FACULDADE DE ENGENHARIA
PUCRS
PORTO ALEGRE
2012
http://www.feng.pucrs.br/professores/giugliani
PROGRAMA
2
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM PRODUÇÃO CIVIL
ATUALIZAÇÃO EM SISTEMAS ESTRUTURAIS, PUCRS
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APRESENTAÇÃO GERAL
NOTAS DE AULA
AULA 01
SETEMBRO 2012 3
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• OBJETIVOS:
A proposta da disciplina inclui uma revisão dos principais conceitos
associados ao projeto das estruturas civis, indicando aos estudantes o
estado da arte no momento. Conceitos básicos para o gerenciamento das
atividades associadas à tomada de decisões no projeto e contratação dos
serviços de estruturas deverão ser apresentados aos alunos.
Concepção e lançamento
Identificação dos carregamentos
Análise estrutural
Dimensionamento
Detalhamento
Verificação
Revisões
• NORMALIZAÇÕES
SETEMBRO 2012 4
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SETEMBRO 2012 5
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SETEMBRO 2012 6
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SETEMBRO 2012 7
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SETEMBRO 2012 10
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SETEMBRO 2012 11
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• COMPATIBILIZAÇÃO DE PROJETOS
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• ESTADOS LIMITES
Estados a partir dos quais uma estrutura não mais satisfaz a finalidade para
a qual foi projetada.
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Linha do Tempo
o 1960
o 1978 + 18 anos
o 1986 + 8 anos
o 2003 + 25 anos !!!
• NORMA 6118/2003
QUALIDADE DE PROJETO
DURABILIDADE
SETEMBRO 2012 16
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Visão de futuro
Tendência de uniformização das normas internacionais.
Padrão Europeu
• Comunidade Comum Européia:
CEB (Comitê Europeu do Beton)
Padrão Americano
• Aliança de Livre Comércio:
ACI (American Concrete Institute)
fck:
média das resistências obtidas através dos
corpos de prova a 28 dias, convencionando que é
a esta idade que a estrutura entrará em carga.
fck = fcm – 1,645.S, onde S é o desvio padrão
das resistências
fck >= 20 MPa
ftk:
Resistência Média
fct,m = 0,3 fck2/3
Resistência Inferior
fctk,inf = 0,7 fct,m
Resistência Inferior
fctk,sup = 1,3 fct,m
E:
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ELS – Fissuração:
Estado Limite de Serviço/Utilização
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ELS - deformação
Estado Limite de Serviço/Utilização
• Aceitabilidade sensorial
• Efeitos específicos – vinculados à utilização da edificação
• Efeitos de elementos não estruturais – deslocamento que causam o mau
funcionamento de elementos não estruturais, mas vinculados a ela.
• Efeitos em elementos estruturais, alterando o modelo estrutural adotado.
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ELS - deformação
Estado Limite de Serviço/Utilização
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instantânea
fo = β. M.L2/(E.J)
Fatores de influência:
• β:
o Vinculação
o Tipo de carga
• Vão L
• Momento fletor M
• Módulo de elasticidade longitudinal fck
• Inércia da seção b, h, As, As’
Lajes
Vigas
Pilares
Pilares Parede
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LAJES
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VIGAS
Ou de forma simplificada:
Asw min = (fck2/3 / fyk).6.b
As de pele (As pele)
Características:
Exigência para h > 60 cm
Mínimo de 2 barras por face.
s < 20 cm (espaçamento)
s < d/3
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PILARES
bw > 19 cm
Para casos de b menor do que 19 cm, a Norma exige que o coeficiente de
majoração seja alterado de acordo com a tabela seguinte:
As min pilar
min:
= 10.0 mm >= 1/8 da menor dimensão transversal da seção
PILARES-PAREDE
Características Gerais:
a > 5b : maior dimensão é superior a 5x a menor dimensão.
Considerar efeitos de 1ª e 2ª ordem.
Asw >= 0,25% As
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• ANCORAGEM DE ARMADURA
NBR 6118/2003
Itens: 9.4;18.3.2.4.1;18.3.3.3.1;22.2.4.2;22.3.2.4.3;22.3.2.4.4
considerando que,
fbd = resistência de aderência de cálculo entre a armadura e o concreto (9.3.2.1)
2/3
f bd = η1 ⋅ η 2 ⋅η 3 ⋅ f ctd f ctk ,inf = 0.7 ⋅ (0.3 ⋅ f ck )
onde (8.2.5)
2/3
f ctd = f ctk ,inf / γ c f ctk ,inf = 0.21 ⋅ f ck
e,
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η valor característica
AScalc
Lb,nec = α ⋅ Lb ⋅ ≥ Lb ,min
ASef
φ f yd
Lb = ⋅
4 f bd
0.3 ⋅ Lb
Lb ,min ≥ 10 ⋅ φ
100mm
considerando que Lb ,min ≥ 0.3 ⋅ Lb , podemos concluir que
AS ,calc
Lbnec = α ⋅ Lb ⋅ ≥ 0.3 ⋅ Lb
AS ,ef
e que o valor máximo para AS efetiva pode ser dado por
AS ,ef ≤ 3.33 ⋅ α ⋅ AS ,calc
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2φ 4φ
8φ
Bitola (mm) CA 25 CA 50 CA 60
≤ 10 3Ø 3Ø 3Ø
10 < Ø ≤ 20 4Ø 5Ø -
≥ 20 5Ø 8Ø -
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f bd →= η1 ⋅η 2 ⋅ η 3 ⋅ f ctd
η1 = 2.25 ( barras nervuradas – CA50 )
η 2 = 1.00 ( ancoragem em zona de boa aderência )
η 3 = 1.00 ( φ < 32mm )
2/3
f ctk ,inf 0.21 ⋅ f ck
( fck em MPa )
2/3
f ctd = = = 0.15 ⋅ f ck
γc 1.4
então:
φ 434.8 322 ⋅ φ
Lb = ⋅ 2/3
→ Lb = 2/3
( em MPa )
4 2.25 ⋅ 0.15 ⋅ f ck f ck
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1.VIGAS
2. LAJES
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CANALIZAÇÕES
ABERTURA EM VIGAS
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cabe ressaltar que sua rigidez diminui, o que poderá ser um inconveniente para
outros fatores, como por exemplo, a verificação das deformações do elemento.
A Figura 5 ilustra estas etapas a serem seguidas com vistas ao
dimensionamento das armaduras de reforço no entorno de aberturas em vigas de
concreto.
No caso de aberturas circulares muito próximas, de acordo com Leonhardt,
deverá ser garantida uma distância mínima de 5 cm entre os furos, sendo
conveniente adicionar armaduras de cisalhamento inclinadas, conforme indicado
na Figura 4.
Observação 1:
Nestes procedimentos, procurou-se não se caracterizar o banzo superior como
comprimido e o banzo inferior como tracionado, o que seria normal em vigas bi-
apoiadas, sujeitas assim à tração em sua face inferior. Fato contrário, quando da
ocorrência de aberturas próximas aos apoios internos de vigas contínuas, esta
situação inverte-se, sendo portando tracionada a face superior da viga nesta
região.
Observação 2:
Para o dimensionamento dos banzos à flexão composta sugere-se a utilização dos
Diagramas de Iteração, conforme indicado na Figura 6 (Fusco), obtendo-se para
cada banzo:
νd = Nd / (Ac.fcd) e µd = Md / (Ac.h.fcd) = νd.e/h ábaco ω As = ω.Ac.fcd / fyd
onde:
Nd = 1,4 . N
e=M/N
sendo que devemos ter em cada face do banzo uma armadura equivalente à As /
2.
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Observação 3:
Para o dimensionamento das armaduras de cisalhamento dos banzos, deve-se
considerar, além das características do tipo de concreto e aço (fck e fyk), os
seguintes procedimentos, de acordo com a Norma NBR 6118/2003, considerando
V’ o esforço cortante aplicado na seção:
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• PUNÇÃO
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VANTAGENS:
Do uso das lajes planas, em relação ao tradicional piso com lajes e vigas:
• Solução mais econômica do que a solução tradicional
• Permite a redução do pé-direito e facilita a passagem de dutos sob a face
inferior;
• As formas são mais simples e econômicas;
• Maior ventilação e iluminação, pela ausência de vigas;
• Menores prazos de execução;
• Facilidade de armação e concretagem;
DESVANTAGENS:
CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO:
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DIMENSIONAMENTO DE CÁLCULO
NBR 6118/2003
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• CONSOLE CURTO
a M
= ≤ 1.0
d V ⋅d
L
= 0.6 a 0.5
h
z z
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a
< 0.5
d
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• DENTE GERBER
1,5. Lb
Lb
14 ⋅ Z
AS 1 = → ancorado com comprimento de (hv − d ) + lb (zona de ma aderência)
fyd
2/3
AS 3 = ρw min .100.bw = (0,20.0,30.( fck ) / fyk ).100.bw.L(m) estr. verticais (cm2)
14 ⋅ N
AS 4 = → estribos de suspensão distribuÍdos em hv (cm²)
fyd 4
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• VIGA DE EQUILÍBRIO
Quando um pilar estiver junto à divisa do terreno, o que também poderá ocorrer
com uma alvenaria junto à mesma divisa, tanto uma estaca ou sapata não
poderão ser executadas no ponto de aplicação da carga. Neste caso, é necessário
que recuemos este apoio em relação à divisa, em direção ao interior do terreno.
Por outro lado, também será necessário que a carga seja transferida ao centro
deste apoio, sendo isto realizado por intermédio de uma viga conhecida como
viga de equilíbrio ou viga alavanca, que tem por objetivo ‘contrabalançar’ o
momento fletor proveniente da excentricidade.
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• VIGA PAREDE
Características Gerais:
L/H > 2 a 3
Não mais válidas as hipóteses da Resistência dos Materiais.
Atua no Estádio I, não fissurado.
Muito bom desempenho para controle de deformações.
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INSTABILIDADE GERAL DE
EDIFÍCIOS
NOTAS DE AULA
AULA 04
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INSTABILIDADE DE EDIFÍCIOS
As primeiras são aquelas nas quais os deslocamentos horizontais dos nós são
pequenos e, conseqüentemente, os efeitos globais de 2ª ordem são desprezíveis
e podem ser desconsiderados (inferiores a 10% dos respectivos esforços de 1ª
ordem). Nessas estruturas, é suficiente considerar, de acordo com a Norma
6118/2003, apenas os efeitos locais e localizados de 2ª ordem.
No outro caso, as estruturas de nós móveis são aquelas nas quais os efeitos
globais de 2ª ordem são importantes (superiores a 10% dos respectivos esforços
de 1ª ordem), devendo ser considerados, obrigatoriamente, tanto os esforços de
2ª ordem globais como os locais e localizados.
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Para esta finalidade de análise, a Norma NBR 6118/2003 apresenta dois critérios
para que se classifique a estrutura quanto à deslocabilidade de seus nós:
Critério 1
Parâmetro Alfa (Item 15.5.2)
Este critério da Norma NBR 6118/2003 considera que, para estruturas simétricas,
estas poderão ser consideradas de nós fixos (indeslocáveis) – e neste caso
dispensar as considerações de 2ª Ordem, se o fator α for menor que α1, obtidos
ambos a partir das expressões a seguir:
α = Htot . (Nk/(Ecs.Ic))1/2
onde:
α1 = 0,2 + 0,1n se n <= 3
α1 = 0,6 se n >= 4
onde:
n = número de pavimentos
Htot = altura total da estrutura
Nk = soma de todas as cargas verticais atuantes
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Critério 2
Coeficiente Gama-z (Item 15.5.3)
Onde:
M1tot,d =
momento de tombamento, ou seja, a soma dos momentos de todas as forças
horizontais (por exemplo a ação do vento), com seus valores de cálculo, em
relação à base da estrutura;
∆Mtot,d =
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α >= α1
ou
gz >= 1,1
Este processo é válido para considerações de gama-z que não ultrapassem a 1,3,
portanto:
gz <= 1,3
O que impõe assim um valor máximo a ser considerado deste fator no projeto
estrutural de um edifício como o aqui caracterizado.
Não linearidade-geométrica:
SETEMBRO 2012 58
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Não linearidade-física:
O concreto armado é um material altamente heterogêneo e cujo comportamento
não obedece à Lei de Hooke. Para a avaliação dos efeitos de
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• DEFORMAÇÕES GLOBAIS
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1,2
Vista modelada Vista deformada
H = 48,80m ∆≈1,37cm ≈ H/3515 <<< ∆max=H/1700≈2,87cm
1 ,
Deformação horizontal a ser obtida para, em casos usuais, uma força Fd = ΣFg + 0,3Fq1 + Σ0,4.Fq onde Fg = Σcargas
permanentes; Fq1 = ação do vento; e Fq = cargas acidentais (ver NBR 6118/2003, itens 11.8.3.1 e 13.3).
2
TQS: efetivadas 24 combinações; combinação mais desfavorável: gz = 1,09 e α = 0,878 (adotado gz como referência)
SETEMBRO 2012 61
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• MODELAGEM DE PAVIMENTOS
Tipologias Básicas
LAJES E VIGAS
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GRELHAS
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LAJES NERVURADAS
3
L = vão entre o eixo das nervuras.
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Em função do vão entre os eixos das nervuras, a Norma NBR 6118/2003 indica e
determina procedimentos específicos para o projeto (Item 13.2.4.2).
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LAJE
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LAJES TRELIÇADAS
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Formas Montagem
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LAJES ALVEOLARES
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Lajes Alveolares
Forma
Detalhes
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• Concreto 20%
• Armação 26%
• Fôrmas 44%
• Andaimes 1%
• Lançamento 9%
4
Fontes de Consulta: DTC – Desenvolvimento e Tecnologia S/C Ltda. E Sistemas de
Indicadores de Qualidade e Produtividade para a Construção Civil (III Seminário –
Qualidade da Construção Civil, RS.
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• Densidade de pilares
• Padronização das dimensões dos elementos estruturais
• Resistência do concreto
• Espessura média do concreto
• Índice de formas
• Padronização das bitolas de aço
• Taxa de armadura
• Índices de produtividade na execução de vários serviços:
Formas, desforma, corte e dobra de aço, entre outros
• Reaproveitamento de formas
• Velocidade de execução da estrutura
Para os três indicadores mais usuais em estruturas, cabe observar que a simples
redução da espessura média do concreto pode implicar custos adicionais de forma
e armadura, o que às vezes não se apresenta como interessante. É sempre
necessário trabalhar objetivando o equilíbrio entre a diminuição no volume do
concreto, quantidade total de aço e área de formas.
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Transição de Pilares
Sem transição Ótimo
Com transição Péssimo
Redução de Pilares no pavto tipo (NPT) REDUÇÕES
NPT<10 O
11<NPT<20 1
21<NPT<40 2
No espessuras de laje
1 OTIMO
2 BOM
>2 DESCONS.
No de seções de vigas
(lajes em balanço não são computadas) <2 OTIMO
3 BOM
>3 DESCONS.
No de seções de pilares
≈5 BOM
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Com a implantação da atual Norma NBR 6118/2003, passou a ter ainda mais
importância à completa informação, em projeto, de todos os requisitos adotados
para desenvolvimento e detalhamento dos projetos estruturais. De certa maneira
isto visa atender exigências da própria norma, como dota o projeto de um maior
nível de confiabilidade, qualidade e rastreabilidade.
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NOTAS GERAIS:
1. Dimensões em ‘cm’;
2. Cotas de níveis expressas em ‘metros’;
3. Para o projeto das estruturas de concreto foram considerados requisitos
das Normas NBR 6118/2003, NBR 6120/1996;
4. Características Gerais do Concreto:
- Classe do Concreto: >= C30 (fck >= 30MPa)
- Módulo de Elasticidade Longitudinal:
ECcs = 0,85. Eci = 26.070 MPa;
- Classe de Agressividade Ambiental (CAA): II
- Cimento Classe CP IV
5. Cobrimentos das Armaduras:
- Lajes: 2,0 cm
- Vigas: 2,5 cm -
Pilares: 3,0 cm
6. Comprimentos Mínimos de Traspasse entre barras:
- ∅8.0 mm: 27 cm
- ∅10.0 mm: 33 cm
- ∅12.5 mm: 42 cm
1. 7. Consumo de Materiais *
Lajes Vigas Pilares
Fomas (m2) 180,0 150,3 95,5
Volume (m3) 18,0 18,6 6,0
* Consumo de Aço: ver Plantas de Detalhamento
8. Níveis de Lajes e Vigas
9. Legenda de Pilares
Exemplos ilustrativos
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• ESTUDO DE CASO
RECUPERAÇÃO ESTRUTURAL
1. DESCRIÇÃO DA EDIFICAÇÃO
Dentro de seu escopo estrutural original, no que foi possível avaliar, a edificação
apresenta:
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Esta Visita Técnica foi documentada fotograficamente com vistas a uma melhor
avaliação das patologias visualizadas no local.
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4. PATOLOGIAS IDENTIFICADAS
Em vários pontos da edificação, foram constatadas pequenas patologias,
principalmente nas interfaces da obra recente com as anteriores.
FOTO DESCRIÇÃO
1 A Vista lateral da vinculação/interface da Viga V7 com estrutura existente – vista geral
Comentário: apresenta fissura vertical, iniciando junto á face inferior e prolongando-se
por aproximadamente 50cm
1 B Vista lateral da vinculação/interface da Viga V7 com estrutura existente – vista em
detalhe
Comentário: apresenta fissura vertical, iniciando junto á face inferior e prolongando-se
por aproximadamente 50cm
2 A Vista lateral, face oposta, da vinculação da Viga V7 com estrutura existente – vista
geral
Comentário: apresenta fissura vertical, iniciando junto á face inferior e prolongando-se
por aproximadamente 50cm, apresenta pequena queda do revestimento e cobrimento
externo, sem entretanto expor a armadura.
2 B Vista lateral, face oposta, da vinculação/interface da Viga V7 com estrutura existente –
vista em detalhe
Comentário: apresenta fissura vertical, iniciando junto á face inferior e prolongando-se
por aproximadamente 50cm, apresenta pequena queda do revestimento e cobrimento
externo, sem entretanto expor a armadura.
3 A Vista inferior da vinculação/interface da Viga V7 com estrutura existente – vista geral
Comentário: registra a fissura na base da Viga V7, no sentido transversal
3 B Vista inferior da vinculação da Viga V7 com estrutura existente – vista em detalhe
identificando viga de concreto da estrutura original apoiada no mesmo ponto, junto à
estrutura original
Comentário: registra a fissura na base da Viga V7, no sentido transversal, e ainda
fissura longitudinal de viga da estrutura original
4 Vista externa da Viga V5
Comentário: vista geral da Viga V5 identificando apoio direito em apoio existente
5 Vista externa do apoio da Viga V5 junto à estrutura original
Comentário: apresenta fissura vertical na aresta de interface, de pequena magnitude.
6 A Vista do apoio de viga da estrutura original, na continuidade da Viga V7, sobre pilar
existente – vista geral
Comentário: apresenta pequena queda de revestimento/cobrimento na região
intermediária da alma da viga.
6 B Vista do apoio de viga da estrutura original, na continuidade da Viga V7, sobre pilar
existente – vista em detalhe
Comentário: apresenta pequena queda de revestimento/cobrimento na região
intermediária da alma da viga.
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O Projeto Estrutural desenvolvido por esta empresa foi, a partir das constatações
in-loco, integralmente re-avaliado e revisado no que tange à memória de cálculo e
aos documentos produzidos e entregues ao cliente.
6. PARECER TÉCNICO
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Assim, a sugestão de reforço neste ponto, descrita no item seguinte, não antecede
qualquer preocupação com a estabilidade da estrutura neste ponto, porém visa,
objetivamente, evitar qualquer tipo de movimentação nesta interface, melhorar o
aspecto visual desta ligação assim como evitar preocupações leigas por
desconhecimento das origens do ocorrido, aqui exposto. Ao mesmo tempo sua
execução objetiva melhorar a vinculação entre as peças e evitar a implantação de
um processo de ataque às armaduras pela trinca aberta.
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PROCEDIMENTOS:
C) Junto à interface das vigas apicoar ao longo da fissura até uma profundidade
de 10 a 15 mm, formando um chanfro de aproximadamente 45º em ambos os
bordos adjacentes à fissura;
G) Preparar chapa metálica de reforço com 3mm de espessura, aço ASTM A-36,
com seção transversal em forma de ‘U’ para posterior revestimento da SR. Ver
detalhe em anexo;
H) A chapa metálica deverá ser jateada ao metal quase branco e furada conforme
indicado no detalhe anexo;
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8. PROCEDIMENTOS EXECUTIVOS
ETAPA 01 – Planta 01
RECONSTITUIÇÃO DA SEÇÃO DE CONCRETO
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ETAPA 02 – Planta 02
REFORÇO METÁLICO INFERIOR
SETEMBRO 2012 92
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ETAPA 03 – Planta 02
REFORÇO METÁLICO SUPERIOR
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9. DOCUMENTAÇÃO FOTOGRÁFICA
Foto 1 A
Foto 1 B
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Foto 2 A
Foto 2 B
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Foto 3 A
Foto 3 B
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Foto 4
Foto 5
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Foto 6 A
Foto 6 B
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PLANTA 01
SETEMBRO 2012 99
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PLANTA 02
SETEMBRO 2012 100
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PLANTA 03
ESTRUTURAS E SISTEMAS
ESTRUTURAIS DE AÇO
NOTAS DE AULA
AULAS 5/ 6/ 7
• CARACTERÍSTICAS DO AÇO:
Produzido na siderúrgica
Fusão em alta temperatura (1600 8C – 1700 8C)
Insumos básicos: Ferro + Carbono + Outros Metais
Produção exige grande consumo de energia: Arco Voltaico
Material reciclável
Grande parte da matéria prima – sucata
Liga: Define as características de um tipo de aço – Proporção entre os
componentes – Equivale a “receita” para se produzir um tipo de aço.
Resistência mecânica varia com a liga
COEFICIENTE DE
DILATAÇÃO TÉRMICA 12 . 10-6 / 8C 10 . 10-6 / 8C
PARÂMETRO DE fy fck
REFERÊNCIA PARA TENSÃO TENSÃO
PROJETO ESCOAMENTO CARACTERÍSTICA À
COMPRESSÃO
PRINCIPAIS LIGAS:
TENSÃO TENSÃO
LIGA ESCOAMENTO RUPTURA APLICAÇÃO
fy fu
(KN/cm2) (KN/cm2)
ASTM A-36 25 40 Perfis e chapas.
Aço mais comum para uso
estrutural
ASTM A-572 34,5 45 Perfis laminados – Padrão série W
- Açominas
ASTM A-570 23 35 Chapas para perfis dobrados a frio
• TIPOS DE PERFIS:
o PERFIS LAMINADOS
Esquema de Laminação
o Perfil U
o Perfil U enrijecido
o Perfil Cartola
o Perfil cantoneira abas iguais e desiguais
o Perfil Z
o Perfil Z enrijecido
o Perfil Sigma
o Perfil I(com solda de dois U)
o Perfil Tubo(com solda de dois U)
o Perfil Caixa(com solda de dois U enrijecidos)
LIMITAÇÃO COMENTÁRIO
♦ Alto consumo do aço no mercado
ALTO CUSTO DO internacional. Demanda alta implica preço alto.
MATERIAL ♦ Aço é produzido em siderúrgica. Grandes
instalações. Alto consumo de energia. Rigoroso controle de
qualidade.
♦ Compete com concreto com insumos
muito baratos(brita, areia, cimento, água) e baixo consumo de
energia. Instalação de produção simples e de investimento muito
menor que o de uma siderúrgica. As vezes produzido na própria
obra com mão de obra muito simples.
♦ Círculo vicioso. Menos uso, menor
produção, menor fator de escala, maior custo
♦ Produção de estruturas de aço exige
EQUIPAMENTOS investimento em equipamentos especializados
ESPECIALIZADOS ♦ Máquinas de solda, corte, equipamentos
para movimentação de carga, câmaras de pintura, etc
♦ Capital imobilizado em investimento
nestes equipamentos será remunerado no preço da estrutura
♦ Compete com equipamentos muito
simples para produção da estrutura de concreto: serra para formas,
colheres, chaves de dobra de armadura, vibradores, etc. Menor
investimento e custo de manutenção
♦ A utilização de equipamentos
MÃO DE OBRA especializados exige mão-de-obra qualificada. Técnicos
ESPECIALIZADA ♦ Padrão de operários exige investimento
em treinamento
♦ Requer maior remuneração
♦ Exige manter o funcionário – pelo
investimento realizado nele – mesmo em períodos de baixo serviço.
Custo fixo.
♦ Profissional qualificado e treinado mais
raro no mercado. Aquecimento de mercado, eleva competitividade
entre empresas. Rotatividade de mão-de-obra. Aumento dos
salários para manutenção do quadro funcional
♦ Compete com a mão-de-obra mais
simples da pirâmide social: operário da construção civil: baixa
remuneração, baixa escolaridade, raro treinamento, fácil de repor,
facilmente dispensável em períodos de baixa no mercado
♦ A estrutura é fabricada fora do canteiro
INSTALAÇÕES logo numa instalação industrial. Custo de implantação e
INDUSTRAIS manutenção
♦ Exige grandes espaços físicos. Peças
grandes. Veículos de transporte
♦ Custo organizacional de empresa: Luz,
telefone, computação, contabilidade, impostos, refeitório, etc
♦ Compete com a industria de produção da
estrutura de concreto que tem a obra como sua sede operacional.
Trabalha na casa do cliente. Não tem instalação industrial e nem
TELHA
⇓
TERÇA
⇓
ESTRUTURA PRINCIPAL
⇓
PILAR
⇓
FUNDAÇÃO
⇓
SOLO RESISTENTE
LAJE OU PISO
⇓
VIGAS SECUNDÁRIAS
⇓
VIGAS PRINCIPAIS
⇓
PILARES
⇓
FUNDAÇÃO
⇓
SOLO RESISTENTE
TIPO:
TESOURAS
IMAGEM:
COMENTÁRIO:
♦ Funciona bem para vãos até 20 m
♦ Solução econômica
♦ Gera um plano horizontal na obra: Forros, iluminação
♦ Não produz carga horizontal significativa nos pilares
♦ Altura no centro H = L/10 a L/13
♦ Banzos são os perfis mais solicitados
♦ Funciona com inclinações maiores que 10 %
APLICAÇÕES:
TIPO:
TRELIÇA BANZOS INCLINADOS
IMAGEM:
COMENTÁRIO:
♦ Vence vãos maiores, podendo chegar até 45 m
♦ Altura da treliça H = L / 30
♦ Os pilares precisam impedir o movimento horizontal da estrutura
♦ Empuxo para fora com carga gravitacional
♦ Empuxo para dentro com cargas aerodinâmicas
♦ Viável a utilização com inclinações menores
♦ Pode ser utilizada com altura maior ao centro, reduzindo deformações
APLICAÇÕES:
♦ Ginásios Esportivos
♦ Pavilhões onde se deseja maior pé-direito ao centro
♦ Coberturas de grande vão em geral
♦ Quadras esportivas
TIPO:
PÓRTICO DE ALMA CHEIA
IMAGEM:
COMENTÁRIO:
APLICAÇÕES:
TIPO:
PÓRTICO TRELIÇADO
IMAGEM:
COMENTÁRIO:
APLICAÇÕES:
TIPO:
ARCOS
IMAGEM:
COMENTÁRIO:
♦ Estrutura muito econômica. Baixo consumo de aço
♦ Capaz de vencer vãos gigantescos (superiores a 100 m)
♦ Podem ser circulares ou parabólicos (mais comuns).
♦ Arcos parabólicos flecha central L/4 a L/6
♦ Altura da treliça h = L/35 a L/40
♦ Geram grandes esforços horizontais nos pilares
♦ Soluções para absorção do empuxo: Tirantes (ineficientes para cargas de
vento!) – Pilares de grande inércia – Bielas diagonais – Levar o arco até
próximo das fundações reduzindo braço de alavanca – Arquibancadas
♦ Exigem arquitetura compatível com conceito de cobertura curva.
Impossível esconder!
APLICAÇÕES:
♦ Silos horizontais
♦ Ginásios Esportivos
♦ Shopping Centers
♦ Indústrias
TIPO:
COBERTURAS DE VÃOS MÚLTIPLOS - SHEDS
IMAGEM:
COMENTÁRIO:
♦ Ideal para ambientes que exijam ventilação e iluminação natural
♦ Obras com planta longa e não muito larga ( b < 20 m)
♦ Maior consumo de aço. Treliças do shed apóiam-se numa viga treliçada
principal
♦ Cuidar calhas transversais ao eixo da obra
♦ Solução clássica para indústrias
♦ Altura da viga principal treliçada entre 1,5 m e 2,5 m. Para viabilizar
iluminação e ventilação compatíveis
APLICAÇÕES:
♦ Instalações industriais
♦ Ginásios Esportivos
♦ Unidades educacionais: Laboratórios, oficinas, etc
TIPO:
TRELIÇAS ESPACIAIS
IMAGEM:
COMENTÁRIO:
♦ Conceito de estrutura plana
♦ Consumo de aço muito elevado. Na ordem de 30 a 40 Kg/m2
♦ Duas malhas de banzos com nós defasados entre o plano superior e
inferior. Diagonais unem os nós superiores com os inferiores.
♦ Exigem solução estrutural acima do plano da treliça para definir caimento
do telhado. Usar vários pequenos caimentos para preservar aspecto
estético de estrutura plana.
♦ Observar pontos de descida das águas pluviais
♦ Altura na ordem de h = L/20 a L/25.
♦ Capazes de vencer grandes vãos
♦ Poucas empresas fabricam este tipo de estrutura
♦ Cuidar detalhe das ligações. Nós patenteados.
♦ Perfis tipicamente tubos circulares
APLICAÇÕES:
♦ Centros de Eventos
♦ Foyers de teatros
♦ Marquises
♦ Shopping Centers
♦ Aeroportos, estações férreas
TIPO:
MEZANINOS e PAVIMENTOS
IMAGEM:
COMENTÁRIO:
♦ Em geral utilizam vigas em perfis I
♦ Podem ser aporticados
♦ Muitas vezes apoiados sobre lajes de pisos existentes. Nestes casos utilizar
mais pilares reduzindo a carga sobre o pavimento inferior. Não utilizar piso
superior em laje(muito pesado)
♦ Espaçamento das vigas depende do tipo de pavimento
♦ Principais tipos de pisos:
o Lajes Alveolares
o Lajes Treliçadas
o Lajes vigota e tavela
o Painel Wall
o Placas Compensado Naval
o Chapas de aço xadrez
o Grades industriais
o Vidros aramados
APLICAÇÕES:
NOTAS DE AULA
AULA 8
PRÉ-DIMENSIONAMENTO À TRAÇÃO
CONCEITO:
COMENTÁRIOS:
UTILIZAÇÃO:
• Tirantes
• Barras de treliça
• Contraventamentos
PRÉ-DIMENSIONAMENTO À COMPRESSÃO
CONCEITO:
COMENTÁRIOS:
• Barras de aço são muito esbeltas e tem sua capacidade muito limitada
pela flambagem
• Lembrar que a flambagem é uma instabilidade que depende da geometria
das barras, principalmente. Maior λ => Maior risco flambagem => Menor
capacidade de carga
• λ = Lfl / r
• Lfl – comprimento livre de flambagem depende da vinculação da barra.
Para reduzir comprimento de flambagem utilizar contraventamentos
• r – raio de giração é uma relação entre a inércia e a área da barra. Para
melhorar r, sem aumentar a área(consumo de aço) utilizar pilares
compostos
UTILIZAÇÃO:
• Pilares
• Barras de treliça
PRÉ-DIMENSIONAMENTO À FLEXÃO
CONCEITO:
COMENTÁRIOS:
UTILIZAÇÃO:
• Vigas de pavimentos
• Terças de cobertura
PRÉ-DIMENSIONAMENTO PARA
DEFORMAÇÕES À FLEXÃO
CONCEITO:
COMENTÁRIOS:
UTILIZAÇÃO:
MEIOS DE LIGAÇÃO
SOLDA:
o Ligação obtida pela fusão das superfícies que se deseja unir.
o Exige elevar a temperatura do aço, na região a soldar, para
1600 C – 1700 C
o Na construção civil solução mais comum solda de eletrodo
o Exige preparação da superfície, limpeza e isento de umidade
o Minimiza o uso de chapas de ligação
o Permite corrigir pequenas imperfeições
o Não permite montagem e desmontagem
o Destrói camada de pintura na região soldada
o Não exige furação das peças
o Recomendada para ligações na industria
CONECTORES:
o Pinos que atravessam as peças metálicas através de uma
furação prévia
o Antigamente: Rebites(Exigiam furação mas não permitiam
desmontagem)
o Atualmente: Parafusos
o Podem ser de aço comum(ligações mais simples e peças
secundárias) utilizando aço ASTM A-307
o Para peças principais utilizam aço ASTM A-325 com alta
resistência mecânica
o Exige projeto e execução muito precisas
o Detalhamento das ligações com chapas de união e posição dos
furos
o Quando viável utilizar furos alongados facilitando a montagem
o Recomendado para as uniões realizadas na obra
LIGAÇÃO REBITADA
ANTIGO MODELO DE UNIAO DE ELEMENTOS METÁLICOS
(Cais do Porto)
NÓ DE TRELIÇA ESPACIAL
OBSERVAR: QUANTIDADE DE PARAFUSOS E PEÇAS
• CHUMBADORES:
• Atenção:
Para plena capacidade de carga dos chumbadores deve-se respeitar
uma distância mínima entre chumbadores e entre chumbador e borda do
concreto igual a 1,5 vezes o embutimento do chumbador. Para situações
que não atendam essa condição devemos reduzir a capacidade de
carga conforme manual do fabricante.
ESTRUTURAS PRÉ-FABRICADAS EM
CONCRETO
AULA 9 – I PARTE
DEGRAUS DE ARQUIBANCADAS
GALERIAS DE DRENAGEM
MUROS DE ARRIMO
Onde:
ESTRUTURAS DE MADEIRA
AULA 9 – II PARTE
• MADEIRA – CARACTERÍSTICAS:
DIMENSÕES ESPAÇAMENTO
PEÇA USUAIS USUAL
5 cm x 1 cm Varia com a dimensão da
RIPA 5 cm x 1,5 cm telha – medir na obra
3 cm x 1,5 cm 32 cm – 40 cm
4 cm x 1,5 cm
5 cm x 6 cm
CAIBRO 5 cm x 7 cm 50 cm a 60 cm
6 cm x 8 cm
6 cm x 12 cm 1,50 m – 1,60 m
(telhas cerâmicas)
TERÇA 6 cm x 16 cm
1,80 m – 2,20 m
8 cm x 16 cm (telhas onduladas)
(confirmar cálculo
estrutural)
Quadro externo
(linha e perna) 2,80 m – 3,50 m
8x16/10x20/12x20 cm (telhas cerâmicas)
Elementos internos
TESOURA (pendurais e escoras) 4,00 m – 5,50 m
8x8 / 8x12 / 8x16 / (telhas onduladas)
10x10 cm
(confirmar cálculo
estrutural)
DETALHE DO ESTRIBO
C40 40 52 19500
C50 50 65 24500