – 2011) Considerando T: R2  R2 a


transformação linear definida por T(x, y) = (2x – 3y, x + y) e  e  curvas

em R2 definidas por:
 (t) = (t, t2) e  (t) = T(  (t)) = T(t, t2), no intervalo –2 ≤ t ≤ 2, julgue

os itens que se seguem.


( ) Se, em t = 1, u e v forem os vetores tangentes às curvas  e  ,

respectivamente, então o vetor n = (–2, 1) será ortogonal a u e T(n) será


ortogonal a v.
( ) Se, em t = –1, u e v forem os vetores tangentes às curvas  e  ,

respectivamente, então v = T(u).

17. ESAF – AFRFB – 2009) Com relação ao sistema,

onde 3 z + 2 ≠ 0 e 2 x + y ≠ 0 , pode-se, com certeza, afirmar que:


a) é impossível.
b) é indeterminado.
c) possui determinante igual a 4.
d) possui apenas a solução trivial.
e) é homogêneo.

18. CESPE – IBAMA – 2013) Julgue os itens subsequentes, relacionados


a problemas aritméticos, geométricos e matriciais.
( ) Considere que A e B sejam matrizes distintas, de ordem 2 × 2, com
entradas reais e, em cada matriz, três das quatro entradas sejam iguais a
zero. Além disso, considere também que A × A = B × B = A × B = O, em
que O é a matriz nula, isto é, a matriz em que todas as entradas são iguais
a zero. Nesse caso, necessariamente, A = O ou B = O.

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19. ESAF – RECEITA FEDERAL – 2012) As matrizes, A, B, C e D são


quadradas de quarta ordem. A matriz B é igual a 1/2 da matriz A, ou seja:
B = 1/2 A. A matriz C é igual a matriz transposta de B, ou seja: C = B t. A
matriz D é definida a partir da matriz C; a única diferença entre essas duas
matrizes é que a matriz D tem como primeira linha a primeira linha de C
multiplicada por 2. Sabendo-se que o determinante da matriz A é igual a
32, então a soma dos determinantes das matrizes B, C e D é igual a
a) 6.
b) 4.
c) 12.
d) 10.
e) 8.
2 1
20. ESAF – RECEITA FEDERAL – 2012) Dada a matriz A =  , o
0 1

determinante de A5 é igual a
a) 20.
b) 28.
c) 32.
d) 30.
e) 25.

21. ESAF – MINISTÉRIO DA FAZENDA – 2012) Dadas as matrizes A =


 2 3  2 4
  e B =  1 3  , calcule o determinante do produto A.B.
 1 3  
a) 8
b) 12
c) 9
d) 15
e) 6

22. ESAF – STN – 2012) Dado o sistema de equações lineares

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2 x  4 y  6

3 x  6 y  9
é correto afirmar que:
a) o sistema não possui solução.
b) o sistema possui uma única solução.
c) x = 1 e y = 2 é uma solução do sistema.
d) o sistema é homogêneo.
e) o sistema possui mais de uma solução.

23. ESAF – DNIT – 2012) A soma dos valores de x e y que solucionam o


x  2 y  7
sistema de equações  é igual a:
2 x  y  5
a) 6
b) 4
c) 3
d) 2
e) 5

24. ESAF – RECEITA FEDERAL – 2009) Considere uma esfera, um cone,


um cubo e uma pirâmide. A esfera mais o cubo pesam o mesmo que o
cone. A esfera pesa o mesmo que o cubo mais a pirâmide. Considerando
ainda que dois cones pesariam o mesmo que três pirâmides, quantos cubos
pesa a esfera?
a) 4
b) 5
c) 3
d) 2
e) 1

25. ESAF – MINISTÉRIO DA FAZENDA – 2013) Em uma secretaria do


Ministério da Fazenda, trabalham 63 pessoas. A razão entre o número de
homens e o número de mulheres é igual 4/5. A diferença entre o número

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de mulheres e o número de homens que trabalham nessa secretaria é igual


a:
a) 8
b) 7
c) 6
d) 9
e) 5

25. CEPERJ – SEFAZ/RJ – 2010) Ana, Bia e Cléa possuem juntas 300
reais. Ana possui a metade da quantia que Bia e Cléa possuem juntas, e
Bia possui a terça parte da quantia que Ana e Cléa possuem juntas. Então,
Cléa possui:
a) 100 reais
b) 125 reais
c) 150 reais
d) 75 reais
e) 175 reais

26. ESAF – MINISTÉRIO DA FAZENDA – 2012) Dado o sistema de


equações lineares:
2 x  3 y  4 z  3

 x  y  5z  6
 x  2 y  3z  7

O valor de x + y + z é igual a
a) 8.
b) 16.
c) 4.
d) 12.
e) 14.

27. ESAF – RECEITA FEDERAL – 2012) Considere o sistema de equações


lineares dado por:

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x y z  0
x  y  rz  2
rx  2 y  z  1

Sabendo-se que o sistema tem solução única para r ≠ 0 e r ≠ 1, então o


valor de x é igual a
2
a) .
r
2
b) .
r
1
c) .
r
1
d) .
r
e) 2r.

28. FGV – AUDITOR ICMS/RJ – 2011) A soma de dois números é 120,


e a razão entre o menor e o maior é 1/2. O menor número é
(A) 20 .
(B) 25 .
(C) 30 .
(D) 35 .
(E) 40 .

29. CESGRANRIO – PETROBRÁS – 2010) Em uma festa comunitária,


uma barraca de tiro ao alvo dá um prêmio ao cliente de R$ 30,00, cada vez
que o mesmo acerta a área central do alvo. Caso contrário, o cliente paga
R$ 10,00. Um indivíduo deu 50 tiros e pagou R$ 100,00. Nessas condições,
o número de vezes que ele ERROU o alvo foi
a) 10
b) 20
c) 25
d) 35
e) 40

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30. CESGRANRIO – BACEN – 2010) Gabriel brinca com 24 moedas de


R$ 1,00. Inicialmente, ele forma com elas três pilhas. Em seguida, dobra a
segunda pilha colocando nela moedas retiradas da primeira; depois, dobra
a terceira com moedas retiradas da segunda e, finalmente, dobra o que
restou na primeira pilha com moedas retiradas da terceira, ficando, assim,
as três pilhas com o mesmo número de moedas. O número de moedas que
havia, no início, na pilha mais alta, era
(A) 6
(B) 7
(C) 8
(D) 11
(E) 12

31. CESGRANRIO – BNDES – 2006) O valor de x no sistema

é:
(A) 0
(B) 1
(C) 2
(D) 3
(E) 4

32. CEPERJ – PREF. SÃO GONÇALO – 2011) Os irmãos Pedro e Paulo


estudam no 8º ano do Ensino Fundamental e entraram em uma papelaria
para comprar lápis e canetas de que precisavam para o semestre. As
canetas que compraram foram todas do mesmo preço. Os lápis que
compraram foram também todos do mesmo preço. Pedro comprou 2
canetas e 5 lápis e pagou R$16,50. Paulo comprou 3 canetas e 2 lápis e
pagou também R$16,50. Assim, quem comprar 1 caneta e um lápis, iguais
aos comprados pelos irmãos, pagará:

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a) R$6,00
b) R$6,20
c) R$6,50
d) R$6,75
e) R$6,90

33. FGV – SUDENE/PE – 2013) O time de João jogou 22 vezes no


primeiro semestre deste ano. O time de João ganhou 2 jogos a mais que
perdeu e empatou 3 jogos a menos que ganhou. O número de jogos que o
time de João venceu foi:
(A) 7.
(B) 8.
(C) 9.
(D) 10.
(E) 11.

34. CEPERJ – SEPLAG/RJ – 2013) Observe atentamente as duas


equações abaixo:

A soma dos valores de x e y que resolvem esse sistema vale:


A) 5
B) 6
C) 7
D) 8
E) 9

34. FGV – MPE/MS – 2013) Uma barraca de lanches rápidos vende


sanduíches de dois tipos. O tipo simples com uma fatia de carne e uma de
queijo e o duplo com duas fatias de carne e duas de queijo.

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Cada sanduíche simples é vendido por R$4,80 e cada duplo é vendido por
R$6,00. Certo dia, João, o dono da barraca vendeu 50 sanduíches,
arrecadou o total de R$266,40 e disse: “não vendi mais porque a carne
acabou”.
O número de fatias de carne que João tinha no estoque, nesse dia, era:
(A) 60.
(B) 64.
(C) 68.
(D) 72.
(E) 76.

36. CESGRANRIO – LIQUIGAS – 2013) Um sistema linear de três


equações e três incógnitas foi reescrito em sua forma matricial,
 A3 x3 . X 3x1   B3x1 . A matriz dos coeficientes  A3x3 é dada por

1 2 3
 A3 x3  1 0 k
0 1 2

O referido sistema será possível e determinado se, e apenas se, k atender


a condição
(A) k = -1
(B) k = 1
(C) k ≠ 1
(D) k = ±1
(E) k ≠ ±1

37. CESGRANRIO – PETROBRAS – 2010)

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 2x 8y 
 y
A   1 5 x 1 
 2    
2 

Qual o valor de x/y, considerando que o determinante da matriz A,
representada acima, é nulo?
a) 1/2
b) 1/3
c) 2/3
d) 3/5
e) 4/5

38. FUNIVERSA – SECTEC – 2010) Em uma investigação, na qual houve


quebra de sigilo telefônico, um perito registrou o número de vezes que cada
um de cinco investigados realizou uma chamada telefônica para algum dos
outros. O perito identificou os investigados com os números 1, 2, 3, 4 e 5.
Denotando por N a matriz na qual cada elemento aij corresponde ao número
de vezes que o investigado i realizou um chamado para o investigado j.
0 4 2 4 2
 
3 0 3 1 5
N  5 3 0 5 1
 
2 4 4 0 2
5 0 
 1 2 2

O perito selecionará, ao acaso, uma ligação, entre as registradas na matriz


N, para ouvi-la. A probabilidade de que o investigado de número 2 seja um
dos envolvidos na ligação telefônica selecionada é igual a
a) 0,20
b) 0,40
c) 0,50
d) 0,55
e) 0,60

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 x   2   10 
     
39. FUNIVERSA – IFB – 2012) Considerando que  y    7    4  , então
 z   4   6 
     
os valores de x, y e z são, respectivamente
a) 12, -11, -2
b) 2, 11, -12
c) -12, 11, 2
d) 2, -11, 12
e) 11, 12, -2
3 2 2
40. FUNIVERSA – IFB – 2012) O determinante da matriz 4 0 4 , de
5 3 1

acordo com a regra de Sarrus, é igual a


a) 36
b) 42
c) 68
d) 92
e) 108

41. ESAF – RECEITA FEDERAL – 2014) A matriz quadrada A, definida


genericamente por A = aij, é dada por a11 = 0; a12 = - 4; a13 = 2; a21 = x;
a22 = 0; a23 = (1 - z); a31 = y; a32 = 2z e, por último, a33 = 0. Desse modo,
para que a matriz A seja uma matriz antissimétrica, os valores de a21, a23,
a31 e a33 deverão ser, respectivamente, iguais a:
a) 4; -2; -2; -2.
b) 4; -2; 2; -2.
c) 4; 2; -2; -2.
d) -4; -2; 2; -2.
e) -4; -2; -2; -2.

42. FUNDATEC – SEFAZ/RS – 2014) O determinante da matriz

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A) -32.
B) -26.
C) 14.
D) 16.
E) 28.

43. FUNDATEC – SEFAZ/RS – 2014) Sendo

o cofator do elemento a23 da matriz transposta de A multiplicado pelo


determinante da matriz inversa de B corresponde a:
a) -3
1
b)
6
1
c)
4
1
d)
2
e) 2

44. ESAF – AUDITOR MTE – 2010) Seja y um ângulo medido em graus


tal que 0º ≤ y ≤ 180º com y ≠ 90º. Ao multiplicarmos a matriz abaixo por
, sendo ≠ 0, qual o determinante da matriz resultante?

a) cos y.
b) 2 tg y.
c) sen y.

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d) 0.
e) - sen y.

45. CESPE – IBAMA – 2013) Julgue os itens subsequentes, relacionados


a problemas aritméticos, geométricos e matriciais.
( ) Considere que A e B sejam matrizes distintas, de ordem 2 × 2, com
entradas reais e, em cada matriz, três das quatro entradas sejam iguais a
zero. Além disso, considere também que A × A = B × B = A × B = O, em
que O é a matriz nula, isto é, a matriz em que todas as entradas são iguais
a zero. Nesse caso, necessariamente, A = O ou B = O.
( ) Se A, B e C são números reais, com C  1 e A + BC = B + AC, então,
necessariamente, A = B.

46. ESAF – ANAC – 2016) Dada a matriz

o determinante da matriz 2A é igual a


a) 40.
b) 10.
c) 18.
d) 16.
e) 36.

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01 C 02 C 03 B 04 C 05 D 06 B 07 D
08 D 09 D 10 D 11 C 12 D 13 D 14 E
15 CE 16 EC 17 E 18 E 19 C 20 E 21 E
22 B 23 B 24 B 25 B 26 C 27 D 28 E
29 E 30 D 31 C 32 A 33 C 34 A 35 D
36 C 37 C 38 B 39 A 40 D 41 C 42 B
43 B 44 D 45 EC 46 A

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