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FACULDADES FACEL

Curso de Pós-Graduação em Gerontologia

Nome do Aluno (a): Roberto Denes Quaresma Rêgo

Disciplina: Metodologia Do Ensino Superior | Gerontologia

Data da Entrega: 08 de março de 2016

A LUDICIDADE E ENSINO SUPERIOR

Não se sabe com certeza quando se percebeu a ludicidade nos seres


humanos, mas alguns autores citam que sua origem ocorreu em épocas pré-
históricas, quando o homem ainda era nômade.
Uma atividade lúdica é uma atividade de entretenimento, que dá prazer e
diverte as pessoas envolvidas. O conceito de atividades lúdicas está relacionado
com o ludismo, ou seja, atividade relacionadas com jogos e com o ato de brincar.
Os conteúdos lúdicos são muito importantes na aprendizagem. Isto porque é
muito importante incutir nas pessoas e principalmente com as crianças a noção que
aprender pode ser divertido. As iniciativas lúdicas nas escolas potenciam a
criatividade, e contribuem para o desenvolvimento intelectual dos alunos.
Um texto ou discurso lúdico é uma produção cultural que é capaz de divertir o
leitor ou ouvinte. É essencial para chamar a atenção e para persuadir outras
pessoas.
Segundo Bartholo (2001, p.92), estudioso da área, a concepção de lúdico
encontra-se da seguinte forma: “O lúdico e o criativo são elementos constituintes do
homem que conduzem o viver para formas mais plenas de realização; são, portanto,
indispensáveis para uma vida produtiva e saudável, do ponto de vista da auto-
afirmação do homem como sujeito, ser único, singular, mas que prescinde dos
outros homens para se realizar, como ser social e cultural, formas imanentes à vida
humana”. Entretanto no mundo atual é mais freqüente presenciar a vivência do
lúdico nas crianças e nos idosos. Um dos motivos que se leva a pensar desse modo
é porque eles têm mais tempo para se voltarem a tal atividade e também por não
estarem comprometidos com os setores produtivos da sociedade. O brincar é visto
pela sociedade capitalista como perda de tempo”.
Para Dornelles (2001, p.105), “o brincar proporciona a troca de pontos de
vista diferentes, ajuda a perceber como os outros o vêem e auxilia a criação de
interesses comuns, uma razão para que se possa interagir com o outro”.
Essas trocas são extremamente importantes na busca de alternativas para
algumas situações problema.
Já segundo Louro (2008), “brincar está presente na vida e na educação
da humanidade desde os tempos mais remotos. Além de ser uma forma prazerosa
de aprender, o brincar proporciona algo fundamental ao ser humano, a construção
de sua independência e liberdade”.
No contexto do ensino superior a ludicidade vem conquistando espaço na
universidade, especialmente, na formação de docentes. Entretanto mesmo com o
avanço de pesquisas sobre esse tema verifica-se que há poucas referências
bibliográficas que abordam sobre o tema, por existir ainda muitas lacunas de
conhecimento na formação universitária. Conforme Cardoso (2013,p.3) “a inserção
da ludicidade no contexto da superior é sem dúvida uma meta basilar de uma
proposta inovadora, mas, ao mesmo tempo, uma tarefa complexa. Os desafios não
são poucos, pois parte dos professores demonstram ainda não reconhecerem a
ludicidade como agente potencializador do processo de ensino e de aprendizagem”.
Na formação docente se fazem necessario elementos que possibilite ao aluno
um desenvolvimento para ações futuras de seu trabalho, fase essa onde as teorias
precisam se juntar com a práticas, e que sejam dotadas de conteúdos e atos lúdicos,
principalmente, nas suas ações destinadas a educação infantil e educação básica,
criando assim possibilidades para o desenvolvimento integral do sujeito.
Uma característica presente na ludicidade é a experiência plena que
possibilita para quem a vivência. Entende-se o quanto faz-se necessário o professor
oportunizar a experiência lúdica ao educando, para que possa desenvolver-se na
sua totalidade. O docente em formação precisa dotar-se de experiências que
favoreçam a reflexão de saberes e práticas lúdicas, para que possa mais tarde,
colocar em prática com seus alunos.
A ludicidade é uma necessidade do ser humano em qualquer idade e não
pode ser vista apenas como diversão. O desenvolvimento do aspecto lúdico facilita a
aprendizagem, o desenvolvimento pessoal, social e cultural, colabora para uma boa
saúde mental, prepara para um estado interior fértil, facilita os processos de
socialização comunicação, expressão e construção do conhecimento (SANTOS,
1997, p 12).
Estimular ao docente em formação a viver plenamente a experiência
proporcionada pela ludicidade lhes traz confiança e segurança ao mesmo para
desenvolver um trabalho lúdico em suas ações futuras, partindo desse pressuposto
podemos perceber a necessidade do lúdico para a formação dos profissionais de
ensino.

REFERENCIAS

BARTHOLO, Márcia Fernandes. O lazer numa perspectiva lúdica e criativa. In:


Cinergis,Santa Cruz do Sul. V.2, n.1, p. 89-99, jan/jun, 2001.
DORNELLES, L.V. Na escola infantil todo mundo brinca se você brinca. In:
CRAIDY, C. M.; KAERCHER, G. E. P. S. (Org.). Educação Infantil: pra que te quero?
Porto Alegre: Artmed, 2001.
CARDOSO, M.C. Ludicidade na universidade: um olhar reflexivo para as
vivências lúdicas na formação de educadores. Anais do VII Encontro de
Educação e Ludicidade (VII ENELUD) - Cultura Lúdica e Formação de Educadores.
LOURO, Guacira Lopes. Corpo, escola e identidade. Educação & Realidade,
Porto Alegre, v. 25, n. 2, p.59-75, jul/dez. 2000.
SANTOS, Santa Marli Pires dos (org). O Lúdico na formação do educador.
Petrópolis: Vozes, 1997.

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