12 de junho de 2013
1
Sumário
1 O ensemble canônico 3
1.1 Função de partição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
1.2 Conexão com a termodinâmica . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
1.3 Exemplos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
1.3.1 Gás ideal monoatômico . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
1.3.2 Rede de N osciladores clássicos . . . . . . . . . . . . . 10
1.3.3 Rede de N osciladores quânticos . . . . . . . . . . . . 11
1.3.4 Rede de N spins independentes . . . . . . . . . . . . 13
2
1 O ensemble canônico
Consideremos um sistema A que pode trocar energia com um reservatório
térmico R 1 .
A
R j
• A e R são macroscópicos.
3
Para cada microestado do conjunto Ω′A+R temos um microestado de R com
energia E0 − Ej . Portanto,
ΩR (E0 − Ej )
pj = . (3)
ΩA+R (E0 )
Tomando o log,
Ej
≈ − + S (E ) − S (E ) . (4)
T | R 0 {z A+R 0}
independente do microestado j
1
(SR (E0 )−SA+R (E0 ))
pj = e−βEj e kB (5)
1
β≡ (6)
kB T
4
• pj é a distribuição de probabilidades dos estados canônicos de Gibbs.
P
• A soma k é sobre estados com energia Ek ; não é uma soma sobre
energias!
X
hEj i = Ej pj
j
1 X
= Ej e−βEj
Z
j
1 ∂ X
= − e−βEj
Z ∂β
j
1 ∂
= − Z
Z ∂β
∂
= − log Z (9)
∂β
∂
hEj i = − log Z (10)
∂β
Flutuações ...
2
σE j
= h(Ej − hEj i)2 i = hEj2 i − hEj i2 (11)
5
X
hEj2 i = Ej2 pj
j
1 X 2 −βEj
= Ej e
Z
j
1 ∂ X
= − Ej e−βEj
Z ∂β
j
1 ∂
= − (ZhEj i)
Z ∂β
∂hEj i 1 ∂Z
= − − hEj i
∂β Z ∂β
| {z }
−hEj i
∂hEj i
= − + hEj i2 (12)
∂β
2 ∂hEj i ∂hEj i
σE = hEj2 i − hEj i2 = − − hEj i2 − hEj i2 = − . (13)
j
∂β ∂β
Flutuação em relação à média
2
σE j 1 ∂hEj i
=− . (14)
hEj i2 hEj i2 ∂β
Tomando
hEj i = N u (15)
onde u é a densidade de energia média.
2
σE j1 1 ∂u
.
=− (16)
hEj i2N u2 ∂β
−1
∂u ∂T ∂u 1 ∂u 1 ∂u
= = ∂β = − (17)
∂β ∂β ∂T ∂T kB T ∂T
∂T |{z}
cV
2
σE j kB T 2 cV
= (18)
hEj i2 N u2
√
σE j kB cV T 1
= √ . (19)
hEj i u N
√
Flutuação relativa ≈ 1/ N justifica N u = hEj i .
6
1.2 Conexão com a termodinâmica
Comparando (5) com (7), obtemos a relação entre a função de partição
(obtida a partir das caracterı́sticas microscópicas) e a entropia. De fato, (5)
com (7) implicam em
1 1
(S (E )−S (E ))
= e kB R 0 A+R 0 (20)
Z
Devemos ser capazes de mostrar que o lado esquerdo da igualdade acima não
depende das caracterı́sticas do sistema R (apenas da sua temperatura).
Vejamos
SA+R (E0 ) = SA (hEj i) + SR (hER i) (21)
hEj i
= SR (hER i) + (22)
T
Ou seja,
✘ hEj i ✘ hEj i
SR (E0 )−SA+R (E0 ) ≈ ✘
SR✘(hE
✘✘R i)+ −SA (hEj i)−✘
SR✘(hE
✘✘R i) = −SA (hEj i)
T T
(23)
Então,
1 hEj i
1 k T
−SA (hEj i)
=e B . (24)
Z
Como era de se esperar, apenas as propriedades termodinâmicas de A (e
a temperatura T comum ao banho térmico) aparecem. Temos assim duas
expressões equivalentes para Z, a saber
hEj i
X − k1 −SA (hEj i)
e−βEk e Z = e
T
Z= B
. (25)
k
7
a entropia de um sistema qualquer em contato com um reservatório térmico
a temperatura T , teremos
Z = e−β(E−T S) . (26)
A função de estado
F (T, V, N ) = E − T S (27)
é a energia livre de Helmholtz. Então a conexão entre as “coisas micro” (Z)
e a termodinâmica (F ) é
• Use
1 ∂S P ∂S
= e = (29)
T ∂E T ∂V
(fácil).
• Calcule X
Z= e−βEk (30)
k
• Calcule
F = −kB T log Z (31)
(imediato).
8
• Usando (27),
Aviso importante:
A distribuição de probabilidades de energia, p(E), não é e−βE . O que
mostramos acima foi que
pj = Z −1 e−βEj (34)
onde Ej é a energia do estado j. Em geral, podemos ter vários estados com
a mesmo energia (degenerescência). Neste caso,
1.3 Exemplos
1.3.1 Gás ideal monoatômico
Neste caso, o estado j é caracterizado pelos valores contı́nuos do conjunto
{q, p} (configuração de posição e momento de todas as partı́culas). A energia
de cada configuração é
N
X 1
H= pi )2 .
(~ (36)
2m
i=1
9
Do ponto de vista puramente clássico, isso seria tudo ... No entanto, como
já observamos ao tratar o ensemble microcanônico, devemos levar em conta
que átomos são quanticamente indistinguı́veis, e também que o menor vol-
ume possı́vel (no espaço de fase 3N -dimensional) é h3N (h é a constante de
Planck). Levando isso em conta, teremos
Z " N #
1 X β
2
Z = exp − (~pi ) . (38)
N !h3N 2m
i=1
10
• Os pesos de Boltzmann na função de partição canônica são:
" N #
X β
2 βmω 2 2 β 2 βmω 2 2
exp − (pi ) + (xi ) = exp − p exp − x1
2m 2 2m 1 2
i=1
β 2 βmω 2 2
× exp − p exp − x2 . . .
2m 2 2
β 2 βmω 2 2
× exp − p exp − xN
2m N 2
(42)
Z ∞ Z ∞
1 βmω 2 2 βmω 2 2
Z = dx1 exp − x1 . . . dxN exp − xN
hN −∞ 2 −∞ 2
Z ∞ Z ∞
β 2 β 2
× dp1 exp − p1 . . . dpN exp − pN
−∞ 2m −∞ 2m
Z ∞ N Z
1 βmω 2 2 ∞
β 2 N
= dx exp − x dp exp − p .
hN −∞ 2 −∞ 2m
N
2π N 1 h
= = ; h̄ = = 10−34 J . s.
βhω βh̄ω 2π
(43)
• Função de partição:
11
O peso de Boltzmann é
PN
e−βh̄ω i=1 (ji + 21 ) = e−βh̄ω(j1 + 21 ) . . . e−βh̄ω(jN + 12 ) (46)
A função de partição é então
X 1 1
Z = e−βh̄ω(j1 + 2 ) . . . e−βh̄ω(jN + 2 )
j1 ,j2 ...jN
X 1 X 1 X 1
= e−βh̄ω(j1 + 2 ) e−βh̄ω(j2 + 2 ) · · · e−βh̄ω(jN + 2 )
j1 j2 jN
N
∞
X 1
= e−βh̄ω(j+ 2 ) . (47)
j=0
∞
X ∞
X
−βh̄ω (j+ 21 ) − βh̄ω βh̄ω
e =e 2 e−βh̄ωj = e− 2 (1 + e−βh̄ω + (e−βh̄ω )2 + . . . )(48)
j=0 j=0
βh̄ω
!N
e− 2
Z= . (50)
1 − e−βh̄ω
Esta expressão também pode ser escrita como
Z = Z1N (51)
onde βh̄ω
e− 2
Z1 = (52)
1 − e−βh̄ω
é a função de partição de um oscilador. Veremos mais adiante que Z1 será
importante no cálculo da distribuição de energia da radiação térmica (corpo
negro).
Exercı́cio: Mostre que o resultado acima se reduz ao resultado clássico,
dado pela equação (43), no limite βh̄ω ≪ 1 (ou seja, quando a escala de ener-
gia térmica, kB T é muito menor do que a energia h̄ω)2 . Estime a frequência
ω no caso em essas duas energias são da mesma ordem de grandeza, para a
temperatura ambiente.
2
exp x ≈ 1 + x
12
1.3.4 Rede de N spins independentes
• Modelo microscópico e resultado previsto pela Mecânica Quântica para
um paramagneto ideal de spin 1/2:
A energia da partı́cula de spin 1/2, de momento magnético µ0 , em um
campo externo H é
Eσ = −µ0 Hσ; σ = ±1 (53)
• Função de partição:
O peso de Boltzmann é
PN
eβµ0 H i=1 σi
= eβµ0 Hσ1 . . . eβµ0 HσN (55)
A função de partição é então
X
Z = eβµ0 Hσ1 . . . eβµ0 HσN
σ1 ,σ2 ...σN
X X
= eβµ0 Hσ1 · · · eβµ0 HσN
σ1 =±1 σN =±1
!N
X
= eβµ0 Hσ
σ=±1
N
= eβµ0 H + e−βµ0 H
= (2 cosh βµ0 H)N (56)
• Energia interna
∂ 1 ∂Z eβµ0 H + e−βµ0 H N −1
βµ0 H −βµ0 H
E = − log Z = − = −N µ0 He − µ0 He N
∂β Z ∂β (eβµ0 H + e−βµ0 H )
eβµ0 H − e−βµ0 H
= −µ0 N H βµ0 H
e + e−βµ0 H
= −µ0 N H tanh (βµ0 H) ≡ −mHN, (57)
onde m é o momento magnético por ı́on.
13
• Suscetibilidade magnética
∂m µ2 1
χ= = 0 2 . (58)
∂H kB T cosh (βµ0 H)
µ20
χ0 = . (59)
kB T
Corpo a temperatura T
Cavidade preenchida
com radiacao termica
orificio
para observar
a radiacao
14
T3
T2
T1
u( ν )
15
ν/T , obtemos a Lei de Stefan-Boltzmann
Z ∞ ν Z ∞
3
u= ν f dν = x f (x) dx T 4 = σT 4 .
3
(64)
0 T 0
du(ν) ν 1 ν
0= = 3ν 2 f + ν3 f ′ . (65)
dν T T T
Ou seja, ν ν ′ν
3f +f = 0, (66)
T T T
que é uma equação para a razão ν/T , cuja solução é um valor
νmax
= constante. (67)
T
Esta relação entre temperatura e frequência é chamada de “lei de deslo-
camento de Wien”. O gráfico na figura acima mostra que, de fato, o
pico da distribuição u(ν), νmax , se desloca para valores maiores de
ν a medida que a temperatura aumenta (a temperatura ambiente,
νmax ≈ 1013 Hz está na região do infravermelho (não visı́vel)).
A lei de deslocamento de Wien permite que a temperatura de um
forno seja determinada a partir de medidas da frequência de maior
intensidade emitida pelo forno (usando uma rede de difração podemos
identificar a “cor” mais intensa). Temos assim um termômetro que
não precisa de estar em contato direto com o forno.
Note que a lei de Wien (ou simplesmente olhando a figura acima)
mostra que modos vibracionais de frequências altas, são “congelados”
a medida que a temperatura diminui. Isso é análogo ao que já havia
sido observado para os calores especı́ficos de um gás de moléculas.
O universo como um todo possui uma distribuição de radiação térmica
dada pela curva mostrada na figura abaixo. A temperatura correspon-
dente (média) é de 2, 72548 ± 0.00057 K.
16
• O que está acontecendo dentro da cavidade?
17
Uma onda pode acomodar um número infinito de graus de liberdade,
correspondendo ao número infinito de comprimentos de onda que po-
dem ser acomodados dentro de uma cavidade. Para ilustrar com um
exemplo simples, nas figuras abaixo são mostradas as configurações
dos quatro primeiros modos de um corda vibrante.
n=1
n=2
n=3
n=4
18
da radiação é máxima. Sabemos como relacionar temperatura com
energia, via constante de Boltzmann. De fato, kB T é energia.
• Planck (1900) 5
Mais tarde, Planck tentou obter uma explicação para a sua fórmula.
Seu argumento era um pouco complicado e envolvia o tratamento dos
átomos da cavidade como osciladores ...
• Einstein (1905)
Einstein começou a trabalhar neste problema em março de 1905 (no
mesmo ano ele já havia inventado a teoria da relatividade e a teoria
do movimento Browniano), mas somente cerca de 20 anos mais tarde
o problema foi adequadamente entendido.
5
Parte do material que se segue foi baseado no livro “The Hidden Unity in Nature’s
Law”, de John C. Taylor, Cambridge University Press, 2001
6
Planck já havia pensado sobre a necessidade de uma nova constante dimensional
no ano anterior; as constantes c, G (gravitacional) e h permitem definir um sistema de
unidades absoluto.
19
• A ideia nova e crucial de Planck poderia ter sido:
20
No que diz respeito ao crescimento ilimitado do número de graus de
liberdade de uma onda, note que os modos de altas frequências fi-
cam suprimidos na região de frequências tal que ν > kB T /h (peso de
Boltzmann). Na região de baixas frequências, onde tal supressão não
ocorre, observamos o crescimento de u(ν) devido ao crescimento do
número de modos vibracionais (graus de liberdade) a medida em que
ν cresce.
(72)
Portando,
e(ν, T ) 1
= cu(ν, T ) ; “Lei de Kirchhoff” (73)
α(ν, T ) 4
Por definição, um absorvedor perfeito (corpo negro) dever ter α(ν, T ) = 1.
Então,
1
e(ν, T ) = cu(ν, T ) . (74)
| {z } |4 {z }
fluxo emitido pelo corpo negro fluxo de radiação
21
2.3 Tratamento estatı́stico da radiação térmica
• Cavidade cúbica de aresta L 8 .
Ey
L
8
Parte dos argumentos aqui apresentados foram baseados nas notas on-line do Prof.
John McGreevy [http://physics.ucsd.edu/∼mcgreevy/s12/index.html].
9
Considere, por exemplo, a superposição de uma onda para a direita com uma onda
para esquerda sen(kx x − ωt) + sen(kx x + ωt) = 2sen(kx x) cos(ωt). Em geral, a equação
de onda admite soluções do tipo E(x, t) = E(t) cos(kx x). Verifique isso por substituição
direta na equação na equação de onda
∂ 2 E(x, t) 1 ∂ 2 E(x, t)
− = 0.
∂x2 c2 ∂t2
10
Usando a lei de Ampère-Maxwell na ausência de cargas:
rotB ~˙
~ = µ0 ǫ0 E; µ0 ǫ0 = 1/c2 .
22
• Densidade de energia eletromagnética
1 ~ 2 1 ~2
u = ǫ0 E + B
2 µ0
!
ǫ0 2 2 Ė(t)2 2
= E(t) sen (kx x) + 2 cos (kx x) . (76)
2 c kx
23
Portanto, a função de partição vai poder ser escrita como um pro-
duto de fatores, como ocorreu nos exemplos do gás ideal, para-
magneto ideal e rede de osciladores desacoplados. Note que no
presente caso, a fatorização da função de partição não decorre
de uma aproximação, mas sim da linearidade das equações de
Maxwell, que é uma propriedade fundamental da teoria do eletro-
magnetismo.
– As condições de contorno particulares que usamos aqui (campo
nulo nas paredes) não afetam o resultado no limite termodinâmico....
(ω = 2πν).
24
O número de polarizações pode ser entendido considerando que deve-
mos levar em conta (para um mesmo modo) as polarizações (kx , Ey , Bz )
e (kx , Ez , −By ) ... Então,
14
πk3 1 L3 k 3
N (k) = 2 8 3 3 = (86)
π 3 π2
L
Usando
ω 2 = c2 (kx2 + ky2 + kz2 ) = c2 k2 (87)
teremos
1 L3 ω 3
N (ω) = . (88)
3 c3 π 2
Finalmente,
d L3
D(ω) = N (ω) = 2 3 ω 2 (89)
dω π c
• Energia em cada modo (cálculo clássico)
Antes do surgimento da Mecânica Quântica, nós dirı́amos que
1
hǫ(ω)i = 2 kB T = kB T (equipartição clássica para o oscilador harmônico)
2
(90)
(o fator 2 vem do número de termos quadráticos na energia de cada
oscilador clássico). Então,
D(ω)hǫ(ω)i L3 1 ω 2 kB T
u(ω, T ) = = 2 3 ω 2 kB T 3 = (91)
V π c L π 2 c3
Z ∞ Z ∞
kB T
u(T ) = u(ω, T )dω = 2 3 ω 2 dω = ∞. (92)
0 π c 0
Se limitarmos a integral até um valor ωmax , teremos
Z
kB T ωmax 2 kB T 3
u(T ) = 2 3 ω dω = 2 3 ωmax . (93)
π c 0 3π c
25
• Energia em cada modo (cálculo quântico)
A energia de cada oscilador quântico de frequência ω (cada modo), é
1
ǫn (ω) = h̄ω(n + ), n = 0, 1, 2, . . . (94)
2
Já vimos anteriormente como calcular o valor médio da energia. Para
um sistema qualquer, possuindo função de partição Z1 , sabemos que
1 ∂
hǫ(ω)i = − Z1 . (95)
Z1 ∂β
No caso do oscilador quântico, Z1 é dado pela equação (52).
Exercı́cio: Use (95) e (52) para mostrar que
h̄ω h̄ω
hǫ(ω)i = + (96)
eβh̄ω −1 2
|{z}
energia de ponto zero
D(ω)hǫ(ω)i h̄ ω3
u(ω, T ) = = 2 3 βh̄ω (97)
V π c e −1
26
Exercı́cio: Mostre que, no limite h̄ω ≪ kB T a distribuição de Planck
se reduz ao caso clássico dado por (91).
Exercı́cio: Mostre que, no limite h̄ω ≫ kB T (região de altas frequências)
a distribuição de Planck se assemelha à distribuição de Maxwell-Boltzmann
para um “gás ideal” de fótons de energia hν.
Exercı́cio: Determine a constante de Wien.
Exercı́cio: Determine a constante de Stefan-Boltzmann.
27
De fato, as tres constantes caracterı́sticas, a saber, c (relatividade), h̄
(teoria quântica) e kB (mecânica estatı́stica) estão presentes.
1
hni = . (100)
eβh̄ω − 1
28
Exercı́cio: Calcule hn2 i e σn2 = hn2 i − hni2 ; mostre que
σn2 1
2
=1+ (101)
hni hni
• Termodinâmica da radiação A função de partição é o produto das
infinitas Zi de cada modo (oscilador quântico). Ou seja,
Y
Z= Zi (102)
todos os modos
X
F = −kB T log Z = −kB T degenerescência(ω) log Z(ω) (103)
ω
Z ∞
F = −kB T D(ω) log Z(ω)dω
0
Z " βh̄ω
#
∞
1 L3 2 e− 2
= − ω log dω (104)
β 0 π 2 c3 1 − e−βh̄ω
Desconsiderando o infinito de energia de ponto zero,
Z
1 ∞ L3 2 1
F = − ω log dω
β 0 π 2 c3 1 − e−βh̄ω
Z
kB T L3 kB T 3 ∞ 2
= x log(1 − e−x ) dx (105)
π 2 c3 h̄
|0 {z }
−π 4 /45
1 π 2 kB
4
F =− T 4V (106)
45 c3 h̄3
∂F 1 π 2 kB
4
P =− = T4 (107)
∂V 45 c3 h̄3
∂F 4 π 2 kB4
S=− = T 3V (108)
∂T 45 c3 h̄3
1 π 2 kB
4
U = F + TS = T 4V (109)
15 c3 h̄3
1U
P = (110)
3V
29