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O documento discute a importância da ludicidade no ensino superior. Afirma que atividades lúdicas são importantes para a aprendizagem pois tornam o processo divertido. No entanto, observa que há poucas referências sobre o tema na formação universitária, apesar dos avanços em pesquisas. Defende que elementos lúdicos devem ser incorporados na formação de professores para permitir o desenvolvimento integral dos estudantes.
O documento discute a importância da ludicidade no ensino superior. Afirma que atividades lúdicas são importantes para a aprendizagem pois tornam o processo divertido. No entanto, observa que há poucas referências sobre o tema na formação universitária, apesar dos avanços em pesquisas. Defende que elementos lúdicos devem ser incorporados na formação de professores para permitir o desenvolvimento integral dos estudantes.
O documento discute a importância da ludicidade no ensino superior. Afirma que atividades lúdicas são importantes para a aprendizagem pois tornam o processo divertido. No entanto, observa que há poucas referências sobre o tema na formação universitária, apesar dos avanços em pesquisas. Defende que elementos lúdicos devem ser incorporados na formação de professores para permitir o desenvolvimento integral dos estudantes.
Disciplina: Metodologia Do Ensino Superior | Gerontologia
Data da Entrega: 08 de março de 2016
A LUDICIDADE E ENSINO SUPERIOR
Não se sabe com certeza quando se percebeu a ludicidade nos seres
humanos, mas alguns autores citam que sua origem ocorreu em épocas pré- históricas, quando o homem ainda era nômade. Uma atividade lúdica é uma atividade de entretenimento, que dá prazer e diverte as pessoas envolvidas. O conceito de atividades lúdicas está relacionado com o ludismo, ou seja, atividade relacionadas com jogos e com o ato de brincar. Os conteúdos lúdicos são muito importantes na aprendizagem. Isto porque é muito importante incutir nas pessoas e principalmente com as crianças a noção que aprender pode ser divertido. As iniciativas lúdicas nas escolas potenciam a criatividade, e contribuem para o desenvolvimento intelectual dos alunos. Um texto ou discurso lúdico é uma produção cultural que é capaz de divertir o leitor ou ouvinte. É essencial para chamar a atenção e para persuadir outras pessoas. Segundo Bartholo (2001, p.92), estudioso da área, a concepção de lúdico encontra-se da seguinte forma: “O lúdico e o criativo são elementos constituintes do homem que conduzem o viver para formas mais plenas de realização; são, portanto, indispensáveis para uma vida produtiva e saudável, do ponto de vista da auto- afirmação do homem como sujeito, ser único, singular, mas que prescinde dos outros homens para se realizar, como ser social e cultural, formas imanentes à vida humana”. Entretanto no mundo atual é mais freqüente presenciar a vivência do lúdico nas crianças e nos idosos. Um dos motivos que se leva a pensar desse modo é porque eles têm mais tempo para se voltarem a tal atividade e também por não estarem comprometidos com os setores produtivos da sociedade. O brincar é visto pela sociedade capitalista como perda de tempo”. Para Dornelles (2001, p.105), “o brincar proporciona a troca de pontos de vista diferentes, ajuda a perceber como os outros o vêem e auxilia a criação de interesses comuns, uma razão para que se possa interagir com o outro”. Essas trocas são extremamente importantes na busca de alternativas para algumas situações problema. Já segundo Louro (2008), “brincar está presente na vida e na educação da humanidade desde os tempos mais remotos. Além de ser uma forma prazerosa de aprender, o brincar proporciona algo fundamental ao ser humano, a construção de sua independência e liberdade”. No contexto do ensino superior a ludicidade vem conquistando espaço na universidade, especialmente, na formação de docentes. Entretanto mesmo com o avanço de pesquisas sobre esse tema verifica-se que há poucas referências bibliográficas que abordam sobre o tema, por existir ainda muitas lacunas de conhecimento na formação universitária. Conforme Cardoso (2013,p.3) “a inserção da ludicidade no contexto da superior é sem dúvida uma meta basilar de uma proposta inovadora, mas, ao mesmo tempo, uma tarefa complexa. Os desafios não são poucos, pois parte dos professores demonstram ainda não reconhecerem a ludicidade como agente potencializador do processo de ensino e de aprendizagem”. Na formação docente se fazem necessario elementos que possibilite ao aluno um desenvolvimento para ações futuras de seu trabalho, fase essa onde as teorias precisam se juntar com a práticas, e que sejam dotadas de conteúdos e atos lúdicos, principalmente, nas suas ações destinadas a educação infantil e educação básica, criando assim possibilidades para o desenvolvimento integral do sujeito. Uma característica presente na ludicidade é a experiência plena que possibilita para quem a vivência. Entende-se o quanto faz-se necessário o professor oportunizar a experiência lúdica ao educando, para que possa desenvolver-se na sua totalidade. O docente em formação precisa dotar-se de experiências que favoreçam a reflexão de saberes e práticas lúdicas, para que possa mais tarde, colocar em prática com seus alunos. A ludicidade é uma necessidade do ser humano em qualquer idade e não pode ser vista apenas como diversão. O desenvolvimento do aspecto lúdico facilita a aprendizagem, o desenvolvimento pessoal, social e cultural, colabora para uma boa saúde mental, prepara para um estado interior fértil, facilita os processos de socialização comunicação, expressão e construção do conhecimento (SANTOS, 1997, p 12). Estimular ao docente em formação a viver plenamente a experiência proporcionada pela ludicidade lhes traz confiança e segurança ao mesmo para desenvolver um trabalho lúdico em suas ações futuras, partindo desse pressuposto podemos perceber a necessidade do lúdico para a formação dos profissionais de ensino.
REFERENCIAS
BARTHOLO, Márcia Fernandes. O lazer numa perspectiva lúdica e criativa. In:
Cinergis,Santa Cruz do Sul. V.2, n.1, p. 89-99, jan/jun, 2001. DORNELLES, L.V. Na escola infantil todo mundo brinca se você brinca. In: CRAIDY, C. M.; KAERCHER, G. E. P. S. (Org.). Educação Infantil: pra que te quero? Porto Alegre: Artmed, 2001. CARDOSO, M.C. Ludicidade na universidade: um olhar reflexivo para as vivências lúdicas na formação de educadores. Anais do VII Encontro de Educação e Ludicidade (VII ENELUD) - Cultura Lúdica e Formação de Educadores. LOURO, Guacira Lopes. Corpo, escola e identidade. Educação & Realidade, Porto Alegre, v. 25, n. 2, p.59-75, jul/dez. 2000. SANTOS, Santa Marli Pires dos (org). O Lúdico na formação do educador. Petrópolis: Vozes, 1997.