I – INTRODUÇÃO
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da ____ Vara Criminal da Comarca de ______
Assim procedendo, ABC e DEF, infringiram o disposto no art. 155, § 4o, inc.
IV, c.c. o art. 14, inc. II, ambos do Cód. Penal, motivo pelo qual o MP denuncia a Vossa Excelência e
requer que, após R. e A. esta, sejam eles citados para apresentarem defesa escrita, processados e, ao
final, condenados, tudo nos termos dos arts. 394 e ss do C.P.P., ouvindo-se, oportunamente, as
testemunhas do rol abaixo.
Rol:
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2.....
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Promotor de Justiça
MODELO 1
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da ____ Vara Criminal da Comarca de ______
O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO, por seu Órgão abaixo assinado, no
uso e gozo de suas atribuições legais, vem, mui respeitosamente, a presença de Vossa Excelência,
oferecer DENÚNCIA contra ABC e DEF, qualificados, respectivamente, a fls. 32 e fls. 35, pelos fatos e
motivos doravante apresentados.
Segundo se apurou, por ocasião dos fatos, a vítima XYZ guardava o seu automóvel
na garagem da casa quando se deparou com outro veículo entrando nas dependências do imóvel, saindo
do mesmo os ora denunciados armados com revólveres e pistolas, obrigando-a, mediante sérias ameaças,
a conduzi-los até o interior da residência.
Já na intimidade da casa, agrediram o pai de XYZ com coronhadas, amarrando-o
para facilitar a ação criminosa. Enquanto o denunciado A apontava a arma para as vítimas, o outro
denunciado vasculhou a casa, apoderando-se de vários objetos, dentre eles jóias, dinheiro e
aparelho celular.
Nesse momento, o namorado de XYZ chegou, acionando a campainha, logo
estranhando não apenas um veículo desconhecido na garagem da casa, mas também a maneira como foi
atendido pela namorada que, sem maiores explicações, pediu para que voltasse dentro de uma hora.
Diante desse quadro, acionou a guarda municipal, que providenciou eficiente cerco à
residência, conseguindo, depois de algum tempo de negociação, a rendição dos assaltantes.
Assim procedendo, ABC e DEF infringiram o disposto no art. 157, § 2o, incs. I, II, e
V, c.c. o art. 14, II, ambos do Cód. Penal, motivo pelo qual o MP os denuncia a Vossa Excelência e requer
que, após R. e A. esta, sejam eles citados para apresentarem defesa escrita, processados e, ao final,
condenados, tudo nos termos dos arts. 394 e ss do CPP, ouvindo-se, oportunamente, as testemunhas do
rol abaixo.
Rol:
1.....
2.....
Local, data
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Promotor de Justiça
Nos crimes dolosos, descrever a motivação, bem como pedir pronúncia, se contra a vida.
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito Presidente do E. Tribunal do Júri da Criminal da Comarca de
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Apurou-se que, dias antes dos fatos em tela, a vítima teria apartado uma
briga começada pelo denunciado ABC, oportunidade em que teria este, juntamente com terceiros,
prometido causar nela (vítima) mal injusto e grave.
Foi então que, por ocasião dos fatos, o ofendido, retornando de uma festa,
deparou-se com o seu veículo danificado, percebendo a presença dos indigitados autores nas cercanias.
De imediato lembrou da ameaça anteriormente sofrida, razão pela qual resolveu indagá-los sobre a
autoria do dano, momento em que estes, de inopino, avançaram contra XYZ, passando a desferir nele
inúmeros socos e pontapés por todo o corpo, isso sem qualquer piedade, prosseguindo até que o desafeto
ficasse sem reação.
A vítima foi prontamente socorrida, o que acabou por evitar o resultado morte
tanto querido pelos agentes.
Mercê do exposto, denuncio ABC e DEF como incursos no artigo 121, § 2o,
incs. II, III e IV, c.c. o art. 14, II, ambos do Código Penal, sendo a presente para, após o seu
recebimento e a sua autuação, se ver instaurado o devido processo legal observando-se, neste aspecto, o
procedimento especial previsto pela Lei Instrumental Penal nacional para os crimes dolosos contra a vida,
requerendo ainda, digne-se Vossa Excelência determinar a citação e notificação dos mesmos para
responder aos termos desta e acompanhá-la até decisão interlocutória de pronúncia para, ao final, se
verem julgados pelo Egrégio Tribunal Popular desta comarca, até final condenação, bem como
determinar a notificação das pessoas abaixo arroladas para oportuna oitiva, tudo penas da lei.
Rol
...
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Promotor de Justiça
MODELO 3
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da ____ Vara Criminal da Comarca de ______
O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO, por seu Órgão abaixo assinado,
no uso e gozo de suas atribuições legais, vem, mui respeitosamente, a presença de Vossa Excelência,
oferecer DENÚNCIA contra ABC, qualificado a fls. 32, pelos fatos e motivos doravante apresentados.
Segundo se apurou, por ocasião dos fatos, o indigitado autor conduzia o seu
veículo Ford/Fiesta pela via expressa acima referida quando, ao fazer ultrapassagem em local
proibido – nisso, aliás, consistiu a sua imprudência –, não conseguiu retornar para a correta mão de
direção, acabando por colidir frontalmente contra o automóvel VW/Fusca, de placas BGM-9019, conduzido
por Y, que vinha em sentido contrário.
Assim procedendo, ABC infringiu o disposto no art. 302, caput, (por duas
vezes), do Código de Trânsito Brasileiro, tudo na forma do disposto no art. 70, caput, do Código
Penal, motivo pelo qual o denuncio a Vossa Excelência e requeiro que, após R. e A. esta, seja ele citado
para apresentar defesa escrita, processado e, ao final, condenado, tudo nos termos dos arts. 394 e ss. do
CPP, ouvindo-se, oportunamente, as testemunhas do rol abaixo.
Rol:
1.....
2.....
________(local), _________________ (data).
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Promotor de Justiça
MODELO 4
2.) Consta, ainda, que, no mesmo dia, hora e local, MARLENE LEMES
FREITAS (qual. a fls. 14) possuía um revólver da marca “Rossi”, de calibre 32, de uso permitido, com
numeração suprimida (raspada), conforme auto de exibição e apreensão de fls. 05, assim agindo sem
autorização e em desacordo com determinação legal regulamentar.
COTA DE OFERECIMENTO:
I - da prisão preventiva, quando cabível, explicitando os elementos dos autos que a justifiquem;
II - da folha de antecedentes, inclusive de outros Estados, quando for o caso, e de informações dos
Cartórios Distribuidores Criminais;
III – das anotações constantes do assentamento individual (relatório da vida profissional onde consta os
elogios, punições, transferências, faltas, etc.), quando figurar policial militar como denunciado;
IV - de remessa a Juízo dos laudos de exame de corpo de delito faltantes, inclusive os complementares e
outras perícias;
VI - de certidões de peças de outros procedimentos, quando relacionadas com o fato objeto da denúncia;
VII - de arquivamento do inquérito policial com relação aos indiciados não denunciados;
VIII - de realização de exame complementar da vítima, sempre que necessário à exata capitulação da
infração penal;
IX - de expedição de ofício à autoridade policial competente visando ao indiciamento do denunciado, se
essa providência já não tiver sido tomada na fase pré-processual;
X - de certidão de remessa a Juízo, juntamente com o inquérito, das armas e instrumentos do crime e de
outros objetos apreendidos na fase pré-processual, fiscalizando o seu recebimento pelo Cartório, por meio
do respectivo termo nos autos.
2. as certidões criminais expedidas pelos Ofícios de Justiça, com os esclarecimentos pertinentes, do que
delas constar;
Outrossim, diante do que foi apurado até a presente data, imperativa a decretação da PRISÃO
PREVENTIVA dos denunciados MARIA JOSE DA SILVA (qual. ind. em anexo), EDUARDO VICENTE
DE OLIVEIRA (qual. ind. em anexo) e JUNIOR CESAR LUIZ, consoante o que estabelece a nossa Lei
Instrumental Penal.
Estão sendo denunciados por associação para o tráfico de drogas e coação no curso do processo.
Se soltos, além de continuarem a colocar em risco a ordem pública, deram mostras de que tudo farão
para prejudicar a regular instrução do feito, ameaçando testemunhas, culminando, se o caso, com a
fuga, evitando a aplicação de certa aplicação da pena.
Local, data.
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Pr o m ot or de J u st iç a
Trata-se de agente primário e de bons antecedentes, não estando, no momento, sendo processado por
outro delito.
Diante desse quadro, achando-se presentes os pressupostos legais (objetivos e subjetivos), proponho ao
denunciado a suspensão condicional do processo pelo período de dois anos, mediante as condições
previstas no art. 89, § 1°, incisos I a IV, da Lei 9.099/95.