Educação Corporativa
O ambiente organizacional
1
APOSTILA
Variáveis do ambiente
3
Análise do ambiente
Ameaças e oportunidades
Professor
Edinaldo Gonçalves
Adm. Empresas
Aluno:_________________________________________
1º Semestre - 2010
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO INTEGRADO
I - INTRODUÇÃO
II - O AMBIENTE ORGANIZACIONAL
De um modo mais genérico, pode-se dizer que o AMBIENTE de uma organização é
composto de tudo que a cerca. O conceito é correto, mas não é prático. Assim, para uma
compreensão mais operacional, pode-se entendê-lo em duas abordagens que se complementam.
O nivel de tecnologia disponível para o conjunto das organizações; aquelas que são
capazes de desenvolver a sua própria tecnologia e as universidades e centros de pesquisas,
compõem esse tipo de variável.
2. Ambiente-Tarefa
É aquela parte do ambiente que mais diretamente afeta ou é afetada pela ação
organziacional. É nesse espaço que a organização realiza suas transações habituais e de onde
extrai sua sobrevivência.
2.1. Clientes
2.2. Supridores
2.3.Reguladores
São aquelas organizações que de um modo ou de outro, através de sua ação, restringem
o funcionamento da organização. Exemplos: agências governamentais reguladoras, controladoras
e fiscalizadoras; sindicatos; organizações ambientalistas e de defesa do consumidor.
2.4. Estimuladores
São atividades que ao ocorrer, têm a propriedade de estimular o surgimento ou
crescimento de outras, que lhes são correlatas ou complementares. É o que ocorre com o
mercado criado para as locadoras de vídeo, com a difusão do aparelho de DVD. Ocorre aí um
"efeito bumerangue": mais aparelhos de DVD justificam a abertura de locadoras de vídeo que, por
sua vez, estimulam a venda dos aparelhos de reprodução e gravação.
São organizações que praticam o mesmo tipo de atividade da organização em foco, com
a característica de se situarem em outro espaço e não competirem pelos mesmos mercados. É o
caso das companhias estaduais de águas e esgotos. Embora existindo em espaços separados,
cada uma pode aprender muito sobre sua própria atividade, ao acompanhar o que se passa nas
demais companhias. Atualmente as organizações escolhem uma empresa padrão no segmento
de negócio para usar como espelho e modelo a ser estudado e seguido. Denomina-se a essa
atividade "benchmarking".
É o caso que tem ocorrido com freqüência no Brasil, onde atacadistas de medicamentos
podem a qualquer momento entrar no ramo do varejo (alguns têm feito abertamente, outros
dissimuladamente).
São as organizações que presentemente concorrem por mercados ou por recursos entre
si. É importante observar que a competição não se dá apenas na disputa pelo mercado
consumidor, mas também em termos dos recursos utilizados: humanos, materiais, financeiros,
principalmente quando esses podem se tornar diferenciais competitivos.
2.8. Substitutivos
São organizações que ao lançarem seus bens ou serviços no mercado, fazem com que
os produtos atuais de uma determinada organização não sejam mais satisfatórios para as
pessoas. Em alguns casos, os substitutivos podem conviver no mercado: a margarina é um
substitutivo da manteiga e - em determinadas circunstâncias - o mercado pode ficar mais
favorável para um lado ou para o outro (como variações no preço ou lançamento de novos
produtos, por exemplo). Em outros casos, o novo produto torna o produto atual obsoleto, como no
caso da impressora em relação à máquina de escrever.
Esse processo é mais consistente se for realizado em duas etapas distintas: elabora-se
preliminarmente uma declaração do que se intenciona como missão; procede-se então a uma
análise de oportunidades e ameaças ambientais, realizando-se a partir daí uma avaliação da
consistência desse propósito, com as condições apresentadas.
A sobrevivência da organização depende fundamentalmente de seus bens ou serviços
atenderem satisfatoriamente às necessidades de alguém que está no seu ambiente externo: o
público-alvo.
Assim, a definição de missão deve ser elaborada em termos da necessidade que a
organização se propõe a satisfazer junto a seus clientes em perspectiva. Essa forma de definição
é oposta à prática muito comum de confundir-se a missão com o produto ofertado.
QUADRO IV - EXEMPLOS DE DEFINIÇÃO DE MISSÃO
DEFINIÇÃO VOLTADA PARA DENTRO DEFINIÇÃO VOLTADA PARA FORA
(CENTRADA NO PRODUTO) (CENTRADA NA NECESSIDADE)
Fósforos Ignição
Eletricidade Energia
Cosméticos Sedução
IV - ANÁLISE AMBIENTAL
1. Primeira parte
2. Segunda Parte
Nesta segunda fase, tendo sido identificados os elementos mais relevantes no ambiente
externo da organização, procede-se uma análise de modo a visualizar-se as principais
Oportunidades e Ameaças apresentadas à organização, considerando-se:
Pode-se, para realização dessa análise, observar o roteiro apresentado a seguir, embora
o mesmo não tenha a pretensão de ser exaustivo.
1. Arranjo Organizacional
a. Cultura
i. - suposições básicas
ii. - valores declarados e praticados
iii.
- normas de comportamento
iv.
- jargão utilizado
v. - rituais
vi.
- história
vii. - estórias
viii. - mitos
ix.
- símbolos
b. Processo Interativo
i. - interpessoal
ii. - grupal
iii.
- intergrupal
c. Redes e padrões sociais
i. - comunicações
ii. - resolução de problemas
iii.
- tomada de decisão
iv.
- influências
v. - status
vi.
- poder
d. Atributos individuais
i. - atitudes
ii. - perfis comportamentais
iii.
- sentimentos
e. Motivação do pessoal para o trabalho
Tecnologia
a.
Competência técnica e capacidade de absorção e geração de tecnologia própria
b. Normas e procedimentos técnicos
c. Sistemas técnicos
i. - de aquisição de recursos humanos, materiais e financeiros
ii. - de alocação e destinação de recursos
iii.
- de desenvolvimento de recursos
iv.
- de substituição de recursos
v. - de comercialização de produtos
vi.
- de planejamento, registro e controle dos processos
d. Fluxo do trabalho técnico
e. Máquinas, equipamentos e ferramentas
f.
Atribuições dos cargos
g. Qualificação do pessoal
4. Situação Física
a. Configuração do espaço
i. - tamanho
ii. - forma
iii.
- localização
b. Ambiência
i. - iluminação
ii. - calor
iii.
- ruído
iv.
- poluição
v. - limpeza
c. Interiores
i. - decoração
ii. - mobiliário
iii.
- revestimentos
iv.
- cores
d. Desenho arquitetônico
5. Situação Financeira
A definição de linhas de ação pode ser organizada através do cruzamento das variáveis
do ambiente externo com as variáveis do ambiente interno, com quatro orientações distintas.
Linhas de ação que visam aproveitar oportunidades externas através de pontos fortes da
organização são as mais desejáveis: correspondem a uma postura estratégica de
desenvolvimento.
São linhas de ação voltadas a investir na modificação do ambiente, visando torná-lo mais
favorável.
http://www.dearaujo.ecn.br/cgi-bin/asp/planejamentoIntegrado.asp
O meio-ambiente pode ser definido a partir dos fatores considerados RELEVANTES para
um determinado sistema empresa. Divide-se em (1) Ambiente Geral, onde estão contidos os
fatores que afetam igualmente todas as empresas em um determinado espaço e (2) Ambiente
Tarefa, onde o sistema empresa realiza suas interações com o ambiente, sendo influenciado pelo
mesmo e influenciando-o. Para sua sobrevivência a longo prazo o subsistema de Administração
necessita direcionar os recursos adequados para os subsistemas de: Produção, Manutenção e
Adaptação
http://www.dearaujo.ecn.br/cgi-bin/asp/ambienteCompetitivo.asp
Apresenta-se uma visão conjunta das relações externas do Sistema Empresa com o
Mercado de Fatores e o Mercado Consumidor e das relações internas entre seus subsistemas
básicos. Observe-se que na modelagem do sistema são fundamentais: (1) a identificação dos
elementos; (2) sua posição dentro do sistema; (3) as relações entre os mesmos e (4) a seqüência
das atividades.
http://www.dearaujo.ecn.br/cgi-bin/asp/empresaAmbiente.asp
O PRODUTO AMPLIADO
http://www.dearaujo.ecn.br/cgi-bin/asp/produtoAmpliado.asp