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LEI No 11.428, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2006
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Parágrafo único. O corte e a supressão de vegetação, no caso de utilidade pública, obedecerão ao disposto
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Art. 48. O art. 10 da Lei no 9.393, de 19 de dezembro de 1996, passa a vigorar com a seguinte redação:
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no art. 14 desta Lei, além da realização de Estudo Prévio de Impacto Ambiental/Relatório de Impacto Ambiental BR-3 64
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CAPÍTULO II
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O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: ESTÁGIO AVANÇADO DE REGENERAÇÃO SAVANA-ESTÉPICA
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regeneração;
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Art. 21. O corte, a supressão e a exploração da vegetação secundária em estágio avançado de regeneração
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do Bioma Mata Atlântica somente serão autorizados:
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I - em caráter excepcional, quando necessários à execução de obras, atividades ou projetos de utilidade qu
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b) de que tratam as alíneas do inciso II deste parágrafo; en o
DAS DEFINIÇÕES, OBJETIVOS E PRINCÍPIOS DO
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pública, pesquisa científica e práticas preservacionistas;
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REGIME JURÍDICO DO BIOMA MATA ATLÂNTICA .............................................................................. ” (NR)
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II - (VETADO) Ri Maranhão
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Art. 49. O § 6o do art. 44 da Lei no 4.771, de 15 de setembro de 1965, alterada pela Medida Provisória no o
Art. 1o A conservação, a proteção, a regeneração e a utilização do Bioma Mata Atlântica, patrimônio Guaporé s
ESTEPE
88
Morte
CONQUISTA ILHÉUS
III - nos casos previstos no inciso I do art. 30 desta Lei.
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2.166-7, de 24 de agosto de 2001, passa a vigorar com a seguinte redação:
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nacional, observarão o que estabelece esta Lei, bem como a legislação ambiental vigente, em especial a Lei no das
Art. 22. O corte e a supressão previstos no inciso I do art. 21 desta Lei no caso de utilidade pública serão E
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“Art. 44. ...................................................................................
4.771, de 15 de setembro de 1965. realizados na forma do art. 14 desta Lei, além da realização de Estudo Prévio de Impacto Ambiental, bem como § 6o O proprietário rural poderá ser desonerado das obrigações previstas neste artigo, mediante a SN F (Campos do Sul do Brasil)
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CAPÍTULO I BR-0 70
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Grande
na forma do art. 19 desta Lei para os casos de práticas preservacionistas e pesquisas científicas. doação ao órgão ambiental competente de área localizada no interior de unidade de conservação de
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DAS DEFINIÇÕES Ga
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domínio público, pendente de regularização fundiária, respeitados os critérios previstos no inciso III do CUIABÁ das rç a
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Art. 2o Para os efeitos desta Lei, consideram-se integrantes do Bioma Mata Atlântica as seguintes formações CAPÍTULO III caput deste artigo.” (NR) s GARÇAS
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ÁREAS DAS FORMAÇÕES PIONEIRAS
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florestais nativas e ecossistemas associados, com as respectivas delimitações estabelecidas em mapa do Instituto o
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DA PROTEÇÃO DA VEGETAÇÃO SECUNDÁRIA EM ESTÁGIO MÉDIO DE REGENERAÇÃO Art. 50. (VETADO) R -0 7 0 DF C
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Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, conforme regulamento: Floresta Ombrófila Densa; Floresta Ri Rio
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Art. 51. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Jau
(Sistema Edáfico de Primeira Ocupacão)
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Art. 23. O corte, a supressão e a exploração da vegetação secundária em estágio médio de regeneração do
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Ombrófila Mista, também denominada de Mata de Araucárias; Floresta Ombrófila Aberta; Floresta Estacional ru Cl
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CÁCERES
Bioma Mata Atlântica somente serão autorizados: ar BRASÍLIA F SO
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Semidecidual; e Floresta Estacional Decidual, bem como os manguezais, as vegetações de restingas, campos de I - em caráter excepcional, quando necessários à execução de obras, atividades ou projetos de utilidade Brasília, 22 de dezembro de 2006; 185o da Independência e 118o da República. -0 u cu P
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altitude, brejos interioranos e encraves florestais do Nordeste. pública ou de interesse social, pesquisa científica e práticas preservacionistas;
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Parágrafo único. Somente os remanescentes de vegetação nativa no estágio primário e nos estágios LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA RONDONÓPOLIS
II - (VETADO)
ÁREAS DE TENSÃO ECOLÓGICA
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secundário inicial, médio e avançado de regeneração na área de abrangência definida no caput deste artigo terão Márcio Thomaz Bastos io SN
B R -1
III - quando necessários ao pequeno produtor rural e populações tradicionais para o exercício de atividades
ANÁPOLIS
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(Contatos entre Tipos de Vegetação)
seu uso e conservação regulados por esta Lei. ou usos agrícolas, pecuários ou silviculturais imprescindíveis à sua subsistência e de sua família, ressalvadas as Guido Mantega ren
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Marina Silva
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Art. 3o Consideram-se para os efeitos desta Lei:
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áreas de preservação permanente e, quando for o caso, após averbação da reserva legal, nos termos da Lei nº in h
SO - Savana/Floresta Ombrófila; OM - Floresta Ombrófila
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I - pequeno produtor rural: aquele que, residindo na zona rural, detenha a posse de gleba rural não superior a 4.771, de 15 de setembro de 1965; o T
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Densa/Floresta Ombrófila Mista; SM -Savana/Floresta
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50 (cinqüenta) hectares, explorando-a mediante o trabalho pessoal e de sua família, admitida a ajuda eventual de Rio
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terceiros, bem como as posses coletivas de terra considerando-se a fração individual não superior a 50 (cinqüenta) Art. 24. O corte e a supressão da vegetação em estágio médio de regeneração, de que trata o inciso I do art.
Caracterização Geral dos Tipos de Vegetação SN SN Ombrófila Mista; SN - Savana/Floresta Estacional; TN - Savana
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hectares, cuja renda bruta seja proveniente de atividades ou usos agrícolas, pecuários ou silviculturais ou do
BR- 1 58
23 desta Lei, nos casos de utilidade pública ou interesse social, obedecerão ao disposto no art. 14 desta Lei.
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Estépica/Floresta Estacional; EN - Estepe/Floresta Estacional;
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extrativismo rural em 80% (oitenta por cento) no mínimo; Parágrafo único. Na hipótese do inciso III do art. 23 desta Lei, a autorização é de competência do órgão Rio ira Rio
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BR-1 63
II - população tradicional: população vivendo em estreita relação com o ambiente natural, dependendo de estadual competente, informando-se ao Ibama, na forma da regulamentação desta Lei.
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STN - Savana/Savana Estépica/Floresta Estacional; EM -
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Caracterizada pela presença de árvores de grande e médio portes, além de lianas e epífitas em abundância. Rio rre BR
Ponta do Corumbaú
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seus recursos naturais para a sua reprodução sociocultural, por meio de atividades de baixo impacto ambiental;
Estende-se pela costa litorânea desde o nordeste até o extremo sul. Sua ocorrência está ligada ao clima BOLIVIA Co
III - pousio: prática que prevê a interrupção de atividades ou usos agrícolas, pecuários ou silviculturais do CAPÍTULO IV
tropical quente e úmido, sem período seco, com chuvas bem distribuídas durante o ano La. Uberaba Estepe/Floresta Ombrófila Mista; NM - Floresta Estacional/
B R -1 5
Rio
solo por até 10 (dez) anos para possibilitar a recuperação de sua fertilidade; DA PROTEÇÃO DA VEGETAÇÃO SECUNDÁRIA EM
Floresta Ombrófila Mista
BR
(excepcionalmente com até 60 dias de umidade escassa) e temperaturas médias variando entre 22 e 25o C. -3 6
BR-1 16
ESTÁGIO INICIAL DE REGENERAÇÃO
RIO VERDE
IV - prática preservacionista: atividade técnica e cientificamente fundamentada, imprescindível à proteção 4 A
Meia
Ve rde
3
Rio
Ri
da integridade da vegetação nativa, tal como controle de fogo, erosão, espécies exóticas e invasoras; Art. 25. O corte, a supressão e a exploração da vegetação secundária em estágio inicial de regeneração do Floresta Ombrófila Aberta – A La. Gaiba
Itanhé
N
o
ri
m
REFÚGIOS VEGETACIONAIS
50
Bioma Mata Atlântica serão autorizados pelo órgão estadual competente.
ua
V - exploração sustentável: exploração do ambiente de maneira a garantir a perenidade dos recursos Composta por árvores mais espaçadas e com estrato arbustivo pouco denso. Ocupa áreas com gradientes
B R -0
q
Parágrafo único. O corte, a supressão e a exploração de que trata este artigo, nos Estados em que a Rio r
R
Ta
ambientais renováveis e dos processos ecológicos, mantendo a biodiversidade e os demais atributos ecológicos, de climáticos variando entre dois a quatro meses secos, identificados por meio da curva ombrotérmica, e MINAS GERAIS
Cl
(Comuniades Relíquias)
io
Rio
forma socialmente justa e economicamente viável; vegetação primária e secundária remanescente do Bioma Mata Atlântica for inferior a 5% (cinco por cento) da temperaturas médias entre 24 e 25o C. Suas formações apresentam quatro faciações florísticas, resultantes La. Mandioré Taq uari ar o Represa
P Ponta da Baleia
Itumbiara F
DO
área original, submeter-se-ão ao regime jurídico aplicável à vegetação secundária em estágio médio de do agrupamento de espécies de palmeiras, cipós, bambus ou sororocas, que alteram a fisionomia da Rio Ilha Caçumba
TEÓFILO
VI - enriquecimento ecológico: atividade técnica e cientificamente fundamentada que vise à recuperação da Ve
Rio
Pa
Ri
regeneração, ressalvadas as áreas urbanas e regiões metropolitanas. C Jau ru r de Rep. r an F
o
diversidade biológica em áreas de vegetação nativa, por meio da reintrodução de espécies nativas; floresta de densa para aberta.
ITUMBIARA OTONI
Rio Emborcação aíb
A
VII - utilidade pública: Art. 26. Será admitida a prática agrícola do pousio nos Estados da Federação onde tal procedimento é F a
utilizado tradicionalmente. Floresta Ombrófila Mista – M Rio Rep.
das
a) atividades de segurança nacional e proteção sanitária; Represa Três Marias
CAPÍTULO V Caracterizada por uma rica mistura florística que comporta gêneros Australásicos (Drymis, Araucaria) e F A ÍBA r
b) as obras essenciais de infra-estrutura de interesse nacional destinadas aos serviços públicos de transporte, Ap S. Simão PA RA N
DA EXPLORAÇÃO SELETIVA DE VEGETAÇÃO SECUNDÁRIA EM ESTÁGIOS AVANÇADO, Afro-Asiáticos (Podocarpus), com fisionomia fortemente marcada pela predominância da Araucaria o ré
saneamento e energia, declaradas pelo poder público federal ou dos Estados;
MÉDIO E INICIAL DE REGENERAÇÃO angustifolia (pinheiro) no estrato superior. Sua área de ocorrência coincide com o clima úmido sem F B R -3 65 UBERLÂNDIA Arquipélago dos Abrolhos
VIII - interesse social: ou
E
período seco, com temperaturas médias anuais em torno de 18o C, mas com três a seis meses em que as A
R.
Art. 27. (VETADO)
Ve lh
R. S
a) as atividades imprescindíveis à proteção da integridade da vegetação nativa, tais como: prevenção, do Rio Ara
GOVERNADOR .
Art. 28. O corte, a supressão e o manejo de espécies arbóreas pioneiras nativas em fragmentos florestais em temperaturas se mantêm abaixo dos 15o C. Seus ambientes predominam no Planalto Meridional g uar Mate
combate e controle do fogo, controle da erosão, erradicação de invasoras e proteção de plantios com espécies
CORUMBÁ us
as
i VALADARES
estágio médio de regeneração, em que sua presença for superior a 60% (sessenta por cento) em relação às demais Brasileiro, em terrenos acima de 500-600 metros de altitude, apresentando disjunções em pontos mais Pe Tij Do
i xe
O
nativas, conforme resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA; uc ce
o
espécies, poderão ser autorizados pelo órgão estadual competente, observado o disposto na Lei nº 4.771, de 15 de elevados das serras do Mar e da Mantiqueira. F
O
Ri
NT
b) as atividades de manejo agroflorestal sustentável praticadas na pequena propriedade ou posse rural
RI
Rio
ou
SÃO MATEUS
setembro de 1965. Rio F
Rio
familiar que não descaracterizem a cobertura vegetal e não prejudiquem a função ambiental da área; Floresta Estacional Semidecidual – F Negro
C
Art. 29. (VETADO) B R -2 62 P
SA
Rio
1
c) demais obras, planos, atividades ou projetos definidos em resolução do Conselho Nacional do Meio É condicionada por dupla estacionalidade climática. Na região tropical é definida por dois períodos
-1 0
B R -0 5
Pa raop
CAPÍTULO VI
SERRA
co
da
BR
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Ambiente. pluviométricos bem marcados, um chuvoso e outro seco, com temperaturas médias anuais em torno de
is
DA PROTEÇÃO DO BIOMA MATA ATLÂNTICA NAS
nc
E
0
c
M D
Art. 4o A definição de vegetação primária e de vegetação secundária nos estágios avançado, médio e inicial 21o C; e na região subtropical, por um curto período de seca acompanhado de acentuada queda da F
ur
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ira AN Ve
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-3 8
eba
GR
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UBERABA
de regeneração do Bioma Mata Atlântica, nas hipóteses de vegetação nativa localizada, será de iniciativa do Art. 30. É vedada a supressão de vegetação primária do Bioma Mata Atlântica, para fins de loteamento ou temperatura, com as médias mensais abaixo de 15o C. Esta estacionalidade atinge os elementos arbóreos a
as BELO BR Rio
AG
na RIO Represa
Do
Conselho Nacional do Meio Ambiente. dominantes, induzindo-os ao repouso fisiológico, determinando uma porcentagem de árvores caducifólias C HORIZONTE
ua
RI
edificação, nas regiões metropolitanas e áreas urbanas consideradas como tal em lei específica, aplicando-se à
O
R
ce
da
PA
§ 1o O Conselho Nacional do Meio Ambiente terá prazo de 180 (cento e oitenta) dias para estabelecer o que entre 20 e 50% do conjunto florestal. Sua dispersão irregular, entre as formações ombrófilas, a leste, e as
o
R.
supressão da vegetação secundária em estágio avançado de regeneração as seguintes restrições: ui Ilha Solteira SE
Sã
dispõe o caput deste artigo, sendo que qualquer intervenção na vegetação primária ou secundária nos estágios formações campestres, acompanha a diagonal seca direcionada de nordeste a sudoeste e caracteriza-se por RR F
PÍ
Aq F Ri A DA
Ri
e
o CANA S
c
avançado e médio de regeneração somente poderá ocorrer após atendido o disposto neste artigo. clima estacional menos chuvoso, ou seja, marcado por alternância de períodos frio/seco e quente/úmido. ST RA
Do
o
SER
I - nos perímetros urbanos aprovados até a data de início de vigência desta Lei, a supressão de vegetação Ri
ES
CAMPO GRANDE Represa o
S
o
§ 2o Na definição referida no caput deste artigo, serão observados os seguintes parâmetros básicos:
Ri
secundária em estágio avançado de regeneração dependerá de prévia autorização do órgão estadual competente e Floresta Estacional Decidual – C BR -2 62 Jupiá Ó
I - fisionomia; C RA
53
R
PA
o
É também condicionada por dupla estacionalidade climática, porém mais rigorosa, determinada por um
FRANCA
somente será admitida, para fins de loteamento ou edificação, no caso de empreendimentos que garantam a Ve A
B R -1
CA
Ri
SN
A
II - estratos predominantes; r
Rio SP-310 5 81
preservação de vegetação nativa em estágio avançado de regeneração em no mínimo 50% (cinqüenta por cento) período chuvoso seguido de um longo período seco, condicionado na região tropical por mais de sete de P -4 2 -3
B R -1 63
BR -0 40
Tietê Grande
S
BR r VITÓRIA
III - distribuição diamétrica e altura; da área total coberta por esta vegetação, ressalvado o disposto nos arts. 11, 12 e 17 desta Lei e atendido o disposto meses de estiagem e na região subtropical por frio prolongado por mais de cinco meses com temperaturas Represa
O
Pico da Bandeira (2890m)
P
Sa
MATO GROSSO DO SUL
A D
BR-2 62
IV - existência, diversidade e quantidade de epífitas; no Plano Diretor do Município e demais normas urbanísticas e ambientais aplicáveis; médias inferiores a 15o C. Ocorre também como disjunções em climas variados sobre litologia calcária ou Três Irmãos S
pu
SP
-3 0
c
S
R
V - existência, diversidade e quantidade de trepadeiras; II - nos perímetros urbanos aprovados após a data de início de vigência desta Lei, é vedada a supressão de
VILA
ai
solos pedregosos. Tais condições determinam um estrato predominantemente caducifólio, com mais de 0
SÃO JOSÉ DO
SE R
DA
S
CACHOEIRO DO
VI - presença, ausência e características da serapilheira; vegetação secundária em estágio avançado de regeneração do Bioma Mata Atlântica para fins de loteamento ou
VELHA
50% das árvores do conjunto florestal perdendo as folhas na estação desfavorável.
RIO PRETO
C F ITAPEMIRIM
VII - sub-bosque; edificação. C SN
RIBEIRÃO PRETO
Ri
o
VIII - diversidade e dominância de espécies; Art. 31. Nas regiões metropolitanas e áreas urbanas, assim consideradas em lei, o parcelamento do solo para Savana – S F Ri Ri
Represa D
BO
o
I RA
Furnas
ARAÇATUBA o
IX - espécies vegetais indicadoras. fins de loteamento ou qualquer edificação em área de vegetação secundária, em estágio médio de regeneração, do A vegetação de Savana (Cerrado) ocorre em variados climas, tanto os estacionais tropicais com período o
SN
id Anhandui E
5
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-3 9
Ri
rd
DO
Bioma Mata Atlântica, devem obedecer ao disposto no Plano Diretor do Município e demais normas aplicáveis, e seco entre três a sete meses, como os ombrófilos sem período seco. Sua distribuição está relacionada a ap o
Pe NT
o
Art. 5o A vegetação primária ou a vegetação secundária em qualquer estágio de regeneração do Bioma Mata
nd e
MS
a na
dependerão de prévia autorização do órgão estadual competente, ressalvado o disposto nos arts. 11, 12 e 17 desta determinados tipos de solos, na maioria profundos, com alto teor de alumínio e de baixa fertilidade SÃO PAULO Pardo
MA
QU
Atlântica não perderão esta classificação nos casos de incêndio, desmatamento ou qualquer outro tipo de BR S
6
Gra
Rio
-11
-2 6
Lei. natural, arenosos lixiviados e mesmo pedregosos. Em geral apresenta dois estratos distintos: um arbóreo 7
Ri
BR
Ri
EN
Brilhante -2 7
o
do
F
o
CAPÍTULO II § 1o Nos perímetros urbanos aprovados até a data de início de vigência desta Lei, a supressão de vegetação lenhoso, formado por árvores de pequeno a médio portes, troncos e galhos tortuosos, raízes profundas e P 0
Arquipélago de Trindade e Martim Vaz
A
Pe ix do Sul
DA
folhas coriáceas brilhantes ou revestidas por densa camada de pelos; o outro estrato é gramíneo-lenhoso,
o
secundária em estágio médio de regeneração somente será admitida, para fins de loteamento ou edificação, no S
Ri
SP
í ba
JUIZ DE FORA
o
1
composto predominantemente por plantas herbáceas e lenhosas de pequeno porte. Apresenta assim uma ra
-3 0
caso de empreendimentos que garantam a preservação de vegetação nativa em estágio médio de regeneração em S P
Mo
38
BIOMA MATA ATLÂNTICA Pa
Rio
F
0
Rio Apa
-
no mínimo 30% (trinta por cento) da área total coberta por esta vegetação. variabilidade estrutural alta, com grandes diferenças em porte e densidade, influenciadas inclusive pela F
BR
g i-
F NM
Iv in h
Art. 6o A proteção e a utilização do Bioma Mata Atlântica têm por objetivo geral o desenvolvimento
Rio R
gu
PRES. PRUDENTE
intensidade da ação antrópica. Mesmo que a Região Centro-Oeste seja considerada como a área nuclear 3
5
§ 2o Nos perímetros urbanos delimitados após a data de início de vigência desta Lei, a supressão de
MA
-4 6 Preto
BR
CAMPOS DOS GOYTACAZES
Rio
-4 2
-2 0 °
sustentável e, por objetivos específicos, a salvaguarda da biodiversidade, da saúde humana, dos valores
a çu
PONTA
e ma
BR
-0 4
SP
paisagísticos, estéticos e turísticos, do regime hídrico e da estabilidade social. vegetação secundária em estágio médio de regeneração fica condicionada à manutenção de vegetação em estágio da Savana, esse tipo vegetacional ocorre também em todas as demais regiões do país, ocupando desde Lagoa Feia
SP-3 3 0
0
OM
PORÃ
médio de regeneração em no mínimo 50% (cinqüenta por cento) da área total coberta por esta vegetação. áreas extensas até pequenas disjunções. O mapa inclui apenas áreas de Savana inseridas no Bioma Mata F SN SN Pa ran ap an
ema P Cabo de São Tomé
Parágrafo único. Na proteção e na utilização do Bioma Mata Atlântica, serão observados os princípios da Rio BAURU Tie A
CAPÍTULO VII Atlântica. PAR AGU AY S F
t ê
RR RI O DE J AN EI R O
VOLTA
função socioambiental da propriedade, da eqüidade intergeracional, da prevenção, da precaução, do usuário- Á M SE S
AN
DAS ATIVIDADES MINERÁRIAS EM ÁREAS DE VEGETAÇÃO SECUNDÁRIA EM ESTÁGIO SP-
Su l
REDONDA
pagador, da transparência das informações e atos, da gestão democrática, da celeridade procedimental, da Savana-Estépica – T S
270 Rio Pir
D
NAVIRAÍ PAR
gratuidade dos serviços administrativos prestados ao pequeno produtor rural e às populações tradicionais e do
AVANÇADO E MÉDIO DE REGENERAÇÃO BR-
1 63
a c ic
ab OM M S do
Art. 32. A supressão de vegetação secundária em estágio avançado e médio de regeneração para fins de Constitui uma tipologia vegetal estacional decidual, tipicamente campestre, em geral com espécies a M a DA NOVA
respeito ao direito de propriedade. lenhosas espinhosas, entremeadas de plantas suculentas, sobretudo cactáceas, que crescem sobre solos raíb RA
SE R A INA
atividades minerárias somente será admitida mediante: Pa IGUAÇU
Art. 7o A proteção e a utilização do Bioma Mata Atlântica far-se-ão dentro de condições que assegurem: Río P BOC BR -1 01
I - licenciamento ambiental, condicionado à apresentação de Estudo Prévio de Impacto Ambiental/Relatório geralmente rasos e quase sempre pedregosos. As árvores são baixas, raquíticas, com troncos finos e Rio CAMPINAS
I - a manutenção e a recuperação da biodiversidade, vegetação, fauna e regime hídrico do Bioma Mata Negro D 16
MS -1 41
o
de Impacto Ambiental - EIA/RIMA, pelo empreendedor, e desde que demonstrada a inexistência de alternativa esgalhamento profuso. Muitas espécies são microfoliadas e outras são providas de acúleos ou espinhos; F Ri B R - 1
DO
Iv a LONDRINA Rio
Atlântica para as presentes e futuras gerações; S í Ba
RIO
técnica e locacional ao empreendimento proposto; em sua maioria, são espécies providas de adaptações fisiológicas à escassez de água. No Bioma Mata Tie SO S D RIO DE ía
MARINGÁ
II - o estímulo à pesquisa, à difusão de tecnologias de manejo sustentável da vegetação e à formação de uma t ê Ba
NITERÓI
R. Ig u
II - adoção de medida compensatória que inclua a recuperação de área equivalente à área do Atlântica ocorrem duas disjunções de Savana Estépica: a mapeável no Nordeste de Minas Gerais e a não TRÓPICO DE CAPRICÓRNIO
í de
consciência pública sobre a necessidade de recuperação e manutenção dos ecossistemas; empreendimento, com as mesmas características ecológicas, na mesma bacia hidrográfica e sempre que possível mapeável, devido a escala de trabalho usada, em Cabo Frio, litoral norte do estado do Rio de Janeiro. Ilha Grande F Rio
F
GUARULHOS a
da JANEIRO Guanabara
III - o fomento de atividades públicas e privadas compatíveis com a manutenção do equilíbrio ecológico; SP -2 70
a te
na mesma microbacia hidrográfica, independentemente do disposto no art. 36 da Lei no 9.985, de 18 de julho de F Represa S Ilh
IV - o disciplinamento da ocupação rural e urbana, de forma a harmonizar o crescimento econômico com a Estepe – E a
SN Xavantes
mi
2000.
Pa
manutenção do equilíbrio ecológico. Ocorre na área subtropical brasileira onde as plantas são submetidas a uma dupla condição de P S. PAULO Gr a
SO
ra
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S.BERNARDO DO CAMPO
TÍTULO IV BR -1 01
na
TÍTULO II estacionalidade, cujas causas são o frio e a seca. A adoção do termo estepe para os campos do Brasil
pa
DO REGIME JURÍDICO GERAL DO BIOMA MATA ATLÂNTICA meridional baseia-se na fisionomia da vegetação, homóloga à estepe da Zona Holártica, embora com D Ilha de São Sebastião
em
Art. 33. O poder público, sem prejuízo das obrigações dos proprietários e posseiros estabelecidas na
A
Rio
RR
Ri
Art. 8 O corte, a supressão e a exploração da vegetação do Bioma Mata Atlântica far-se-ão de maneira
o
florística diversa daquela. Sua área nuclear é a Campanha Gaúcha, caracterizada por uma vegetação D
3 69
legislação ambiental, estimulará, com incentivos econômicos, a proteção e o uso sustentável do Bioma Mata
o
BR
E
BR-
diferenciada, conforme se trate de vegetação primária ou secundária, nesta última levando-se em conta o estágio essencialmente campestre em que predominam as gramíneas (Poaceae), com a presença de espécies Río SANTOS
Rio
S
-3 7
Atlântica.
Ita
SM
6
de regeneração. § 1o Na regulamentação dos incentivos econômicos ambientais, serão observadas as seguintes lenhosas deciduais espinhosas. Ocorre também no Planalto Meridional (Campos Gerais), onde a
r
ar
Art. 9o A exploração eventual, sem propósito comercial direto ou indireto, de espécies da flora nativa, para Araucaria angustifolia nas florestas de galeria oferece a diferenciação fisionômica mais marcante, já que
é
consumo nas propriedades ou posses das populações tradicionais ou de pequenos produtores rurais, independe de I - a importância e representatividade ambientais do ecossistema e da gleba; a composição florística é bastante semelhante. O mapa inclui apenas áreas de Estepe inseridas no Bioma Pi lc de Itaipu Ri ira do
RA
o o Rib e
Iv aí
autorização dos órgãos competentes, conforme regulamento. II - a existência de espécies da fauna e flora ameaçadas de extinção; Mata Atlântica. ma Rio da
yo
Tib
GE
Parágrafo único. Os órgãos competentes, sem prejuízo do disposto no caput deste artigo, deverão assistir as III - a relevância dos recursos hídricos;
a
Formações Pioneiras – P P A R A N Á
ji
populações tradicionais e os pequenos produtores no manejo e exploração sustentáveis das espécies da flora IV - o valor paisagístico, estético e turístico; Piqu iri
Barra do Ribeira
Constituem os complexos vegetacionais edáficos de primeira ocupação (pioneiras), que colonizam
6
D Ilha Comprida
11
terrenos pedologicamente instáveis, relacionados aos processos de acumulação fluvial, lacustre, marinha, OM
BR
Art. 10. O poder público fomentará o enriquecimento ecológico da vegetação do Bioma Mata Atlântica, VI - a capacidade de uso real e sua produtividade atual. E SM
fluviomarinha e eólica. Englobam a vegetação da restinga, dos manguezais, dos campos salinos e das 2 77 B R -3 73
BR-
BR
bem como o plantio e o reflorestamento com espécies nativas, em especial as iniciativas voluntárias de § 2o Os incentivos de que trata este Título não excluem ou restringem outros benefícios, abatimentos e
AR
comunidades ribeirinhas aluviais e lacustres.
-2 7
ASUNCIÓN PONTA
proprietários rurais. deduções em vigor, em especial as doações a entidades de utilidade pública efetuadas por pessoas físicas ou
7
E GROSSA M
A
§ 1o Nos casos em que o enriquecimento ecológico exigir a supressão de espécies nativas que gerem jurídicas. Refúgio Vegetacional – r Rio Ig ua çu Represa CURITIBA
RR
produtos ou subprodutos comercializáveis, será exigida a autorização do órgão estadual ou federal competente, Art. 34. As infrações dos dispositivos que regem os benefícios econômicos ambientais, sem prejuízo das Comunidade vegetal que difere e se destaca do contexto da vegetação clímax regional, apresentando
FOZ DO P P
Salto Santiago
M EM
mediante procedimento simplificado. sanções penais e administrativas cabíveis, sujeitarão os responsáveis a multa civil de 3 (três) vezes o valor particularidades florísticas, fisionômicas e ecológicas. Em geral constitui uma comunidade relictual que E P
IGUAÇU
atualizado recebido, ou do imposto devido em relação a cada exercício financeiro, além das penalidades e demais Cataratas E S Baía de Paranaguá
u
§ 2o Visando a controlar o efeito de borda nas áreas de entorno de fragmentos de vegetação nativa, o poder persiste em situações muito especiais, como é o caso daquelas situadas em altitudes acima de 1.800
ç
do Iguaçu
ua
público fomentará o plantio de espécies florestais, nativas ou exóticas. acréscimos previstos na legislação fiscal. metros.
Ig
Art. 11. O corte e a supressão de vegetação primária ou nos estágios avançado e médio de regeneração do § 1o Para os efeitos deste artigo, considera-se solidariamente responsável por inadimplência ou -4 7
6
Rí
DO
Constituem os contatos entre tipos de vegetação que podem ocorrer na forma de Ecótono, quando a
AY
EM
GU
transição se dá por uma mistura florística, envolvendo tipologias com estruturas fisionômicas semelhantes
Ri
a) abrigar espécies da flora e da fauna silvestres ameaçadas de extinção, em território nacional ou em âmbito competente do Sisnama suspenderá a análise ou concessão de novos incentivos, até a efetiva regularização. Ilha de São Francisco
ad
Art. 35. A conservação, em imóvel rural ou urbano, da vegetação primária ou da vegetação secundária em Be
açu
estadual, assim declaradas pela União ou pelos Estados, e a intervenção ou o parcelamento puserem em risco a D
R.Ja n g
JOINVILLE
r m
PA
qualquer estágio de regeneração do Bioma Mata Atlântica cumpre função social e é de interesse público, podendo, mosaicos entre distintas regiões ecológicas, reflete uma transição edáfica e resguarda sua identidade ejo E
Pe pe ri-gu
Legal e seu excedente utilizado para fins de compensação ambiental ou instituição de cota de que trata a Lei nº
NÁ Biomas do Brasil
c) formar corredores entre remanescentes de vegetação primária ou secundária em estágio avançado de
R
apenas os seguintes contatos vegetacionais, que ocorrem no Bioma Mata Atlântica: Floresta
BR-1 01
A
regeneração;
d) proteger o entorno das unidades de conservação; ou
Ombrófila/Floresta Ombrófila Mista (OM); Floresta Estacional/Floresta Ombrófila Mista (NM);
PA
R SANTA CATAR INAE 1ª aproximação, 2004
DISTRIBUIÇÃO REGIONAL
Savana/Floresta Ombrófila (SO); Savana/Floresta Ombrófila Mista (SM); Savana/Floresta Estacional DA VEGETAÇÃO NATURAL
Rio
e) possuir excepcional valor paisagístico, reconhecido pelos órgãos executivos competentes do Sistema
O
BLUMENAU
Parágrafo único. Ressalvadas as hipóteses previstas em lei, as áreas de preservação permanente não (SN); Savana Estépica/Floresta Estacional (TN); Estepe/Floresta Ombrófila Mista (EM); Estepe/Floresta
RÍ
Rio M
Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA;
DIRETORIA DE GEOCIÊNCIAS
Uru g
integrarão a reserva legal. Estacional (EN); Savana/Savana Estépica/Floresta Estacional (STN). u ai E D
II - o proprietário ou posseiro não cumprir os dispositivos da legislação ambiental, em especial as exigências
O
CAPÍTULO I
da Lei nº 4.771, de 15 de setembro de 1965, no que respeita às Áreas de Preservação Permanente e à Reserva M
RÍ
M D 0° 0° 0° 0°
-1
Parágrafo único. Verificada a ocorrência do previsto na alínea a do inciso I deste artigo, os órgãos projetos de restauração ambiental e de pesquisa científica.
BR
Ri
M
Ca
o
competentes do Poder Executivo adotarão as medidas necessárias para proteger as espécies da flora e da fauna § 1o (VETADO) FLORIANÓPOLIS
no
§ 2o (VETADO) O presente mapa foi elaborado com base no Mapa de Vegetação do Brasil (IBGE, 2004) e no Mapa de B R -2
82
Ilha de Santa Catarina
as
silvestres ameaçadas de extinção caso existam fatores que o exijam, ou fomentarão e apoiarão as ações e os
LAGES
proprietários de áreas que estejam mantendo ou sustentando a sobrevivência dessas espécies. § 3o (VETADO) Biomas do Brasil, primeira aproximação (IBGE, 2004), escala 1:5.000.000, de acordo com o disposto na ARGENT INA I EN
Pe
Art. 37. Constituirão recursos do Fundo de que trata o art. 36 desta Lei: Lei 11.428, de 22 de dezembro de 2006, e nas seguintes Resoluções do Conselho Nacional do Meio UA
lo
Art. 12. Os novos empreendimentos que impliquem o corte ou a supressão de vegetação do Bioma Mata
UG -2 5 °
t
6
as
-11
I - dotações orçamentárias da União; Ambiente – CONAMA: nº 10/1993, nº 1/1994, nº 2/1994, nº 4/1994, nº 5/1994, nº 6/1994, nº 25/1994, nº E E
Atlântica deverão ser implantados preferencialmente em áreas já substancialmente alteradas ou degradadas. UR EN CONVENÇÕES
BR
Ri PASSO FUNDO
II - recursos resultantes de doações, contribuições em dinheiro, valores, bens móveis e imóveis, que venha a 26/1994, nº 28/1994, nº 29/1994, nº 30/1994, nº 31/1994, nº 32/1994, nº 33/1994, nº 34/1994, nº 7/1996, o E BR-2
Art. 13. Os órgãos competentes do Poder Executivo adotarão normas e procedimentos especiais para 85
receber de pessoas físicas e jurídicas, nacionais ou internacionais; nº 261/1999, nº 391/2007, nº 392/2007 e nº 388/2007.
assegurar ao pequeno produtor e às populações tradicionais, nos pedidos de autorização de que trata esta Lei: BR-285 BR
III - rendimentos de qualquer natureza, que venha a auferir como remuneração decorrente de aplicações do Pirati -1 5
I - acesso fácil à autoridade administrativa, em local próximo ao seu lugar de moradia; M
II - procedimentos gratuitos, céleres e simplificados, compatíveis com o seu nível de instrução;
seu patrimônio; Assim sendo, as tipologias de vegetação às quais se aplica a Lei 11.428, de 2006, são aquelas que
ni 8
Jac
uí Capital de País BRASÍLIA Rodovia pavimentada
IV - outros, destinados em lei.
CRICIÚMA
III - análise e julgamento prioritários dos pedidos. ocorrem integralmente no Bioma Mata Atlântica, bem como as disjunções vegetais existentes no Rio An tas
Art. 38. Serão beneficiados com recursos do Fundo de Restauração do Bioma Mata Atlântica os projetos Nordeste brasileiro ou em outras regiões, quando abrangidas em resoluções do CONAMA específicas das
Art. 14. A supressão de vegetação primária e secundária no estágio avançado de regeneração somente E
poderá ser autorizada em caso de utilidade pública, sendo que a vegetação secundária em estágio médio de
que envolvam conservação de remanescentes de vegetação nativa, pesquisa científica ou áreas a serem para cada estado. Rio Capital de Estado MANAUS Rodovia sem pavimentação
restauradas, implementados em Municípios que possuam plano municipal de conservação e recuperação da Mata E
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regeneração poderá ser suprimida nos casos de utilidade pública e interesse social, em todos os casos devidamente
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Atlântica, devidamente aprovado pelo Conselho Municipal de Meio Ambiente. Rep. Passo
I – No Bioma Mata Atlântica as seguintes formações florestais nativas e ecossistemas associados:
BR
caracterizados e motivados em procedimento administrativo próprio, quando inexistir alternativa técnica e Real
Cidade Limite internacional
CAXIAS DO SUL
§ 1o Terão prioridade de apoio os projetos destinados à conservação e recuperação das áreas de preservação Floresta Ombrófila Densa, Floresta Ombrófila Mista, também denominada de Mata de Araucárias, M E
RIO
locacional ao empreendimento proposto, ressalvado o disposto no inciso I do art. 30 e nos §§ 1o e 2o do art. 31 permanente, reservas legais, reservas particulares do patrimônio natural e áreas do entorno de unidades de
Rio RIO GRANDE DO SUL CAMPINAS
desta Lei. Floresta Ombrófila Aberta, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Estacional Decidual, Savana
conservação. (Cerrado), Savana Estépica (Caatinga), Estepe, Áreas das Formações Pioneiras (Manguezais, Restingas e
§ 1o A supressão de que trata o caput deste artigo dependerá de autorização do órgão ambiental estadual -1 0 ° -1 0 ° -1 0 ° -1 0 °
Ib ic
12 milhas náuticas Limite interestadual
01
§ 2o Os projetos poderão beneficiar áreas públicas e privadas e serão executados por órgãos públicos, Río uí
Áreas Aluviais), Refúgios Vegetacionais, assim como as áreas constituídas por estas tipologias, presentes C
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SANTA
competente, com anuência prévia, quando couber, do órgão federal ou municipal de meio ambiente, ressalvado o
BR
instituições acadêmicas públicas e organizações da sociedade civil de interesse público que atuem na conservação, nos Contatos entre Tipos de Vegetação. MARIA
disposto no § 2o deste artigo. restauração ou pesquisa científica no Bioma Mata Atlântica. Sa F
§ 2o A supressão de vegetação no estágio médio de regeneração situada em área urbana dependerá de CAPÍTULO II II – No Bioma Caatinga as seguintes formações florestais nativas (disjunções): Floresta Ombrófila Densa,
la do URUGUAIANA 24 milhas náuticas Limite do Bioma Mata Atlântica
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autorização do órgão ambiental municipal competente, desde que o município possua conselho de meio ambiente, DA SERVIDÃO AMBIENTAL Jac uí
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com caráter deliberativo e plano diretor, mediante anuência prévia do órgão ambiental estadual competente Floresta Ombrófila Aberta, Floresta Estacional Semidecidual e Floresta Estacional Decidual, referidas na P PP 200 milhas náuticas
Art. 39. (VETADO) í
F lo re s ta O m b ró fila D e n s a
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Lei como brejos interioranos e encraves florestais do Nordeste, Refúgios Vegetacionais e Áreas das aca
fundamentada em parecer técnico. Art. 40. (VETADO)
Formações Pioneiras (Manguezais e Restingas), referidos na Lei como ecossistemas associados, assim BR -2 90
Vac BR-290 PORTO ALEGRE (Zona Econômica Exclusiva)
R. G
§ 3o Na proposta de declaração de utilidade pública disposta na alínea b do inciso VII do art. 3o desta Lei, CAPÍTULO III Ri
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como as áreas constituídas por estas tipologias, presentes nos Contatos entre Tipos de Vegetação.
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caberá ao proponente indicar de forma detalhada a alta relevância e o interesse nacional. DOS INCENTIVOS CREDITÍCIOS
ESCALA 1: 5 000 000 F lo re s ta O m b ró fila A b e rta
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Art. 15. Na hipótese de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio Art. 41. O proprietário ou posseiro que tenha vegetação primária ou secundária em estágios avançado e
ambiente, o órgão competente exigirá a elaboração de Estudo Prévio de Impacto Ambiental, ao qual se dará médio de regeneração do Bioma Mata Atlântica receberá das instituições financeiras benefícios creditícios, entre III - No Bioma Cerrado as seguintes formações florestais nativas (disjunções): Floresta Estacional
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116
Semidecidual e Floresta Estacional Decidual. 100 50 0 100 200 300 400 km F lo re s ta O m b ró fila M is ta
Santa
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Art. 16. Na regulamentação desta Lei, deverão ser adotadas normas e procedimentos especiais, I - prioridade na concessão de crédito agrícola, para os pequenos produtores rurais e populações Camaquã F
IV - No Bioma Pantanal as seguintes formações florestais nativas (disjunções): Floresta Estacional
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simplificados e céleres, para os casos de reutilização das áreas agrícolas submetidas ao pousio. tradicionais; Rio P
aí
regeneração do Bioma Mata Atlântica, autorizados por esta Lei, ficam condicionados à compensação ambiental, III - (VETADO) PROJEÇÃO POLICÔNICA
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na forma da destinação de área equivalente à extensão da área desmatada, com as mesmas características Parágrafo único. Os critérios, condições e mecanismos de controle dos benefícios referidos neste artigo F lo re s ta E sta c io n a l D e cid u a l
2
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ecológicas, na mesma bacia hidrográfica, sempre que possível na mesma microbacia hidrográfica, e, nos casos serão definidos, anualmente, sob pena de responsabilidade, pelo órgão competente do Poder Executivo, após Semidecidual, Floresta Estacional Decidual e Áreas das Formações Pioneiras (Restingas e áreas aluviais). Meridiano de Referência: 54° W. Gr.
anuência do órgão competente do Ministério da Fazenda. -2 0 ° -2 0 ° -2 0 ° -2 0 °
previstos nos arts. 30 e 31, ambos desta Lei, em áreas localizadas no mesmo Município ou região metropolitana. Paralelo de Referência: 0°
§ 1o Verificada pelo órgão ambiental a impossibilidade da compensação ambiental prevista no caput deste TÍTULO V O mapa mostra a cobertura vegetal conforme sua configuração original, não estando representados os C a m p in a ra n a
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antropismos atuais de cada tipologia de vegetação. A escala adotada para elaboração do mapa
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artigo, será exigida a reposição florestal, com espécies nativas, em área equivalente à desmatada, na mesma bacia DAS PENALIDADES 2008
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Art. 42. A ação ou omissão das pessoas físicas ou jurídicas que importem inobservância aos preceitos desta (1:5.000.000) apresenta um nível de agregação onde pequenas manchas de uma determinada tipologia
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S a va n a
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Art. 43. A Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, passa a vigorar acrescida do seguinte art. 38-A: estágios sucessionais da vegetação secundária observará o disposto no Art. 4º da Lei 11.428, de 22 de Informações sobre mar territorial segundo Comando da Marinha.
BR
sementes, bem como as atividades de uso indireto, desde que não coloquem em risco as espécies da fauna e flora,
“Art. 38-A. Destruir ou danificar vegetação primária ou secundária, em estágio avançado ou médio Dezembro de 2006. A identificação da vegetação primária e dos estágios sucessionais da vegetação
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observando-se as limitações legais específicas e em particular as relativas ao acesso ao patrimônio genético, à UR UG UA Y P Acordo de Cooperação Técnica: Ministério do Meio Ambiente / Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística E ste p e
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de regeneração, do Bioma Mata Atlântica, ou utilizá-la com infringência das normas de proteção: secundária no âmbito de licenciamentos ambientais ou solicitações de autorizações para corte, supressão e o C e rr a d o
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Art. 19. O corte eventual de vegetação primária ou secundária nos estágios médio e avançado de Pena - detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, ou multa, ou ambas as penas cumulativamente. exploração da vegetação, deverão ser submetidas aos órgãos ambientais competentes do Sistema Nacional
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regeneração do Bioma Mata Atlântica, para fins de práticas preservacionistas e de pesquisa científica, será Parágrafo único. Se o crime for culposo, a pena será reduzida à metade.” de Meio Ambiente – SISNAMA, observadas as normas ambientais vigentes.
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O IBGE agradece a gentileza da comunicação de eventuais falhas verificadas nesse mapa, M a ta A tlâ n tic a Á re a s d a s F o rm a ç õ e s P io n e ira s
devidamente regulamentado pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente e autorizado pelo órgão competente do Art. 44. (VETADO) M
TÍTULO VI Os Campos de Altitude referidos no Art. 2º da Lei 11.428 de 22.12.2006 correspondem à vegetação com através do tel.: 0800-7218181, ou por e-mail: ibge@ibge.gov.br.
Sisnama. Á re a s d e Te n sã o E co ló g ica
TÍTULO III
DISPOSIÇÕES FINAIS estrutura herbácea ou herbácea/arbustiva, caracterizada por comunidades florísticas próprias, que ocorre Pam pa
Lago Artificial de
DO REGIME JURÍDICO ESPECIAL DO BIOMA MATA ATLÂNTICA
Art. 45. (VETADO) sob clima tropical, subtropical ou temperado, geralmente nas serras de altitudes elevadas, nos planaltos e © IBGE
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Art. 46. Os órgãos competentes adotarão as providências necessárias para o rigoroso e fiel cumprimento nos Refúgios Vegetacionais, bem como a outras pequenas ocorrências de vegetação campestre não Rincón Del Bonete
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R e fú g io s V e g e ta cio n a is
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CAPÍTULO I P a n ta n a l
0 10 0 20 0 30 0 40 0 km
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desta Lei, e estimularão estudos técnicos e científicos visando à conservação e ao manejo racional do Bioma Mata representadas no mapa. Os Campos de Altitude estão situados nos ambientes montano e alto-montano. O Lagoa 0 10 0 20 0 30 0 40 0 km
DA PROTEÇÃO DA VEGETAÇÃO PRIMÁRIA -3 0 ° -3 0 °
Atlântica e de sua biodiversidade. montano corresponde às faixas de altitude: de 600 a 2.000m nas latitudes entre 5º N e 16º S; de 500 a Mangueira -3 0 ° -3 0 °
PROJEÇÃO POLICÔNICA
Art. 20. O corte e a supressão da vegetação primária do Bioma Mata Atlântica somente serão autorizados PROJEÇÃO POLICÔNICA
Art. 47. Para os efeitos do inciso I do caput do art. 3o desta Lei, somente serão consideradas as propriedades 1.500m nas latitudes entre 16º S e 24º S; e de 400 a 1.000m nas latitudes acima de 24º S. O altomontano
em caráter excepcional, quando necessários à realização de obras, projetos ou atividades de utilidade pública, rurais com área de até 50 (cinqüenta) hectares, registradas em cartório até a data de início de vigência desta Lei,
1ª edição - 2008
pesquisas científicas e práticas preservacionistas. ocorre nas altitudes acima dos limites máximos considerados para o ambiente montano. -7 0 ° -6 0 ° -5 0 ° -4 0 ° -7 0 ° -6 0 ° -5 0 ° -4 0 °
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O C E A N O P A C Í F I C O -6 0 ° -5 5 ° -5 0 ° -4 5 ° -4 0 ° -3 5 ° -3 0 ° -2 5 ° -3 0 °