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Geografia

Professor

Caderno de Atividades
Pedagógicas de
Aprendizagem
Autorregulada - 01
7º Ano | 1° Bimestre

Disciplina Curso Bimestre Ano


Geografia Ensino Fundamental 1° 7º

Habilidades Associadas
1. Reconhecer a localização geográfica do Brasil na superfície terrestre, identificando e diferenciando
seus limites naturais.

2. Identificar e relacionar os tipos climáticos, as formações vegetais, as formas de relevo e as bacias


hidrográficas às paisagens climatobotânicas brasileiras.

3. Localizar e caracterizar a paisagem natural dominante nos limites do estado do Rio de Janeiro.
Apresentação

A Secretaria de Estado de Educação elaborou o presente material com o intuito de estimular o


envolvimento do estudante com situações concretas e contextualizadas de pesquisa, aprendizagem
colaborativa e construções coletivas entre os próprios estudantes e respectivos tutores – docentes
preparados para incentivar o desenvolvimento da autonomia do alunado.
A proposta de desenvolver atividades pedagógicas de aprendizagem autorregulada é mais uma
estratégia pedagógica para se contribuir para a formação de cidadãos do século XXI, capazes de explorar
suas competências cognitivas e não cognitivas. Assim, estimula-se a busca do conhecimento de forma
autônoma, por meio dos diversos recursos bibliográficos e tecnológicos, de modo a encontrar soluções
para desafios da contemporaneidade, na vida pessoal e profissional.
Estas atividades pedagógicas autorreguladas propiciam aos alunos o desenvolvimento das
habilidades e competências nucleares previstas no currículo mínimo, por meio de atividades
roteirizadas. Nesse contexto, o tutor será visto enquanto um mediador, um auxiliar. A aprendizagem é
efetivada na medida em que cada aluno autorregula sua aprendizagem.
Destarte, as atividades pedagógicas pautadas no princípio da autorregulação objetivam,
também, equipar os alunos, ajudá-los a desenvolver o seu conjunto de ferramentas mentais, ajudando-o
a tomar consciência dos processos e procedimentos de aprendizagem que ele pode colocar em prática.
Ao desenvolver as suas capacidades de auto-observação e autoanálise, ele passa ater maior
domínio daquilo que faz. Desse modo, partindo do que o aluno já domina, será possível contribuir para
o desenvolvimento de suas potencialidades originais e, assim, dominar plenamente todas as
ferramentas da autorregulação.
Por meio desse processo de aprendizagem pautada no princípio da autorregulação, contribui-se
para o desenvolvimento de habilidades e competências fundamentais para o aprender-a-aprender, o
aprender-a-conhecer, o aprender-a-fazer, o aprender-a-conviver e o aprender-a-ser.
A elaboração destas atividades foi conduzida pela Diretoria de Articulação Curricular, da
Superintendência Pedagógica desta SEEDUC, em conjunto com uma equipe de professores da rede
estadual. Este documento encontra-se disponível em nosso site www.conexaoprofessor.rj.gov.br, a fim
de que os professores de nossa rede também possam utilizá-lo como contribuição e complementação às
suas aulas.
Estamos à disposição através do e-mail curriculominimo@educacao.rj.gov.br para quaisquer
esclarecimentos necessários e críticas construtivas que contribuam com a elaboração deste material.

Secretaria de Estado de Educação

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Caro Tutor,
Neste caderno, você encontrará atividades diretamente relacionadas a algumas
habilidades e competências do 1° Bimestre do Currículo Mínimo de Geografia do 7º Ano
do Ensino Fundamental. Estas atividades correspondem aos estudos durante o período
de um mês.
A nossa proposta é que você atue como tutor na realização destas atividades
com a turma, estimulando a autonomia dos alunos nessa empreitada, mediando as
trocas de conhecimentos, reflexões, dúvidas e questionamentos que venham a surgir no
percurso. Esta é uma ótima oportunidade para você estimular o desenvolvimento da
disciplina e independência indispensáveis ao sucesso na vida pessoal e profissional de
nossos alunos no mundo do conhecimento do século XXI.
Neste Caderno de Atividades, vamos reconhecer a localização geográfica do
Brasil , diferenciando seus limites e vamos também relacionar o clima, a vegetação, o
relevo e a hidrografia às paisagens naturais do Brasil. Na primeira parte deste caderno,
você vai conhecer o nosso país e suas diferentes paisagens. Na segunda parte, vai
aprender como é a paisagem natural nos limites do nosso estado, o Rio de Janeiro. Este
assunto está relacionado a nossa vida.
Para os assuntos abordados em cada bimestre, vamos apresentar algumas
relações diretas com todos os materiais que estão disponibilizados em nosso portal
eletrônico Conexão Professor, fornecendo diversos recursos de apoio pedagógico para o
Professor Tutor.
Este documento apresenta 3 (três) Aulas. As aulas podem ser compostas por
uma explicação base, para que você seja capaz de compreender as principais ideias
relacionadas às habilidades e competências principais do bimestre em questão, e
atividades respectivas. Estimule os alunos a ler o texto e, em seguida, resolver as
Atividades propostas. As Atividades são referentes a dois tempos de aulas. Para reforçar
a aprendizagem, propõe-se, ainda, uma pesquisa e uma avaliação sobre o assunto.

Um abraço e bom trabalho!


Equipe de Elaboração

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Sumário

Introdução ................................................................................................ 03
Objetivos Gerais ....................................................................................... 05
Materiais de Apoio Pedagógico .............................................................. 05
Orientação Didático-Pedagógica ............................................................ 06
Aula 01: Reconhecendo a localização geográfica do Brasil na superfície
terrestre ................................................................................................... 07
Aula 02: Identificando e relacionando clima, vegetação, relevo e
hidrografia às paisagens naturais brasileiras .......................................... 16
Aula 03: Localizando e caracterizando a paisagem natural dominante
nos limites do estado do Rio de Janeiro .................................................. 27
Avaliação ................................................................................................. 34
Pesquisa ................................................................................................... 37
Referências .............................................................................................. 38

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Objetivos Gerais

No 1º bimestre da 7ª ano do Ensino Fundamental, o conteúdo abordado são as


paisagens naturais brasileiras. Nesse conjunto de atividades trabalhamos o
reconhecimento da localização geográfica do Brasil na superfície terrestre,
identificando e diferenciando seus limites naturais buscando identificar e relacionar os
tipos climáticos, as formações vegetais, as formas do relevo e as bacias hidrográficas às
paisagens climatobotânicas brasileiras. Também será abordada a localização e
caracterização da paisagem natural dominante nos limites do Estado do Rio de Janeiro.
Encerramos este caderno de atividades a solicitando ao aluno que busque um
aprofundamento do tema em diversas escalas no Brasil e do Rio de Janeiro.

Materiais de Apoio Pedagógico

No portal eletrônico Conexão Professor, é possível encontrar alguns materiais


que podem auxiliá-los. Vamos listar estes materiais a seguir:

Teleaulas Teleaulas N° 21 - EF

Na aula 21 vai se verificar que


existe uma caracterização da
diversidade das paisagens
Orientações Pedagógicas do CM brasileiras.
Essas paisagens resultaram do
trabalho e de hábitos culturais
de diferentes grupos étnicos
sobre um meio natural.

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Orientação Didático-Pedagógica

Para que os alunos realizem as Atividades referentes a cada dia de aula,


sugerimos os seguintes procedimentos para cada uma das atividades propostas no
Caderno do Aluno:
1° - Explique aos alunos que o material foi elaborado que o aluno possa compreendê-lo
sem o auxílio de um professor.
2° - Leia para a turma a Carta aos Alunos, contida na página 3.
3° - Reproduza as atividades para que os alunos possam realizá-las de forma individual
ou em dupla.
4° - Se houver possibilidade de exibir vídeos ou páginas eletrônicas sugeridas na seção
Materiais de Apoio Pedagógico, faça-o.
5° - Peça que os alunos leiam o material e tentem compreender os conceitos
abordados no texto base.
6° - Após a leitura do material, os alunos devem resolver as questões propostas nas
ATIVIDADES.
7° - As respostas apresentadas pelos alunos devem ser comentadas e debatidas com
toda a turma. O gabarito pode ser exposto em algum quadro ou mural da sala para
que os alunos possam verificar se acertaram as questões propostas na Atividade.
Todas as atividades devem seguir esses passos para sua implementação.

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Aula 1: Reconhecendo a localização geográfica do Brasil na
superfície terrestre

Qual é a localização
Geográfica do Brasil?

Fonte: http://clubedamafalda.blogspot.com.br/

Os olhos do mundo voltam-se para o Brasil

Atualmente é inegável o papel do Brasil no cenário internacional. Nosso país é


reconhecidamente detentor das maiores riquezas das mais cobiçadas em pleno século
XXI. Por quê? Você deve estar se perguntando. Simplesmente porque somos
privilegiados! Nosso país possui a maior reserva de água doce do planeta, a maior
floresta tropical, o único fornecedor de Nióbio (inúmeras aplicações, utilizado em
indústrias nucleares, artigos de beleza, produção de motores de aviões, equipamentos
de foguetes), e ainda o Brasil é o quinto maior país em extensão territorial, em
comparação com os muitos países é considerado de menor probabilidade a desastres
naturais, energia solar abundante, enfim a lista ficará enorme. De acordo com o
ministério de relações exteriores do Brasil, a movimentação de pessoas que chegam
para viver no Brasil aumentou muito.

Vamos conhecer mais o nosso Brasil?

Localização Geográfica

O Brasil é um país que integra a América do Sul e apresenta extensão territorial


de 8.514.876 Km². É o quinto maior país do planeta, só é menor que os territórios da
Rússia, Canadá, China e Estados Unidos. A abundância territorial faz com que o Brasil
tenha três fusos, uma vez que no sentido leste-oeste é bastante extenso. Por esses
aspectos é considerado um país com dimensão continental.

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Ao norte, a oeste e ao sul limita-se com quase todos os países do continente
americano, menos o Chile e o Equador. Nosso território é tão abrangente que possui
três fusos horários, isso quer dizer que as ilhas oceânicas têm uma hora de
adiantamento quando comparada a hora de Brasília, enquanto que em área a oeste a
diferença é de uma hora aproximadamente. (IBGE TEEN, 2013.).

http://4.bp.blogspot.com/-
MEFFRmwI5ko/UC2c0u17H2I/AAAAAAAAAOg/LXGevVWinW8/s1600/P0001_File_Mapa+do+Brasil+-
+fusos+hor%C3%A1rios.png

O território brasileiro está localizado, em sua totalidade, a oeste do meridiano


de Greenwich, portanto sua área está situada no hemisfério ocidental. A linha do
Equador passa no extremo norte do Brasil, fazendo com que 7% de seu território
pertença ao hemisfério setentrional e 93% esteja localizado no hemisfério sul. Cortado
ao sul pelo trópico de Capricórnio, apresenta 92% do território na zona intertropical
(entre os trópicos de Câncer e de Capricórnio); os 8% restantes estão na zona
temperada do sul (entre o trópico de Capricórnio e o círculo polar Antártico).

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Fonte: http://www.mundovestibular.com.br/content_images/1/Geografia/Brasil/local.jpg

A divisão administrativa do Brasil divide o nosso país em 26 estados e 1 Distrito


Federal. Distribuídos por esses estados, encontram-se 5.570 municípios, número que
pode aumentar nos próximos anos, pois vilas e distritos podem conseguir sua
emancipação e também se transformarem em municípios.

Fonte: http://www.vejablog.com.br/brasil_estados/mapa.gif

Os pontos extremos do território brasileiro são:


 Ao norte, a nascente do Rio Ailã, no Monte Caburaí, Estado de Roraima
(5º 16' de latitude Norte), na fronteira com a Guiana;
 Ao sul, o Arroio Chuí no Rio Grande do Sul (33º 45' de latitude Sul),
fronteira com o Uruguai;

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 O extremo leste da parte continental do Brasil é a Ponta do Seixas, em
João Pessoa, na Paraíba (34º 47' de longitude Oeste); porém, os
arquipélagos de Fernando de Noronha, Atol das Rocas, São Pedro e São
Paulo e Trindade e Martim Vaz ficam ainda mais a Leste, sendo o
extremo Leste absoluto do território brasileiro uma ponta sem nome na
Ilha do Sul do arquipélago de Martim Vaz, a cerca de 28° 50' de
longitude oeste;
 A oeste, a serra da Contamana ou do Divisor, no Acre (73º 59' de
longitude Oeste), na fronteira com o Peru.

Fonte: http://1.bp.blogspot.com/-
ZJoIgul8hgU/T03Y66vq9gI/AAAAAAAAEUU/CQQdKaxQKpw/s400/apostila%2B7%25C2%25BA%2Bano%2
Bimagens%2B005.jpg

Além disso, o Brasil ocupa o quinto lugar entre os países mais populosos do
mundo com aproximadamente 190 milhões de habitantes, no entanto, nem sempre foi
assim. Nos últimos 50 anos o país obteve em enorme crescimento no número de
habitantes. (BRASIL, 2008).
Mas você deve estar se perguntando: “Como todo esse país foi criado?”. Para
isso vamos precisar dar uma passeada pelo tempo e voltar ao século XV. Por muito
tempo, o Descobrimento do Brasil foi considerado obra do acaso, um desvio de rota.

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Porém, vários historiadores passaram a defender a tese da intencionalidade da
descoberta, hoje aceita com tranquilidade. A descoberta não teria ocorrido em abril de
1500, mas em dezembro de 1498, quando uma frota de oito navios atingiu o litoral
brasileiro e chegou a explorá-lo.
De qualquer forma, a conquista do território brasileiro pela Coroa portuguesa
não aconteceu de forma pacífica. A existência de pau-brasil na Mata Atlântica fez com
que outras nações europeias também se dirigissem ao Brasil para explorar sua
madeira. Para tentar impedir que holandeses e franceses contrabandeassem riquezas
como o pau-brasil e ocupassem definitivamente as novas terras, em 1534 a Coroa
portuguesa dividiu a colônia em 15 grandes faixas de terra: as chamadas capitanias
hereditárias.
Concedidas a nobres e fidalgos – os donatários –, as capitanias deveriam ser
por eles ocupadas e exploradas. Assim, assegurava-se a posse das terras com o
povoamento e desenvolvimento da economia local. As capitanias não tiveram sucesso
e foram totalmente extintas em 1759. Somente duas prosperaram: a de São Vicente e
a de Pernambuco.
Durante o período de colonização, a cana-de-açúcar foi cultivada nas novas
terras. Sua primeira grande fase da produção foi durante a implantação, por volta de
1530. O auge, no entanto, ocorreu entre 1570 e 1620, quando a demanda na Europa
aumentou e o Brasil praticamente não tinha concorrência.
Porém, no final do século XVII, com a descoberta do ouro em Minas Gerais,
nobres, livres e escravos deixaram as capitais das províncias em busca das ricas jazidas.
A partir de 1711 fundaram-se as primeiras vilas, como Vila Rica, atual Ouro Preto. Lá,
na metade do século XVIII
Maior conjunto homogêneo de arquitetura barroca do Brasil, a cidade de Ouro
Preto foi tombada pelo Patrimônio Nacional viviam cerca de 30 mil pessoas, quando a
média em outras cidades era de 2 a 3 mil habitantes. No fim do século XVIII, porém,
600 mil pessoas moravam na região das minas – um quinto da população brasileira da
época, que era de 3 milhões.
Em seguida veio o ciclo do café, que começou a ser produzido por volta de
1780, nos arredores do Rio de Janeiro. O bom preço do produto na Europa atraiu os
fazendeiros e o governo doou terras e mudas para quem quisesse cultivá-lo. O café

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trouxe lucros exorbitantes para seus produtores, que mais tarde foram aplicados na
industrialização. A massa de trabalhadores passou a crescer em ritmo acelerado e de
forma heterogênea: formou-se com imigrantes europeus, ex-escravos e brasileiros de
outras regiões do País.
Já com o ciclo da borracha, a Amazônia entrou em uma fase de prosperidade
econômica baseada na extração do látex, a partir de 1840. O governo arrecadou
impostos e a elite enriqueceu. Mas as relações sociais pouco se alteraram. Embora não
houvesse mais a escravidão indígena, os seringueiros trabalhavam compulsoriamente.
Grandes empresas estrangeiras ligadas à exportação da borracha entraram na área.
Então, vamos fazer alguns exercícios referentes a aula 1?

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Atividade Comentada 1

1. É importante conhecer o território brasileiro seus dados e informações. Observe o


mapa e sobre os pontos extremos do Brasil, marque a alternativa correta:

Pontos Extremos do Brasil

Fonte: http://teen.ibge.gov.br/mao-na-roda/localizacao-geografica

a) Os pontos extremos do território brasileiro estão no sentido apenas ao norte


Monte Caburaí (Roraima) e sentido sul Arroio Chuí.

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b) Os pontos extremos do território brasileiro estão no sentido apenas leste Ponta
do Seixas e oeste na Serra do divisor de Contamana;
c) Os pontos extremos do território brasileiro estão nos sentidos norte Monte
Caburaí (Roraima), sul Arroio Chuí, leste Ponta do Seixas e oeste na Serra do
divisor de Contamana;
d) Os pontos extremos do território brasileiro estão nos sentidos norte Monte
Contamana (Roraima), sul Arroio Chuí, leste Ponta do Seixas e oeste na Serra
do divisor de Caburaí.

2. É um desafio um país com dimensão continental! Durante muitos anos o Brasil


adotou quatro fusos horários diferentes, mas em 2008 com o objetivo de adequar os
horários dos programas de TV, foi reduzido um fuso horário da região Norte. Observe
o mapa e marque X na alternativa correta:

Fonte: http://teen.ibge.gov.br/images/teen/Mao_na_roda/localizacaogeografica/brasil_fusos_horarios.pdf

a) O território brasileiro é abrangido por três fusos horários, o que significa que
em relação a hora de Brasília as áreas a oeste tem diferença de um hora.
b) O território brasileiro é abrangido por três fusos horários, o que significa que
em relação a hora de Brasília as áreas a oeste tem diferença de duas horas.

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c) O território brasileiro é abrangido por três fusos horários, o que significa que
em relação a hora de Brasília as áreas a oeste tem diferença de três horas.
d) O território brasileiro é abrangido por três fusos horários, o que significa que
em relação a hora de Brasília as áreas a oeste tem diferença de quatro horas.

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Aula 2: Identificando e relacionando clima, vegetação, relevo e
hidrografia às paisagens naturais brasileiras

Agora que você já conhece as dimensões do território brasileiro, é hora de


conhecer suas paisagens naturais.

Nosso país é privilegiado em paisagens naturais, que são resultantes da


combinação de fatores climáticos, relevo, hidrografia e vegetação.

A influência desses fatores nas paisagens resulta na imensa variedade de


paisagens climatobotânicas existentes no país. Como exemplo podemos citar a
correspondência dos tipos de clima com a vegetação resultante aqui no Brasil.

cocais

O Brasil possui uma grande variedade de climas, devido ao seu território


extenso (8,5 milhões de km2), à diversidade de formas de relevo, à altitude e dinâmica
das correntes e massas de ar. Cerca de 90% do território brasileiro localiza-se entre os
trópicos de Câncer e Capricórnio, motivo pelo qual usamos o termo "país tropical".

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Atravessado na região norte pela Linha do Equador e ao sul pelo Trópico de
Capricórnio, a maior parte do Brasil situa-se em zonas de latitudes baixas, nas quais
prevalecem os climas quentes e úmidos, com temperaturas médias em torno de 20 ºC.

Fonte: http://www.brasil.gov.br/infograficos/tipos-de-clima/image_preview

No Brasil os tipos de clima são:


 Equatorial
Ocorre na região Amazônica, ao norte de Mato Grosso e a oeste do Maranhão e está
sob ação da massa de ar equatorial continental – de ar quente e geralmente úmido.
Suas principais características são temperaturas médias elevadas (25°C a 27°C); chuvas
abundantes, com índices próximos de 2.000 mm/ano, e bem distribuídas ao longo do
ano; e reduzida amplitude térmica, não ultrapassando 3°C. No inverno, essa região
pode sofrer influência da massa polar atlântica, que atinge a Amazônia ocidental
ocasionando um fenômeno denominado "friagem", ou seja, súbito rebaixamento da
temperatura em uma região normalmente muito quente.

 Tropical
Abrange todo Brasil central, a porção oriental do Maranhão, grande parte do Piauí e a
porção ocidental da Bahia e de Minas Gerais. Também é encontrado no extremo norte

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do país, em Roraima. Caracteriza-se por temperatura elevada (de 18°C a 28°C), com
amplitude térmica de (5°C a 7°C), e estações bem definidas – uma chuvosa e outra
seca. Apresenta alto índice pluviométrico, em torno de 1.500 mm/ano. A estação de
chuva é o verão, quando a massa equatorial continental está sobre a região. No
inverno, com o deslocamento dessa massa diminui a umidade e então ocorre a estação
seca.

 Tropical de altitude
É encontrado nas partes mais elevadas, entre 800m e 1000m, do planalto Atlântico do
Sudeste. Abrange trechos dos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro,
Espírito Santo, norte do Paraná e o extremo sul de Mato Grosso do Sul. Sofre a
influência da massa de ar tropical atlântica, que provoca chuvas no período do verão.
Apresenta temperatura amena, entre 18°C e 26°C, e amplitude térmica anual entre 7°C
e 9°C. No inverno, as geadas acontecem com certa frequência em virtude da ação das
frentes frias originadas da massa polar atlântica.

 Tropical atlântico ou tropical úmido


Estende-se pela faixa litorânea do Rio Grande do Norte ao extremo leste de São Paulo.
Sofre a ação direta da massa tropical atlântica, que, por ser quente e úmida, provoca
chuvas intensas. O clima é quente com variação de temperatura entre 18°C e 26°C e
amplitude térmica maior à medida que se avança em direção ao Sul -, úmido e chuvoso
durante todo o ano. No Nordeste, a maior concentração de chuva ocorre no inverno.
No Sudeste, no verão. O índice pluviométrico médio é de 2000 mm/ano.

 Subtropical
Também pode ser classificado como temperado. É o clima das latitudes abaixo do
trópico de Capricórnio: abrange o sul do estado de São Paulo, a maior parte do Paraná,
Santa Catarina, Rio Grande do Sul e o extremo sul de Mato Grosso do Sul. É
influenciado pela massa polar atlântica, que determina temperatura média de 18°C e
amplitude térmica anual elevada para padrões brasileiros, de cerca de 10°C. As chuvas
variam dos 1000 mm aos 2000 mm/ano, e bem distribuídas anualmente. Há geadas
com frequência e eventuais nevadas.

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Em termos de temperatura, apresenta as quatro estações do ano relativamente bem
marcadas, com média anual de temperatura inferior aos 17°C. Os invernos são frescos
(frios para os padrões brasileiros), com a ocorrência de geadas em toda a sua área de
abrangência, havendo a ocorrência de neve nas partes mais elevadas da região. A neve
ocorre com regularidade anual apenas acima dos 1.000 metros de altitude
(constituindo uma pequena área entre os estados de Rio Grande do Sul e Santa
Catarina), sendo, nas áreas mais baixas, de ocorrência mais esporádica, não ocorrendo
todos os anos.

 Semiárido
Típico do interior do Nordeste, região conhecida como o Polígono das Secas, que
corresponde a quase todo o sertão nordestino e aos vales médio e inferior do rio São
Francisco. Sofre a influência da massa tropical atlântica que, ao chegar à região, já se
apresenta com pouca umidade. Caracteriza-se por elevadas temperaturas (média de
27°C) e chuvas escassas (em torno de 200 mm/ano), irregulares e mal distribuídas
durante o ano. Há períodos em que a massa equatorial atlântica (super úmida) chega
no litoral norte de Região Nordeste e atinge o sertão, causando chuva intensa.

 Tropical Litorâneo
É encontrado na parte oriental do país e abrange às áreas próximas ao litoral. Esse tipo
de clima é fortemente influenciado pela massa de ar Tropical Atlântica e pelos ventos
úmidos vindos do oceano.

Os domínios morfoclimáticos representam a combinação de um conjunto de


elementos da natureza – relevo, clima, vegetação – que se interrelacionam e
interagem, formando uma unidade paisagística.
No Brasil, o geógrafo Aziz Ab’Saber foi o responsável por fazer essa classificação. Para
ele, o país possui seis grandes domínios morfoclimáticos:

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Fonte:
http://revistaescola.abril.com.br/img/geografia/biomas-geografia-dominios-morfoclimaticos.jpg

 Domínio Amazônico:
Aparece no norte do País e se estende pelos Países vizinhos.
Relevo: Predominam as planícies.
Clima: Equatorial é o mais quente e o mais úmido da Terra.
Apresenta a maior bacia fluvial da Terra ocupando ¼ das terras da América do Sul.
Destaca-se o rio Amazonas que é o maior do mundo.
Vegetação: Predomina a floresta equatorial Amazônica.

 Domínio dos Cerrados:


Aparece no Brasil Central
Relevo: Chapadas e Chapadões.
Clima: Tropical com uma estação seca bem definida.
Solos ácidos.
Rios: Diminuem muito na época das secas e transbordam na época das chuvas.
Vegetação: campos que apresentam árvores finais e retorcidas com cascas grossas.

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 Domínio da Caatinga:
Aparece do sertão do Nordeste.
Relevo: Chapadas e serras.
Clima: semi-árido quente, com chuvas escassas e mal distribuídas.
Solos ricos em minerais e pobres em matérias orgânicas.
Rios temporários – predominantes.
Vegetação: arbustos espinhentos e cactos além de árvores que perdem suas folhas nas
secas.

 Domínio dos “Mares de Morros”:


Aparece na fixa litorânea do Nordeste até o Sul penetrando pelo Sudeste até o Sudeste
até o interior de Minas Gerais.
Relevo: Morros arredondados que resultam da alternância de períodos de secas e de
chuvas com um forte processo de erosão.
Clima: Tropical quente, com uma estação seca e outra chuvosa.
Solos Férteis(massapé).
Rios muito importantes pelo grande potencial hidroelétrico.
Vegetação: Predomina a Mata Atlântica que está muito devastada. Também apresenta
campos e cerrados.

 Domínio das Araucárias:


Predomina no Sul do Brasil.
Relevo: Predomina o planalto.
Clima: Subtropical.
Solos: fértil (terra roxa)
Rios muito importantes para a navegação e para a geração de eletricidade.
Vegetação: Floresta dos Pinhais ou de Araucária a qual está muito devastada.

 Domínio das Pradarias:


Aparece no sudoeste do Rio Grande do Sul.
Relevo: Planícies.
Clima: Subtropical.

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Solos férteis e arenosos.
Rios de planície.
Vegetação: de gramíneas que formam imensos campos muito utilizados para a
pecuária.

 Faixas de Transição:
São áreas localizadas entre dois ou mais domínios, apresentando características de
ambos simultaneamente, ou seja, de passagem de uma região para outra. Elas
misturam as condições naturais das áreas próximas. Como por exemplo: O Agreste, O
Meio Norte e o Pantanal.

Você observou a semelhança dos dois mapas? No contorno dos tipos de climas
e domínios, na localização... Isso não é mera coincidência. Há uma relação direta entre
os fatores climáticos, de relevo, vegetação e hidrográficos.

As formas do território brasileiro também são de extrema importância. O Brasil


é caracterizado por ser um país que não tem pontos que atingem grandes altitudes (o
ponto mais alto é o Pico da Neblina que atinge aproximadamente 2994 metros).
O relevo do Brasil é composto por Planaltos (Guianas, Brasileiro, Central,
Meridional, Nordestino, Serras e Planaltos do Leste e Sudeste, Maranhão-Piauí, Escudo
Riograndense); Planícies (Amazônica, Pantanal e Litorânea); Depressão Absoluta;
Depressão Relativa; Montanhas.

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http://3.bp.blogspot.com/-
d4SzzmMzZe4/TcbjWVnHdWI/AAAAAAAAAxg/seDBrRQJUxQ/s1600/Mapa+de+Relevo+Jurandyr+Ross.jpg

E por fim, água, o um dos recursos mais abundantes na nossa natureza, mas
que se não houver a consciência da necessidade de se preservar esse recurso
acabaremos tendo grandes problemas. Nossas bacias hidrográficas são:

 Amazônica:
Maior bacia do Brasil e do mundo, possui como rio principal o Amazonas, que recebe
esse nome a partir da junção dos rios Negro e Solimões, próximo a Manaus (AM). O rio
Amazonas é um rio de planície, muito usado para a pesca e navegação local (a que
apresenta maior possibilidade de navegação).
Potencial hidrelétrico amazônico: a bacia Amazônica tem grande potencia hidrelétrico,

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mas isso não se refere ao rio Amazonas, que é de planície. Isso se refere aos seus
afluentes que descem do Planalto das Guianas (norte) e dos planaltos da região central
do Brasil (sul).
 Do Tocantins (ou Araguaia-Tocantins):
Corre no leste da região norte, do sul para o norte. Também é muito usado pela
população local para pesca e transporte (cursos médio e, principalmente, baixo).
Deságua junto com o rio Amazonas, próximo à Ilha de Marajó.
Do São Francisco: É uma bacia muito importante para o nordeste. O São Francisco é
perene e grande, atravessa uma parte significativa do sertão semiárido nordestino e
abastece a região. Em seu curso médio tem sido desenvolvida uma fruticultura irrigada
de grande qualidade. Nasce no sul de Minas Gerais e é um rio planáltico e muito usado
para a geração de energia, além do abastecimento local.
O São Francisco também é conhecido como “Velho Chico”, “Rio da Unidade Nacional”
(é o maior rio que corre inteiramente em território brasileiro) ou “Nilo Brasileiro”.
 Do Paraguai:
Atravessa principalmente o Centro-Oeste do Brasil, com destaque para a planície do
Pantanal, inundada por suas águas. É um importante rio para o transporte de grãos e
outros produtos agropecuários do Centro-Oeste para os demais países do MERCOSUL e
também do mundo (sua foz é no Oceano Atlântico. Veja “Bacia Platina” abaixo).
 Do Paraná:
É uma bacia planáltica que atravessa principalmente o Sudeste brasileiro. Por
atravessar uma das áreas mais ocupadas e desenvolvidas do país, é muito usada para
todas as atividades: geração de energia, transporte (com auxílio de eclusas), pesca e
turismo. Possui a maior potência instalada de energia elétrica, destacando-se algumas
grandes usinas. Onde esta instalada a Usina de Itaipu.
 Do Uruguai:
Bacia planáltica que corta parte da região Sul do Brasil.
 Bacia Platina:
É formada pela junção das águas dos rios Paraguai, Paraná e Uruguai, fora do território
brasileiro. É muito importante para diversas atividades e chamada de bacia do
MERCOSUL por interligar seus membros fundadores (Brasil, Argentina, Paraguai e
Uruguai.)

24
Uma bacia corresponde à área de captação de água superficial e subsuperficial para
um canal principal e seus afluentes; portanto, é uma área drenada por uma rede
hidrográfica. Os elementos topográficos que compõem a bacia são: topos/divisores de
água, vertentes, fundo de vale, rio, montanhas, planaltos, planícies.
Ufa galera! Essa aula foi pesada! Vimos a importância que a vegetação e o clima
tem para o Brasil e como um recurso renovável como a água pode acabar se
esgotando.
Mas agora vamos relaxar e por em prática o que aprendemos hoje. Então
vamos lá começar com as atividades 2.

Atividade Comentada 2

1. A divisão do Brasil apresentada no mapa a seguir relaciona-se com: (imagem abaixo)

a) clima.
b) relevo.
c) bacias hidrograficas.
d) regiões geográficas.

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2. "(...) Mal começa a estação chuvosa, toda a vegetação seca se recobre de folhas e,
em poucos dias, ervas brotam, como por milagre, do solo pedregoso e seco (...). Após
o inverno , porém, as árvores e arbustos perdem as folhas a fim de armazenar a água
que absorveram na curta estação chuvosa e tornam possível sua sobrevivência durante
longo estio (...). Verdes ficam as cactáceas, vegetais desprovidos de folhas e que têm o
caule protegido por uma película que impede a evaporação"...
(Andrade, Manoel C. de "PAISAGENS E PROBLEMAS DO BRASIL. "Ed. Brasiliense,
p.127).
A paisagem climatobotânica brasileira a que se refere o texto anterior é a dos(das):
a) cerrados do Brasil Central.
b) campos do Pampa Gaúcho.
c) matas da serra do Mar.
d) caatingas nordestinas.

3. Em relação aos tipos de clima no Brasil, marque qual clima abrange uma porção
maior do território e melhor caracteriza o país:
a) Clima Tropical
b) Clima Equatorial
c) Clima Subtropical
d) Clima Semiárido

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Aula 3: Localizando e caracterizando a paisagem natural
dominante nos limites do estado do Rio de Janeiro

Fala galera! Como estão indo os estudos sobre o Brasil? Bem? Tinha certeza
disso! Na aula de hoje vamos falar um pouquinho sobre o Rio de Janeiro, sua
localização e suas paisagens naturais.
Depois da chegada de Cabral ao Brasil, fato ocorrido na Bahia... Visando
reconhecer e mapear o território brasileiro, Portugal enviou, em 1501, a primeira
expedição exploradora, onde estavam presentes experientes navegadores e
cartógrafos – entre os quais Américo Vespúcio – que anotaram pontos importantes de
nossa costa, com destaque para Cabo de São Roque, Rio São Francisco, Baía de Todos
os Santos, Cabo de São Tomé (todos em 1501), Rio de Janeiro (em 01 de janeiro de
1502) e Angra dos Reis (em 6 de janeiro de 1502).
O nome “Rio de Janeiro” foi um equívoco dos navegadores que, ao chegarem à
Baía de Guanabara, julgavam estar diante da foz de um rio, e como era o primeiro dia
do ano, assim foi chamado. O nome “Guanabara” é um nome de origem indígena que
significa “água escondida”.
Então, agora que sabemos um pouquinho da origem do nosso estado vamos
falar sobre seus aspectos naturais e humanos.
“O estado do Rio de Janeiro é uma das 27 unidades federativas do Brasil, uma
República Federalista, localizada a leste da América do Sul, que possui 187 milhões de
habitantes”. (IBGE/2007).
O estado do Rio de Janeiro está dividido em 92 municípios, é em extensão
territorial (43,7 mil km²) apenas o 24º estado do Brasil, e possui 15, 99 milhões de
habitantes (IBGE/2010 atualizado), e 366 habitantes/km2 (o que lhe concede o título
de estado mais povoado do país, apesar de ser o terceiro, abaixo dos estados de São
Paulo e Minas Gerais). É também o estado mais urbanizado do país, pois 95% da
população fluminense vive nas cidades.

27
Fonte: http://www.revista.vestibular.uerj.br/lib/spaw2/uploads/images/mapa_rj_gde.PNG

Formado por duas regiões morfologicamente distintas: a baixada e o planalto,


que se estendem, como faixas paralelas, do litoral para o interior. Paraíba do Sul,
Macaé, Guandu, Piraí e Muriaé são os rios principais. Os principais limites naturais são:
o Rio Paraíba do Sul, o Rio Preto e a Serra da Mantiqueira, no limite com Minas Gerais,
o Rio Itabapoana no limite com Espírito Santo e a Serra do Mar que o separa de São
Paulo.
Quanto ao relevo fluminense, encontram-se três grandes unidades: as terras
altas, as baixadas e os maciços litorâneos. As terras altas formam o Planalto de Itatiaia
na Serra da Mantiqueira que recebem nomes locais, como Serra dos Órgãos e a da
Bocaina, cujos pontos culminantes são Agulhas Negras (2.787 m), Pedra dos Três Picos
(2.310 m) e Pico do Macela (1.840 m), nos Municípios de Itatiaia, Teresópolis/Nova
Friburgo e Parati, respectivamente. Por suas características, tornam-se importantes
pontos de atração turística.

28
Encontram-se nas terras altas, sobretudo nas áreas de relevo mais acidentado,
os mais expressivos remanescentes da Mata Atlântica, assim como as maiores
evidências de regeneração natural desta floresta.
Apresentando um clima tropical (quente e úmido) variando de acordo com o
relevo, a proximidade do mar e a distribuição das chuvas, possui diferentes tipos de
clima: o tropical (na região da baixada, com temperatura média anual de 24ºC, onde o
inverno é a estação seca e as chuvas ocorrem no verão), tropical de altitude (na região
serrana e Vale do Paraíba, se caracterizando por temperatura mais amenas, devido à
altitude do relevo; no Planalto do Itatiaia são registradas as temperaturas mais baixas
do Estado) e o tropical úmido (que aparece na base da Serra do Mar onde não existe
estação seca).
Vamos falar um pouquinho sobre a capital do estado do Rio de Janeiro? Isso ai!
Vamos falar sobre a cidade do Rio de Janeiro. Que será sede de grandes eventos nos
próximos anos: a Copa do Mundo (2014) e as Olimpíadas (2016).
A cidade do Rio de Janeiro é a capital do Estado do Rio de Janeiro. Segunda
maior metrópole da República Federativa do Brasil, quarta maior da América Latina,
situa-se no sudeste do País. É a cidade brasileira mais conhecida no mundo e funciona
como um cartão postal para o Brasil.
É um dos maiores centros econômicos, culturais e financeiros do país, sendo
internacionalmente conhecida por diversos ícones culturais e paisagísticos, como o
Pão de Açúcar, a estátua do Cristo Redentor (uma das Sete Maravilhas do Mundo
Moderno), as praias de Copacabana, Ipanema e Barra da Tijuca, entre outras, o Estádio
do Maracanã, bem como por eventos como o Réveillon na praia de Copacabana (um
dos maiores do planeta) e por seu Carnaval
Foi capital do Império Português na época das invasões de Napoleão, capital do
Império do Brasil, e capital da República até a inauguração da cidade de Brasília, na
década de 60.
A cidade é conhecida também como Cidade Maravilhosa e aquele que nela
nasce é chamado de carioca (segundo autores, de cari+oca = “casa de branco”).
Seu clima é do tipo tropical, quente e úmido, com variações locais devido às
diferenças de altitude, vegetação e proximidades do oceano. A temperatura média
anual é de 22º C, com médias diárias elevadas no verão (de 30º C a 32º C); as chuvas

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variam de 1.200 a 1.800 mm anuais. Nos quatro meses do chamado alto verão – de
dezembro a março – os dias muito quentes são sempre seguidos de tardes luminosas,
quando em geral caem chuvas fortes e rápidas, trazendo noites frescas e estreladas.
A cidade apresenta paisagens de excepcional beleza cênica, tendo na água e na
montanha os regentes de sua geografia exuberante. Em seus 1.255 km2 de área
urbana, em meio à topografia acidentada, a cidade do RJ possui uma orla marítima
extensa, duas baías, 72 praias, formações rochosas, três maciços importantes, e é
irrigada por centenas de rios, canais e lagoas.
Embora a cidade tenha se tornado uma das maiores áreas urbanas do mundo
(estimativa 2006: população de 6,14 milhões de habitantes, com densidade
demográfica de 5.190 hab/ km2), cresceu em volta de uma grande mancha verde, a
Floresta da Tijuca, a maior floresta urbana do mundo, a qual continua mantendo
valiosos remanescentes de seus ecossistemas originais, mesmo tendo sido replantada
no séc. XIX. Foi o primeiro exemplo de reflorestamento com espécies nativas. A
interferência do homem trouxe mais natureza para a cidade, com a construção de
parques, praças e jardins.

Morro do Pão de Açúcar e o bondinho


Fonte:
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/8/80/SugarLoafCablecar.jpg/300px-
SugarLoafCablecar.jpg

30
A cidade apresenta-se quase ao nível do mar: apenas 22% da superfície tem
mais de cem metros de altitude e somente dez por cento mais de 300. Três grandes
maciços erguem-se abruptamente nesse panorama. No maciço de Jericinó, o ponto
mais alto é o pico do Guandu, com 900m de altitude. No maciço da Pedra Branca,
encontra-se o pico da Pedra Branca, com 1.024m, ponto culminante do município. O
pico da Tijuca (1.021m), o Bico do Papagaio (975m), Andaraí (900m), Corcovado
(704m), Dois Irmãos (533m) e Pão de Açúcar (395m) são os pontos mais altos do
maciço da Tijuca. As baixadas de Sepetiba e da Guanabara são segmentos de uma
unidade maior, a baixada fluminense. O município constitui a microrregião do Rio de
Janeiro, ou Grande Rio, um dos dez aglomerados urbanos mais populosos do planeta.
Você sabia que a cidade do Rio de Janeiro foi a capital do Brasil? É! O fato de
ter sido durante muitos anos a capital do país explica o grande desenvolvimento da
indústria no Rio de Janeiro. A cidade também foi por muito tempo a maior do Brasil,
além de ser o maior centro consumidor e maior porto. A proximidade da serra do Mar,
com grande potencial hidrelétrico, também favoreceu o crescimento industrial. No
Brasil, apenas o complexo industrial formado em torno da capital paulista supera em
importância o do Grande Rio.

Palácio Guanabara, sede do governo Brasileiro quando a capital do país era o Rio de
Janeiro, hoje funciona como sede do governo do Estado do Rio de Janeiro.
Fonte: http://www2.imovelweb.com.br/noticias/editorial/files/6b/6bbba86b-da1c-496d-981c-
9b70d09dda1b.jpg

31
As atividades econômicas da cidade também não podem ser esquecidas galera!
A função comercial colocou sob o comando do Rio de Janeiro uma ampla área
econômica integrada pela zona canavieira do estado do Rio, a antiga região cafeeira do
vale do Paraíba do Sul e, em Minas Gerais, a região agrícola da zona da mata e a região
pecuária do sul do estado. O desenvolvimento industrial, principalmente a partir da
abertura da Avenida Presidente Vargas, e a expansão do centro da cidade, provocou o
deslocamento das indústrias para a periferia da cidade. Em consequência desse
processo, muitas localidades do estado do Rio de Janeiro se transformaram em
apêndices da metrópole carioca. Entre as fábricas instaladas na periferia, aponta-se a
refinaria Duque de Caxias, no município de Duque de Caxias, como uma das principais.
As atividades agropecuárias têm pouca expressão no município, por sua
pequena área e pelo caráter urbano da ocupação humana. A zona rural situa-se na
porção ocidental, de Santa Cruz, Campo Grande e Sepetiba. A cultura da laranja e de
outras frutas, legumes e hortaliças, decaíram em virtude do empobrecimento dos
solos e da vertiginosa valorização das terras, como resultado da industrialização. A
metrópole carioca recebe produtos hortigranjeiros de outros municípios fluminenses,
Minas Gerais e áreas mais afastadas, sobretudo de São Paulo. Parte do
desenvolvimento do Rio de Janeiro deve-se também a seu porto, um dos maiores e
mais bem aparelhados do país.
O turismo na cidade é famoso internacionalmente constituindo o Rio de Janeiro
como o principal centro de atração turística do país. Os pontos mais importantes são:
os morros do Pão de Açúcar e Urca, ligados entre si e à praia Vermelha por um
bondinho; o morro do Corcovado, com a estátua do Cristo Redentor, ligado à cidade
por estrada de rodagem e pequena estrada de ferro de cremalheira; as praias de
Copacabana, Ipanema, Leblon, São Conrado e Barra da Tijuca; o parque da floresta da
Tijuca; a Quinta da Boa Vista e o Jardim Zoológico; a lagoa Rodrigo de Freitas; a ilha de
Paquetá; o Jardim Botânico e os parques Laje, da Cidade e do Flamengo -- com jardins
projetados pelo paisagista Burle Marx e onde se encontra o monumento aos mortos na
segunda guerra mundial (1957), projeto de Marcos Konder Neto e Hélio Ribas
Marinho.
E ai galera! É uma pena, mas acabou! Só que agora precisamos treinar nossos
conhecimentos para a avaliação. Então vamos para as atividades?

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Atividade Comentada 3

1. Dono de belezas naturais exuberantes o Rio de Janeiro tem na floresta da Tijuca


uma de suas glórias. Na floresta da Tijuca podemos encontrar preservadas áreas de:
a) Tundra
b) Savana
c) Mata Atlântica
d) Cerrado amazônico

2. A cidade do Rio de Janeiro tem, hoje, o status político de:


a) Capital da República;
b) Patrimônio da humanidade;
c) Capital cultural do Brasil;
d) Capital do estado do Rio de Janeiro.

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Avaliação

Caro, Professor Aplicador, sugerimos algumas diferentes formas de avaliar as


turmas que estão utilizando este material:

1° Possibilidade:
As disciplinas nas quais os alunos participam da Avaliação do Saerjinho, pode-se utilizar
a seguinte pontuação:
 Saerjinho: 2 pontos
 Avaliação: 5 pontos
 Pesquisa: 3 pontos

As disciplinas que não participam da Avaliação do Saerjinho, podem utilizar a


participação dos alunos durante a leitura e execução das atividades do caderno como
uma das três notas. Neste caso teríamos:

 Participação: 2 pontos
 Avaliação: 5 pontos
 Pesquisa: 3 pontos

1. (FAC. AGRONOMIA E ZOOTECNIA de Uberaba, Adaptada) Leia as afirmativas abaixo


sobre a hidrografia brasileira:
I. É a maior das três bacias que formam a Bacia Platina, pois possui 891.309 km2, o que
corresponde a 10,4% da área do território brasileiro.
II. Possui a maior potência instalada de energia elétrica, destacando-se algumas
grandes usinas.
III. Onde está localizada a Usina de Itaipu
Estas características referem-se à bacia do:
a) Uruguai

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b) São Francisco
c) Paraná
d) Paraguai

2. Assinale a opção CORRETA em relação a posição do Brasil nos hemisférios terrestres:


a) A linha do Equador divide a Terra em hemisfério Ocidental e hemisfério Oriental.
b) O meridiano de Greenwich divide a Terra em hemisfério Setentrional e hemisfério
Meridional.
c) O meridiano de Greenwich passa pelo Brasil e divide suas terras em 7% no
hemisfério leste (nascente) e 93% no hemisfério oeste (poente).
d) O Brasil possui terras em três hemisférios: norte, sul e oeste.

3. (Ufgo) Devido à sua estrutura rochosa muito antiga, ao longo trabalho dos agentes
erosivos e à ocorrência, no Brasil, de climas quentes e úmidos, o relevo brasileiro
caracteriza-se pela predominância de:
a) planícies com altura inferiores a 300 m e ausência de falhamentos
b) planaltos, com alturas inferiores a 1000 m e presença de formas arredondadas.
c) montanhas, com alturas entre 2000 m e 2500 m e formas pontiagudas.
d) serras, com médias alturas entre 1500 m e 2000 m e formas arredondadas.

4. O Estado do Rio de Janeiro tem como limites:


a) Os estados de São Paulo, do Espírito Santo e de Minas Gerais
b) Os estados de Espírito Santo, São Paulo e Amazonas;
c) Os estados da Bahia e do Espírito Santo;
d) Os estados de Paraná e da Bahia;

5. Existem no Brasil seis principais tipos de paisagens naturais, denominadas domínios


morfoclimáticos.
Numerande a segunda coluna de acordo com a primeira:

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1 - Domínio Amazônico
2 - Domínio da Caatinga
3 - Domínio do Cerrado
4 - Domínio das Araucárias
5 - Domínio das Pradarias
6 - Domínio dos mares de morros

( 6 ) As principais feições morfológicas são os "pães de açúcar" e os morros em "meias-


laranjas".
( 5 ) O terreno ondulado forma colinas, regionalmente conhecidas como "coxilhas".
( 4 ) Em determinadas áreas surge a "terra roxa", que constitui solos de elevada
fertilidade.
( 3 ) Os chapadões dominam com solos ácidos e profundos.
( 2 ) As depressões são marcantes na paisagem, cujos terrenos são antigos.

36
Pesquisa

Caro professor, Caro agora que já estudamos os principais assuntos relativos ao


1° bimestre, é hora de sedimentar esses conhecimentos e divulgá-los a comunidade
escolar. Então, vamos lá?
O que você sabe sobre o Brasil?
Pesquise em livros e sites escolares as seguintes informações a respeito do
nosso país:

 Nome Oficial:
 Descobrimento:
 Independência:
 Proclamação da República:
 Presidente da República:
 Capital:
 Nacionalidade:
 Área:
 Site oficial:
 PIB:

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Referências

[1] AB’ SABER, Aziz Nacib. Os domínios de natureza no Brasil: Potencialidades


paisagísticas. São Paulo: Ateliê Editorial, 2005.

______. Prospectivas: À beira do novo milênio. São Paulo: Unisinos, [s.d.].


______. A Amazônia: do discurso a práxis. São Paulo: Edusp, 1996.
______. Padrões de paisagens inter e sub-tropicais brasileiras. São Paulo, [s.d.].
______. Formas de relevo: trabalhos práticos. São Paulo: EDART, 1975.

[2] MORAES, Paulo Roberto. Geografia: Geral e do Brasil. São Paulo: Harbra, 2003.

[3] SCALZARETTO, R.; MAGNOLI, Demetrio. Atlas Geopolítico. São Paulo: Scipione,
1996.

[4] ABREU, Mauricio de Almeida. Geografia Histórica do Rio de Janeiro (1502-1700), 2


vols. Rio de Janeiro: Andrea Jakobsson Estúdio & Prefeitura do Município do Rio de
Janeiro, 2010.

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Equipe de Elaboração

COORDENADORES DO PROJETO

Diretoria de Articulação Curricular

Adriana Tavares Maurício Lessa

Coordenação de Áreas do Conhecimento

Bianca Neuberger Leda


Raquel Costa da Silva Nascimento
Fabiano Farias de Souza
Peterson Soares da Silva
Ivete Silva de Oliveira
Marília Silva

PROFESSORES ELABORADORES

Alberto Toledo Resende


Elton Simões Gonçalves
Patrícia Batista Melo Lopes
Tiago da Silva Lyra
Tongaté Arnaud Mascarenhas Junior

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