Anda di halaman 1dari 4

Aula – O Bem-Amado (1962)

PERSONAGENS
1. Odorico Paraguaçu: coronel, demagogo, político populista. Tipo comum da
política brasileira aqui retratado para satirizar o funcionamento da política
nacional.
2. Neco Pedreira: jornalista dono do jornal “A Trombeta”, principal força da
oposição à Odorico Paraguaçu na cidade de Sucupira.
3. Dorotéa Cajazeira: mestre-escola da cidade de Sucupira, uma das
correligionárias de Odorico. Solteirona que mantém um relacionamento com
Odorico.
4. Judicéa Cajazeira (Juju): irmã de Dorotéa, também correligionário de Odorico,
terminará a peça ao lado de seu primo Ernesto.
5. Dulcinéa Cajazeira: irmã de Dorotéa e Judicéa, casada com Dirceu, teve Odorico
como seu padrinho de casamento e terá com ele um relacionamento extra
conjugal.
6. Dirceu: marido de Dulcinéa, caçador de borboletas, celibatário, será secretário
de Odorico na administração da prefeitura.
7. Zeca Diabo: compadre de Mestre Ambrósio, cangaceiro e assassino famoso por
ter dizimado a família de Coronel Lidário. Será chamado por Odorico para ser o
delegado de Sucupira.
8. Coronel Lidário: Coronel que agrediu um irmão de Zeca Diabo e que, por isso,
teve sua família exterminada.
9. Mestre Ambrósio: pescador respeitável da região.
10. Zelão: pescador da região, sempre está dividindo uma garrafa de aguardente com
Mestre Ambrósio.
11. Primo Ernesto: trazido de Salvador para morrer em Sucupira, sofria de uma
pneumonia galopante incurável. O ar de Sucupira, a água de Sucupira e os
amores de Juju acabam por deixá-lo forte e curá-lo. Ao fim da peça, estará com
Juju, que termina grávida.
12. Moleza: homem preguiçoso que trabalho como coveiro de Sucupira.
13. Coronel Hilário Cajazeira: tio das irmãs Cajazeiras, surgirá ao fim da peça para
revelar uma carta de seu irmão, tio das irmãs, que impedirá o enterro de Dorotéa
nas terras de Sucupira.
14. Mestre Leonel: defunto que aparece no início da peça e que precisa ser enterrado
fora de Sucupira, pois ela ainda não tinha um cemitério.
15. Vira Lata: amarrado à rede de Mestre Leonel, chora a morte de seu dono.
16. Melchior e seu Jegue: o Jegue é o único preso da cidade.
17. Velha: chora e reza nos velórios.
18. Maestro Filo: da orquestra de Sucupira, ensaia a Marcha Fúnebre de Chopin
para o tão esperado primeiro enterro da cidade.
A Peça

Farsa sócio-político-patológica

1. FARSA: pequena peça cômica popular, de concepção simples e de ação trivial


ou burlesca, em que predominam gracejos, situações ridículas etc.
2. SÓCIO: retrata as características das relações sociais de uma pequena cidade
litorânea e de veraneio da Bahia. Seus personagens são descritos como tipos,
isto é, não possuem profundidade psicológica, mas são utilizados para
representar tipos sociais específicos como: o jornalista, o cangaceiro, o homem
de compleição frágil, o povo facilmente manipulável e o político populista.
3. POLÍTICO: retrata as construções de um sistema eleitoral e político, no qual
predomina a alienação da população em relação a dirigentes que se movem
apenas pelo interesse de fama e popularidade. Na peça, são retratados desvios de
dinheiro, troca de favores e, o principal, a total irresponsabilidade de um
governante.
4. PATOLÓGICA: retrata as doenças de que sofre o nosso sistema político atual.
“Esta peça pertence a uma fase em que a dramaturgia brasileira procurava pesquisar
nossa realidade, fazendo uma espécie de tipificação do nosso povo. Odorico Paraguaçu
é um tipo de político que – embora a prática das eleições pareça já coisa do passado – é
bastante comum, não só no interior como nas grandes cidades. É claro que o grau de
demagogia e paranoia é variável. Mas o processo é o mesmo. E não se pense que a
proibição do povo de eleger livremente seus candidatos nos livra dos Odoricos
provincianos ou citadinos, estaduais ou federais. Eles existem e continuarão existindo,
com maior ou menor extroversão, porque são frutos, não da prática da democracia, mas
da alienação e do oportunismo dos governantes, eleitos ou nomeados, escolhidos ou
impostos”

Dias Gomes, 1970.

QUADROS

PRIMEIRO

 LOCAL: uma praça de Sucupira.


 Apresentação dos personagens.
 Enterro do mestre Leonel.
 Odorico, que ainda não é prefeito, utiliza o fato de mestre Leonel precisar ser
enterrado a três léguas de Sucupira para fazer um discurso político no qual
promete um cemitério para a cidade como plataforma de sua campanha para
prefeito.
 A figura de Neco surge em cena para já ser apresentada como a oposição de
Odorico.

SEGUNDO

 LOCAL: Sala na prefeitura de Sucupira.


 Odorico torna-se prefeito de Sucupira.
 Dirceu torna-se seu secretário e Moleza o coveiro da cidade.
 Odorico pretende realizar seu plano de construção do cemitério. Entretanto, não
há dinheiro para isso. Como a construção é sua plataforma de promoção, decide
desviar dinheiro dos reparos de emergência na água e na luz da cidade para fazer
a obra.
 Descobre-se que Odorico e Dulcinéa tem um caso. Além disso, o caso é grave,
pois Odorico é padrinho de casamento dela e de Dirceu. Há, ainda, a
possibilidade de Dulcinéa estar grávida, o que seria um escândalo, dado que
Dirceu é celibatário.

TERCEIRO

 LOCAL: prefeitura
 Um ano após a construção do cemitério, nenhum habitante da cidade de
Sucupira faleceu. Por isso, a oposição questiona a competência do prefeito e a
utilidade da obra. O fato se torna ainda mais grave, pois falta dinheiro para as
escolas e para o pagamento dos funcionários.
 Para resolver o problema, Odorico resolve encomendar um doente de Salvador.
No caso, primo Ernesto, primo das irmãs Cajazeiras. Ele oferece diversas
pompas e gasta muito dinheiro para transportar o doente, na esperança de que ele
morra nas terras de Sucupira.

QUARTO

 LOCAL: casa das Cajazeieras


 Após a chegada em Sucupira, o Primo Ernesto experimenta uma melhora.
 Descobre-se que Odorico tem, também, um caso com Dorotéa.

QUINTO

 LOCAL: prefeitura
 Dado que o Primo Ernesto melhora significativamente após os cuidados de Juju,
com quem começa manter um relacionamento, Odorico toma outras
providências.
 Zeca Diabo, famoso cangaceiro é chamado para a cidade e recebe de Odorico o
cargo de Delegado de Polícia.
 Odorico pede que Zeca Diabo faça uma batida no jornal de Neco, esperando que
o cangaceiro se irrite e já produza, ali, um defunto.

SEXTO

 LOCAL: prefeitura.
 Zeca torna-se amigo de Neco.
 Zeca irrita-se com Odorico.
 Dulcinéia conta que está grávida de Odorico.
 Odorico envena Dirceu, que começava a desconfiar das traições de Dulcinéa por
receber cartas anônimas e encontrar uma embalagem de um teste de gravidez,
contra Dulcinéia e Neco, inventando que os dois mantinham um relacionamento
extra conjugal. Chega a colocar uma arma na mão do homem.
 Dirceu mata Dulcinéia com seis tiros.
 Dirceu foge. Dirceu será denunciado por Odorico.

SÉTIMO

 Velório de Dulcinéia.
 Odorico está feliz porque terá seu defunto: decora discurso, ajeita o cemitério,
ouve os ensaios da marcha fúnebre.
 Um tio das irmãs Cajazeiras chega com uma carta de seu irmão. Nela, está
escrito que o desejo do pai das meninas é que elas sejam enterradas em
Jaguatirica. Odorico surta.

OITAVO

 Ordem do Juiz.
 Demissão de Zeca.
 Neco entrevista Dirceu.
 Verdade na Gazeta.
 Odorico planeja um atentado para se salvar.
 Zeca vinga-se de Odorico.

NONO

 Enterro de Odorico.

Anda mungkin juga menyukai