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Entrevistas em profundidade

Analisar o processo de exportação utilizado pelas empresas


exportadoras ativas, comparando com as empresas que deixaram de
exportar.

Identificar:
3

Pesquisa qualitativa, por meio de 44 entrevistas em profundidade, com


integrantes de empresa dos perfis que seguem:

Período de coleta (campo)


As entrevistas foram realizadas no período de 13/05 a 02/06.
7

Empresas que desistiram de Empresas que permanecem exportando:


exportar:
 Expandir para o mercado  Demanda de cliente;
internacional como alternativa;
 Mercado interno quebrado
 Experiência com exportações; (impostos altos), mercado externo
paga à vista;
 Iniciativa do SEBRAE;
 Aumento das vendas, crescimento;
 Demanda de cliente;
 Formação em comércio exterior;
 Participação em eventos;
 Experiência com exportações;
 Desenvolvimento de projeto de
produto próprio.  Decorrente de importações;
 Maior valorização do produto;
 Localização, contatos.
8

Empresas que desistiram de exportar: Empresas que permanecem exportando:

Decisão empresarial

Participação em feira/ evento


internacional e nacional (com presença
de compradores internacionais)

Demanda de cliente

Contatos no exterior

Localização fronteiriça
9

Como começou a exportar


Demanda de cliente:

Foi o pessoal de fora que nos descobriu, através do site da empresa.


Nos consultaram, passamos a resposta e acabaram gostando.
Temos alguns desses clientes até hoje. Foi do ano de 2006/2007
através de trading e de 2010 para cá exportação direta. A empresa
se transformou em uma importadora e exportadora.

Pequena empresa exportadora de peças para


motosserras e roçadeiras (Pinhas/PR)
7

Empresas que desistiram de Empresas que permanecem exportando:


exportar:
 Expandir para o mercado  Demanda de cliente;
internacional como alternativa;
 Mercado interno quebrado
 Experiência com exportações; (impostos altos), mercado externo
paga à vista;
 Iniciativa do SEBRAE;
 Aumento das vendas, crescimento;
 Demanda de cliente;
 Formação em comércio exterior;
 Participação em eventos;
 Experiência com exportações;
 Desenvolvimento de projeto de
produto próprio.  Decorrente de importações;
 Maior valorização do produto;
 Localização, contatos.
8

Empresas que desistiram de exportar: Empresas que permanecem exportando:

Decisão empresarial

Participação em feira/ evento


internacional e nacional (com presença
de compradores internacionais)

Demanda de cliente

Contatos no exterior

Localização fronteiriça
9

Como começou a exportar


Demanda de cliente:

Foi o pessoal de fora que nos descobriu, através do site da empresa.


Nos consultaram, passamos a resposta e acabaram gostando.
Temos alguns desses clientes até hoje. Foi do ano de 2006/2007
através de trading e de 2010 para cá exportação direta. A empresa
se transformou em uma importadora e exportadora.

Pequena empresa exportadora de peças para


motosserras e roçadeiras (Pinhas/PR)
10

Exportação direta
Empresas que desistiram e que
permanecem exportando não
apresentamatravés
Exportação perfil diferenciado.
de terceiros
(trading companies)
11

Empresas que desistiram de exportar: Empresas que permanecem exportando:

 A realidade não condiz com as  Aproximadamente para a metade


expectativas; delas se concretizaram as
expectativas de:
Porque?  Vender mais;
 O produto está muito caro  Acessar outros mercados;
(custo do país), não competitivo  Ter maior valorização do
no mercado internacional; produto/da marca.
 A marca não foi
internacionalizada;  Para a outra parte, a situação é de:
 Não há mais clientes externos.  Muita concorrência;
 Diminuição das exportações;
 Medo de investir;
 Muita burocracia;
 Dificuldade com o câmbio.
Em poucas exceções, não havia
expectativas e, como está havendo
exportação a realidade se mostrou
positiva.
12

Empresas desistiram de exportar, Empresas permanecem exportando, devido:


devido:
 Estrutura do país;  Ampliação de mercado;
 Estrutura da empresa e as  Pagamento de menos impostos;
dificuldades do mercado interno  Procura maior;
e externo;
 Retorno à participação de feiras;
 O dólar;
 Reestruturação.
 Pedidos pequenos;
 Necessidade de que sejam
encontrados parceiros Minoritariamente há expectativa de
internacionais. manutenção, dado que:
 Alguns mercados são difíceis de
aumentar;
 Não há muito investimento;
 Falta estrutura na empresa.
13

Pouca expectativa...
Não tenho muita, pois o dólar esteve em alta por muito
tempo, e eu também não tenho uma equipe, não tenho
condições de montar mais, atender mais clientes de fora, que
eu não sei como chegar a esses clientes, já tentei com pessoal
que estudou, que tinha cursos, não deu resultados, talvez o
nosso produto não seja mais interessante para o pessoal lá
fora devido a entrada da China no mundo, que mudou muito,
a China dominou. Não tenho grande expectativa, além desses
dois que eu tenho, já tentei descobrir vários clientes mas não
tive sucesso, nem sei como esses dois continuam negociando
com a gente.

Pequena empresa exportadora de peças para


motosserras e roçadeiras (Pinhas/PR)
14

Sem alterações...
Nem otimista nem pessimista. Sou realista, acho que não vai
ter grandes mudanças. Hoje eu não sou um empresário
agressivo que fica buscando aumentar vendas a qualquer
custo. A gente tem um trabalho mais receptivo, ou seja a
gente espera o cliente nos procurar e eventualmente eu
participo de alguma feira. A única expectativa que eu tenho
nesse ano ou no ano que vem é fazer algumas feiras
internacionais para buscar contatos para exportação, mas não
tenho grandes expectativas de vendas a não ser igual agora
de uns projetos internacionais para criar escolas no exterior.

Pequena empresa exportadora de máquinas de


lapidação (Belo Horizonte/MG)
15

Depende...
Não temos muita base para expectativas. Depende da
previsão da Receita Federal referente às futuras exigências
burocráticas do processo e do cercamento da fronteira. Se
houver o cercamento, inibe o contrabando que nos tira
competitividade. Na Bolívia, os impostos são muito altos para
os nossos produtos. Não temos como concorrer com eles
enquanto os contrabandistas vendem mais barato por não
pagarem impostos. Para que pudesse ter uma perspectiva
mais clara, seria necessário que a Receita tornasse mais
claros os procedimentos futuros.

Pequena empresa exportadora de produtos


alimentícios (Cáceres/MT)
16

O que mudou para a empresa


quando virou exportadora?

Dependência das regras de cada país e das normas


que o operador logístico cria/modifica durante o
processo.

Pequena empresa não-exportadora de livros


(Fortaleza/CE)
17

O que desmotivou? Limitação financeira para


participar de feiras no
exterior. O custo é muito
 A saída de fornecedores para outros países;
alto e os agentes que temos
 Omissão das autoridades na fiscalização da
contato não precisam de um
fronteira;
produto que possa ser
 Falta estrutura, não ter equipe que possa fabricado por nós.
atender e não ter como trabalhar numa área
que não conhece;
 Dificuldade na logística e na documentação;
 A crise e, com o decorrer do tempo, as
parcerias encerradas;
 A crise de 2008 e o câmbio. O custo Brasil é
muito alto, não dá para alcançar preço de
venda competitivo;
 Trata-se apenas uma pausa para resolver
questões técnicas, a troca de sistema. A
plataforma está em desenvolvimento para
voltar a atender pedidos internacionais;
 Não houve motivação, foi um pedido só.
18

O que permanece motivando?


questões financeiras
Agrega mais valor ao produto,
diminui a incidência de impostos e  A forma de pagamento;
aumenta o faturamento.  A questão financeira e o histórico da
empresa;
O valor agregado ao produto é bom.  Dólar em alta;
A margem de lucro é maior, é um
incentivo maior.  Baixa carga tributaria;
 O valor do varejo é menor;

Lucro maior, e também não pago  Aumentar o faturamento, ganhar mais


imposto (só com os que vendo aqui). e ter mais clientes;
 Vender na hora que o mercado interno
não vende;
 A possibilidade de expansão e
valorização de matéria prima
brasileira.
19

O que permanece motivando?


questões não somente financeiras
Pessoas de fora do país interessadas em
 A diversidade de culturas e situações; adquirir nossos produtos artesanais.
Distribuímos renda para os que
 Já tem história, conhecimento do trabalham garantir o sustento para sua
família. E o que eles aprendem utilizam
mercado;
para si também, para vender
regionalmente. Essas diversas coisas
 O crescimento da cooperativa; nos motivam, além da questão
financeira.
 O reconhecimento do produto;

 A valorização dos trabalhos dos


É uma realização ver
agricultores; produto daqui do Brasil
chegar em prateleiras fora
 A continuidade do trabalho do Chico do país, vender nossa
Mendes. marca, nossa cultura.
20

Facilidades do processo
Empresas que desistiram de Empresas que permanecem
exportar: exportando:
 Exposição de uma vitrina no  Experiência (mais menções);
SEBRAE em São Paulo;  Aceitação do produto;
 Subsídios por parte do governo  Incentivo fiscal/Isenção de impostos;
federal (80% do valor do espaço
em feira);  Vários mercados, opções;
 Incentivos do governo;  Feiras da APEX;
 Exporta Fácil;  Exporta Fácil;
 A Internet, os Correios;
 Escritórios/assessoria para
 Mercado em expansão; documentação que tem vínculo com
 Contatos. logísticas.
21

Órgãos facilitadores

CORREIOS CORREIOS

SEBRAE APEX
Empresas
Empresas
que que
SEBRAE desistiram CNI permanecem
exportando
de exportar
Agentes de RECEITA
exportação FEDERAL

SENAI – Federação de
Casa da Indústrias/
Indústria Câmeras de
Comércio
22

Dificuldades do processo
Empresas que desistiram de Empresas que permanecem
exportar: exportando:

 Logística: distribuição pelos  Burocracia (lentidão, falta de


Correios e a limitação de locais de orientação de como proceder,
entrega e restrições de peso; quantidade de documentos e de
órgãos envolvidos);
 Burocracia (devido ao Radar e  Custo de produção (valor alto do
pela via comum); produto e da logística);

 Sistema interno de pedidos.  Demora para obter o Radar;


 Extração do produto/ regulamentação
fitossanitária/demora na inspeção;
 Imagem do produto (preconceito
quanto à qualidade do
manufaturado);
 Financiamento e crédito ;
 Câmbio (liberação, taxa, flutuação:
exportar por um preço e receber
outro).
Sobre as dificuldades
23

Conhecimento

Apanhamos muito para aprendermos a fazer exportação, a atender todas


as exigências burocráticas, tanto do sistema aduaneiro como do sistema
nacional ou internacional. Realmente é muito, e você tem de fazer a coisa
muito bem feita. Eu acho que o Sebrae pode ter um papel decisivo ao
assessorar o exportador brasileiro. A maior dificuldade é o conhecimento
das normas, das regras, dos processos. Uma vez fizemos uma exportação
para Argélia com um cilindro de gás, que é específico para fazer soldas.
Mandamos vazio porque sabíamos que não podia ir cheio. Mesmo vazio,
ele ficou retido lá durante um ano até a gente conseguir a documentação
dos fabricantes, quer dizer, são problemas nossos e deles.

Pequena empresa exportadora de máquina de lapidação


de pedras preciosas (Belo Horizonte/MG)
Sobre as dificuldades
24

Logística e Burocracia

A logística é complicada, demora muito pra fazer uma exportação


e, às vezes, temos que mandar para São Paulo para depois
mandar para fora. Nesse processo, demora demais até a
mercadoria chegar no seu destino e, às vezes, prejudica o
produto.
Pequena empresa exportadora de alimentos
(Manaus/AM)

Deixamos de fazer muitas operações de vendas porque o nosso


produto é extrativista. Temos também o fator biológico. Essa
castanha só dá uma vez por ano. Falta matéria-prima.
Micro-empresa exportadora de alimentos
(Goiânia/GO)

O grande empecilho, no entanto, é o excesso de burocracia. Você


tem de buscar um despachante para fazer uma exportação de
baixo valor. O prejuízo é seguro, ou então o cliente vai pagar um
preço absurdo porque tem taxas fiscais de um salário mínimo
para os despachantes aduaneiros.

Pequena empresa exportadora (Curitiba/PR)


Sobre as dificuldades
25

Complicações do Trabalho

Uma das coisas complicadas é conseguir todas as cartas de origem do seu


produto junto à federação das indústrias. Você tem de ter um despachante para
fazer isso, e isto é caro. Você tem de estar com o seu registro no Radar da
Receita Federal. Tem que todo ano renovar as documentações, procurações
registros na Receita, etc. A segunda questão é pagamento, fechamento do
câmbio, ou seja, o comprador vai depositar e demora para você conseguir sacar
aqui no Banco do Brasil. Precisa apresentar todas as documentações que é
comércio em voz, proforme em voz, nota fiscal, o AWB, o DSE, então, é uma
burocracia infernal que acaba espantando o pequeno exportador. Agora está
muito mais fácil para as pequenas encomendas via Correios, mas sempre com
pagamento pelo ST único, porque se a gente for fazer pelo pagamento via
Banco do Brasil, a burocracia é terrível. Então, a gente faz tudo, depois
formaliza pelo banco.

Pequena empresa exportadora (Curitiba/PR)


26

Órgãos Dificultadores
RECEITA
BANCOS FEDERAL

Empresas
que Empresas que
permanecem
desistiram exportando
de exportar
RECEITA Ministério da
CORREIOS Agricultura e IBAMA
FEDERAL
da Pesca
27

Órgãos dificultadores
Sistema

Eu não diria um órgão em si, é todo o sistema que atrapalha. Mas a


partir do momento em que você aprende a fazer, que você tem um
despachante, facilita. Hoje têm exportadoras que nem precisam de
despachante necessariamente. Tem algumas empresas que
coletam a mercadoria com você, já te fornecem o ICL, a WD, toda
documentação, e você simplesmente preenche e entrega nas mãos
deles. As empresas que já são importadoras internacionais e que
estão hoje no Brasil têm essa agilidade sem necessariamente você
ter um despachante. Não posso dizer que tenha um órgão
especifico, é o processo que é complicado mesmo.

Pequena empresa exportadora de máquina de


lapidação de pedras preciosas (Belo Horizonte/MG)
28

 EUA  EUA
 África do Sul  Europa (Alemanha, Holanda,
Austrália, Portugal, França, Itália,
 Europa (Ucrânia, Alemanha, Suécia, Dinamarca, Suíça, Irlanda,
França, Portugal, Suécia) Luxemburgo, Inglaterra)
 Austrália, Oriente Médio,  Colômbia, Chile, China
Venezuela, Japão, Bolívia, Angola,  Canadá, Rússia,, Bolívia,
Antilhas, Argentina Argentina, África do Sul
 Singapura, Peru, Paraguai, Angola
 Nova Zelândia, Equador, México,
Argélia, Moçambique, Japão,
Vietnã.
29

Razões Impedimentos

 A demanda;  A insuficiente logística dos Correios


e a falta de parcerias comerciais;
 A descoberta da empresa via
internet ou feira/evento ou  Na Ásia, a China tem capacidade de
indicação de clientes. absorver enormes quantidades
(existe programa da APEX), o Japão
é forte na área de moda, o acesso é
difícil por serem mais criteriosos;
 A Europa tem custos altos, falta de
informação e muita burocracia.
30

Razões Impedimentos

 Demanda;  A Europa considera os produtos


caros e faltam contatos. São
 Participação em feiras, mercados maduros e o produto não
rodadas de negócios, mídias, tem qualidade e preço para entrar;
site.
 Nos EUA há barreira a frutas e
exigências locais; já tem máquinas
do tipo, com preços melhores;
 No Leste Europeu só se fosse
fabricar lá, mas depende de escala
e a produção é pequena;
 Mercado árabe (Dubai): falta de
distribuidor local.
31

Outros impedimentos:

 África :
 Em geral, questões internas, conflitos, surto de doenças, corrupção
(exigência de propinas).

 América do Sul:
 Falta de facilidade com o MERCOSUL;
 Não tem incentivo.
Destino das exportações
32

Confiança

O meu critério é confiança. Eu mando primeiro e recebo depois. Eu


não tenho carta de crédito, nada. Diferente do que pensa o
brasileiro, eu acho que a gente tem que confiar sempre e fazer a
coisa certa. Lá fora a nossa imagem é ruim, infelizmente tem essa
coisa da corrupção, calotes, tirar vantagem, então, isso atrapalha
muito. Poder pagar depois surpreende eles...

Pequena empresa exportadora de autopeças


(São Paulo, SP)
Destino das exportações
33

Câmbio

Um entrave dos maiores é o câmbio. O Real ficou por muito tempo muito
valorizado frente ao dólar e isso impactou muito negativamente na
exportação. Outros países tem tecnologias melhores, mais avançadas e que
barateiam o custo de produção. Eles conseguem produzir com valores muito
mais baixos do que os nossos. Não vou nem falar da China, que é um
exemplo completamente fora do parâmetro. Lá tudo é mais barato. A moeda
deles é mais desvalorizada. Agora, o dólar está começando a subir um
pouco, então, isso favorece a exportação, mas até pouco tempo atrás era
quase inviável exportar. Nossos preços ficam muitos caros, principalmente
quando você agrega o frete, que é caríssimo. Mais os custos de despachante,
então, nosso produto fica inviável.

Pequena empresa exportadora exportadora de peças


para motosserras e roçadeiras (Pinhais/PR)
34

Cerca da metade não sabe onde o Menos de um terço não sabe onde o
produto é vendido e a outra parte produto é vendido .O produto é
mencionou lojas, fabricantes, vendido, principalmente, para
distribuidores e clientes finais. distribuidores, lojas e fabricantes. Em
menor escala, para atacadistas. Em um
único caso, para cliente final.
35

Apenas duas das 12 declaram saber o Apenas cinco das 32 sabem dizer o
preço pelo qual o produto é vendido. preço cobrado pelo produto.
36

Aproximadamente a metade teve Em torno de 80% disseram que novas


estoques encomendados mais de encomendas foram realizadas pelos
uma vez pelos países com os quais países com os quais tinham relações
tinham relações comerciais. comerciais.
37

Reclamações
Entre os que tiveram novas encomendas:

Sim, tivemos novas encomendas e eles querem acordo,


mas não há acordo sanitário e não é possível mandar
assim. Não tem certificado sanitário devido à falta de
acordo do Brasil com outro país.
Pequena empresa exportadora de peixes
ornamentais (Fortaleza/CE)

Entre os que não tiveram novas encomendas:

Tinha programa de compra, mas foi cancelado


devido à demora da fiscalização.

Pequena empresa de consultoria em


comércio exterior (Curitiba/PR)
38

Um pouco mais da metade respondeu


Aproximadamente a metade fez, que fez, por meio de:
por meio de participação em :
 Sites;
 Feira;  Redes sociais e blogs;
 Evento;  Visitas;
 Via internet (devido a custos).
 Parceiro comercial e de consulados.

Os que responderam
A parte que não fez, foi porque negativamente alegaram que:

 “Não é o alvo”;  “Não temos fôlego para tanto”;


 “É muito custo para uma pequena
 “O foco não é comércio
empresa”;
internacional”.
 “Não precisa, a importadora faz”.
39

Divulgação
Falta conhecimento e estrutura

Através de consulado, do banco, mas não tivemos sucesso algum.


Então, de propaganda e de marketing, estamos zero. Falta
conhecimento de como chegar nesse pessoal. A estrutura que eu
tenho aqui não tem essa capacidade, eu mesmo como sócio-gerente
da empresa não tenho esse conhecimento, não falo outros idiomas.
Talvez através de uma pessoa estudada ou de alguma empresa que
me represente, que consiga ver onde eu posso encaixar esse
produto... Na verdade, já tentei uma vez e não
deu resultado.

Pequena empresa exportadora de peças de


motosserras e roçadeiras (Pinhais/PR)
40

Metade das exportadoras utiliza.


Apenas dois fizeram, pois:
Elas trabalham com pós-venda
para:
 Os custos eram altos;
 O produto ainda não tinha  Saber como está concorrência;
sido instalado;  Melhorar o produto;
 O registro da chegada do  Fidelizar o cliente.
produto ou o canal para o
consumidor fazer o Fazem o pós-venda por meio de
contato eram suficientes. conversas frequentes com parceiros.

A outra parte respondeu


negativamente alegando:
 Que o próprio cliente/importadora faz;
 A entrada recente no ramo;
 A falta de contato direto com o cliente.
41

Predominou a Os que percebem seu


percepção regular sob conhecimento como A minoria classifica seu
a alegação de: ruim alegam que: conhecimento como
• Desinteresse; •O mercado externo bom, e o justifica pela
deteriorou quando experiência.
• Foco voltado às
negociações nacionais; começou a envolver-se
com exportações;
• Falta de experiência
• Faltam informações;
com o processo.
• Embasamento legal.
42

A percepção de Os poucos casos de


Predomina a avaliação
conhecimento regular, conhecimento ruim e
do próprio
também recorrente, foi péssimo são
conhecimento como
justificada por: justificados pela:
bom ou ótimo, em
função de: • Frequentes mudanças;
• Falta de estudos
• Diferenças entre teoria e
• Experiência; formais sobre o tema;
prática;
• Disposição de • Barreira da língua.
• O estágio inicial da
aprender.
empresa como exportadora
43

 Aproximadamente a metade participou dos cursos:


 do SEBRAE;
 da Abi Calçados (mercado, prospecção, programas de exportação);
 da APEX;
 dos Correios;
 de Federação das Indústrias;
 de Associação Comercial, Industrial e de Serviços;
 do Banco do Brasil.
 Avaliação positiva das capacitações;

 A outra metade não participou por:


 Não trabalhar na área;
 A empresa não ter interesse;
 Não ser seu foco.
44

 A maioria participou e considerou útil, com algumas ressalvas como:


 “No início da carreira, foram bastante úteis”;
 “Considerando o que já se sabe, 60% útil”;
 “Deu base, mas muita coisa é só na prática”;
 “Foi mais teórico, não prático”.
 SEBRAE e Banco do Brasil foram as instituições responsáveis pelo maior
número de cursos, seguidas pelas Federação das Indústrias, e, depois, pela
APEX. Também foram citados: SENAC, SENAI, Receita Federal, e FGV.
 Entre os que não participaram, quase todos justificaram por:
 Ausência de cursos na região;
 Falta de conhecimento sobre eles.
 Alguns ainda alegaram:
 Falta de tempo;
 Que aprenderam com a experiência.
Falta capacitação? 45

Parte delas respondeu afirmativamente, que sente falta de:


 Saber que parte do processo fica a cargo de que órgão;
 Informações sobre como chegar no Código de Exportação;
 Palestras incentivadas pelo governo do estado.

Nos falta profissional que tenha conhecimento e que possa mostrar


se temos realmente condições de entrar em outros países. Pela
nossa estrutura própria, estamos limitados. Aprender mais sobre
exportação poderia aumentar o faturamento e os lucros.

Pequena empresa exportadora de peças para


motosserras e roçadeiras (Pinhais/PR)
46

Falta capacitação?

Parte delas discordou desta afirmação, considerando que:

 Os cursos já atendem;

 Existem muitos despachantes;

 É só procurar alguém que tenha conhecimento em exportação e clientela para


trabalhar em conjunto;

 Justificativas da ausência de vontade de crescer.


Falta capacitação?
47

Maiores incentivos por parte


dos governos federal e
Mas sugeriu: estadual, pois estamos
perdendo mercado para
 Suporte para desburocratizar; outros países pela carga
tributária, falta de
 Auxílio na parte de porto, frete marítimo, de marketing, tecnologia
linhas de crédito, assuntos aduaneiros, moderna. Antigamente o
impostos; SEBRAE e o governo
procuravam o mercado para
 Suporte específico para o tamanho das a fábrica... É preciso usar até
empresas e o tamanho das peças exportadas. os consulados para
promover aproximação.

Pequena empresa exportadora de


tapete, pele e decoração (Ivoti, RS)
Sugestões de capacitação para
48

as empresas exportadoras
 Legislação;
 Como buscar o cliente no exterior, relações de venda;
 Funcionamento do comércio exterior, logística;
 Contratos, documentos para dar entrada nos negócios;
 Uso de carta de crédito;
 Moeda, câmbio, formatação de preços, todo o processo de fechamento de
negociações, pagamento, documentos de recebimento do produto;
 Questões tributárias, fiscais e aduaneiras (despacho);

Eles não sabem fazer uma prova de


produto. Precisam entender como
liberar o produto deles, como trabalhar
com carta de crédito.

Pequena empresa exportadora de


produtos variados (São Paulo/SP)
49

Sugestões de capacitação para as empresas exportadoras


Papel do Sebrae

Falta que o Sebrae faça uma cartilha, com o passo-a-passo do processo


de exportação em diversos níveis (se é serviço, se é produto, por
exemplo). Uma forma para que até o pequeno artesão possa exportar
com facilidade, saber emitir a nota fiscal de exportação e todas aquelas
normas de exportação, os códigos de produtos e como é a taxação. Isso
é mais importante do que qualquer curso. Sem isso, o sujeito sofre
muito, ele não sabe o que fazer, a quem recorrer, ele não sabe nem
fechar um câmbio. Em uma cartilha virtual, pode acompanhar até como
se preenche uma nota fiscal. Tem que ter o que é um pro forma invoice,
um commercial invoice em voz, qual é a diferença (só modifica o nome,
apresenta um antes e o outro depois da aprovação do cliente), como se
preenche uma DSE (Declaração Simplificada de Exportação), o
comunicado de embarque, como é que você vai preencher essa nota
fiscal com todos os códigos, etc..
Pequena empresa exportadora de máquinas de
lapidação (Belo Horizonte/MG)
1

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Mudança da atual estratégia para
51

alcançar maior desenvolvimento

Mais conhecimento sobre


incentivos e financiamentos

MAIOR
DESENVOLVIMENTO

Atitude mais ativa (mais


iniciativa da empresa do que
demanda do cliente)
O que faltou/falta para as empresas
52

Mais
segurança
para investir
Processos
simplificados

Competitivi
dade Empresas
que
permanecem Menos
impostos

exportando
Pedidos mais
volumosos/
Maior número
de exportações Facilidade
com o
câmbio
Participação
em feiras
O que faltou/falta para as empresas
53

Internaciona
lização da
marca

Competitivi

Empresas
dade

Mais
que clientes e
parceiros
desistiram de internacionais

Pedidos mais exportar


volumosos/
Maior número
de exportações

Estrutura
empresarial
Impedimentos para exportações
54

Preço/produto competitivo

Conhecimento de mercado

Barreiras dos países importadores

Alto custo da logística

Escala

Distribuidor local

Visitas/contatos
Razões para poucas exportações
55

Maior incentivo governamental

Tributos baixos

Custos logísticos, portuários e


manutenção menores

Moeda mais desvalorizada

Cultura de pagar pouco


Conhecimento e exportação
56

Maior nível de Continuar


conhecimento exportando

Experiência

Disposição
Participação CONHECIMENTO
para o
em cursos BOM OU
aprendizado
EXCELENTE

Formação na
área
Percepção da utilidade da
57

capacitação e exportação

Capacitação
Sebrae útil

BB

Fed. Ind.

APEX Continuar
exportando
Sugestões de capacitações
58

Prospecção

Divulgação /
Internacional EMPRESAS NÃO
ização da
marca
EXPORTADORAS Logística

Legislação
Sugestões de capacitações
59

Prospecção

Documentação Órgãos
encarregados

Divulgação /
Internacional EMPRESAS
ização da
marca
EXPORTADORAS Logística

Crédito,
câmbio, Questões
formatação tributárias,
de preços fiscais e
Legislação aduaneiras
SEBRAE NACIONAL
Unidade de Gestão Estratégica _UGE
(61) 3348-7180

Equipe UGE:
Dênis Pedro Nunes (coordenação)
Paulo Jorge de Paiva Fonseca

Eraldo Ricardo dos Santos


Unidade de Acesso à Mercados e Serviços Financeiros – UAMSF
(61) 3348-7346

Rua Allan Kardec, 63. Bairro Glória, Porto Alegre - RS


Tel. (51) 3315-2456
Email: meta@metapesquisa.com.br
Site: www.metapesquisa.com.br

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