Anda di halaman 1dari 432

E l d o c t o r R o j a s S o r i a n o h a e s c r i t o a r t í c u l o s en

r e v i s t a s e s p e c i a l i z a d a s y p a r a el p e r i ó d i c o E x-
célsior, a s í c o m o v e i n t e o b r a s c o n m á s d e u n m i l l ó n
d e e j e m p l a r e s v e n d i d o s , sin c o n s i d e r a r las m ile s de
f o t o c o p ia s y e d i c io n e s p ir a ta s:

• Guía para realizar in vestigaciones sociales


• E l arte de hablar y escribir
• E l proceso de la in vestigación científica
• Métodos para la investigación social. Una
proposición dialéctica
• Formación de investigadores educativos
• Teoría e investigación militante
• Investigación-acción en el aula
• Investigación social: teoría y praxis
• Sociodram a real en el aula
• Trabajo in telectu a l e investigación de un
plagio
• Capitalismo y enferm edad
• Sociología médica
• Crisis, salud-enferm edad y práctica médica
• Investigación cualitativa. H istoria de vida
de un sentenciado a m uerte
• Experiencias sobre docencia, investigación,
evaluación, redacción, edición y difusión
• Notas sobre redacción
Y en c o a u t o r ía c o n A m p a r o R u i z d e l C a s tillo :

• ¡ n v e s tig a c ió n - a c c ió n e n la UNAM
• V inculo do cen cia -in vestig a ció n p a ra u n a
form ación integral
• A p u n tes de la vida cotid ian a (reflexio n es
educativas)
• Ericka Zam ora: una estudiante acusada de
guerrillera

V a r io s c a p í t u l o s d e lo s t e x t o s d e l d o c t o r R o ja s
S o r i a n o s e h a n in c lu id o en a n t o l o g ía s p u b l i c a d a s en
M é x ic o y e n e l e x t r a n j e r o . T a m b i é n h a s i d o c o m e n ­
ta r is t a y p r o lo g u is t a d e lib r o s y r e v is t a s .
S u s t ít u l o s s e h a n c i t a d o e n m á s d e c i e n v o lú ­
m e n e s y a r t íc u lo s , y e n m ile s d e t e s i s p r o f e s i o n a l e s
d e d i s t i n t a s c a r r e r a s e n d i v e r s o s p a ís e s .
S u p r o p u e s t a m e t o d o l ó g ic a h a g u i a d o p r o c e s o s
d e in v e s t ig a c ió n en v a r i a d o s á m b i t o s a c a d é m ic o s ,
d e p e n d e n c i a s g u b e r n a m e n t a l e s y o r g a n i s m o s d el
s e c t o r s o c ia l.
H a p a r t i c i p a d o en e n t r e v i s t a s y p r o g r a m a s en
la p r e n s a , r a d io y t e le v is ió n e n d i f e r e n t e s n a c io n e s .
P o r s u o b r a a c a d é m ic a h a r e c ib id o r e c o n o c i m i e n t o s
d e n t r o y fu e r a d e su p a ís.
i
R A Ú L R O JA S S O R IA N O n a c i ó e n M é x ic o . E s
d o c t o r e n S o c io lo g ía y p r o f e s o r t i t u l a r d e f in it iv o d e
la U n i v e r s i d a d N a c i o n a l A u t ó n o m a d e M é x ic o . F u e
a s e s o r - i n v e s t i g a d o r e n e l I n s t i t u t o M e x i c a n o d el
S e g u r o S o c ia l y h a s i d o e v a l u a d o r a c a d é m ic o e n el
C o n s e j o N a c io n a l d e C i e n c i a y T e c n o lo g ía .
H a d ic t a d o c o n f e r e n c i a s en la m a y o r ía d e las
e s c u e la s p r o f e s io n a le s d e la U N A M y d e l I n stitu to
P o lit é c n ic o N a c io n a l. T a m b i é n h a s i d o i n v it a d o p o r
m á s d e 8 0 u n iv e rsid a d es m e x ic a n a s y ex tr a n je r a s, y
p o r c e r c a d e 7 0 e s c u e l a s n o r m a l e s e i n s t it u t o s tec­
n o l ó g ic o s , a s í c o m o p o r o t r a s i n s t i t u c i o n e s a c a ­
d é m ic a s , d e p e n d e n c i a s g u b e r n a m e n t a l e s fe d e r a le s
y e s ta t a le s , s i n d i c a t o s , p a r t i d o s p o lít ic o s , m u n ic i­
p io s , h o s p it a le s , c l í n ic a s , i n s t i t u t o s n a c io n a le s d e
salu d , asociaciones d e p ro fesio n ales, escritores,
e m p r e s a r i o s y e s t u d i a n t e s , y p o r f e r ia s n a c io n a le s e
i n t e r n a c i o n a l e s d e l l i b r o , f o r o s e n lo s q u e h a
i m p a r t id o m á s d e m il c o n f e r e n c i a s y 1 6 0 c u r s o s d e
a c t u a l i z a c i ó n . H a s i d o i n v i t a d o e s p e c ia l e n c o n ­
g r e s o s o r g a n i z a d o s en M é x i c o y e n e l e x t r a n j e r o y
p o r v a r i a s i n s t i t u c i o n e s , d o n d e h a d i c t a d o a lr e ­
d e d o r d e 7 5 c o n f e r e n c i a s m a g is t r a le s .
E n la F a c u lta d d e C i e n c i a s P o lít ic a s y S o c ia le s
d e la u n a m f u e c o o r d i n a d o r d e la c a r r e r a d e S o c io ­
l o g ía , a s í c o m o m i e m b r o d e la s C o m i s i o n e s D ic ta -
m i n a d o r a y R e v i s o r a d e l P la n d e E s tu d io s . E n 1 9 9 6
la A s o c ia c ió n d e P r o f e s o r e s d e d i c h a F a c u lta d le
o t o r g ó e l P r e m io A n u a l D o c e n c i a U n iv e r s it a r ia . E n
e l 2 0 0 2 , e l C o n s e j o T é c n i c o d e la m i s m a lo p o stu ló
p a r a e l P r e m i o U n i v e r s i d a d N a c i o n a l e n D o c e n c ia .
H a p a r ticip a d o c o m o s in o d a l en m á s d e 150 ex á ­
m e n e s p r o f e s io n a le s y c o n c u r s o s d e o p o s ic ió n en
d i v e r s a s u n iv e r s id a d e s . F u e p r e s i d e n t e d e l C o le g io
d e S o c ió lo g o s d e M é x ic o . H a d ir ig id o v ia je s de
e s t u d io a C e n t r o a m é r ic a y C u b a .
A s o lic it u d d e la S e c r e t a r í a d e R e la c io n e s E x t e ­
r io r e s d e su p a ís , e l d o c t o r R a ú l R o j a s S o r ía n o
a p o y ó en 1 9 9 9 a la C o m i s i ó n N a c i o n a l d e D e r e c h o s
H u m a n o s p a r a r e a liz a r u n e s t u d i o s o c i o l ó g i c o con
e l p r o p ó s it o d e c o a d y u v a r e n la d e f e n s a d e u n in m i­
g r a n t e m e x ic a n o c o n r e t r a s o m e n t a l s e n t e n c i a d o a
m u e r t e en A r i z o n a , E s t a d o s U n i d o s .
E n e se m is m o a ñ o i n t e r v i n o p o r p a r t e d e la
U N AM c o m o j u r a d o en e l P r e m i o N a c i o n a l B a n o -
b r a s , y f u e e le g id o p o r la A c a d e m i a M e x i c a n a d e
C ie n c ia s c o m o c o n f e r e n c i a n t e e n la S e m a n a d e la
I n v e s tig a c ió n C i e n t í f i c a . E n e l 2 0 0 1 p a r t ic ip ó en el
t r ib u n a l p a r a o t o r g a r e l P r e m io A n t o n i o G a r c ía
C u b a s q u e o r g a n iz a e l C o n s e j o N a c io n a l p a r a la
C u lt u r a y l a s A r t e s ( M é x i c o ) .

Continua en la segunda solapa


GUIA
PARA REALIZAR
INVESTIGACIONES
SOCIALES

This One
3253-DU2-B52N

3 25 3 -D U 2 -B 5 2N
GUIA
PARA REALIZAR
INVESTIGACIONES
SOCIALES

Raúl Rojas Soriano

PLAZA YVALDES

HBffl
wmmmA
k EDITORES
P rim e ra e d ic ió n p erso n al: enero d e 1976
P rim era a o ctav a ed ició n , unam: 19 7 7 - 1 9 8 6
P r im e r a a trig é s im a s e g u n d a e d ic ió n en P la z a y V aldés: 1 9 8 7 -2 0 0 5
P r i m e r a a t r i g é s i m a t e r c e r a e d i c i ó n e n P l a z a y V a ld é s : 1 9 9 8 - 2 0 0 6

F o to g ra fía d e p o rta d a : c o r r e s p o n d e a un m o v im ie n to p o p u la r e n el e sta d o


d e M o r e l o s q u e e l a u t o r d e l l i b r o d i r i g i ó e n 1 985 c o n la a u t o r a d e la f o t o g r a f í a
(A m p a ro R u iz del C astillo).

G u ía p a r a r e a liz a r in v e s tig a c io n e s so c ia le s

© R aúl R o ja s S oriano
© P l a z a y V a l d é s , S . A . d e C . V.

D e re c h o s e x c lu siv o s d e edición reserv ad o s para


t o d o s l o s p a í s e s d e h a b l a h i s p a n a . P r o h i b i d a la
re p ro d u c c ió n total o parcial por c u a lq u ie r m e d io
sin a u to riz a c ió n e s c rita d e los editores.

E d i t a d o e n M é x i c o p o r P l a z a y V a l d é s . S. A. d e C . V.
M a n u e l M a ría C o n tre ra s. 73. C o lo n ia S an R afael
M é x i c o , D. F.. 0 6 4 7 0 . T e l é f o n o : 5 0 9 7 2 0 7 0
ed ito rial@ p lazay v aId es.co m

*SBN: 9 6 8 -8 5 6 -2 6 2 -5

I m p r e s o e n M é x i c o / P r n u e tt in M éxico
ÍN D ICE

Prólogo 13
Introducción 17
A dvertencia 19

C a p í t u l o I. Alcances y lim itaciones de ¡a


investigación social 21

Investigación-acción. A lgunas consideraciones 27


Función de los equipos interdisciplinarios en la
investigación social 28
La investigación social y sus aplicaciones 31

C a p í t u l o I I . El proceso de la investigación científica 35

Tipos de estud ios 40


C o n sid eracio n es generales sobre el proceso de
investigación 43
La con cepció n m aterialista de la realidad social
y sus repercusiones en la investigación 49

C a p í t u l o I I I . C riterios p a ra seleccionar los temas


de investigación 57

7
Im plicaciones en el ám bito social_____________________ 57
S elección d e un tem a de investigación 62
D efinición del problem a de investigación 62
Justificació n del estudio 61
E structuración de un cro n o g ram a o agenda 66

C a p itu lo IV. Planteam iento del problema 69

C onsideraciones generales 69
R epercusiones en el proceso de investigación 71
D elim itación y ubicación del problem a y del cam po
de investigación 73
F orm ulación de los ob jetiv o s del estudio 81

C a p ítu lo V. Elaboración del marco teórico y


conceptual de referencia 87

M étodos y técnicas de investigación 92


P roced im iento p ara co nstruir el m arco teórico
y conceptual 95

C a p ítu lo V I. Técnicas de investigación docum ental


y de cam po para elaborar el proble­
m a y el marco teórico y conceptual 107

F ichas de trabajo 107


Ficha de trabajo para fuentes docum entales 109
Ficha de trabajo p ara investigación de cam po 115
Ficha bibliográfica y hem erográfica 119
I U n H e l a s I n r u r i n n e c l a t i n a n e n la reH arrinn

del trab ajo de investigación 125

8
C a p ítu lo V II. Elaboración de hipótesis: proceso
dialéctico _____________________________ 135

Las hipótesis: abstracciones científicas_______________135

C a p ítu lo V II I . Función de las hipótesis en la


teoría y en la investigación social 147

T ipos de hipótesis___________________________________ 150


E lem en to s de las hipótesis___________________________ 154
F uentes de las hipótesis de investigación_____________ 155
F orm a adecuada d e plan tear las hipótesis____________ 158
D efinición de conceptos_____________________________ 165

C a p itu lo IX . O peracionalización de hipótesis _______ 169

E nfoque dialéctico del proceso de operacio-


nalización___________________________________________LZ2
D efinición de variable_______________________________ 182
N iv eles de m edición_________________________________L8i
C lasificació n de las variables p o r su posición
en una hipó tesis (correlación)________________________186

C a p itu lo X. O bjetividad-subjetividad en la
in vestigación em pírica __________________ 189

R eflexiones previas al m an ejo de las técnicas


e in strum entos para recopilar y analizar
la info rm ació n em pírica_____________________________ 195

C a p itu lo X I. Técnicas e instrum entos para


recopilar la inform ación _______________ 197

9
O b serv ació n ordinaria y p articipan te_________________205
E n trev ista estructurada o dirigida 216
E n cu esta 221
D iseño Hel cuestionario ">2J
237
P ro ceso p ara cerrar y cod ificar las preguntas
abiertas 238
247
P rueba de los instrum entos p ara recolectar la
in fn rm arió n ">53
A p licació n de los in stru m en tos. C ondiciones
sociohistóricas 755

C a p ítu lo X II. Otras técnicas cualitativas en


la investigación social 257

E n trev ista participativa o dialógica 259


H istoria He vida 763
267

C a p ítu lo X II I . Procedim ientos para la prueba


de las hipótesis 269

P ro ced im ien to s estadístico* 770


D iseño experim ental 272
S ociodram a 779
P ráctica sociopolítica 281

C a p ítu lo XIV. D iseño de la m uestra 285

M uestreo pro bab ilístico 288


M u estreo no probabilístico 296

10
P ro ced im ien to s p ara calcu lar el ta m añ o de
la m uestra__________________________________________ 297
A fijació n proporcional de la m uestra_________________305

C a p itu l o XV. Estrategia del trabajo de campo ______309

C a p itu l o X V I. Procesam iento de la inform ación 315

P ro cesam ien to electrónico___________________________ 316


T abulación m anual__________________________________ 320
T abulación de las preguntas p ara form ar
______________________________328

C a p ítu lo X V II. A nálisis e interpretación de

A n álisis d escrip tiv o 337


A n álisis individual de preguntas 337
A n álisis de las respuestas a las preguntas
ab iertas que tie n en d o s o m á s prioridades 341
A n álisis d escrip tiv o general 343
A nálisis dinám ico 344
Identificación y jerarquización de problem as 344
E laboración de las sugerencias 345

C a p ítu lo X V III. Presentación de los resultados 351

C a p ítu lo X IX . Redacción d el trabajo de


investigación 357

C a p ítu lo X X . A lgunos errores que pueden


com eterse en la investigación _________ 369

11
C a p ítu lo X X L Elem entos básicos del método
científico ____________________________ 377

A p én d ice I. Técnicas estadísticas en ¡a


investigación social 385

P o rcen tajes y proporciones 386


Ra7nnes 387
Increm ento porcentual 388
Tasas n rn e firie n te s 300
M e d id a s d e tendencias central 307
M edidas de dispersión 401
R epresentación gráfica de los datos 404
M edidas de concentración 408
A n á l i s i s d e u n a rec ta 411
M edidas de asociación y correlación 417

A p é n d ic e II. Tabla de nú m eros aleatorios 427


A p én d ice III. Á reas bajo la curv a norm al
tipificada 428
A p én d ice IV. D istribución J I cuadrada 429
A p én d ice V. Tabla p ara d eterm in ar el tam año
de la m uestra 430

B ib liogra fía 431

12
PRÓLOGO

El profesor Raúl Rojas Soriano es licenciado y doctor en


Sociología por la Facultad de C iencias Políticas y Sociales
de la U niversidad Nacional A u tó no m a de M éxico, en la cual
es profesor titular definitivo de tiem p o co m pleto en el área
de m etodología de investigación. Fue je fe del D ep artam en ­
to de S o cio lo g ía y C o o rd in a d o r del C entro de E stud ios
Sociológicos d e esa Facultad, y en el Instituto M exicano
del Seguro Social trabajó en investigación social aplicada
a los servicios m édicos institucionales.
Ha im partido cursos y conferencias en m ás de cincuenta
universidades y en diferentes dependencias y asociaciones
d e profesionales del país, asi co m o en diversas u n iv ersid a­
des extranjeras; fue P residente del C olegio de Sociólogos
d e M éxico (1984-1986).
Ha p u b licad o El proceso d e investigación científica;
M étodos p ara la investigación social; Investigación social;
teoría y p ra xis; C apitalism o y enferm edad; Sociología
M édica; Teoría e investigación militante, Crisis, salud-en­
ferm ed a d y práctica médica; Form ación de investigadores

13
Raúl Rojas Soriano

educativos, Investigación-acción en el aula; Trabajo inte­


lectual e investigación de un plagio; Sociodram a real en el
aula y, en coautoría con A m p a ro R u iz del Castillo: A pun­
tes de la vida cotidiana; Investigación-acción en la UNA M
y V ínculo d o c en c ia -in v e stig a ció n p a r a una fo rm a c ió n
integral.
Su libro G uía p ara realizar investigaciones sociales pre­
senta en form a sintética y con un orden didáctico ad ecu a­
do, una introducción a los aspectos d e m a y o r interés para
la investigación directa. T am bién tiene el m érito d e intro­
d u c ir al estu d iante en el m an ejo de los m éto d o s y técnicas
de investigación social, p reocupándose p o r su vinculación
con las n ecesidades prácticas y a la resolución de proble­
mas so ciales de diversa índole.
La utilidad de esta G uía es evidente en los cursos de
M etodología, Talleres de Investigación y S em inarios de In­
vestigación. La F acu ltad de C iencias P olíticas y Sociales
h a im p lem en tad o en el Plan de E studios de la carrera de
S ociología talleres de investigación, que co nstitu y en uni­
dades de enseñanza-aprendizaje con la participación activa
de pro feso res y estudiantes, d o n d e se realizan investiga­
ciones sociales, m uchas d e ellas directas o de ca m p o en las
que se m an ifiesta la preocupación de sustentarlas en m ar­
cos teó rico s y conceptuales, p ara los cu ales el libro del p ro ­
fesor R ojas Soriano será un v alio so auxiliar.
E n la i n v e s t i g a c i ó n d i r e c t a s e a ú n a n m u c h o s
co n o cim ien to s que p o r lo general so n im partidos d e m anera
f r a g m e n ta d a : T é c n ic a s d e I n v e s tig a c ió n D o c u m e n ta l,
T écn icas d e Investigación Social, M etodología, Estadística,
M uestreo, D iseño de Investigación y A nálisis d e Datos. En
esta G uía p a ra realizar investigaciones sociales dichos

14
G U ÍA PARA REA LIZA R IN V EST IG A C IO N ES SO CIA LES

te m a s se p re s e n ta n lig ad o s p o r un h ilo co n d u c to r, con


ejem p lo s que provienen de las investigaciones en las que el
autor ha participado, y que van desde el plan team ien to del
p ro b lem a hasta la redacción del inform e.
El estudiante encontrará en esta G uia algunas ¡deas que
le perm itirán reflexionar sobre los criterios a seguir en la
selección del problem a, en su correcto planteam iento y en
la estructuración del m arco teórico y conceptual, así com o
en la presentación de las hipótesis, el diseño de la m uestra,
la recopilación, tabulación y análisis de la inform ación, y
en la interpretación de los datos y la presentación d e los
resultados.

F ernando H oiguín Q uiñones

15
IN T R O D U C C IÓ N

La presente Guia es el resultado de las experiencias adqui­


ridas en el cam p o de la investigación social aplicada y en la
docencia. T am bién tuvo un papel im portante la inquietud
por contribuir a consolidar la investigación social co m o un
instrum ento que ayude en la solución de los distintos p ro ­
blem as socioeconóm icos del país. Esto no significa de m odo
alguno que se pase por alto la im portancia de la investiga­
ción en el desarrollo teórico d e la ciencia social.
P o r o tra parte, con este trabajo se pretende crear c o n ­
ciencia d e que la investigación no puede concebirse aisla­
d a del co ntex to socioeconóm ico y político; el dom inio de
las diferentes teorías, m étodos y técnicas sin una auténtica
proyección social carece de una visión científica y humanista.
C o n respecto al contenido de esta Guia, se ha puesto
especial interés en presentar las técnicas de investigación
social y d e índole estadística que se em plean con m ayor
frecuencia en el área aplicada. A sim ism o, se exam in an los
p ro b lem as m etodológicos m ás com unes que surgen en el
p ro ceso de investigación, d ánd ose pautas generales para
efectuar los estu d ios con rigor científico.

17
Raúl R ojas Soriano

Debe puntualizarse que los temas aquí expuestos han sido


tratados desde la perspectiva de la investigación aplicada,
por lo que el lector no debe esperar encontrarse con un tex ­
to que le oriente en todos los aspectos m etodológicos.
Para realizar este trabajo se tuvieron en cuenta las opi­
niones y sugerencias de expertos en distintas disciplinas
sociales. Tam bién se intercam biaron ideas con profesiona­
les de otras ram as del co n ocim ien to hum ano que requieren
de la investigación social para fines d e planeación y pro­
gram ación. Es im portante destacar que cada nueva edición
se ha revisado con base en las experiencias obtenidas en
form a directa e indirecta. Esto ha perm itido am pliar varios
capítulos, incluir nuevos apartados, profundizar en temas
de interés en el trabajo de investigación y esclarecer algunos
puntos, a fin de facilitar una mayor comprensión del texto.
Finalm ente, quiero d ejar constancia de la valiosa ayuda
que recibí de la licenciada A m paro Ruiz durante la elabo ­
ración del presente libro; de igual m anera deseo expresar
mi agradecim iento a los doctores Sergio N ov elo von Glu-
m er y Luis A. A lvarez Balbás, quienes con sus inaprecia­
b le s e n s e ñ a n z a s c o n t r i b u y e r o n en g ran p a r te p a r a la
realización del m ism o. T am bién quiero agradecer las suge­
rencias recibidas del analista de sistem as Juan Camarería
Santiesteban y del licenciado Luis F. C h ávez M urueta. A si­
m ism o, agradezco a la doctora G uillerm ina Baena Paz el
haber dedicado parte de su tiem p o para corregir el trabajo,
y al licenciado G ustavo d e la Vega Shiota las sugerencias
que hizo para mejorarlo.

Raúl Rojas Soriano

18
AD VERTENCIA

Han pasado ya m ás de veinte años desde que apareció la


prim era edición de este libro (1976), el cual fue elaborado
de acuerdo con la perspectiva de la investigación social apli­
cada debido al tipo de estudios que en ese entonces realiza­
ba en el Instituto M exicano del Seguro Social.
Después, con base en nuevas experiencias obtenidas en
el ám b ito profesional y acad ém ico hem os escrito varios
libros más sobre metodología de la investigación: El proceso
de la investigación científica; Métodos para la investigación
social (una proposición dialéctica); Investigación social:
teoría y praxis; Teoría e investigación m ilitante; Form a­
ción de investigadores educativos, Investigación-acción en
el aula, entre otros. Estas obras adem ás d e co m p lem en tar
el lib ro G uia p a r a re a liza r in v e stig a c io n e s so cia les,
p resen tan te m a s relacio n ad o s con la e p iste m o lo g ía y la
a p lic a c ió n d e la m e to d o lo g ía q u e n o se tr a ta n en este
ú ltim o texto.
Por otra parte, cabe hacer m ención que co m o resultado
de las experiencias y conocim ientos ad qu irido s en todos

19
Raúl Rojas Soriano

estos añ o s de actividad docente y de investigación, hem os


co nsid erado necesario cam biar los co n cep to s de “ etapa” y
“ p aso ” d e investigación, p o r el de proceso específico, y a
q u e este ú ltim o té rm in o p erm ite rescatar la co n cep ció n
dialéctica del pro ceso d e investigación. D icho proceso se
constituye, pues, p o r un conjunto de procesos específicos
vinculados dialécticam ente y n o p o r una serie de p aso s o
etap as ligados m ecánicam ente, con lo cual evitam os caer
en u n a v is ió n lin e al y e s q u e m á tic a d el p ro c e s o d e in v e s ­
tig a c ió n .
E n el libro Investigación social. Teoría y praxis ex p o n e­
m o s otras consideraciones del porqué la necesidad de ca m ­
b iar los co n cep to s d e “ p aso y e ta p a ” p o r el d e proceso
específico.
T am bién es im portante señalar que este libro busca an a­
lizar en form a reflexiv a y crítica los distintos procesos e s ­
pecíficos de la investigación científica, p o r lo que no puede
considerársele co m o un m anual p ara guiar las actividades
de investigación de m anera acrítica, aisladas del acontecer
social.
A d em ás, p ara tener una co m p rensió n m ás p ro fu n d a so­
bre nuestros p lanteam ientos relacionados con la m etodolo­
gía d e la investigación, es conveniente leer los dem ás textos
que h e m o s escrito sobre este tem a.
P o r últim o deb e m encionarse que esta edición ha sido
m ejo rada en contenido y form a, con el fin de p resen tar las
n u ev as aportaciones sobre la m etod olo gía d e la investiga­
c ió n social que h em o s desarrollado en los últim os añ os, así
co m o p a ra facilitar la lectura del texto.

20
C A P ÍT U L O I

A L C A N C E S Y L IM IT A C IO N E S DE LA
IN V E S T IG A C IÓ N S O C IA L

Las investigaciones efectuad as en el cam po de la eco no m ía


política, sociología, antropología, psicología social y otras
d isc ip lin as, han p erm itid o e stru c tu ra r siste m a s teóricos,
d iseñ ar m e jo re s m éto d o s y afinar técnicas p ara el análisis
d e los p ro b lem as nacionales.
Sin em bargo, las ciencias que estudian la sociedad, al
igual que otras ram as del co no cim iento h u m an o , h a n sido
utilizadas en ocasiones para satisfacer intereses m in o rita­
rios o p a ra indagar aspectos d e p oca trascend encia p a ra el
con g lo m erad o social.
M uchas investigaciones carecen d e una auténtica proyec­
ción social p o r estar orientadas al utilitarism o econ óm ico ,
co m p o n e n te básico d e la sociedad d e co nsu m o ; o tras cen ­
tran su atención sobre p ro b lem a s irrelevantes o se llevan a

21
R a ú l R o j a s S o r ia n o

cabo con enfoques parciales que im piden formula, políti­


cas y estrategias de acción e increm entar el acervo de co­
nocim ientos científicos en la esfera social.
La existencia de grandes problem as sociales en los p aí­
ses subdesarrollados y el m antenim iento de estructuras e
instituciones socioeconóm icas y políticas obsoletas, obliga
a una reflexión profunda sobre las finalidades de las cien ­
cias sociales en los países m encionados.
Sin duda, el surgim iento y la persistencia de los proble­
m as propios del subdesarrollo es el resultado del irracional
e injusto sistem a de producción, distribución y co nsum o de
los bienes y servicios.
Para tratar de resolverlos no basta que los organism os
involucrados en el desarrollo de la sociedad dirijan sus po­
líticas y acciones sobre variados cam pos y aspectos (acul-
turación, castellanización, actividades de prom oción social,
asistencia técnica agropecuaria, extensión de la seguridad
y solidaridad social, cam pañ as de inm unización, creación
d e cam inos, escuelas, hospitales, sistem as de riego, d ota­
ción de agua potable).
Se requiere, p o r lo tanto, que las políticas, estrategias y
acciones que se apliquen para tratar de resolver los proble­
m a s señalados, se sustenten en lincam ientos y crite rio s d e ­
r iv a d o s d el e s tu d io c ie n tíf ic o de la p ro b le m á tic a social.
Lo anterio r perm itirá enfocar los problem as desde una
perspectiva global, considerando la sociedad com o un todo,
según su d inám ica y vínculos internos y externos que ad­
quiere en su devenir histórico.
El análisis de los fenóm enos sociales, basado en el m a­
n ejo d e las teorías pertinentes y en la m etodología científi­
ca, evitará fallas en la to m a d e las decisiones, tales com o:

22
G UÍA pa ra r e a l iz a r in v e s t ig a c io n e s so c ia l e s

realizar inversiones en obras de vivienda cuvo *


interés so-
cial no las ju stifica; efectuai o b ras de riego sin m ed ir las
con secu en cias económ icas y sociales; proporcionar ayuda
crediticia y asistencia técnica-agropecuaria sin to m ar en
cuenta la situación socioeconóm ica y ecológica de la zona;
ofrecer atención m édica a grupos suburbanos, rurales e in­
dígenas con m odelos que no siem pre corresponden a sus
m arcos socioeconóm icos y culturales; inm unizar a la p o ­
blación contra una m ism a enferm ed ad por dos o mas insti­
tuciones m édicas; realizar acti\ idades de prom oción social
sin una técnica de inducción adecuada, v otras más. w

Debe tenerse en cuenta que los productos del quehacer


científico al elaborarse en un en to rn o capitalista están im ­
p regnados por la ideología de las clases dom inantes, situa­
ción que es posible su p e ra r si se posee, ante todo, una
auténtica conciencia social.
H ech as estas c o n sid e ra c io n e s, puede decirse que las
alternativas que tienen los científicos sociales dentro del
con tex to socioeconóm ico y político actual, son una inves­
tigación:

a) co m p ro m etid a con los grupos sociales más urgidos


de cam bios estructurales en el sistema socioeconómico;
b) o rientada a la mera especulación;
c) ded icad a al servicio de las organizaciones privadas
que controlan gran parte de la producción y distrib u ­
ción de bienes y servicios o,
d) una investigación realizada en función de objetivos
eco n ó m ico s individuales: ingresar o m antenerse en
algún sistem a d e estím u lo s a la productividad acadé­
mica.

23
Raúl R o jas Soriano

Q uienes han optado p o r el prim er cam ino, estarán de


acuerdo en el im perativo de conocer en form a directa y
profunda los problem as sociales para descubrir las causas
y poder ofrecer soluciones realistas.
Lo anterior sólo será posible en la m edida en que el in­
vestigador, adem ás de ob serv ar y com prender los proble­
m as de la sociedad, pueda llegar a internalizarlos, es decir,
los h ag a realm ente suyos.
Para lograr aportes m ás significativos en el ca m p o de la
ciencia aplicada, la investigación social debe orientarse con
base en una fijación de prioridades sectoriales e intersec­
toriales dentro de un plan nacional de desarrollo, con el fin
de que las políticas y estrategias de acción, derivadas de
aquélla, tengan m ayores posibilidades de convertirse en un
instrum ento eficaz para o rientar los cam bios y tran sfo rm a­
ciones sociales.
E s necesario señalar que dentro del sector público, el
desarrollo de la investigación social se h a visto lim itado
p o r diferentes factores, entre los que destacan: el d esco no ­
cim ien to total o parcial de los aportes de las ciencias socia­
les; el predom inio d e esqu em as m entales que m enosprecian
la utilización de los lincam ientos que se derivan de un e s ­
tudio social y, fundam entalm ente, la superficialidad o in­
consistencia teórico-m etodológica con que se efectúan
num erosas investigaciones.
El resultado d e tod a esta situación se traduce en los ex i­
g uos recursos financieros destin ado s a la investigación so ­
cial que limitan el alcance de ésta y dificultan su consolidación
dentro del actual marco socioeconómico y político.
E n cu anto al uso de los productos de la investigación
social, es necesario ten er presente que en el sector público:

24
G U ÍA PARA R EA LIZA R IN V E S T IG A C IO N E S SO C IA LES

La producción y el consum o de las ciencias sociales


son incentivados en m uchos casos por un sistem a in­
directo de p u b licid a d que p asa p o r la adjudicación
de prestigio. Prestigio y aval "científico " a usuarios
burocráticos y gubernam entales que recurren a las
ciencias sociales p ara fun d a m entar y legitim ar sus
actos (M ario Margulis, "C ondiciones de Producción
y de Ideologización de la Ciencia Social en Países
D ependientes”, p. 87).

En el sector privado, los estudios están dirigidos a satisfa­


cer los requerim ientos de las em presas u organizaciones.
En este caso:

El especialista en ciencias sociales vende su fu e rza


de trabajo, su capacitación e inform ación com o m er­
cancía para su empleo técnico e ideológico en el p ro ­
ceso productivo, a f i n de condicionar necesidades,
m anipular hombres, p ersuadir compradores, evitar
c o n ficto s, fa c ilita r el funcionam iento d el siste m a ”
(ibid., pp. 90-91).

C o n ello se busca elevar las ganancias p ara el sector e m ­


presarial y m antener los elem entos estructurales b ásico s de
la s o c ie d a d d e c o n s u m o sin im p o r ta r las c o n s e c u e n c ia s
so c ia le s.
E s preciso señalar claram ente que en el sector p riv ad o el
en fo q u e y aplicación de las ciencias sociales - e m in e n te ­
m en te u tilita ris ta - en n ada con trib u y en a reso lv er los m ú l­
tiples problem as que obstaculizan el desarrollo del país, sino
m á s bien, tratan de perpetuarlos al crear nuevas necesidades,

25
Raúl Rojas Soriano

sin ofrecer soluciones realistas para satisfacer las ya e x is­


tentes.
C on relación a los institutos dedicados a la investiga­
ción, el panoram a que se observa es más inquietante, ya
que éstos no han encontrado la fórm ula adecuada para in­
fluir, a través de sus estudios, en la solución de problem as
sobre los que realizan sus investigaciones.
En la m ayoría de los trabajos que se realizan en el á m b i­
to académ ico existe un divorcio entre el quehacer científi­
co y la realidad social, cuyo resultado es sólo la descripción
de los problem as y la prueba de hipótesis, sin llegar a ofre­
cer sugerencias concretas ni perm itir un análisis cuy os re­
sultados orienten la actuación de los individuos que están
en posibilidad de influir, a través de sus decisiones, en los
procesos sociales.
P ara ten er una visión m ás co m pleta de los alcances y
lim itaciones de la investigación social en nuestro país, es
necesario considerar y estar conscientes del desperdicio de
recursos que im plica, en cualesquiera de los sectores m e n ­
cionados, m antener esqu em as extrapolados de otros países
que responden a sus necesidades particulares.
A d em ás, el hecho de que se observe cada v ez m ás la
tendencia d e que las investigaciones sean subsidiadas por
organism os internacionales o consorcios extranjeros, que
m arcan los lincam ientos y objetivos de las m ism as, con tri­
buye a m antener la dependencia de la investigación social.
N o obstante las dificultades que el profesional de las cien­
cias so ciales deb e afrontar, existen ac tu alm en te am plias
perspectivas d e superarlas para que la investigación se in­
crem ente en esta área.

26
G U ÍA PARA REALIZAR IN V E S T IG A C IO N E S SO C IA LE S

Lograr lo anterior puede significar (si son d ebid am en te


ap ro v echadas las coyunturas que se presentan en el terreno
político, económ ico y social) que la investigación sea apo­
y ad a p o r los niveles que to m a n las decisiones, p ara incidir
en el desarrollo social de aquellos sectores d e población
que desconocen, total o p arcialm ente, los beneficios del
crecim iento económ ico.
El levantam iento indígena zapatista en C h iap as (enero
de 1994) ha significado un fuerte llamado de atención ha­
cia la sociedad nacional en su conjunto y, en especial, a los
científicos sociales para que n o s com prom etam os en la bús­
queda de soluciones a los ingentes problem as que viven las
co m u n id ad es indígenas y el país en general.

In v e stig a c ió n -A c c ió n . A lg u n a s c o n s id e ra c io n e s

La necesidad de influir en los procesos sociales o d e m odi­


ficar diversos aspectos de la problem ática que se estudia,
h a llevado a varios investigadores com prom etidos con las
causas populares a desarrollar m étodos para involucrar, en
forma m ás directa, a las ciencias sociales en la solu ció n de
los problem as. A esto se le ha denom inado M étod o de In­
vestigación-A cción o Investigación Militante, en tre otras
designaciones.
El substratum básico de este M éto d o reside en que tanto
los investigadores com o la población participan activam en­
te, en un plano de igualdad, co m o agentes de c a m b io , con­
f r o n ta n d o en f o r m a p e r m a n e n te el m o d e lo t e ó r i c o y
m etodológico con la práctica, a fin de ajustarlo a la reali­

27
Raúl Rojas Soriano

d a d que se quiere tran sfo rm ar y p u ed a servir p ara orientar


las estrateg ias y los p ro g ram as d e acción.
O rlan d o F als B orda, sociólogo colom biano, h a expuesto
sus ex p erien cias con resp ecto al M éto do de E stu d io -A c­
ció n en d iferen tes escrito s (vid. “R eflex io n es sobre la A pli­
c a c ió n d e l M é to d o d e E s tu d io - A c c ió n e n C o lo m b ia ” ,
R evista M exicana de Sociología, M éx ico , U N A M , vol. 35,
n ú m . 1, 1973).
E n el libro Teoría e investigación m ilitante p resen to con
m ayor d etalle las características y p ersp ectiv as d el M éto do
de In v estig ació n -A cció n y ex p o n g o ad em ás v ario s casos
concretos en los que participé en el E stado de M orelos. O tros
lib ros en los que relatam os alg u n as ex periencias siguiendo
el M éto d o de Inv estigació n-A cció n, son: Sociodram a real
en el aula, Investigación-acción en el aula y, en coautoría:
Investigación-acción en la UNAM.

F u n c ió n d e los e q u ip o s in te r d is c ip lin a r io s
e n la in v e s tig a c ió n so cial

L a in v estig ació n d e los fenóm eno s so ciales n o es p atrim o ­


nio de una so la disciplina, sino q u e requiere del concurso
de d iv ersas p ro fesio n es q u e p erm itan c o n sus respectivos
en fo q u es y h erram ien tas teó rico -m eto d o ló g icas un análisis
m á s co m p leto y co n sisten te de los problem as.
L o an terio r co b ra im p o rtan cia p o r el hecho d e que los
p ro c e so s so c iale s so n ta n c o m p le jo s q u e d em an d an una
in v estig ació n in teg ral de to d o s y cada uno de sus co m p o ­
n en tes, p a ra ten er u n co n o cim ien to m ás p ro fu n d o y ob jeti­
v o d e la p ro b lem á tica en q u e se d esen v u elv e la sociedad.

28
G U ÍA pa r a r e a l iz a r in v e s t ig a c io n e s so c ia l e s

El análisis de los fen óm en os será m ás objetivo y preciso


si los investigadores se ap o y an en los enfoq u es de otras
d isciplinas sociales o que están relacionadas con ellas.
La adopción de esta postura es necesaria y a q u e el o b je­
to y sujeto de la investigación social es el h o m b re, la fam i­
lia y los grupos sociales en continua interacción, lo que lleva
a crear co m p leja s redes de relaciones sociales, y a que los
diversos actores sociales participen de distinta m an era en
el d ev e n ir histórico d e la sociedad en la que viven.
De esta m anera, la integración de equipos d e personas
con diferente form ación profesional es un im perativo en el
m u n d o actual de la investigación, puesto que so lam ente el
esfu erzo conjunto podrá conducir al logro d e objetivos de
m a y o r envergadura y en perio do s menores.
Los profesionales d e la sociología, antropología y p si­
cología social, salud p ú blica y otras ram as del co n o c im ie n ­
to h u m a n o que hasta hace algu no s años se ded icab an , en
form a aislada, al estudio de los fenó m en os sociales y a tra­
b a ja r en activid ad es de p la n eació n y p ro g ram ació n , han
en co n trad o que la realidad les im pone vincularse con d is­
tin tas d isciplinas que, directa o indirectam ente, estudian la
interacción dialéctica entre el h o m b re, la sociedad y el m e­
dio ambiente según sus respectivas orientaciones y enfoques.
La co n ju n ció n de los aportes d e to d as las especialidades
po sibles d e integrarse en un eq u ip o d e trabajo, facilitará
d iseñ ar u n a pro pu esta m eto do lóg ica m ás consistente desde
el p u n to d e vista teórico para el análisis e interpretación de
los fenó m eno s sociales.
L o an terior representará, sin duda, una n u ev a perspecti­
v a p ara el trabajo científico dentro del ám b ito social; ade­

29
Raúl R o jas Soriano

más, reducirá las probabilidades de com eter errores de apre-


ciación e interpretación, frecuentes en ei m anejo de la in­
form ación.
El pred o m in io de esta n u ev a concepción abre am plias
posibilidades para estructurar m o d elo s de investigación in­
tegrales que sean aplicables, con sus variantes, al estudio
d e la sociedad.
La integración de los grupos de trabajo interdisciplina-
rios reviste particular im portancia por las ricas y variadas
aportaciones que pueden ofrecer para la solución de los pro­
blem as. U n equipo d e esta naturaleza no im plica el sim ple
actuar de profesionales en una organización o la m era div i­
sión del trabajo; representa básicam ente una p lena coor­
d in a c ió n d e e s fu e rz o s y e n f o q u e s e n m a rc a d o s en una
estrategia bien definida: la consecución de objetivos y m e­
tas en p erio d o s m enores, sin m en o scab o de las aspiracio­
nes individuales y m ucho m en o s d e la pérdida de libertad
para disentir.
L os equipos interdisciplinarios deben constituirse con
p erso n as que te n g an clara conciencia de perseguir objeti­
vos com unes, los cuales se lograrán m ediante la fijación de
lincamientos y criterios de trabajo, sin que ello signifique de
modo alguno una limitante para la discusión franca y creativa.
Al integrar grupos de esta índole deben tom arse en cuen­
ta: la form ación y experiencia profesional, al igual que los
in tereses in telectu ales y las p o stu ras id e o ló g ic a s d e los
m iem bros. É sto s y otros elem entos propios d e cada situa­
ción m odelarán, en gran m edid a, el desarrollo y las metas
del equipo.
D ebe puntualizarse que la función d e un equipo de tra­
bajo se rá más trascendente si se enfrenta a la form ulación

30
G U ÍA PARA REA LIZA R IN V E ST IG A C IO N E S SO C IA LES

de políticas y estrategias de acción, y más aún cu an d o logra


situarse en el nivel de la to m a d e decisiones, en d o n d e p u e ­
de ten er m ayores posibilidades de realizar investigaciones
sociales que verdaderam ente contribuyan a o rientar y c o n ­
trolar los cam bios sociales.
Por últim o, es im portante destacar que para un equipo
d e tra b a jo c o m p ro m e tid o con los sectores so ciales más
necesitados, la investigación no debe term in ar al propor­
cionar sugerencias para resolver los problem as sociales, sino
que debe b u scar la form a de llevar a cabo una investiga­
ción-acción (vid. el apartado anterior), involucrándose en
el diseño y realización d e los program as de acción que su r­
ja n en las dependencias u organism os com o resultado d e la
investigación.

L a in v e s tig a c ió n social y sus a p lic a c io n e s

La investigación social es un proceso en el que se vinculan


diferentes niveles de abstracción, se cu m p len d e te rm in a ­
d o s p rin cip io s m etodológicos y se llevan a cabo diversos
procesos específicos lógicam ente articulados, apoyados en
teorías, m étodos, técnicas e instrum entos adecuados y pre­
cisos p ara poder alcanzar un conocim iento objetivo, es d e ­
cir, verdadero, sobre determ in ad o s fenó m eno s sociales.
Lo anterio r es válido desde el punto d e vista estricta­
m en te científico, pero la investigación no se en cu en tra ais­
lada d e las condiciones sociales en las que surge, se realiza
y se aplican sus resultados.
El estudioso de la realidad social recibe d e la sociedad
en q u e v iv e y de la in s titu c ió n o g ru p o a l q u e sirv e ,

31
R aú l R o jas Soriano

co n d icio n am ien to s político-ideológicos que im ponen de­


term inad as características a su práctica profesional. Tales
con d icio n am ien to s se m anifiestan en la selección de los
p ro b lem as d e investigación, en la elaboración de su m arco
teórico y en la determ inación de los m éto d o s y técnicas que
utiliza, así co m o en el análisis e interpretación de los re­
sultad o s y en el tip o de soluciones que se proponen.
C o m o decía ju sta m e n te Lenin, “ en una sociedad erigida
bajo la lucha de clases n o puede haber una ciencia social
imparciaP', p o r lo que el investigador social debe tom ar par­
tid o y lo hace desde el m o m e n to en que asum e una actitud
y a sea co n fo rm ista y acepta el estado d e cosas existente o
ado pta una p o stura crítica y co m p ro m etida con las ciases
explotadas.
O ptar p o r la co n fo rm id ad y la pasividad ante el devenir
histórico de nuestra sociedad es dejar de lado el potencial
crítico que el científico posee p ara contribuir a la transfor­
m a c ió n social a través de p lan team ientos teóricos y accio­
nes concretas en el ám b ito d o n d e se desenvuelve.
El hecho de q u e el investigador social trabaje en alguna
dependencia gubernam ental o en una institución privada no
significa q u e esté de acuerdo con to d as las políticas y p ro ­
gram as respecto de la investigación y de la form a com o se
aplican sus resultados.
Si posee un verdadero interés p o r m ejo rar las co n dicio ­
nes so cio eco nó m icas, políticas y culturales de las clases
ex p lo tad as deb e adoptar una posición crítica ante los p la­
n e s de investigación d e su depend en cia en lugar de apoyar
p ro yectos sin sustentación científica y social.
A sim ism o , el investigador d ebe denunciar acciones que
tergiversen aquellos program as orientados a m ejorar las con­

32
G UÍA pa r a r e a l iz a r in v e s t ig a c io n e s so c ia l e s

d iciones d e vida de la población en lugar de aceptar pasi­


v a m e n te el desarrollo de los acontecim ientos; pasar, en
pocas palabras, de las reflexiones a los hechos a fin de c o n ­
vertirse, desde la ubicación profesional en que se e n c u en ­
tra, en un agente de cam bio capaz de proponer alternativas
de investigación y de solución -cien tífica y socialm ente sus­
te n ta d a s - sobre los problem as objeto de estudio.
D esde esta perspectiva, la investigación social no debe
utilizarse para legitim ar actos del gobierno basados en la
d em ag og ia o para resolver conflictos sociales a favor de
los intereses que defienden los grupos en el poder, que son
en últim a instancia, los de la clase burguesa. Significa es­
tar conscientes de las lim itaciones que im pone la actual or­
ganización social, lo cual no im pide ir construyendo una
perspectiva de investigación que contribuya a través de ela­
boraciones teóricas y planteam ientos concretos a la tran s­
form ación d e la sociedad capitalista.
Para lograr lo anterior, se requiere conocer las leyes que
rigen el desarrollo social y aquí la investigación ju e g a un
oapel de trascendental im portancia al proporcionar no sólo
un co no cim iento em pírico de la realidad social p ara resol­
ver p ro b lem a s y necesidades inm ediatas, sino perm itir la
co m p ren sió n y explicación científicas de los procesos so ­
ciales en su devenir histórico para p o d er influir en su tran s­
form ación.

33
C A P Í T U L O II

E L P R O C E S O DE LA IN V E S T IG A C IÓ N
C IE N T ÍF IC A

El progreso de la especie h u m a n a se h a fincado, en gran


m edida, en la necesidad de buscar respuestas a la aparición
y prevalencia de fenó m eno s en el m undo que le rodea, con
el fin de lograr la explotación racional del m ed io am biente
a través de una organización social del trabajo
El hom bre, a lo largo de su historia, investigó inicial­
m en te el origen de aquellos sucesos que le inquietaban o
infundían temor. Al principio se auxilió sólo de la ob serva­
ción - ú n i c o m edio d is p o n ib le - p ara tratar de indagar las
cau sas y consecuencias de los fenó m eno s y realizar ru d i­
m entarias predicciones, aceptables sólo para su m arco so-
ciocultural. De este m odo, la aparición de com etas y eclipses
se asoció con debacles que, en ocasiones, se presentaron
com o acontecim ientos aleatorios o fortuitos, pretendiéndose

35
Raúl Rojas Soriano

d a r v a lid e z in c u e s tio n a b le a la re la c ió n e n tre e s to s fe­


nóm enos.
La organización y sistem atización de la diversidad de
hechos dispersos y la experim entación directa obligó a m e­
jo ra r los m étodos para la explicación y predicción de los
fenó m eno s naturales.
P ara que esto sucediera, debieron pasar varios m ilenios
en que h u b o continuas regresiones en el p en sam ien to cien ­
tífico p o r la influencia de las ideas teológicas o m etafísi­
cas; pero la concepción científica del universo triunfó al
im ponerse el m aterialism o dialéctico en el proceso cogn os­
citivo de la naturaleza y la sociedad.
La investigación de los fenó m eno s naturales y sociales
no ha seguido patrones sim ilares y los m étodos han tenido
que ajustarse a la co m p lejid ad de los procesos ob jeto de
estudio, a los recursos disponibles, así co m o a los intereses
propios de cada disciplina.
E n la actualidad, la investigación científica se ha diferen­
ciado de la que efectúa el h o m b re com ún. En el p rim er caso
se em p lean m étodos y técnicas apoyados en teorías que per­
m iten form ular explicaciones y hacer predicciones m ás acer­
tadas y utilizables en el q u eh acer del género hum ano.
E n el segundo caso, es decir, en el m anejo de los fenó­
m en o s que realiza el hom bre com ún, las im p resion es o las
ex p erien cias se to m a n co m o “ teorías” para explicar y pre­
decir (con un alto grado de subjetividad e imprecisión), cier­
to s a s p e c to s del c o m p o rta m ie n to d e la n a tu ra le z a y la
sociedad.
N o puede negarse, sin em bargo, que las experiencias de
los individuos, deb id am en te sistem atizadas, han ju g a d o un
p ap el im portante en el desarrollo d e los co n o cim ien to s teó ­

36
G U ÍA PARA R EA LIZA R IN V E S T IG A C IO N E S SO C IA LES

ricos y éstos a su vez han orientado la práctica de los seres


h u m a n o s a lo largo de su historia.
A sí, los p rim ero s ho m b res de ciencia se valieron d e la
siste m a tiz a c ió n d e aq u e llas m a n ife stac io n es viv en ciales
trascen d en tes para la hum anidad, con el fin de fijar las ba­
ses teóricas de la ciencia, a través de una interacción dialéctica
entre el conocimiento sensorial y el conocimiento lógico.
La investigación científica pretende encontrar respuesta
a los p ro b lem as relevantes que el hom bre se plantea y lo­
grar hallazgos significativos que aum enten su acervo de
con o cim ien to s. Sin em bargo, para que los resultado s sean
consistentes y confiables d eb e n obtenerse m ediante un pro­
ceso que im plica la con caten ació n lógica de una serie de
procesos específicos.
U n icam ente los estu d ios que se lleven a cabo según el
m é to d o científico p o d rán co nsiderar sus hallazgos com o
significativos para la ciencia e integrarse al conjunto de co ­
n o cim ien to s com probados.
La investigación científica, en cu alq uier área del con oci­
m ien to h u m an o , se plantea co m o finalidad la descripción,
explicación y predicción de los fenóm enos.
En el ca m p o de las ciencias sociales un estudio que pre­
tend a sólo co n o c er las relaciones y aspectos de los fenóm e­
nos que suceden en la sociedad, será descriptivo. Si se apoya
en las teorías sociales pertinentes p ara explicar e interpre­
tar d iv erso s hechos y procesos sociales significativos para
el c o n ju n to de la sociedad o p a ra una parte de ella, la inves­
tig ació n se situará en el segundo nivel d e la ciencia, es de­
cir, la explicación.
C u a n d o se requiere ad e m ás d e describir y explicar los
fe n ó m e n o s , lo g rar una p red icció n , las cien cias sociales

37
Raúl Rojas Soriano

cuentan con la posibilidad en algunos casos de diseñar exp e­


rim en to s para p redecir con cierto grado de error los fenó­
m enos (en el libro Sociodram a real en el aula analizo una
experiencia relacionada con la predicción de la conducta
de un grupo de alum nos).
Es necesario destacar que los esq u em as descritos arriba
no rigen siem pre en la form a planteada; el alcance de los
estud io s está sujeto a diversas circunstancias que se an a li­
zarán posteriorm ente.
U n o d e los objetivos básicos que hacen significativa la
investigación científica es el de identificar problem as y d e s­
cubrir las interrelaciones entre los fenóm enos y variables
específicas, para hacer predicciones que perm itan tqnto es­
tructurar políticas y estrategias de acción co m o contribuir
al d esarro llo teórico de la ciencia social.
Lo anterior sólo puede lograrse cuando se observan las
reglas m etodológicas derivadas de un m odelo teórico y se
tiene cuidado de que las técnicas utilizadas, así co m o el
d iseñ o y aplicación de los instrum entos para llevar a cabo
la investigación, proporcionen una información no sesgada.
La in v e stig a c ió n es un p ro c e so que se in ic ia con el
p lanteam iento de un problem a que requiere solución, y para
encontrarla el experto social tiene que con stru ir un diseño
de investigación que le perm ita llegar a descubrir, explicar
y, si es posible, predecir probabilísticam ente, o en términos
de tendencia, determinadas situaciones, así com o las repercu­
siones que en el proceso social va a tener la solución aportada.
E sto últim o deb e tenerse en cu en ta cuando se realiza una
investigación aplicada, ya que el grado de interdependen­
cia d e los fenóm enos sociales v a a d eterm in ar la form a y la
fuerza con que los efectos repercuten en las causas.

38
G U IA PARA REA LIZA R IN V E ST IG A C IO N E S SO C IA LES

Por otra parte es necesario estar conscientes de que no


to d os los problem as pueden ser. en cierto m om ento, an a li­
zados debido a las lim itaciones de la teoría, a la im p osibili­
dad de establecer un m étodo o por carecer de las técnicas e
instru m en tos idóneos para llevar a cabo una investigación.
En la investigación aplicada los institutos, organism os o
personas deben to m ar en cuenta los factores m encionados
y jerarquizar el conjunto de problemas por estudiar, conside­
rando sus aspectos de magnitud y trascendencia, asi com o la
vulnerabilidad y factibilidad ante los mismos.

L a m a g n itu d se refiere al tamaño del problema, asi como


a la población afectada por éste.
La trascend encia es la ponderación que la sociedad hace
del problema de acuerdo a su gravedad y consecuen­
cias.
La v u ln e ra b ilid a d consiste en el grado en que un pro­
blema puede ser resuelto o atacado.
L a factib ilid ad implica la existencia de los recursos su­
ficientes y la organización pertinente para solucionar o
disminuir el problema.

En el ám b ito social existen problem as de gran m agnitud


pero poco vulnerables; o puede haber situaciones p ro b le­
máticas de m ucha trascendencia para el conglomerado social
que son factibles de atacarse, es decir, se cuenta con los recur­
sos y la organización para em prender acciones concretas.
Si bien la selección de las cuestiones por estudiarse está
en función de los intereses personales y del grupo social e
institución a que pertenece el individuo, debe prevalecer
siem pre el sentido social de la investigación para que d e n ­

39
Raúl R o jas Soriano

tro de este marco de referencia se busque una acertada je-


rarquización de los problem as con base en los aspectos arri­
ba señalados.

T ip o s d e e stu d io s *

Para realizar un trabajo científico se puede recurrir a diver­


sos cam inos m etodológicos. Su em p leo está en función de:

1. el marco teórico en que se sustenta la investiga­


ción;
2. las características y la co m p lejid a d del objeto de
conocim iento;
3. el tipo de objetivos que pretendan alcanzarse;
4. las posibilidades y lim itaciones institucionales (re­
cursos disponibles, tiem po previsto, directrices poli-
ticas prevalecientes, etcétera) y,
5. las características personales del investigador (for­
m ación académica, experiencia social y profesional,
postura político-ideológica).

Es posible que para investigar determ inado problem a, cier­


ta p erson a elabore un esq u em a d e investigación distinto al
que o tra propondría para estudiar la m ism a cuestión. En
cualesquiera de los casos, los lincam ientos o reglas m eto ­
d o ló g ic a s q u e se p r e te n d a n s e g u ir d e b e rá n e s ta r d e b i­

* E n e sta Guía lo s té rm in o s “e stu d io ” e "in v e s tig a c ió n " s e u tiliza rá n


d e m a n e r a in d istin ta .

40
G UÍA PARA R EA LIZA R IN V E S T IG A C IO N E S SO C IA LES

d a m e n te sustentados dentro de un esquem a más general que


es el m étodo científico.
A n tes de continuar es im portante distinguir la investi­
gación directa de la docum ental. En la prim era, la in fo rm a­
ción para el análisis del fenóm eno se obtiene directam ente
de la realidad social a través de técnicas co m o la o b se rv a ­
ción, la entrevista estructurada, la encuesta, las historia de
vida, etcétera.
En cam bio , en la investigación docum ental se recurre a
las fuentes históricas, m onografías, inform ación estadísti­
ca (censos, estadísticas vitales) y a to d o s aquellos d o cu ­
m en to s que existen sobre el te m a para efectuar el análisis
del problem a. E n un trabajo se puede recurrir a fuentes d o ­
cum entales y apoyarse en inform ación de cam po, tanto para
p lan tear el p ro b lem a com o para form ular y b u scar la c o m ­
probación de las hipótesis.
En esta G uía se describirán básicam ente los procesos
específicos que im plica la investigación directa, p o r lo que
los estudios de carácter docum ental se m anejarán aquí com o
apoyo o com plem en to d e aquélla.
A sim ism o , se diferencian tres tip o s d e investigación d i­
recta:

a) Los estudios exploratorios o de acercam iento a la


realidad social. Su p ro p ó sito es recabar inform ación
para reconocer, ubicar y definir problemas; fundam en­
tar hipótesis, recoger ideas o sugerencias q u e p e rm i­
tan afinar la metodología, depurar estrategias, etcétera,
p ara form ular con m a y o r exactitud el e s q u e m a d e in­
vestigación definitivo.

41
Raúl Rojas Soriano

b) Los estudios descriptivos. Su objetivo central es


obtener un panoram a m ás preciso de la m agnitud del
prob lem a o situación, je ra rq u iz a r los problem as, d e ­
rivar elem entos de ju ic io para estructurar políticas o
estrategias operativas, conocer las variables que se
asocian y señalar los lincam ientos para la prueba de
las hipótesis.
c) Los estudios que im plican la prueba de hipótesis
explicativas y predictivas. Su fin prim ordial es deter­
m in ar las causas esenciales de los fen óm en os y esta­
blecer predicciones, en términos de tendencias , sobre
los procesos sociales.

Es necesario señalar que estos esqu em as pocas veces se lle­


van a cabo en la form a planteada, pues en la práctica qui­
zás se requiera el em p leo de ios tres tipos de estudios para
lograr los objetivos deseados. Por ejem plo, en la Jefatura
d e P laneació n y S upervisión M éd ica del Instituto M exica­
no del Seguro Social (enero de 1976) d iseñ am os una in­
vestigación socioantropológica para adecuar la atención médica
a los patrones culturales de los grupos indígenas de Oaxaca y
Chiapas y tener elementos de juicio que permitan conocer el
efecto de la atención médica en el proceso de aculturación.
La revisión y el análisis del m aterial docum ental exis­
tente sobre la p ro b lem ática m en cio nad a perm itió orientar
la selección de los m étodos, la adecuación de las técnicas y
el diseño d e los instrum ento s p ara recoger la inform ación.
H ech o lo anterior, se requirió en p rim er térm in o de una
visita inicial (estudio exploratorio) con el fin de obtener
datos para un análisis p relim inar de la situación, ajustar la
m eto d o lo g ía y fijar las directrices de la investigación defi-

42
G U ÍA PAR A R EA LIZA R IN V E S T IG A C IO N E S SO C IA LES

nitiva. En este prim er acercam ien to a la realidad se e m ­


plearon las técnicas de observ ació n ordinaria y entrevista
estructurada a inform antes clave.
C u m p lid a esta parte del trabajo, se procedió a aplicar la
técnica de encuesta. La síntesis de la inform ación recopila­
da a través de este procedim iento se utilizó para un análisis
descriptivo d e la situación (estudio descriptivo); d e aqu í se
derivaron elem entos d e ju ic io para form ular p o líticas y es­
trategias operativas.
C o m o el interés rad ica a d e m á s en s o m e te r a p ru eb a
h ip ótesis predictivas la inform ación obtenida en los dos
procesos anteriores será útil p ara enriquecer el m odelo te ó ­
rico estructurado para tal efecto. La afinación de este m o ­
d elo continuará con la form alización de una investigación
p erm an en te a fin de conocer la form a en que la atención
m édica es un factor de aculturación y p o d er realizar predic­
ciones al respecto (estudio para probar hipótesis predictivas).
El m an ejo de este m odelo perm itirá, p o r otro lado, orien­
tar estu dio s de esta índole en zonas cuyas características
socioantropológicas sean sim ilares a la estudiada.
C o n lo expuesto anteriorm ente queda claro que los es­
q u em as d e investigación señalado s pueden form ar p arte de
uno m ás am plio.

C o n s id e r a c io n e s g e n e ra le s so b re
el p ro c e s o d e in v e stig a c ió n

A ntes de que el estudiante incursione en los próxim os c a ­


pítulos, donde se presentan los diferentes procesos esp ecí­
ficos de una investigación directa, es im portante externar

43
Raúl R ojas Soriano

alg u n as reflexiones d e lo que constituye en la práctica el


p ro ceso de investigación, a fin de n o rm ar su criterio sobre
la form a de proceder cuando se enfrente a la necesidad de
realizar un trabajo científico.
Es un hecho que en la investigación no existen modelos,
arquetipos o recetas de cocina aceptados unánimemente. Al
respecto, merecen citarse las palabras de A ntonio Gramsci,
político y revolucionario italiano, quien al referirse a la
investigación apuntaba:

Creer que se puede hacer avanzar una investigación


científica aplicándole un método tipo, elegido porque
ha dado buenos resultados en otra investigación, a
la que se adaptaba naturalm ente, es una extraña alu­
cinación que tiene m uy p o co que ver con la ciencia.
Existen, sin embargo, criterios g en era les que puede
decirse que constituyen la conciencia crítica de to­
dos los científicos, cualquiera que sea su especiali-
z a c ió n , y q u e d e b e n e s ta r s ie m p r e p r e s e n te s
espontáneam ente en su labor (A ntonio G ram sci, La
p o lítica y el estado moderno, p. 29. Las negritas son
nuestras).

D e esto se desprende que las reglas del m é to d o científico


no son inflexibles sino que deben ajustarse a cada situa­
ción co n creta en función de:

a) la co m p lejid ad de los fenó m eno s que se estudian;


b) la disponibilidad de teorías pertinentes;
c) el tipo de objetivos que pretendan alcanzarse, y
G U ÍA PARA R EA LIZA R IN V E S T IG A C IO N E S SO C IA LES

d) de conform idad con las exigencias específicas de cada


m o m e n to histórico.

Por ello, el proceso de investigación no puede verse en


form a lineal com o si se tratara d e un conjunto de etapas
relacionadas m ecánicam ente. De acuerdo con este enfoque
esq u em ático que d esafo rtu nadam en te todavía p red o m in a
dentro y fuera del m edio acad ém ico , la investigación se
co ncibe en form a lineal, en donde una v ez realizada una
etapa o pa so , no puede volverse atrás, o en donde no está
p erm itid o realizar dos o más etapas paralelam ente (aclara­
m o s q u e p a r a n o s o tro s n o s o n e ta p a s o p a s o s sin o p r o c e ­
so s esp ec ífico s).
La investigación se lleva a cabo de acuerdo con criterios
o reglas generales, las cuales son ajustadas p o r cada inves­
tigador según los señalam ientos hechos anteriorm ente.
A sí pues, durante el p ro ceso de investigación, el cientí­
fico puede realizar dos o m ás procesos específicos, seguir
avanzando y, si es necesario, regresar a revisar la co nsis­
te n cia d e sus planteam ientos a la luz de nueva inform ación
y ex p erien cias sobre la realidad que estudia.
P o r e je m p lo , d e sp u é s de se le c c io n a r el p ro b le m a de
investigación, puede hacer un bosquejo de la ju stificación
del estu d io y efectuar un proceso de abstracción tendiente
a p recisar los factores o aspectos del pro blem a p ara p la n ­
tearlo en form a correcta; o puede em p ezar a recoger infor­
m a c ió n p a ra e la b o ra r el m a rc o te ó ric o y c o n c e p tu a l, y
paralelam en te seguir p recisand o los objetivos de la inves­
tigación y en riq uecer el p lanteam iento del problem a.
E sto es así ya que difícilm ente puede darse por term in a­
do un proceso específico p ara p roseguir con el siguiente,

45
Raúl Rojas Soriano

pues a m ed id a que se avanza en la investigación surgen


nuevas ideas o inform ación que van a profundizar o a c o m ­
pletar nuestros planteam ientos.
Por otra parte, es con venien te, si se quiere que el trabajo
sea m á s fructífero, no aferrarse obstinadam ente en realizar
aquellos procesos específicos d e la investigación que por
su naturaleza requieren seguirse enriqueciendo y precisando.
Tal es el caso, p o r ejem p lo , en la exposición de los ob je­
tivos del estudio que se pueden afinar a m edida que se avan­
za en el trabajo; o en el p lanteam iento del prob lem a así
com o en la estructuración del m arco teórico y conceptual y
de las h ip ótesis que quizás se ajusten p o r los nuev o s ele­
m entos teóricos y em p írico s que surjan después de fo rm u ­
larlos (esto es m ás frecuente en las ciencias sociales debido
a la m ism a naturaleza de los procesos objeto de su estudio).
Lo an terio r dem uestra que el proceso de investigación
es d ialéctico y a que existe un continuo ir y venir de un pro­
ceso a otro; del nivel teórico al em p írico y d e éste nueva­
m ente al plano teórico que se enriquece perm anentem ente;
asim ism o, el investigador se m ueve de lo abstracto a lo con­
creto y viceversa, o bserv ánd o se una superación constante
de los planteam ientos hasta llegar a form ulaciones m ás ela­
boradas y precisas.
El pen sam ien to av an za de lo co n o cid o (el conocim iento
científico previo) a lo d esco n o cid o o poco precisado (e x ­
plicación del origen o d e los efectos del p ro b lem a que se
investiga), a fin de rep ro d ucir la realidad objetiva a través
de hipótesis, leyes y teorías científicas.
L as reglas del m é to d o científico (algunas de las cuales
p resen tam o s e n el ú ltim o capítulo) so n lo suficientem ente
flexibles p a ra aju starse a c a d a o b je to p artic u lar p ero su

46
g u ía pa r a r e a l iz a r in v e s t ig a c io n e s so c ia l e s

flexibilidad no es la m ism a en to do s los procesos esp ecífi­


c o s de la investigación.
En algu no s casos com o se ha visto, existe m ayor liber­
tad para ir de un proceso a otro; en otros, sin em bargo, el
m arco de acción es m ás lim itado. Esto sucede a m edida
que la investigación se acerca a la aprehensión de la reali­
dad. p o r ejemplo, en la selección de indicadores y referentes
empíricos, así com o en la elección de las técnicas y el diseño
de los instrumentos de recolección de datos para comprobar
las hipótesis.
En otras palabras, el ca m p o d e análisis se estrecha más
en la m edida en que el p lanteam iento del p ro b lem a y el
m arco teórico y conceptual se profundicen lo suficiente, y
las h ipó tesis se concreten p ara saber con cierta precisión
qué cosas, aspectos y relaciones deben indagarse y cóm o y
con qué debe hacerse.
Por ello, debe tenerse especial cuidado en los prim eros
procesos específicos de la investigación y a que d e lo c o n ­
trario se corre el riesgo de n o avanzar significativam ente
en la apropiación teórica de la realidad o hacerlo en forma
incorrecta por alterarse continuam ente el p lanteam iento del
problem a, el m arco teórico y conceptual y las hipótesis.
Es necesario d estacar que las reglas d e la investigación
no perm iten, por ejem plo, elab o rar las h ip ó tesis d esp u és de
recoger la inform ación em p írica con el fin de ajustar los
hallazgos a los intereses particulares del investigador o de
la institución que patrocina el proyecto (lo que si se p e rm i­
te es p ro poner hipótesis nuevas pero para que sean c o m ­
probadas en otras investigaciones).
T am poco pueden diseñarse los instrum ento s d e recolec­
ción d e datos sin haber op eracion alizado antes las h ip ó te ­

47
Raúl Rojas Soriano

sis (proceso de reducir las variables de las hipótesis a ind i­


cadores y referentes em píricos), o seleccionar m u estras que
no contengan los elem ento s y conexiones fundam entales
presentes a nivel de la población en su conjunto, ya que lo
que interesa en la investigación científica es co m p ro b ar la
validez d e las hipótesis p ara tod a la población y no para
una m u e stra d e ésta.
A sim ism o, las técnicas e instrum entos no pueden apli­
carse sin tener en cuenta las norm as y estrategias n ecesa­
r ia s p a r a a s e g u r a r la c o n f ia b ilid a d de la in fo rm a c ió n
9

recabada. Esta tiene necesariam ente que organizarse y cla­


sificarse de acuerdo con criterios p reviam ente adoptados
(p a ra p r o b a r las h ip ó te s is y a lc a n z a r los o b je tiv o s d e la
in v e s tig a c ió n ).
T am p o c o se puede an alizar e interpretar la inform ación
con base en un m arco teórico y conceptual distinto al utili­
zado p ara en cu ad rar el p ro b lem a de investigación, o hacer
generalizaciones para toda la población cu an d o la m uestra
n o sea representativa de aquélla.
E stas son alg u n as de las restricciones necesarias que im ­
p o n e la m eto do log ía científica con el objeto de que los re­
sultad o s de la investigación puedan considerarse de utilidad
para la teoría y la práctica transform adora.
El estudiante debe, p u es, to m ar no ta de todo lo anterior
a fin de n o circunscribir su m ente a una visión lineal e in­
flexible del m étodo científico, im presión que pudiera dar
este libro p o r la form a co m o está presentado, que responde
m á s bien a una exigencia didáctica.
Esta advertencia se hace, adem ás, p o rq u e los autores de
o b ra s de m etod olo g ía p resen tan disím iles esq uem as que, si

48
G U ÍA PARA R E A L IZ A R IN V E S T IG A C IO N E S SO C IA LES

bien no se contraponen, hacen más confuso el proceso de


investigación.
C o n scien tes de este peligro, en los capítulos que siguen
se ex am inan con cierto detalle los distintos procesos e sp e­
cíficos que im plica una investigación directa, enfocándola
de acuerdo con una perspectiva que engloba los tres esq u e­
m a s m e n cio n ad o s (estudios exploratorios, descriptivos y
para p ro b ar hipótesis explicativas y predictivas).
F in alm en te, debe destacarse que la m e jo r form a para
aprender a investigar es ju stam e n te haciendo investigación.
a fin de enfrentar los problem as teóricos, m etodológicos y
técn ico s que im plica el trab ajo científico.
A sim ism o , para m otivarnos a realizar nuestras investi­
g aciones d eb e m o s pensar en el refrán chino: “ Sólo quien
investiga tiene derecho a opinar” , es decir, a o p in ar cientí­
ficam ente ya que cualquiera puede hacerlo con base en el
sentido com ún; sin em bargo, la autoridad intelectual en una
reunión acad ém ica o inform al, o en una polém ica, la tendrá
quien fu nd am ente rigurosam ente sus ideas y presente in ­
form ación derivad a de una investigación científica.
En este texto se hace referencia sólo a los aspectos m e ­
to d o ló g ico s de la investigación directa tal co m o se destaca
en la Introducción. A lgunos problem as teóricos d e la m e to ­
dología científica y de la teoría del con ocim iento los trato
en otro libro: El proceso de la investigación científica.

L a c o n c e p c ió n m a te r ia lis ta d e la r e a lid a d social


y su s re p e r c u s io n e s en la in v e stig a c ió n

P ara el estudio de los fen ó m en o s sociales es necesario to ­


m a r en c u e n ta aq u ella p erspectiva teórica que p erm ita una

49
Raúl Rojas Soriano

com presión y explicación m ás profundas de los fenóm enos


sociales a fin de evitar análisis superficiales o fragm enta­
dos de los m ism os, o que sólo profundicen en la forma como
se presenta un proceso social en un m o m ento determ inado
y se deje de lado su desarrollo y transform ación; o aíslen el
fenóm eno que se estudia de las condiciones sociohistóricas
en donde se encuentra inmerso.
A sim ism o , es necesario ev itar que el estudio d e la socie­
dad se em piece a partir de cualquier elem ento, o separar
arbitrariam ente los fenóm enos de la totalidad (la sociedad
en su conjunto) de la que form an parte. Es im portante su ­
brayar que el investigador tiene que aislar pero en la mente
- v í a el recurso de la abstracción cien tífica- los fenóm enos
ob jeto de estudio, a fin de poder iniciar el análisis intensi­
vo de sus diferentes aspectos y relaciones, pero esto no sig­
nifica que los hechos sociales se encuentren en forma aislada
en la realidad concreta.
P roceder a estudiar los procesos sociales sin to m a r en
cu en ta lo anterior, es ad o p tar el enfoque de la corriente
p ositivista y sus expresiones concretas (fun cion alism o y
co nd uctism o ) lo cual limita el conocimiento científico de la
realidad social. En el libro Investigación-acción en el aula
exp o ng o con am p litu d los planteam ientos de esta corriente
filosófica, así com o las leyes y categorías del m aterialism o
histórico y dialéctico.
P o r ello e s necesario ten er presente durante el trabajo de
investigación las p rem isas fundam entales del m aterialism o
histórico y dialéctico, a fin de o rien tar el estudio de la rea­
lidad concreta así co m o la selección, diseño y aplicación
de los d istinto s m étodos, técn icas e instru m entos de in­

50
G U ÍA PARA R EA LIZA R IN V ESTIG A C IO N ES SO CIA LES

vestigación social. Las tesis centrales del m aterialism o h is­


tó rico y dialéctico pueden expresarse en los siguientes tér­
minos:

1. Todos los fenóm enos de la realidad social se e n c u en ­


tran en relación y dependencia mutuas. La realidad es
un todo interrelacionado y no un conjunto de cosas y
procesos aislados, separados unos d e otros. E sta tesis
ofrece la posibilidad de llegar a conocer las cau sas de
los fenóm enos. La realidad se presenta de una m a n e ­
ra com pleja y dentro de la m ultitud de causas p o si­
bles d e los procesos y hechos sociales, es necesario
llegar a conocer las causas d eterm inan tes y co nd icio ­
nantes de los m ism os.
A d em ás, es im portante tener en cuenta que los efec­
tos repercuten en las causas de diversa m anera y con
d istin ta intensidad, y los efectos a su v ez se co n v ier­
ten en causas de otros fenóm enos.
2. La realidad se encuentra en perm anente m o vim ien to
y transform ación. Para llegar a una co m prensió n p ro ­
fu n d a d e las causas de los fen óm en o s debe partirse
de la tesis de que ésto s no son estáticos sino que en
ellos se presentan continuos cam bios en diversas d i­
recciones.
La realidad es, p o r tanto, un proceso y no un conjunto
de cosas acab adas por lo que el co n ocim ien to sobre
ella es tam b ién un proceso en el cual se co nsolid an
verdades relativas y cuyo encadenam iento perm ite al­
c a n z a r un con ocim iento m ás profundo y ob jetiv o de
la realidad.

51
Raúl Rojas Soriano

3. Las transfo rm acio nes que aparecen en la realidad son


cam b io s o b jetiv o s cu ya fuente es la contradicción in­
terna que se presenta en los procesos sociales y no
son resultado de fuerzas suprasensibles o de d isp o si­
ciones subjetivas (em o cio n es, deseos, etcétera). En
otras palabras, el m o to r del desarrollo se debe a la
existencia de p o lo s antag ó n ico s que se encuentran en
unidad relativa y en lucha p erm an en te (por ejem plo,
las clases sociales).
4. Los elem en to s y p ro ceso s de la estructura social tie ­
nen diferente je rarq u ía o influencia para el surgim ien­
to , d e s a r r o l l o y t r a n s f o r m a c i ó n d e lo s p r o c e s o s
sociales, p o r lo que no p u ed e iniciarse el estudio de
la realidad social a partir de cualqu ier elem ento.
5. La realidad se presenta en diferentes niveles. N uestra
e x p e rie n c ia se n sib le c a p ta so la m e n te los asp ecto s
externos de los o b jeto s y procesos. L os elem en to s y
relaciones internas, o sea, la esencia, con los cuales
se establecen leyes y teorías para ex p licar los fenó­
m en o s d e la realidad social sólo es posible conocerlos
re c u rrie n d o al p e n s a m ie n to ab stracto . M arx decía
" to d a ciencia estaría de m ás si la form a d e m a n ife s­
tarse las co sas y la esencia de ésta coincidiesen d irec­
tam ente".
6. La práctica social, concreta, es:
a) la base d el conocim iento;
b) el criterio d e verdad de n uestras representaciones
teóricas;
c) la única form a de tra n sfo rm a r el m undo.

52
G U ÍA pa r a r e a l iz a r in v e s t ig a c io n e s so c ia l e s

Sobre el p rim er punto, M ao expresa io siguiente: "N o


puede haber con o cim iento al m argen de la práctica” ( Sobre
la práctica). R especto de! segundo punto, M arx señala que
"el prob lem a de si al p en sam ien to se le puede atrib u ir una
v erd ad objetiva no es un p ro b lem a teórico, sino un p ro b le­
m a práctico; es en la práctica d o n d e el h o m b re dem uestra
la realidad y el poderío, la terrenalidad de su p en sam ien to ”
(Tesis sobre Feuerbach); en cu anto al tercero, el m ism o
M arx señala que "los filósofos no han hecho m ás que in­
terpretar de diversos m o do s el m undo, pero de lo que se
trata es de transform arlo" (ibid.) a través de la práctica.
Estos son algunos p lanteam iento s que es necesario to ­
m ar en cuenta para llevar a cabo una investigación en cual­
q u i e r c a m p o . O tr o s s e ñ a l a m i e n t o s d e l m a t e r i a l i s m o
dialéctico (así co m o la teoría sobre la investigación cientí­
fica que he elaborado, y una guía m etodológica para la in ­
vestigación en el cam p o educativo) los presento en m i libro:
Form ación de investigadores educativos, Edit. Plaza y Val-
dés.
C abe señalar aquí la diferencia entre el Proceso de la
investigación científica y la Exposición del trabajo de in­
vestigación: La form a co m o se presenta una investigación
en un libro, tesis o artículo (m éto d o d e ex po sició n) es d ife­
rente de la m an era de realizarse (m éto d o d e investigación).
Para aclarar posib les con fu sio n es se incluyen al final de
este cap ítu lo dos esquem as , uno sobre el pro ceso d e la in ­
vestigación y el otro sobre la exposición del trab ajo cien tí­
fico.
Es necesario señalar q u e el m o d o lineal en el que se p re ­
senta la ex po sición del m ism o (seg u n d o e sq u e m a ) conduce
erró neam en te a creer que así discurre el p ro ceso de investi­

53
Raúl R ojas Soriano

gación (prim er esquem a), cu an d o en realidad éste se guía


m ás bien por la lógica dialéctica, m ientras que el trabajo de
ex p osició n se orienta p o r la lógica formal.
De acuerdo con lo anterior, puede decirse que ninguna
investigación que se publica co m o articulo, libro o tesis
perm itirá m ostrar las div ersas dificultades, estancam ientos
y hasta retrocesos que enfrenta el investigador al realizar
su trabajo.
Por ello sugerim os desde ahora que cuando se exponga
una investigación se escriba un apartado o cap ítu lo en el
que se detallen los p ro b lem as que se vivieron y la forma
co m o se procedió a resolverlos, así co m o otros aspectos
que puedan perm itir al lector valorar m ejo r el trabajo del
investigador.
L os esq u em as que se presentan a continu ación requ ie­
ren seguirse analizando críticam ente con el fin de enrique­
cerlos. C on respecto al prim er esquem a, éste sólo se refiere
a los p rim ero s procesos del trabajo científico que form an
parte del diseñ o d e investigación. La presentación inicial
de d ich o s esq u em as se hizo en mi libro: Form ación de in­
vestigadores educativos.

54
PROCESO DE LA IKVESTXCACIOK C IE W T If lC A
Diversas v i — para in v e s tig a r la r a a l ld a d
i in ic ia r la co n s tru c c ió n del c o n o c ia la n t o
D r. Raúl Rnjss S o ria n o
G UÍA

55
pa r a r e a l iz a r in v e s t ig a c io n e s so c ia l e s

»
Raúl Rojas Soriano

EXPOSICION DEL TRABAJO CIENTIFICO


Eleoentos del diseño de investigación
Dr. Raúl Rojas Soriano

In d ic e D e f in ic ió n del 2 . O b je tiv o s de
p ro b le m a y j u s t l f l - la in v e s tig a c ió n
1 . D e f in ic ió n d e l
c n c ió n d e l e e t u d lo
profe le n a y J u s t i f l
. P o r qué se In v e n
c a c ió n d e l e s t u d i o
tlg a (ls p o r t a n c ia ,
2 . O b j e t i v o s de l a
t r a s c e n d e n c ia y . G e n e r a le s
in v e s tig a c ió n
a a g n it u d d e l p r o -
3 . P la n t e a n ! c n t o
b le n a )
c i e n t í f i c o del
. P a ra q u é s e I n ­ . P m rtic u l
p ro b l
v e s t ig a ( f i n a l i ­
dad)
( fu n d a s en t a c i 6n . E s p e c íf ic o s
c i a l d e l e s tu d io ) .

3 . P la n t e — l e n t o 5 . F o rm u la c ió n
c ie n t i r ic o de l de h i p ó t e s i s
1-
. S u r g im ie n t o
. G e n e ra le s
. D e la c io n e s c o a
o t r o s fenóm enos . P a r tic u la r e s
. C a r a c te r ís tic a s
jr t e n d e n c ia s
. E s p e c íf i c o s . E s p e c if i c a s

D e f í a i c i ó a de
c ie n tíf ic a «s i ip to s

7 . T é c n ic a s a l n a - f l. C a p it u la d o
t n — e n to s d e r e c o ­
l e c c i ó n d e d a to s

. G u ía n d a o b ­
. R e s u lta d o s de
s e r v a c ió n
l a in v e s tig a c ió n
. E n c u e s ta n (a n á lis is e in ­
. G u la s d e — - t e r p r e t a c i ó n de
tra v is ta , e tc . l o a d a t o s . P ru e ­
. D is e d e d e l e ba de h ip ó te s is )
. C o n c lu s io n e s
. P is a de a n á ­ . S u g e r e n c ia s
lis is .

56
C A P Í T U L O III

C R I T E R I O S P A R A S E L E C C IO N A R
L O S T E M A S D E IN V E S T IG A C IÓ N

Im p lic a c io n e s en el á m b ito social

El análisis de la problem ática social a través d e la investi­


gación deb e basarse, co m o se dijo anteriorm ente, en una
fi jación de prioridades que posibilite resolver las n ecesid a­
des m ás urgentes de la población. Ignorar o p asar p o r alto
el estudio de situaciones difíciles o co m p lejas im plica d e­
j a r de se r un científico social consciente de su papel histó­
rico en la sociedad a la que pertenece, y caer en el terreno
del co n fo rm ism o reaccionario.
De aquí que el investigador d ebe m anifestarse abierta­
m ente p o r la selección de te m a s de v erd ad ero interés para
la colectividad, y que vayan p erm itien do la sensibilización
de los individuos que se encuentran en la to m a d e las deci­

57
Raúl R o jas Soriano

siones, hasta lograr una am p lia co m p rensión de la p ro b le­


m ática social.
N o obstante, existen diversas situaciones que desvían o
reducen el potencial analítico de las ciencias sociales, m u­
chas de las cuales, desafortunadam ente, están en función
de intereses individualistas m ás que de aspectos técn icos y
financieros.
C abe señalar que las p erspectiv as d e la investigación
social dependen en gran m ed id a de la m agnitud y trascen­
dencia d e los p ro b lem as ob jeto de análisis; por ello, la uti­
lización de recursos para realizar estudios sobre fenóm enos
de po ca significación social no puede ju stificarse en socie­
dades que atraviesan por crisis en sus estructuras so cio eco ­
n ó m ic a s y políticas.
E s co m ú n que al llevarse a cabo un trabajo de investiga­
ción, p o r ejem p lo una tesis, el estudiante escoja un tem a de
interés personal o que co n sid ere d e fácil desarrollo. C u a n ­
d o se trata de organizaciones, un considerable porcentaje
d e pro yectos de investigación se realizan para satisfacer las
inquietudes políticas o intelectuales de los dirigentes y sólo
p o cas veces se basan en una ad ecu ad a fijación de p rio rid a­
des, con el fin de servir de fundam ento a la planeación y pro­
gramación d e actividades tendientes al mejoramiento social.
R esp ecto a los institutos de investigación, los trabajos
que llevan a cabo responden en ocasiones a la curiosidad
p o co co n stru ctiv a de los investigadores o para a u m en tar su
curriculum vitae. O tras veces, se convierten en m aquilado-
res d e trabajos m á s g rand es diseñados para satisfacer los
intereses d e o rg an izacio n es ex tran jeras, sin im p o rta r las
consecuencias que tienen en lo general p ara la sociedad y
en p articu lar para el desarro llo d e las ciencias sociales.

58
G U IA PARA R EA LIZA R IN V E ST IG A C IO N E S SO C IA LES

Sin duda la ideología, los intereses intelectuales, la rea­


lidad en donde el investigador desem peña sus actividades
y o tros elem en to s com o el esnobism o, influyen en la elec­
ción del prob lem a y m odelan la form a en que se enfoca su
análisis y solución. Entre las consecuencias negativas de
esta situación, resaltan los siguientes hechos:

1. P resentar enfoques em in en tem en te teóricos y desli­


gados de la realidad específica de los pro b lem as que
interesa estudiar.
2. R elegar a segundo té rm in o los problem as trascen d en ­
tes p ara grandes grupos sociales.
3. C o n c e n tra r las ta re a s de in v e stig a ció n so b re p ro ­
blem áticas am p liam en te exploradas y que p o r épocas
se convierten en m odas.
4. Copiar m odelos extranjeros para estudiar situaciones na­
cionales sin un análisis adecuado de la realidad en la
que se desarrolla la sociedad o los grupos sociales obje­
to de estudio.
5. U tilizar técnicas e instrum entos de investigación no­
vedosos, pero de p o ca utilidad para captar d ato s váli­
d o s o p e r tin e n te s p a r a el a n á lis is d e p r o b le m a s
concretos.
6. E m p le a r in adecuadam ente técnicas e instru m en tos y
cuyo resultado es la obtención de información sesgada.

L os estudiantes y profesionales deberían preguntarse an­


tes que nada qué cau sas m otivan los estudios que preten­
den llevar a cabo, si son ju stificab les en cu an to a la utilidad
práctica de los resultados para resolver p ro b lem as con cre­
to s que afectan a una institución o grupo d eterm in ad o , o si

59
Raúl R ojas Soriano

propician avances en el con ocim ien to teórico de las cien ­


cias sociales.
Al seleccio nar los tem as d e investigación están en ju e g o
m últiples factores que actúan com o lim itantes o co n d icio ­
nantes; en el ca so ideal de que éstas fuesen m ínim as, sería
con v en iente elaborar un listado de problem as sociales con
p osib ilid ad de investigarse, je rarq u izá n d o lo s de acuerdo a
los aspectos de m agnitud, trascendencia, vulnerabilidad y
factibilidad, to m an d o en cuenta, adem ás, los p ro p io s inte­
reses intelectuales del investigador y de los otros m ie m ­
bros del eq u ip o interdisciplinario.
C orresponde después h acer una reflexión sobre los apor­
tes que se derivarán de los estud ios y, m ediante un ad ecu a­
do e q u ilib rio en tre los factores que in te rv ien en en este
proceso, escoger el te m a de investigación que m ás co n v en ­
ga a los intereses de la co m u n id ad y del investigador.
En el área de la investigación aplicada las posibilidades
de eleg ir el te m a de estudio, según lo apuntado en los pá­
rrafos anteriores, son m ínim as, pues, por lo general, las o r­
ganizaciones tienen y a un plan de proyectos a desarrollar, o
p u ed en presentarse p ro b lem as en su área de influencia que
requieran solución inm ediata y entonces los grupos de tra­
bajo dirigirán su atención hacia tal propósito.
De cualquier m odo, hay que cuidar que el tem a de estudio
reúna, hasta donde sea posible, las siguientes características:

1. P oseer una v erdadera y am plia proyección social y


que teng a la po sib ilid ad de reflejarse en la tran sfo r­
m ació n d e la sociedad. P o r ello, el te m a de investiga­
c i ó n d e b e e s t a r o r i e n t a d o d e ta l f o r m a q u e su s
resultados sirvan en el diseño d e estrategias p ara la

60
G U ÍA pa r a r e a l iz a r in v e s t ig a c io n e s so c ia l e s

solución o m ejo ram ien to d e la situación en q u e se


encuentra la sociedad o los grupos sociales.
2. Ser novedoso, es decir, que ten ga m atices d e singula­
ridad y sea interesante p ara poder ofrecer ideas, hipó­
tesis o lincam ientos p ara futuros estudios.
3. Prever la organización y sistem atización d e los h e ­
ch o s analizados con el propósito de lograr la validez
c ie n tíf ic a d e las p r e d ic c io n e s , de tal m a n e ra que
co n d u zcan al d esarro llo de nuevas teorías.

L legar a reunir estos req uisitos no resulta sencillo. Para


ello se necesita una sólida preparación teó rico-m etodoló-
gica y tener la capacidad d e interpretar críticam ente los p ro ­
cesos sociales para que, aun ada a una im aginación creativa,
se satisfagan a la vez los requerim ientos científicos y el
interés social.
Sin em bargo, las buenas intenciones del investigador fre­
c u e n tem e n te se con trap o n en con la realidad en la que ejer­
ce su profesión, ya que los lincam ientos de m ucho s estudios
están sustentados en las p o líticas u o rien tacio n es propias
d e los responsables de los proy ectos, que incluso pueden
d esv iar los p ro p ó sitos o rig in ales de las investigaciones, o
sim p lem en te rem itirlas a los archivos después d e que fue­
ron com entadas por los directivos en congresos o en reunio­
nes institucionales.
Esta situación no deb e ser m otivo de frustración p ara el
auténtico estu d io so de los p ro b lem a s sociales, sino un reto
que lo e s tim u le c o n s ta n te m e n te a fin d e que a s u m a las
responsabilidades que dentro del eq u ip o de trabajo se le
asignen, y hag a denuncias vigorosas que a su v e z acepte
cu an d o se tergiversen los p ro p ó sitos iniciales d e los p r o ­
y ec to s de investigación.

61
Raúl Rojas Soriano

S ele cció n d e u n te m a d e in v e stig a c ió n

El te m a que a continuación se presenta servirá com o punto


de referencia para abordar en los p róxim os capítulos los
d istinto s procesos específicos que im plica una investiga­
ción directa.
S upóngase que de acuerdo con un plan nacional d e de­
sarrollo, un org anism o gubernam ental está interesado en
que la población que vive en las “ciudades perdidas" o en
los cinturones de m iseria que rodean las grandes ciudades
se integre, hasta donde sea posible, a la estructura social
urbana, con el propósito de que tenga mayores oportunidades
de lograr un em pleo no marginal, recibir educación, contar
con una viv ien da decorosa y satisfacer otras necesidades
básicas.

D e fin ic ió n d e l p r o b le m a d e in v e stig a c ió n

Para que esta integración se lleve a cabo en form a adecua­


d a se requiere, entre otras cosas, efectuar una investigación
p a ra conocer cuáles son los fa cto res que influyen en la con­
fo rm a ció n de las actitudes de la población m encionada
hacia las normas; costumbres, fo rm a s de interacción y otras
m odalidades propias de los sectores urbanos. Este será,
pues, n uestro p ro b lem a de investigación.
A n tes de pasar al siguiente apartado, es im portante des­
ta car que lo que se pretend e c o n la investigación para fines
aplicados e s ayudar a establecer un diagnóstico de la situa­
ción que se estudia. E sto p erm itirá detectar p ro b lem a s c o n ­
cretos, d escu b rir relacion es en tre ellos y je ra rq u iz a r los

62
g u ía pa r a r e a l iz a r in v e s t ig a c io n e s so c ia l e s

problem as, todo ello con el propósito de co n ta r con ele­


m entos que sean de utilidad en la form ulación de los pla­
nes y p rog ram as institucionales.
De esta m anera la investigación social deja de se r un fin
y se convierte en un m edio al vincularse con la planeación
y program ación, lo cual perm itirá dirigir y co n tro lar los
cam bios sociales a través de la realización de actividades y
acciones concretas sustentadas en la inform ación que p ro ­
venga de la investigación social y de otras fuentes.

J u s tif ic a c ió n d el e stu d io
9

En el ap a rta d o ‘im p l ic a c io n e s en el A m b ito S o c ia l” se


m encionaron los requisitos que un tem a de investigación
debe cubrir. Aquí se expondrán algunas consideraciones g e­
nerales que es necesario to m a r en cuenta al elab orar la ju s ­
tificación del estudio.
Por ju stifica ció n se entiende sustentar la realización de
un estudio con argum entos convincentes, p a ra lo cual se
requiere apoyarse en elem entos teóricos, em píricos e his­
tóricos pertinentes y en las necesidades institucionales y
sociales. En otras palabras, en la ju stifica ció n tiene que
exponerse en fo rm a clara y precisa el porqué y p a ra qué se
va a llevar a cabo el estudio.
Para estar en posibilidad de presentar una ju stificac ió n
correcta se requiere conocer am p liam en te las causas y p ro ­
pósitos que m otivan la investigación Ésta puede originarse
p o r la inquietud de lograr m ay o res co n o cim ien to s teóricos
en ciertas áreas de la ciencia social, o surgir p o r la n ecesi­
dad d e con tar con elem en to s de ju ic io para estructurar p o lí­

63
Raúl R ojas S o rian o

ticas y estrategias operativas que perm itan la solución de


los pro b lem as que se investigan; tam bién existen estudios
que se realizan por am bas razones.
En cu alq uier caso, la ju stificac ió n estará, en m e n o r o
m a y o r grado, im p reg nada p o r las posturas e intereses p olí­
ticos d e los responsables del proyecto de investigación.
En esta Guía se diferencian do s tipos de ju stificac ió n de
los estu dio s sociales:

1. La ju s tific a c ió n que los resp o n sa b les del proyecto


m an ejan d e acuerdo con las intenciones u objetivos
b ásicam en te políticos que se han trazado.
2. L a ju s t i f i c a c i ó n q u e se s u s te n ta en la m a g n itu d ,
trascend encia, factibilidad y vulnerabilidad del p ro ­
b lem a, y las co nsecu en cias d e éste en el ám b ito so ­
cial.

La prim era está fun dam en tada en deseo s d e carácter per­


sonal que, aunque n o están p lasm ad os en papel, dejarán sen­
tir su in flu en cia a lo largo d e la investigación; en cam bio,
la se g u n d a está b asad a en un interés científico, ya que se
hace co n sid eran d o el co n tex to socioeconóm ico, político e
histórico.
D e esta m a n e ra h a b rá estud ios que resulten m uy im por­
tantes p a ra el con g lo m erad o social, pero que no se a p ru e ­
b e n p o r ser p o co redituables en el plano político; o puede
h ab e r o tros que recib an to d o el apoyo p o r sus propósitos
m e ra m e n te políticos, au n q u e d ejen de lado la utilidad p rác­
tica p a ra reso lv er pro b lem as concretos, o la pertinencia teó ­
rica q u e pudieran tener.

64
G U ÍA PA R A R E A L IZ A R IN V E S T IG A C IO N E S S O C IA L E S

E s n e c e s a rio d e ja r c o n s ta n c ia d e lo a n te rio r y a que


frecuentem ente se olvida que el factor político está ligado
al q u eh a cer científico.
Con relación al problema expuesto en el apartado anterior,
la justificación podría plantearse en los siguientes términos:

Una de las consecuencias más visibles del subdesarrollo y


d el colonialism o interno son las llam adas "ciudades p e r­
didas ” o cinturones de miseria, los cuales encuentran es­
peciales condiciones p a ra su aparición y desarrollo en las
grandes ciudades.
La población que habita las zonas m encionadas carece,
en su mayoría, de los servicios básicos, a sí com o de otros
satisfactores, cuya ausencia, total o parcial, tiende a acen­
tuar los problem as característicos del subdesarrollo: des­
empleo, subem pleo, desnutrición, analfabetism o, elevada
tasa de natalidad, insalubridad, enferm edades infectocon-
tagiosas, pobreza y otros más.
A unque resulta difícil precisar la cantidad de población
que vive en dichas zonas marginadas, los datos disponi­
bles revelan su im portancia relativa fre n te al total de la
población urbana, tanto p o r el volumen de aquélla como
p o r el tipo de relaciones que se establece entre ambas.
Esta interacción se m anifiesta de m anera distinta y p u e ­
de conceptualizarse de la siguiente fo rm a: el m o d u s vi-
vendi de los sectores urbanos influye sobre los patrones de
conducta, expectativas, costum bres y otros elem entos de la
cultura de los grupos hum anos que habitan las "ciudades
perdidas " y cinturones de miseria; a su vez, la problem áti­
ca de éstos trasciende las fro n tera s naturales y artificiales
que los delim itan, lo que p la n te a serio s p ro b lem a s al

65
R aúl R o ja s S oriano

conglom erado social urbano, dado que repercuten en la


calidad y cantidad de los servicios m unicipales y en el n i­
vel de vida de la población en general.
Esta interacción ha favo recid o en muchos grupos m ar­
ginados actitudes que dificultan el proceso de su integra­
ción a la estructura social urbana, p o r lo que es necesario
investigar con rigor científico los fa ctores que condicio­
nan las actitudes de la población que vive en las "ciudades
perdidas ” y cinturones de m iseria respecto a las normas,
costum bres, fo r m a s de in tera cció n , etcétera, de los s e c ­
tores urbanos.
Lo anterior ju stific a plenam ente una investigación f o r ­
m al con la m etodología de las ciencias sociales.

Los objetivos del estudio pueden formularse inm ediatam en­


te d esp u és d e la ju stific a c ió n del trabajo (Cfr. mi libro:
F o rm a c ió n d e in v e s tig a d o r e s e d u c a tiv o s ). A l g u n o s
investigadores prefieren ub icar los objetivos d esp u és del
p lan team ien to del problem a, tal co m o se presentan en esta
obra.
Existe, pues, cierta libertad en la exposición del trabajo.
N o o bstante esto, es necesario cuidar las exigencias lógi­
cas para que haya una presentación coherente dentro y e n ­
tre las d is tin ta s p a rte s d el te x to . C o m o se ñ a la G astó n
B achelard, “ el espíritu científico debe unir la flexibilidad
con el rigor” (La fo rm a ció n d el espíritu científico, p. 265).

E stru ctu ració n de un cro n o g ram a o agenda

Si se trabaja con plazos m á s o m en o s fijos para realizar una


investigación, es de ayuda d iseñ ar un cro n o g ram a que per­

66
G U ÍA PA R A R E A L IZ A R IN V E S T IG A C IO N E S S O C IA L E S

m ita tener una idea del tiem p o que com prenderá cada uno
de los procesos específicos con el fin de fijar la fecha aproxi­
m ad a en que se concluirá el estudio.
La elab oració n del cronogram a depende del tip o de in­
vestigación que vay a a realizarse, así co m o de la d isp o n ib i­
lidad d e recursos hum anos, financieros y m ateriales. Por
ello, al h acer el cronogram a se requiere llevar a c a b o un
análisis d e dichos factores para asignar el tiem p o que se
ju z g u e necesario para ejecutar cada uno de los diferentes
p ro ceso s de investigación.
E s frecuente que el trabajo de cam po, el procesam iento
y análisis de la inform ación dem oren la investigación, por
lo que se sugiere ten er presen tes estos contratiem pos con el
p ro p ó sito d e asignar en esos p ro ceso s un p erio d o m ayor
p ara su ejecución, siendo indispensable p ara ello un inter­
c a m b io p erm an en te con los d em ás m iem bros del equipo in­
terdi se ip l ina rio.

En la pág in a siguiente se presenta un ejem plo de cro n o ­


grama.

67
ESTUDIO SODkE MARCINACION SOCIOECONOMICA 1976
C A P Í T U L O IV

P L A N T E A M IE N T O D E L P R O B L E M A

C o n s id e r a c io n e s g e n e ra le s

P lan tear un problem a d esd e una perspectiva científica sig­


nifica reducirlo a sus asp e c to s y relaciones fundam entales
a fin de p o d e r iniciar su estudio intensivo; p ero la reduc­
ción - v i a el recurso de la a b stra c c ió n - no significa de m odo
alguno simplificar el análisis científico de la realidad social.
Al contrario, dicha operación mental es necesaria para p o ­
der plantear el problema en términos concretos, destacando
aquellos elementos y vínculos que la teoría y la práctica seña­
lan como importantes para una primera aproximación al estu­
dio del fenómeno.
En la práctica, la form ulación del problem a se inicia ex­
p o niend o en térm inos generales, a v e c e s p o co precisos, la
cuestión que se p retend e estudiar; a m edida que se avanza

69
R a ú l R o ja s S oriano

en el p r o c e s o d e in v e s tig a c ió n y se c o n s u lta n d a t o s em ­
píricos y revisan diversas consideraciones te ó ric as y ele­
m e n to s históricos sobre el asunto, el problem a em pieza a
p lan tearse en form a cada v e z m ás clara y precisa.
P uede observarse en to n ces una superación en la form u­
lación del problem a ya que éste se h a com pletad o y preci­
sado teó rica y empíricamente.
E m p ero , el pensam iento siem pre está en continuo movi­
m iento de tal m o d o que en el instante de plantear aunque
sea d e m anera rudim entaria un problem a, el investigador
adelanta una o más hipótesis prelim inares a las que llama­
m o s hipótesis de trabajo. E stas se superan dialécticam ente
a m edida que se profundiza en la elaboración del problema
y se logra establecer, a nivel teó rico , lo s asp e c to s y relacio­
nes esenciales que se incluirán en el cuerpo de las hipótesis.
S ucede p o r lo regular que las hipótesis de trabajo con­
duzcan a nuevas interrogantes que ameriten a su v ez el plan­
team iento de o tras hipótesis; esto es así ya que el p ro ceso
de conocim iento se m uestra com o una relación de p reg u n ­
ta s (problem as) y respuestas posibles (hipótesis) que se vin­
culan dialécticam ente.
Esta com plejidad del p ro c e s o de investigación, funda­
m entalm ente en lo s p rim ero s p ro c e s o s específicos (plan­
team iento del prob lem a y de las hipótesis), p u ed e llevar al
investigador p o r sendas eq u iv o cad as que lo alejen d e su
prob lem a inicial, p ero tam bién p u ed e conducir al descubri­
miento de otras facetas y relaciones de los fenómenos que re­
sulten básicas para una compresión más objetiva y precisa de
la cuestión que se estudia y, p o r tanto, se integren al estudio.
Se h a dicho arriba que al p lan tear el pro blem a surgen
h ip ótesis d e trabajo las cuales son su p erad as p o r o tra s más

70
G U ÍA PA R A R E A L IZ A R IN V E S T IG A C IO N E S S O C IA L E S

con sisten tes y precisas a m edida que se avanza en la for­


m ulación del problema.
A dem ás, se m encionó que p a ra p lan tear el problem a es
necesario recopilar d ato s te ó ric o s y em píricos los cuales
deben m anejarse en forma conjunta. Puede decirse que en
este m o m e n to se inicia también la construcción de los o b ­
je tiv o s, así com o el m arco te ó ric o y conceptual; éste hará
posible precisar, profundizar o esclarecer la m anera com o
se vinculan teóricam ente los fenó m en os que se estudian en
una realidad concreta, a fin d e establecer hipótesis ya no de
trab ajo sino p ara que se com prueben em píricam ente en la
investigación que se lleva a cabo.
Sin em b arg o , en la p ráctica p o d e m o s en fre n ta rn o s al
h e c h o de q u e se c a re z c a d e r e fe re n c ia s te ó r ic a s o las
disponibles no sean pertinentes p ara utilizarlas en nuestra
investigación p o rq u e c o rre s p o n d e n a c o n te x to s so ciales
diferentes. En este caso, se debe sistem atizar la información
empírica disponible p ara elaborar un m arco conceptual que
sirva de guía m eto do lóg ica en el p ro c e so de investigación.
D e ac u erd o con lo anterior, y co m o se expuso en el capí­
tu lo segundo, la investigación no sigue en la práctica una
secuencia lineal ya que hay un constante ir y venir de un
p ro c e so a o tro (especialm ente en los p rim ero s) y, p o r lo
tan to, se realizan en form a casi simultánea.
P o r ra z o n e s de exposición se h a sep arad o en este libro el
p lanteam iento del problem a d e aquellos capítulos q u e se
refieren a la estructuración del m arco te ó ric o y conceptual
y a la form ulación d e hipótesis.

71
R a ú l R o j a s S o r ia n o

R e p e r c u s io n e s en el p ro c e so d e in v e s tig a c ió n

En el tran scu rso d e cualquier investigación surgen con fre­


cuencia p ro b lem a s diversos, cuyo origen es un p la n te a ­
m iento confuso o incorrecto de la cuestión que se estudia.
E stas dificultades se presentan básicam ente cuando se for­
mulan los objetivos e hipótesis y al diseñar los instrum en­
to s para reco g er la información.
E s necesario aquí diferenciar entre los p ro p ó sito s o in­
tenciones iniciales que originan una investigación y los ob­
je tiv o s d eriv ad o s de la delim itación y planteam iento del
problema. E s posible, pues, que los objetivos se modifi­
quen p o r las nuevas ideas o inquietudes que surgen en el
m om ento de p rep arar el problem a para su manejo teó rico y
m etodológico.
Asimismo, el investigador p u ed e tener dificultades para
señalar con claridad los objetivos del estudio, o quizás exista
una incongruencia m etodológica en tre ésto s y los elemen­
to s que conform an la problem ática que se investiga. A si­
mismo, si el problem a está mal planteado es d e esp erar que
el cu erp o de hipótesis resulte un ta n to discordante con lo
que se desea indagar.
La tergiversación d e los objetivos e hipótesis conducirá
indudablem ente a la selección de técnicas y al diseño de
instru m en tos (cuestionarios, cédulas de entrevista, guías de
observación, etcéte ra) p o c o útiles p ara cap tar la inform a­
ción requerida; p o r consecuencia, se obtendrán resultados
y conclusiones im preg nad os de los e rro re s co m etid o s en
los p ro c e s o s mencionados.
L o an terio r impedirá que los resultados se utilicen p ara
e stru c tu ra r políticas y estrategias de acción, o se in co rp o ­

72
G U ÍA PARA R E A L IZ A R IN V E S T IG A C IO N E S S O C IA L E S

ren al acerv o de conocim ientos científicos de las ciencias


sociales.
D e lo anterior se desp ren de que un planteam iento inade­
cu a d o del problem a tend rá repercusiones en los distintos
p ro c e so s de la investigación, lo que p u ed e e n to rp e c e r el
avance de la misma y, p o r consiguiente, retrasar la fecha de
su term inación. Por ello, es necesario p o n e r especial cuida­
do en la formulación del pro blem a para iniciar con paso
firme el camino de la investigación.

D e lim ita c ió n y u b ic a c ió n d el p r o b le m a y
d el c a m p o d e in v e stig a c ió n

C uand o el experto social ha elegido el tem a d e estudio, o


se le solicita diseñar una investigación para p ro p o rcio n ar
alternativas d e solución a un problem a concreto, requiere
al principio realizar ciertas actividades que son fundam en­
tales p ara p o d e r ubicar su problem a y cam po de estudio.
E sto no implica que en ese m o m en to desconozca las distin­
ta s te o ría s sobre el problem a o que las ignore p ara delimi­
ta r el objeto d e su estudio. E s posible en m u ch os caso s que
desde la formulación, inclusive desde la elección del tem a,
ya esté presente una teoría.
Entre las actividades básicas que deben llevarse a cabo
al inicio del trabajo, están:

1. Señalar los lím ites teóricos d e l problem a m ediante su


conceptualización, o sea, la exposición organizada de
las ideas y co n cep to s relacionados con el problem a,
co m enzando p o r aquellos de m ayor im portancia para

73
R a ú l R o ja s S oriano

la com prensión científica del problem a. E n este p r o ­


ceso d e abstracción p o d rá n precisarse sus facto res o
características principales; se dilucidarán posibles co­
nexiones entre distintos asp e c to s o elem entos que es­
tán p resen tes en la problem ática que se analiza, y se
distinguirán situaciones relevantes d e o tras q u e no lo
son p a ra lo s p ro p ó sito s del estudio.
2. F ija r los lím ites tem porales de la investigación, ya
que el interés p u ed e rad icar en analizar el problem a
durante un periodo determ inado (estudio transversal),
o en co n o c er sus variaciones en el transcurso del tiem­
p o (estu d io longitudinal).
3. E stablecer los lím ites espaciales de la investigación.
Difícilmente un fenóm eno social p o d ría estudiarse en
to d o el ám bito en el que se presenta, p o r lo que debe
señalarse el área geográfica (región, zona, territorio)
que co m p ren d erá la investigación. P osterio rm ente se
seleccionará una p a rte de las unidades d e observación
(m u e stra ) so b re las cuales se realizará el estudio; los
resu ltad os d e la m uestra se generalizarán para la p o ­
blación d e la que se extrajo, considerando lo s niveles
d e precisión y d e confianza utilizad os en el diseño
m uestral.
4. D efin ir las unidades de observación. E sto perm itirá
te n e r una idea precisa sob re las características funda­
m entales que deben reunir los elem entos de la pobla­
c ió n ( p o r ejem plo: p e r s o n a s , v iv ie n d a s ) p a r a que
p u ed an considerarse d en tro d e la población objeto de
estudio.
5 S itu a r e l problem a so cia l en e l contexto socioeconó­
m ico, político, histórico y ecológico respectivo. E sto

74
G U ÍA P A R A R E A L IZ A R IN V E S T IG A C IO N E S S O C IA L E S

reviste especial im portancia principalm ente si el es­


tu d io está dirigido a ap o rtar elem entos d e ju icio p ara
co rreg ir fallas o solucionar problem as, p u es los facto ­
res con tex túales pueden im pedir o dificultar la apli­
cación de las políticas y estrategias formuladas.

A v e c e s no es fácil fijar con exactitud los límites te ó ri­


c o s y con cep tuales del problem a, ya que el especialista debe
enfrentarse a diversas situaciones u ob stáculo s no previs­
tos. P o r ejemplo, es posible que la inform ación que p o s e e o
se le transm ita en ese m o m ento sea insuficiente o inade­
cuada p a ra delimitar y ubicar el problem a. E sto n o debe ser
motivo de preocupación, ya que “a menudo se tiene solamen­
te una idea amplia, difusa y aun confusa del problema” (Fred
N. Kerlinger, F oundatiom o f Behavioral Research, p. 18).
E n este caso, sería conveniente b u scar la orientación de
p e rso n a s v ersad a s en el asunto p ara esclarecer p u n to s os­
c u ro s en la problem ática que se investiga. A sim ism o, es
aconsejable m antener un co n stan te diálogo con los resp o n ­
sables del estudio, p ara despejar cualquier duda sobre los
p ro p ó s ito s d el mismo.
C u a n d o existen n u m ero sas ideas o criterios en to rn o a lo
que v a a estudiarse, pueden suscitarse controversias sobre
el m anejo te ó rico -co n cep tu al del problem a. P o r ejemplo, si
el g ru p o encargado del p ro y ecto está com puesto p o r distin­
t o s especialistas, p u e d e su ced er q u e una p erson a enfoque
el prob lem a desde una p erspectiva sociológica; que o tra en­
c u e n tre en él un p ro fu n d o contenido psicológico, o suijan
algu no s o tr o s p u n to s de vista que n o sólo sean discordan­
te s, sino que estén en franca contraposición.

75
R a ú l R o ja s S oriano

Sin duda, existen m uchas form as de ab o rd ar un mismo


problem a, las cuales posiblem ente requieran de diseños de
investigación distintos. P ara evitar que las discusiones to ­
m en un r u m b o e q u iv o c a d o e s m e n e s te r n o o lv id a r los
p ro p ó sito s del estudio; esto servirá com o p u n to de referen­
cia p ara unificar los criterios y con cretar las ideas expues­
ta s sobre el tema.
L a situación p u e d e re su lta r m ás difícil si los m ism os
p atro c in a d o re s del p ro y e c to carecen de una idea precisa so ­
bre el problem a ob jeto d e estudio y respecto a los alcances
te ó ric o s y p ráctico s de la investigación.
La falta de claridad en la definición del problem a origi­
na m uchas v e c e s que el planteam iento inicial sufra m odi­
ficaciones a m edida que avanza la investigación. L o s ajustes
en la form ulación del pro blem a deben hacerse d en tro de
los límites señalados p o r el marco teórico y conceptual de re­
ferencia; de lo contrario se corre el riesgo de o b te n er resul­
ta d o s que estén lejos de lo q u e en realidad se pretendía
indagar.
Lo ex p u esto es solam ente una idea de las dificultades
que el investigador debe reso lv er para p o d e r delim itar y
ubicar el prob lem a d e ac u erd o con su perspectiva de análi­
sis. O tra s situ acio n es u o b stá c u lo s se p re se n ta rá n en el
m om ento de analizar p ro b lem as concretos.
D esp u és de establecer los límites te ó ric o s y co n c ep tu a­
les del problem a y el ám bito que com prende la investiga­
ción, el siguiente p ro c e so consiste en form ular el problem a
en térm inos operacionales , entendiendo p o r e sto el señala­
m iento de los elem entos y relaciones específicos, d e con­
form idad con el contexto histórico-social en el que se analiza
el problem a. Se expondrán, p o r lo tanto, las causas y efec­

76
G U ÍA PA R A R E A L IZ A R IN V E S T IG A C IO N E S S O C IA L E S

to s posibles, las form as en que se presenta el problem a, asi


co m o sus m anifestaciones y v íncu lo s diversos y te n d en ­
cias posibles.
En o tro s térm inos, lo que se p reten de al plantear un p ro ­
blem a d e investigación es re c u p e ra r críticam ente, con la
ayuda de los elem entos teóricos, históricos y em píricos, los
a s p e c to s y relaciones esenciales del fenóm eno que se estu­
dia. C on esto se logrará su contextualización teórica e his­
tórica para posibilitar su instrum entación m etodológica.
A u n q u e pudiera p a re c e r exagerado, lo cierto es que el
éxito de to d o proyecto d e investigación quedará en gran
m edida supeditado a la co rrecta formulación del problema.
D e aquí que m erezcan una consideración especial las p ala­
b ras de Rusell L. A c k o f f cuando señala que “un problem a
bien planteado es la m itad de la solución ” (The D esign o f
Socia l Research, p. 14), y las exp resad as p o r Eli de G ortari
en el sentido d e que: “En el planteam iento co rre cto del p r o ­
blem a descansa la posibilidad de su solución.” (Iniciación
a la lógica, p. 230.)
C on lo an terior se p reten de m o strar la im portancia que
tiene en la investigación el hecho de form ular el problem a
en form a correcta.
P o r ello, para evitar tra sto rn o s o desviaciones d u ran te el
p ro c e so de la investigación es necesario p o n e r m ucho cui­
dado en el planteam iento del problem a, p u e s de él depen­
derá que con el m anejo de la teo ría y de los m é to d o s y
té c n ic a s disponibles p u e d a c o n se g u irse u n a inform ación
co n g ru en te con los objetivos prácticos y te ó ric o s q u e se
persiguen y las hipótesis que se pongan a prueba
D e esta form a se po d rán satisfacer ta n to los requerim ien­
to s d e inform ación solicitados p o r los p atro cin ad o res d e la

77
R a ú l R o ja s S oriano

investigación, com o las inquietudes académ icas d e los es­


pecialistas en ciencias sociales.
A u n q u e no existen reglas aceptad as unánim em ente para
tal efecto, Fred N. K erlinger señala tre s criterios para el
planteam iento d e b u en o s problem as de investigación ( op.
cit., pp. 19-20):

1. El problem a deberá ex p resar una relación entre d o s o


m ás variables;
2. El problem a debe form ularse claram ente y sin ambi­
güedades;
3. El prob lem a y la form ulación del mismo deben ser
tales que impliquen las posibilidades de co m p ro b a­
ción empírica.

Finalm ente, K erlinger h ace énfasis en que “ la m ejor for­


m a d e p lan tear un problem a es la form a m ás simple: elabo­
re una p re g u n ta ” (Ibid., p. 20). Esta recom endación la hacen
tam bién lo s m iem bros d e la A cadem ia de Ciencias ta n to de
C uba com o d e la desaparecida U RSS: “El pro blem a cientí­
fico... p u e d e ser form ulado m ediante p reg u n tas.” (Vid. Va­
rios, M e to d o lo g ía d e l conocim iento científico, p. 185 .)
L as p reg u n tas perm iten en el p ro c e so de investigación
re c u p e ra r críticam ente las d ud as e inquietudes principales
del investigador p ara p resen tarlas en form a sintética. Esa
es su v irtu d m etodológica.
Sin em bargo, d ebe tenerse en cuenta que la elaboración
de las p reg u n tas resp on de ta n to al m arco te ó ric o en el que
se sustenta la investigación, com o a los asp ecto s co n c re to s
del pro blem a que se descubren o precisan al analizar la in­
form ación empírica disponible. P o r ello, p u e d e decirse que

78
G U ÍA P A R A R E A L IZ A R IN V E S T IG A C IO N E S S O C IA L E S

en la m anera de form ular las p reg u n tas se manifiesta cierta


intencionalidad, p u e s según sea el tipo de in terro g an tes que
se elaboran en una investigación, será el tipo d e respuestas
q u e se obtengan.
C o n el objeto d e alcanzar u n a m ayor com prensión sobre
el p ro c e so que debe seguirse p a ra form ular adecuadam ente
la cuestión que se estudia, es preciso rem itirse al problem a
e x p u e sto en el capítulo anterior: D esconocim iento de los
fa c to re s que condicionan las actitudes de la gente que h a ­
bita en las "ciudades perdidas ’’ y cinturones de m iseria
respecto a las normas, costum bres y fo rm a s de interacción
de los sectores urbanos.
C o m o se habrá observado, el problem a p resen tad o de
esa m an era difícilmente perm itiría su m anejo te ó ric o y, p o r
consecuencia, su instrum entación m etodológica, debido a
la falta de precisión en cuanto a los límites te ó ric o s y con­
ceptu ales del problem a y al tip o de población q u e interesa
estudiar, así com o a las características p rop ias de las ciuda­
d e s en las q u e se decida realizar la investigación.
P o r o tro lado, hay que considerar la disponibilidad de
r e c u r s o s fin a n c ie ro s, h u m a n o s y m a te ria le s , lo s c u a le s
d e te rm in a rá n , en ú ltim a in sta n c ia , lo s a lc a n c e s d e la in­
v e s tig a c ió n .
P ara lo g rar delimitar y ubicar el problem a d ebe proce-
d erse p rim ero a su conceptualización, teniendo com o pun­
to de p artid a y eje central de las discusiones lo s p ro p ó sito s
que originan la investigación. En vista de que ésta puede
ab a rc a r distintos ám bitos d e estudio, una prim era form a de
cerrar e l cam po d e análisis d el p ro b lem a es señalar lo s as­
p e c to s o facto res q u e se considera intervienen en el fenó­
m eno que se investiga y resultan relevantes p a ra explicar

79
R a ú l R o ja s S oriano

dicho fenómeno: actitudes de las personas que viven en las


"ciudades perdidas ” o cinturones de m iseria hacia los sec­
tores urbanos.
S up ó n g ase que después de llevar a cabo el p ro c e so de
abstracción se escogen los fa c to re s socioeconóm icos para
investigar el problema. También es posible que se vea la
necesidad de restringir la investigación sólo a las personas
que em igran de las zonas rurales a las "ciudades p erd i­
d a s ” y cinturones de miseria. A quí quedarían excluidos,
p o r ejemplo, aquellos individuos que habiendo nacido en
la ciudad su status económ ico ha venido a m enos o carecen
de o p o rtu n id ad es para colocarse en la estructura ocupacio-
ual urbana en situaciones no marginales, lo cual provoca
que se refugien en las zonas pob res de los cen tro s urbanos.
Si se decide realizar la investigación sólo en la ciudad
d e M é x ic o , p o sib le m e n te su c o n te x to s o c io e c o n ó m ic o ,
político e histórico difiera un ta n to del q u e tienen o tras
c iu d a d e s del país. P o r ello, es n ecesario n o o lv id a r las
características peculiares que conform an el área geográfica
que com prenderá el estudio a fin de situar adecuadam ente
el problema.
Una v e z que se ha delimitado y ubicado el problem a de
investigación (contextualización teórica e histórica), el in­
terés se centraría entonces en plantearlo form ulando la p r e ­
g u n ta g e n e ra l: ¿E n qué m ed id a in flu y e n lo s fa c to r e s
socioeconóm icos de la población ru ra l que Ilega a vivir a
las "ciudades perdidas " y cinturones de m iseria de la ciu­
dad de M éxico respecto a sus actitudes hacia las normas y
patrones socioculturales de los sectores urbanos?
D e e s t e p la n te a m ie n to p u e d e n d e s p r e n d e r s e v a r ia s
p reg u n tas sobre tem as específicos, p o r ejemplo:

80
G U ÍA PA R A R E A L IZ A R IN V E S T IG A C IO N E S S O C IA L E S

¿C uáles son las causas d e la migración cam po -ciu dad


de M éxico?
¿Q ué elem entos condicionan la colocación de las p e rs o ­
n a s p rov en ien tes del cam po en la estructura ocupacional
u rb an a?
¿C uáles son los factores que determ inan el nivel de vida
d e la población que vive en las “ ciudades p e rd id a s” y cin­
tu ro n e s de miseria que ro d ean la ciudad d e M éxico?
¿Q u é fa c to re s condicionan sus expectativas frente a los
se c to re s urban os?
P ara d a r respu esta a estas p re g u n ta s d esd e una p e rs ­
pectiva científica, es necesario elaborar un m arco te ó ric o y
con cep tu al del que se deriven una o más hipótesis que ofrez­
can una posible explicación o respuesta sobre las in te rro ­
g an tes formuladas.
P ero antes o paralelam ente a la construcción del m arco
te ó ric o y co ncep tu al y del planteam iento del problem a, se
requ iere form ular lo s objetivos de m anera precisa.

F o r m u l a c i ó n d e los o b je tiv o s d e l e s tu d io

El establecim iento de los objetivos es p arte fundam ental


en cualquier estudio, ya q u e son los p u n to s de referencia o
señalam ientos que g u ía n e l desarrollo de una investiga­
ción y a cuyo ¡ogro se dirigen todos los esfuerzos.
P ara p lan tear los objetivos es indispensable co n o c er con
detalle q u é se p re te n d e lo g rar a trav és de la investigación;
e sto perm itirá fijar objetivos debidam ente fundam entados
y susceptibles de alcanzarse.

81
R a ú l R o j a s S o r ia n o

L os objetivos que se establezcan deben estar claram ente


ex p resad o s p ara evitar tra sto rn o s o posibles desviaciones
en el p ro c e so d e investigación, especialm ente cuando ya se
tiene cierto avance en el trabajo, ya que al principio es p o ­
sible que los objetivos se m odifiquen durante el plantea­
m ien to del p ro b lem a y al elaborarse el m a rc o te ó ric o y
conceptual. E sto es algo norm al en to d o p ro c e so de inves­
tigación.
También hay que cuidar que los objetivos sean congruen­
te s con la justificació n del estu d io y los e le m e n to s que
co n fo rm an la p ro b lem ática q u e se investiga. En el caso
particular de los objetivos específicos, su formulación co­
rrecta dependerá del grado de claridad alcanzado en la d e­
limitación y definición del problema.
En el m om ento de elab orar los objetivos, deben tenerse
p resen tes diversos asp ecto s o circunstancias que pueden li­
m itar y en algunos casos impedir su plena realización.
En una investigación d irecta la caren cia d e re c u rs o s
financieros, hu m an os y m ateriales restringirá las posibili­
d ad es de conseguir los distintos objetivos del estudio.
P o r su tem poralidad, los objetivos se dividen en inme­
diatos y m ediatos; dependiendo de su alcance, o sea, del
ám bito que abarcan, se clasifican en específicos y g enera­
les, y según su enfoque u orientación, en p ráctico s y teó ri­
cos.
C on relación al problem a planteado, los objetivos p o ­
drían ser:
1. Identificar los factores que condicionan las actitudes
de la población que emigra d e las zo n as rurales a la
ciudad d e M éxico resp ecto a lo s p a tro n e s sociocultu-
rales de los secto res urbanos.

82
G U ÍA PARA R E A L IZ A R IN V E S T IG A C IO N E S S O C IA L E S

2. Jerarquizar los factores que condicionan las actitudes


según su im portancia p ara la integración de la pobla­
ción m encionada a la estructura social urbana.
3. P ro p o rcio n ar elem entos de juicio para fundam entar
políticas, estrategias y acciones tendientes a integrar
la población objeto de estudio a la estructura social
urbana.
4. Establecer un punto de referencia para evaluaciones fu­
turas de cambios de actitudes de la población estudiada.
5. L o g rar la com probación d e las hipótesis form uladas
al respecto.
6. O b ten er una base para la program ación p o ste rio r de
investigaciones particulares sobre los problem as re­
levantes de la población objeto d e estudio.
7. O frecer información p ara contribuir a la investigación
sistemática de los g ru p o s sociales que habitan las “ciu­
d ad es perd id as” y cinturones de miseria.

P ara e n m a rc a r e s to s o b je tiv o s en la tip o lo g ía arriba


m encionada, es necesario to m a r en cuenta: las prioridades
que fije la institución de acuerdo con las n ecesidades e in­
te re se s políticos prevalecientes; la disponibilidad de recur­
so s financieros, hu m an os y m ateriales para llevar a cabo la
investigación directa; los conocim ientos te ó ric o s y empíri­
c o s existentes, y o tr o s factores p ro p io s d e la situación ob­
je to de estudio.
C on relación a los objetivos expuestos, los c u a tro pri­
m ero s pueden ser inm ediatos, te n e r un c a rá c te r específico
y se r d e índole práctica. El quinto p u ed e form ularse com o
inm ediato o m ediato, dependiendo ello de lo s elem entos
te ó ric o s y em píricos disponibles; tam bién quedaría com o
específico y su enfoque sería m ás bien teórico. El sexto

83
R a ú l R o ja s S o n ano

objetivo p u ed e ser m ediato, específico y p ráctico , y el últi­


mo, m ediato, general y teórico.
En la p ráctica sucede con frecuencia que se form ulen
objetivos susceptibles de alcanzarse antes d e te rm in a r la
investigación, y que p u ed en considerarse com o objetivos
interm edios para o b te n er inform ación que perm ita orientar
el trab ajo que se realiza. P o r ejemplo:

/. C onocer los servicios m unicipales con que cuenta la


población de las "ciudades perdidas ” y cinturones
de m iseria objeto de estudio.
2. D eterm inar los fo c o s de contam inación am biental
existentes en la zona.
3. D eterm inar las enferm edades p o r las que los p o b la ­
dores de las barriadas acuden a consulta a los cen­
tros m édicos ubicados en la localidad.

C o n resp ecto a los d o s p rim ero s objetivos, la entrevista


a inform antes clave y la técnica de observación em pleadas
en las visitas prelim inares a la zona, pueden p ro p o rc io n a r
inform ación suficiente para c o n o c e r lo s servicios públicos
con q u e cuenta la com unidad (prim er objetivo) y p ara co­
n o ce r la existencia de b asu rero s, charcos, po lv o , fábricas,
vehículos de m otor, etcétera (seg u n d o objetivo); el te rc e ro
se lo graría revisando las h istorias clínicas de los cen tro s
m édicos d e la zona.
E ste tip o d e objetivos p u ed en fo rm ar p a rte d e o tr o s más
generales, p o r lo que deben cubrirse de preferencia en los
p rim ero s p r o c e s o s específicos d e la investigación, de tal
m anera que p ro p o rcio n en elem entos p ara alcanzar lo s ob­

84
G U ÍA PA RA R E A L IZ A R IN V E S T IG A C IO N E S S O C IA L E S

je tiv o s finales de la investigación. P o r ejemplo, el tercer


objetivo podría form ar p a rte de u n o m ás general:

1. P recisar las causas q u e determ inan la problem ática de


salud d e la población q u e habita en las “ciudades p e r­
d id as” y cinturones de miseria.
1.1 D e te rm in a r la s e n fe rm e d a d e s p o r la s q u e los
pobladores de las barriadas acuden a consulta a
los centros m édicos ubicados en la localidad.

En una investigación aplicada algunos objetivos inter­


m edios pueden m anejarse co m o su b p ro d u cto s d e la misma,
debido a la necesidad de co n ta r con inform ación previa a
lo s resu ltad o s finales de la investigación a fin de orientar
ciertas políticas y estrategias de acción.
D u ran te la elaboración de los objetivos p u e d e suceder
tam bién que se planteen objetivos que m ás bien co rresp o n ­
den a un p ro g ra m a de acción tendiente a influir en los p r o ­
c e s o s s o c ia le s p a r a m o d if ic a r d iv e r s o s a s p e c t o s de la
problem ática que se estudia. P o r ejemplo:

1. Increm entar la participación de la población de las


‘‘ciudades p erd id a s" y cinturones de m iseria en to ­
das las actividades y obras de interés so cia l que se
realicen en la zona;
2. P olitizar a los habitantes de estas barriadas p a ra que
exijan a las autoridades correspondientes elevar la
cantidad y calidad de los servicios m unicipales;
3. R ea liza r acciones concretas p a r a incorporar a la
población a los program as d e p la n ifica ció n fa m ilia r.

85
R a ú l R o ja s S oriano

En este caso, los objetivos anteriores, que pueden for­


m ar p a r te d e un p ro g ram a de acción, deben elaborarse t o ­
m ando en cuenta la información obtenida de la investigación
directa.
Para alcanzar los objetivos de cambio se requiere que
los investigadores, conjuntam ente con la población que tiene
los problem as, se involucren en acciones orientadas p o r la
investigación social te n d ien te s a reso lv er lo s problem as,
co n tan d o p reviam ente con u n program a debidam ente es­
tru c tu ra d o (vid. "Investigación-A cción” , capítulo primero).
Para concluir con este apartado, es necesario señalar que
en los objetivos se manifiestan, explícita o implícitamente,
los intereses y p o stu ra s intelectuales, así com o las ten den ­
cias p o líticas e ideológicas de las p e rso n a s responsables
del p ro y e c to d e investigación.

86
C A P ÍT U L O V

E L A B O R A C IO N D E L M A R C O T E O R IC O
Y C O N C E P T U A L DE R E F E R E N C IA

S im u ltán eam en te al p lanteam iento del prob lem a y a la for­


m u la ció n d e los objetivos de la investigación, se inicia el
p ro ceso d e la fund am entación teórica y em pírica de aquél,
lo cual significa sustentar debidam ente el p ro b lem a en un
cuerpo d e conocim ientos. E sto im plica analizar y exponer
aquellos elem en to s teóricos generales y particulares que se
consideren pertinentes para guiar el proceso de investiga­
ción (m arco teórico).
L a integración del marco teórico de acuerdo con la teoría
m arx ista de la sociedad im plica el análisis histórico del
fenóm eno estudiado, por lo cual el m arco histórico quedaría
c o m p re n d id o en la sustentación teórica del problem a. En
a l g u n a s i n v e s t i g a c i o n e s se e x p o n e n lo s a n t e c e d e n t e s

87
R aúl R o ja s S oriano

h istóricos del problem a, pero esto es diferente del análisis


histórico.
La presentación de las teorías debe m anejarse - e n la pers­
pectiva de la investigación a p lic a d a - co n ju n tam en te con
las ideas, la inform ación y las experiencias que tengan so­
bre el te m a los m ie m b r o s d el e q u ip o in te rd is c ip lin a r io
(m arco conceptual).
C abe m encio n ar aquí que desde esta perspectiva m eto ­
dológica, al hablar del m arco referencial se debe co n sid e­
rar que la elaboración de la parte conceptual requiere del
m an ejo de inform ación proveniente de la realidad concreta
relacionada con el prob lem a que se estudia. Ello es así,
d eb id o a que los conceptos se construyen con sid eran do las
referen cias teóricas y la inform ación em pírica pertinente.
La c o n c a te n a c ió n ló g ic a de los a s p e c to s te ó ric o s y
con cep tuales perm itirá fundam entar las hipótesis que den
respuesta (au n q u e sea en form a prelim inar) a las preguntas
form uladas o, en otras palabras, que expliquen el p ro b le­
m a, e sto es, la variable dependiente.
Se pretende con ello dar a en ten d er que a través del m a­
nejo de los elem ento s teóricos y conceptuales disponibles
el investigador pueda determ inar, m ediante un p ro ceso d is­
crim in ato rio, las variables independientes que te ó ric a m e n ­
te resulten m ás relevantes p ara form ular las hipótesis.
En caso de que y a tenga una idea de cuáles son las p o si­
bles variables independientes que va a utilizar en la elabo ­
ración d e las hipótesis, puede decirse que el m arco teórico
y conceptual permitirá al investigador precisar la forma en que
esas variables se relacionan con la variable dependiente.
La ligazón de los elem en to s m e n cio n ad o s tam b ién per­
m itirá realizar un análisis teó rico del prob lem a para:

88
G U ÍA PARA R E A L IZ A R IN V E S T IG A C IO N E S S O C IA L E S

a/ D irigir los esfuerzos hacia la obtención de datos su ­


ficientes y confiables p a ra poder com probar las hi­
pótesis;
b) M arcar los lincam ientos p ara la organización de los
datos que se recopilen en el trabajo de campo;
c) O rientar el análisis y la interpretación de los datos;
d) U bicar correctam ente las propuestas de solución que
se deriven del estudio.

La elaboración del m arco teórico y conceptual adquiere,


pues, im portancia dentro del proceso d e investigación, ya
que a p artir de él se establecerán las co n ex ion es con las
hipótesis, los m éto d o s que se utilicen para llevar a cabo la
investigación y la selección d e las técnicas y el diseño de
los instrum ento s para recolectar y analizar la inform ación.
C abe m en cio nar aquí que el m arco teórico y conceptual
no debe verse co m o una cam isa de fuerza que limite la im a­
ginación creativa del investigador. Al contrario, dicho marco
referencial d ebe co nceb írsele com o un proceso en el que
los planteam ientos teóricos se profundizan perm anentem en­
te, con el p ropósito de ap o y ar el proceso de investigación.
Si se desea puede evitarse el n o m b re d e m arco teó rico y
conceptual y ponerse: Referencias teóricas y conceptuales
o Sustentación teórica y conceptual de la investigación.
Es necesario puntualizar que en el área d e la investiga­
ción social aplicada se realizan nu m ero so s estudios sin con­
tar con un m arco teórico d e referencia debido a que las
teorías fueron elaboradas p ara otros contextos y n o son apli­
cab les a nuestra realidad social o porque se fija un plazo
reducido para entregar los resultados de la investigación.

89
R aú l R o ja s S oriano

Un ejem plo concreto es el siguiente: en el Instituto M exi­


cano del Seguro Social (IM S S ) realizam os en 1975 un es­
tudio sobre los factores m otivacionales del personal médico.
La veintena de teorías existentes sobre m otivación d isp o­
nibles en ese entonces, enfocaban el pro blem a en las e m ­
p resas privadas y en países altam en te industrializados, por
lo que se creyó conveniente realizar la investigación sin
to m a r en cuenta las teorías m encionadas. Ello se debió a
que el IM SS no es una em p resa de lucro y se encuentra
situado en un país subdesarrollado.
En estos casos el pro blem a se analiza solam ente a través
d e un m arco conceptual, del que se derivan los factores o
variables que resultan relevantes para establecer las hipótesis.
P o r ejem plo, en 1976 se puso en m archa un program a
para increm entar la participación del personal de algunas
u n id ad es m éd icas del Seguro Social en la elabo ración de
los Programas Básicos de Salud. El manejo conceptual de este
problem a dio por resultado la detección de los factores que
su p uestam ente originan la escasa participación: 1. Vertica­
lidad d escend ente; 2. C o m u n icació n inadecuada entre d i­
ferentes niveles y áreas; 3. In div id ualism o m uy arraigado;
4. Sensación de m anipulación; 5. R esistencia al cam b io por
inseguridad, conveniencia, pasividad o tem or de frustración;
6. Falta d e sensibilización y m o tiv ació n ; 7. A u sen cia de
eq uipo s d e trabajo; 8. C o o rd in ació n insuficiente entre las
diferentes áreas de trabajo; 9. Falta d e confianza entre el
p erso nal, y 10. L im itació n d e tiem po.
T am b ién es frecuente que los patrocinadores del p ro y ec­
to p o sean só lo un listado d e factores que supuestam ente
originan el o los p ro b lem as q u e obstaculizan el desarrollo
d e los p la n es y p rog ram as d e sus organizaciones y decidan,

90
G U IA PARA R E A L IZ A R IN V E S T IG A C IO N E S S O C IA L E S

sin haber ap un talad o la investigación con bases teóricas,


recoger la información sobre los factores identificados com o
cau san tes de los problem as.
Al hacer a un lado la sustentación teórica los resultados
tendrán un m e n o r rig o r científico, pero deb e tenerse pre­
sente que la investigación social em pieza a co n so lid arse en
nuestro país com o instrum ento para obtener elem en to s de
ju ic io que sirvan en la to m a de decisiones. Esto no sig n ifi­
ca que los resultados de las investigaciones en el área ap li­
cad a carezcan de valor para en riq u ecer el acervo teó rico de
las ciencias sociales y o rientar las políticas y estrategias de
acción.
Sin em bargo, cuando se trab aja en el área m encionada
d eb e tenerse presente un hecho im portante:

La posesión de un problem a práctico que es preciso


resolver p u ed e m uy bien proporcionar un m ayor se n ­
tido de la necesidad urgente que hay de acelerar la
investigación. Esa posesión puede servir también para
ponernos en contacto más inm ediato con el objeto
p rincipal de la investigación. También pu ed e ayudar­
nos a evitar el peligro de construir teorías sociales
sin haber prestado atención suficiente a las com ple­
jid a d e s de las situaciones a que se aplican..., p o r otra
parte, al peligro de construir teorías inaplicables hay
que añadir el peligro de no llegar a construir teoría
alguna p o r quedarse a m ita d del cam ino al concen­
trarnos en la elaboración de form ulaciones de cate­
goría inferior que sólo sirvan p ara resolver problem as
prácticos inm ediatos (Q u en tin G ibson, La lógica de
la investigación social, pp. 276-277).

91
R aúl R o ja s S oriano

M é to d o s y té c n ic a s d e in v e s tig a c ió n

A n tes d e d a r algunas pautas generales para construir el m ar­


co teó rico y conceptual es co nv en iente referirse al papel
que ju e g an los m étodos y técnicas en el proceso d e investiga­
ción.
Para obtener inform ación sobre un m ism o prob lem a pue­
den em p learse m éto d o s y técn icas distintos; sin em bargo,
lo relev an te en la investigación científica radica en selec­
cionar los adecuados, dependiendo de la naturaleza del fenó­
meno, los objetivos del estudio y la perspectiva de análisis.
L os m éto d o s y técnicas son las herram ientas m e to d o ló ­
gicas d e la investigación, y a que perm iten in stru m en tar los
d istinto s p ro ceso s esp ecífico s d e ésta, dirigiendo las acti­
v id ad es m en tales y prácticas hacia la co nsecu ció n d e los
o b jetiv o s form ulados.
E s p o sib le que algunas p e rso n a s no encuentren una cla­
ra d iferen cia en tre el m étodo y la técnica, lo que sin duda
origina concepciones erróneas del proceso de investigación;
p o r ello es necesario an alizar cada uno de los térm inos m en­
cionados.
E n su acep ció n m á s am p lia el m é to d o es la m an era de
alcan zar un objetivo; o bien, se le defin e co m o d eterm in a­
do p ro ced im ien to para ord en ar la actividad (L u d in Rosen-
tai, D iccionario filosófico, p. 313).

E l m étodo científico es el cam ino que se sigue en la


in v e s tig a c ió n . C o m p r e n d e lo s p r o c e d im ie n to s
em pleados p a ra descubrir las fo rm a s de existencia
de los procesos d el universo, p a ra desentrañar sus
conexiones internas y externas, p a ra generalizar y

92
G U ÍA PA R A R E A L IZ A R IN V E S T IG A C IO N E S S O C IA L E S

profundizar los conocim ientos y p a ra dem ostrarlos


rigurosam ente (Eli de G ortari, op. cit., p. 227).

El m étodo científico no se presenta de m an era única, ya


que hay diferentes fo rm as de ab o rd ar o enfocar un p ro b le­
m a, de p ro ced er para recop ilar la inform ación, de an alizar­
la y d e presentarla. Todas estas m aneras so n guiadas p o r
una serie de principios o p re c e p to s q u e p e rm iten c o n sid e ­
rar los resultado s ob ten ido s c o m o científicos.
D e e sto se desprende que:

Sólo una investigación llevada en fo rm a m etódica nos


p u ed e proporcionar claros conceptos de las cosas, he­
chos y fenóm enos; nos p u ed e fa c ilita r la sistem atiza­
c ió n d e n u estro s c o n o c im ie n to s e id ea s y h a cer
posible, finalm ente, que descubram os las leyes o re­
gularidades a que está som etido todo lo que existe y
sucede (M ax H erm ann , Investigación económ ica. Su
m etodología y su técnica, p. 39).

L os m é to d o s p u ed en ser generales o particulares. L o s p ri­


m e ro s so n el análisis y la síntesis, la inducción y la d ed u c­
ció n , el e x p e rim e n ta l y otros. E sto s m é to d o s g e n e ra le s
pueden ubicarse dentro de la p ersp ectiv a del m aterialism o
h istó rico y dialéctico que representa u n a teoría y un m é to ­
do general de con ocim iento o dentro del en fo q u e p o sitiv is­
ta y sus variantes.
L os m é to d o s particulares so n aquellos que cad a u n a de
las d iscip lin as h a d esarrollad o d e acuerdo con su s p rop ias
n ecesid ad es y lim itaciones, y según las n o rm as q u e el m é ­
to d o científico fija.

93
R aú l R o jas S o rian o

R esulta im portante señalar que el m étodo se desprende


de la teoría, de ahí su estrecha relación con ésta. En este sentido
la teoría nos indica que “ el objeto d e estudio tiene tales
c a r a c t e r í s t i c a s y p o r lo t a n t o d e b e m o s a b o r d a r l o de
d eterm inada m an era {m étodo)” (A gustín Cueva. “ Sobre la
Filosofía y el M étodo M arx ista” . p. 127). P uede decirse
en to n ces que el m étodo se refiere a criterio s y p ro ced i­
m ientos generales, de conform idad con el m arco teórico co­
rrespondiente, que guían el trabajo científico para alcanzar
un c o n o c im ie n to objetivo de la realidad.
La técnica es un conjunto de reglas y operaciones fo r ­
m uladas expresam ente p a ra el manejo correcto de los ins­
trumentos, lo cual permite, a su vez, la aplicación adecuada
del m étodo o de los m étodos correspondientes. C u a n d o se
realiza una investigación (teórica o em pírica), la técnica
debe adecuarse al m étodo que se utiliza, lo cual presupone
la existen cia de una ligazón entre ellos.
C o n trariam en te a lo que m u ch os piensan, el em p leo de
técnicas en la investigación social de ninguna m an era sig­
nifica q u e el análisis de los fenóm enos sociales sea de c a ­
rácter funcionalista; la orientación en el uso d e las técnicas
y en el d ise ñ o y aplicación de los instrum entos dependerá
m ás bien de la lógica de análisis, m ism a que responde a la
p ro pu esta teó rico-m eto do ló gica de la investigación.
T am bién es necesario señalar que en una investigación
debe te n erse cuidado al utilizar las distintas técnicas sus­
ceptibles de aplicarse p ara indagar sobre n uestro objeto de
estudio. E sto o bliga a m a n ten er una vigilancia constante
para, p o r un lado, evitar el m an ejo indiscrim inado de las
técnicas y, p o r el otro, p e rm itir su adecuada aplicación al
objeto d e conocim iento.

94
G U ÍA PARA R E A L IZ A R IN V E S T IG A C IO N E S S O C IA L E S

P r o c e d im ie n to p a r a c o n s t r u i r el
m a r c o te ó ric o y c o n c e p tu a l

A n tes de prop orcion ar algunas pautas para estructurar el


m a rc o teórico y conceptual, es im portante señalar que la
realización de este proceso específico de la investigación
no term in a en un m o m e n to d eterm inad o (dejándose de lado
al avanzar en los siguientes procesos), sino que im plica una
revisión constante a lo largo de to d a la investigación c o n el
ob jeto d e sup erar dialécticam ente los p lan team ien to s in i­
ciales.
Lo an terior significa un co n tin u o ir y venir, d en tro de las
líneas generales trazadas previam ente para el análisis del
problem a, aunque con cierta am b ig ü ed ad al principio. En
este p roceso se revisa críticam ente, a la luz d e n u e v a s e la ­
b o racion es teóricas y d escu b rim ien to s em píricos, la con­
sistencia del m arco de referencia, a fin de que sea pertinente
para el análisis científico del problem a.
De esto últim o va a d ep en d er que se tengan que hacer o
n o aju stes con sid erables en las h ipó tesis d esp u és de so m e­
terlas a prueba. A u n q u e éstas no siem pre se logran confir­
m a r e n lo s t é r m i n o s p l a n t e a d o s , su m a y o r o m e n o r
rectificación, o en todo caso su rechazo, d ep en d erá del gra­
do de consistencia del m arco teó rico y conceptual.
Para elab orar dicho m arco de referencia de ac u erd o con
la perspectiva de la investigación aplicada, se requiere m a­
n ejar tres niveles de inform ación. C abe aclarar que en el
m e d io acad ém ico la co n stru cción del m arco teórico y con­
ceptual se cen tra fu n d am en talm en te en el p rim er n ivel que
se refiere al aspecto teórico.

95
R aú l R o jas S o rian o

Sin em b arg o , la experiencia nos señala que aun en las


investigaciones dentro del á m b ito académ ico e s necesario
h acer referencia, directa o indirectam ente, a los otros dos
niveles que tien en que ver con la inform ación relacionada
con el objeto de estudio. N o podría ser d e otra form a pues
quedarse so lam en te en el plano teórico sin establecer co­
nexiones con la realidad em p írica para poder trabajar con
ésta, no s llevaría a una form alización d e la teoría poco crea­
tiva para el desarrollo del trab ajo científico.
R ecuérdese una categoría m etod o lóg ica básica: la espe­
cificidad histórica de ¡os fenóm enos, que exige a la teoría
volverse pertin en te para el análisis d e la realidad concreta.
L os tres n iv e les que en una investigación aplicada d e­
ben co nsid erarse p ara con struir el m arco teó rico y c o n c ep ­
tual p u ed en describirse así:
El prim er nivel implica el manejo de las teorías generales y
los elem entos teó rico s p articu lares existentes sobre el pro­
blema;
El segundo co n siste en an alizar la inform ación em pírica
secundaria o indirecta p roveniente de distintas fuentes, por
ejem plo: in vestig acio n es o inform es p u b licad os en revistas
y periódicos, así co m o estadísticas u otros datos significa­
tiv o s q u e p u e d a n lo c a liz a r s e en a r c h iv o s p ú b lic o s y p r i­
v ad o s;
El tercer nivel im p lica el m an ejo de inform ación em p í­
rica p rim aria o directa ob ten ida m ed ian te un acercam iento
con la realidad, a trav és de guías de observación y de entre­
vista a in fo rm an tes clave. P ara tal efecto, el investigador
d eb e realizar u n o o varios contactos, segú n lo e stim e con­
veniente, c o n la zon a objeto d e estudio. E n este reconoci­
m iento inicial tratará d e recop ilar inform ación so bre los

96
g u ía pa r a r e a l iz a r in v e s t ig a c io n e s s o c ia l e s

asp ecto s m ás sobresalientes del fenóm eno a través d e su


ob servación directa.
Para elab o ra r este tercer nivel del m arco teórico y c o n ­
ceptual se hará aco pio tam bién de inform ación proveniente
d e in fo rm an tes clave de la localidad sobre las cuestiones
m ás relevantes del pro blem a a estudiar. En am b o s caso s se
o b ten d rá in fo rm ació n básica para ten er un co n o cim ien to y
una co m p ren sió n m ás am plios d e la problem ática que se
investiga. P ara aclarar las d ud as que se pudieran tener, es
aco nsejab le que se entreviste a expertos que han trabajado
el tem a.
L os tre s niveles del m arco teórico y conceptual deben
integrarse en una visión d e to talid ad que perm ita contex-
tu alizar correctam ente el p ro b lem a en cuestión.
C u a n d o se cuenta con una teoría para en cu ad rar el p ro ­
blem a, la inform ación proveniente de los do s últim os n iv e ­
les n o s va a perm itir tanto co n cep tu alizar el p ro b lem a, de
acuerdo con la realidad co n creta d o n d e se encuentra u bica­
do, co m o pro po rcio nar elem en to s para vigilar la adecuada
aplicación de la teoría a n u estro objeto d e estudio.
Sin em b arg o , en la práctica no siem pre es p o sib le utili­
zar una teoría para enfocar el p ro b lem a p o r las razo n es ex ­
p uestas al p rin cip io de este capítulo. E n este ca so se tienen
que co n sid erar so lam ente los do s últim os niveles que se
refieren a la inform ación em p írica extraída d e fuentes se­
cu n d a ria s y prim arias con el fin de estab lecer un m arco
co n c ep tu al sobre el problem a.
M an ejar la inform ación a nivel conceptual, que e s un
nivel sup erio r al descriptivo, significa generar ideas o c o n ­
ce p to s a partir de la observ ació n sistem ática de los fen ó ­
m en o s en cuestión.

97
R aúl R o ja s S oriano

El siguiente nivel, el teórico, que se encuentra en un plano


abstracto, im plica la generación y precisión de ideas o c o n ­
ce p to s a partir del análisis crítico de otras ideas o fo rm u la­
cio n es abstractas. En otras palabras, se trata de b u scar las
relaciones esenciales entre fenó m eno s o h ech o s que se ex ­
presan en térm in o s de leyes científicas o para form ular h i­
p ó tesis teóricas en los m arcos de la ciencia.
Los tres niveles no se m an ejan sep arad am ente en la e s ­
tructu ración del m arco teórico y conceptual; de hecho debe
h ab e r una c o n tin u a re tro a lim e n ta c ió n p a ra c o n s tru ir un
m arco adecu ado a nuestro objeto de estudio.
Para realizar este proceso se requiere revisar la biblio­
grafía existente sobre el tem a con el fin de tener una idea
precisa de lo investigado hasta el m om ento. A sim ism o, debe
llevarse a cabo la organización y sistematización de la infor­
mación empírica relacionada con el fenómeno que se analiza.
En cuan to al análisis bibliográfico, éste perm itirá o b te ­
ner inform ación de interés para la realización del estudio:
se podrán conocer distintos análisis teóricos y enfoques c o n ­
ceptuales sobre el problem a; los aspectos o facetas que han
sido ex plo rad os en o tros co n tex to s y las hipótesis p lan tea­
das (co m p ro b ad as o no), así co m o pro ced im ien to s con los
que el investigador quizás no está fam iliarizado.
En este proceso esp ecífico de la investigación (elabo ra­
ción del m arco teórico y conceptual), deb e distinguirse en­
tre la inform ación que resulta significativa para estudiar el
p ro b lem a y aquella que, p o r estar dirigida a otras situacio­
nes, n o tie n e pun to s en co m ú n con dicha problem ática, o
resulta inoperante para ese m o m e n to histórico.
P ara llevar a cabo la revisión y análisis de la b ib lio g ra­
fía, lo prim ero que deb e hacerse es leer aqu ellas p u b lic a ­

98
G U ÍA PARA R E A L IZ A R IN V E S T IG A C IO N E S S O C IA L E S

cio n es dedicadas a co ncen trar los títulos de las obras y artí­


culos p u b lic ad o s en el país y en el extranjero (índices o
abstracts).
E stas publicaciones (catálogos), aunque no son d iv u lg a­
das a m p liam en te, pueden localizarse en las bibliotecas es­
p ecializad as o en los diversos centros de docum entació n .
P o r lo general, las investigaciones suelen estar separadas
p o r tem as, y en el caso de los abstracts se presenta un resu­
m en d e cada obra o artículo, lo que facilita seleccionar aquel
m aterial b ibliográfico y h em ero g ráfico que p u ed a aportar
ideas o d ato s básicos p ara el trabajo que se realiza.
T am bién es reco m en d ab le c o n su lta r los ficheros de las
b ibliotecas, principalm ente las especializadas, así co m o re­
cu rrir a las hem ero tecas y a los institutos que realizan in ­
v e s t i g a c i o n e s d e n t r o d e la m i s m a á r e a , p a r a r e c i b i r
o rientación y sugerencias. A sim ism o , se requiere acu dir a
las librerías para con segu ir aquellos libros y revistas que
p ro p o rcio n en inform ación sobre nuestro tem a, y que aún
no están d isp o n ib les en las bibliotecas y hem erotecas.
C u a n d o se han seleccion ado las o b ras y artículos, es d e ­
cir, c u a n d o s e h a e fe c tu a d o la re v is ió n b ib lio g rá fic a y
h em ero gráfica, se analizará el co n ten id o de los libros y a r ­
tíc u lo s escogidos. Se sugiere que prev iam en te se consulte
el índice para determ inar los capítulos o ap artad o s que c o n ­
tien en in fo rm ació n de interés para el estudio. C abe señalar
q u e el in v estig ad or debe estar al p en diente d e los nuevo s
av a n ces teó rico s sobre la cu estió n que analiza, p o r lo que
d e b e realizar una p erm an e n te rev isió n d e las fuentes d o c u ­
m e n tale s pertinentes.
D e s p u é s de a n a l i z a r el m a t e r i a l b i b l i o g r á f i c o y la
in fo rm ació n o b te n id a d irectam ente de la realid ad objeto de

99
Raúl R ojas S o rian o

estudio, es posible que el investigador se en fren te al p ro ­


blem a de organizar la gran cantidad de datos d isperso s que
posee.
A unque no existen recetas para llevar a cabo este proce­
so esp ecífico de la investigación, es con veniente co nfro n ­
tar la inform ación sobre un m ism o rubro obtenida de fuentes
distintas, a fin de localizar po sibles d esviacio nes o altera­
cio n es de la m ism a. El p ropósito es, b ásicam en te, poder
te n e r una in fo rm a c ió n c o n f ia b le y c o n g r u e n te con la re a ­
lid ad.
El siguiente proceso consiste en esb o zar los lin cam ien ­
tos generales del m arco teórico y conceptual, em p ezan d o
por aquellas teorías, inform ación em pírica o experiencias
generales, que se co nsideren adecuadas para su stentar el
problem a. É stas se e x p o n d rán en form a clara y precisa para
evitar tergiversaciones en su interpretación.
Se p ro seg u irá p resen tan d o los asp ecto s teóricos y e m p í­
ricos p articulares que p u ed en ofrecer respuestas tentativas
a los p ro b lem a s y/o para fu n d am en tar la cu estió n ob jeto de
estudio. E videntem ente, la integración de to d os estos e le ­
m en to s d ebe hacerse de tal m a n e ra que se o bserve una c o ­
herencia lógica en la presentación de los m ateriales teóricos
y c o n c e p tu a le s , a s í c o m o d e to d a s las id e a s q u e se m a ­
n e je n .
P ara visu alizar m e jo r la interrelación entre los fen óm e­
n o s o variables que están im p licad o s en la situación social
ob jeto de estudio, e s aconsejable con struir un esq u em a d o n ­
d e se analice teó ricam en te el problem a, a fin de que éste
p u ed a co m p ren d erse sin d ificultades. La p resen tació n e s ­
q u e m á tic a facilitará ta m b ié n el tra b a jo d e red acc ió n del
m arco teó rico y conceptual.

100
G U IA PA R A R E A L IZ A R IN V E S T IG A C IO N E S S O C IA L E S

L levar a cabo todo lo anterior resulta fácil para un in di­


v id u o con am p lia experiencia en el cam p o de la investiga­
ció n; sin e m b a rg o , para el p rin c ip ia n te rep re sen ta rá un
esfu erzo m ental m an ejar ad ecu ad am en te el conjunto de d a­
tos, teorías o inform ación de que dispone.
Lo anterior no debe ser causa de frustración o desaliento;
el m e jo r estím u lo es p en sar que sólo realizando el trabajo
- q u iz á con m u ch o s erro res al p rin c ip io - se puede llegar al
d o m in io d e los p ro ced im ien to s p ara elabo rar el m arco te ó ­
rico y conceptual.
C o n relación al prob lem a plan tead o en el cap ítu lo an te­
rior, el m arco teórico y co ncep tu al deb e construirse (al fi­
nal d e este c a p ítu lo se p re se n ta un e n s a y o al re sp e c to )
u tiliza n d o aq u e llas c o n c e p c io n e s te ó ric as e inform ación
em p írica sistem atizada que expliquen u o frezcan elem en ­
tos para analizar las causas que propician la m igración ca m ­
p o - c iu d a d ; las d if ic u lta d e s q u e e n fre n ta n las p e r s o n a s
p rov en ientes del cam po para colocarse en la estructura ocu-
pacional urbana; el ch o q u e en tre do s m arcos sociocuitura-
les distintos; las m o d alid ad es que adquiere la interacción
entre los grupos que h abitan en las “ ciudades perd id as” y
cin tu ro nes d e m iseria, y los sectores urbanos.
El m an ejo d e los elem en to s teóricos y co n cep tu ales per­
m itirá tener una idea m á s clara y exacta d e la problem ática
que la p o b lació n rural en c u en tra en las grandes ciudades,
p artic u larm en te en la c iu d ad d e M éxico.
Las teorías, la in fo rm ació n em p írica y las ex p erien cias
sistem atizad as que se utilicen para en cu ad rar el p ro b lem a
d eb e n ser válidas para la situación particular que se analiza
o, d e l o contrario, se corre el riesgo de elab o ra r un m arco
teórico y con cep tu al in ad ecu ad o para el problem a.

101
R aúl R o ja s S oriano

La ligazón lógica de los elem en to s m encionados hará


posible descu brir o precisar las variables independientes
que m e jo r expliquen, en teoría, la variable dependiente:
a ctitu d de las personas que viven en las ‘‘ciudades perdi­
d as" y cin turon es de m iseria hacia las n o rm as y patrones
socioculturales de los sectores urbanos.

O R IG E N , C A R A C T E R IS T IC A S Y P E R SPE C T IV A S
D E LA P O B L A C IÓ N Q U E H A B IT A LA B A R R IA D A
“ E L P E D R E G A L D E S T O . D O M I N G O , D .F ."

C o m o c o n s e c u e n c i a d e l tip o d e d e s a r r o l l o s o c i o e c o n ó m i c o q u e se
le h a i m p u e s t o a A m é r i c a L a t i n a p o r las e c o n o m í a s d e s a r r o l l a d a s ,
se h a n e s ta d o c o n c e n tr a n d o e n las g ra n d e s c iu d a d e s a p a rtir
f u n d a m e n t a l m e n t e d e la s ú l t i m a s d é c a d a s , a m p l i o s n ú c l e o s d e p o ­
b l a c i ó n “ m a r g i n a l " c a r a c t e r i z a d o s p o r:
1. U n b a j o n i v e l e c o n ó m i c o d e v i d a , p u e s c a r e c e n d e c o n d i c i o ­
n e s e s t a b l e s d e t r a b a j o , lo cu al h a c e q u e e s t o s g r u p o s s e a n l o s p r i n ­
c i p a l e s a f e c t a d o s p o r e l d e s e m p l e o y el s u b e m p l e o y p o r la
n e c e sid a d de d e d ic a rse a a c tiv id a d e s de subsistencia. Se e n c u e n ­
t r a n p o r lo ta n t o , “ e x c lu id o s " ' d e l s i s t e m a p r o d u c t i v o , d e ta l fo rm a
q u e la p a r t e d e la r i q u e z a s o c ia l q u e p e r c i b e n e s m í n i m a y, p o r lo
m i s m o , s u c o n s u m o d e b i e n e s y s e r v i c i o s e s t a m b i é n b a jo .
2. U n a s i t u a c i ó n b i o s o c i a l q u e p r e s e n t a b a j o s n i v e l e s d e s a l u d
y a l i m e n t a c i ó n , a l t a s t a s a s d e m o r t a l i d a d in f a n til y c o n d i c i o n e s d e
v iv ie n d a y d e sa n e a m ie n to am b ien ta l in a d e c u a d a s e insalubres.
E s t o s n ú c l e o s p o b l a c i o n a l e s c a r e c e n , a s i m i s m o , d e lo s s e r v i c i o s
b á s i c o s y d e la s i n s t a l a c i o n e s d e i n f r a e s t r u c t u r a n e c e s a r i a s ( a g u a
p o ta b le , luz eléctrica, d re n a je, etcétera); to d o s e sto s facto res d e ­
t e r m i n a n e n g r a n m e d i d a , el p e r f i l e p i d e m i o l ó g i c o c a r a c t e r i z a d o
p o r la p r e s e n c i a d e e n f e r m e d a d e s i n f e c c i o s a s y p a r a s i t a r i a s p r o ­
p ia s d e lo s p a ís e s su b d e sa rro lla d o s. T a m b ié n p re se n ta n n iv eles

102
G U ÍA PA R A R E A L IZ A R IN V E S T IG A C IO N E S S O C IA L E S

e d u c a t i v o s m u y b a j o s q u e r e p e r c u t e n e n su v id a e c o n ó m i c a y p o li-
tica.
3. U n a s i t u a c i ó n p o l í t i c a c a r a c t e r i z a d a p o r u n a e s c a s a o n u la
i n f l u e n c i a e n la t o m a d e d e c i s i o n e s q u e a f e c t a n s u p r o p i o d e s t i n o ,
y a q u e c a r e c e n d e r e p r e s e n t a t i v i d a d p o l í t i c a f r e n t e a lo s s i s t e m a s
d e d o m i n a c i ó n p a r a lo s c u a l e s s o n s ó lo o b j e t o d e m a n i p u l a c i ó n :
sin e m b a r g o , d a d a s u m i s m a s i t u a c i ó n , c o n s t i t u y e n u n g r u p o p o ­
te n c i a l d e i n s u r g e n t e s c o n t r a el s i s t e m a e s t a b l e c i d o .

II

E s t o s n ú c l e o s d e p o b l a c i ó n “ m a r g i n a l " e x is te n e n la s p r i n c i p a l e s
c i u d a d e s l a t i n o a m e r i c a n a s , e n d o n d e se les c o n o c e c o n d i f e r e n t e s
n o m b r e s : f a v e l a s e n B r a s i l , r a n c h o s e n V e n e z u e l a , c a l l a m p a s en
C h i l e , b a r r i a d a s e n P e r ú , v il la s m i s e r i a e n A r g e n t i n a , “ c i u d a d e s
p e rd id a s ” y c in tu ro n e s de m iseria en M éxico.
T a le s a s e n t a m i e n t o s h u m a n o s s e h a n i d o c o n f o r m a n d o a p a r t i r
p r i n c i p a l m e n t e d e la d é c a d a d e lo s c u a r e n t a e n la q u e s e a c e l e r a el
p r o c e s o d e i n d u s t r i a l i z a c i ó n e n v a r i o s p a í s e s d e A m é r i c a L a t i n a y,
c o m o c o n s e c u e n c i a , s e a c e n t ú a la p r o l e t a r i z a c i ó n d e l c a m p e s i n a ­
d o d e b i d o e n t r e o t r o s f a c t o r e s , a la i n t r o d u c c i ó n d e t e c n o l o g í a
m o d e r n a e n el c a m p o q u e d e s p l a z a m a n o d e o b r a , a la i n e f i c a c i a
d e la s r e f o r m a s a g r a r i a s y al c r e c i m i e n t o n a t u r a l d e la p o b l a c i ó n
q u e r e d u c e la e x t e n s i ó n d e t i e r r a p e r c á p i t a y, p o r lo t a n t o , su s
p o s i b i l i d a d e s d e s u b s i s t i r d e l a g ro .
A n t e e s t a s i t u a c i ó n d e s f a v o r a b l e , el c a m p e s i n o se v e o b l i g a d o
a e m i g r a r e n b u s c a d e t r a b a j o s n o a g r í c o l a s q u e le p e r m i t a n s o b r e ­
v i v i r e n c o n d i c i o n e s m e j o r e s a la s q u e t e n í a a n t e s d e s e r e x p u l s a ­
d o d e l c a m p o . S in e m b a r g o , la s c o n d i c i o n e s q u e e n c u e n t r a e n los
c e n t r o s u r b a n o s le d i f i c u l t a n o i m p i d e n m e j o r a r su s m e d i o s d e vida.
Se tien e q u e re fu g ia r en c o lo n ias su b u rb a n a s o en b arriad as y a que
c a re c e d e re c u rso s p ara a c o m o d a rs e en z o n a s d e m e jo r calid ad , o
p o r q u e a lo s l u g a r e s a d o n d e l l e g a t i e n e f a m i l i a r e s o a m i g o s q u e le
a y u d a n a i n s t a l a r s e . D e e s ta m a n e r a :

10 3
R aú l R o ja s S oriano

E l p o b l a d o r de b a r r ia d a s ... ¡lega a la g r a n c i u d a d c o m o
c a m p e s in o pobre, c are m e de m ed io s v de h a b ilid a d e s p a r a
d e s e n v o lv e r s e e n e l a m b ie n te u rb a n o Este lo rech a za ; ¡o
e x c lu y e m á s o m e n o s p e r m a n e n te m e n te d el a c c e s o a l p r o ­
le ta r ia d o industrial; lo c o n d e n a a vivir en g h e t t o s d e s p r o ­
v is to s de t o d a s la s f a c i l i d a d e s y c a r e n te s de s e r v ic io s
m u n ic ip a le s de c u a lq u ie r tip o ( L a r i s s a L o m n i t z , C ó m o s o ­
b re v ive n los m a rg in a d o s, p . 26).

E n e s t a s c i r c u n s t a n c i a s a d v e r s a s , el i n d i v i d u o t i e n e q u e b u s c a r
in c o rp o ra rse a fu en tes de tra b a jo a u n q u e sean ev en tu ales o re a li­
z a r d i v e r s a s a c t i v i d a d e s q u e le p e r m i t a n s u b s i s t i r c o n t o d a s las
c a r e n c i a s q u e t r a e c o n s i g o y la s q u e le i m p o n e la c i u d a d ( f a l ta d e
serv ic io s m u n ic ip a le s y d e s a n e a m ie n to am b ie n ta l e n tre otras). Sin
d u d a , la s i t u a c i ó n e n q u e v iv e y t r a b a j a e s u n f a c t o r d e t e r m i n a n t e
p a r a q u e e n m u c h o s c a s o s r e c h a c e n a l g u n a s p a u t a s d e c o n d u c t a de
lo s s e c t o r e s u r b a n o s y a q u e l l a s d i s p o s i c i o n e s d e la s a u t o r i d a d e s
c i t a d i n a s q u e c a r e c e n d e s i g n i f i c a d o p a r a el p o b l a d o r d e la s z o n a s
de m iseria.
P a r a q u e lo s m a r g i n a d o s s o b r e v i v a n e n e s t a s c o n d i c i o n e s , es
n e c e s a r i o q u e e n la c i u d a d e x i s t a u n n i c h o e c o l ó g i c o c r e a d o en
p a r t e p o r e l l o s m i s m o s q u e le s p e r m i t a r e s o l v e r el p r o b l e m a de
a d a p t a c i ó n a u n m e d i o h o s t il (idem ).
S i n e m b a r g o , el p r o b l e m a s o c i a l q u e p r o v o c a n lo s a s e n t a m i e n ­
to s h u m a n o s e n “ c iu d a d e s p e rd id a s " o c in tu ro n e s de m ise ria no
s o l a m e n t e lo r e s i e n t e n s u s h a b i t a n t e s s i n o q u e r e p r e s e n t a u n s e rio
p r o b l e m a e c o n ó m i c o , p o l í t i c o y s o c i a l p a r a lo s g o b i e r n o s d e las
c iu d a d e s . A l c a re c e r éstos d e su fic ie n te s m e d io s p a ra p ro p o rc io ­
n a r s e r v i c i o s m u n i c i p a l e s e n c a n t i d a d y c a l i d a d a d e c u a d a s , así
c o m o p a r a c r e a r f u e n t e s d e t r a b a j o p a r a la s p e r s o n a s q u e lle g a n
d e l c a m p o , s o n p r e s i o n a d a s p o r l o s h a b i t a n t e s d e e s t a s z o n a s , así
c o m o p o r la s d i v e r s a s o r g a n i z a c i o n e s p o l í t i c a s y s o c i a l e s q u e a s u ­
m e n su defensa. D e a q u í que:

104
G U ÍA PARA R E A L IZ A R IN V E S T IG A C IO N E S S O C IA L E S

...la a flu e n c ia de in m ig ra n te s r u ra le s a la c iu d a d es u n a
p r e s ió n creciente d e la d e m a n d a de e m p le o s urb anos, t a n -
lo en el s e c to r in d u s tria l c o m o en el de servicios. L a b a ja
c a lific a c ió n de lo s in m ig ra n te s, q u e s o n c o n f r e c u e n c i a
a n a lfa b e to s, u n id a a la in s u fic ie n c ia d e e m p le o s urbanos,
se tr a d u c e en tasas m u y e le v a d a s d e d e s e m p le o entre los
recién lle g a d o s ( A l f o n s o C o r o n a R e n t e r í a . “Las M ig r a c io ­
nes R u r a le s - U r b a n a s y las... ", p . 8 ) .

E s te fe n ó m e n o se p resen ta c o n m a y o r fre c u e n c ia en el se c to r in d u s ­
trial y a q u e p o r u n la d o , las p e r s o n a s q u e p r o v i e n e n d e l c a m p o
c a re c e n en su g ra n m a y o ría d e ios c o n o c im ie n to s y h a b ilid a d e s
q u e e x i g e u n tr a b a jo e n u n a f á b r ic a y, p o r el o tr o , e x i s t e e n la
c i u d a d u n c o n t i n g e n t e d e o b r e r o s d e s p l a z a d o s p o r la i n n o v a c i ó n
te c n o ló g ic a , o p o r otras razo n es, q u e p re sio n a n c o n tin u a m e n te para
r e in c o r p o r a r s e a lo s in s u fic ie n te s e m p le o s q u e g e n e r a el se c to r
industrial. D e ahí que:

A l Ile g a r a la ciudad, los m ig r a n te s n o e n c u e n tra n c a b id a


e n e l s is te m a la b o r a l in d u stria l y s e c o n v ie r te n e n m a r g i­
nados. S in em bargo, e l s u b s is te m a n o r e c h a z a to ta lm e n te
a los m igrantes, s in o q u e s o la m e n te Ies v e d a e l a c c e s o a
las f u e n t e s de tra b a jo in c o r p o r a d a s al s is te m a e c o n ó m ic o
in d u str ia l " ( L a r i s s a L o m n i t z , o p cit., p . 3 0 ) .

C o m o se ha observado, en la construcción del m arco teó-


rico y conceptual se ha utilizado in fo rm ació n secundaria
para reforzar nuestras ideas o punto s de vista sobre el p ro ­
blem a. P ara darle m a y o r co n sisten cia al m arco d e referen­
cia, es necesario incorporar aquella inform ación obtenida
d irectam en te por el in v estig ad or a través d e guías de o b se r­
vació n y de entrev ista a in fo rm an tes clave, para lo cual se
tie n e que recurrir a la in fo rm ació n co ntenid a en las fichas

105
R aúl R o ja s S oriano

d e tra b a jo respectivas, ejem p lo s d e las cu ales se presentan


en el cap ítu lo siguiente.
F in alm en te, es im p o rtante señalar que la construcción
del d iscu rso científico p u ed e hacerse en form a im personal
o en p rim era p erson a del singular o del plural; adem ás, debe
tenerse cu id ad o que las ideas estén exp uestas en form a c la ­
ra y precisa, y e m p le a r un estilo de redacción que perm ita
una lectura ágil y am ena. P ara ello se reco m ien d a em plear
frases cortas y un lenguaje n o rebu scado , y revisar cuantas
veces sea necesario la redacción a fin d e e lim in a r cualquier
d u d a o co n fu sió n que suscite algu na parte del trabajo.

106
C A P Í T U L O VI

T É C N IC A S DE IN V E S T IG A C IÓ N D O C U M E N TA L
Y D E C A M P O PARA E L A B O R A R EL P R O B L E M A
Y EL M A R C O T E Ó R IC O Y C O N C EPTU A L

F ic h a s d e t r a b a j o

Para recabar la información existente sobre el tem a, el inves­


tigador se au x ilia de in stru m en to s com o las fichas d e tra­
bajo, en las que concentra y resum e la inform ación contenida
en las fuentes d o cu m en tales, y la que o btien e del trabajo
p relim in ar d e cam po, o d e re c o n o cim ien to d e la zo na ob je­
to de estudio, m ediante la aplicación d e guías d e ob serva­
ción y d e entrev ista a inform antes clave.
Lo anterior hará posible co n tar con inform ación para ela­
b o rar el pro blem a y sobre los tres niveles m e n cio n ad o s en
el cap ítu lo anterio r para co n stru ir el m arco teó rico y c o n ­
ceptual.

107
R aú l R o ja s S oriano

L a ventaja d e e m p le a r fichas de trab ajo es, p re c isa m e n ­


te, p o d e r ord en ar y clasificar el m aterial recopilado en fun­
ción d e las variables, indicadores o te m a s que se pretenden
estudiar, lo cual perm itirá te n e r prácticam ente a la vista y
d e b id a m e n te clasificada to da la inform ación que se c o n s i­
dere de interés sobre el problem a.
Lo anterior, sin duda, facilitará el trabajo de redacción
y a q u e el m an ejo de la inform ación será m á s rápido por
en co n trarse ésta m ejo r sistem atizada; adem ás, evitará que
la m en te se d isperse o distraiga al b u scar datos o ideas que
se o lv id aro n o que n o se recuerdan con precisión, o al tratar
d e reco rd ar críticas y co m en tario s que se h iciero n a los tex ­
tos revisados y que no se tuvo el cuidado de anotarlos.
P ara resaltar la im portancia de apuntar siem pre nuestras
o b serv acio n es, téngase p resen te el pro verb io chino: " P re ­
ferible e s la m ás pálida tinta a la m á s brillante m e m o ria ” .
Q u ed a p o r m e n c io n a r q u e el tra b a jo de fic h a r libros,
rev istas o d o cu m en to s, n o term in a con la elaboración del
m a rc o teórico y co ncep tual, p o r lo que es necesario estar
alerta para reco pilar la n u ev a in fo rm ació n teó rica y e m p íri­
c a q u e aparezca en el tran scu rso d e la investigación y que
p u e d a en riq u ecer n u e stro d iscu rso científico (en el libro
M étodos p a ra la investigación so cia l p re se n to otras for­
m a s p a ra m an ejar la in fo rm ació n d o cu m en tal, p o r ejem plo,
la fic h a maestra).
P o r lo general, la fich a d e trabajo es una ta rje ta cuyas
m ed id as so n de 2 0 x 12.5 centím etros.

108
G U ÍA PA R A R E A L IZ A R IN V E S T IG A C IO N E S S O C IA L E S

F ic h a de t r a b a j o p a r a fu e n te s d o c u m e n ta le s

Este tipo de fichas perm ite recopilar la inform ación p ro v e ­


niente de libros, revistas, periódicos, d o cu m en to s p erso na­
les y p ú b lic o s y d e cu a lq u ier te stim o n io h istó rico . P ara
c u b rir los objetivos de esta G uía, sólo se h ará referencia a
las fichas de trabajo para recoger inform ación de las tres
p rim eras fuentes, p o r considerarlas de m a y o r uso en la in­
vestigación social.

F icha de trabajo de u n libro

C O N D IC IO N E S SO C IO E C O N Ó M IC A S
D E LO S M A R G IN A D O S

L O M N I T Z , L a r is s a . C ó m o s o b re v iv en ..., p. 26.

%iE\ p o b l a d o r d e b a r r i a d a s . . . l l e g a a la g r a n c i u d a d c o m o c a m ­
p e sin o p o b re , c a ren te d e m edios y d e h a b ilid a d e s p a ra d e se n v o l­
v e r s e e n el a m b i e n t e u r b a n o . É s t e lo r e c h a z a ; lo e x c l u y e m á s o
m e n o s p e r m a n e n t e m e n t e d e l a c c e s o al p r o l e t a r i a d o i n d u s t r i a l ; lo
c o n d e n a a v i v i r e n g h e tto s d e s p r o v i s t o s d e t o d a s l a s f a c i l i d a d e s y
c a re n te s d e se rv ic io s m u n icip ales d e c u a lq u ie r tip o .”
P a r a q u e lo s m a r g i n a d o s s o b r e v i v a n e n e s t a s c i r c u n s t a n c i a s , e s
n e c e s a r i o q u e e n la c i u d a d e x i s t a u n n i c h o e c o l ó g i c o c r e a d o , e n
p a r t e , p o r e l l o s m i s m o s q u e le s p e r m i t a r e s o l v e r el p r o b l e m a d e
a d a p t a c i ó n a u n m e d i o h o s til.

L o s datos b ásicos que g en eralm en te se in clu yen son los s i­


guientes:

1. U n en c ab eza d o o título q u e indique el te m a a q u e se re­


fiere el co n ten id o d e la tarjeta y p erm ita, sin p érd id a de

109
R aú l R o ja s S oriano

tiem p o, ten er una idea de lo que contiene la ficha. Se


reco m iend a que el en cabezado se escriba con letras m a­
y ú sc u las para facilitar su manejo.
2. El n o m b re del autor c o m e n z a n d o p o r el apellido (con
letras m ayúsculas); si son dos autores se escriben am bos
seg ún el orden d e aparición; cu an d o son tres o más, se
an ota el que aparece en p rim er lugar y después la locu­
ción et al., que significa: y oíros. D esp u és del nombre
del a u to r se coloca un punto y en seguida, subrayado o
en letras cursivas o n e g r ita s , el título abreviado del li­
bro, tre s punto s suspensivos, una co m a y la pág in a (abre­
v iad a la palab ra con una p ) del libro d e d o n d e se extrae
la inform ación. Si es m ás de una página, se p o n d rá un
guión entre la prim era y la últim a que se consulta, ejem ­
plo: 7-9, lo cual indica que el texto se o btu v o de la p ági­
na siete a la nueve; si son páginas alternadas se pondrá
una c o m a en tre ellas, ejem plo: 1, 4, 6, con lo que se in­
d ica que la cita se extrajo de las p ág in as uno, cuatro y
seis. E s necesario señalar q u e los datos com pletos para
la identificación d e la obra se presentan en una ficha d e ­
n o m in ad a bibliográfica, co m o se verá m ás adelante.
3. D esp u és d e escribir los d ato s anteriores, deb e exponerse
el co n ten id o de la ficha d e trabajo, que puede ser una
c ita tex tu al, una idea sintetizada o u n dato. En la ficha
ex p u esta, el p rim er párrafo es una cita textual, razón por
la cual se escribe en tre com illas; éstas se sup rim en en el
segundo p árrafo dado que es una síntesis. Se reco m ien ­
d a que las citas textuales se utilicen sólo cuando las ideas
o la inform ación del a u to r sean originales o se corra el
riesg o de q u e se alteren al sintetizarlas. E s preferible,
p o r lo tanto , v erter en la ficha de trab ajo las ideas ya

no
G U ÍA PA RA R E A L IZ A R IN V E S T IG A C IO N E S S O C IA L E S

digeridas, lo cual perm itirá que la m ente se ejercite en


dos cu estio nes fundam entales del trabajo científico: el
análisis y la síntesis.

N o ta : H oy en día es válido escribir las citas tex tuales de


m ás d e cinco renglones en letras cursivas o n e g r ita s , y co ­
locadas con un m argen interno en form a de párrafo; las co ­
m illas en este caso se elim inan.

F icha d e trabajo d e u n a revista

M IG R A C IÓ N R U R A L -U R B A N A

C O R O N A R en tería, A lfo n so . “ L a s M ig ra c io n e s R u ra le s-U rb an a s


y las...'*. R e v is ta In v e s tig a c ió n E c o n ó m ic a , p . 8.

" . . . l a a f l u e n c i a d e i n m i g r a n t e s r u r a l e s a la c i u d a d e s u n a p r e ­
s i ó n c r e c i e n t e d e la d e m a n d a d e e m p l e o s u r b a n o s , t a n t o e n el s e c ­
t o r i n d u s t r i a l c o m o e n el d e s e r v i c i o s . La b a j a c a l i f i c a c i ó n d e los
i n m i g r a d o s , q u e s o n c o n f r e c u e n c i a a n a l f a b e t o s , u n i d a a la i n s u f i ­
c i e n c i a d e e m p l e o s u r b a n o s , s e t r a d u c e e n t a s a s m u y e l e v a d a s de
d e s e m p l e o e n t r e lo s r e c i é n l l e g a d o s q u e s e v e n o b l i g a d o s a h a b i t a r
t u g u r i o s e n el i n t e r i o r d e la c i u d a d , en ‘c i u d a d e s p e r d i d a s ’ y en
a s e n t a m i e n t o s d e ‘p a r a c a i d i s t a s ’ q u e c a r e c e n d e lo s s e r v i c i o s p ú ­
b lico s y so ciales m ás elem en tales” .

C o m e n t a r i o : el p r o b l e m a s o c ia l q u e r e p r e s e n t a n lo s a s e n t a m i e n t o s
h u m a n o s e n " c i u d a d e s p e r d i d a s ” y c i n t u r o n e s d e m i s e r i a lo r e s i e n ­
te t a n t o s u s h a b i t a n t e s c o m o la c i u d a d e n s u c o n ju n t o .

La presentación de los datos d e la fuente es m u y sim ila r a


la fich a de trabajo de un libro; sólo se cam b ia el n o m b re de
la obra p o r el título abreviado y entrecom illado del artículo

lll
R aú l R o ja s S oriano

y s e a g r e g a e l n o m b r e d e l a r e v i s t a , e l c u a l d e b e ir s u b r a y a ­
d o o e n l e t r a s cu rsiva s o n e g r ita s , a n o t á n d o s e d e s p u é s el
n ú m e r o d e la p á g i n a . O b s é r v e s e q u e l o s t é r m i n o s ciu d a d es
p e rd id a s y p a ra c a id ista s s e e s c r i b i e r o n s ó l o c o n u n a c o m i -
11a; e s t o s e h a c e p o r q u e a m b o s c o n c e p t o s f o r m a n p a r t e d e
u n a c i t a t e x t u a l (cfr. J e s ú s A r e l l a n o , i n c i s o 1 9 ) . l a c u a l d e b e
p o n e r s e e n t r e c o m i l l a s (vid. supra).

F icha de trabajo de u n periódico

A l ig u al q u e e n el c a s o a n te rio r, se e s c rib e e l n o m b re del


a u to r del a rtíc u lo o re p o rta je y e n se g u id a el títu lo a b re v ia ­
d o d e é ste y e n tre c o m illa d o ; d e s p u é s se p o n e el n o m b re del
p e r i ó d i c o , s u b r a y a d o o e n cu rsivas o n e g r ita s , i n d i c a n d o a
c o n t i n u a c i ó n e l n ú m e r o d e la p á g i n a d e d o n d e s e o b t u v o la
c ita , e je m p lo :

CA USAS DEL DESEM PLEO

RAM ÍREZ, Miguel Ángel. ”La Falta de Empleo M argina...". El


Día, p. 2.

“ Indica el C del T (Congreso del Trabajo) qu e la inversión pri­


vada es insuficiente para absorber la dem anda constante de trabajo
y qu e en el presente año el 40 p o r ciento de la fuerza de trabajo o
población económ icamente activa percibe ingresos inferiores a los
2 mil pesos mensuales".
(Este dato es bastante similar al que proporciona la profesora
Ma. Teresa Rendón: el 45 por ciento de la población económ ica­
mente activa del país percibe ingresos inferiores al salario mínimo
legalmente establecido. (Gaceta UNAM, 17 de agosto de 1978, p. 7.)

112
G U IA PARA R E A L IZ A R IN V E S T IG A C IO N E S S O C IA L E S

En el texto aparece la abreviatura CT; com o es poco co ­


nocida, debe escribirse su significado entre paréntesis. Al
hacerlo de esta forma, d am o s a en ten d er que la aclaración
es nuestra. T am bién relacion am os el d ato de la ficha d e tra­
bajo con inform ación procedente de otra fuente con el fin
d e darle m a y o r consistencia y confiabilidad. Este últim o
d ato se p u d o haber expuesto en otra ficha de trabajo, sin
em bargo en este caso es p referib le hacerlo en la m ism a fi­
cha, ya que nos perm ite tener presente inform ación sobre
el m ism o asunto obtenida de dos fuentes distintas.
La presentación de la fuente para las fichas de trabajo de
otras pu b licacio n es p erió d icas se hace en form a similar,
ejem plo:

V IV IE N D A

“ L a V i v i e n d a . . . '', G a c e ta UNAM . p . 15.

" E l p r o b l e m a d e la v i v i e n d a s e a c e n t ú a b á s i c a m e n t e e n la s c i u ­
d a d e s , s e ñ a l ó el L ic. R o j a s S o r i a n o . p o r s e r e n é s t a s d o n d e s e c o n ­
c e n t r a la i n d u s t r i a q u e s i r v e c o m o p o l o d e a t r a c c i ó n a l a s
m i g r a c i o n e s d e l c a m p o a la c i u d a d , o r i g i n a n d o la p r o l i f e r a c i ó n d e
las z o n a s s u b u r b a n a s , 'c i u d a d e s p e r d i d a s ' y c in t u r o n e s d e m is e r ia ."
L a d o t a c i ó n d e v i v i e n d a r e s p o n d e a la s n e c e s i d a d e s i m p u e s t a s
p o r el m o d e l o d e d e s a r r o l l o d e n u e s t r a e c o n o m í a , y q u e p e r m i t e
p r o p o r c i o n a r v i v i e n d a s ó l o a la p o b l a c i ó n t r a b a j a d o r a q u e e s in ­
d i s p e n s a b l e p a r a el s i s t e m a y q u e a d e m á s p u e d a c o s t e á r s e l a . E s t o ,
m e n c i o n ó el L ic . R o j a s , i m p i d e q u e s e p r o p o r c i o n e h a b i t a c i ó n a la
p o b l a c i ó n “ m a r g i n a d a " , q u e c u m p l e e n c i e r t a m e d i d a la f u n c i ó n d e
“ ejé rcito in d u strial d e re se rv a ” .

E n este caso n o se escribe el n o m b re del a u to r del rep o r­


ta je y a que no aparece en la publicación.

113
R aúl R o ja s S oriano

C o m o se ha observado, en la ficha de trabajo se puede


escrib ir tam b ién un co m entario o una crítica sobre las ideas
del autor, así co m o relacionarlas con inform ación obtenida
tan to de la m ism a fuente com o de otras que p erm itan fun­
dam entar. rebatir o co m p lem e n tar las ideas o datos de la
obra que se analiza.
Para ev itar c o n tu sio n e s con las aportaciones del autor,
ex p u e stas ya sea en form a de citas textuales o de síntesis,
es con veniente aislar nuestras críticas y co m en tario s escri­
b ién do los entre paréntesis después de citar al autor, o c o lo ­
car una línea en la fich a de tra b a jo an te s de p re se n ta r
nuestros pun tos de vista; si no alcanza el espacio, es prefe­
rible hacerlo al reverso que utilizar otra tarjeta con lo cual
se evitará dispersar la inform ación sobre un m ism o asunto.
La im portancia de la ficha d e trabajo reside, pues, en
que no sólo sirve para ex traer citas textuales o para sinteti­
zar ideas, sino que se le em p lea adem ás para ir alm acen an ­
d o las ideas sobre el tem a que el investigador poseía antes
d e an alizar la obra o que surgen co m o resultado de su revi­
sión y análisis.
De esta m anera, la ficha de trabajo se convierte en la
m em oria del in vestigado r al p erm itirle co n cen trar todos
aq u ello s conceptos, d ato s o elem entos básicos para el tra­
bajo que se desarrolla. E sto hará posible ten er presente to ­
d a s las cu estio nes m an ejad a s sobre el prob lem a a la hora
d e redactar el m arco teórico y co nceptu al, y no construirlo
con base so lam en te en los p lan team ien to s de los autores
que se estudian, presentand o, co m o a veces se ob serva en
algunos investigadores, cita tras cita, sin proporcionar apor­
tacion es propias.
Sin duda, el v erd ad ero trabajo científico reside, entre
otras cosas, en p recisar ideas y conceptos; form ular nuevos

114
g u ía pa r a r e a l iz a r in v e s t ig a c io n e s s o c ia l e s

conceptos; determ inar la confiabilidad de la inform ación


recabada o si ésta es adecuada para el pro blem a que se in­
vestiga. y sobre todo, estab lecer relaciones entre conceptos
o hech o s m ediante el m anejo de las ideas de o tros autores,
así co m o a través de la observ ació n del fenóm eno, que p u e ­
d e ser d irecta o indirecta. En este caso, la ficha de trabajo
ta m b ié n es d e gran ayuda puesto que perm ite al investiga­
d o r ten er presente tanto las ideas de otras personas com o
las suyas propias sobre el tem a que trabaja, y las cuales se
han fortalecido, reform ulado o cam biado con los nuevos
co n o cim ien to s y experiencias o btenido s sobre el problem a.
C a b e m e n cio n ar que hoy en día, el uso cada v ez m ayor
de la co m p u tad o ra perm ite co ncen trar la inform ación tanto
d ocum ental co m o de cam po en archivos co m p u tacio n ales,
lo cual h ace m ás fácil, sin d u d a el m an ejo de los m ateriales
teó rico s y em p írico s para su organización y análisis, ad e­
m ás de que facilita la ex po sición del trabajo de investiga­
ción (una prueba de la ventaja de este in stru m en to es la
co rrección del co n ten id o y de la form a de este libro, lo cual
fue posible gracias a que se d isp o n ía de los avances tecn o­
lógicos necesarios para tal fin).
Sin embargo, las fichas de trabajo nunca dejarán de existir
ya que forman parte de la actividad artesanal del investigador,
adem ás de que no siempre puede contarse con una com puta­
dora en un m om ento y lugar determinado.

F ich a d e trabajo p ara investigación d e cam po

P ara reco pilar inform ación p ro ceden te de la o b serv ació n y


d e los inform antes clave, se utiliza generalm ente u n a libre­

115
R aú l R o jas S o rian o

ta de cam p o de donde se extraen las notas para resum irlas y


co ncentrarlas en fichas de trabajo con el fin de facilitar el
m anejo de la inform ación.
Para concentrar la inform ación proveniente de la observa­
ción directa, es necesario em p lear fichas d e trabajo para
ob serv ación , en las que se coloca en la parte sup erio r iz­
quierda el te m a o variable de la guía de observación y de­
bajo el indicador o ítem de la variable que se investiga (en
este caso, el 5 y el 5.1 co rresp o n d en a la guía d e o bserva­
ción presentada en el apartado “ O bservación O rdinaria y
P articipante", capítulo once). En la parte superior derecha
de la ficha se coloca: 1. El lugar d o n d e se realizó la obser­
vación; 2. La fuente (persona, sitio u objeto) de donde se
obtiene la inform ación, y 3. La fecha en que se h izo la o b ­
servación. Si son dos o m ás investigadores, d eb erá escri­
birse el n o m b re de la perso na que realizó la observación
después de la fuente y antes de la fecha.

116
G U IA PA RA R E A L IZ A R IN V E S T IG A C IO N E S S O C IA L E S

F icha de trabajo para observación

5 C O N D IC IO N ES AM BIEN ­ L u g a r : P e d r e g a l d e S t o.
TA LES DE LA CO LO N IA D o m i n g o , D F.
5.1. F u en tes d e c o n ta m in a ­ F u e n te : O b s e r v a c i ó n de la C o lo n ia
ción ambiental F e c h a : 12 d e j u l i o d e 1 9 7 8 .

A e x c e p c i ó n d e t re s c a l l e s , l a s d e m á s c a r e c e n d e p a v i m e n t o l o c u a l p r o p i c i a
que ex ista m u c h o polvo, que se in cre m e n ta p o r falta de suficientes áreas verdes
E n t o d a la z o n a a b u n d a n los b a s u r e r o s , q u e c o n t r i b u y e n a la p r o l i f e r a c i ó n
de m o s c a s y ratas. N o e x i s t e d r e n a je en casi to d a la c o lo n ia , y las v i v i e n d a s en
su m a y o r í a n o d i s p o n e n d e le trin a s p o r lo q u e e l f e c a l t s m o se e f e c t ú a a l aire
libre A d e m á s , la c a r e n c i a de u n s i s t e m a d e d e s a g ü e im p id e la c a n a l i z a c i ó n de
las a g u a s en la t e m p o r a d a d e llu v ia s, f o r m á n d o s e c h a r c o s de a g u a s u c ia y
c o n t a m i n a d a ; la falta de t o m a s de a g u a in t r a d o m i c i l i a r i a s o b l i g a a las p e r s o ­
n a s a a b a s t e c e r s e en los h i d r a n t e s ( t o m a s d e a g u a p ú b l i c a s ) , c o n la c o n s e ­
c u e n te c o n t a m i n a c i ó n del liq u id o d u r a n te su traslado.

No/o: l a b a j a c a l i d a d d e l a m b i e n t e d e t e r i o r a l a s a l u d d e l a p o b l a c i ó n : el
p o l v o e x c e s i v o p e r j u d i c a las v í a s r e s p i r a t o r i a s : los v e c to r e s c o m o las m o s c a s
y las ratas son v ehículos q u e co n trib u y e n a p r o p a g a r ciertas e n ferm ed ad e s
i n f e c c i o s a s ; e l f e c a l i s m o a l a i r e l i b r e a g r a v a l a c o n t a m i n a c i ó n y p r o p i c i a la
p a r a s i t o s i s , y la c o n t a m i n a c i ó n d e l a g u a p r o v o c a cie rta s e n f e r m e d a d e s g a s t r o ­
intestinales.

La ficha de trab ajo para ob serv ació n se utiliza p ara d escri­


bir el lugar, persona u objeto que se estudia. T am bién p u e ­
d e e m p le a r s e p a r a r e la c io n a r lo s h e c h o s p r e v ia m e n te
o b se rv ad o s con o tros fen ó m en o s, lo cual es y a u n a apo rta­
ción nuestra. En este caso se generan ideas a partir de la
d escripció n , es decir, no s situ am o s en el nivel de la con-
ceptualización, el cual representa un nivel su p erio r a la d e s­
crip ció n y un paso im po rtan te en la construcción del m arco
teórico y conceptual.

117
R a ú l R o ja s S oriano

F icha d e trabajo p ara in fo rm a n tes clave


(o bser \ a c i ó n i n d irecta)

Los datos que encabezan este tipo de fichas son los m ism os
que en el caso anterior, agregándose en la fuente, después
del n o m b re del entrevistado, su cargo formal o inform al, su
actividad o situación dentro del grupo social estudiado, con
el ob jeto d e poder valorar la im portancia y confiabilidad de
la inform ación recabada, ejem plo:

3. M I G R A C I O N Lugar: P e d r e g a l d e Sio.
D o m in g o . D F.
3.1 C o n d i c i ó n s o c i o e c o n ó - F uente: A n t o n i o J u á re z , o r ig i n a r i o de la zona
m ic a de los inm igrantes F e c h a : 16 d e a g o s t o d e 1 9 7 8

La m ay o ría de las p erso n a s q u e llegan a vivir a esta c o lo n ia tienen fam i­


lia re s o a m i g o s q u e les o f r e c e n a l o j a m i e n t o y a y u d a c o n los a l i m e n t o s m i e n ­
tras e n c u e n tra n trabajo. Las p erso n as vienen de estados vecin o s com o
M ic h o a c á n , G u e rre ro , M é x ic o ; m u c h o s d e ellos e ra n c a m p e s in o s en su tierra
n a t a l ; a l l l e g a r a q u í s u f r e n b a s t a n t e p o r q u e n o e n c u e n t r a n t r a b a j o en l a s f a b r i ­
c a s y ti e n e n q u e e m p l e a r s e c o m o p e o n e s o a g u a d o r e s en las c o n s t r u c to r a s ;
d e s p u é s d e c i e r t o t i e m p o a l g u n a s p e r s o n a s l o g r a n e n t r a r a l a s f á b r i c a s , p e r o la
m a y o ría sig u e c o m o p eo n e s o se d e d ic a a otros tra b a jo s , c o m o lav ac o ch es.
v e n d e d o re s a m b u la n te s o boleros en las zo n as vecinas a esta colonia

Esta ficha debe utilizarse sólo para co ncentrar la infor­


m ació n que proporcionan los inform antes clave m ediante
la aplicación de guías de entrevista (los nú m ero s 3 y 3.1
co rresp o n d en a la guía presentada en el ap artad o " E n tre ­
vista E structurada o D irigida", capítulo once). La inform a­
c ió n q u e se o b tiene sirve, al igual que en el ca so de la
ob serv ación , para realizar generalm ente un análisis cu a li­
tativ o del problem a.
E s co nv en ien te aclarar que la inform ación que se recaba
de una encuesta no se concentra en fichas de trabajo, sino

118
G U ÍA PARA R E A L IZ A R IN V E S T IG A C IO N E S S O C IA L E S

en los m ism o s cuestionarios o en tarjetas diseñadas para tal


p ropósito (para una m ayor inform ación sobre las técnicas
de investigación de cam po, vid. el capítulo once).
D espués de que el investigador ha reunido su m aterial,
el siguiente proceso consiste en ordenar y clasificar sus fi­
chas de trabajo por tem as, en u m eránd olas p ro g resiv am en ­
te, con el fin d e prepararse para elabo rar el m arco teórico y
conceptual. A ntes de pasar a este capítulo, es necesario re­
ferirse a las fichas para registrar las fuentes docum entales,
por con sid erarlas instrum entos de sum a utilidad para iden­
tificar las o b ras y artículos que se m anejan en el trabajo de
redacción.

F ic h a b ib lio g r á f ic a y h e m e r o g r á f ic a

C o m o se habrá observado, la ficha de trabajo para obtener


in fo rm a c ió n de fu en tes d o c u m e n ta le s (lib ro s, rev istas,
periódicos, etcétera) contiene sólo los datos elem entales que
identifican la fuente de inform ación. Los datos com plem en­
tarios se con sig nan en una ficha d en o m in ad a bibliográfica
o h em erog ráfica, según el caso, en la que se puede, ad e­
m ás, escrib ir y a sea una síntesis del contenido de la obra o
artículo, o señalar los tem as que trata.
Las fichas bibliográfica y hem erog ráfica proporcionan
los d ato s para escribir la bibliografía (bajo este n o m b re se
incluyen generalm ente todas las fuentes d o cu m en tales con­
sultadas). Las fichas deben colocarse en orden alfabético
en un fichero, que puede ser m etálico, de m ad era o cartón,
y el cual d eb e tenerse siem pre a la m ano para p o d er identi­
ficar in m ed iatam en te la fuente de d o n d e procede el m a te­

119
R aú l R o ja s S oriano

rial, con el objeto de poder consultarlo si existe alguna duda


al respecto
Las m ed id as d e la ficha bibliográfica y hem erográfica
son co m ú n m en te d e 12.5 x 7.5 centím etros.

E jem p lo de ficha bibliográfica:

M A R G IN A U D A D SO C IO E C O N Ó M IC A

L O M N I T Z , L a ris s a
C ó m o s o b r e v iv e n lo s m a r g in a d o s , S i g l o X X I e d i t o r e s , M é x i c o .
1 9 7 5 , 2 2 9 pp .

L o s t e m a s q u e t r a t a s o n : 1. L a m a r g i n a l i d a d ; 2. C e r r a d a del
C ó n d o r : o r í g e n e s , e v o l u c i ó n d e m o g r á f i c a ; 3. O r í g e n e s y p a t r o n e s
d e m i g r a c i ó n d e lo s p o b l a d o r e s ; 4 . E c o n o m í a d e la b a r r i a d a ; 5.
F a m i l i a y p a r e n t e s c o ; 6 . R e d e s d e i n t e r c a m b i o ; 7. C o m p a d r a z g o ;
8. A s o c i a c i o n e s f o r m a l e s e i n f o r m a l e s ; 9 . R e c i p r o c i d a d y c o n f i a n ­
za; ¡0. R esu m en y co n clu sio n es.

Los datos que se incluyen son, básicam ente:


1. U n encabezado o títu lo que indique el te m a a que se
refiere la obra;
2. El n o m b re del autor c o m e n z a n d o por el ap ellid o (con
letras m ayúsculas); si son do s autores se procede de
la m ism a form a que en la ficha de trabajo: se escriben
am b o s según el o rd en d e aparición; en caso de ser
m á s de do s autores se ano ta el que aparece prim ero y

120
G U ÍA pa r a r e a l iz a r in v e s t ig a c io n e s s o c ia l e s

d esp u és la locución et al., que, co m o ya se dijo, sig­


nifica y otros;
3. El títu lo del libro, su b ray ad o o en letras cursivas o
n e g r ita s . El n o m b re del traductor, si ' i o b ra fue tra­
d u c id a de o tro id io m a . En e s te c a s o d e b e r á a n ­
tep o n erse la abrev iatu ra tra d .;
4. Si la obra consta de dos o m á s to m o s o v olú m enes,
d eb e señalarse aquel al que se hace referencia. A c o n ­
tin u ació n se p o n d rá el n ú m ero de la edición, abrev ia­
do (p o r ejem plo, 4a. ed.), siem pre y cuando se trate
de una edición p o ste rio r a la prim era;
5. N om bre de la im p ren ta o editorial;
6. L ugar de la im presión;
7. F echa d e la publicación;
8. Si el libro pertenece a una colección, se indicará entre
paréntesis el n o m b re d e ésta y el n ú m ero que le co­
rresponde a la obra, ejem plo: (A rchiv o del F ondo 57);
9. N ú m e ro de páginas del libro.

Ficha hem erográfica de revista p a ra registrar un a rtí­


culo. C ontiene, p o r lo general, los datos anteriores, ca m ­
biándose el título del libro p o r el del artículo, el cual se
escribe entre co m illas y co m p leto . D esp u és se agrega el
n o m b re d e la revista, subrayado, el n o m b re d e la im p ren ta
o editorial, el lugar de la pub licació n , a co n tin u ació n se
escribe el año (que se refiere al tiem p o que lleva de p u b li­
carse) o v o lu m en , el n ú m ero de la revista y la fecha de ap a­
rición.

Ejem plo:

121
R aú l R o ja s S oriano

M IG R A C IO N R U R A L -U R B A N A

C O R O N A R e n tería. A lfo nso

“ L a s M i g r a c i o n e s R u r a l e s - U r b a n a s y la s R e l a c i o n e s U r b a n o - R u ­
r a l e s c o m o F a c t o r e s d e l C r e c i m i e n t o y D e s i n t e g r a c i ó n S o c ia l en
l a s C i u d a d e s M e x i c a n a s " , R e v i s t a I n v e s t i g a c i ó n E c o n ó m ic a ,
U N A M , E s c u e la N a c i o n a l d e E c o n o m í a , M é x i c o , vol. X X X IV , n ú m .
133, e n e r o - m a r z o , 1975.
E n t r e l o s t e m a s q u e t r a t a , e s t á n : la u r b a n i z a c i ó n d e M é x i c o de
1 9 0 0 a 1970; c r e c i m i e n t o n a t u r a l y s o c ia l d e la p o b l a c i ó n u r b a n a ;
d o m i n a c i ó n y d e p e n d e n c i a c o m o f a c t o r e s d e la s r e l a c i o n e s u r b a -
n a s - r u r a l e s ; c o n d i c i o n e s m a t e r i a l e s d e v id a d e la s d e l e g a c i o n e s del
D istrito F ederal.

F icha hem erográfica de p erió d ico p a ra registrar un


reportaje, articulo o noticia. Los datos que se presentan
son g en eralm en te los siguientes:

1. U n en cab ezado que señale el te m a a que se refiere el


artícu lo o reportaje;
2. El n o m b re del o los autores;
3. El título del reportaje, artícu lo o noticia, e n tre c o m i­
llado;
4. El n o m b re del periódico, su b ray ad o o en letras cursi­
vas o n e g r ita s ;
5. El lugar de la publicación;
6. La fecha;
7. L a(s) página(s) d e donde se ob tu v o el artículo o re­
portaje.

122
g u ía p a r a r e a l iz a r in v e s t ig a c io n e s s o c ia l e s

Ejem plo:

DESEM PLEO

R A M ÍR E Z , M iguel Á ngel

" L a F alta de E m p leo M arg in a a 2 0 M illo n es d e M e x ic a n o s”

E l D ía
M é x i c o , D.F.
22 d e m a y o d e 1978
p. I.

Ficha hem erográfica p ara otras publicaciones perió d i­


ca s. C o n tie n e lo s m is m o s d a to s q u e la f ic h a a n te rio r,
agregán do se, si se desea, el v o lu m en o to m o y el núm ero
d e la publicación antes de la fecha, ejem plo:

V IV IE N D A

“ La V ivienda, N ecesid ad A p re m ia n te ”

Gaceta U N A M
M é x i c o , D . F.
v o l. II, n ú m . 65
18 d e s e p t i e m b r e d e 1978
p p . 1 3 -1 5 .

El n o m b re del a u to r del reportaje no se puso po rq u e no


aparece en la publicación.

La ficha h em ero g ráfica general (cfr. A lfredo Tecla, p.


37) se utiliza para clasificar una revista o una fuen te p e ­

123
R aúl R o ja s S oriano

r io d ís tic a . E n este c a s o d e b e n e s c rib irs e los sig u ie n te s


d a to s:
1. T ítu lo d e la pub licación , subrayado o en letras cursi­
vas o n e g r ita s ;
2. N o m b re del director, editor o depend en cia que l a pu­
blica;
3. Periodicidad;
4. L u g ar d e edición.

Ejem plo de ficha hemerográfica general de un periódico:

E l D ía
E n riq u e R am írez y R am írez
diario
M é x i c o , D . F.

La ficha hem erog ráfica general de una revista contiene


los m ism o s datos anteriores. C u an do se trata de un núm ero
esp ecífico d e la revista y se q uiera registrarlo porque está
ded icado al te m a o b je to del estudio, deb e agregarse un e n ­
cabezado que indique la tem ática que incluye. Tam bién debe
anotarse, después d e los d ato s m en cion ad os para la ficha
anterior, el año (que se refiere al tie m p o que tie n e de publi­
carse) o volum en, el n ú m e ro de la revista y la fecha de a p a ­
rición.

124
G U ÍA p a r a r e a l iz a r in v e s t ig a c io n e s s o c ia l e s

Ejem plo:

M A R G IN A L ID A D , U R B A N IZ A C IÓ N Y P O B L A C IÓ N
E N A M É R IC A L A T IN A

R e v is ta M e x ic a n a d e S o c io lo g ía
U N A M , In stitu to de In v e stig a c io n e s S ociales
T rim estral
M é x i c o , D.F.
v o l. X I , n ú m . 1
e n e ro -m a rz o d e 1978

Uso d e la s lo c u c io n e s l a t i n a s en la
r e d a c c ió n d e l t r a b a j o d e in v e s tig a c ió n

C u a n d o se con stru ye, p o r ejem p lo , el p la n team ien to del


p ro b lem a o el m arco teórico y conceptual, se requiere en
o casio nes hacer alg u no s señalam ientos, co m o p o r ejem plo:
véase arriba o abajo , consúltese tal obra. T am b ién resulta
necesario recurrir a ciertas ideas, inform ación o sug eren ­
cias de o tro s au to res p ara sustentar nuestras p rop ias tesis.
Para dar los créditos al autor o autores y pro po rcio nar
los datos d e la fuente d e la que se extrae la inform ación,
d e b e n e m p le a rse lo c u c io n e s latinas. E stas se rv irá n p ara
h acer las notas, citas o llam adas, que p u ed en ir a p ie de
página, al final d e cap ítu lo o de la obra, au n q u e se reco ­
m ie n d a lo prim ero, y a que p e rm ite al lector u b ic a r in m e ­
diatam ente la fuente. Esta form a d e presentación de las notas
a pie d e pág in a e s d e m u c h a utilidad cuando se tra ta d e
h a c e r a lg u n a aclaración o p ro p o rcio n ar m a y o r inform ación

125
Raúl R o jas Soriano

sobre lo expuesto en el texto, ya que facilita revisar el m ate­


rial adicional para dilucidar dudas o abundar en los datos pre­
sentados.
N o ta : Las últim as ex p erien cias en el cam po de la inves­
tigación nos p erm iten reco m en d ar que las referencias bi­
b l i o g r á f i c a s y h e m e r o g r á f ic a s v a y a n in m e d ia t a m e n t e
d esp u és de la cita, sea textual o no. De esta m anera evita­
m o s que el lector se distraiga vo lv ien d o la vista a la parte
inferior d e la pág ina o bu scando la referencia al final del
cap ítu lo o d e la obra.
En algunas disciplinas co m o psicología y m edicina se
utiliza el m odelo estadunidense que sólo obliga a poner entre
paréntesis el apellido del autor, el año y la página, por ejem ­
plo: (G onzález, 1986:70). E sta fo rm a de escribir las refe­
r e n c ia s b ib lio g r á f ic a s y h e m e r o g r á f ic a s p u e d e c a u s a r
co n fu sió n p u es co m o m e su ced ió en cierta ocasión, al rev i­
sa r un p ro y ecto d e tesis enco ntré que en una m ism a página
h abía d o s G onzález. N o sabía si era la m ism a persona o si
se trataba de do s autores distintos; para indagarlo tuv e que
revisar la bibliografía para saber, con base en el año citado en
cada referencia, que se m encionaba a dos personas diferentes.
R eco m ien d o , p o r lo tan to , que se escriba el n o m b re y
ap ellid o del a u to r o autores, el títu lo de la obra ( subrayado
o en le tra s cu rsiv a s o n e g r i t a s ) . P o r e je m p lo : A n to n io
G ram sci, Los intelectuales y la organización de la cultura,
p. 78. Si se trata de un artículo, el título debe entrecomillarse.
Esta últim a form a perm ite al investigador m ostrar un ver­
d ad ero respeto p o r los autores en los q u e se apoya para ela­
b o rar su trabajo.
C a b e m e n cio n ar aq uí la ob ligació n d e otorgar los créd i­
tos corresp o n d ien tes a los au to res en los que n o s b asam os
p ara realizar n uestro trabajo. D e esta m an era se evita co ­

126
G U IA PARA R EA LIZA R IN V E ST IG A C IO N ES SO C IA LES

m eter el plag io de las ideas o d ato s que pertenecen o fueron


elab orad os p o r o tros investigadores. El plag io (o “ fusil”
co m o se le co no ce p o p u larm en te) es un fenóm eno ex te n d i­
do en todos los ám bitos de la sociedad a pesar de existir
d isp o sicio n es legales que protegen los d erech o s de a u to r a
nivel nacional e internacional. Para conocer en fo rm a más
am p lia el fenóm eno del plagio y sus con secu en cias en el
trab ajo científico, vid . : R ojas Soriano, Raúl, Trabajo inte­
lectual e investigación de un plagio.

L o cu cio n es la tin a s m á s usuales:

1. Ibidem (ibid.), idem (id.). E quivalen a “ lo m is m o ” , o


sea, el m ism o autor y obra. Se usa ibidem c u a n d o se
cita repetidas veces a un m ism o autor sin intercalar
citas de otros autores, ejem plo:

a) Larissa Lom nitz, Cóm o sobreviven los marginados,


p. 26;
b) Ibid., p. 30.
C uand o la inform ación se extrae de la m is m a página,
ésta se elim ina y se pone sólo la locución (idem).
En ca so de que se m aneje otro libro o artículo del m ism o
autor, d eb erá escribirse la cita com pleta.
N o ta : C u a n d o se vu elve a citar al m ism o autor d o s o
m á s p ág in as adelante, la reg la indica q u e se escriba sola­
m en te ibid. con o sin la pág in a correspondiente, según el
caso. C o n sid eram o s que en tal situación es m e jo r v o lv er a
p o n er los datos com pletos de la referencia bibliográfica o
h em ero g ráfica ya que d ifícilm en te el lector se acordará del
autor y obra citados páginas atrás.

127
R aúl R ojas Soriano

2. Op. cit. (opus citatum ). Significa "obra cita d a ". Se


em p lea cuando se vu elv e a m en cion ar un autor d e s­
p u é s de intercalar otras citas, p o niend o el n o m b re de
éste antes d e la locución. Ejem plo:

a) A lfo n so C orona, “ L as M igracion es R urales-U rbanas


y las...” , p. 8;
b) Jorge M ontaño, Los pobres de la ciudad en los asen­
tam ientos espontáneos, p. 50;
c) A lfo n so C oron a, op. cit., p. 9.

3. Infra. S ig n ifica abajo o en los p árra fo s o páginas


siguientes. Se utiliza c u a n d o se rem ite al lector a una
p arte p o ste rio r del libro. E sta locución algunas veces
se utiliza sola, pero en la m a y o ría v a ac o m p añ ad a de
la locución vid. E jem plo:

P ara una m ayor inform ación sobre el tem a vid. infra, cua­
d ro n ú m . IV.

4. Supra. Q u iere d e c ir arriba o que ese te m a se ha trata­


d o e n una p á g in a o p árrafo anterior. A l igual que in­
fr a , s e u tiliz a g e n e r a l m e n te a c o m p a ñ a d a d e vid.
E jem plo:

P ara co nfro n tar este dato, vid. supra, p. 6.

5. Loe. cit. (locus citatus). E sta locución indica: tex to o


lu g a r citado , o locu ción citada. Se e m p le a cu an d o se
rep ite u n a frase o p árrafo y a m encionado. Ejem plo:

128
g u ía pa ra r e a l iz a r in v e s t ig a c io n e s so c ia l e s

Larissa L om nitz, loe. cit., cap. IV.

6. Et al. (et a lii o et alius). S ignifica “ y o tros” . Se utiliza


generalm ente para no señalar a todos los autores c u a n ­
do la obra o el artículo fue escrito por m ás de dos
personas. Ejemplo:

H u m b erto M uñoz, et al., “ M ig ració n y M arg in a lid ad


O cu p acio n al en la C iudad d e M éx ico ” , p. 329.

7. Cfr. (confere). S ignifica co m p are, consulte. Ejem plo:


cfr. Jo rge M ontaño, p. 55.

8. Vid. (videtur). Q uiere d e c ir véase; es decir, consulte


tal obra. Puede utilizarse ac o m p añ ad a con las locu­
cio n es infra y supra o sola. Ejemplo:

Vid. Larissa Lom nitz, capítulo segundo.

9. Sic que significa “ así” , o “ léase com o está". Se em plea


cu an d o el párrafo o la frase del autor es confuso o erró­
neo. Tam bién se utiliza en tono irónico. Se coloca entre
p arén tesis inm ediatam en te d esp u és del tex to citado.
Ejemplo:

Según el p resid en te del PRÍ en el D istrito F ederal, “ ...en


los sectores po pu lares, en los sectores o breros y c a m p e si­
n o s fu n d am en talm en te, la credibilidad del partido es casi
absoluta. Esos secto res en cuen tran en el partido m e c a n is­
m o s d e ascen so ec o n ó m ico y desarrollo social” (sic). Pe­
rió d ico E xcélsior, ju e v e s 24 de m ayo d e 1979, p. 14-A.

129
Raúl Rojas Soriano

10. V gr. ( verbi gratia). Q uiere decir: Por ejem plo.

La desnutrición contribuye a elevar las tasas d e m o rtali­


dad por en ferm ed ad es infecciosas, v. gr. el saram pión, la
tuberculosis.

11. Apud. Significa ap o y ad o por, citado o basado en. Se


utiliza para señalar que lo que dice un autor se e n ­
cuentra apoyado por otro u otros autores. Ejem plo:

Dato presentado por Ma. Teresa R endón, apud el C o n ­


greso del Trabajo, Periódico El Día, 22 de mayo de 1978, p. I .

12. Passim. Q uiere d ecir frecuentem ente, en cualquier


lugar o indistintam ente. Ejem plo:

E ste e n fo q u e se e n c u e n tra en las o b ra s so c io ló g ic a s


norteam ericanas, passim.

13. Ca. ( circa ), Q uiere decir: A cerca, fecha o inform a­


ción aproxim ada. Ejem plo:

La población actual del Pedregal de Sto. D om ingo, una


barriada q u e se localiza al sur de la ciu dad de M éxico, es
de 180 000 habitantes, ca.

O b servacio nes generales:

1. T odas las locuciones latinas deben ir subrayadas o en


letras cursivas o n e g r ita s .

130
G U IA PARA R EA LIZA R IN V EST IG A C IO N ES SO C IA LES

2. Los autores d e los libros y artículos se citan em p e z a n ­


do p o r el n o m b re y después por el apellido. Si este últim o
es m uy conocido, se p u ed e e lim in a r el nom bre, ejem plo:
M arx, Engels, Duverger.

3. Los títulos de los libros, revistas y periódicos se su bra­


yan (o se p o n en en letra cursiva) y los n om bres d e los artí­
culos y reportajes se entrecom illan.

4. C u a n d o la cita se refiera a un artículo de revista o


p e r ió d ic o , d e b e e s c r ib ir s e el n o m b r e d e é s to s , s u b r a y a ­
d o o en letras cursivas o n e g r ita s co m o ya se dijo, y d e s­
p u és el n ú m e ro de la revista o la fecha de aparición si se
trata d e un periódico.

5. C u a n d o los títulos de los libros, artículos, etcétera,


so n m u y grand es, pueden abreviarse ya que los d ato s c o m ­
p le m e n ta rio s para la identificación de la fuente se p resen ­
tan en la bibliografía.

6. C u a n d o la cita proviene de una obra sep arad a en to ­


m o s o v o lú m e n es, d ebe indicarse aquel de d o n d e se extrae.

7. Las locuciones ibid., op. cit., loe. cit., et al., cfr., vid.,
sic., v. gr., y ca., son abreviaturas p o r lo que d eb erá ponerse
un p u n to d esp u és de ellas.

8. Las citas tex tuales que p asen de cinco líneas deberán


sep ararse d el cu erp o general d el texto y, d esp u és de cerrar
éste c o n d o s puntos, se c o m en zará en la siguiente línea sin

131
Raúl Rojas Soriano

c o m illa s y a tres golpes del m argen (c/r. Jesús A rellano,


punto 20).

9. L os n o m b r e s d e los lib r o s d e b e n e s c r i b ir s e con


m in úscu las, excepto cuando se inicia el título o d esp u és de
un punto y seguido. C u an do se trata de títulos de o bras en
otros idiom as o si son n o m b res propios, la p rim e ra letra de
cada palabra debe escribirse con m ay úsculas, v. gr. Revista
M exicana de Sociología, R evista M exicana de C iencias
Políticas y Sociales; así co m o los títulos de los artículos de
revistas, periódicos o libros: “ La Falta de E m pleo M argina
a 20 M illones de M e x ican o s” .

Para ejem p lificar m ejo r el uso de las locuciones latinas


m ás em p lead a s (ibid. y op. cit.) y para visu alizar ad e m ás la
form a en que debe construirse el m arco teórico y c o n c ep ­
tual con las fichas de trabajo, en el cap ítu lo anterio r se ex­
pone un ensayo cu ya prim era parte corresponde a un trabajo
realizado en el grupo de Taller de Investigación Social, que
dirigí en 1976-1978 en la Facultad de C ien cias P olíticas y
S ociales de la U N A M , y que se ad aptó p ara los fines de
esta Guia.

A lg u n a s a b r e v i a t u r a s

Edit. Editorial
ed. edición, editor
fac. facsímil
cap. capítulo
bibl. bibliografía

132
G U ÍA PARA R E A L IZ A R IN V E S T IG A C IO N E S SO C IA LES

pref. prefacio
pról. prólogo
p. pp. página, páginas
sec. sección
vol. vols. volum en, volúm enes
t. tom o
n. del ed. nota del editor
s. 1. sin lugar de edición
s. e. sin editorial
s. f. sin fecha
m s. m ss. m anuscrito, manuscrito:-
trad. traductor, traducción

133
C A P Í T U L O VII

E L A B O R A C IO N DE H IP O T E S IS : P R O C E S O
D IA L É C T IC O *

Las p rim eras v ersiones d e las h ip ó tesis surgen desde el


m o m e n to de en un ciar el problem a. Esto se d ebe a que al
an alizar los aspectos y relaciones del fenóm eno form ula­
m os algu n os sup u estos prelim inares, m ism os que se su p e­
ran a m edida que se com pleta y profundiza el planteam iento
del problem a.
Las hipótesis se encuentran estrechamente vinculadas con
el prob lem a de investigación. De hecho, surgen de su seno
p u es al iniciar la form ulación del problem a em piezan a ge­
nerarse algunas hipótesis d e trabajo que se m o d ifican al
avanzar el p ro ceso de construcción del conocim iento.

* A l g u n a s d e la s ¡ d e a s e x p u e s t a s e n e s t e c a p í t u l o , s e p u b l i c a r o n i n i ­
c i a l m e n t e e n m i lib ro : F o rm a c ió n de in v e stig a d o re s e d u c a tiv o s.

135
R aúl R o ja s Soriano

Las hipótesis de trabajo em piezan a negar el problem a,


ya que poseen elem entos objetivos que perm iten adelantar
una respuesta tentativa del problem a, m ism a que sirve para
o rien tar su posible solución. A m edida que las hipótesis
iniciales se superan y alcanzan un nivel su perior (hipótesis
científicas), el pro blem a em pezará a ser negado, es decir, a
dejar de ser pro blem a de investigación.
C uand o las hipótesis se com prueban por los m edios cien­
tíficos d isp o n ib les y se convierten en leyes (aunque no to­
d a s la s h ip ó te s is c o m p r o b a d a s a l c a n z a n e s te ra n g o ),
en to n ces estam o s en presencia de otra negación dialéctica:
las h ipó tesis dejan de serlo al superarse y transform arse en
leyes.
Las hipótesis tienen que apoyarse tanto en co n o c im ie n ­
tos teóricos (cuando existen) com o en inform ación e m p íri­
ca, y estructurarse de acuerdo con la form a en que se ha
orientado el planteam iento del problem a, considerando ta m ­
bién las exigencias expresadas en los objetivos de la inves­
tigación.
P o d em o s derivar de lo anterio r una ley: si un prob lem a
se elabora de m anera descriptiva, las hipótesis serán ta m ­
bién descriptivas; en cam bio, si aquél se plantea con ele­
m e n to s que b u sq u en la ex p licac ió n y p red icció n d e los
fenóm enos, las hipótesis recuperarán estos niveles del c o ­
n o cim ien to científico y se form ularán en los térm in o s per­
tinentes.
En la práctica m uchas investigaciones carecen de hipó­
tesis debido a la falta de datos em píricos o de elem en to s
teóricos. Se busca entonces al térm ino de! trabajo form ular
h ip ótesis debidam ente fu nd am entad as que perm itan dirigir
estud io s p osteriores sobre el asunto.

136
G U ÍA PARA REA LIZA R IN V E ST IG A C IO N E S SO C IA LES

Es im p o rtante su b rayar que las h ip ótesis deben estar


su ste n ta d a s c o rre c ta m e n te en c o n o c im ie n to s te ó ric o s y
em píricos antes de pasar a su com probación. A quí se im ­
pone otra ley: en la m edida que una hipótesis se encuentre
apoyada en los m arcos de la ciencia y en las teorías g en era­
les y particulares respectivas, y recuperen los asp ecto s e m ­
píricos relevantes, habrá una m ayor posibilidad de que se
co m p ru eb e n en los térm inos planteados, o que los ajustes
sean m enores, en com paración con aquellas h ip ótesis que
se som eten a com probación sin estar fundam entadas en for­
m a adecuada. En este últim o caso el riesgo es m ás alto y
seguram ente habrá una m ayor probabilidad de q u e las hi­
pótesis se rechacen o sufran m od ificacio n es sustanciales.
Por otro lado, se recom ien da plantear una o m á s h ip ó te ­
sis rectoras que se vinculen lógicam ente con el pro blem a
central, y de las cuales se deriven otras m ás particulares
que respondan a los pro b lem as específicos concretados en
térm in o s de preguntas. De esta m anera se facilita el d esa­
rrollo de la investigación ya que se evita la dispersión en el
análisis, hecho que se presenta cuando se tien en diversas
hipótesis sin estar en m arcad as en una que se considera la
central o rectora.
Las h ipó tesis deben recuperar p o r un lado, los aspectos
m ás relevantes de la teoría (h ipó tesis central o rectora) y
por el otro, los elem en to s em píricos concretos p ro p io s del
fenóm eno que se investiga (hipótesis específica). D e este
m o d o se evita form ular sólo h ip ótesis abstractas que serían
de p oca utilidad para la investigación científica.
Las h ip ótesis rescatan la co ncepció n de la realid ad e x ­
presada en la teoría y n o s sirven d e guía en la apropiación
del objeto d e estudio a través de la elaboración d e hipótesis

137
Raúl R ojas Soriano

in term ed ias (particulares) que a su vez conduzcan a la for­


m u la ció n d e otras de carácter em p írico (específicas). Estas
ú ltim as h acen referencia a los distintos asp ecto s ex tern o s o
fen o m én ico s d e los p ro ceso s que se analizan y nos sirven
de guía para que, ap o y án do no s en la teoría, orientem os la
b ú sq u ed a de aquellas relaciones y asp ecto s m ás esenciales
de la realidad, a fin de descub rir las leyes que rigen a los
fenóm enos.
Q u ed arse con las hipótesis em p íricas sin estar en m arca­
d a s en hipótesis teóricas (rectoras) conduciría a caer en la
co rriente po sitiv ista en la que se busca analizar fu n d am en ­
talm en te los asp ecto s ex te rn o s de los p ro ceso s sociales,
sobrevalorando con ello los datos em p írico s y cu y o resulta­
do es un análisis parcial, reduccionista, de los fenómenos.

L a s h ip ó te s is : a b s tr a c c io n e s c ie n tífic a s

Las hipótesis buscan reproducir en el pensam iento los aspec­


to s m ás relevantes de la realidad que se estudia. E m pero, la
realidad es un p roceso co m p lejo, dialéctico, en el que se
m anifiestan relaciones d iversas y cam b ian tes entre los fe­
n ó m e n o s, p o r lo que no puede considerársele co m o un c o n ­
j u n t o de o b je to s a m o n to n a d o s su sceptibles de separarse
m e cán icam en te para su análisis.
Las hipótesis, d e las que surgen dialécticam en te las le­
y e s y teorías, son, pues, p lan team ien to s que se com pletan,
enriq uecen y m odifican en un p roceso perm anente de su p e­
ración del con ocim ien to. P o r ello, n o puede pensarse en
hipótesis definitivas p u esto que no hay v erd ad es absolutas
en la ciencia.

138
G U ÍA PARA R EA LIZA R IN V E ST IG A C IO N E S SO C IA LES

Las hipótesis tratan de reproducir, de acuerdo con la te o ­


ría respectiva, los aspectos y relaciones m ás esenciales de
la realid ad concreta, a fin de p erm itir su estudio profundo.
E n la práctica no siem pre se d isp on e de elem en to s teóricos
so bre el objeto que se analiza; en este caso la form ulación
d e hipótesis se basa principalm ente en la inform ación e m ­
pírica que el investigador o b tien e en form a directa o in di­
recta.
En el p roceso de elabo ración de hipótesis d eb e tenerse
en cu en ta que la realidad co n creta está co m p u esta p o r rela­
cio n es entre fen ó m en o s que son com plejas y co n trad icto ­
rias, esen cia les y secundarias. A sim ism o , los fen óm en os
(v ariab les) se vincu lan entre sí de diferente m an era según
sea el m o m e n to histórico de que se trate. U na variable se
relaciona con m últiples variables en un p roceso de c a m b io
p erm an e n te de la realidad. En este proceso d ialéctico algu­
nas variables p u ed en ser vistas com o causas d irectas o in ­
directas; otras, se m an ifiestan com o efectos.
A d em ás, entre las supuestas causas existen v íncu lo s de
d iv ersa índole, y aquéllas a su vez, se encu entran d eterm i­
n ad as p o r otras situaciones o fen óm en os que no se perci­
b e n c o n c l a r i d a d o q u e se d e s c o n o c e n e n un p r i m e r
m om ento.
Las variables independientes consideradas co m o las cau ­
sas po sibles del fenóm eno que se estudia, originan d iv e r­
sos efectos (variables dependientes) los cuales se encuentran
relacio n ad o s entre sí y p u ed en repercutir bajo ciertas cir­
cunstancias en las causas. A dem ás, las variables dependien­
tes (efecto s) dan lugar a n u ev o s fenóm enos, convirtiéndose
a q u é lla s en v ariab les in d ep end ien tes. R e cu érd ese que la
realidad es un proceso dialéctico y, p o r lo tanto, no se p re ­

139
Raúl Rojas Soriano

senta co m o una secuencia d e objetos que siguen una tra­


yectoria única, m ecánica.
A sim ism o, las relaciones entre las variables casi nunca es
directa, lineal: hay diversas variables interm edias que ac­
túan d e m an era diferente según sean las co n d icio n es socio-
históricas específicas.
D e este cú m u lo de m últiples asp ecto s y de relaciones
co m p leja s y co ntradicto rias que se observan en la realidad
concreta, vista co m o una totalidad, el investigador d ebe se­
parar en el pensam iento, v ía el recurso d e la abstracción,
aq uellas variables que de acuerdo con la teoría y la práctica
científicas, considera m ás esenciales para co nstruir sus h i­
pótesis.
S iem pre correrá el riesgo de que en su elaboración elija
variables d e p oca trascend en cia tanto para el desarrollo de
la ciencia co m o para la solución de los pro b lem as que m o­
tivaron la investigación. Para evitar form ular hipótesis poco
relevantes es necesario rev isar críticam ente la teoría exis­
tente, así co m o m a n ten er un contacto p erm an e n te con el
ob jeto de estudio. E s reco m en d able tam bién discutir el pro­
y ecto con o tro s in vestig ad ores que trabajan sobre el m ism o
asu n to o sobre te m a s afines.
E n el ejem p lo que sirve de base para ilustrar en esta Guia
los d iv erso s p ro c e so s esp ecífico s de la investigación, el
fen ó m e n o que se analiza: Rechazo de la población rural
que llega a vivir a la ciu d a d de M éxico hacia las norm as y
patrones socioculturales de los sectores urbanos (variable
dependiente), está vinculado con div ersas variables inde­
p en d ien tes y, a su vez, origina otros fenóm enos. Podrían
citarse co m o p o sib les variables independientes: la V iola­
ción de los derechos h u m an o s, la M arginación socioeconó-

140
g u ía pa r a r e a l iz a r in v e s t ig a c io n e s so c ia l e s

m ica, la Falta de espacios para la participación política, la


D eficiente ad m in istració n de ju stic ia , etcétera. Entre estas
variables independientes existen vínculos diversos.
A su vez, estas variables independientes se encuentran
d e te rm in a d a s o c o n d ic io n a d a s p o r o tras, co n v irtié n d o se
aq uéllas en variables dependientes. P o r ejem plo, la V iola­
ción d e los derechos h u m a n o s puede ten er co m o una d e las
tantas po sibles causas la existen cia d e un S istem a político
autoritario , o la Im punidad de los funcionarios p úb lico s y
cu erpo s policiacos. La M arginación so cio eco n ó m ica y la
Falta de esp acio s para la participación política p u ed en ser
o c a sio n ad o s por: A u sen cia de vida dem ocrática en el país,
C o rru p ció n en las instituciones públicas, D esco no cim ien to
d e la ley, etcétera.
A sim ism o , la M arginación socio econ óm ica puede, a su
vez. originar fenó m eno s com o: D esconfianza hacia las ins­
titu cio n e s oficiales; R echazo hacia las n o rm a s y patrones
socio cu ltu rales de los sectores urbanos; R edu cida partici­
pació n política, y estos fen óm en os se encuentran, a su vez,
relacio n ad o s entre sí de diversa m an era de acuerdo con la
realid ad co n creta en la que se realiza el análisis.
Estas últim as variables (dependientes) generan p o r su
parte, diversos efectos, m o strán d o se aquéllas co m o causas
y, de c o n fo rm id ad con la perspectiva de análisis del investi­
gador, pueden verse entonces com o variables independientes.
Por ejem p lo , el R echazo hacia las n o rm as y patrones
socio cu ltu rales de los sectores urbanos puede ocasionar, 1)
en la p o b lació n rural que llega a vivir a la c iu d ad d e M é x i­
co: M an ifestacio n es de protesta frente a las autoridades,
etcétera; 2) en los sectores urbanos, concretam ente, en la
clase política: B úsqueda de solución a ciertos problem as

141
Raúl Rojas Soriano

so ciales de d ich a p o b lació n , o R e p re sió n física h ac ia la


m ism a, dep en d ien d o ello de las circunstancias sociopolíti-
cas im perantes. A su vez, estos fen óm en os (efectos) p u e ­
den e sta r vinculados con aq u ellas cau sas que originan la
M arginación so cio eco n ó m ica, algunas d e las cuales se c i­
ta ro n arriba: S istem a político autoritario. A u sencia de vida
d em o crática en el país, etcétera.
En el caso que se analiza en esta G uía : el Rechazo de ¡a
población rural que llega a vivir a la ciudad de M éxico
hacia las norm as y patrones socioculturales de los secto ­
res urbanos (v ariab le d ependiente), se eligió, para explicar
este fen ó m en o , la variable independiente: M arginación so ­
cioeconóm ica.
Esta reducción de la realidad, vía el recurso de la abs­
tracció n, n o significa q u e se sim p lifiq u e su análisis de m a ­
n era b u rd a, sino que es una necesidad para p o d er operar
con la realid ad objeto d e estudio. E s obligació n del investi­
g a d o r no aislar la relación entre d o s variables del co ntexto
d e to ta lid a d en donde surgen y se desenv uelven en su dev e­
nir h istó rico , y en el que adq uiere sentido su análisis cien ­
tífico. P ara ello es n ecesario recurrir a la teoría durante el

p ro c e so de elabo ració n de las hipótesis.


C abe m encionar que otras personas, d e acuerdo con los
o b jetiv o s d el estudio, el p la n team ien to del p ro b le m a y del
m a rc o te ó ric o y c o n c e p tu a l re sp e c tiv o , así c o m o d e las
exigen cias institucionales y sociales, p u ed en ten er com o
p ropósito analizar la relación entre otras variables. P o r ejem ­
plo, el vínculo en tre la v ariab le A u sen cia de v ida d e m o c rá ­
tic a e n el p a ís y la M arginación so c io eco n ó m ica, en donde
la p rim e ra sería vista c o m o la v ariab le ind ep end iente y la
se g u n d a co m o la dependiente.

142
G U IA PARA R EA LIZA R IN V E ST IG A C IO N E S SO C IA LES

En cam b io, en esta G uía la M arginación so c io eco n ó m i­


ca se considera co m o una variable independiente que origi­
n a (junto con otras variables que aquí no se to m an en cuenta
p ara el análisis), el Rechazo de la población rural que lle­
g a a vivir a la ciu d a d de M éxico hacia las norm as y p a tro ­
nes socioculturales de los sectores urbanos.
O tros investigadores pueden an alizar las consecuencias
d e esta ú ltim a variable. R ecuérdese que en el p roceso de
investigación tienen que hacerse “cortes” de la realidad para
p o sib ilitar su estu d io profundo. En to d o caso hay que cu i­
d a r que al abstraer las relaciones entre las variables que se
elijan p ara elab orar las hipótesis se evite caer en una burda
sim plificación de la realidad.
Una aclaración resulta pertinente antes de continuar. Las
h ip ótesis no pueden verse co m o cam isas de fuerza que im ­
piden la creatividad y el desarrollo de la ciencia; sólo p ie n ­
san de esta form a q u ien es no han realizado investigaciones
co n cretas y se dedican a especular.
Las h ipó tesis se construyen, recrean y m od ifican en un
p ro ceso p erm an en te de superación del co n o cim ien to . De
las h ipó tesis de trabajo, que surgen al estar plantean do el
p ro b le m a y que son las p rim eras versiones de h ipó tesis, se
o rig in an otras m ás ricas de contenido que nieg an d ialécti­
ca m en te a las prim eras, p ero sin las cu ales no hubieran p o ­
d id o fo rm ularse hipótesis de m a y o r nivel de cientificidad.
L as h ip ótesis p u ed en dar lugar a leyes y a teorías, las
cu ales se irán tran sfo rm an d o p o r el avance d e la cien cia y
p o r los c a m b io s que ex p erim en te la realidad co n creta en su
d ev e n ir histórico. N o existen, pues, hipótesis, leyes y te o ­
rías d efinitivas sino v erd ad es relativas que se m od ifican en

143
R aúl R o ja s Soriano

un p ro ceso que co n d u ce a un con ocim iento m ás co m p leto y


p reciso d e los fenóm enos.
E sta co n cep ció n d e la cau salidad social difiere d e la v i­
sión m ecan icista que surgió en las ciencias naturales y que,
d esafo rtu n ad am en te, to davía está presente al elab orar h i­
p ó tesis tan to en el m e d io acad ém ico com o en las investiga­
ciones que se realizan en los sectores público y privado.
Esta idea reduccionista se m an ifiesta cuando se plantean
h ip ótesis q u e vincu lan dos o tres variables descontextuali-
zadas de su realidad histórica. Este tipo de h ip ótesis redu­
cen d e m an era burda una realidad com pleja, contradictoria,
y co n d u cen a un análisis ahistórico de los p ro ceso s socia­
les, p ro p io de la corriente positivista.
Si bien es cierto que la form ulación de h ipó tesis im plica
separar la realidad en p arcelas específicas p ara su análisis
p ro fu n d o , no d eb e olvidarse q u e los objetos de estu d io for­
m an p arte de una realidad en p erm an e n te c a m b io y en la
cual se ex p resan diversos asp ecto s y relaciones, algu n os de
los cuales son eleg id o s para elabo rar las hipótesis.
T én g ase en cu en ta lo an terior cu an d o se lea el capítulo
siguiente en el que p o r razones didácticas se h a tenid o que
recu rrir a una h ipó tesis q u e involucra só lo d o s variables a
fin d e ilu s tr a r u n a f o r m a de p r o c e d e r p a r a s u o p e ra c io -
n a l iz a c ió n y c o m p ro b a c ió n .
D eb e ev itarse p u es que las h ipó tesis parcialicen la reali­
d a d de m an era abstracta, ahistórica; para ello es necesario,
co m o y a se indicó, fo rm u lar h ipó tesis rectoras que abar­
quen los aspectos m ás am plios de la realidad que se estudia.
E ste tipo de h ip ó tesis deben d esp ren d erse críticam ente
d e la teoría en la que se u b ica la investigación y a p artir de
ellas p u ed en elaborarse otras que consideren los distintos

144
G U ÍA pa r a r e a l iz a r in v e s t ig a c io n e s so c ia l e s

" c o rte s" de la realidad que el investigador realiza en el p e n ­


sam ien to , vía el recurso de la abstracción.
E stas h ip ó tesis p articulares perm iten, a su vez, e n m a r­
car otras d e carácter m ás específico hasta llegar a hipótesis
em p íricas en las que, de ser posible, se reco m iend a que las
relacio nes entre las variables se establezcan de m anera p re ­
cisa. E sto p erm itirá escud riñ ar la realidad para descubrir
d e ta lle s (relacio n es, aspectos) relevantes para el trabajo
científico.
E m pero, el proceso de elaboración de hipótesis no sigue
sólo el m é to d o deductivo sino que se requiere em p lear ta m ­
b ién el m é to d o inductivo; p ara que sea más p ro du ctiv o su
uso, a m b o s tien en que situarse en la perspectiva dialéctica.
E sto significa que al ir de lo general a lo particular hasta
en co n trar las relaciones m ás específicas entre los fen ó m e­
n o s se vaya, sim u ltán eam en te, de lo m ás esp ecífico a lo
m á s general, en un m o v im ien to del p en sam ien to que per­
m ita darle sen tid o a la teoría, es decir, h acer que se vuelva
p ertinente, se m aterialice.
A su vez, en este p ro ceso se deben ubicar, contextuali-
zar, los elem en to s concretos de la realidad (in fo rm ació n
em p íric a ) en un cuerpo teórico a fin de evitar caer en un
análisis em pirista del fen ó m en o que se estudia. En este p ro ­
ceso la teo ría se recrea y sirve d e guía m eto do ló gica para
o b se rv ar “ con los ojos de la ciencia” los aspectos y relacio ­
n e s m ás esenciales de la realidad concreta.
L as hipótesis, en este proceso, perm iten p o r un lado, c o n ­
cretar la teo ría y, p o r el otro, darle sentido a los datos em p íri­
cos. D e ah í su im p o rtan cia en el trabajo científico.
E n la investigación-acción las hipótesis sirven tan to para
c o n o c e r los aspectos m á s relevantes d e la realidad com o

145
Raúl R ojas Soriano

para orientar, sim ultáneam ente, los procesos de transfor­


m ación de la m ism a co m o lo hem os podido co m p ro b ar en
la práctica sociopolítica y académ ica en repetidas o ca sio ­
nes (vid. Rojas Soriano. Raúl: Teoría e investigación m ili­
tante e Investigación- acción en la UNAM. este últim o libro
en co au to ría con A m paro R uiz del Castillo).
En los párrafos anteriores se ha tratado de describir con
m uchas lim itaciones (dado que la realidad es más com pleja
que cualqu ier descripción que se pretenda hacer de ella), la
problem ática que enfrenta el investigador cuando elabora
sus hipótesis. Es necesario insistir en que para construir
hipótesis significativas deben considerarse: los objetivos
del estudio, la form a co m o se planteó el pro b lem a (aunque
éste puede m odificarse durante el proceso m is m o de ela­
boración de las hipótesis), el m arco teó rico y conceptual y
la inform ación em p írica disponible.
Estos elem en to s no siem pre influyen de la m ism a m an e­
ra puesto que, com o y a se m en cio n ó antes, puede suceder
que se carezca de elem entos teóricos o éstos no sean perti­
nentes. A sim ism o , la falta de datos em píricos lim ita la for­
m u lació n de h ipó tesis científicas.
P o r otro lado, deb e tenerse presente que la investigación
es un proceso sociohistórico en el que están presentes: las
exigen cias y n ecesidades sociales e institucionales, la for­
m ació n académ ica y la ex p erien cia social y profesional del
investigador, su m arco ideológico-político, los intereses de
los directivos de las instituciones en las que se realiza la
investigación, la d isp o nib ilid ad d e recursos m ateriales y
financieros, y el tiem p o con que se cuenta p ara te rm in a r el
trabajo.

146
C A P Í T U L O V III

F U N C IO N D E LAS H IP O T E S IS EN LA T E O R IA
Y E N L A IN V E S T IG A C IÓ N S O C IA L

El divorcio, aparente o real, entre la teoría y la investiga­


ción em pírica h a co n d u cid o a la adopción de do s enfoques
que, en lugar de co m p lem en tarse, algunas veces se m an e­
ja n aislados y, en otras, se co n trap o n en al ex p licar e inter­
p retar la realid ad social.
E n un ex trem o se encuentran los teóricos que p erm an e­
cen encerrad o s en su torre de m arfil e ignoran o m en o sca­
ban los aportes d e la investigación em pírica para enriquecer
y co n so lid ar sus co n cep cio n es teóricas. E n el lado opuesto,
se localizan aq u ello s individu os que “ e q u ip a d o s c o n un
cu estio n ario y un lápiz se entregan con p asió n a la ca z a de
estad ísticas aisladas e insignificantes” (R obert K. M erton,
Teoría y estructuras sociales, p. 112), sin que sus investi­
g acio n es estén d eb id am en te sustentadas en un m arco teó ri­

147
Raúl R o jas Soriano

co de referencia. A esto hay que agregar que los fen óm en os


que an alizan no se ubican, frecuentem ente, en el contexto
so c io eco n ó m ico y político respectivo.
A nte este panoram a, reviste especial im portancia e n c o n ­
trar un adecuad o equ ilibrio entre estas do s p o stu ras con el
p ropósito de que la investigación se realice con el debido
rigor científico. Para lograr lo anterior, es necesario estar
p len am en te conscientes de que la teoría deb e o rien tar la
investigación em pírica y ésta, a su vez, confirm ar, refor-
m u la r o transform ar los sistem as teóricos. Este p erm an en te
enlace h a p erm itido a las ciencias o b te n er hallazgos más
significativos para su desarrollo.
Las hipótesis son el instrum ento que hace factible esa
conexión. C o nstituy en un puente entre la teo ría y la inves­
tigación em p írica y, sin duda, han con trib u id o a encauzar y
ac elerar el av an ce de las ciencias. Es necesario destacar,
p ues, que “ la ciencia no se reduce a registrar o a acum ular
sim p lem en te hechos, sino que, ante todo, busca su sistem a­
tización, generalización e in terpretación" (K ed ro v y Spir-
kin, La ciencia, p. 16), a través d e la c o m p ro b ac ió n de los
cu erpo s hipotéticos.
H ipótesis

Teoría In v estig ació n em pírica

C om probación de
hipótesis

L as h ip ótésis en la investigación no se lim itan, p o r lo


tan to, a o rien tar só lo la co m p ilac ió n de los datos, sin o ade-

148
G U ÍA pa r a r e a l iz a r in v e s t ig a c io n e s so c ia l e s

m ás, y fundam entalm ente, buscan establecer relaciones sig­


nificativas entre fenó m eno s o variables, apoyán do se en el
co n ju n to de co n o cim ien to s organizados y sistem atizados.
Para co m p ren d e r m ejo r la función de las h ip ó tesis en el
trab ajo científico es necesario señalar que no tod a co n je tu ­
ra o su p o sició n es una h ip ó tesis científica, pues si así fuera
se le restaría a ésta el p o d er que tiene co m o instrum ento
m eto d o ló g ico en el p ro ceso de investigación y en el d esa­
rrollo d e la teoría. Al respecto K opnin señala que:

La suposición, p o r s í sola, tom ada aisladam ente, no


desarrolla el conocim iento acerca del objeto. C um ­
p le su fu n c ió n sólo si está relacionada con el conoci­
m iento anterior... el valor heurístico de la hipótesis
radica en que reúne lo y a conocido con lo nuevo, con
lo que se busca (P. V. K opnin, H ipótesis y verdad, p.
14).

E n r e s u m e n , p u e d e d e c irs e q u e u n a h ipótesis científica


es aquella fo r m u la c ió n q u e se apoya en u n sistem a de
co n o cim ien to s organizados y sistem atizados (fu n d a m e n ­
tos teóricos y em píricos), en ¡a q u e se establece u n a rela­
ción en tre dos o m á s variables p ara explicar y predecir,
en la m edida d e lo posible, los fe n ó m e n o s q u e le in tere­
san en caso d e q u e se co m p ru eb e la relación establecida.

E n la práctica, m uchas hipótesis de investigación se cons­


tru y en en un p rim e r m o m e n to sin los elem en to s teóricos y
e m p íric o s suficientes o pertinentes. A este tipo d e h ipó te­
sis se les d e n o m in a hipótesis de trabajo, las c u a le s son su­
p e ra d a s d ia lé c tic a m e n te , c o m o se e x p u s o en el capítulo

149
Raúl Rojas Soriano

anterior. A m edida que se p rofun d ice en el análisis del p ro ­


blem a, las hipótesis serán m ás objetivas.
En el cam p o d e las d iscip lin as sociales existen p ro b le­
m as te ó rico -m eto d o ló g ico s p ara p ro b ar las hipótesis surgi­
das en una investigación. Por un lado, el to davía escaso
d esarro llo teórico que se o bserv a en varias d isciplinas so ­
ciales y, por el otro, el hecho d e trabajar con grupos h u m a ­
nos c u y o c o m p o rta m ie n to no sigue p a tro n e s u n ifo rm e s
dificulta generalizar los resultados y m an ten er su validez
p o r m u c h o tiem po.
Por ello, la bú squeda de relaciones significativas entre
fenó m eno s se realiza, por lo general, para situaciones con­
cretas y en universos reducidos. Estos h ech o s caracterizan
el p lan team ien to de hipótesis en la investigación social, así
co m o los procedim ientos para verificarlas, co m o se verá
en los p ró x im o s apartados.

T ip o s d e h ip ó te sis

Las h ip ótesis que se form ulan en la investigación social


so n d e tres tipos:

1. H ipótesis descriptivas que involucran una sola va­


riable. Se caracterizan p o r señalar la presencia de ciertos
h e c h o s o fe n ó m e n o s en la p o b la c ió n o b je to d e estudio.
E jem plo: “ Las personas m arginadas d e la ciudad de M é x i­
co tien en , por lo general, una baja participación política” .
La variable de esta p ro p o sició n es: nivel de participación
política. Estas h ipó tesis son sim p les afirm acio n es sujetas a

150
G U ÍA pa r a r e a l iz a r in v e s t ig a c io n e s so c ia l e s

com p ro b ació n y no perm iten explicar los hechos o fen óm e­


n o s en cuestión.
El único valor de dichas hipótesis es p ro b ar la existencia
d e una ca racterística o c u a lid a d en un grupo social d e ­
term inado, y abrir el cam ino para sugerir hipótesis que expli­
quen la presencia de los fenóm enos. La form a de probar
este tipo de hipótesis es m uy sim ple. Bastará ob servar si la
variable estudiada, a través de sus indicadores, se presenta
significativam ente en la población objeto de estudio, utili­
zando por ejem plo, porcentajes, tasas, o m ediante la ob ser­
vació n directa del fenómeno.

2. H ipótesis descriptivas que relacionan dos o más va­


riables en fo r m a de asociación o covarianza. En este tipo
de h ipó tesis un cam b io o alteración en una o m ás variables
in d ep en d ien tes va ac o m p añ ad o d e un cam b io prop o rcio ­
nal, en sentido directo o inverso, en la variable d ep en d ien ­
te, pero la relación que se establece no es d e causalidad. La
m e jo r m an era de plantear este tipo de hipótesis es la si­
guiente: “ A m a y o r o m e n o r X..., m ayor o m e n o r Y” . Estas
p ro p o sicion es ta m p o co p erm iten ex p licar los fenóm enos,
pues la relación que se establece es de asociación. Tam bién
reciben el n o m b re d e h ipó tesis estadísticas.
E jem p lo s de este tip o d e hipótesis son:

a) A m a y o r nivel de ingresos de la población, m a y o r n i­


vel de escolaridad d e la m ism a;
b) A m a y o r participación política de la población, m e­
n o r m arg in ació n social de la m ism a.

La relación que se establece en este tip o de h ip ótesis no


es causal c o m o se d ijo anteriorm ente, porque am b as v aria­

151
Raúl R ojas Soriano

bles, en cada una de las hipótesis m encionadas, pueden ser


causa y efecto a la vez, por ejem plo: M ientras m e n o r sea la
m argin ació n social, m a y o r será la p articipación política.
Este tip o de hipótesis representa en varias o casio nes el pri­
m e r p aso para establecer h ipó tesis d e relación causal.
L os pro ced im ien to s para verificarlas son: a) m ediante el
cru zam ien to de los ítems o preguntas que se form ulan en
un cuestionario o cédula de entrevista, los cu ales exploran
los indicadores y variables de las hipótesis, y b) relacio­
n an d o la inform ación estadística (tasas, porcentajes) refe­
rente a los fen óm en os o variables en cuestión. E fectuado
esto se procederá a em plear procedim ientos estadísticos para
p ro b ar las hipótesis (vid. el apéndice: “ T écn icas estadísti­
cas en la investigación social” ).

3. H ipótesis que relacionan dos o más variables en tér­


m inos de dependencia. E stas hipótesis son de relación c a u ­
sal y p e r m it e n e x p l i c a r y p r e d e c ir , c o n d e t e r m in a d o s
m árgenes d e error, los p ro ceso s sociales. Tales hipótesis,
p o r las características m en cio n ad as, adquieren especial im ­
p ortan cia en el ca m p o de la investigación social, ya que si
un fen ó m en o puede exp licarse y adem ás predecirse, a u n ­
que sea a nivel de tendencia , p o d re m o s en to n ces influir en
el curso d e los aco n tecim ien to s, co ntro lan d o racio n a lm en ­
te los p ro ceso s d e tran sfo rm ació n de la realidad.
Las d ificultades que presenta el estu d io e interpretación
de la realidad social, d eb id o a su co m plejidad, ha sid o un
factor determ inante p ara que la generalidad d e las h ip ó te ­
sis red uzca sus hallazgos a situaciones específicas y c o n d i­
c i o n e s u s p r e d i c c i o n e s a la p r e s e n c i a o a u s e n c i a de
d eterm in ad as circunstancias.

152
G U IA PARA R EA LIZA R IN V E ST IG A C IO N E S SO C IA LES

Por otro lado, puede decirse que el co n c ep to de causali­


dad social encierra distintos significados según sea la co ­
r r ie n te f ilo s ó f ic a y, c o n s e c u e n t e m e n t e , el p a r a d i g m a
teó rico -m eto d o ló g ico que se utiliza en la investigación. Si
n o s situam os en la p erspectiva de la dialéctica m aterialista
la cau salidad social adquiere o tra interpretación diferente
(vid. el capítulo anterior) en co m p aració n con la q u e se o b ­
serva d en tro de la corriente p o sitiv ista y sus expresiones
concretas (funcionalism o y conductism o).
De acuerdo con esta últim a perspectiva de análisis, p u e ­
d e señalarse que para establecer h ipó tesis de relación c a u ­
sal se requiere cu m p lir con las siguientes condiciones:

a) E xistencia de variación co n co m itan te (covariación),


esto es, si varía la variable causal o independiente
habrá un cam b io en la variable efecto o dependiente
d e acuerdo con la ten d en cia señ alad a p o r la hipótesis;
b) La covariación establecida n o es p ro d u cto de otros
factores “ ex trañ o s” o aleatorios, p o r lo que la rela­
ción establecida entre las variables sucede efectiv a­
m ente en la realidad, y
c) La variable causal o independiente ocurre antes que
la variable efecto o dependiente.
Las h ip ótesis descriptivas que relacionan do s o m á s v a­
riables en form a de aso ciación o covarianza p u ed en re­
unir sólo los d o s p rim ero s requisitos.

La form a de plantear una hipótesis de relación causal es


sim ilar a la señalada en el p u n to anterior. U n e je m p lo de
este tip o de hipótesis es el siguiente: “ C u an to m a y o r e s el
grado de rechazo em ocional de los n iñ os p o r parte del g ru ­

153
Raúl Rojas Soriano

po fam iliar, tanto m a y o r será, años m ás tarde, el índice de


d elin cu en cia ju v e n il en aq u éllo s” .
El m é to d o que m ás se ha fu n d am en tad o en la ciencia
para so m e ter a prueba una hipótesis de relación causal es el
experim ento {vid. el capítulo: “ Procedim ientos para la Prue­
ba de H ipótesis” ). C abe m encionar que este m étodo se puede
instrum entar de diferentes m aneras según sea: el m arco teó ­
rico respectivo, la co m p lejid ad de los fenó m en os que se
estu d ian y las p o sibilidades y lim itaciones que im p on e la
realid ad concreta de c o n fo rm id ad con el tip o y cantidad de
recursos m ateriales, financieros y hum anos.
Los tres tipos de hipótesis pueden referirse a una p o b la ­
ción abierta o a un gru po social d eterm inado ; tam b ién pue­
den co m p ren d e r uno o varios periodos, así co m o abarcar
un te rrito rio c o n c re to o n o te n e r lím ites esp acia les; sin
em bargo, p ara que las h ip ótesis p u ed an ser com probadas
em píricam ente tien en que reunir los requisitos señalados
en el apartado “ F o rm a A d ecu ad a de Plantear las H ipótesis”
d e este capítulo.

E le m e n to s d e la s h ip ó te sis

L as h ip ó te sis con tien en tres elem en to s estructurales:

1. Las unidades de análisis, que pueden ser los indivi­


duos, grupos, viviendas, instituciones, etcétera.
2. Las variables, o sea, las características o propiedades
cualitativas o cu an titativ as que presentan las u n id a ­
des d e análisis.

154
G U ÍA PARA R E A L IZ A R IN V E ST IG A C IO N E S SO C IA LES

3. Los elem entos lógicos que relacionan las unidades de


análisis con las variables y a éstas entre sí.

E n la hipótesis: “ C uanto m a y o r es el grado d e rechazo


em ocional de los niños por parte del grupo fam iliar, tanto
m a y o r será, añ o s m ás tarde, el índice de d elin cu en cia ju v e ­
nil en aq u éllo s” , las unidades de análisis so n los n iñ os y el
grupo fam iliar; las variables son: el rechazo em ocional (va­
riable independiente) y el índice de delincuencia ju v e n il
(variable dependiente), y los térm inos lógicos son: cuanto
m a y o r es, tanto m a y o r será.

F u e n te s d e la s h ip ó te s is de in v e stig a c ió n

En el pro ceso d e investigación una hipótesis puede surgir


de una o varias fuentes. A lg u n as de ellas son:

1. De la teoría, o sea, del sistem a de conocim ientos de­


bidam ente organizados y sistem atizados. A las relaciones
q u e se presentan entre las variables o fenóm enos en el cuer­
po d e teo ría suele designárseles hipótesis conceptuales. De
éstas se derivan, m ediante un pro ceso de deducción lógica,
d iv e rsa s p ro p osicion es que se d en o m in an h ipó tesis esp ecí­
ficas o em píricas. Por ejem plo:
T enem os el siguiente plan team ien to teó rico elaborado
por M arx (E l Capital, 1.1, p. 546):

C uanto m ayores son la riqueza social, el capital en


funciones, el volum en y la intensidad de su crecim ien­
to, y m ayores tam bién, p o r tanto, la m a g n itu d abso-

155
Raúl R ojas Soriano

lu ía d el proletariado y la capacidad pro d u ctiva de


s u trabajo, tanto m ayor es el ejército industrial de
reserva.

D e esta ley teórica po dem os centrar nuestra atención para


su an álisis p ro fu n d o en las siguientes h ip ótesis especificas
que se d esp ren d en del plan team ien to anterior:
a) "La acum ulación del capital supone... un aumento
del p ro leta ria d o " (ibid., p. 518).
b) "E l rápido desarrollo de los m edios de producción y
de la productividad del trabajo, así com o de la población
productiva, se trueca capitalísticam ente, en lo contrario:
en que la población obrera crece siem pre más rápidam en­
te que la necesidad de explotación del capital" (ibid., p.546).
En la investigación social aplicada sucede c o n frecuen­
cia que los elem en to s teóricos disponibles so n insuficientes
o se carece d e ellos para p lan tear las hipótesis sobre los
p ro b le m a s o b je to d e estu d io . T am b ién d e b e to m a rs e en
cu en ta el tie m p o fijado para entregar los resultados de la
investigación, lo cual influirá en la decisión de m an ejar o
n o las teorías d isp o n ib les p ara p lan tear las hipótesis. Si se
p resen ta esta situación, d e b e dialogarse con los p atro cin a­
d o re s del p ro y e c to so b re la im p o rta n c ia de a n a liz a r el
co n o cim ien to teó rico existente p ara fu n d am en tar adecua­
d am en te la investigación.

2. De la observación de hechos o fen ó m en o s concretos y


su s p o sib les relaciones. A q u í las h ipó tesis se originan a
trav és d e un p ro c e so ind uctivo ; e s decir, el análisis de las
características observadas en un red u cid o n ú m ero de h e­
ch o s y sus relacion es p e rm itirá estab lecer p ro p o sicio n es de

156
G U ÍA PARA R EA LIZA R IN V E ST IG A C IO N E S SO C IA LES

carácter m á s general. P o r ejem plo, supóngase que un m é­


d ico d e una fábrica en cu entra que las personas que m ás se
accidentan son los obreros que están deficien tem ente a li­
m entados. E sta regularidad en la relación observada le p e r­
m i t i r á e s t a b l e c e r la h i p ó t e s i s : “ C u a n t o m a y o r e s la
d esn utrición en los obreros, tan to m a y o r será la p ro b ab ili­
dad de sufrir accidentes de trab ajo.”

3. De la inform ación em pírica disponible. La diferencia


con la fuente anterio r radica en que el in vestigado r ya d is­
pone d e la inform ación, la cual p u ed e pro v en ir de distintas
fuentes: investigaciones em p íricas realizadas sobre el p ro ­
blem a, experiencias que posee el pro p io investigador, d a ­
to s r e c o p i l a d o s d e lo s i n f o r m a n t e s c la v e , a n á l i s i s de
estadísticas, etcétera. U n e je m p lo p ara esta últim a fuente
es el estudio realizado p o r A lfred o H eredia D uarte sobre
“ El Increm ento de la M o rtalid ad Infantil en M é x ic o ” . El
autor form ula la h ipó tesis de que: “ H ay una correlación in­
versa entre el bajo nivel de v id a y altas ta sas de m o rtali­
dad.” Para plantear esta hipótesis analizó, en form a cruzada,
las estad ísticas censales y vitales del país, h ab ien d o d efini­
do p rev iam en te los indicadores a estudiar.
Las hipótesis surgidas d e esta fuente p u ed en plantearse
p o r analogía, es decir, m ed ian te el descu b rim ien to de se­
m ejan zas entre la inform ación referida a otros co n tex to s y
la que se p o see para la realidad objeto de estudio.

Las h ipó tesis p u ed en o rig in arse de d o s o m á s fuentes a


la vez. E n cu alesq u iera de los caso s las ex p erien cias e in ­
tu ición del in v estig ad or ju e g a n u n p apel relevante p a ra e s ­
tru ctu rar h ip ótesis su sceptibles de co n d u cir a la solución

157
Raúl R ojas Soriano

del p ro b lem a, así co m o para a u m en tar el acervo de c o n o c i­


m ie n to s en la esfera de las ciencias sociales.
E n el apartado que sigue se hace m enció n a las reglas
que deben observarse p ara fo rm u lar correctam ente una hi­
pótesis d e investigación; asim ism o , en el capítulo XIII se
d escrib en algu no s p ro ced im ien to s que el e x p e rto social n e­
cesita co n o c er p ara p ro b ar sus hipótesis.
A unque pueden existir diversos m étodos o form as de ha­
cerlo, deben seleccionarse el o los m ás ad ecu ad o s para que
las h ip ótesis sean so m etid as a p ru eb a efectivam en te. Para
esto hay que tener presente que su c o m p ro b ac ió n n o se rea­
liza utilizando el sentido com ún al igual que - c o m o se p ien­
sa a v e c e s - el fundam entar una h ipó tesis d e n in g ú n m odo
significa p ro b ar cien tíficam en te la proposición.

F o r m a a d e c u a d a d e p l a n t e a r la s h ip ó te sis

F recu entem en te el investigador social tiene pro b lem as para


p ro b a r sus h ip ó te sis d eb id o a que d e sc o n o c e los p ro c e ­
d im ie n to s diseñados para tal propósito o po rq u e aq uéllas
e stá n enunciadas incorrectam ente. E n cu alesq u iera de los
casos se verá im posibilitado para probar sus hipótesis, razón
p o r la cual deb e p o n er especial cuidado al p lantearlas con
e l o b j e t o d e e v i t a r t r a s t o r n o s e n el d e s a r r o l l o d e la
investigación, concretam ente en la selección de los m é to ­
do s, la adecu ación de las técn icas y la elabo ració n de los
in stru m en to s p ara recopilar la inform ación, así c o m o en el
d iseñ o d e la m uestra.
P ara que las hipótesis p u e d a n se r v erificadas em p írica­
m en te deben reunir los siguientes requisitos:

158
G U ÍA pa r a r e a l iz a r in v e s t ig a c io n e s so c ia l e s

1. Las hipótesis deben referirse sólo a un ám bito deter­


m inado de ¡a realidad social. E sta especificidad es n ecesa­
ria, ya que las hipótesis en ciencias sociales sólo pueden
so m eterse a prueba en un universo y contexto bien d efin i­
dos. Se utilizan, p o r lo tanto, m u estras o p ob lacio n es espe­
cíficas.

2. Los conceptos de las hipótesis deben ser claros y p re ­


cisos. En la definición de los co n cep to s es acon sejab le se­
ñ alar las operaciones o elem en to s concretos que p erm itan
m e d ir ad ecu ad am en te los co n cep to s que se m anejen. E n las
h ipó tesis, los conceptos son las variables y las u n id ad es de
análisis.

3. Los conceptos de las hipótesis deben contar con rea­


lidades o referentes em píricos u observables. Las hipótesis
que incluyen cuestiones m orales o religiosas pueden ser im ­
p o rtan tes co m o parte de la ideología de un grupo social,
pero no pueden verificarse. P o r ejem plo: cu anto m a y o r sea
la b o n d ad d e los ho m b res en la tierra, tan to m a y o r será su
reco m p e n sa en el cielo.

4. E l planteam iento de las hipótesis debe prever las téc­


nicas p a ra probarlas. M u c h as h ip ótesis elaboradas en las
cien cias sociales no pueden prob arse p o r falta de técn icas
adecuadas. D e ahí la necesidad de form ular h ip ótesis que
estén relacio nad as con técnicas d isp o n ib les p ara su v erifi­
cación. C abe m e n cio n ar que en caso de no d isp o n e r de p ro ­
ce d im ien to s p ara tal efecto, el investigador d eb erá tratar de
d ise ñ arlo s en fu n ció n d e sus exigencias p articu lares y en
co n co rd an cia con su p erspectiva teórica-m etodológica.

159
R aúl R o ja s Soriano

P ara te n e r una idea m á s clara sobre la form a de estru ctu ­


rar h ipó tesis susceptibles de verificarse es n ecesario reto ­
m a r el p ro b lem a p resen tad o en el capítulo cuatro, el cual
q u ed ó p la n tead o d e la siguiente m anera: ¿ E n qué m edida
influyen los factores so cio eco n ó m ico s de la p o b lació n ru­
ral que llega a vivir a las “ ciu d ad es p erd id as” y cinturones
d e m ise ria de la c iu d ad de M éxico, respecto a sus actitudes
h ac ia las n o rm a s y p a tro n e s socioculturales d e los sectores
urbanos?
E n el cap ítu lo cinco se presen taron pautas generales para
co n stru ir el m a rc o teó rico y con cep tu al del que se deriven
una o m á s variables independientes que den respu esta a la
p reg u n ta general fo rm u lad a en el párrafo anterior.
S u p ó n g ase que después de un análisis sobre las diversas
teorías y la inform ación em p írica utilizadas p ara encuadrar
el p ro b lem a se elige, m ed ian te un pro ceso discrim inatorio,
la variable m arginación socioeconóm ica para ex p licar las
actitu des d e rechazo hacia las n o rm a s y patro n es sociocul­
turales d e los g ru p o s u rb an o s (para d a r respuesta al resto
d e las p reg u n tas específicas fo rm u lad as en el cap ítu lo cu a­
tro se requ iere e stab le cer las h ip ó te sis respectivas).

L a h ip ótesis q ued aría en to n ces fo rm u lad a de este m odo:

"M ientras m ayor sea la m arginación socioeconóm ica


de la población rural que llega a vivir a la ciudad de M éxi­
co, m ayor será su rechazo hacia las norm as y patrones so ­
cioculturales de los sectores urbanos

E sta h ip ótesis reúne lo s cuatro req uisitos para que sea


so m e tid a a p ru eb a efectivam ente:

160
G U ÍA PARA R E A L IZ A R IN V E S T IG A C IO N E S SO C IA LES

En p rim er lugar se refiere a un universo y co n tex to e s ­


pecífico: población rural que llega a vivir a la ciu dad de
M éxico.
E n segundo lugar las variables (m arg in ación so cio eco ­
n ó m ic a y actitud hacia las n o rm a s y patrones sociocultura-
les) y las u n id ad es de análisis (población rural y sectores
urbanos) son conceptos claro s y p reciso s y se cu en ta con
in d icad o res para m ed ir las variables e identificar las u n i­
d ad es de análisis.
En tercer lugar, los co n cep to s m en cio nad o s po seen re­
ferentes em píricos, por ejem plo: la m arginación s o c io e c o ­
n ó m ic a p u ed e ser m e d id a p o r la u tilización de servicios
p úb licos, la accesibilidad a la estructura ocu pacion al u rb a­
na, etcétera. La población rural puede definirse c o m o la que
p ro v ien e de centros de p o b lació n m en o res a do s m il 500,
cinco m il o d iez m il habitantes, y q u e posee ciertas caracte­
rísticas.
En cuarto lugar, esta h ipó tesis puede p ro barse a través
d e d iv e rsa s técnicas, por e je m p lo la en cuesta p o r m uestreo
o la ob serv ació n participante. Si hay p osib ilid ad d e tener
un control sobre las un id ad es d e análisis y variables aleato ­
rias, la h ipó tesis podría prob arse m ed ian te la e x p e rim e n ta ­
ción, aunque, co m o se verá m ás adelante, existen en ciencias
so ciales d iv erso s p ro b lem a s m e to d o ló g ico s y éticos para
realizar un experim ento.
Si la h ipó tesis m e n cio n ad a se c o n firm a para la p o b la ­
ción o b je to d e estudio se estará en p osib ilid ad d e h a c e r p re ­
d iccio n es, a nivel p ro b ab ilístico o d e tendencias, p a ra otras
situ acio n es sim ilares. P o r ejem p lo : Si en X c iu d ad viven
p e rso n a s q u e p ro v ien en d e á re a s rurales y b ajo estas c o n d i­
cio n es so cio eco n ó m icas..., e x iste X p ro b a b ilid a d de que

161
Raúl R o ja s S oriano

rechacen las norm as y patrones socioculturales de los sec­


tores urbanos.
En la hipótesis expuesta an terio rm en te se observa una
correlación bivariada (X-»Y); es decir, una relación entre
d o s variables únicam ente. Esto en la realidad concreta es
poco frecuente que se o bserv e por las razones ex pu estas en
el capitulo anterior. Por ello, en la práctica puede haber hi­
pótesis cuya estructura co n tem p le m odalidades co m o las
siguientes:

1. La presencia de variables intervinientes que m o difi­


can su stan cialm en te la relación entre la variable indepen­
diente y la dependiente.
"L a m arginación socioeco nó m ica de la población rural
que llega a vivir a las ciudades influye en la conform ación
d e sus actitu des de rechazo hacia las no rm as y patrones
socioculturales de los sectores urbanos, siem pre y cuando
el co m p o rta m ien to d e estos grupos urbanos altere la orga­
nización fam iliar y com u n al de aquélla” .

M a rg in a c ió n so cio eco n ó m ica A ctitu d es de rech azo


d e la p o b l a c i ó n p r o v e n i e n t e h a c ia la s n o r m a s y p a ­
del cam po tro n es so c io cu ltu rales
d e lo s g r u p o s u r b a n o s

C o m p o r t a m i e n t o d e los
g ru p o s urbanos

2. E xistencia de d o s o m ás variables independientes que


expliquen o condicionen el fenómeno (correlación múltiple).

162
G U IA PARA R EA LIZA R IN V EST IG A C IO N ES SO C IA LES

"L a m igración cam p o -ciu d ad está co nd icio nad a p o r el


d e se m p le o en las zonas rurales y por la falta de m edidas de
seg uridad social que protejan a la fam ilia cam p esin a".
D e s e m p l e o e n el
cam po

M ig ració n
cam po-ciudad

F alta d e m e d id a s de
s e g u r i d a d s o c ia l

3. Interacción entre do s (o m á s) variables que c o n d ic io ­


nan a una tercera.

“ El grado d e aceptación que la población m arginal m a ­


nifiesta frente a las accion es de integración al desarrollo
n ac io n al, está co n d icio n ad o p o r la interacción e n tre los
factores culturales y psicosociales de dicha p o b lació n ” .

F a c to r cu ltu ral

G ra d o de ace p ta c ió n h acia
► las a c c io n e s d e in teg ració n
al d e s a r r o l l o n a c i o n a l

F a c to r p sico so cial

4. Hipótesis transicional. En este caso una variable condi­


cion a a otra y ésta, a su vez, actúa co m o variable in d e p en ­
d ien te resp ecto a una tercera.

“ El d esarro llo d esequ ilib rad o del país p rop icia la m argi-
nació n so c io e c o n ó m ic a d e la p o b lació n rural que llega a

163
R aúl R ojas Soriano

v iv ir a las ciu d ad es y, a su v ez, la m arg inación so cio eco n ó ­


m ic a co n d icio n a las actitu des de rechazo h ac ia las no rm as
y p a tro n e s socioculturales de los g ru p o s u rb an o s” .

D esarro llo d es- M a rg in a c ió n socio- A c t i t u d e s d e r e c h a z o ha-


eq u ilib rad o del e c o n ó m i c a d e la p o - c i a la s n o r m a s y p a tr o -
p ais v b l a c i ó n r u r a l ------- ^ n e s s o c i o c u l t u r a l e s d e
lo s s e c t o r e s u r b a n o s

En e s ta h ip ótesis, la m arg in ació n so c io eco n ó m ica a p a ­


rece c o m o variable depend ien te e independiente.

5. R elación en tre do s (o m á s) variables, sie m p re y c u a n ­


do se elim in en los efectos d e u n a tercera o, en otras p ala­
bras, p e rm an e zca co n stan te (co rrelació n parcial).

“ E x iste una relación directa entre el a n a lfa b e tism o y el


d esem p leo disfrazado siem pre y cu an d o no se to m e en cuen­
ta el tip o de sectores d e la p ro d u cció n ” .

A n alfa b e tism o *■ D e s e m p l e o d i s f r a z a d o

T i p o d e s e c t o r e s d e la p r o d u c c i ó n

P ara estru ctu rar h ip ó te sis con las características señ ala­
das d e b e n resolverse d iv erso s p ro b lem a s teó rico -m eto d o -
ló g ico s p a ra que la relació n h ip o tética que se establezca
entre las variables esté bien fu n d am en tad a y sea la que real­
m e n te se requ iere investigar. A sí ta m b ié n , en el m o m e n to

164
G U ÍA PARA R E A L IZ A R IN V E S T IG A C IO N E S SO C IA LES

d e su form ulación tienen que preverse los m éto d os, té cn i­


cas e instru m ento s que p erm itan captar inform ación válida
y con fiab le p ara que las h ip ótesis puedan so m eterse a p ru e­
b a según los cánones de la investigación científica.

Es im portante señalar que estas cinco fo rm a s de expo­


ner las hipótesis representan una abstracción de la reali­
d a d co n creta , p u e s ésta es m ucho m ás co m p leja que
cualquier hipótesis y a que la realidad es una m araña de
m últiples y variados aspectos y relaciones que se encuen­
tran en una interacción perm anente. Las variables inde­
p en d ien tes (posibles causas) tienen distinta influencia y
están relacionadas entre s í d e diversa fo rm a y, a su vez,
determ inadas p o r otras; asimismo, las variables dependien­
tes (efectos) pueden repercutir en cierto m om ento del de­
sarrollo histórico del fen ó m en o en las causas, y generar,
adem ás, nuevos efectos los cuales, a su vez, se encuentran
relacionados entre sí.
E sta concepción de la causalidad so cial difiere, p o r lo
tanto, de aquella que se m aneja en las ciencias naturales y
que fu e retom ada p o r la corriente positivista; esto debe
tenerse presente cuando se elaboren hipótesis en el cam po
de lo social.

D e fin ic ió n d e c o n c e p to s

E n la in v estig ació n es recom en dab le definir los conceptos


p resen tes en el p lan team ien to del p ro b lem a, en el m arco
teórico y co ncep tu al y en las hipótesis, y a que u n m ism o
co n c ep to puede em p learse d e d istinta form a. P o r ejem plo:

165
Raúl Rojas Soriano

La población m arginada puede definirse com o: 1) las per­


sonas que se em plean en activ id ad es de subsistencia dentro
d e la ec o n o m ía inform al: 2) las personas que carecen de
servicios básicos y, 3) las personas que tienen poca o nin­
guna p articipación política.
Si este co ncepto se usara indistintam ente, puede origi­
nar que: a) la m agnitud de la población objeto de estudio
sea diferente dep en d ien d o de cualesquiera de las tres acep ­
ciones señaladas; b) algunos aspectos com o: posibilidades
para ubicarse en la estructura social urbana y conseguir cier­
tos satisfactores pueden diferir según la m anera co m o se
defina dicho concepto, y, c) si es un con cepto central en la
investigación, el análisis d e to da la inform ación girará en
torno de él.
La definición d e los co n cep to s perm itirá evalu ar correc­
tam ente los resultados de la investigación. T am bién será de
gran utilidad para co n fron tar la inform ación recogida en
otros estu dio s sim ilares. “ U n co ncep to es una representa­
ción ab reviada de una diversidad de hechos. Su propósito
es sim plificar el p en sam ien to resu m ien do un n ú m ero de
acon tecim ientos bajo un epígrafe general" (M cC lelland, ci­
tado por Selltiz, Jahoda, el al.. Métodos de investigación en
las relaciones sociales, p. 58).
En la definición de los conceptos deben tomarse en cuenta
las siguientes recomendaciones:

a) Evitar tautologías. Es decir, definir un con cep to por


sí m ism o, ejem plo: los grupos m arginados son los que
se encu entran al m argen de la sociedad;
b) Em plear un lenguaje claro y sencillo. E vitar térm inos
o p alab ras poco co m p ren sib les o que puedan dejar
d ud as sobre su significado;

166
G U IA PARA R E A L IZ A R IN VESTIG A C IO N E S S O C IA L E S

c) Señalar los aspectos esenciales que caracterizan el


fenómeno, hecho o situación que se define;
d) Precisar los lim ites del concepto;
e) La definición debe hacerse en fo rm a afirm ativa;
f ) Los conceptos deben definirse de conform idad con la
perspectiva teórica en la que se ubica la investiga­
ción.

En esta Guía se distinguen tres tipos de definición de


conceptos: teórica, real y operacional.

a) D efin ició n teórica

E s la que aparece en los d iccio n ario s o libros especializa­


d o s y que se encuentra, p o r lo general, a un nivel de a b s­
tracción elevado. Por ejem plo, el co n c ep to actitud se define
com o:

Un estado m ental y neural de disposición, organiza­


do a través de la experiencia, que ejerce una influen­
cia directa o dinám ica en la reacción del individuo
ante todos los objetos y todas las situaciones con que
se encuentra relacionado (G o rd o n W. A llport, Rea-
di ngs in Attitucle Theory a n d M easurement, p. 8).

b) D efin ició n real

C u a n d o se realiza una investigación específica es n e c e sa ­


rio aju star o ad ecu ar la d efin ició n teórica del co n c ep to a
los req u erim ien to s y ob jetiv o s de la investigación. C on re­
lación al e stu d io so b re m arg in ació n s o c io e c o n ó m ic a , la

167
Raúl R ojas Soriano

actitud de los grupos m arg in ad os podría definirse com o: la


postura o posición -conform ada a través de experiencias
de explotación, expectativas, etcétera - que guardan hacia
las norm as y patrones socioculturales de los sectores ur­
banos, lo que im plica un fen ó m en o de integración o desin­
tegración respecto a la socied a d en la que viven.

c) D efin ició n operacional

Para m anejar el concepto actitud a nivel em pírico, d ebe pro-


cederse a buscar los elem en to s concretos (p o r ejem p lo , sus
indicadores), así co m o p recisar las op eracio n es q u e p erm i­
tan m e d ir la influencia d e las actitudes del g ru po m a rg in a­
do en el fen ó m en o de integración o desintegración.
D esd e esta perspectiva, la actitud se d efine com o: las
respuestas que el grupo m arginado proporciona a cuestio­
nes relacionadas con las norm as y patrones sociocultura­
les de los sectores urbanos. Las respuestas son producto
de la identificación con su escala de valores, sus expectati­
vas y experiencias vivenciales o transm itidas (económicas,
culturales y psicológicas). Si las respuestas favorecen la
integración arm ónica, se inferirá que las actitudes son aso ­
ciativas; si reflejan indiferencia, las actitu d es serán restric­
tivas, es decir, que ni integran ni disocian, y si las respuestas
denotan rechazo hacia las norm as y patrones socioculturales,
las actitud es serán disociativas, o sea que tien d en a la d e s ­
integración.

168
C A P Í T U L O IX

O P E R A C IO N A L IZ A C IÓ N
D E H IP Ó T E S IS

Para la person a que se inicia en la investigación social el


h ec h o d e op eracio n alizar u n a h ipó tesis p ara so m e te rla p o s ­
te rio rm en te a prueba, rep resen ta u n v erd ad ero reto.
Por tal razón, en este capítulo se ofrecerán pautas genera­
les sobre el proceso que im plica operacionalizar una hipótesis
(otras form as de proceder al respecto, las presento en el libro:
Investigación social: teoría y praxis, Edit. Plaza y Valdés).
E n p rim er lugar, se requ iere trab ajar con datos extraídos
d ire c ta m e n te de la realid ad social objeto de estudio; para
ello es necesario o p eracio n aliz ar las h ip ó te sis c o n c e p tu a ­
les c o n el fin d e h a c e r d e sc e n d e r el n ivel d e ab stracció n de
las variables y p o d e r m a n e ja r sus referentes em p írico s. C o n
e sto se p reten d e ex p licar q u e cad a u n a de las v ariab les se
d esg lo sarán , a través d e un p ro ceso de d ed u cció n lógica, en

169
Raúl Rojas Soriano

indicadores que representan ám bitos específicos de las varia-


bles y se encuentran en un nivel de abstracción intermedio.
Los indicadores pueden, a su vez, m edirse m ediante ope­
raciones (índices) o investigarse por m e d io de ítems o pre­
g u n tas que se incluirán en los instru m en tos para recopilar
la inform ación (cuestionario, céd u la de entrevista, guía de
investigación). De esta form a se podrán recoger datos úti­
les y suficientes para p ro b ar las hipótesis.
A este pro ceso de operacionalización se le co no ce ta m ­
bién c o m o deducción de consecuencias verificables, y a que
serán las relaciones entre los indicadores las que se so m e­
tan a verificación em pírica. En este p roceso el investigador
d e b e te n e r cu id ad o en la selección de los indicadores, acep ­
ta n d o sólo aquellos que, después d e un análisis crítico, m i­
dan o expresen efectiv am en te las variables en cuestión.
Un ca so co ncreto es el siguiente: el desarrollo de una
so cied a d p u ed e d eterm in arse p o r el grado d e urbanización,
la industrialización, la tasa d e d esem p leo , el an alfab etis­
m o, la m ortalid ad infantil y o tro s indicadores. En el p re ­
se n te c a s o las v a ria b le s c ita d a s so n in d ic ad o res d e una
variable m ás general: el nivel de desarrollo.
Lo an terio r pone de m an ifiesto la existen cia d e varios
n iv e les d e análisis en la investigación, según sea la c o m ­
p le jid a d d e los co n cep to s o variables que se m anejen. Si
éstos se en cu en tran e n un nivel de abstracción m a y o r y se
carece de referentes em píricos, su tratam iento será m ás bien
teórico, aunque se reco m ien d a que d e m an era indirecta se
busq ue que los co n cep to s teó rico s tengan d eriv acio n es h a­
c ia la realid ad concreta. C u a n d o es posible m anejarlos a
nivel op eracio n al se p o d rá trab ajar con datos extraídos d i­
rectam en te de la realidad social o b je to de estudio.

170
G U ÍA pa r a r e a l iz a r in v e s t ig a c io n e s s o c ia l e s

A la vez. cad a uno de los indicadores tiene referentes


em p írico s, p o r ejem p lo , la urbanización puede m edirse por
el p orcen taje de viviendas con drenaje, agua, electricidad;
el p o rcen taje de calles asfaltadas; el porcentaje de personas
no em p lead a s en actividades agropecuarias, etcétera.
La operacionalización de las variables perm itirá diseñar
los instrum ento s p ara recop ilar la inform ación que se utili­
zará en la prueba d e las hipótesis. U n p ro ced im ien to para
d ich a prueba, es el de cruzar o relacionar las preg un tas de
los indicadores independientes con aquellas de los indica­
dores dependientes: al q u e d a r p ro b ad a esa re la c ió n , de
ac u erd o con d ich a lógica de análisis, se estará pro bando
au to m áticam en te la h ipó tesis conceptual. El e s q u e m a si­
guiente m u e stra estas relaciones;
A N Á L IS IS B IV A R IA D O

P . V a r ia b le i n d e p e n d i e n t e V a r ia b le d e p e n d i e n t e
co n cep tu al ...
X co n d icio n a > Y

P roceso de
o p e ra c io n a ­
lizació n

f ' In d icad o res Ind icadores


/ x in d ep en d ien tes d ep en d ien tes

171
R aúl R ojas Soriano

E n este esq u em a se observa que la variable independiente


X c o n d ic io n a la v ariab le d ep en d ien te Y; si los indicadores
se h a n d e riv a d o de las variables a trav és de un p roceso de
d ed u cció n lógica, los indicadores d e X están h ip o téticam en ­
te co n d ic io n a n d o a los de la v ariab le Y.
D e igual m an era, las p reg u n tas de los indicadores ind e­
p en d ien tes al relacio narse c o n las de los indicadores d e ­
p en d ien tes, p erm itirá n p ro b a r la h ip ótesis form ulada. Cabe
aclarar a q u í que ésta es una form a d e p ro b a r h ip ótesis de
c a r á c t e r d e s c r i p tiv o ; o tr o s p r o c e d im ie n to s s e v e rá n m á s
a d e la n te .

E n f o q u e d ia lé c tic o d e l p ro c e s o
d e o p e r a c i o n a liz a c i ó n

L a o p eracio n alizació n d e las variables d e u n a h ip ó te sis p re ­


se n tad a e n fo rm a d e e s q u e m a en el ap a rta d o anterior, p o ­
d ría d a r la im p resió n d e que se rep ro d u ce la v isió n lineal,
red u ccio n ista, que so bre las h ip ó te sis se h a tratad o de d e s­
te rra r e n e l cap ítu lo siete (“ E lab o ració n d e hipótesis: p ro ­
ce so d ia léctico ” ). L o q u e se p reten d e con el e s q u e m a que
se p re se n ta e n el apartado an terio r es tratar de sim plificar,
p o r razo n es didácticas, el p ro c e so de o p eracio n alizació n de
v ariab les, sin p e rd e r d e v ista el co n tex to de to ta lid a d en el
q u e su rg en y se m o d ific a n lo s fe n ó m e n o s (variables) que
se estudian.
P o r lo tan to, es co n v en ien te h acer las siguientes aclara­
cio n es y recom en dacio nes:

1) L a dirección en la que está la fle c h a que vincula la


variable X (independiente) con la variable Y (dependiente)

172
G U ÍA PA R A R E A L IZ A R IN V E ST IG A C IO N E S SO C IA LES

en el esquem a anterior, no trata de m o strar que así se “ m u e ­


v e” la realidad, es decir, en form a lineal, m ecán ica, sino
m á s bien, busca e x h ib ir la p erspectiva d e análisis seleccio ­
n ad a por el investigador.
En el capítulo siete se indicó que la realidad es dialéctica,
co n tradicto ria y n o sigue, p u es, un c a m in o ú n ic o d efin id o
d e a n te m a n o en to d o s sus detalles. El in v e stig a d o r tie n e
que h acer “co rtes” d e la realid ad a fin d e elegir, c o n crite­
rios m e n cio n ad o s en ese cap ítulo , las variables que in clu i­
rá en sus hipótesis a fin d e p ro ced er a su estu d io profundo.
La flech a que relacio n a e n d ic h o e s q u e m a (q u e se p re ­
senta en el ap artad o anterior) a am b as variables p o d ría v e r­
s e e n s e n t i d o o p u e s t o p u e s la r e a l i d a d n o d i s c u r r e
lin e a lm e n te , p o r lo q u e la v a r ia b le d e p e n d ie n te p u e d e
co n vertirse, b ajo ciertas circu n stan cias, en v ariab le ind e­
p end ien te y la que aqu í se co n sid era c o m o tal, p o d ría en ­
to n c es co nceb írsele c o m o la dep end ien te. A d e m á s, am b as
v ariab les se en cu entran relacio n ad as con m u c h a s otras.
Las características de los vín cu lo s en tre ellas d ep en d erá
d e la realid ad so cio h istórica de q u e se trate. E n el cap ítu lo
siete se señalaron alg u n as d e las m ú ltip les relac io n es que
p u ed en m a n ten er las variables, a fin de ilustrar e n esta Guía
la elabo ració n d e una hipótesis.

2. El e sq u e m a an terio r p u ed e d a r la im p resió n ta m b ié n
d e que la selecció n de los in d icad o res de las v ariab les se
realiza en fo rm a m ecánica, sig u ien d o el m é to d o deductivo
q u e va de los asp ecto s generales a los p articu lares. E l es­
q u e m a n o p e rm ite d e sa fo rtu n a d a m e n te , c o m o n o p o d ría
h a c e rlo n in g ú n o tro e sq u e m a , rep ro d u c ir en to d a su c o m ­
p le jid a d el pro ceso de o p eracion alización . D eb e c o n sid e ­

173
Raúl R o jas Soriano

rá rs e le s ó lo p a ra ilu s tr a r el p r im e r m o m e n to de d ic h o
p ro c e s o .
De ac u erd o con la perspectiva dialéctica, si bien se parte
de las v ariab les para buscar los indicadores y referentes
em p írico s pertinentes (y se sigue en un p rim er m o m e n to el
m é to d o deductivo), la práctica nos m uestra según esta pers­
pectiva q u e el investigador se “ m u e v e ” sim ultáneam ente
en el p en sam ie n to en sentido contrario (de lo particu lar a lo
general), p asand o por diferentes niveles de abstracción, en
un p ro c e so p erm an en te d e superación dialéctica.
D e este m o d o puede co rro b o rar si los indicadores que
h a co n stru id o son los m ás im portantes para hacer que la
variable en cuestión se co n crete a fin de p o d er obtener d a ­
to s e m p íric o s relevantes d e la realidad que estudia.
A sim ism o , al d e sg lo sa r los in d ic ad o res en referentes
em p írico s o preguntas, se tiene que regresar a aquéllos para
cerciorarse que el p roceso d e selección de esto s últim os
fue el co rrecto o, en su defecto, realizar los cam b io s perti­
nentes.

3) L o s in d ic a d o r e s d e la v a r ia b le in d e p e n d ie n te se
en cu en tran en la realidad co n creta v in cu lad os d e diversa
m an era c o n aquellos de la variable dependiente. Por ello,
un indicador de la variable ind ep end iente p u ed e relacio ­
narse c o n to d o s los in d icad o res de la variable dependiente,
o ta m b ié n p u ed e su ced er lo contrario, es decir, un indica­
dor d e la v ariab le depend ien te puede estar v in cu lad o con
varios indicadores d e la variable independiente.
D e esta m an era se evita la idea de q u e el indicador nú­
m e ro uno de la variable independiente sólo está vinculado
c o n el in d icad o r n ú m ero uno de la variable dependiente. Si

174
G U IA PARA R E A L IZ A R IN V E S T IG A C IO N E S SO C IA LES

asi aparece en el esquem a del apartado anterior, esto se debe


a la necesidad d e sim plificar, p o r razones didácticas, el p ro ­
ceso de operacionalización.

4) Los indicadores de las variables no se encuentran siem ­


pre en el m ism o nivel de abstracción. A lgunos son m ás abs­
tractos que o tros y requieren de un doble o triple proceso
de op eracio n alizació n para que sirvan de guía efectiva en
la o b ten ció n de inform ación em pírica. O tros indicadores,
en cam bio , se hallan prácticam ente a nivel de la realidad
co n c re ta y con una sim ple operación basta para con segu ir
el d ato em p írico requerido. Por ejem plo, en el caso del c o n ­
cepto subdesarrollo, p u ed e h ab e r in d icad o res abstractos
com o: falta d e libertades h um an as, carencia de institucio­
nes dem o cráticas m ientras que el an alfabetism o , la d e sn u ­
trición y la m ortalid ad por en ferm ed ad es in fecciosas son
indicadores concretos del subdesarrollo que resultan fáci­
les de m edir u observar.

5) U n in d ic a d o r p u e d e s e r c o n s i d e r a d o d e s d e o tra
perspectiva d e análisis co m o una variable. Lo contrario ta m ­
bién es factible de suceder. Por ejem p lo , la O N U considera
c o m o indicadores del nivel de vida de las colectividades
los siguientes: a) salud; b) alim en tació n y nutrición; c) e d u ­
cación; d) con d icio n es d e trabajo, etcétera. A su v ez la O r­
g a n iz a c ió n M u n d ia l de la S a lu d d e la O N U a n a liz a el
co n c ep to d e sa lu d co m o una variable, de la cual deriva d i­
v erso s indicadores, p o r ejem plo: a) tasa cruda d e m o rtali­
d ad ; b) tasa de m ortalid ad infantil; c) expectativa d e vida;
d) po rcen taje de población con agua potable; e) n ú m ero de
m éd ico s y en ferm eras por m il habitantes; f) n ú m ero de c a ­
m as ho sp italarias p o r mil habitantes, etcétera.

175
R aú l R o jas Soriano

6) L as variables e in d icad o res hacen referen cia a p ro c e ­


sos y n o a cosas acabadas; la realid ad c o m o y a se ha dicho
es dialéctica, p o r lo que no e s válido co nsiderar una v aria­
b le e n u n s o lo s e n tid o , e s d e c ir, si en un e s t u d i o la
M arginación socioeconóm ica es vista co m o la variable in­
d e p e n d ie n te , e s to n o s ig n if ic a q u e s ie m p r e te n d rá esa
asignación. P u ed e d ejar d e serlo y adquirir, de co n fo rm i­
d a d con la perspectiva d e análisis que se siga, la designación
d e v a ria b le dependiente.

7) A lg u n as variables e indicadores son m ás subjetivos


q u e o tro s y, p o r lo tan to , serán m ás difíciles d e o b se rv ar o
d e m edir. P o r ejem p lo , es m ás fácil ob serv ar la enferm e­
dad, m ie n tras que la sa lu d es un co n c ep to m á s subjetivo.

8) L o s indicadores de una variable son co n ceptos, algu­


n o s d e los cu ales son m á s em p írico s q u e otros. L as v aria­
b l e s , a s u v e z , s o n c o n c e p t o s d e u n m a y o r n iv e l de
ab stracció n q u e los indicadores.

9) El pro ceso d e operacionalización de las variables debe


realizarse de co n fo rm id ad con los lincam ientos teóricos que
sirviero n d e b ase p ara p la n te a r el p ro b lem a de investiga­
ción y las hipótesis.

10) L o s c o n c e p to s d e las h ipó tesis, co n sid erad o s com o


las v ariab les a operacionalizar, d eb e n definirse p re v ia m e n ­
te d e acuerdo c o n la teo ría respectiva. Si se carece de ella o
n o e x iste u n cu erp o teó rico su ficien tem en te desarrollado,
p u e d e n defin irse los co n cepto s, p ro visio nalm en te, c o n base
e n la in fo rm a c ió n e m p íric a d isp o n ib le , d e b id a m e n te
sistem atizada.

176
G U IA PARA R E A L IZ A R IN V E S T IG A C IO N E S SO C IA LES

11 > Si las v a ria b le s so n c o m p le ja s p u e d e n d iv id irs e


p rim ero en d im en sion es para proceder después a elegir en
cada una d e éstas los indicadores pertinentes. Por ejem plo,
la M arginación podría dividirse en las siguientes d im e n ­
siones: Social. E conóm ica y Política. En el caso que se an a­
liza en esta G uía se m an ejaron en form a conjunta las dos
p rim eras d im en sio n es y quedó co m o variable in d ep en d ien ­
te: M arginación socioeconóm ica.

12) Por últim o, puede afirm arse que la o p eracio n aliza­


ción de hipótesis no es un proceso exclusivo de la corriente
positivista. D esde la perspectiva del m aterialism o históri­
co y dialéctico hem os m ostrado en otro texto (M étodos para
la investigación social: una proposición dialéctica) que el
m is m o M arx realizó este proceso en su obra cum bre: El
Capital. En todo caso, la m anera com o se realiza dicho pro­
ceso d ep en d erá de la perspectiva filosófica, ep istem o ló g i­
ca y teórica en la que se le ubique, y de con fo rm id ad con
las ex ig encias personales, institucionales y sociales.

A ntes de exponer una form a de operacionalizar las varia­


bles es necesario ten er presentes las observaciones y reco­
m en d acio n es aquí expuestas, así com o los p lanteam ientos
señ alad os en el capítulo an terior sobre las hipótesis y su
operacionalización.
Para co m p ren d e r m ejor la m an era de realizar este p ro c e ­
so, así co m o la elaboración de los instru m ento s d e reco lec­
ción de d ato s y la prueba de h ipó tesis descriptivas, sirva de
e je m p lo la h ip ó te s is e n u n c ia d a en p á g in a s a n te rio re s :
“ M ientras m ayor sea la m arginación socio econ óm ica de la
población rural que llega a vivir a la ciudad de M éxico,

177
Raúl Rojas Soriano

m a y o r será su rechazo hacia las norm as y patrones socio-


culturales de los sectores urbanos/*

R e c h a z o h a c ia la s n o r m a s
M arg in ació n socio­ + y p a t r o n e s s o c io c u ltu r a le s
económ ica d e lo s s e c t o r e s u r b a n o s

Escasa utiliza- Di fí ci l a c c e s o C a r e n c i a de
ción de servicios a la e s t r u c t u r a de las d i s p o s i ­ c u e n cí a
públicos (educa- o c u p a c i o n a l vivienda c i o n e s fis-
ción, atención urbana
medi ca, etc )

En este caso se sup on e que la escasa utilización de los


servicios p úb lico s traerá p rob ablem en te un rechazo a las
d isp o sicio n es fiscales; el difícil acceso a la estructura ocu-
pacional urbana co nd icio nará en gran m ed id a la d elin cu en ­
cia; la carencia de vivien d a influirá para que la gente se
d ecid a a invadir p red io s urbanos.
C ada uno de los indicadores anteriores se puede e x p lo ­
rar con una o varias p regu n tas que se incluirán en el cu e s­
tionario, la cédula de en trev ista o la guía d e investigación.
D e este m odo, al cruzarse las preguntas sobre la escasa
utilización de servicios p ú blico s con las que se refieren al
rechazo a las disp osicio n es fiscales se estará en posibilidad
de p ro b ar parte de la relación entre las variables. Cuando
se hace lo m ism o con las p regu n tas de los otros ind icado ­
res, se podrá so m e ter a prueba en form a co m p leta la hipó-

178
G U ÍA PARA R EA LIZA R IN V E ST IG A C IO N E S SO C IA LES

tesis de investigación. Recuérdese que el procedim iento d e s ­


c r ito es só lo una d e las m a n e ra s p o s ib le s d e p r o b a r h i­
p ó te s is .
S up ó n g ase que las p reg u ntas son las siguientes:

INDICADOR DE LA VARIABLE
IN D E P E N D IE N TE : E scasa utilización de servicios p ú ­
blicos.

PREGUNTAS: ¿Asisten sus hijos a escuelas


públicas?

l.S í 2. No

Cuando se ha enfermado usted o


su familia, ¿han asistido a los ser­
vicios médicos instalados por el
gobierno?

1. Siempre 2. Algunas veces


3. Nunca

INDICADOR DE LA VARIABLE
D E P E N D IE N T E : R echazo a las disposiciones fisca les.

PREGUNTAS: ¿Está usted de acuerdo con los im­


puestos para obras que el gobierno
fija?

1. Sí 2. No

179
Raúl Rojas Soriano

Si el gobierno aumentara los im­


puestos para proteger a las fami­
lias pobres, estaría usted:

1. De acuerdo 2. Le es indiferente
3. En desacuerdo

Los d em ás indicadores se exploran d e la m ism a forma.


Para ex p licar el cru zam ien to de las p regu n tas basta con las
presen tad as arriba.
En este caso se cruzarán las preguntas del indicador inde­
pendiente con las que investigan el indicador dependiente.
Ejem plo:

ESCASA UTILIZACION DE RECHAZO A LAS DISPOSI-


SERVICIOS PÚBLICOS CIONES FISCALES

Pregunta Pregunta
¿Asisten sus hijos a escue­ ¿Está usted de acuerdo
las públicas? ► con los impuestos para
obras que el gobierno fija?

1. Sí 2. No 1. Si 2. No

P ara m e d ir la relació n en tre las d o s p reg u n tas, es necesario


u b icarlas en u n a ta b la o c u a d ro d e correlación , ta l c o m o se
m u e stra e n e l e je m p lo d e la sig u ien te página:

180
G U ÍA PA R A R E A L IZ A R IN V E ST IG A C IO N E S SO C IA LES

¿Asisten sus hijos a escuelas públicas?


Sí NO
¿ Está usted de acuerdo SI
con los impuestos p a r a -----------------------------------------
obras que el gobierno fija? NO

C ada una de las casillas tendrá la frecuencia que le corres­


p o n d e segú n las respuestas d e los encuestados. El p ro ced i­
m ie n to p a ra llen ar las casillas se ex p o n e en el ap a rta d o
“ T ab ulación de las P reguntas para F o rm a r C u ad ro s de C o ­
rrelació n ” d el capítulo X V I y las técnicas p ara p ro b a r las
h ip ó te sis en el apartado “ M e d id as de A so ciació n y C o rre­
la c ió n ” del apéndice: “ T écn icas E stadísticas en la Investi­
gació n S o cial” .
E s necesario p u n tu a liza r que el a b u so de cru zam iento s
entre in d icad o res sin sustentarse deb id am ente, p u ed e c o n ­
d u c ir a la o b te n c ió n de co rrelaciones espurias, es decir, fal­
sas. O tro d e los asp ecto s a co n sid erar c u a n d o se cruzan
in d icad o res es c o n relació n al ta m a ñ o de la m uestra:

a) L a m u e stra rep resen ta el c o m p o rta m ie n to d e algunas


v ariab les o fen ó m en o s d e la población.
b) Si e x is te u n a a lta a s o c ia c ió n o re la c ió n e n tre los
indicadores que m iden fenóm enos representados en la m u e s­
tra, es p e rm itid o so m e te r la correlación a u n a p ru e b a de
sig n ificació n estad ística p a ra p ro b a r que d ic h a correlación
sucede efectivam ente en tre in d icad o res d e u n a m u e stra de
e le m e n to s d el universo. Si la p ru e b a d e significación no
re c h a z a la h ip ótesis, se p u e d e d e c ir que estad ísticam en te
e s v á lid o c o n c lu ir q u e el co m p o rta m ien to de lo s in d ic ad o ­

181
Raúl Rojas Soriano

res representados en la m uestra va a ser sem ejante o proba-


bilísticam ente igual en el universo o población.
c) Evítese correlacionar indicadores de fenó m eno s para
los cu ales no se garantice que la m uestra es representativa.

D e fin ic ió n de v a r i a b l e

Los individuos, grupos so ciales y sociedades poseen cier­


tos atributos o características que los hacen sim ilares entre
sí, los diferencian en form a total o en grados o m o d alid a­
des únicam ente. Por ejem p lo , las personas del ca m p o que
llegan a vivir a las ciudades pueden clasificarse en: h o m ­
bres y m ujeres (sexo); solteros, casados, etcétera (estado
civil); si saben leer y escribir o no (alfabetism o); si son
obreros, comerciantes ambulantes, am as de casa (ocupación).
Las personas pueden ordenarse tam bién según el m atiz
o la m o d a lid ad con que poseen tal atributo o característica,
por ejem plo: algunas perciben salarios m ayores o m enores
que otras (nivel de ingresos); tienen estudios superiores o
inferiores a los d em ás (nivel de estudios); algunas partici­
pan m á s que otras en cu estion es políticas (participación
política).
C iertas variables perm iten ubicar a los individuos según
la m a g n itu d o el g r a d o c o n q u e p o s e e n el a t r ib u to o
característica. Por ejem p lo , el individuo A p ercib e 2 000
pesos m en suales, en tan to que el B o btiene 1 500 pesos
(nivel de ingresos); el alu m n o A tiene un puntaje d e 7 y el
alu m n o B alcan zó un p un taje d e 9 (calificación).
De acuerdo a todo lo anterior, el térm in o v a r i a b l e puede
d e fin irse c o m o una c a rac terística, atributo, p ro p ie d a d o

182
G U IA PARA R EA LIZA R IN V E ST IG A C IO N E S SO C IA LES

cualidad que: a) puede darse o estar ausente en los indivi­


duos. grupos o sociedades: b) puede presentarse en m ati­
ces o m odalidades diferentes o, c ) en grados, m agnitudes o
m edidas distintas a lo largo de un continuum.

N iv eles d e m e d ició n

Para m an ejar las variables en form a correcta se requiere


co n o c er el nivel de m edición en que pueden ser m a n ip u la­
das. Los niveles de m edición son cuatro: a) nom inal o cla-
sificatorio, b) ordinal, c) de intervalo y d) de razón.
En la definición de variable se hizo referencia a los tres
p rim ero s niveles, dado que en ciencias sociales p ráctica­
m en te no existen las variables susceptibles de m edirse con
escalas de razón.
En el inciso a) de la definición d e variable se señala que
una característica, atributo,..., puede darse o no darse en
los individuos, grupos o sociedades. En este caso, el sexo,
estad o civil, alfabetism o, ocupación, religión y otras varia­
bles p u ed en m anipularse únicam ente a nivel nom inal o cla-
sificatorio, ya que la operación consiste en ubicar o clasificar
a los individuos en una sola clase, categoría o lugar deter­
m inado. A q u í las características, atributos,..., se dan o es­
tán ausentes, pero no hay grado s ni m atices, p o r ejem plo:
sexo: h o m b re, m ujer; ocupación: obrero, co m ercian te am ­
b ulan te, a m a d e casa; estado civil: soltero, casado, d iv o r­
ciad o, viudo, unión libre.
En el inciso b) d e la definición de variable se m en cio na
que una característica, atributo,..., puede darse en m atices
o m o d alid ad es diferentes {nivel ordinal). Las variables que

183
Raúl R o jas Soriano

pueden tratarse a este nivel son: nivel de ingresos y de e s ­


tudios, participación política, etcétera. En este ca so los in­
div idu os no sólo se agrupan en categorías separad as, sino
que éstas pueden ord enarse unas con respecto a o tras (m a ­
yor que. m enor que) pero se desconoce la m agnitud de las
d iferencias entre los elem entos. A lg u n o s ejem p lo s son: ni­
vel de ingresos: alto, m edio, bajo; nivel d e estudios: su p e­
rior, m edio, inferior; participación política: am plia, regular,
escasa.
En el caso del nivel de ingresos se sabe que una persona
ubicada en la categoría alta está por en cim a d e otra que se
encuentra en la categoría m edia, pero se d esco n o ce la d is­
tancia que hay entre ellas.
C on relación al inciso c) de la definición de variable se
señ ala que una característica o atributo puede presentarse
en grados, m ag n itu d es o m ed id as a lo largo de un conti-
nuum (nivel de intervalo). A q u í no só lo se pueden ordenar
los sujetos según la intensidad o m od alidad con que poseen
d eterm in ad a característica o atributo, sino que es posible
indicar la d istan cia que ex iste entre ellos.
En ciencias sociales son p o cas las variables que p e rm i­
ten un tratam ien to a nivel d e intervalo: el ingreso, los p u n ­
tajes de calificación, el coeficiente de inteligencia, la edad.
Ejem plo: nivel de ingresos: $1 500, 2 000, 3 000, 4 000...,
$10 000; p u n tajes de calificación: 10, 20, 30, 40..., 100.
E n el p rim er caso, se sabe que la p erson a A q u e percibe
2 0 0 0 p eso s está p o r en cim a d e B, que obtiene 1 500, pero
ta m b ié n se c o n o c e la d istan cia que existe entre am b as p e r­
sonas (500 pesos).
C o m o se habrá o b serv ad o , la escala ordinal, ad em ás de
tener sus p ro pias características, p o see aq uellas d e la no-

184
g u ía pa r a r e a l iz a r in v e s t ig a c io n e s so c ia l e s

m inal. A sim ism o, la escala de intervalo tiene sus p ro p ied a­


des y por ser m ás refinada que las anteriores, posee las c a ­
racterísticas d e las otras dos.
De esta m anera, una v ariab le que p u ed a m an ip u larse a
nivel d e intervalo (nivel de ingresos) es susceptible d e m a­
nejarse a nivel ordinal y nom inal. Ejem plo:

Escala N ivel de ingresos

De intervalo $ 1500 2000 2 500 3 000 3 500 4 000

Ordinal Bajo Medio Alto

Nominal o clasi-
ficatoria Perciben ingresos No perciben
ingresos

Sin em bargo, la o p eració n contraria no se perm ite, es


decir, si una variable es susceptible d e m an ip u larse sólo a
nivel n om inal o clasificatorio (p o r ejem plo: estado civil)
no se puede em p lear una escala ordinal o d e intervalo p ara
tratarla.
A sí el inciso ci), en cu anto a la escala de razón, ad em ás
d e tener las características de las escalas descritas, posee
un cero abso lu to y las d istan cias en tre do s pun tos (co n re­
lación a u n a característica) es siem pre igual. U n e je m p lo
d e este tip o de escala, y que cae fuera del á m b ito de las
cien cias sociales, lo co n stitu y e la m edición de longitudes,
pesos y masas.

185
Raúl Rojas Soriano

C la s if ic a c ió n d e las v a r i a b l e s p o r su po sició n
en u n a h ip ó te s is ( c o rr e la c ió n )

Las variables pueden clasificarse en: independientes, d e ­


p en d ien tes e intercurrentes o intervinientes.
P o r variable independiente debe entenderse el elem ento
(fen ó m en o , situación) que explica, condiciona o determ ina
la presencia de otro; la variable depend ien te puede d efi­
nirse com o el elem ento (fenóm eno, situación) explicado o
que está en fu n c ió n de otro, y la variable intercurrente o
interviniente es el elem ento que puede estar presente en
una relación entre la variable independiente y la depen­
diente. es decir, influye en la aparición de otro elemento,
pero sólo en fo rm a indirecta.

Situadas en un esquem a, los tres tipos de variables queda­


rían así:

Variable independiente Variable dependiente

X ----------------► Y

Z
Variable intercurrente o
interviniente

L a s v a ria b le s m e n c io n a d a s p u e d e n se r c u a lita tiv a s o


cuantitativas (discretas o continuas). Las prim eras son aque-

186
G U IA PARA R E A L IZ A R IN V E S T IG A C IO N E S S O C IA L E S

lias que pueden tom ar solam ente un núm ero lim itad o de
v alo res (sex o, ocupación, estad o civil); las cuantitativas
discretas son susceptibles d e adquirir valores fijos o no di­
v isib les (n ú m ero de cuartos de la vivienda, n ú m ero de h i­
jo s). En cam bio, las cuantitativas continuas pueden adquirir
una infinidad de valores a lo largo de un continuum, aun­
que en la práctica no lo hagan (ingreso, edad).

187
C A P ÍT U L O X

O B JE T IV ID A D -S U B JE T IV ID A D EN LA
IN V E S T IG A C IÓ N E M P ÍR IC A

En la co n strucción del co n o cim ien to científico está p resen ­


te una cuestión e p iste m o ló g ic a fundam ental, e ste m o s o no
co n scien tes d e su trascendencia. N o s referim o s co n c re ta ­
m en te a la objetividad-subjetividad del proceso de inves­
tigación y sus repercusiones en los resultado de dicho proceso.
E s frecuente que este p ro b lem a epistem ológ ico se igno­
re o no se le otorgue la debida im portancia durante la pla-
neación y realización del trabajo científico, aun a riesgo de
caer en una visió n sim plista del m ism o.
P o r razones de espacio aqu í sólo m e referiré al análisis
de la o b jetivid ad -su bjetiv id ad en la investigación e m p íri­
ca, co n c retam en te en el d iseñ o y aplicación de los instru­
m en to s d e recolección de datos. E n el libro: E l proceso de
la investigación científica ab o rd o otros aspectos relativos
a esta cuestión.

189
Raúl Rojas Soriano

H ace tiem p o tal cuestión nos la plantearon en form a sen-


c illa d o s in g e n ie ro s a g ró n o m o s en la c iu d ad d e C u e rn a v a -
ca, M orelos, y que asistían al curso-taller sobre m etodología
d e la in v e stig a ció n q u e im p artíam o s a p ro fe s io n a le s d e los
c e n tro s d e ex p erim en tació n d e la S ecretaría de A gricultura
y R ecu rso s H idráulicos.
Es p o sib le que dichos profesionales ni siq u iera p e n s a ­
ron que estab an ab rien d o la d iscusión sobre un a su n to fun­
d am ental que está presente, q u iérase o no, en el ám bito
científico. E sta fue la pregunta que no s hicieron: ¿H asta
q u é p u n to los datos que proporciona una encuesta son ob­
je tiv o s s i cuando vam os al cam po a entrevistar a los cam ­
pesinos, éstos nos dicen cualquier cosa p a ra q u e no tes
quitem os su tiem po y p uedan seg u ir en su labor?

Para tratar de responder a esta pregunta le dijim os al grupo


que deberíam os prim ero intentar dar respuesta a otras interro­
gantes:
¿C uál es la concepción d e la realidad en la q u e se ba­
sa n los in g en iero s a g ró n o m o s p a ra re a liza r Ia in v e sti­
g a ció n ? :
¿ S e co n sid era p ara tal efecto la realidad q u e viven los
c a m p e sin o s en su práctica co tid ian a para g u ia r la in v e sti­
gación, o se parte d e la co ncep ción d e realidad que a los
ca m p esin o s les co nv ien e que los ingenieros ag ró n o m o s (los
in v e stig a d o res) se "traigan a la c iu d ad ” p ara que el g o b ie r­
n o no les retire, o en su caso les otorgue, el a p o y o técn ico y
financiero ? (co m o sab em o s, la co n cep ció n d e realidad de
los c a m p e sin o s va a co n d icio n ar las respuestas que p ro p o r­
cio nen a los investigadores); ¿O la co ncep ción d e realidad
que p re v a le c e en la investigación es la que llevan los in g e­

190
g u ía para r e a l iz a r in v e s t ig a c io n e s so c ia l e s

nieros agrónom os al campo, en función de su ideología y d e los


intereses que predominan en la institución?
A sim ism o , ¿Cóm o se pretende conocer esa realidad, es
decir, a p a rtir de qué m arco teórico d e referencia?
Se p arte de un p lan team ien to fundam ental en el cam po
d e la m etod o log ía d e que según sea el m arco teórico en
que se basa la investigación, será la propuesta m etodoló­
gica p ara acercarse a l objeto d e estudio y construir el p ro ­
blem a científico, los objetivos, las hipótesis, y p a ra realizar
los dem ás procesos de la investigación.
D e a c u e rd o con esto, existen distintas in terp retacio n es
de una m ism a realidad. La elección de una de ellas m o stra ­
rá, sin duda, una cierta posición id eo ló g ico -p o lítica en c o ­
rresp o n d e n c ia con la form ación y ex p erien cia profesional
d e los in v estig ad o res y con d eterm in ad o s intereses p e rso ­
nales, institucionales y sociales.
O tra cu estió n que h ab ría q u e p lan tear p ara p o d e r c o n ­
te sta r a la inquietud que en térm inos de p reg u n ta nos for­
m u la ro n los d o s in g e n ie ro s a g r ó n o m o s e s la sig u ie n te :
¿Cóm o se vincula el su jeto (investigador) con el objeto de
estudio (cam pesinos)?
Si es una relación vertical, im puesta, en d o n d e el in v es­
tig a d o r (in g en iero ag ró n o m o ) co n sid era que tiene m a y o r
c o n o c im ie n to y ex p erien cia con relación a los c a m p e sin o s
y, p o r lo m ism o , es el que tiene la a utoridad intelectual
p ara co n stru ir el co n o cim ien to , estarem o s h a b la n d o d e una
relación su je to -o b jeto que se sitúa en la corrien te del p o si­
tivism o.
D u rk h e im , u n o de los m áx im o s e x p o n e n te s d e esta c o ­
rriente, no deja lugar a dudas: “ N o to d o s e sta m o s h ech o s
p ara m editar; h acen falta h om b res d e sensació n y de a c ­

191
Raúl R o jas Soriano

ción. Inversam ente, hacen falta o tro s que tengan com o fun-
ción el p en sar” {Educación y sociología, p. 56).
D esd e esta perspectiva de análisis el sujeto investigador
o b se rv a los p ro b lem as sociales desde fuera, tratand o d e no
co n tam in arse, es decir, d e no inm iscuirse en los problem as
p ara e v ita r perder la objetividad en su análisis. Se destaca
en la co rriente positivista la “ neutralidad ideológica” del
investigador, p o r lo que sus valores y creencias no deben
estar presen tes en el trab ajo científico.
En cam b io, si el in vestigado r se sitúa en la perspectiva
del m a terialism o histórico y d ialéctico tratará de que la p o ­
b lación participe ac tiv am en te en la recuperación crítica de
la realid ad en la que vive. Será una relación dialógica en
d o n d e los ca m p esin o s no sólo co n testarán las p regu ntas de
un fo rm u lario , o serán o b serv ad os en las activid ad es que
realizan y que son de interés para el investigador.
Se busca de acuerdo con esa perspectiva m aterialista que
los c a m p e sin o s - q u e son sólo objeto de estudio desde la
p ersp ectiv a p o s itiv is ta - se co n v iertan en sujetos que parti­
cipen en fo rm a reflexiva, crítica y propositiva, con la ayu­
d a de los investigadores en la elaboración del conocim iento
y en la tran sfo rm ació n de su realidad.
D e esta m an era los ca m p esin o s podrán llam ar la aten­
ción sobre situaciones o hech o s que desde su perspectiva
co n sid eren im p o rtan tes para que el investigador los tome
en cu en ta en el análisis. A d em á s, los resultados de la in­
vestigación serán d ad os a co n o c er a la población. C o m o se
ve, esta ú ltim a fo rm a d e co n c eb ir la relación sujeto-objeto
im p lica cierta co n cep ció n del m u n do , de los procesos so ­
ciales, d e la p o b lació n cam pesin a, y conlleva determ inados

192
G U ÍA pa ra r e a l iz a r in v e s t ig a c io n e s so c ia l e s

c o m p ro m iso s que se exp resarán en la práctica social y en la


vida co tid ian a en general.
Se parte aquí de un p la n team ien to central del m aterialis­
m o histórico y dialéctico: “ T odos los ho m b res son intelec­
tuales... (pu es) no hay activ id ad h u m a n a d e la que pueda
ex clu irse to da intervención intelectual, no puede separarse
el hom o fa b e r del homo sapiens" (A n to n io G ram sci, La a l­
ternativa pedagógica, pp. 51-52).
D e acuerdo con lo señalado en este capítulo, la cuestión
d e la o b jetiv id ad -su b jetiv id ad d ebe tenerse presente d u ra n ­
te to d o el proceso d e investigación y esp ecia lm en te cuando
se d iseñ an y utilizan los instrum ento s de recolección y a n á ­
lisis d e datos.
P o d em o s aquí plantear do s preg un tas que tienen que ver
con la cu estió n de la o b jetiv id ad -su b jetiv id ad referida a la
parte e m p íric a del proceso d e investigación: 1. ¿D e qué
d e p e n d e la selección de técn icas y el d iseñ o d e in stru m e n ­
tos de recolección de in fo rm ació n ? y. 2. ¿ C ó m o obtener
una inform ación em p írica que sea objetiva , es decir, que
co rresp o n d a a la realidad, p o r m edio de los instru m en tos
de reco lecció n de d ato s (g u ias de o b serv ació n , guías de
entrevista, cu estio nario s)?
C on respecto a la prim era pregunta puede decirse que la
selecció n d e las técnicas y el diseñ o de los instrum ento s
d e p e n d e de la m anera c o m o fue planteado el p ro b le m a y
los o b jetiv o s, así co m o del co n ten id o de las h ipó tesis for-*
m u lad as, cu y as variables deben operacion alizarse para d e­
term in ar los indicadores y referentes em p írico s pertinentes.
A quí no deb e olvidarse que la selección d e las técnicas
y el diseñ o d e los instru m ento s n o sólo depende d e las e x i­
gencias m eto d o ló g icas de la investigación. En este proceso

193
Raúl Rojas Soriano

están presentes necesidades o situaciones propias de la ins-


titución donde se trabaja y del m om en to histórico en que se
vive. En to d o caso, el investigador d ebe buscar que estas
cu estio nes afecten lo m en o s posible las con sid eracio nes de
carácter científico de su investigación.
C on relación a la segu nd a pregunta debe señalarse que
p ara o b te n er una inform ación que sea objetiva, a través de
los instrum ento s de recolección de datos, es necesario te­
ner presente los siguientes requerim ientos:
1. A segurarse que los instru m en tos fueron elaborados
d e con fo rm id ad con las exigencias m etodológicas pertinen­
tes (por ejem p lo , que se tenga en cu en ta los indicadores y
referentes em p írico s derivados del proceso de o p eracio n a­
lización);
2. P robar los instru m entos en m u estras significativas de
la población para que cu m p lan con los req uisito s de con-
fiabilidad y validez;
3. P reparar deb id am en te al personal que va a aplicar los
instrum entos, para evitar que se capte inform ación d isto r­
sio n ad a de la realidad que se estudia; en esta preparación
d eb e cuidarse tanto el m an ejo correcto d e los instru m en tos
co m o la form a en que debe in teractuar el entrevistador con
la p o b lació n que va a ser entrevistada. Aquí es im portante
que se con ozcan las características cu ltu rales y so ciales del
grupo que proporcionará la in fo rm ació n; se debe preparar
al entrev istad o r tam bién p ara que cuide su lenguaje y vesti­
m en ta, así co m o sus ex p resio n es corp o rales a fin de que no
resulten disco rdantes con las características d e la pobla­
ción que v a a ser entrevistada; aquí la preparación aním ica
del en trev istad o r ju e g a un papel im portante para la aplica­
c ió n adecuada de los instrum entos, y

194
g u ía pa r a r e a l iz a r in v e s t ig a c io n e s so c ia l e s

4. C o n o cer las características de la situación d o n d e se


aplicarán los instrum entos para analizar aquellos aspectos
am b ien tales (físicos y sociales) q u e pueden alterar la reco­
lección de la inform ación en los térm in o s previstos.

R e flex io n es p r e v i a s al m a n e j o de las té c n ic a s e
instrum entos p a ra recopilar y analizar
la i n f o r m a c i ó n e m p í r i c a

Un n ú m ero significativo de investigadores y pro feso res de


m eto d o lo g ía ignoran o dejan de lado el e m p le o d e técnicas
e instrum en to s en los procesos d e la investigación que tie ­
nen que ver con la parte em p írica de la m ism a.
D ebe tenerse presente que los pro ced im ien to s para re­
co p ilar y analizar la inform ación son parte de la m e to d o lo ­
gía científica. A sim ism o , la elaboración y aplicación d e las
técn icas e instru m en tos im plican volver a la teoría pues sin
ésta no es posible co nstruir y ap licar ningún instrum ento
d e recolección y análisis de datos y a que ca eríam o s en la
co rriente em p irista que co n sid e ra que en el d ato em p írico
está co n ten id a la verdad científica.
Es necesario tam bién estar co n scien tes que en la selec­
ción d e las técnicas y en el diseñ o y aplicación de los ins­
tru m en to s están presentes, im plícita o ex p lícitam en te, las
p o sicio n es p olítico-id eo ló gicas de los investigadores y pa­
tro cin ad o res del proyecto. Ello perm itirá b u sc a r la form a
de co n tro lar tales elem en to s para que n o afecten neg ativ a­
m en te el trabajo científico.
P o r últim o, es indispensable m antener una vigilancia per­
m a n e n t e p a r a q u e la e l a b o r a c i ó n y el e m p l e o de lo s

195
Raúl R ojas Soriano

p ro c e d im ie n to s em p írico s se realice, en la m edida de lo


posible, de con fo rm id ad con las exigencias de la m e to d o ­
logía científica.

196
C A P Í T U L O XI

T É C N IC A S E IN S T R U M E N T O S PARA
R E C O P IL A R LA IN F O R M A C IÓ N

El v o lu m en y el tipo de inform ación cu alitativ a y c u a n tita ­


tiva q u e se recab en en el trabajo de ca m p o deben e s ta r p le ­
n a m e n te ju s tific a d o s por los ob jetiv o s y las h ip ó te sis d e la
in v estig ació n , o d e lo contrario se corre el riesg o de re c o p i­
lar d ato s d e p o c a o n in g u n a utilidad para e fe c tu a r un a n á li­
sis a d e c u a d o del problem a.
Entre los propósitos b ásicos que to da investigación d ebe
fijarse están los siguientes:

1. E fectu ar un análisis general y p articu lar d e los d is tin ­


tos asp e c to s o " caras” del p ro b lem a para e stab le cer el d ia g ­
nóstico del m ism o.
a) C o n o c im ie n to cu an titativ o y cualitativo.
b) Identificación de pro b lem as específicos.

197
Raúl Rojas Soriano

el Fundam entación de las hipótesis formuladas y plantea­


m ien to de nuevas hipótesis

2. S o m eter a prueba las hipótesis establecidas.


a ) D eterm inar las variables que explican o dan respues­
ta al problem a.
b) D escartar las variables poco relevantes.

3. Tener elem entos de juicio con el fin de ofrecer sugeren­


cias o recom endaciones para:
a) E lim in a r en la m ed id a de lo posible el o los proble­
m as identificados.
b) O ptim izar los recursos hum anos, m ateriales o financie­
ros.

Para p recisar el volum en y el tipo de inform ación que se


n e c e s i t a r e c o l e c t a r d u r a n t e el t r a b a j o de c a m p o , es
indispensable operacionalizar las variables de las hipótesis
s u j e t a s a c o m p r o b a c i ó n ( v é a s e el c a p í t u l o “ La O p e -
racio nalización de H ipótesis’').
E fectu ado este proceso, se p rocederá a la selección de
los m éto do s, la adecuación de las técnicas y el d iseñ o de
los instru m en tos que p erm itan recolectar inform ación v áli­
da y co nfiab le para probar las hipótesis, y obtener un c o n o ­
cim iento objetivo y com pleto del fenóm eno que se investiga.
O b edecien do a su origen, la inform ación se clasifica en
p rim aria y secundaria: la prim era es aquella que el investi­
g ad o r o b tiene d irectam en te m ediante cuestion ario s, cédu­
las de e n tr e v is ta , g u ía s d e in v e s tig a c ió n , o b s e r v a c ió n
o rd in aria y participante, etcétera. El segundo tip o de infor­
m ació n se refiere a la que se extrae d e fuentes d o c u m e n ta ­

os
G U ÍA PARA REA LIZA R IN V E ST IG A C IO N E S SO C IA LES

les (censos, estadísticas vitales, inform es de investigación,


etcétera): p ara alm acenarla ya depurada se em plean fichas
d e trabajo y arch iv o s com p utacion ales. La inform ación se­
cundaria, según el caso, puede co m p lem e n tar a la prim aria
o servir d e base para efectuar el análisis del problem a.
En el capítulo cinco se h izo referencia a las técnicas para
recopilar la inform ación secundaria, por ello en los párra­
fos siguientes só lo se m encio n arán las técnicas para captar
la inform ación primaria.
C a d a una d e las técnicas (encuesta, entrevista estru ctu ­
rada, observación, historias de vida, etcétera) tiene sus pro­
pias limitaciones. En ciertos casos la encuesta (cuestionarios
o cédulas d e entrevista) será la técnica idónea para e x p lo ­
rar d eterm in ad o s aspectos de la población; en otros, se re­
q u e rirá e m p le a r b á s ic a m e n te la o b s e rv a c ió n o re a liz a r
entrevistas a inform antes clave y entonces la encu esta ser­
virá de apoyo.
Es im portante pues, una v ez que se tiene el cuadro con
la operacionalización de variables, analizar cuidadosam ente
los d istinto s indicadores a fin de escoger la técnica p erti­
nente para investigarlos. Sin em bargo, debe po n erse de re­
lieve que la decisión sobre las técnicas a em p learse está
sujeta a otro factor: la disponibilidad de recursos. P o r ejem ­
plo, en un estu d io para indagar ciertas cuestiones relativas
a la organ ización social de una com unidad, la observación
participante pudiera elegirse co m o la técnica idónea para
recab ar la inform ación. N o obstante, el tiem p o y el costo
p ara p o n er en práctica esta técnica son dos elem en to s que
p u ed en e lim in a r la p o sib ilid ad de utilizarla, lo cual c o n d u ­
ciría a q u e se sustituyese p o r la entrevista estructurada a
in fo rm an tes clave.

199
Raúl Rojas Soriano

D e s p u é s d e s e le c c io n a r las té c n ic a s , s e p r o c e d e r á a la
e la b o ra c ió n de los in stru m e n to s p ara re c o p ila r la in fo rm a ­
c ió n . E s c o n v e n ie n te r e c o r d a r q u e e s ta fase e s tá ín tim a ­
m ente relacio n ad a con las hipótesis generales y particulares
y é s ta s, c o m o se m e n c io n ó en c a p ítu lo s a n te rio re s , se han
d eriv ad o del m arco teórico y conceptual a trav és de un p r o ­
ceso m eto d o ló g ico .
P o r e llo , d e b e d e s te r r a r s e la id ea, si se tie n e , d e q u e el
v o lu m en y el tip o de inform ación que se reco le cta d ep en d e
d e la in tu ición o del sim p le d eseo de las p e rs o n a s . Sin e m ­
b arg o , c a b e m e n c io n a r q u e en la in v estig ació n a p lic a d a su ­
c e d e c o n f re c u e n c ia q u e lo s p a tr o c in a d o r e s d el p r o y e c to
so liciten in fo rm a c ió n so b re cierto s a s p e c to s del p ro b le m a
q u e re v iste n interés sólo para ello s, sin q u e la in fo rm ació n
se c o n te m p le d e n tro d e las h ip ó te s is y /o los o b je tiv o s del
estu d io . T a m b ié n se p ie n sa q u e hay q u e sa c a rle el m á x im o
p r o v e c h o a la e n c u e s ta o a o tra s té c n ic a s c a p ta n d o la m a ­
y o r inform ación posible.
A ntes de seg u ir adelante, es indispensable te n e r una idea
clara so bre los m étodos, las técnicas y los instrum entos para
reco p ilar la inform ación con el fin de c o m p re n d e r m ejo r el
papel que tiene cada uno de ellos en el pro ceso d e investiga­
ción.
En el cap ítu lo seis se h izo referen cia a lo q u e se en tien ­
d e p o r m étodo y técnica. A quí se presentará un c u a d ro para
v isu a liz ar las relacio nes que existen en tre ellos. Para m o s­
tra r su ap licació n o utilización es necesario referirse al p ro ­
b lem a e x p u e sto en el cap ítu lo cuatro.
S u p ó n g ase que se han elab o rad o div ersas h ip ó te sis (una
d e ellas se ex p u so en el capítulo siete) p a ra e x p lic a r el p ro ­
b lem a y m ed ian te un p roceso de o p eracio n alizació n se han

200
G U ÍA pa r a r e a i iz a r in v e s t ig a c io n e s so c ia l e s

derivado de las variables aquellos indicadores que se in­


vestigarán.
En el cu ad ro que a con tin uación se presenta los indica­
dores se ex p o n en en la prim era colum na; en la segunda, los
m étodos elegidos p ara conseguir la inform ación; en la que
sigue, las técn icas que pueden usarse y en la últim a los ins­
tru m en to s para captar los datos.
C ada uno d e los indicadores, co m o ya se m e n cio n ó , es
susceptible de explorarse con una o varias técnicas; c u a n ­
do esto se presenta debe seleccionarse la pertinente, a u n ­
que hay que tener presente que en ocasiones las lim itaciones
y ex ig encias que im pone la realidad concreta nos lleva a
utilizar técnicas que no son las idóneas.
C u a lq u ie r in stru m e n to que se d ise ñ e deb e reu n ir las
con d icio n es de conficibilidad y validez. Si capta siem pre,
bajo idénticas condiciones, la m ism a inform ación, se dice
que es confiable; cuando recoge la inform ación para la que
fue d iseñ ad o, se afirm a que c u m p le con el requisito d e v a ­
lidez.

201
I
SOCIAL

3
3
O^ • 2,
INVESTIGACION

o ti
•s •o 8
j l
bk £
m ¡I
é
s
■cr
3 2
LA

X
*§ I
EN

•«■
o
S
UTILIZADOS

II
</>
h
■a
A
i ti

i •S
»8
E INSTRUMENTOS

■§ 0 i
I v
5 X E £ -
X Xo TJ u 3

•3
t 41
*S*12
I
c C
í/5 c/5 3
- c aQ*
8r ¿ K
éIÍJ
►. Cfl Sí 3 Z Tv3*C
t•
METODOS, TECNICAS

•3 *1

|!
2.2
c
Ej - s
£ ¿ 2
JTJs~ oi •g is
1-5 & ll .2 - s |
-5 S
•515
2 §1 ^ 2 O I SJ 5§■cs ns * 'j¡
a *I :
í ^ |
.5 S T | i 8-i 5 l -i: t>k 2 ig i
ALGUNOS

«I & |® l eti
^ ¡3í .w
.5 r*S,
>- I c « I m
-sil
5 £"§I S. i -o 5 * BJ g "
°I3 <sf s «■ai
n

o
o
l

l i
u
!

.4
1*

a
s~

i•O!
il

■83
I 8

r‘
ls

a_ JS 8
¿

i s

gC TJ* _§CJ - l i i S
I

^
<
*
-o

u
C
3

•<1

-s
2

’l *
i3

-3*
8.3

R •*
i *

&
•5J

«t a

io !g io
u. 2 C
A ctitud *! sobre las d isp osicion es fiscales, M ueitreo probabilístico C onstrucción de escalas Escala de a c t it u d e s ,
com portam iento y ex p ecta tiv a s de la pobla- de la población (aiea- de actitu d es ( s e le c c ió n
ción rural ante los grupos u rb anos. torio, sistem á tico , etcó- de r e a c t iv o s ) .
Raúl Rojas Soriano

Los instrum ento s deben p ro p o rcio n ar inform ación que


p u ed a ser procesada y analizada sin m ay o res dificultades.
De igual m anera tiene que preverse su presentación (por
ejem p lo , cuadros sim p les o de doble entrada), así co m o las
técn icas estadísticas que van a em plearse y de las cuales se
h ablará en el apéndice respectivo.
A u n q u e es altam ente d eseab le que el investigador co ­
n ozca las h erram ien tas estadísticas d e m a y o r uso en el área
social y ten ga nociones d e program ación y co m p u tació n , es
p o sib le que la form ación profesional recibida y sus prefe­
rencias individuales lo co n d u zcan a m en o scab ar la utilidad
d e tales disciplinas para elab o ra r los instrum ento s de reco ­
lección de datos.
Sin em bargo, las disciplinas m en cio n ad as ju e g a n un p a ­
p el im po rtan te en este p ro c e so esp ecífico de la investiga­
ción, y a que ofrecen elem en to s para facilitar el trab ajo del
c ie n tífic o social. Sin d u d a, su co n trib u c ió n será m u c h o
m a y o r si los estu dio s so n m á s co m plejos, tanto p o r el v o lu ­
m en d e la inform ación co m o por el tam añ o d e las m uestras
que se m anejan.
L a p articip ació n de los especialistas de estas áreas p u e ­
d e resu m irse de la siguiente m anera:

El in v e s tig a d o r s o c ia l d is c u te c o n el e x p e r to en e s ta ­
d ís tic a :

1. E l tip o de m u e stre o y el ta m a ñ o de la m u e stra que se


n ecesita para que to do s los indicadores que se inclu­
yan en el cu estio n ario o céd u la de en trev ista queden
d eb id am en te representados.
2. La m e jo r presentación d e aquellas preguntas que servi­
rán d e base para las pruebas estadísticas de correlación.

204
g u ía pa ra r e a l iz a r in v e s t ig a c io n e s so c ia l e s

3. Las técnicas estadísticas que se pueden utilizar para


el análisis de datos.

Si la inform ación se va a p ro cesar electró nicam ente, se


requiere que el investigador social dialo gu e con el p ro g ra­
m ador y el analista d e sistem as, según sus respectivas orien­
taciones, sobre:

1. La m ejo r form a d e estructurar cierto tipo d e preguntas


para ev itar o reducir al m ínim o los p ro b lem a s rela­
cio n ad o s con la elabo ració n de los d iag ram as de flu­
j o , los p ro g ram as co m p u tacio n ales, el p ro cesam ien to
y la presentación de resultados.
2. La cap acid ad de las m áq u in as co m p utad o ras d isp o n i­
bles y el tiem p o requerido para el p ro cesam ien to de
la inform ación, aspectos que dependen del n ú m ero
d e pregu ntas, el ta m a ñ o de la m uestra y la naturaleza
de las técnicas estadísticas para el análisis de los datos.
3. L o s có dig o s pertinentes para las alternativas de res­
puesta (letra, n ú m ero u otros sím bolos).
4. El n ú m e ro de alternativas convenientes en las distin­
tas preg un tas para no c o m p lica r el trabajo de p ro c e ­
sa m ien to y presentación d e resultados.
5. La presentación de los resultados: cuadros sim ples,
d e d o b le entrada, ta b la s o m atrices de correlación,
etcétera.

O bservación o rd in aria y participante

En tod a sociedad el h o m b re m ira d iariam ente a o tro s h o m ­


bres u o b jeto s y presencia el d esarro llo d e actos fam iliares

205
Raúl Rojas Soriano

y de g ru p o s sociales m ás co m p lejo s. Pero el m irar es una


cu alid ad innata de la generalidad de los individuos; no así
el o b se rv ar con un fin determ inad o, que requiere de un es­
q u e m a d e trabajo para captar las m anifestaciones y aspec­
tos m ás trascen d en tes y significativos d e la vida fam iliar y
com u nal. S o lam en te es cap az de h acer esto quien conozca
los cán o n es d e la investigación científica.
El h o m b re co m ú n quizás v ea en un grupo d e personas
re u n id a s en un lugar d e te rm in a d o a “ gente sin oficio ni
b eneficio” ; sin em bargo, para el investigador social aqu e­
lla m u ltitu d representa un m itin en d em an d a de la solución
d e pro b lem as so ciales y econ óm ico s. O bserva el sector de
la so cied ad del cual provienen (obreros, cam pesinos); sus
actitu des exp resad as p o r el lenguaje corporal: adem anes,
gesto s y posturas del cuerpo, así com o p o r su lenguaje ver­
bal: ex clam acio n es, ex presió n em o cio n al de la voz. O b ser­
v a si el g ru po se d iv ide en subg ru po s; si es heterogéneo u
h o m o g é n eo ; o bserv a su indum entaria; el tipo de particip a­
ción (e s decir, si es un m itin de “ acarread o s” o están ahí
p o r v o lu n tad p ro p ia) y la actitud de los líderes. O b serv a el
m e d io a m b ie n te en donde se desarrolla el acontecim iento.
E sta clase d e observación recibe el n o m b re de ordinaria
p o rq u e el investigador se encuen tra fuera del grupo que ob­
serva, e s decir, n o participa en los sucesos de la vid a del
g ru po estudiado.
La técnica de observ ació n ordinaria puede em p learse en
las visitas p relim in ares p ara reco n o cer y d elim itar el área
d e trab ajo c o n el fin de o b te n er inform ación p ara estru ctu ­
rar el m a rc o teó rico y con cep tual, tal co m o se d ijo en el
cap ítu lo respectivo. E n este p rim e r m o m e n to , sirve ad em ás
p ara afin a r h ipó tesis y ad o p tar estrategias en la aplicación

206
G U IA PARA R EA LIZA R IN V E ST IG A C IO N E S SO C IA LES

de las d e m á s técnicas que se utilizarán en la investigación


definitiva.
En un segundo m o m en to , esta técnica se e m p le a para
co m p ro b ar h ip ótesis a través d e la observación sistem ática
d e los fen ó m en o s y, si es posible, recurriendo a la o b se rv a ­
ción con tro lad a y p lanificada de los m ism os (experim ento)
c u a n d o se trata d e probar una hipótesis causal.
La observación tam b ién puede efectuarse dentro del gru­
po, c o m o parte activa del m ism o . En este caso el investiga­
d o r se som ete a las reglas form ales e inform ales del grupo
social; participa en los distintos actos y m anifestaciones de
su vida; tie n e acceso a sitios de reunión ex clu siv o s del gru­
po. etcétera. Por estas características se le d e n o m in a obser­
vación participante. Tanto ésta co m o la ordinaria tienen sus
v entajas y desventajas, según sea lo que se p reten de in v es­
tigar.
La ordinaria es de sum a utilidad cu an d o existen dificu l­
tades p ara p enetrar en el grupo social. En este caso, debe
ev itarse en lo posible que el grupo se percate d e que está
siendo observado, pues si es así quizás deje de actuar con
e s p o n ta n e i d a d o a d o p te u n a a c titu d d e r e c h a z o h a c ia el
“ in tr u s o ” .
Su d esven taja reside en que el investigador no siem pre
está en p osib ilid ad de ob serv ar to d os los h ech o s y m a n ife s­
tacion es de la vida del grupo que resulten d e interés para el
estudio.
La o b serv ació n participante perm ite, en cam b io , a d e n ­
trarse en las ta re a s cotidianas que los indiv idu o s realizan;
c o n o c e r m á s de cerca las ex p ectativ as de la gente; sus a c ti­
tu d es y co n d u ctas ante d eterm in ad o s estím ulos; las situa­
ciones que los llevan a actuar de uno u.otro m odo; la m anera

207
Raúl R o jas Soriano

d e reso lv er los problem as fam iliares o de la com unidad. En


este caso, el investigador se d esen v u elv e con naturalidad
d en tro del grupo, es decir, se integra d e lleno a las activida­
des que realizan sus com ponentes.
Esta técnica es una de las m á s im portantes en el cam po
d e la an tro p o lo g ía social; sin em bargo, en o casio nes se pre­
sentan serias d ificu ltad es para utilizarla co m o instrum ento
d e trab ajo , co n cretam en te con algu no s núcleos indígenas y
rurales p o co afectos a tratar gente extraña. E s posible que
al principio, aunque el investigador sea aceptado, los gru­
p o s observados actúen en form a distinta a la norm al. lo cual
d isto rsio n ará las ob serv acio n es y por lo m ism o, carecerán
d e validez.
La té cn ica de la ob servació n , ya sea ordinaria o partici­
pante, perm ite proporcionar inform ación del co m po rtam ien ­
to de los individuos o grupos sociales tal co m o ocurre, en
c o m p a ra c ió n con otras té c n ic a s que cap tan inform ación
sobre c o n d u c ta s p asad as o que su p u estam en te se p resen ta­
rán en el futuro.
P ara e m p le a r la té cn ica de o b se rv a c ió n , es necesario
co n ta r c o n una g uía d e observación (vid. infra) con el o b je ­
to d e reco p ilar inform ación útil y suficiente so b re la p ro ­
b le m ática q u e se estudia.
L os datos que se ob tienen p o r m edio d e la observación
p u e d e n serv ir para:

a) P re c isa r d istinto s asp ecto s del plan team ien to del p ro ­


b le m a y de los o b je tiv o s de investigación;
b) O frecer elem en to s significativos con el fin de c o n c re ­
tar el m a rc o teó rico y co ncep tu al para que sea c o n ­
gruente c o n la realid ad que se estudia y,

208
g u ía pa r a r e a l iz a r in v e s t ig a c io n e s so c ia l e s

c) Proporcionar datos para elabo rar las hipótesis co rres­


pondientes.

En otro m o m e n to de la investigación, se utiliza la guía


de ob servación para investigar los ítems o indicadores de
las h ip ótesis establecidas a fin d e som eterlas a prueba. La
selecció n de los aspectos o indicadores y las relaciones en ­
tre los fenó m eno s que van a observarse, d ependerá del m ar­
co teórico y conceptual en el cual estará presente la posición
id e o ló g ic a del in v e stig a d o r y d e los re sp o n sa b le s del p r o ­
y e c to .
Para registrar las observaciones se em plea un diario de
cam p o y, cuando la situación lo permite, una cám ara fotográ­
fica o de video será de sum a a y u d a para ilustrar el trabajo
d e investigación. Las ob serv acio n es deben anotarse al ins­
tante. sin que la gente se dé cuenta de ello; si esto no es
posible por las circunstancias que rodean al investigador,
se registrarán inm ediatam ente después de acaecer el fenó­
m eno o suceso, ya que de lo contrario se corre el riesgo de
distorsionar la información o que se olviden datos valiosos.
C on respecto a las notas que se tom en, éstas deben rev i­
sarse con cu id ad o y a la brevedad posible a fin de elim inar
aq u e llas q u e se ju z g u e n intrascendentes; tam b ién deben
d ilu cid arse dudas, co m p letar frases inconclusas, asi com o
aclarar abreviaturas que se hiciero n en el m o m e n to de re­
gistrar la observ ació n y cu y o significado puede olvidarse si
no se ap un ta in m ed iatam ente después de la observación.
P ara in c rem en tar la ex actitu d de las observaciones, es
recom end able, si se cu en ta con suficiente personal de in ­
vestigación, que sean dos o m ás personas quienes las regis­
tren, lo cual perm itirá que la inform ación sobre un m ism o

209
Raúl Rojas S oriano

asunto pueda ser depurada y com plem entada. T am bién debe


p o n e rse especial cu id ad o en la p reparación d e los o b se rv a ­
do res, sien d o preferible retrasar algu no s días la in v estig a­
ción que obtener información d e poca utilidad para el trabajo
q u e se realiza.
C u a n d o se aplica la técnica de la o b serv ació n deb e te ­
nerse sie m p re presente que la co n d u c ta d e los individuos
p u ed e ser alterada p o r el m edio am b ien te (ex ceso de calor
o de frío, falta de ventilación), lo cual p u ed e d a r una im a­
gen d isto rsio n ad a del co m p o rtam ien to d e las p e rso n a s que
se observan.
T am bién es im portante d estacar que en la observación
de grupos hum anos será más difícil ser objetivos que cuan­
do aquélla se centre en lugares u objetos. En cu alq uier caso,
sin em b arg o , las ob serv acio n es estarán im p reg n a d as p o r el
m a rc o id eo ló g ico del investigador, p o r lo cual no puede
h ab larse de una co m p leta objetividad, ya que la p ráctica de
o b serv ació n es un p roceso o b jetivo -su bjetiv o in d e p e n d ie n ­
tem en te d e que el individuo esté en el escen ario c o m o e s ­
p e c ta d o r (ob serv ación ordinaria) o co m o ag en te de cam b io
(observación participante, investigación-acción).
U na v ez q u e el in v estig ad or se h a integrado al grupo
p u ed e d e ja r de ser objetivo: sus o b se rv ac io n es q u iz ás estén
p ro fu n d a m e n te m atizadas por im presiones p rop ias d e su
m arco cultural o p o r las vivencias que ha ten id o en el g ru ­
po. Por lo tanto, el investigador social no podrá ser total­
m ente objetivo por el hecho d e trabajar con grupos hum anos,
cu y o co m p o rta m ien to le afecta d e uno u otro m o d o . Sin
em bargo, d e b e intentar lograr la m áx im a ob jetiv id ad p o si­
b le (vid. p o r ejem p lo , el p u n to nueve sobre “ Las N orm as
d e la O b se rv a c ió n ” ).

210
G U ÍA PARA R E A L IZ A R IN V E S T IG A C IO N E S SO C IA LES

H echa la recopilación de las o b serv acio n es, se procede,


y a sea durante el trabajo de ca m p o o en el g ab in ete, a c o n ­
c e n tra r y re su m ir la inform ación en fichas de trabajo o ar­
c h iv o s co m p u tacio n ales, con el o b je to d e m an ejarla con
m a y o r facilidad (vid. el ap artad o “ Ficha de T rabajo para
In v estig ació n de C a m p o ” , cap ítu lo seis). C u a n d o las c o n ­
d iciones del trabajo lo perm iten, es aconsejable realizar esta
ta rea en el ca m p o para tener o p o rtu n id ad de v erificar la in­
fo rm ació n en caso d e dudas o im precisiones.
E s n ecesario señalar que en el tran scu rso d e la investi­
gació n p u ed en presentarse a c o n te c im ie n to s im p rev istos, y
q u e entran en el ca m p o de estudio del investigador, ejem ­
p lo: in v a sio n e s de tierras, to m a d e ing en io s azu carero s,
m ítin es, m an ifestacio n es, huelgas, etcétera. Para p o d e r o b ­
te n e r inform ación suficiente y útil sobre este tip o de suce­
sos, deb e m an ten erse una co n stan te vigilancia y am p lio s
c o n ta c to s con las organizaciones y grupos so ciales que se
estu d ian , a fin de co n o c er con un m ín im o de anticipación
e s to s ev en to s y prepararse p ara observarlos.
P ara llevar a cabo una observ ació n científica, T h eo d o re
C a p lo w (L a investigación sociológica, pp. 170-172) p ro ­
p o n e los siguientes criterios:

L a s n o r m a s d e la o b s e r v a c i ó n

L a s co n d icio n es p revia s

1. A ntes de com enzar el trabajo sobre e l terreno, el ob­


servador debe fa m ilia riza rse com pletam ente con los
objetivos de su investigación.

211
Raúl R ojas Soriano

2. Las técnicas ele observación v de anotación deben ser


»

ensayadas con antelación y. si es necesario, deben


W

repetirse a f i n de obtener notas de buena ca lid a d so ­


bre el terreno.
3. A ntes de com enzar una observación, el observador
debe m em orizar una lista de control de los elementos
que se propone observar.

P rocedim iento

4. Las observaciones deben ser anotadas sobre el terre­


no. en la m edida en que las circunstancias lo p erm i­
tan; en caso contrario, lo más pronto posible.
5. El intervalo de tiem po adm isible entre la observación
y la anotación se m ide en m inutos o. en caso de con-
diciones particularm ente difíciles, en horas. Las ob­
servaciones que se guardan en la cabeza hasta el día
siguiente deben ser consideradas com o perdidas.
6. La relación entre el tiem po pasado en la observación
y el tiem po pasado en la anotación está en fu n c ió n de
la naturaleza de la investigación, pero no conviene
lim itar el tiem po de la anotación con objeto de obte­
ner periodos de observación más prolongados.
7. El observador no debe olvidar que fo rm a parte del
sujeto de observación, y que es necesario que anote
sus propias acciones durante el periodo de observa­
ción.

212
G U IA PA R A R b A L IZ A R IN V b S T IG A C lO N b S SU C IA !,t.S

C ontenido

8. Las notas deben incluir ¡a fech a , la hora y la dura­


ción de la observación; el lugar exacto (con mapas,
fo to g ra fía s y croquis si es necesario); las circunstan­
cias; las personas presentes y su función; la fu n ció n
atribuida al observador; los aparatos y el equipo uti­
lizados, los aspectos determ inantes del am biente f í ­
sico (tem peratura, lum inosidad, ruido, etcétera), y
todas sus eventuales m odificaciones.
9. Las opiniones, las hipótesis inverificables, las deduc­
ciones o las observaciones sobre el carácter o la
personalidad de los sujetos, deben ser eliminados.
10. Las conversaciones y los diálogos deben ser transcri­
tos en estilo directo. Aun cuando es im posible una
transcripción completa, los resúmenes deben ser ano­
tados en prim era persona.
11. Las opiniones y las deducciones sacadas de las n o ­
tas del observador deben ser anotadas separadamente
en un diario de investigación o en una agenda, de
m anera regular.

O rdenación

12. Las notas deben ser revisadas Io antes po sib le con


o b jeto d e efectu a r en ella s las co rreccio n es y a d i­
cio n es necesarias.
13. Las notas deben ser clasificadas provisionalm ente
antes de la elaboración de un sistem a de clasifica­
ción definitivo, indicando claram ente en cada una de
ellas la clasificación correspondiente.

213
R aúl R ojas Soriano

Para d eterm in ar si la observación será o rdinaria o parti­


cipante, debe to m a rse en cuenta el tip o de inform ación que
se solicita, las d ificultades para em p lear una u otra técnica
y el tiem po disponible. Esto últim o reviste im portancia dado
que cierta inform ación que posee el grupo en estudio sólo
podrá ser ob tenid a si el investigador p erm an ece un periodo
prolon gad o dentro del grupo.
Sin em bargo, ello no siem pre es factible, lo cual es una
lim itación en la aplicación d e esta técnica, ya que sólo per­
m ite registrar los acon tecim ientos que se presentan durante
la estan cia del investigador, dejando de o b serv arse aq ue­
llos que suceden en o tros periodos o épocas del año. Ante
esto, se tiene que recurrir a la observación indirecta, por
ejem p lo : en trev istar a inform antes clave.
Lo an terio r es frecuente en la investigación social ap li­
cada, ya que la falta de tie m p o para llevar a cabo una o b se r­
vación participante es un factor que ha lim itado su em pleo,
lo cual p ro v o ca que en m ucho s casos se sustituya por la
técnica de entrev ista a inform antes claves para captar in ­
form ación sobre ciertos asp ecto s de la vida del grupo so ­
cial.
A c o n tin u a c ió n se p r e s e n ta un e j e m p lo d e g u ía de
ob servación para obtener inform ación sobre un lugar, a c la ­
rándose que pueden estructurarse diferentes guías según las
facetas o asp ecto s que se quieran indagar del o b je to de e s ­
tudio, p o r ejem plo: o b se rv ar d eterm in ad o s fenó m eno s so ­
ciales, el co m p o rta m ien to d e ciertos grupos h um anos, el
lugar d o n d e suceden tales acontecim ientos: un barrio, una
vivienda, etcétera.

214
G UÍA PARA R EA LIZA R IN V E S T IG A C IO N E S SO C IA LES

G uía de observación sobre el P edregal


de S a n to D om ingo, D istrito F ederal

1. U bicación geográfica
2. C om unicaciones
2.1. V ías de acceso a la colonia: terraceria. p a v im e n ­
to, brechas, otras
2.2. Tipo de transporte. Periodicidad
2.3. M edios de com unicación: teléfono, telégrafo, c o ­
rreo. radio, televisión, periódicos
3. Servicios m u nicip ales de que dispone la com unidad
3.1. A gua potable
3.2. D renaje
3.3. Luz eléctrica
4. C o n d icio n es d e la vivienda
4.1. Tipo d e m aterial en la construcción de: paredes,
techos, suelos, puertas, ventanas
4.2. Servicios de que d isp o n e n las viviendas: agua
potable, drenaje, luz eléctrica
5. C o nd icio nes am b ien tales de la C olonia
5.1. Fuentes de co n tam in ació n am biental

A ntes d e pasar al siguiente apartado, es im portante s e ­


ñalar que la necesidad ex p e rim en tad a por investigadores
c o m p ro m e tid o s con los grupos m arginados de inducir, ac e ­
lerar y controlar los cam b io s sociales, ha d ad o co m o resu l­
tado que se rebase la técnica d e observ ació n participante
con el objeto de que la observ ació n p e rm ita no só lo la in­
terv ención del in v estig ad or en las tareas cotidian as de la
co m u n id ad , sino que se involucre con la población en la
tran sfo rm ació n de la realidad.

215
Raúl R ojas Soriano
■ ■ i . . ■ ■ ■ - ■ .................................— ■■ *

A esta técnica se le h a d en o m in ad o Investigación M ili­


tante. M étodo de E studio-A cción o Investigación-A cción
ya que. co m o lo apunta el m aestro Ricardo Pozas, "lo que
se pretende 1 1 0 es que el investigador haga una sim ulación
con su acción para p o d er ob servar a la co m u n id ad desde
d en tro " (o bserv ación participante), sino que participe en
p ro g ra m a s co n creto s de acción p ara p ro m o v e r y dirigir,
co n ju n tam en te con la población, los cam b io s sociales, con­
virtiéndose así en un agente de cam bio (vid. “ Investigación-
A cción", cap ítu lo prim ero).

E n t r e v i s t a e s t r u c t u r a d a o d ir ig id a

Esta técnica se em plea en diversas discip lin as tan to so c ia ­


les (a n tro p o lo g ía , so cio lo g ía, p e d a g o g ía , tra b a jo social)
co m o de otras áreas (enfermería, epidem iología, entre otras),
para realizar estud ios de carácter exploratorio, ya que per­
m ite captar inform ación abundante y básica sobre el p ro ­
b lem a. T am b ién se utiliza p ara fu n d am en tar h ip ó te sis y
o rien tar las estrategias p ara aplicar otras técnicas de reco­
lección de datos.
A sim ism o , la entrev ista estructurada o d irigid a se e m ­
plea cuando no existe suficiente m aterial inform ativo so­
bre cierto s asp ecto s que interesa investigar, o cuando la
información no puede conseguirse a través de otras técnicas.
P o r ejem plo, si se preten de an alizar la organización so ­
cial de la com unidad, la en trev ista estructurada a in fo rm an ­
tes clave sería la técnica adecuada para obtener inform ación
al respecto, aunque esto no significa que se descarten otras
técn icas p ara c o m p le m e n ta r o reforzar los d ato s obtenidos,

216
g u ía para r e a l iz a r in v e s t ig a c io n e s s o c ia l e s

por ejem plo la observación ordinaria o participante o la apli­


cación de una encuesta.
La en trevista estructurada a inform antes clave perm ite,
al igual que la observación, obtener inform ación para estruc­
turar un m arco teórico y conceptual congruente con la reali­
dad que se estudia (vid. ‘‘P rocedim iento para C o n stru ir el
M arco Teórico y C o n cep tu al’', capitulo sexto).
Esta técnica se aplica a inform antes clave, llam ad os así
p o rq u e p o se e n e x p e rie n c ia s y c o n o c im ie n to s relev a n tes
sobre el te m a que se estudia, o se encuentran en una p o si­
ción (eco nó m ica, social o cultural) dentro de su co m u n id ad
o grupo social que les p erm ite pro po rcio n ar inform ación
que otras personas d esco no cen o darían incom pleta.
L os inform antes clave p u ed en ser los represen tan tes for­
m ales o inform ales de grupos sociales y sus o p in io n e s y
reco m en d acio n es reflejar el sentir del co n g lo m erad o en que
viven. T am bién pueden seleccionarse algunas p erso n as a je ­
nas a la co m u n id a d que p o r su ocupación o situación social
tienen estrecha relación con la m ism a.
La selección de los inform antes clave depende del tipo
de inform ación que se necesita. Para la investigación d e n ­
tro de las d isciplinas m en cio n ad as pueden ser: las au to ri­
d a d e s m u n ic ip a le s , e jid a le s y m é d ic a s , r e p r e s e n ta n te s
sindicales, representantes de organism os y em p resas, p ro ­
fesores, sacerdotes, m édicos, com adronas, curanderos o per­
so n a s con sideradas co m o líderes naturales.
Para realizar la en trev ista estru ctu rad a es n ecesario c o n ­
tar con una gu ía de entrevista. É sta puede co n ten er p re g u n ­
tas abiertas o te m a s a tratar, los cu ales se derivarán de los
indicadores que deseen explorarse. La inform ación se re­
co p ila en libretas de cam po o em p lean d o grabadoras. Con

217
Raúl Rojas Soriano

estas ú ltim as puede captarse to d o lo que el inform ante dice,


pero tien en el inconveniente de generar d esconfianza, ya
que c o m ú n m e n te los entrevistados tem en verse c o m p ro m e ­
tid o s p o r sus pláticas grabadas.
Para ap licar la técnica de la entrevista estructurada, el
investigador deb e establecer una relación d e co nfian za con
el inform ante para garantizar, en la m ed id a de lo posible, la
veracidad de los d ato s recopilados.
H echa la recolección de la inform ación, se procede a v a­
ciarla en fichas de trabajo o en archivos co m p utacio nales
para facilitar su manejo.
La inform ación obtenid a a través de esta técnica sirve
para efectuar un análisis del p ro b lem a m ás bien cualitativo
tan to p o r el tipo de preguntas (m u y generales) co m o p o r el
red u cid o n ú m ero de personas que se entrevistan. U na vez
an alizad a y sintetizada la inform ación, se integrará a la o b ­
ten id a a través de otras técnicas. A continu ación se p resen ­
ta un e je m p lo de guia de entrevista.

G u í a d e e n t r e v i s t a s o b r e el P e d r e g a l
d e S a n t o D o m in g o , D i s t r i t o F e d e r a l

1. F o rm a ció n d e la colonia
1.1. A ño
1.2. P o b lació n inicial
2. F uentes d e trabajo
2.1. D entro de la colonia
2.2. F uera d e la colonia
3. M igración
3.1. Condiciones socioeconóm icas de los inmigrantes
3.2. C aracterísticas culturales

218
g u ía pa ra r e a l iz a r in v e s t ig a c io n e s s o c ia l e s

4. E scuelas con que cuenta la com unidad


4.1. Prim arias
4.2. Secundarias
4.3. T é c n ic a s
4.4. O tras
5. C o m ercio
5.1. M ercados establecidos
5.2. M ercados sobre ruedas. Periodicidad
5.3. M isceláneas
6. T ipos de em p leo s más frecuentes de la población
7. C e n tro s de recreación existentes en la co lo nia
8. P ro b le m as m ás im portantes que tiene la co lo nia
9. S u g eren cias p ara reso lv er ios problem as.

Al igual q u e en el caso d e la ob servación , se pueden


e s tru c tu ra r g u ías para ex p lo rar cuestiones co n cretas rela­
c io n a d a s con algún aspecto del problem a, p o r ejem plo:
Tenencia d e la tierra: Tipo y concen tración d e la p ro ­
p ied ad ; uso del suelo; valor de la propiedad; p ro b lem a s le­
gales y so ciales en la tenencia de la tierra; características
so c io e c o n ó m ic a s y culturales de los p ropietarios; in v asio ­
nes de pred ios, etcétera.
Situación d e la educación: T ipo de escu elas existentes
en la zo na; n ú m e ro d e alu m n o s y de profesores; po rcen taje
d e a lu m n o s q u e rep ru eb an y desertan; a p ro v e c h a m ie n to
esco lar; p ro b lem a s en el p roceso d e e n s e ñ a n z a -a p re n d iz a ­
je ; p ro b le m a s en la adm inistración escolar, etcétera.
S a lu d d e la población: Perfil ep id em io ló g ico d e la p o ­
b lació n ; m edidas p ara p rev en ir en ferm ed ad e s y p ro m o v er
la salud; can tid ad de m édicos, enferm eras, co m ad ro n as, cu ­
ran d ero s, etcétera.

219
Raúl R ojas Soriano

E ntrevista n o estructurada

C u a n d o el co n o cim ien to d e la situación o grupo que se e s ­


tu d ia es superficial y, por lo tanto, se carece de suficiente
inform ación para estru ctu rar d eb id am en te una gu ía de en ­
trevista, puede diseñarse un guión general para orientar la
entrevista. D icho guión se m o d ifica en la práctica a m edida
que se lleva a cabo la entrevista y dep en d ien d o de las c a ­
racterísticas del sujeto inform ante.
En este caso d ebe tenerse en cuenta que la inclusión en
la entrevista de una gran can tid ad de cuestiones que el in­
v estig ad o r quisiera indagar - y m ás si el inform ante m u e s­
tra una am p lia disposición para ser en trev istad o y posee
m u c h a inform ación y ex periencias relacionadas con n u es­
tro t e m a - , puede dificultar el análisis d e la inform ación re­
copilada.
Para p ro ced er a analizar la inform ación que se obtiene
en una en trev ista estructurada o no estructurada, se requ ie­
re elab o ra r categorías que perm itan organizar y dep u rar la
in fo rm ació n obtenida, tratan do d e que el m an ejo de la m is­
m a sea lo m á s ob jetiv o p o sib le para ev itar d isto rsion es o
tergiv ersacio nes a la hora de interpretar los resultados.
El análisis de la in fo rm ació n recopilada a trav és de la
en trev ista estructurada y no estructurada es fu n d a m e n ta l­
m en te de carácter cualitativo, aunque algu no s aspectos p u e ­
den se r su scep tib les de cuantificarse cu an d o el n ú m e ro de
p erso n as entrev istad as lo perm ita.
P ara o b te n e r la in fo rm ació n es indispensable co n ta r con
g rabad oras y c á m aras de video. El e m p le o de este últim o
in stru m en to p erm ite cap tar asp ecto s o situaciones p e rso n a ­
les y am b ien tales que tienen que v e r con la entrevista y el
entrev istad o; dichos asp ecto s difícilm en te serían captados

220
G U ÍA PARA R E A L IZ A R IN V E S T IG A C IO N E S S O C IA L E S

carecien d o del video, y los cuales podrían ser de gran utili­


dad para el análisis de la inform ación.

E n c u e s ta

Esta técnica consiste en recop ilar inform ación sobre una


parte de la población d en o m in a d a m uestra, p o r ejem plo:
datos generales opiniones, sugerencias o respuestas q u e se
p ro p o rcio n en a preg un tas fo rm u lad as sobre los diversos
indicadores que se pretenden ex p lo rar a través de este m e ­
dio. La inform ación recogida podrá em plearse p ara un an á­
lisis c u a n tita tiv o c o n el fin de id e n tific a r y c o n o c e r la
m a g n itu d de los p ro b lem a s que se suponen o se co n o cen en
form a parcial o im precisa. T am bién puede utilizarse para
un análisis de correlación para probar hipótesis descriptivas.
Esta técnica está m uy difundida en el área d e la investiga­
ción social aplicada, a tal g rad o que m u ch as p erso n as que
poseen o tra especialidad d iferente a las ciencias sociales
suelen llam ar encuestas a las investigaciones sociales. Debe
subrayarse que esta técnica se utiliza en varias disciplinas,
por ejem plo: sociología (en cu esta so cioeco nó m ica); cien ­
cia política (encuesta de opinión); psicología social (encuesta
de actitudes); epidemiología (encuesta nutricional), etcétera.
Los instrum entos que p u ed en em p learse p ara levantar
una encuesta son el cu estio n ario o la céd u la de entrevista.

D ise ñ o d el c u e s tio n a r io

Sucede con frecuencia que cu a lq u ier persona sin ex p e rie n ­


cia en la investigación social se co m p ro m eta a elabo rar un

221
Raúl Rojas Soriano

proyecto de cuestionario; sin em bargo, debiera ponerse en


tela de ju ic io la fidedignidad de la inform ación recopilada,
y a que un co n ju n to d e p regu ntas form u ladas sin ten er en
c u e n ta los m éto d o s y reglas p ara tal efecto de n in g u n a m a­
n era p u ed e considerarse un cu estio n ario de investigación.
La co n strucción de éste p resu p o n e seguir una m etodología
su sten ta d a en: el cuerpo d e teoría, el m arco conceptual en
que se apoya el estudio, las h ipó tesis que se pretenden p ro ­
b a r y los objetivos de la investigación.
C ada una de las p regu n tas que se incluyan deben estar
dirigidas a conocer asp ecto s esp ecífico s de las variables
o b je to de análisis. La exploración d e las m ism a s puede h a ­
cerse con una o varias p regu n tas y en ocasio nes una sola
interrogante servirá para indagar sobre d o s o m ás variables.
En el m o m e n to de iniciarse la elabo ración del cu e stio ­
nario, el in v estig ad or tend rá a m a n o el d o cu m en to con la
o peracio n alizació n de las variables p o r investigar, m e d ia n ­
te las p reg u n tas que se in clu yan en el cuestionario.
E n este p ro ceso es necesario aseg urarse que todas las
variables, a trav és de sus indicadores, estén sien d o efecti­
v a m e n te ex p lo rad a s p o r las p regu ntas y que la inform ación
resultante sea la buscada.
A u n cuando no existen reglas reconocidas unánim em ente
p ara fo rm u lar las preguntas, se pueden hacer las o b servacio­
n e s siguientes:

1. N o sacrificar la clarid ad p o r la con cisió n , es decir, si


una p re g u n ta es in co m p ren sib le p o r falta de palabras, es
co n v en ien te exten d er el tex to de la m ism a hasta lograr su
claridad.
E n un estu d io sobre p lan eació n fam iliar, una pregunta
c o m o la siguiente: Según usted, ¿cu án d o deben em p learse

222
G U ÍA PARA REA LIZA R IN V E ST IG A C IO N E S SO C IA LE S

los an tico n cep tiv o s? resulta co nfu sa p o r el h ec h o d e q u e se


refiere: a) A las p osib ilid ad es eco n ó m icas p ara e m p le a r­
los: b ) Al m o m e n to que se co n sid era propicio para n o tener
m ás hijos, y c) Al tiem p o d e vivir en m atrim onio.
Por tal m otivo, deben utilizarse los té rm in o s ad ecu ad o s
para hacerla co m p ren sib le. P or ejem plo:

Si un m atrim onio tiene m uchos hijos, ¿cree usted que es


conveniente el uso de los anticonceptivos para controlar
¡a natalidad?
S Í ________ N O _______

2. Evitar que las preguntas induzcan las respuestas. Signi­


fica que su form a de p resen tació n o los térm in o s en que
está p lan tead a sugieran la contestación. Por ejem plo:

¿L os anticonceptivos son ad ecu ad o s para el control de


la natalidad?
S Í ________ N O _______

O b sérv ese que en la p reg u n ta ex iste una referen cia de


que los an tico n cep tiv o s son a d e cu ad o s y, p o r lo tanto , p o ­
d ría inducir a la persona para que respondiera afirm ativ a­
mente.
La pregunta bien elab orad a q ued aría así:

Para el control de la natalidad, considera usted que los


anticonceptivos son:

A d ecu ad o s Inadecuados N o o p in a _______

223
Raúl Rojas Soriano

3. N o e m p le a r tesis de personas e instituciones c o n o c i­


das p ara ap o y ar las preguntas. Se refiere a que no se haga
m e n ció n a doctrinas o posturas ideológicas to m ad as com o
“verdades indiscutibles" por ciertos sectores de la población.
Por ejem p lo , si el estudio sobre planeación fam iliar se
llevara a cabo en un grupo d e personas católicas, la pre­
gunta estaría m al form ulada si se dijera:

La iglesia está en d esacu erdo con los anticonceptivos


p ara el control d e la natalidad, ¿cree usted que es c o n v e­
niente el e m p le o de anticonceptivos?

S Í __________ N O _______

Lo correcto sería plantearla de este m odo:

Con relación a l control de la natalidad, ¿cree usted que


es conveniente el em pleo de anticonceptivos?

S Í __________ N O _______

4. E v itar que las preguntas se lleven a cabo de tal form a


que m olesten o incom oden a los inform antes. C o n cretam en ­
te, cu an d o se indaga sobre asp ecto s íntim os de la perso na y
su fam ilia.
S ig uien do con el te m a de p lan eación familiar, es posible
que u n a m u je r soltera o recién casada, de cierto nivel cu ltu­
ral, se sintiese coh ib ida al preguntársele:

¿ Q u é an tico n cep tiv o s utiliza o utilizaría u sted para c o n ­


trolar su fertilidad?

224
G U ÍA pa r a r e a l iz a r in v e s t ig a c io n e s so c ia l e s

La p reg u n ta se puede arreg lar de esta m anera:

Si no es molestia, ¿podría usted m encionar qué anticon­


ceptivos considera adecuados p ara el control de la natali­
dad?

La p reg u n ta planteada en estos térm inos tiene la ventaja


de que desvía la atención de la persona para que no se sienta
c u e s t i o n a d a d i r e c t a m e n t e . L a r e s p u e s t a r e f l e j a r á sus
ex p e ctativ as o ex perien cias personales.

5. R edactar las preguntas con las palabras pertinentes,


seg ún el público a quien se ap liq ue el cuestionario.

Por ejem p lo , si se desea co n o c er la opinión de g ru p o s de


c a m p e s in o s u o b rero s sobre c a m p a ñ a s de in m un izació n,
seria inadecuado hacer preguntas con una term inología vaga
o d esco n o cid a para ellos.
E jem plo:

¿E n qué m edidas profilácticas aceptaría usted participar


p ara ab atir la m ortalidad p o r en ferm ed ad e s infecciosas?

Por la escasa cultura m édica occidental que tienen los


grupos m en cio nad os, el em p leo de los conceptos '‘p ro filác­
tic o ” y “ m ortalidad p o r en ferm ed ad e s infecciosas” hacen
in co ntestable la cuestión. Si se utilizan otros v o cab lo s m ás
accesib les p ara su m arco cultural, la pregunta p o d rá c o n ­
te starse sin dificultad, por ejem plo:

¿En qué m edidas preventivas aceptaría usted participar


p a ra reducir el número de m uertes p o r infección? (Ejem ­
plo: diarreas, tuberculosis, bronconeum onias, etcétera.)

225
Raúl R o jas Soriano

Todas las consideraciones anteriores servirán de base para


la redacción correcta de las preguntas, siendo conveniente para
ello que el investigador las escriba en tarjetas con el fin de
darles posteriormente el orden adecuado, según la estrategia
que se siga para la estructuración del cuestionario.
Hay que tener presente que la redacción, los térm inos
utilizados, el o rd en am ien to y la presentación de las pre­
g u n tas ju e g a n un papel im po rtan te para que los encuesta-
d o s las c o m p re n d a n c o rre c ta m e n te y p ro p o rc io n e n una
inform ación v álid a y confiable.
C uand o la unidad de análisis es el individuo, es com ún
que se pidan al principio datos generales (sex o, edad, esta­
do civil, escolaridad, ocupación y otros). N o obstante, es
aco nsejab le que algunas d e estas p regu ntas se introduzcan
después d e h ab e r hecho otras, con el objeto d e que la per­
sona teng a op ortu nid ad de d escan sar durante la co n testa­
ción del cuestionario.
A sim ism o , deb e evitarse en lo posible que vayan segui­
das m ás de tres preguntas abiertas, y a que esto puede can ­
sa r al su je to , q u ie n d a rá , p o r c o n s e c u e n c ia , re sp u e s ta s
in co m p letas o forzadas.
E s f re c u e n te ta m b ié n q u e se r e a lic e n p r e g u n ta s en
“ cascada” , sin prever los pro b lem as que p u ed an suscitarse,
ta n to en la c o n t e s t a c i ó n d el c u e s t i o n a r i o c o m o en el
p ro cesa m ien to y análisis d e la inform ación.
Ejem plo:

¿P articip aría usted en actividades tend ientes al m ejo ra­


m ie n to am b ien tal de su colonia?

S Í __________ N O ________

226
G U ÍA pa r a r e a l iz a r in v e s t ig a c io n e s so c ia l e s

En ca so afirm ativo, señale en cuáles:


Si co ntesta negativam ente, indique p o r qué.

El m a n e jo de la inform ación se dificulta aún m á s c u a n ­


do la p rim e ra p reg u n ta tiene tres alternativas d e respuesta.
U n e je m p lo co ncreto es el siguiente:

En una en c u esta que realizam o s en varias unidades m é ­


d ic a s del IM S S para co n o c er las n ecesidades de los dere-
c h o h a b ie n te s se h iz o la sig u ien te p regunta: La aten ció n
m éd ica que se p rop orcion a a los d erech o h ab ien tes de esta
unidad es: 1. Buena, 2. Regular, 3. M ala. E sta p reg u n ta fue
c o m p le m e n ta d a con otra: ¿P o r qué?
La elab oració n de los có digo s de esta p reg u n ta no revis­
tió m a y o r p ro b lem a en aquellos casos en que la respuesta
d e la p r e g u n ta a n t e r io r fue: buena. L o s p r o b le m a s se
p resen taro n cu an d o se p ro ced ió a codificar las o pinio nes
ab iertas d e q u ien es co n testaro n en la pregunta anterior: re­
g u la r o mala.
Las respuestas pro p o rcio n ad as para ex p licar p o r qué es
regular o m ala se referían en a m b o s casos a los m ism os
elem entos: indiferencia del personal, falta d e rapid ez para
ser ate n d id o s y otras. Esto o rig in ó que se elabo rara un solo
có d ig o p ara en g lo b ar las respuestas abiertas de q u ien es c o n ­
testaro n regular o m ala en la pregunta anterior, d ad o que
en m a teria d e salud una atención m éd ica co n sid erad a com o
regular, es en realid ad m ala.
L o an terio r p o n e de m anifiesto los p ro b lem a s a lo s que
es c o m ú n en fren tarse cu an d o las p regu n tas ab iertas tratan
d e cap tar in fo rm ació n sobre m o d a lid ad e s o m atices o b te n i­
d o s en las p reg u n tas cerradas que preceden a aquéllas. Por

227
Raúl Rojas Soriano

ello es reco m en d able que las preguntas cerradas que an te­


ceden a las abiertas contengan só lo do s alternativas de res­
puesta: sí. no: bueno, m alo; adecuado, inadecuado.
Idealm ente, la form ulación de las p reg u ntas sobre un
tem a se realizaría en bloque. Sin em bargo, la ex periencia
indica que en algunas ocasion es es m ejor d ejar ciertas p re ­
guntas de un te m a p ara intercalarlas con las d e otros; sie n ­
do el fin prim ordial tener p regu ntas de control que sirvan
para d eterm in ar la consistencia d e la inform ación y hacer
m en o s tediosa la co ntestación del cuestionario.
Por ejem p lo , en un estu d io que realizam o s sobre las ac­
titudes d el personal de enferm ería de! ¡M SS (Jefatura de
P laneación y S upervisión M édica, 1975), se fo rm u ló una
pregunta cerrada sobre las cargas de trabajo. A lred ed o r de
la m ita d d el p e rs o n a l e n tr e v is ta d o m e n c io n ó q u e so n e x ­
c e s iv a s .
Esta opinión se vio fuertem ente ap o y ad a por respuestas
d ad as en las sig uien tes p regu n tas abiertas: ¿Q u é sugiere
usted para m e jo ra r el d esem p eñ o de las activ idades en su
área de servicio? C o m o trab ajad o ra que es d el IM SS, ¿ p o ­
d ría usted m e n c io n a r las tres cosas que m ás d esearía q u e le
prop orcio nara el instituto? y. M encione usted las tres cosas
o asp ecto s que le parezcan peores del S eguro Social.
En estas tres p regu ntas la opinión abierta de un p o rcen ­
taje significativo de enferm eras señaló las cargas de trab a­
j o y la insuficiencia d e los recursos h u m a n o s y m ateriales.
O b v ia m e n te en este estu d io no se pretendió ex p lo rar hasta
qué grado las cargas d e trab ajo son inadecuadas o si los
recursos h u m a n o s y m ateriales so n insuficientes, sin o más
bien co n o c er la opinión del personal sobre estos factores.

228
G U IA PA R A RI-ALIZAR IN V E S T IG A C IO N E S S O C IA L l S

C o n relación al tip o de preguntas, éstas se clasifican en


cerrad as y abiertas. Las p rim eras presentan las alternativas
d e respuesta a co n tin u ació n d e la pregunta. Se hacen c u a n ­
d o existe suficiente inform ación para cerrarlas y si el n ú ­
m e r o d e r e s p u e s ta s p o s ib le e s r e d u c id o . E s te tip o d e
p reg u ntas sirve para realizar, fun dam en talm en te, un an á li­
sis descriptivo.
En las p regu ntas abiertas las respuestas no están escri­
tas, ya sea po rq u e es difícil conocerlas con precisión o p o r­
q u e se re q u ie re de o p in io n e s e x p re sa d a s en fo rm a m ás
am p lia sob re alg u no s tem as, sien d o necesario d ejar un e s ­
p acio adecuad o para la respuesta.
A m b o s tipos de preg un tas tienen sus ventajas y d e sv e n ­
tajas. Las cerradas facilitan el trabajo de codificación pero
p u ed en lim itar la inform ación que es susceptible de reco­
lectarse. El in co nv enien te d e las p regu ntas abiertas es la
d ificu ltad para cerrarlas, p u es de entre to d as las respuestas
o b ten id as deben seleccionarse, m ed ian te un m u e stre o de
los cuestio n ario s, aqu ellas que se repitan con m a y o r fre­
cuencia.
Su v en taja reside en que la inform ación es m ás abun­
d ante p o r el hecho de que p rácticam en te no existen lim ita­
c io n e s p a r a q u e el e n c u e s ta d o e x p re se su s o p in io n e s y
sugerencias.
E m p e ro , e sta v e n ta ja p o d ría c o n v e rtirse en d e sv e n ta ja
y a que al d isp o n e r de tal cantidad de inform ación, el inves­
tig a d o r se v ería en serios p ro b lem a s p ara cerrar las p re g u n ­
ta s abiertas. U n a form a de “ o b lig a r” a la p erso na p ara que
co n crete su s respuestas es ped irle que las ex p o n g a p o r o r­
den d e im po rtan cia. P ara ello el in v estig ad or d ebe colo car
d esp u és de la pregunta, las líneas (en u m erad as) para que el
e n trev istad o anote su contestación. P o r ejem plo:

229
Raúl Rojas Soriano

¿C uáles son p ara usted los principales problem as que


enfrenta en su lugar de trabajo? (S eñ álelos p o r orden de
im portancia).
1 . ___________________________________________________
2. ______________________________________________________________________________________________________
3 . ___________________________________________________

Las preguntas ab iertas p erm iten tam b ién pro po rcio nar
m ay o res elem en to s d e ju ic io para form ular las sugerencias
p ertinentes al té rm in o del estudio.
En resu m en , el em p leo de preguntas abiertas y cerradas
d ep en d erá del tip o de te m a s a investigar, la naturaleza de
los estu dio s y los ob jetiv o s que se desean alcanzar.
En una investigación de actitudes es aco n sejab le tener
un n ú m ero suficiente de preg un tas abiertas, ya que a través
de las respuestas d ad as a éstas se puede co n o c er m ejor la
p ostu ra o posición que se guarda hacia o tros individuos,
situ acio n es u o b jeto s d eterm inados. P or ello, au n q u e se re­
co n o cen las lim itaciones de estudiar las actitudes m ediante
las opinio nes, cu an d o se trata de m uestras gran des es p re ­
ferible este m é to d o a o tro s p ro p io s de la psicología, com o
las escala s d e actitud d escritas en el ap artado “ E scalas de
actitu d ” d e este m ism o capítulo.
C u a n d o se elaboran preguntas, frecuentem ente se m a n e ­
ja n de m an era in distinta los térm inos: no opina, no contes­
tó y no sabe. La utilización d e cad a uno de ellos depende
del tip o d e pregunta y sus posib les respuestas. Por e je m ­
plo: el no opina d ebe em p learse en preguntas que exploran
actitudes.
Si la g ente no opina reflejará, sin duda, una actitud y
esto es d istin to al no contestó, el cual deb e utilizarse cuan­

230
G U ÍA PARA R E A L IZ A R IN V E ST IG A C IO N E S SO C IA LES

do la p e rso n a no respo nd a a la pregunta, p o r lo que es a c o n ­


sejab le o m itirlo en el cuestionario, ya que d a m argen para
que el en cu estad o evada la contestación.
R especto al té rm in o no sabe, deb e em plearse sólo c u a n ­
do la p reg u n ta e x p lo re co n o c im ie n to s de to da clase. Si éste
es el ca so y la persona no sabe, pero ta m p o co co lo ca el
código que le corresponde a esta alternativa en la casilla de
la p reg u n ta, entonces el co d ificad o r pondrá el código rela­
tiv o al no contestó.
Para te n e r m a y o r co nfian za en los datos recabados el
cu estio n ario será an ó n im o , e x c e p to cuando se trate de se­
g u im ien to de caso s o de un diseñ o experim ental en donde
es in disp ensable tener el control de los individuos para e n ­
trev istarlo s antes y después de introducida la variable e x ­
perim ental.
En alg un os tipos d e estudios, fu n d am en talm en te cuando
se ex p lo ran actitudes y n ecesidades sentidas d en tro d e las
o rg anizacio nes, puede indicarse al en trev istad o que om ita
su nom bre s i a sí lo desea. E sto puede arrojar inform ación
v aliosa, ya que si se deja este m argen para p ro p o rcio n ar el
n o m b re puede ser un indicador del grado d e co nfian za que
ex iste en tre el personal su b o rd in ad o y los je fes. Este hecho
se reflejó claram en te en varios estud io s que realizam o s en
el área m éd ica d el IM SS.
E n la elab oració n del cu estio n ario d eb e n con sid erarse
las co n e x io n es c o n los p ro ceso s de co d ificación y p ro cesa­
m ie n to de la in fo rm ació n , y en la ex p osición d e los resulta­
dos. E s co n v en ien te citar esto, y a que a v e c e s se utilizan
cu estio n ario s c u y o s fo rm a to s retrasan las fases m e n cio n a­
das, p rin cip a lm en te el p ro cesa m ien to de los datos d eb id o a
que no se p rev én los p ro b le m a s d e la codificación.

231
Raúl R ojas Soriano

El siguiente e je m p lo es un form ato de cuestionario e m ­


plead o con frecuencia.

C U E S T IO N A R IO S O B R E LA
M A R G IN A C IÓ N S O C IO E C O N Ó M IC A

Instrucciones: M arque con una “ X” la respuesta adecuada.

1. Sexo: M asculino F em enino_______

2. Estado civil:

S o lte ro D iv o rciad o ________


C asad o U nión libre _______
Viudo _______

3. E dad (años c u m p lid o s ) :_______

4. O cupación:

C a m p esin o O brero E m pleado ______

5. E stud ios realizados:

A n alfabeta S ecundaria in c o m p le ta _
P rim aria incom pleta S ecundaria c o m p le ta -----
P rim aria co m p leta ___ O tros estu dio s -----

6. ¿A sisten sus hijos a escuelas públicas?

SI________ N O ______

232
G U ÍA PARA R EA LIZA R IN V EST IG A C IO N ES SO CIA LES

En la siguiente pregunta conteste con letra clara


sobre la s líneas .

7. ¿Qué problemas ha tenido usted para conseguir trabajo?

8. ¿ E stá usted de acuerdo con los im p uestos para


o bras que el gobierno fija?

SI N O _______

En este cuestionario las alternativas de respuesta ap are­


cen sin codificar. P or c o d ific a c ió n se en tien d e la asigna­
c ió n d e un n ú m ero , le tr a o s ím b o lo a la s d is tin ta s
alternativas de respuesta de cada pregunta. E stos sím b o ­
los se m an ejarán en el p ro cesa m ien to y presentación d e re­
sultad o s con el fin d e facilitar el trabajo en tales procesos
de la investigación. La co d ificación es un p aso in d isp en sa­
ble, sea cual fuere el m é to d o para el p ro cesam ien to de la
inform ación, co m o se verá en el cap ítu lo correspondiente.
En el cu estio n ario presentado, la prim era p re g u n ta trata
so bre el sexo d e la persona. Éste puede ser m a sc u lin o o
fem enino. A l codificar las respuestas asig n am o s el n ú m e ro
1 al sex o m a scu lin o y el 2 ai fem enino.
La p reg u n ta que sigue se refiere al estado civil. C o d ifi­
ca n d o las alternativas, quedaría así:

S oltero 1 D ivo rciado 4


C a sa d o 2 U nión libre 5
V iudo 3

233
Raúl Rojas Soriano

C o n las respuestas de las preguntas restantes se efectúa


el m is m o proceso.
E n un cuestionario de este tip o la codificación se lleva a
cabo después del trab ajo d e cam po. C o m o el deseo de todo
in v e stig a d o r es ah o rrar tiem p o y esfuerzos innecesarios, el
cu estio n ario d ebe diseñarse d e tal form a que la co d ifica­
ción se realice paralelam en te al trabajo d e cam po.
El cuestionario precodifícado q u edaría entonces de la si­
g uiente forma:

C U E S T IO N A R IO S O B R E LA
M A R G IN A C IÓ N S O C IO E C O N Ó M IC A

Instrucciones: A n o te en la casilla de la derecha el n ú ­


m e ro q u e co in cid a o m ás se acerq ue a su respuesta.

1. Sexo: 1. M asculino 2. F e m e n in o [T]

2. E stad o civil:

1. S oltero 4. D ivorciado
2. C a sa d o 5. U n ió n libre
3. V iudo

3. E d a d (a ñ o s cum plidos): \2 \ 6 |

4. O cupación: |~2~j

1. C a m p esin o 2. O b re ro 3. E m pleado

234
G U ÍA pa r a r e a l iz a r in v e s t ig a c io n e s so c ia l e s

5. E stud ios realizados:


m

1. A nalfabeta 4. S ecundaria incom pleta


2. P rim aria in co m p leta 5. S ecundaria co m p leta
3. P rim aria c o m p le ta 6. O tros estud io s

6. ¿A sisten sus hijos a escu elas públicas? CD


l.S í 2. N o

En ¡a siguiente pregunta conteste con letra clara


sobre las líneas:

7. ¿Q ué problemas h a tenido usted para conseguir


trabajo? (Señale las 3 principales)

1. m
2. m
3. 1en

8. ¿E stá usted d e acuerdo c o n los im p uestos para m


o bras que el gobierno fija?

l.S í 2. N o

E n la p rim e ra p re g u n ta el n ú m e ro 1 (m a s c u lin o ) o 2
(fem en in o ) se c o lo c a en la casilla situada a la d erech a, se­
gún sea el caso. E jem p lo : [T] y así su cesiv am en te, com o
ap arece en el cuestionario.
A lg u n as p reg u ntas ab iertas p u ed en cerrarse en ran go s o
clases sin m a y o r problem a. T al e s el ca so d e la edad, tie m ­
p o d e v iv ir o trab ajar en d e te rm in a d o sitio, etcétera.

235
Raúl R ojas Soriano

Ejem plo:
1. M enos de 16 añ o s 5. De 31 a 35 años
2. De 16 a 20 añ o s 6. De 36 a 40 años
3. De 21 a 25 años 7. M ás de 40 años
4. De 26 a 30 años

El n ú m e ro d e casillas p ara cada pregunta d ep en d erá de


las alternativas de respuesta posibles. Si éstas son m enos
de on ce (e m p le a n d o el cero), se colocará sólo una casilla.
C u a n d o van de 11 a 99 se p o n d rán do s casillas, una para
cada dígito. Por ejem plo: | 1 |7
Este form ato de cu estio n ario está d iseñ ad o p ara evitar la
fase de codificación, y a que el pro p io en trev istad o la efec­
tú a sin m a y o r esfuerzo. S o lam en te las p regu ntas abiertas
se cod ificarán después de la con testació n del cuestionario,
p ero d e cu a lq u ier m o d o las casillas tien en que colocarse de
ac u erd o al n ú m ero d e altern ativ as q u e se puedan presentar.
E s ac o n seja b le m a n e ja r un n ú m e ro de altern ativ as no
m u y g ran d e (m á x im o veinte), sobre todo si la m uestra es
re la tiv a m e n te pequeña, ya que tendrán valores absolutos y
relativos red u cid o s y lo que se p o d ría h ab e r g an ad o en p ro ­
fu n d id ad d e co n o cim ien to sobre el te m a se pierde en la in­
trascen d en cia de resu ltad os p o co significativos.
P o r ú ltim o , cab e señalar que g en eralm en te los cu e stio ­
narios se entregan o se env ían p o r correo para que sean c o n ­
te sta d o s p o r las p erso n as seleccio n ad as en la m uestra. El
in co n v en ien te d e este instru m en to es que el p ú b lic o al que
está dirigido d ebe te n e r un d e te rm in a d o n iv el d e estudios
q u e le p e rm ita llen ar e l c u e stio n a rio sólo con las instruc­
cio n es q u e se anexan, p ero la v en taja d e preferirlo reside
en q u e la in fo rm ació n reco p ilad a estará libre d e la presión

236
g u ía pa ra r e a l iz a r in v e s t ig a c io n e s so c ia l e s

que se ejerce cuando el en trev istad o r está frente al sujeto


interrogándolo, co m o es el caso de la cédula de en trev ista
que se an a liza a continuación.

C é d u la d e entrevista

A u n q u e algunas personas la con fun dan con el cuestionario


por el hecho de que se construye prácticamente de la m ism a
m an era, las diferencias radican en que:

1. Es el en cu estad o r quien llena la cédula d e entrevista,


d e a c u e r d o c o n las r e s p u e s ta s d a d a s p o r el in f o r ­
m a n te .
2. M e d ia n te u n a e n tr e v is ta “ c a ra a c a r a ” se e s tá en
p o sib ilid a d de o b te n er m a y o r inform ación so bre pre­
guntas abiertas, a diferencia d e un cuestionario.
3. Hay m á s posibilidad d e aclarar d ud as sobre las p re ­
g u n tas form uladas.
4. E s d e gran ayuda si las p erso n as objeto de investiga­
c ió n so n analfabetas o tien en u n a cultura lim itada.

Al igual que el cuestionario (ex cepto los caso s m e n c io ­


n ad os en el ap artad o respectivo), la cédula de entrevista
tiene un carácter anónim o. P ara ap licarla es n ecesario esta­
blecer un rapport, es decir, una relación an ím ica adecuada
c o n el in fo rm an te antes de iniciar el interrogatorio. D entro
d e u n am b ien te d e con fianza se espera q u e sus respuestas
sean espontáneas.
P ara lograr lo anterior, p u ed en p ro p o rcio n arse diversas
sugerencias: interesarlo en el estudio hacien do én fasis en

237
Raúl R ojas Soriano

la im p o rtan cia de sus respuestas; darle segu rid ad de que


los datos que ap orte serán con fid enciales. De lo contrario,
la in fo rm ació n captada quizás sea un reflejo poco fiel de la
realid ad d eb id o a que está m atiza d a p o r factores co m o el
tem o r, la vergüenza, el hecho d e que la p e rso n a puede ser
id en tificad a con facilidad y otros. Lo anterio r co n stitu y e la
principal d esv en taja de la cédula de en trevista respecto al
cuestionario.

P roceso p a r a c e r r a r y codificar
la s p r e g u n t a s a b i e r t a s

La formulación de preguntas abiertas adquiere especial im ­


portancia cuando se pretende obtener información sobre: pro­
blemas y necesidades de la gente; sugerencias para resolverlos;
opiniones respecto a situaciones, cosas y personas; descrip­
c ió n de h e c h o s o fenó m en os; co n o cim ien to de actitudes,
expectativas, costumbres, experiencias y sobre otros temas.
L a inform ación que se recopila con este tipo de preguntas
e s tan ab u n d an te que resulta n ecesario cerrarlas, es decir,
e stab le cer catego rías de ac u erd o al criterio de clasificación
d e las resp u estas fijado en función d e las h ip ótesis sujetas
a p ru e b a y d e los o b je tiv o s del estudio.

S u p ó n g ase que la p regunta: ¿Q ué problem as ha tenido


usted p a ra conseguir trabajo? trate de arrojar inform ación
p a ra p ro b ar la h ip ótesis d e q u e “ existe una relación entre el
b a jo o n u lo n iv el de estu d io s y el d e s e m p le o ” . La pregunta
m e n c io n a d a p ro p o rcio n ará in fo rm ació n sobre la variable
in d ep en d ien te (bajo o n u lo n iv el de estudios).

238
G U ÍA pa r a r e a l iz a r in v e s t ig a c io n e s so c ia l e s

Tal pro ceso para cerrar esta pregunta y cu a lq u ier otra,


d e ac u erd o con la perspectiva de p ro b ar h ipó tesis, puede
resum irse d e la siguiente m anera:

1. S eleccion ar un n ú m e ro d eterm in ad o d e cu estio n arios


o cédulas de entrevista, m ed ian te un m u e stre o ad e cu ad o de
los m ism o s. Si la m u e stra está c o m p u e sta p o r grupos o es­
tratos, hay q u e asegurarse que existan suficientes cu e stio ­
n ario s de cada u n o d e ellos (se reco m ien d a to m a r co m o
m ín im o una qu inta parte).
2. E scrib ir las respuestas d e las p regu n tas tal y c o m o se
ex p o n e n en cad a u n o de los cu estio nario s o cé d u las de en­
trev ista elegidos.

Las respuestas a la pregunta m encio nada pueden ser:

- F alta d e experiencia
- D esc o n o ce las técnicas
- Falta de ad iestram ien to
- D e m a sia d a gente que b u sca trab ajo
- N o sabe leer ni escribir
- Falta de reco m en dació n
- D esco nfian za de los patrones
- N o tiene capacitación
- N o te rm in ó la prim aria

3. O bservar la frecuencia con que aparece cada respuesta.


4. S eleccion ar las respuestas que se presentan c o n m a­
y o r frecuencia.
5. L as resp u estas seleccionadas deberán clasificarse en
tem as, asp ecto s o rubros, de ac u erd o con el criterio p rev is­
to y c u id a n d o q u e sean m u tu a m en te excluyentes.

239
Raúl Rojas Soriano

En el presente caso, las respuestas no sabe leer ni escribir


y no terminó la primaria, deberán incluirse en el rubro: bajo o
nulo nivel de estudios, que es la variable independiente de la
hipótesis.
6. E s p o sib le q u e m u ch as respuestas se refieran a un
m is m o asu nto , sólo que están ex presad as con distintas p a­
labras, p o r ejem plo: fa lta de experiencia, desconoce las téc­
nicas, fa lta de adiestram iento, desconoce las m aquinas, no
tiene capacitación. C u a n d o esto sucede y no se contem pla
p ro b ar hipótesis, deben b uscarse el o los térm in o s m ás a m ­
p lio s y co lo c a r en seguida las respuestas que com prende.
C o n relació n al caso anterior, la categoría quedaría así:
FALTA D E A D IE S T R A M IE N T O O CA PA CITA C IÓ N (fal­
ta d e ex p erien cia, d esco n o ce las técn icas o m áq u in as, etcé­
tera). L os asp ecto s que se m en cio nan dentro del paréntesis
se refieren a posib les sin ó n im o s o form as distintas de ex­
p re sa r la m ism a respuesta, p ero de ningún m o d o represen­
tan la p o sib le causa o ex p licació n del co n c ep to general.
C o n v ie n e p u n tu a liza r lo anterior, ya que puede ser objeto
d e co n fu sió n entre las p erso n as p o co ex p erim en tad as en el
p ro c e so p ara cerrar las p regu ntas abiertas. U n ca so c o n c re ­
to e s el siguiente:
E n la encu esta que realizam o s en varias u n id ad es m é d i­
cas del IM SS para co n o c er las necesid ad es de los derecho-
h a b ie n te s ( e n c u e s ta c ita d a en el a p a rta d o : “ D ise ñ o del
C u e stio n a rio ” d e este cap ítulo ) se h iciero n do s preguntas:
La atención m édica que se proporciona a los derechoha-
bientes de esta unidad es: 1. Buena, 2. Regular, 3. Mala.
E sta p reg u n ta se c o m p le m e n tó con otra: ¿Por qué?
E n tre las respuestas a esta ú ltim a pregunta de quienes
co n testaro n regular o m a la en la prim era, destacaron: falta

240
G UIA PARA R EA LIZA R IN V E S T IG A C IO N E S SO C IA LES

de rapidez, se tardan m ucho, no hay fluidez en el servicio,


m oro sidad y otras. El co n cepto general que se estableció
fue: T IE M P O S DF. E SP E R A P R O L O N G A D O S y entre p a­
réntesis se pusieron las respuestas m encionadas, pero se
q u iso incluir las contestaciones: ausentism o del personal,
im pun tu alid ad, aband on o del lugar de trabajo y otras de
esta índole.
La consideración que se hacía era que tales factores in­
fluyen en los tiem pos de espero prolongados. Si bien esto
es cierto, se exp licó a los responsables del proyecto que no
se trataba de fundam entar hipótesis, ya que ello sería un
p ro ceso posterior dentro del análisis m ism o d e la in fo rm a­
ción. Superada esta dificultad se fijó el código A U S E N ­
T IS M O para englobar las respuestas dadas sobre este aspecto.
Las respuestas que no encajen en cualesquiera de las
categorías estructuradas, deberán englobarse en el rubro: otras.
El n ú m ero d e categorías pertinentes para cerrar las p re ­
g u n tas abiertas depende de la naturaleza del tem a o aspecto
que se explora y según el tam añ o de la m uestra, pero en
cu a lq u ier caso se recom ienda que las categorías no sean
m ay o res d e veinte.
7. En algunas ocasiones, fu nd am entalm ente cu an d o se
aplican cuestionarios, es posible que las respuestas no res­
pondan d irectam ente a la cuestión planteada, lo que puede
o rig in ar que las categorías resulten inadecuadas. Por e je m ­
plo, si se pregunta: ¿Q ué sugiere usted para dism inuir el
núm ero de alcohólicos en su com unidad? , las respuestas
p o d rían reflejar m ás bien los problem as: falta de interés y
c o la b o ra c ió n d e la gente; falta de estud ios; caren cia de
em p leo s, etcétera. En este caso, las categorías deben ad e­
cu a rse del siguiente m odo: a u m en tar el interés y co lab o ra­

241
Raúl R ojas Soriano

ción de la gente, elev ar el nivel de estudios y p ro p o rcio n ar


em pleo. (Para ev itar lo anterior, es indispensable m an ten er
una supervisión constante en el llenado del cuestionario.)
D espués de cerrar las preguntas abiertas, es necesario
p ro b ar el fun cion am ien to d e las categorías establecidas, o
sea, o bserv ar si éstas son adecuadas o requieren ajustarse.
A esto se le d en o m in a operatividad de las categorías. Para
ello d eberá utilizarse una su bm uestra de cuestion arios o
cédulas de entrevista que no se m anejaron para cerrar las
p reg u ntas abiertas. Es casi seg uro que la relación de c a te ­
gorías (a la que se le co n oce tam bién con el té rm in o de
códigos, p u esto que cada categoría se encuentra rep resen ­
tada por un có d ig o que puede ser un n ú m ero u otro sím b o ­
lo) se altere debido a la necesidad de incluir otras respuestas
cu y o n ú m ero sea significativo, o de reagrupar y precisar
categorías.
R ealizada esta fase se procede a p ro b ar la confiabilidad
de los cód ig os, para lo cual tien en que llevarse a cabo los
siguientes procesos:

1. E xtraer una sub m uestra aleatoria (p o r ejem p lo m e ­


diante un m uestreo sistem ático, vid. el cap ítu lo trece) de
un n ú m e ro significativo de cu estion ario s, que p u ed e ser
en tre el 10 y el 15 por cien to d e la m uestra total.
2. Sacar una fotocopia de los cuestionarios elegidos al azar.
3. C o d ificar las p regu ntas abiertas d e los cuestionarios
seleccion ad os. Esta fase im plica, en p rim er lugar, ubicar
las respuestas d e las preg un tas abiertas en las distintas c a ­
tegorías p rev istas, y en segundo, escribir el có d ig o de la
categoría co rresp o n d ien te en la casilla colocada a la d ere­
ch a d e la pregunta (a la persona que realiza esta prim era
codificación se le d en o m in ará codificador A).

242
g u ía pa ra r e a l iz a r in v e s t ig a c io n e s so c ia l e s

4. H e c h o lo anterior, o tra p e rso n a , de p re fe re n c ia el


c o o rd in a d o r de la in v e stig a ció n (codificador B), d e b e rá
co dificar los m ism o s cu estio nario s utilizando las fo to co ­
pias de los cu estio nario s elegidos.
5. A n alizar las d o s codificacio nes. Por ejem p lo , en el
D e p a rta m e n to de S ociología d e la F acu ltad d e C ien cias
P olíticas y Sociales de la UN A M , realizam o s en 1978-1979
una encu esta a los pasan tes de la carrera. U na d e las p re ­
guntas abiertas que se elaboró fue la siguiente:


En caso de que usted co n sid ere que la d e p e n d e n ­
cia o institución donde trabaja no aprovecha los
co n o c im ie n to s y h ab ilid ad es del sociólogo, señale
cu áles so n las razones:

La relación d e categorías que se o btu v o al cerrar esta


pregunta fue:

0) N o contestó.
1) Falta labor de equipo y coordinación.
2) P or las p o líticas de la d ep en d en cia que lim itan las
activid ad es del sociólogo.
3) P or preferir a otro tipo d e p rofesionales d e ciencias
sociales.
4) P or falta de inform ación sob re el tip o de activ idades
q u e realiza el sociólogo.
5) P o r el carácter crítico de la Sociología.
6) P or carecer d e una m eto d o lo g ía p ara realizar los tra­
bajos de investigación.
7) P o r te n e r p o co interés en elab o ra r an álisis e in v e sti­
g aciones profundas.

243
Raúl Rojas Soriano

8) Por estar contratado para realizar otras actividades


diferentes a las del sociólogo.
9) Otras.

N o ta : en el presente e je m p lo sólo se e m p le ó un dígito o


n ú m ero po rq u e el total de catego rías es diez, incluyendo el
cero. En caso de que fueran m ás de d iez y m en o s d e cien,
se tend rían que utilizar do s dígitos para e n u m e ra r las d is­
tintas categorías, o sea, 01, 02, 03, 04,...10, I I , 12, etcétera
y tam bién se pondrían en la p re g unta dos casillas para ubi­
car los códigos, ejem plo: 1 12

La aplicación d e los có digo s para co dificar la pregui


(vid. supra) por las dos personas, dio el siguiente resultadc

N Ú M E R O O C Ó D IG O A SIG N A D O A LA RESPUESTA

C uestionario C odificador C odificador


(numero) A B Resultado

1 8 8 C oincide
2 7 7 C o in cide
3 2 2 C oincide
4 3 3 C o in cide
5 6 6 C oincide
6 8 4 N o coincide
7 5 5 C oincide
8 2 2 C oincide
9 7 7 C oincide
10 5 5 C oincid e

244
G U IA PARA R EA LIZA R IN V E ST IG A C IO N E S SO C IA LES

Es im portante d estacar que el n ú m ero o código que se


asigna a cada categoría es arb itrario (aunque se reco m ien ­
da colocar al principio de la relación de categorías aquellas
que engloban las respuestas que aparecen m ás frecuente­
m ente). Por lo tanto, lo que d eb e observ arse es si coinciden
o no los d o s codificadores al u bicar una m ism a respuesta
en las distintas categorías, y no qué tan to difiere n u m é ric a­
m en te un có d ig o respecto a otro. Por ejem plo, en el cu e s­
tionario 6, el codificador A utilizó la categoría representada
por el n ú m ero 8, y el B, la categ o ría que tiene asignado el
n ú m ero 4, lo cual nos lleva a la conclusión de que no coin­
cid iero n los do s codificadores al codificar la m ism a res­
p u esta, independientem ente del n ú m e ro que se le haya
asig n ad o a cada categoría, que, co m o ya se dijo, es hasta
cierto p u n to arbitrario.
En el presente caso, los dos codificadores coincidieron
en el 90 p o r cien to de los casos (de d iez cuestionarios sólo
en u n o h u b o desacuerdo), con lo cual se observa una alta
co nfiab ilid ad en la aplicación d e los códigos. Si las dos
personas no hubieran co in cidido en un núm ero significati­
v o de casos, se tendrían que revisar las distintas categorías
a fin d e hacer las correcciones necesarias en cuanto, por
ejem plo: al á m b ito que abarcan, que sean m u tu am en te ex-
cluyentes, que se presenten en form a clara y precisa.
H echo lo anterior, el siguiente proceso co n siste en cod i­
ficar las preg un tas abiertas del total de la m uestra; co m o a
cad a categ o ría o resp uesta se le asigna un có d ig o (núm ero,
letra u otro sím bolo), en lo sucesiv o éste se utilizará para
identificarla. E n caso d e e m p le a r n ú m e ro s, se recom ien da
q u e el cero se utilice para el rubro: no contestó.

245
Raúl Rojas Soriano

Para co dificar las preguntas abiertas deb e ponerse e sp e­


cial cu id ad o en unificar el criterio d e las personas encarg a­
das de esta fase, y a que puede su ced er que un codificador
co lo q u e cierta respuesta en una categoría, m ien tras que el
resto la incluya en otra. Para evitar situaciones d e esta ín­
d ole d ebe prepararse am p liam en te a las personas a fin de
q u e la codificación sea objetiva (evitar la interpretación de
las respuestas) y correcta, y p u ed a elim inarse hasta donde
sea p o sib le la m an ipu lación de la inform ación.
En la práctica puede su ced er que al cod ificar to d os los
cu estio nario s de la m uestra, aparezcan, en un n ú m ero sig­
nificativo, varias respuestas sim ilares que no se tenían c o n ­
te m p lad a s y que se hab ían incluido en el rubro “ o tras” . En
este caso será necesario revisar en to d os los cuestionarios
la pregunta que se está codificando, con el ob jeto d e sacar
del rubro “ otras” aq uellas respuestas que p o r su núm ero
am eriten que se agrupen en otras categorías (debe cuidarse
q u e el porcentaje de respuestas d e cad a pregunta abierta
q u e se in clu ya en el rub ro “ o tras” no rebase el 5 p o r ciento
del total de respuestas). T am bién se recom ien da que la co ­
d ificació n se realice con lápiz, con el objeto de p o d er hacer
estos c a m b io s o borrar cód ig os no correctos.
C o m o en la m ay oría de las encuestas se utilizan instru­
m e n to s que tien en preg un tas abiertas, puede afirm arse que
este es uno d e los p ro ceso s en donde se presenta un m ayor
n ú m e ro de erro res que d isto rsio n an la inform ación, razón
p o r la cual d e b e ponerse especial cuidado, aunque ello re­
presente m á s h oras de trabajo.

246
g u ía pa r a r e a l iz a r in v e s t ig a c io n e s so c ia l e s

E scalas de actitud

H oy en día, los dirigentes d e em p resas u organizaciones se


refieren co n tin uam en te a la necesidad d e co n o c er las a c ti­
tu d es d e los individuos que directa o indirectam ente se e n ­
cuentran en el área de influencia de sus decisiones, c o n el
fin de o b te n er un punto de a p o y o en la adopción d e políti­
cas y estrategias de acción que perm itan el logro d e las metas
y o b je tiv o s fijados.
El c o n o c im ie n to de las actitudes, traducidas en d isp o si­
ciones, posturas o co n d u ctas que la gente adopta y d e sa rro ­
lla con respecto a los objetos y situaciones con los que se
encuentra relacionada, está dirigido básicam ente a dos c a m ­
p o s d e acción:
a) C o n tro lar las actitu d es de la gente para inducir ciertas
prácticas o h áb ito s que van en d etrim en to de su situación
física, m ental, eco n ó m ica y cultural. E jem plos d e este tipo
d e estu d io s son los de m ercadotecnia que la iniciativa p ri­
v ad a realiza co ntinu am ente. A qu í, co m o es bien sabido, el
interés radica en estim u lar el co n su m o irracional de bienes
y servicios sin im p o rta r las con secu en cias sociales.
b) D en tro de un m arco de in q u ietu d es o rien tad o a resol­
v e r los p ro b lem a s sociales, el co n o cim ien to de las ac titu ­
d e s se ha co n sid erad o un factor básico que debe to m a rse en
cu en ta en la ad m in istració n d e los recursos h u m an o s, a fin
d e in crem en tar la eficacia de las organizaciones de interés
público. A lg u n as investigaciones efectuad as con esta fin a­
lidad so n el E studio de actitudes d el p erso n a l médico, de
los derechohabientes y del personal de enferm ería del IMSS,
que realizam o s en la Jefatura de P lan eación y S upervisión
M édica del IM SS (1973 -19 75 ).

247
Raúl Rojas Soriano

Son varios los procedim ientos ideados para co n o c er las


actitudes de los individuos, pero su aplicación está en fun­
ción de la p rofundidad con la que se desea estudiarlas, así
com o de la m uestra, el tie m p o y el costo.
Sin duda, un estu d io p ro fu n d o d e actitudes requiere de
un m é to d o com o el psicoanalitico, pero ya que su realiza­
ción im plica un tiem p o p rolongado, altos co sto s y n u m e ro ­
so personal, se han d iseñ ad o otros procedim ientos.
Una form a muy generalizada para investigar las actitu­
des es a través del análisis de las op inio nes recogidas en
una encuesta; en este caso, las actitudes se infieren indirec­
tam ente de las o p inio nes exp resad as sobre diferentes as­
pectos o situaciones con las que la gente está vinculada.
Esta técnica tiene la ventaja de que puede aplicarse a un
n ú m ero grande de personas, pero su desventaja principal
reside en que el investigador no tiene la certeza de que la
actitud sujeta a estu d io sea m edida en form a efectiva.
A nte esta situación se han elaborado diversos p ro ced i­
m ientos que perm iten m edir las actitudes de una m anera
m ás precisa. Una exposición de todas ellas queda fuera del
alcance d e esta guía, p o r lo cual se hará m en ción sólo a las
e s c a la s de a c titu d (p a ra p r o f u n d iz a r en e s te te m a . vid.
M an n in g y R osenstock, Elaboración de escalas de actitu­
des y p sico fisica clásica).
A d iferen cia de las encuestas de opinión* en donde las
alternativas d e resp u esta so n g en eralm en te tres (si. no. no
sabe; de acuerdo, en desacuerdo, no opina), las escalas de

* D e b e d i s t i n g u i r s e c l a r a m e n t e e n t r e la i n v e s t i g a c i ó n c i e n t í f i c a d e la
o p i n i ó n p ú b l i c a y l a s e n c u e s t a s d e o p i n i ó n ( F e l i p e P a r d i n a s , M e to d o ­
lo g ía y té c n ic a s de in v e stig a c ió n e n c ie n c ia s s o c ia le s , p p . 9 7 - 9 8 ) .

248
g u ía pa r a r e a l iz a r in v e s t ig a c io n e s so c ia l e s

actitud no se lim itan a indagar la dirección (a favor o en


contra), sino pro po rcio nan ad e m ás inform ación sob re la
intensidad relativa con que se m anifiesta la actitud d e las
personas ante d eterm in ado ob jeto o situación. D os sujetos
pueden declararse partidarios d e las d ispo sicio n es fiscales,
pero en grados diferentes.
Las escalas de actitud “co nsisten en una serie d e reacti­
vos relacionados de alguna m anera con la actitud que se
quiere m ed ir y a los cuales el sujeto respo nd e verb alm en te
o p o r escrito ” (vid. G erardo M arín, M anual de investiga­
ción en psicología social , pp. 46-47).
Para seleccion ar los reactivos de una escala d e actitud
d eb e seguirse todo un p ro ceso m eto d o ló g ico , el cu al d ifie ­
re del utilizado en la elabo ració n de las preg un tas de una
encuesta. Si se desea indagar las actitudes d e la población
que em igra del ca m p o a las ciudades en relación con las
d isp o sicio n es fiscales, el investigador puede optar p o r c o ­
n ocerlas indirectam ente a través de las o p in io n e s que las
personas prop orcion en sobre aspectos relacionados c o n las
d isp o sicio n es fiscales. A lgunas p regu ntas que p u ed en se r­
vir para tal efecto serían las q u e se o b tuv ieron con la ope-
racio nalización d e la hipótesis (vid. el cap ítu lo respectivo).

¿E stá u ste d de acu erd o con los im puesto s p a r a obras


que el gobierno fija ?
I. S í 2. NO

Si el gobierno aum entara los im puestos p a ra proteger a


las fam ilias pobres, estaría usted:

I . De acuerdo 2. Le es indiferente 3. En desacuerdo

249
R aúl Rojas Soriano

La in fo rm ació n que p ro p o rcio n en éstas y otras p re g u n ­


tas que se form ulen sob re el tem a podría ser suficiente para
te n e r un co n o cim ien to general de las actitud es y conocer
su direcció n (en favor o en co ntra d e las d isp o sicio n e s fis­
cales), p ero d e ninguna m an era perm itiría precisar el grado
en que cad a person a acepta o rechaza las d isp o sicio n e s fis­
cales.
Para e sto se requiere e m p le a r m éto d o s o p ro ced im ien to s
ideados p ara tal propósito, entre los cuales d estaca n las e s ­
calas de actitud, c u y a co n stru cción sigue m eto d o lo g ía s d is­
tin ta s se g ú n los d ife re n te s tip o s de escala s h a sta ahora
cono cid os. Entre las de m a y o r uso pueden citarse las esca­
las ela b o ra d a s por T h u rsto n e, Lickert y Bogardus. En esta
G uia se e x p o n d rá só lo la prim era, con el fin d e introducir
al lector en la m eto d o lo g ía utilizada para la construcción
de las escala s de actitud.

Escalas tipo Thurstone

E ntre los m é to d o s p ro p u esto s p o r L. L. T h ursto ne destaca


e l de los intervalos de ap arien cia idéntica. El p ro c e so para
c o n s tru ir una escala seg ún este m é to d o es el siguiente:
1. El in v estig ad or em p ren d e la tarea d e b u scar en revis­
tas, p erió d ic o s y d iscurso s u n a gran cantidad de afirm acio ­
nes o c o m en tario s relacio n ad o s con la actitud que se quiere
m e d ir (en este caso hacia las d ispo sicio n es fiscales).
S u p ó n g ase que alg u n as afirm acio n es sobre las d isp o si­
cio n es fiscales son:
- P erm ite n eq u ilib rar la b alan za d e pagos;
- Restringen el poder adquisitivo de los sectores populares;

250
G U ÍA PARA R EA LIZA R IN V EST IG A C IO N ES SO C IA LES

- E v itan la con cen tració n de la riqueza;


- Perm iten obtener recursos eco n ó m ico s p ara m e jo ra r las
con d icio n es so ciales d e los grupos m arginados;
- Se exigen m u c h o s trám ites ad m inistrativ os para pagar
los im puestos;
- Son una pesada carga p ara la sociedad;
- M u ch o s fun cion arios se enriqu ecen con los im p u e sto s
que el pueblo paga;
- La sociedad viviría más feliz si no pagara tantos tributos;
- L os im p u e sto s sirven p ara co n stru ir cam in o s, esc u e ­
las, hospitales, etcétera;
- El c u m p lim ie n to de las d ispo sicio n es fiscales deb e h a­
cerse siem pre y cu an d o p erm itan m e jo ra r la situación
so c io eco n ó m ica d e la población;
- El p u eb lo p o cas veces sabe en qué se gastan sus im ­
puestos;
- M u c h a s personas (funcionarios, industriales, b an q u e­
ro s) evad en los im puestos.

2. Se pide a una gran cantidad de expertos (tam b ién deno­


m in a d o s ju e c e s ) que clasifiq u en p o r separado cad a u n a de
las afirm acio n es o co m en tario s en o nce grupos. En el p ri­
m ero, los ju e c e s deberán co lo c a r las afirm a c io n e s m á s fa­
vorables; en el segundo las que so n favorables, p ero en un
grado m e n o r que las ex p u e stas en el p rim er grupo, q u e d a n ­
do en el onceavo grup o las afirm acio n es m ás d esfav o ra­
bles. En la po sició n in term ed ia (g rup o seis) se situ arán las
afirm acio n es que segú n el criterio d e los ju e c e s se co n sid e­
ran neutras, es decir, que no son favorables ni desfavorables.

3. Si los ju e c e s sitúan d eterm in ad as afirm acio n es en gru­


pos to ta lm e n te diferentes, aq uéllas d eb e n rechazarse. Por

251
R aú l R o ja s S oriano

ejem p lo , la afirm ación: E vitan la concentración de la r i­


queza, puede ser co lo cad a p o r un ju e z en el o n ceav o grupo
(m u y d esfav orable), pero quizás otro considere que es fa­
v o rab le y la incluya en el grupo uno o dos.

4. Se realiza una últim a selección ex clu y en d o las m enos


claras, hasta q u ed arse con aq uellas afirm acio n es o p ro p o ­
sicio n es q u e se en cu entran d istrib u idas a lo largo de la e s ­
cala desde la posición m ás favorable a la m ás desfavorable
hacia el grupo social, institución u objeto.

5. El valor en la escala de cad a afirm ación se obtiene


calcu land o la posición m ed ian a según la d istribu ció n que
le asigne cad a uno d e los ju e c e s. Por ejem plo, si la afirm a­
ción: P erm iten equilibrar la balanza de p a g o s es situada
p o r el 20 p o r ciento de los ju e c e s en el p rim er grupo, p o r el
4 0 p o r cien to en el segundo, p o r el 30 p o r cien to en el ter­
cero, y p o r el 10 p o r ciento en el cu arto grupo (tod os en el
ex trem o favorable), la m e d ia n a es ap ro x im ad am en te 1.7.
La form a de calcu larla es la siguiente:

• %

Grupo J u s c tt A c u m u la d o

I 20 20

2 40 60

S SO 90

4 10 100

too

C n ip o t

252
G U IA PA R A R E A L IZ A R IN V E S T IG A C IO N E S S O C IA L E S

6. La escala que se obtiene es una serie de afirm aciones,


g en eralm en te veinte, que son colocadas en form a aleatoria.
Para aplicar esta escala se pide a las personas que m arquen
las afirm acio n es con las que están de acuerdo.

7. La p u n tu ació n individual (que refleja la actitud u opi­


n ió n del en trev istad o ) es la m ed ia o m ediana de los valores
d e la escala, según las distintas proposiciones m a rca d as o
con las q u e ha estado de acuerdo.

P r u e b a de los i n s t r u m e n t o s p a r a
r e c o l e c t a r la i n f o r m a c i ó n

D espués de d iseñados los instrum entos que se piensan utili­


zar p ara recoger la inform ación, el siguiente p roceso c o n ­
siste en probarlos antes de lanzarse al trabajo d e cam po.
La prueba se lleva a cabo en una m uestra relativam ente
pequeña, to m á n d o la del universo que se va a investigar. La
selección de las personas a q u ien es se aplicará el cu e stio ­
nario o la cédula de entrevista n o necesariam ente debe h a­
cerse al azar. B astará con tener un grupo (entre 20 y 30
p erso n as) cu y as características sean sim ilares a las d e la
población o b je to d e estudio.
En esta fase no se pretende obtener significación esta­
dística, sino m ás bien conocer cóm o funcionan las p re g u n ­
tas en form a individual y en conjunto.
M edian te la prueba se indagará: 1. Q ué preg un tas están
m al form uladas; 2. R esultan in com p ren sibles o, 3. C ansan
o m o le s ta n al e n c u e s ta d o . D e ig u al m a n e ra se d e te c ta rá :
4. Si es co rrecto el o rd en am ien to y la presentación de las

253
R a ú l R o jas S o rian o

p reg u n tas y, 5. Si las instrucciones para contestar el c u e s ­


tio n a rio so n suficientes, claras y precisas.
El entrevistado hará las o b serv acio n es m ientras llena el
cu estio n ario o el en c u esta d o r las recog erá en una libreta
p ara que p o sterio rm en te sean so m etid as a discusión. A v e­
ces son necesarias hasta do s pru ebas p ara d isp o n e r de un
in s tr u m e n to id ó n e o q u e p e r m it a c a p ta r la in fo rm a c ió n
r e q u e r id a .
La rev isió n y corrección del cuestionario o céd u la de
en trev ista quizás retrase su ap licació n definitiva, pero ello
es preferib le que intentar e n m e n d a r los errores d u ran te el
trab ajo de cam po.
Im p o rta subrayar que la p ru eb a de los instru m en tos es
un req u isito ind ispen sab le para evitar inform ación d isto r­
sio n ad a p ero n o es suficiente p ara garantizar que los datos
que se reco pilen sean objetivos, es decir, que correspondan
a la re a lid a d que se estudia. E n la práctica p u ed e suceder
que al realizarse el trabajo d e cam p o se presenten e le m e n ­
tos que lim iten la recolección d e datos pertinentes para c o m ­
p ro b a r las h ip ó tesis y alcan zar los ob jetiv o s planteados.
P o r lo tan to , en la estructuración y aplicación de los ins­
tru m e n to s d ebe tenerse p resen te n o só lo las características
d e la p o b la c ió n q u e se estudia, sin o ta m b ié n las del p e rso ­
nal que reco gerá los d ato s así c o m o los recursos e c o n ó m i­
cos y m ateriales y el tie m p o disponibles.
P u ed e h ab e r in stru m en to s p ro b a d o s con to d o rig o r pero
su ap licació n m a siv a (cuestio n ario s o cé d u las d e en trev is­
ta, p rin c ip a lm e n te ) se realice e n fo rm a d istin ta a la p la n e a ­
d a en e l g ab in ete c o m o sucede c o n cierta frecuencia. Esto
p u e d e c o n d u c ir a serios erro res e n la captación de la infor­
m a c ió n q u e afecten n u estra investigación.

254
G U ÍA PARA R E A L IZ A R IN V E S T IG A C IO N E S S O C IA L E S

Por ello, es necesario estar co n scien tes que la p ru eb a de


los in stru m en to s es un p roceso necesario pero n o su ficien ­
te p a r a o b te n e r d a to s o b je tiv o s p a r a n u e s tr o a n á lis is .
R e c o rd e m o s que q u ien es diseñ an , prueban y ap lican los
in stru m en to s so n individuos que tienen d iversas ca rac te­
rísticas so cio -cultu rales y p sicoló gicas (au n q u e sean de la
m ism a profesión). De esta m anera, el aspecto subjetivo, que
es intrínseco al investigador co m o sujeto histórico, dejará
sentir su p resen cia durante la prueba de los instru m en tos y
en su aplicación, así co m o en el resto de los p ro ceso s de la
investigación.
En la m ed id a en que c o n sid erem o s lo an terio r po drem os
dism inuir hasta donde sea posible aquellos elem entos subje­
tiv o s y o b jetiv o s que rep ercu ten n egativam ente en el p ro ­
ce so de investigación.

A p lic a c io n e s d e los i n s t r u m e n t o s .
C o n d i c i o n e s s o c io h is tó r ic a s

La utilización d e instrum en to s para recop ilar inform ación


em p írica significa en cierto m o d o m aterializar - p o n e r en
m o v im ie n to - n u estro m arco teórico y con cep tu al a través
d e las h ip ó te sis ya que éstas n o s indican, co n ju n tam en te
con los ob jetiv o s del estudio y el plan team ien to del p ro b le­
m a, có m o co nstruir y aplicar los p ro ced im ien to s em p írico s
p ara reco pilar la inform ación.
Sin em b arg o , es necesario te n e r presente las co n d icio ­
nes o b jetiv as y subjetivas (el co ntex to sociohistórico) en
las q u e se e m p learán los in stru m en to s para ad e c u a r la e s ­
trate g ia del trabajo d e ca m p o , a fin d e o b te n er inform ación

255
R aúl R o ja s S oriano

em p írica v álid a y co nfiab le que sirva para analizar científi­


cam en te, con la ayuda d e la teoria, el prob lem a objeto de
estudio.

256
C A P Í T U L O X II

O T R A S T E C N I C A S C U A L IT A T IV A S EN
LA IN V E S T IG A C IÓ N S O C IA L

H o y en día se m antiene la discusión sobre qué tipo de in­


vestigación social resulta ser m ás científica: aquélla que
utiliza procedim ientos cuantitativos para la recolección y
el análisis de la información empírica, o la que em plea té c ­
nicas d e ca rácter cualitativo. Esta discusión está relacio­
nada con los paradigm as d e investigación prevalecientes.
U no d e ellos se sustenta en la filosofía positivista que bus­
ca la observación d e los h ech o s en forma destacada com o
si en ellos estuviera co n ten ida la v e rd a d científica ( “los
h e c h o s hablan p o r sí solos” ).
O tro s p arad ig m as d e investigación pretenden analizar los
fenó m eno s de la realidad ubicándolos en determ inados c o n ­
te x to s te ó ric o s que perm itan una interpretación m ás p ro ­
funda d e los p ro c e s o s sociales, con siderand o su devenir

257
R aúl R ojas S oriano

histórico. La categoría de totalidad resulta fundamental para


lograr una com prensión de conjunto de los cam bios cuanti­
ta tiv o s y cualitativos que se manifiestan en la realidad con­
creta. U no de estos p arad ig m as es el que se ubica en la
c o rrie n te del m aterialism o h istó ric o y d ialéctico (cu yo s
p lanteam ientos principales expusim os en el capitulo II).
De conform idad con esta perspectiva de análisis, no se
concibe que las técnicas d e recolección y análisis de datos
puedan ser consideradas en d o s blo qu es separados y en con­
frontación: las de tipo cuantitativo y las de carácter cuali­
tativo. Se p arte en el paradigm a del materialismo histórico
y d ia lé c tic o d e una d e la s le y e s f u n d a m e n t a le s de la
dialéctica: La acum ulación gradual d e los cam bios cuanti­
tativos origina cam bios cualitativos en el fenóm eno Por lo
ta n to , los asp e c to s cuantitativos se conciben com o expre­
siones co n cretas de la situación estudiada
P o r ello, d e acuerdo con esta perspectiva filosófica-teó-
rica am b o s tip o s de técnicas d e recolección y análisis de
d a to s (los de carácter cuantitativo y los de índole cualitati­
va) pueden em plearse en form a com plem entaria, si así se
requiere, para alcanzar los ob jetiv o s de la investigación.
Sin em bargo, es posible que en cierto tipo d e trab ajo s se
necesite utilizar fundam entalm ente procedim ientos cuanti­
ta tiv o s para reco lectar y analizar la inform ación, o bien,
o tra investigación p u ed e b asarse en información cualitati­
va, y p o r ello se recurra a las técnicas pertinentes.
Las técn icas de observación y de entrevista a inform an­
te s clave que describim os en el capítulo an terio r p ro p o r­
cionan inform ación de c a rá c te r m ás bien cualitativo, sin
que ello signifique q u e diversos d a to s ob ten ido s p o r esa
vía no p u ed an ser susceptibles de tra ta rse para su análisis
con p ro ced im ien to s cuantitativos. P o r ejemplo, se puede

258
G U ÍA PARA R E A L IZ A R IN V E S T IG A C IO N E S S O C IA L E S

c o n o c e r la frecuencia de cierto tipo de opiniones, de h e­


ch o s relevantes, etcétera. P artim os de que existen determ i­
n a d a s u n if o rm id a d e s en las re la c io n e s s o c ia le s q u e se
expresan en la repetición de ciertos fenóm enos o situacio­
nes, en los que se manifiestan las peculiaridades p ro p ia s de
cada realidad concreta.
P u ed e decirse que en la medida en que aum ente el nú­
m ero de h e c h o s o situaciones similares observados, o se
increm ente el núm ero de inform antes clave que se entre­
v isten p a ra c o n o c e r cierta p ro b le m á tic a , habrá m a y o re s
posibilidades de con tar con elem entos para cuantificar al­
g u n o s asp e c to s del fenómeno.
Si el tipo de análisis para alcanzar los objetivos plantea­
d o s requiere de información proveniente de u n as cuantas
p e rso n a s y la observación se centra en un m o m e n to p arti­
cular, la inform ación servirá m ás bien para realizar un aná­
lisis cualitativo sobre los distintos asp ecto s del fenómeno.
En este caso tienen que construirse categ orías para organi­
zar y d e p u ra r la información a fin de que pueda ser utiliza­
da para su análisis.
Las técn icas cualitativas trad icio nales que analizam os
en el capítulo an terior pueden com plem entarse, si se re­
quiere, con o tra s técnicas com o las que describim os en se­
guida. E stas p u ed en tam bién utilizarse sin re c u rrir a las
técn icas tradicionales.

E n t r e v i s t a p n r t i c i p n t i v a o d ia ló g ica

C o n tra ria m e n te a la entrev ista trad icio n al d escrita en el


capítulo anterior, en d o n d e la p arte activa la lleva el en­
trev istad o r m ientras que el entrevistado asum e el papel p a ­

259
R aúl R ojas S oriano

sivo p ro p o rc io n a n d o aquella información que req u iere el


prim ero en función de sus objetivos e hipótesis y, en g ene­
ral, de la p ro p u e sta teó rico -m eto d o ló g ica de su investiga­
ción, p o d e m o s decir que en la entrevista pa rticip a tiva o
dialógica el investigador y la person a entrevistada partici­
pan d e m anera activa.
El prim ero p ro p o rcio n a una guía tentativa de entrevista
(que p u e d e m odificarse en función del desarrollo de ésta) y
da a c o n o c e r al entrevistado los objetivos de la investiga­
ción p a ra interesarlo en que participe activa y críticamente,
p u es los resu ltad o s se utilizarán p ara b u scar satisfacer las
n ecesidades y exigencias del g ru p o al que p erten ece el in­
fo rm a n te .
P o r su p a rte , la p erson a que va a ser entrevistada debe
e sta r consciente de la im portancia d e su participación en el
trab ajo y, adem ás, saber q u e p u e d e ampliar la información,
o ex p o n er h e c h o s que a su ju icio son relevantes para que el
investigador p u e d a co m p ren d er m ejor la situación o fenó­
m eno que estudia.
La entrevista participativa o dialógica p u ed e circunscri­
birse d en tro del m é to d o de in v e s tig a c ió n -a c c ió n ; u n a e x ­
p e rie n c ia la r e la ta m o s m á s a d e la n te .
E ste tip o d e entrevistas dialógicas p u ed en realizarse en
un n ú m e ro significativo de p erso n as y se centran básica­
m en te en cierto p erio d o del devenir histórico del fenóm e­
no, o en determ inada situación que el investigador requiere
analizar; p ara cap tar la inform ación p u e d e recurrirse a gra­
b a d o ra s y cám aras d e video.
P o r ejem plo, p a ra c o n o c e r el sen tir de u n g ru p o escolar
en cu an to a la m anera en q u e se organiza e instrum enta la
clase, las fo rm as d e evaluación, etcétera, u n p ro fe so r p u e ­

260
g u ía para r e a l iz a r in v e s t ig a c io n e s s o c ia l e s

d e entrevistar a algu n os alum nos que tengan ciertas ca rac­


terísticas: quienes participan activam ente en clase y quie­
nes ad o p tan una actitud pasiva y receptiva. Si el tiem p o lo
perm ite p u e d e hacerse la entrevista participativa o dialógi-
ca con cada uno de los m iem bros del grupo. E sto perm itirá
te n e r una visión d e conjunto de las cuestiones de interés
com ún, para m ejorar el nivel del grupo. Si el tam añ o del
g ru p o lo perm ite p u ed e lograrse cierta cuantificación de los
p ro b lem as m ás relevantes.
En cualquier ca so se b u sca analizar lo s p ro b lem a s en
form a colectiva para tra ta r d e resolverlos a la b rev ed ad p o ­
sible. Cabe m encionar que este tipo de entrevista (dialógi-
ca) perm ite una m ayor com unicación en tre el entrevistador
(en este caso el p ro fe so r) y las p erso n as entrevistadas (los
alumnos). Tal hecho repercutirá sin duda en una com unica­
ción m ás directa y perm anente en tre el d o c e n te y el grup o
en su conjunto.
A q u í d ebe destacarse la im portancia q u e tiene la entre­
vista dialógica n o sólo p ara recopilar la inform ación re q u e ­
rida, sino p ara establecer una relación hasta cierto p u n to
afectiva entre el entrevistador y los entrev istad os p u es se
p a rte d e la idea d e que el p ro c e so de bú squeda de inform a­
ción p ara analizar los pro b lem as a fin d e tra ta r d e resolver­
los, e s un p ro c e so que p u ed e d u ra r v ario s días, sem an as o
m eses; p o r ello debe establecerse una relación estrecha y
constructiva. E n una relación d e esta n aturaleza, el aspecto
afectivo casi siem pre está p re se n te p u e s surge au n q u e el
en trev istad o r y los en trev istad o s n o se lo propongan.
U n caso co n c reto e s el que viv im o s con un g ru p o de
alum nos d e la Facultad d e C iencias P olíticas y Sociales de
la U N A M en 1994. A p e s a r de q u e era n u m ero so (m ás de

261
R a ú l R o j a s S o r ia n o

100 estudiantes), con sid eram o s conveniente dialogar con


quienes tuvieran disposición de p la tic a r con n o so tro s en el
cubículo y fuera del h o rario de clase.
La guía de entrevista consideraba diversos tem as rela­
cio n ad o s con su situación académ ica y con la organización
e instrum entación de la práctica docente. En dicha guía se
incluyeron los siguientes aspectos: la escuela de p ro c e d e n ­
cia (bachillerato); carrera en la que estaba inscrito(a) en la
Facultad; su participación en clase; críticas y sugerencias
p ara elevar el nivel del curso, en tre o tras cuestiones. D u­
ran te la entrevista b uscábam os que el alum no o alumna tu ­
viera o p o rtu n id ad de ex p o n er sus inquietudes y d ud as sobre
la clase.
C ada entrevista duraba en tre 15 y 25 m inutos; dedica­
m o s 15 días aproxim adam ente para realizar las entrevistas.
A cudió voluntariamente el 95 p o r ciento del total del grupo.
C abe d estaca r que este tip o de entrevistas dialógicas no s
perm itió adem ás de co n o c er sus opiniones, críticas y suge­
rencias sob re la m ateria, un m ayor acercam iento con cada
una de las p erso n as, lo que hizo posible una interacción
m ás dinám ica y estrecha con to d o el grupo. L os estudian­
te s se sintieron to m a d o s en cuenta lo que facilitó la identi­
ficación entre el p ro fe s o r y los alumnos, lo g rán d o se en las
siguientes sem anas una m ayor unidad del g ru p o que re p e r­
cutió p o sitiv am en te en el trab ajo colectivo.
La entrevista n o s p ro p o rcio n ó d ato s relevantes que sir­
vieron p a ra a d o p ta r d e inm ediato ciertas decisiones a fin
d e reo rg an izar la clase para que se alcanzaran lo s objetivos
planteados. P o r ejemplo, a un m es d e iniciado el curso, y
d e ac u erd o con la inform ación obtenida a tra v é s d e las en­
trevistas, el 33 p o r ciento d e los alum nos tod av ía n o había

262
G U ÍA PARA R E A L IZ A R IN V E S T IG A C IO N E S S O C IA L E S

intervenido en clase p o r diversas razones que n o s expresa­


ron d u ran te la entrevista: te m o r e inseguridad, m iedo a ha­
cer el ridículo, falta de m otivación, etcétera.
En una d e las clases solicitam os a estas p e rso n a s que no
habían particip ado todavía, que se quedaran u n o s m inutos
después d e la sesión (sin decirles el m otivo de la petición).
De esta m anera to d a s las p e rso n a s que 1 1 0 habían participa­
do expusieron librem ente sus razones, que si bien los c o ­
n o cíam o s a trav és d e la entrevista, consid eram o s pertinente
que dicha cuestión se expusiera en to d o el g ru p o para que
se plantearan colectivam ente las posibles soluciones.
C abe señalar que cuando los alum nos y alum nas supie­
ron q u e quienes se encontraban en ese m om ento en el salón
eran exclusivam ente las p erso n as que no habían participa­
do en clase, la mayoría expuso voluntariam ente sus m oti­
v o s y su g e re n c ia s. E sta e x p e rie n cia la e x p o n e m o s con
am plitud en el libro: Investigación-acción en e l aula.

H i s t o r i a s d e v id a

A v e c e s se requiere co n o c er en forma m ás detallada diver­


sos acontecim ientos y situaciones que han ocurrido en la
vida d e un sujeto o de v ario s sujetos si así se prevee en la
p ro p u e sta m etod o lóg ica, especialm ente en lo s objetivos de
la investigación. L as historias d e vida perm iten g en e rar in­
form ación p ara analizar el p ro c e so d e vida de los indivi­
d u o s en su r e la c ió n c o n el p r o c e s o s o c ia l d o n d e se
desenvuelven.

263
R a ú l R o jas S oriano

La historia d e vida, que sustituye a las entrevistas


tradicionales, es una técnica en la cu a l interactúan
dos sujetos: un su jeto entrevistador y un sujeto entre­
vistado, am bos activos, y en ¡a cu a l e l prim ero p ro ­
p o r c io n a un c o n o c im ie n to p r o c e d im e n ta l, unos
objetivos y un análisis, y el segundo, un conocim ien­
to vivencia!; participando am bos en la construcción
d el conocim iento buscado y en ¡a reconstrucción del
recuerdo (M aritza M ontero, “M em oria e Ideología.
H istorias de vida: M em oria Individual y C olectiva ",
P ■ 13).

Las historias de vida perm iten abarcar un tiem po m ayor en


el devenir histórico del individuo, lo que n o s posibilitará
co n o c er en forma m ás precisa d a to s o hech o s im p o rtan tes o
inéditos que vivió el entrevistado o que conoció de cerca,
p o r lo que su testim onio resulta relevante para el análisis
d e los mismos.

E n esta técnica, el su jeto protagonista pu ed e regre­


sa r a sus recuerdos, retom ar hechos y a relatados,
corregirlos, ilustrarlos, aun m odificarlos, saltar de
una etapa a otra de su vida en una periodización p ro ­
pia, detenerse en algunos aspectos y apresurarse en
otros. Y a su vez, el su jeto investigador pu ed e p ed ir
a l inform ante que se devuelva en su recuento, para
retom ar un punto, un hecho, una etapa; o preguntar­
le directam ente sobre alg o en lo que e l sujeto p a rtici­
p ó o fu e testigo; puede señalar disparidades e indagar
sobre ellas, y fin a lm en te, a l transcribir cada recuen­
to debe som eterlo a la inspección de! protagonista,

264
g u ía para r e a l iz a r in v e s t ig a c io n e s s o c ia l e s

q u ien tiene to d o e l d erech o d e m o d ifica rlo ,... (¡bid.


p. 14).

La información y experiencias que p o seen los entrevista­


d o s perm ite al investigador un acercam iento a ciertos h e­
ch o s o situaciones del p asad o que de otra forma quedarían
olvidados o aislados en los recu erd o s del sujeto. E sto s h e­
ch o s n o aparecen p o r lo general en las historias oficiales o
conocidas, y no p o r ello resultan irrelevantes para la mejor
com prensión de la historia de un pueblo o d e un g ru p o es­
pecífico.
Las historias d e vida tienen la virtud, adem ás, d e m oti­
var al lecto r para que busque en o tra s fuentes d o cu m en ta­
les a m p lia r su s c o n o c im ie n to s s o b r e las s itu a c io n e s o
fenóm enos descritos p o r el personaje entrevistado.
La entrevista p u ed e d u rar v ario s días, sem anas o meses;
es conveniente co n ta r con d o s g ra b a d o ra s p o r si una falla.
Un caso de historia de vida se expone en el libro del m aes­
tro F em a n d o Jim énez M ier y Terán: Un m aestro singular,
en la que se relata la vida y obra del educador José de Tapia.
En resum en, p u ed e señalarse que una historia d e vida
es, según M aritza M ontero:

Una técnica de carácter esencialm ente cualitativo,


es decir, que n o reduce los datos a térm inos num éri­
cos cuantificables, si bien las posibilidades de cuan-
tificación no están reñidas con ella, y a que busca
recuperar el desarrollo de lo cotidiano individual, in­
serto en lo histórico so cia l y cultural. E s la recons­
trucción de la dialéctica individuo-am biente desde la
p ersp ectiva de la persona, con todas las peculiarida­

265
R a ú l R o ja s S oriano

des e interpretaciones que ella puede asum ir p a ra el


objeto y que en térm inos cuantitativos p o d ría n ser
consideradas com o "disto rsio n es” o “su b jetivid a d ”,
p u e s ju sta m en te lo que esta técnica rescata es ¡a exis­
tencia real y objetiva de la subjetividad, que n o por
negada o proscrita deja de estar presente en todos
los actos humanos. Y en este sentido, a l reconocer lo
su b jetivo otorga un verdadero carácter objetivo a sus
datos (ibid., p. 18).

En o casio nes las historias d e vida se presentan com o auto­


biografías en las que su a u to r decide dejar un testim onio
d e su trab ajo relacionándolo con las condiciones sociales
específicas d o n d e h a desarrollado su obra o actividad que
considera relevante. Las autobiografías se escriben porque
su a u to r se dio cuenta a tiem po de la trascendencia d e su
obra política, científica o cultural, o los am igos del p e rso ­
n a je le so licitan d e ja r p o r e s c rito su s m em o rias.
E ste tip o de d o cu m en to s perm ite al lector, sobre to d o si
v a a realizar una investigación sobre la trayectoria del per­
sonaje en cuestión, co n ta r con m ayores b a se s para funda­
m en tar su análisis crítico.
L as autobiografías si bien p ro p o rcio n an d ato s singula­
res, se convierten en d ocu m ento s fundam entales p ara el aná­
lisis co rresp o n d ien te y sirven p ara guiar el trabajo de otras
personas. A lg u n o s ejem plos son: la A utobiografía d e C a r­
lo s D arw in; el D iario d e l Che en B olivia y, en cierta m edi­
d a d o s de las últim as o bras de Paulo Freire: P edagogía de
la esperanza y C artas a Cristina: reflexiones sobre mi vida
y m i trabajo.

266
G U IA PARA R E A L IZ A R IN V E S T IG A C IO N E S S O C IA L E S

S o c io d r a m a

Para co n o c er ia reacción de la gente ante d eterm in ad o h e ­


cho, puede realizarse un sociodram a. Para ello se parte de
la ex isten cia de un p ro b lem a que requiere analizarse para
p lan tear posib les soluciones; se form ulan ad e m ás o b jeti­
vos d e investigación e h ip ó tesis sobre la posible conducta
que ad op tará el grupo o la m a y o ría de éste.
Si el gru po con oce p rev iam en te la actividad y sabe q u ie ­
nes van a participar, así co m o el papel que cada uno va a
d e se m p e ñ a r se trata de un so cio d ram a tradicional.

E l sociodram a pretende fundam entalm ente descubrir


las relaciones entre las personas, los lazos sociales...
consiste en hacer representar una historia a las p e r ­
sonas que se som eten a la experiencia, con ¡a ayuda
de un director de escena y eventualmente de unos asis­
tentes de dicho director... (Duverger, M étodos d e las
cien cias sociales, p. 397).

Para Seiltiz, et al., el so c io d ra m a es una “ situación en la


que se da a un g rup o d e p erso n as una serie d e ro les para
rep resen tarlo s co m o lo harían en la vida real; o b serv an d o
có m o la p erson a d esem p eñ a un cierto rol, p o d em o s c o m ­
p re n d e r m ejor sus actitud es so ciales” ( M étodos de investi­
gación en las relaciones sociales, p. 774).
En c a m b io si se p lan ea el h ec h o (variable ex p erim ental)
sin que el g rup o se en c u en tre en tera d o d e la situ ació n que
vivirá, estam os frente a un sociodram a real. A sim ism o, sólo
participan c o n papeles p rev iam en te asignados él o los coor­

267
Raúl R ojas S o rian o

d in a d o res del grupo y los actores sociales externos, en caso


d e que ésto s se requieran.
El so cio d ram a real se organiza con el p ropósito de o b ­
servar el co m p o rta m ien to o de un grupo ante una situación
real, es decir, para conocer su actitud frente a un h ec h o que
le afecta d e m an era directa e inm ediata. “ El sociodram a es
una té cn ica que puede co n trib u ir a profun dizar en el an á li­
sis d e p ro b lem as d e integración y p articipación que afectan
a un grupo; antes de su aplicación pueden fo rm u larse h ip ó ­
tesis para p redecir la con du cta de los indiv id uo s" (vid. Raúl
R ojas Soriano, Sociodram a real en el aula, p. 32).
E n dicho libro señalo q u e cu an d o se trabaja en el m edio
educativo:

D icha técnica ja m á s debe utilizarse si el profesor no


ha logrado una relación estrecha con los estudiantes
en la que haya confianza y respeto, ni tam poco si el
grupo no se encuentra lo suficientem ente identifica­
do com o tal. Además, los participantes deben estar
en el grupo voluntariam ente y hacer suya la filo so fía
y la fo r m a de trabajo de quien d irig e el p ro ceso
educativo...(Ibid., p. 33).

L o s o b jetiv o s e h ip ótesis del so cio d ram a real que realiza­


m o s en la U N A M , los presen to en el siguiente capítulo.
P ara reco pilar la inform ación e m p le a m o s guías de o bser­
v ac ió n y de entrevista, au xiliánd on os con una grabadora.
A d e m á s las do s ay u d an tes d e cátedra así co m o el funciona­
rio que p artic ip ó co m o acto r externo, entregaron p o r escri­
to el relato d e la experiencia.

268
C A P ÍT U L O X III

P R O C E D IM IE N T O S PARA LA PRU EBA


DE LAS H IPÓ T E SIS

A u n cu an d o este capítulo d eb iera ir después de aquel en el


que se trata el p ro cesam ien to de la inform ación, consideré
ad e cu ad o ubicarlo aquí, d esp u és d e los capítulos sobre las
técn icas e instrum ento s de recolección de datos. Ello d e b i­
d o a la im p o rtan cia que reviste para to d o in v e stig a d o r no
sólo form ular sus hipótesis, sino tam b ién som eterlas a p ru e­
b a u tilizan d o la inform ación em pírica reco p ilad a c o n los
p ro c e d im ie n to s pertinentes.
E n tran d o en m ateria, p u ed e decirse que los m o d e lo s y
p ro ced im ien to s extraídos de las ciencias naturales d ifícil­
m en te p u e d e n se r aplicables c o n el m is m o grado d e p re c i­
sió n y segu rid ad en el área social p o r el hecho de que se
tra b a ja c o n in d iv id u o s o g ru p o s h um anos, cu y o c o m p o rta ­
m ie n to n o e s sie m p re el m ism o , co n trariam en te a lo que

269
R a ú l R o ja s S oriano

pasa en el cam po de la física, la química y o tras ciencias


naturales.
En estas últim as ciencias, ciertas leyes y principios son
refo rm u lad os p o r el desarrollo científico, p ero los fenóm e­
n o s o ev en to s pueden m anipularse en laboratorios, en m o­
delos m atem áticos u o tr o s pro ced im ien to s que facilitan el
control d e variables.
D ebe recon ocerse, sin em bargo, las contribuciones de
las ciencias naturales en el diseño d e algunos procedim ien­
to s p ara p ro b a r hipótesis en ciencias sociales, p ero existen
lim itantes p ara su em pleo que e s necesario to m a r en cuenta
en el m o m en to d e form ular los c u e rp o s hipotéticos.
A lgunas form as p ara p ro b a r hipótesis en ciencias sociales
son: los p ro ced im ien to s estadísticos, los d iseñ o s exp e­
rim entales, así com o e l sociodram a y la p rá ctica socio-
política. Dichos p ro ced im ien to s se describen en seguida.

P r o c e d i m i e n t o s e s ta d ís tic o s

Con base en la teoría estadística, se han elaborado diversos


coeficientes de correlación para m edir la m agnitud d e la
relación que existe entre las variables. Paralelam ente a estos
instru m en tos se han desarrollado p rueb as para determ inar
la validez de esa relación o asociación. Estos procedim ientos
se u tilizan f u n d a m e n ta lm e n te p ara p r o b a r h ip ó te s is de
relación o asociación estadística (en el ap a rta d o “ M edidas
d e A s o c ia c ió n y C o r r e la c ió n ” d el a p é n d ic e : “ T é c n ic a s
E stadísticas en la Investigación Social” , se exponen algunas
técn icas estadísticas para la prueba d e las hipótesis).
El hecho d e m edir el g rad o de relación en tre do s o más
variables y p ro b a r que es significativa, es decir, q u e no in­

270
G U ÍA PA R A R E A L IZ A R IN V E S T IG A C IO N E S S O C IA L E S

fluyen factores aleatorios, se d ebe a que “el análisis de re­


lacion es entre variables h ab itu alm en te tiene p o r propósito
poner a prueba hipótesis científicas” (M ora y Araujo, et al.,
“ El A nálisis de R elacio nes entre V ariables y la P u esta a
Prueba d e H ipótesis S o ciológ icas” , en El análisis de datos
en la investigación social, p. 9).
L a selección del p ro ced im ien to estadístico p ara p ro b ar
h ip ótesis n o d ep en d e de las preferencias d el investigador,
sino que está en función d e los siguientes aspectos:

1. El tip o de variables que se m anejan: cualitativas o


cu an titativ as (continuas o discretas).
2. L a escala d e m ed ició n que se em p lea p a ra el análisis
de cad a una d e las variables: n o m in a l, ordinal, de intervalo
y de razón.
3. El ta m a ñ o de la m uestra y su relación con la potencia-
eficien cia de la prueba estadística. C iertos coeficientes de
correlación, p o r ejem plo el r de P earson, req u ieren de una
m uestra diez por ciento m enor para alcanzar resultados sim i­
lares a los que se o b ten d rían aplicando otros coeficientes
c o m o el p (rho) d e Spearm an.
4. El tip o d e correlación: lineal o no lineal. E n el p rim er
caso los datos siguen la te n d e n c ia de una recta; en el s e ­
g undo, p u e d e n to m a r la form a de una curva exponencial,
parábola, etcétera. C abe señalar que au n q u e cu a lq u ier c u r­
v a es u n a línea, a veces algunas personas que e stu d ia n o
ejercen u n a d isc ip lin a en ciencias sociales e m p le a n e l té r ­
m in o línea p o r el d e recta.
5. El tip o de análisis: bivariado, m u ltivariad o o parcial.
E n el b iv ariad o la relación que se establece es sólo entre
d o s v ariab les (u n a in depen dien te y la o tra dependiente); en

271
R a ú l R o ja s S oriano

el m ultivariado existen m ás de d o s variables que se encu en­


tran relacionadas, y en el análisis de correlación parcial se
eliminan los efecto s d e la o las variables que su pu estam en­
te están alterando la relación en tre las variables que intere­
sa investigar.
E n el ap a rta d o “M edid as de A sociación y C o rrelació n ”
del apéndice relativo a las técn icas estadisticas, se p resen ­
tan v a rio s ejem plos de p ru e b a s d e hipótesis utilizando p ro ­
ced im iento s estadísticos.

D ise ñ o e x p e r i m e n t a l

En las ciencias sociales se p u e d e recu rrir en o casio nes a la


experim entación para m edir probabilísticam ente la relación
c a u s a l q u e se e s ta b le c e e n tre las v a ria b le s , y e s ta r en
posibilidad d e confirm ar o rech azar las h ip ótesis som etidas
a prueba. P ara h a c e r posible esto fue necesario que el diseño
e x p e rim e n ta l d e s a rro lla d o p o r las cien cias n a tu ra le s se
apu n talara con b ases teó ric o -m e to d o ló g ic as p ro p ia s de la
ciencia social, a fin de aju starlo a lo s re q u e rim ie n to s y
lim itaciones d e las disciplinas sociales.
Sin em bargo, m u c h o s ex p e rto s han objetado su utilidad
p o r e l h e c h o d e q u e s ó lo en c o n t a d a s o c a s i o n e s el
ex p erim en tad o r p u ed e m anipular a lo s individuos o grupos
sociales según sus p articulares condiciones para que el ex­
p erim ento resulte válido. A sim ism o, e s imposible te n e r un
control ad e cu ad o cuando se trata d e m u estras grandes.
A n te las dificultades d e rep ro d u c ir asp ecto s sociales en
situaciones d e laboratorio, “el p roced im ien to usual en las
ciencias sociales... consiste en la m anipulación de diversas
variables o atributos” (M anuel M ora y Araujo, op. cit., p. 15).

272
G U ÍA PARA R E A L IZ A R IN V E S T IG A C IO N E S SO C IA L E S

Hyman señala que existen varias form as de aproxim arse


a la lógica del experim ento, p ero el em pleado m ás frecuen­
tem ente en el análisis d e en cu esta es el d e com paraciones
entre subgrupos (H erb ert H. Hyman. “El M odelo del E x p e ­
rim ento y el C ontrol de Variables” , en E l análisis de datos
en la investigación so cia l , op. cit., p. 43).
El p roced im ien to es el siguiente:
Se requiere de una m uestra obtenida en forma aleatoria,
la cual se divide en do s m u estras o grupos; una se utiliza
co m o g ru p o de control, y la otra com o el gru po experim en­
tal que recibe el estímulo.
Lo ideal sería que cada perso na del g rup o experimental
tuviese “su doble” en el g ru p o de control resp ecto a una
serie d e atrib u to s relacionados con la variable experim en­
tal, a fin de m edir con m ayor exactitud los cam bios que se
operan en el g ru p o donde se introduce el estímulo.
C o m o esto rara v e z sucede, el experim entador necesita
aseg u rarse que los d o s g ru p o s sean inicialmente idénticos
en to d o s sus asp ecto s im portantes, em pleando el m uestreo
aleatorio y p ru e b a s estadísticas.
Para te n e r una idea m ás clara de la form a en que opera el
m odelo experim ental supóngase que se está interesado en
p ro b a r cierta hipótesis sobre la militancia sindical en tre los
o b rero s de una industria; el experim ento se lleva a cabo
para c o n o c e r el efecto de discutir en grupo la situación in­
fla c io n a ria sob re la participación en los asuntos sindica­
les, o sea:

D iscutir en g ru p o la ----------- » Participación en asuntos


situación inflación aria sindicales

273
R a ú l R o jas S oriano

El e s tím u lo o v a r ia b l e e x p e r im e n ta l es la v a r ia b le
independiente, en este caso discutir en g rupo la situación
inflacionaria.
En el p erio d o 1, antes de que em piece el experim ento,
se divide la m uestra to ta l de o b rero s en d o s g ru p o s iguales.
En el p e rio d o 1 se registra también el nivel de participa­
ción en el sindicato m o strad o p o r los do s grupos. Para m e­
dir esta variable se pueden utilizar diversos indicadores tales
com o: asistencia a reuniones sobre asp ecto s gremiales, c o ­
laboración en ta re a s sindicales, etcétera. La participación
en el g ru p o experim ental queda representada p o r Xi y la
q u e se da en el g ru p o de control p o r Y i.
U na v e z que se ha llevado a cabo el experim ento, el sen­
tid o com ún indicaría que el efecto de discutir en grupo p o ­
dría ser m edido m ediante la operación d e restar X 2 a Xi
(v éase el esquem a). Sin em bargo, esto no es co rre cto , ya
que existen o tr o s estím ulos a que está ex p u esto el grupo
experim ental p ara enterarse de la situación inflacionaria y
que p u ed en influir sob re la participación en asu n to s sindi­
cales, p o r ejemplo: la inform ación p o r televisión y prensa,
las reun io nes con los am igos y otros.
A sí p ues, p a ra co n o c er la influencia d e los estím ulos no
experim entales el analista deb e valerse del gru po de con­
tro l o testigo. E ste, se supone, ha estado ex p u esto durante
el estudio a lo s m ism os estím ulos que el g ru p o experim en­
tal, ex cepto al de discutir en g ru p o ; de aquí se desprende
q u e el nivel de participación exhibido p o r el g rup o de con­
tro l d esp u és del experim ento m en o s la m edida inicial re­
flejará la influencia d e lo s estím ulos n o experim entales , o
sea: Y 2 - Y i

274
G U ÍA PARA R E A L IZ A R IN V E S T IG A C IO N E S S O C IA L E S

D e este m odo, el efecto de discutir en grupo = (efecto de


la discusión en gru po y de o tr o s estím ulos no experim enta­
les) - (efecto d e o tro s estím ulos no experimentales).
N o ta : el efecto d e o tro s estím ulos no experim entales se
mide en el g ru p o de control.

E n form a de ecuación podría representarse así:

E fecto d e discutir en g ru p o = ( X 2 - X i ) - ( Y 2 - Y i )

Para co m p ren d er m ejor este p ro c e so véase el esquem a


siguiente p ro p u e sto p o r H. H ym an (op. cit.):

Grupo de
Tiempo Grupo control
experimental o testigo

Y,
Periodo 1 (50% ) (55% )

EXPOSICIÓN AL SIN EXPOSICIÓN AL


ESTIM U LO EXPE­ ESTIM U LO EX PERI­
RIM ENTAL (discu­ MENTAL pero ti a
tir en grupo) y a otroi eitimuíoi
otros estímulos.

x, Y,
Periodo 2 (80% ) (65% )

S up ó n g ase que en el p e rio d o 1 la participación en asun­


to s sindicales en el g rup o experim ental era del 5 0 % y en el
de co n tro l del 55% . E n el p e rio d o 2 se registra el 8 0 % y el
6 5 % respectivam ente; luego entonces:

275
R aúl R o jas S oriano

X 2 - Xi = 80 - 50.

X 2 - Xi = 3 0 % (influencia del estimulo experim ental y


d e o tro s estím ulos n o experimentales).

Y 2 - Y i = 65 - 55.
Y 2 - Y i = 10% (valor de los estímulos no experimentales).

E fecto de discutir en grup o (E. D. en G .) = ( X 2 - X i ) -


(Y 2 - Y i ) .

Sustituyendo:

E. D. en G. = (8 0 - 50) - (65 - 55)

E. D. en G. = ( 3 0 ) - ( 1 0 )

E. D. en G. = 20 %.

Si los d o s g ru p o s tienen exactam ente las mismas medi­


d a s en el periodo 1, esto es Xi = Y i , en to n ces el efecto de
discutir en grupo se red uce a X 2 - Y 2 .
En la investigación social el experim ento co n tro lad o o
regulado que se acaba de ex p o n er p o c a s v e c e s p u ed e lle­
varse a cabo según lo descrito, ya que p o r lo general no se
tiene un control en cuanto a la com posición d e los grupos,
lo que h a originado ajustes o desviaciones del m odelo ex­
perimental. En la práctica, cu an d o se trabaja con m uestras
relativamente grandes, se observan las siguientes situaciones:

1. A m b o s g ru p o s son distintos antes y después del experi­


mento.

276
G U ÍA PARA R E A L IZ A R IN V E S T IG A C IO N E S S O C IA L E S

2. Se utiliza sólo un g ru p o p ara m edir el efecto del estí­


mulo o la variable experimental.
3. Se utiliza sólo un g ru p o para medir el efecto del esti­
mulo experim ental, p ero el grup o es distinto antes y
después del experim ento.

C uand o se presentan los casos anteriores existe el peli­


gro de que las relaciones observadas entre las variables re­
sulten espurias, aun cuando se empleen técnicas d e m uestreo
aleatorio para asegurar la selección al azar de los elem en­
tos.
C on relación a la tercera situación, un ejemplo concreto
es el siguiente:
En 1974 realizam os en la Jefatura d e Planeación y Su­
pervisión M édica del IM SS una encuesta previa a la im­
p l a n t a c i ó n d e l S is te m a “ P lan C u e r n a v a c a ” ( v a r i a b le
experim ental) en las Clínicas H ospitales T - l de Culiacán,
Sinaloa y A capulco, G u errero , y en la Clínica H ospital T-2
d e C iudad Sahagún, Hidalgo. El p ro p ó sito d e la encuesta
fue conocer, antes de establecer este nuevo sistem a, las opi­
niones del personal de las unidades, así co m o las opiniones
de los derechohabientes sobre la consulta de m édico fami­
lia!. Se encuesto a la to talid ad del p erso n al que d e una u
o tra forma tenía relación con el servicio d e medicina fami­
liar. Para los d erech o h ab ien tes se o b tu v o una m uestra alea­
toria en cada una d e las u n id ad es médicas.
Una v e z introducido el estím ulo (Sistem a “ Plan Cuerna-
v a c a ” ) debió realizarse otra en cuesta en un p e rio d o deter­
m inado para c o n o c e r las opiniones sob re el n u ev o sistema
y p o d e r com pararlas con las obtenidas antes de p o n e rlo en
m archa. Sin em bargo, el cam bio d e go b iern o impidió con­

277
R a ú l R o j a s S o r ia n o

tin uar con el trabajo. La variable política afectó negativa­


mente, en este caso, la investigación.

El esquem a entonces hubiera q u ed ad o así:

T IE M P O G R U PO E X P E R IM E N T A L

PE R IO D O 1 Xi

E S T ÍM U L O E X P E R IM E N T A L
(S is te m a “ P lan C u e rn a v a c a ” )

P E R IO D O 2 Xz

Evidentem ente, los derechohabientes que se selecciona­


ran en la segunda etapa no serían los m ism os que los de la
prim era, debido a la imposibilidad de tener un control so­
bre aquéllos, situación que se dejó claram ente asentada en
la m eto do log ía del estudio.
L o s ejem plos p re se n ta d o s anteriorm ente pueden catalo­
g arse com o estud io s p ro sp ectiv o s ya que se trata de co n o ­
cer los e fe c to s a p a rtir d e las cau sas de los fenóm enos.
T am bién p u ed en realizarse e s tu d io s re tro sp e c tiv o s cuyo
p ro p ó sito es determ inar las cau sas a p artir d e los efectos ya
conocidos; o sea, se p ro c e d e en form a inversa a los p ros­
pectivos.
A m b o s tip o s d e estu d io s son longitudinales, p u e sto que
se requiere analizar el fenóm eno o problem a en do s perio­
d o s para verificar las hipótesis som etidas a prueba.

278
G U ÍA PARA R E A L IZ A R IN V E S T IG A C IO N E S S O C IA L E S

S ociodram a

Una hipótesis puede so m eterse a prueba co n sid eran d o un


sólo g r u p o p a r a m e d i r el e fe c to del e s tím u lo o v a r i a b l e
e x p e r i m e n t a l , com o se dijo en párrafos anteriores. U n caso
con creto es el siguiente:

En septiem bre de 1996 organizam os un s o c i o d r a m a real


en un g ru po de cien alu m n o s d e la Facultad de Ciencias
P olíticas y Sociales de la U N A M . Los objetivos que nos
plan team o s fueron:

1. C o n o c e r cóm o influyen los aspectos su bjetivo s y o b ­


je tiv o s en la reconstrucción de la realidad en el p e n s a m ie n ­
to;
2. C o n o cer el grado de integración del g rup o así com o
su interés p o r participar activa y críticam ente ante una si­
tu ación en la que se afectaba su v ida acad ém ica, y
3. U tilizar la e x p e r i e n c i a p ara som eter a p ru eb a las h i­
p ó tesis que p lan team o s sobre la con du cta que ad o ptaría el
g ru po ante un hecho fuera d e lo com ún.

S olicitam os al S ecretario de Servicios E scolares d e la


Facultad antes m encio n ada que participara en el so cio d ra­
ma; su papel era el de introducir la variable o estím u lo e x ­
perim ental (si así se le pudiera llam ar). En nuestra ausencia
p lan ead a p rev iam en te - s ó l o estarían p resentes las do s p ro ­
fesoras ay u d an tes que fungirían co m o o b s e rv a d o ra s - dicho
funcionario daría a co n o c er al g ru p o una d is p o s ic ió n a r b i ­
t r a r i a d e la s a u t o r i d a d e s d e la F a c u l t a d q u e a f e c t a b a en
f o r m a i n m e d i a t a y d i r e c t a la o r g a n i z a c i ó n a c a d é m i c a

279
R aúl R o ja s S oriano

d e n u e s t r o g r u p o (debe señalarse que d icha disposición


era ficticia).
C abe m en cion ar que en el sociodram a real el gru po d e s ­
c o n o c e la a c t i v i d a d p l a n e a d a , ello con el fin de ob serv ar
de la form a m á s objetiva p o sib le el co m p o rta m ien to que
tend rá ante una d eterm in ad a situación.

Las h ip ótesis fo rm u ladas fueron:


1. “ Se observará pasividad ante una d ecisión in stitu cio­
nal, aun cu an d o ésta afecte los intereses del grupo y fuese
una m edida arbitraria. La gente acatará la d isp o sició n de la
a u to r id a d sin c u e s t i o n a r l a ” .
2. “ Sólo una aparte del g ru po im pugnará tím id am en te
los p lan team ien to s y p ro p u estas del S ecretario de S erv i­
cios Escolares. La m ay oría n o sabrá qué actitud to m a r” .
3. “ La gran m ayo ría del g rup o cuestionará ab iertam ente
las m ed id as de la autoridad p o r carecer de bases p e d a g ó g i­
cas y po rq u e atenta co ntra la form a de trabajo que h em o s

im pulsado con el grupo. Este hará propuestas concretas para
ev itar que se afecten los intereses co lectiv o s” .

La m o n e d a estab a en el aire. Del co m p o rta m ien to del


g ru po an te tal h ec h o d epend ería si co n tin u áb am o s im par­
tien do el curso con los lincam iento s d e la p ed ag o g ía crítica
o v o lv ía m o s al sistem a tradicional de en señ an za-ap ren d i­
zaje. La d ecisión que to m a ría m o s se le co m u n icaría al g ru ­
po d esp u és de realizado el so cio d ram a, para n o influir en
su conducta.
El so cio d ram a real p e rm itió com probar, afo rtu n ad am en ­
te, la tercera hipótesis. E sta e x p e rie n cia de investigación-

280
g u ía pa r a r e a l iz a r in v e s t ig a c io n e s s o c ia l e s

acción la d escribim os con detalle en el libro: S o c i o d r a m a


re a l en el a u l a (Edit. Plaza y Valdés).

P r á c t i c a so c io p o lítica

En m u ch as ocasiones no es posible p ro b ar una hipótesis


utilizando la inform ación que se obtiene p o r m ed io de los
p ro ced im ien to s tradicionales, p o r ejem plo, una en cu esta o
una entrevista, pues la co m p lejid ad del p ro ceso social h is­
tó rico im pide o limita el uso de tales técnicas. Se requiere
en to n ces proceder de otra form a para p ro b ar hipótesis, en
co n so n an cia con las exigen cias de la realidad concreta. La
práctica sociopolítica se convierte en el m edio adecuado
p ara tal efecto.
E n v ario s m o v im ien to s po pu lares que d irijim o s en el
estado d e M orelos en 1973 fueron surgiendo a través de la
práctica m ism a, y de m an era intuitiva en un p rim er m o ­
m ento, d o s h ip ótesis que po sterio rm en te fu n d am en tam o s y
sirviero n d e guía para dirigir otros m o v im ien to s sociales
ta n to en esa entidad com o en la U N A M . L as h ip ó te sis son:

1. “ En la m ed id a que un m o v im ien to p o p u lar trascienda


el ám b ito local y se difunda a nivel nacional habrá, bajo
ciertas co y u n tu ras políticas, m a y o r p ro b ab ilid ad d e que se
atie n d a n las dem an d as y se evite la represión ” .
2. “ U n m o v im ie n to p o p u la r q u e cu en te con el ap o y o de
d iv e rsa s organizaciones y sectores d e la p o b lació n podrá
a u m e n ta r la p resión hacia el sistem a sociopolítico, a fin de
lograr satisfacer las d em an d as de la población, to d o ello
b ajo d eterm in ad as circunstancias p o líticas” .

281
R aú l R o ja s S oriano

En este caso no p o d ríam o s utilizar la técnica de la en tre­


vista para p ro b ar tales hipótesis ya que sería ridícu lo ela­
borar una gu ía de en trev ista p ara aplicarla al je f e d e la
policía y al secretario de gobernación del estado de More-
los, y que contuviera las siguientes preguntas, entre otras:

1. Si los cam p esin os que participan en el m ovim iento


p o p u lar de tal zo na del estado de M orelos difunden su p ro ­
testa a través de los periódicos y otros m edios de c o m u n i­
c a c ió n , ¿ o r d e n a r ía u ste d r e p r im ir lo s e in tim id a r a los
líderes?
a) SI b) NO

2. ¿ P o r qué?

3. Si los cam p esin os buscan el apoyo de los estudiantes


d e la U niversidad y d e sindicatos independientes para pre­
sionar a las au to rid ad es estatales, ¿q u é haría usted com o
funcionario del gobierno?

A través de la práctica sociopolítica, guiada p o r los p rin ­


cipios del m arx ism o , so m e tim o s a prueba estas dos hip óte­
sis en los m o v im ien to s populares que dirijirnos en el estado
de M orelos. La capacidad co m b ativ a de los cam pesinos,
así co m o la co y u n tu ra política que se presentó en ese perio­
d o (ap ertu ra d em o crática del régim en), p erm itiero n alcan ­
z a r lo s o b j e t i v o s q u e g u i a r o n el d e s a r r o l l o d e e s o s
m ovim ientos.
En el libro: T e o r ía e in v e s tig a c ió n m i l i ta n te , d escrib i­
m o s a m p lia m e n te d ich o s m o v im ien to s populares. La p ri­
m era hipótesis v o lvim o s a utilizarla añ o s más tard e para

282
G U ÍA PA RA R E A L IZ A R IN V E S T IG A C IO N E S S O C IA L E S

guiar un m o v im ien to académ ico-político en la U N A M (vid.


Raúl R ojas Soriano y A m paro R uiz del C astillo, I n v e s ti­
g a c ió n - a c c ió n en la U N A M ).
C o m o se desp rend e de este tip o d e hipótesis, el proceso
de co no cim iento de la realidad se encuentra orientado por
la tesis central d e M arxism o: N o basta conocer el m undo,
de lo que se trata es d e tran sfo rm arlo (O n ceav a tesis de
M arx sobre Feuerbach).
A ntes de pasar al siguiente cap ítu lo en el que se trata el
diseño de la muestra, es necesario señalar que en el proceso
de investigación se requiere con tar con una m uestra repre­
sentativa, o que la selección d e los casos que vayan a e stu ­
d ia rse re s p o n d a n a las e x ig e n c ia s m e to d o ló g ic a s d e la
investigación. Sin em bargo, lo an terior no es suficiente para
obtener una inform ación em p írica que sea objetiva , es de­
cir, que corresponda a la realidad de la que se obtuvo. Es
indispensable para ello vigilar cu id ad o sam en te el d iseñ o y
aplicación de los instrum ento s p ara recopilar los datos, así
co m o el análisis e interpretación de éstos.

283
C A P Í T U L O X IV

D ISE Ñ O DE LA M U E ST R A

E n c a p í t u l o s a n t e r i o r e s s e e x a m i n a r o n la s t é c n i c a s
e in stru m en to s p rincipales de que se vale el científico so­
cial para recop ilar la inform ación prim aria. C orresp o n d e al
presente dar respuesta a las interrogantes que el lector q u i­
zás se hay a v en id o planteando: a quiénes y a cuántas p e r ­
sonas se aplicará el instrum ento de recolección de datos
(cuestionario, céd u la d e entrevista, etcétera).
Varias son las técnicas y pro ced im ien to s elabo rado s con
tal propósito, pero un inadecuado m an ejo de los m ism os
puede co n d u cir al diseño d e m uestras poco útiles para c o m ­
p ilar la in fo rm ació n requerida p ara efectu ar el análisis del
p ro b lem a y so m e ter a prueba las hipótesis establecidas.
L a i m p o r t a n c i a d e las t é c n i c a s d e m u e s t r e o e n la
investigación social se deb e a que el e x p e rto n o puede in­
vestigar, en la m ay oría de los casos, a to d a la población,

285
R aúl R o ja s S oriano

p u e s ello elevaría los co sto s del estudio en las fases de apli-


cación de los instrum entos y el procesam iento de la infor­
m a c ió n . A d e m á s , e s p o s i b l e q u e c i e r t o s a s p e c t o s se
indagaran incom pletos o sin la debida profundidad p o r fal­
ta de tiem p o y de recursos.
A excepción de los censos, las investigaciones sociales
s e l le v a n a c a b o e n un r e d u c i d o n ú m e r o d e c a s o s
denom inado m uestra p ara c o n o c e r el co m p o rtam ien to de
las distintas variables objeto de estudio a nivel de tod a la
p o b la c ió n . R esu ltan o b v ia s las v e n ta ja s q u e re p re s e n ta
investigar sólo una porción de los elem entos, sin que ello
signifique que los resultad o s carezcan de validez.
La teo ría de m uestreo sostiene que se p u ed e trab ajar con
base en m u e stras para te n e r un conocim iento de las medi­
d a s de la población. M ediante las técnicas y procedim ien­
t o s d escrito s en las secciones siguientes se determ inan los
elem entos que se incluirán en la m uestra. E sta se p u ed e
definir co m o una p a rte de la población que contiene teóri­
cam ente las m ism as características que se desean estudiar
en la población respectiva. Sus m edidas reciben el nom bre
d e estadísticos.
E l co n c ep to d e p o b la ció n se refiere a la totalidad de los
elem entos que p o seen las principales características objeto
d e análisis y sus v a lo re s so n c o n o c id o s com o parám etros.
C u a n d o se em plean m u e stras lo s resultado s obtenidos
se generalizan hacia la población, según el nivel de con­
fianza y precisión especificados en el cálculo del tam año
m uestral.
La fase del diseño de la m uestra, com o p a rte esencial
d el p ro c e so de investigación, está íntim am ente relacionada
con la estructuración d e los in stru m en to s para re c o g e r los

286
g u ía para r e a l iz a r in v e s t ig a c io n e s s o c ia l e s

datos, con las técnicas estadísticas susceptibles de emplearse


para el análisis y con la generalización de los resultados.
C ontrariam ente a lo que m ucha gente piensa, el diseñar
una m uestra no implica únicam ente calcular el núm ero de
casos e indicar quiénes serán encuestados. R epresenta, ta m ­
bién, prever los problem as para el levantam iento de la en­
c u e s ta , ta le s com o: el lu g a r d o n d e se e n tre v is ta rá n ; la
estrategia para sustituir a los individuos que se nieguen a
c o n te sta r o 1 1 0 se localicen, y las ru tas que deben seguirse
p ara la aplicación de los cuestionarios o cédulas de entre­
vista (anexando m apas d e las zo n as y o tras indicaciones).
Incluye, adem ás, la presentación de d o s o m ás alternativas
d e m uestra, especificando las v e n ta ja s y lim itaciones de
cada una de ellas.
En su diseño, el investigador social deb e auxiliarse de
un especialista en m u estreo si sus conocim ientos sob re di­
cha materia son limitados.
L os p u n to s que am eritan discutirse son:

1. L o s objetivos del estudio.


2 La disponibilidad d e recu rso s financieros, h u m a n o s y
m ateriales.
3. El nivel de confianza y p recisió n p a ra e stim a r los
p a rá m e tro s de la población.
4. La norm alidad d e la población d e la cual se va a ex­
tra e r la m uestra: h o m o g én ea o heterogénea.
5. El tip o d e p re g u n ta s que se incluyen en el instrum ento
d e recolección de datos: abiertas o cerradas.
6. El n ú m ero de p reg u n tas del cuestionario, q u e está en
relación con la cantidad de variables sujetas a inves­
tigación.

287
R aúl R o ja s S oriano

7. El p la n d e a n á lisis e s ta d ís tic o . P o r e je m p lo , las


p ersp ectiv as que se tienen d e realizar análisis de co ­
rrelación.

Cada uno de e s to s asp e c to s deb e analizarse cuidadosa­


m ente con el fin de te n e r bases objetivas para diseñar una
m uestra probabilística. H echas estas observaciones, se des­
criben a continuación los p ro ced im ien to s más usuales.

M u estreo probabilístico

Su ventaja reside, básicam ente, en que las unidades de análi­


sis o de observación (perso n as, viviendas) son selecciona­
das en form a aleatoria, es decir, al azar; cada elem ento tiene
la misma probabilidad de ser elegido y es posible conocer
el error de m uestreo, o sea, la diferencia entre las medidas
de la m uestra y los v alo res poblacionales
L o s tip o s de m u estreo probabilístico son:

1. El aleatorio simple
2. El estratificado
3. P o r racim os
4. El sistem ático

M u e s t r e o a l e a t o r i o sim p le

P ara su em pleo es indispensable d isponer de un m arco de


m u estra, es decir, un listado con las p erso n as, viviendas

28 S
g u ía para r e a l iz a r in v e s t ig a c io n e s s o c ia l e s

(según la unidad d e análisis) de to d a la población, nu m era­


d a s del 1 a N (tam año d e la población).
La selección d e los elem entos q u e com ponen la m uestra
es al azar, p o r lo que las preferencias y deseo s del sujeto no
influyen en este proceso. Sin em bargo, sucede con frecuen­
cia que las p e rso n a s que se inician en este cam p o manejen
in co rrectam en te el térm ino azar o aleatorio. Resulta e rró ­
n e o su p o n er que to m a r cualquier caso disponible signifi­
que hacerlo en forma aleatoria. Para ello existen diversos
m éto d os, entre los cuales pueden citarse:

1. Las tab las de n ú m e ro s aleatorios. L os n ú m e ro s son


g e n e ra d o s p o r una co m p u tad o ra y se presentan en una o
varias p ág in as (véase el apéndice II). El procedim iento se
explica m á s abajo.
2. E nrollar tro z o s d e papel escribiendo un núm ero en
cada uno de ellos (del 1 a N). D espués se concentran en un
recipiente d e d o n d e se extraerán al azar, uno p o r uno, hasta
co m p letar el ta m a ñ o de la m uestra. C u an d o se ha term ina­
do este p ro ceso , se p ro ced e a elab orar la lista d e las p e rso ­
n a s elegidas q u e representarán a la población.

Para el m anejo de las tablas d e n ú m e ro s aleatorios, d e­


ben observarse los p aso s siguientes:

1. C o n stru ir el m arco de m uestra (el listado de las p e rso ­


n a s en to d a la población).
2. D isponer d e una tabla de n ú m e ro s aleatorios.
3. C o n o c e r el tam añ o de la muestra.

289
R a ú l R o jas S o rian o

P ara visualizar m e jo r este procedim iento, supóngase que


se p reten d e efectuar un estu d io sobre actitudes. La p o b la ­
ción (N ) se co m p o n e de 1 940 personas y la m u e stra (n), de
212, calculada con los procedim ientos descritos en el aparta­
do “ Procedimientos para Calcular el Tamaño de la M uestra” .
L a selección de los casos se hace m ed ian te una ta b la de
n ú m e ro s aleatorios, co m o la que sigue:

1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 0 11 12 13 1 4 15 16 17 1 8 1 9 2 0

i 6 3 2 1 0 3 5 4 2 5 1 2 2 1 3 4 3 4 7 2

2 0 8 2 1 2 3 2 1 2 4 5 0 9 ti 7 6 0 2 8 0

3 9 1 2 3 1 0 5 6 7 8 4 2 7 5 8 6 1 2 9 2

4 6 7 6 4 1 2 i 1 1 l 0 3 5 0 1 7 3 6 7 5

5 7 9 1 2 9 1 3 4 2 3 7 6 6 1 5 5 2 3 4 6

6 2 i 4 2 0 1 0 2 9 5 1 0 5 9 l 2 6 7 8 9

8 1 2 3 4 0 2 8 1 6 9 4 5 5 1 2 l 3 4 0
7

6 1 6 l 3 2 1 1 2 2 3 0 0 6 0 9 2 0 2 6 5

9 9 1 1 2 0 3 0 1 0 5 4 2 l 8 7 2 7 6 4 8

10 6 l 2 6 1 3 l 3 1 2 4 7 8 9 0 l 2 1 3
1

A n tes de valerse de la ta b la deb e d eterm in arse el n ú m e ­


ro d e dígitos o cifras que tiene el ta m a ñ o d e la población.
E n este ca so son cu atro ( 1 9 4 0). P or lo tanto, es necesario
sep arar los n ú m e ro s en co lu m n a s d e cuatro cifras con el fin
d e f a c ilita r el c o n teo . P a ra in ic ia r éste d e b e n so rtearse
los n ú m e ro s d el 1 al 2 0 (total de co lu m n as) y del 1 al 10
(total d e renglones).
E n el p rim er caso, el dígito seleccion ado es el 5 (para las
co lu m n as) y e n el seg u n d o es el 3 (para los renglones). El

290
G U ÍA pa r a r e a l iz a r in v e s t ig a c io n e s s o c ia l e s

lugar d o n d e se cruza la co lu m n a 5 con el ren g ló n 3, será el


p rim er n ú m e ro del cu arteto que m arqu e el co m ien zo del
con teo (v éase la cifra sub rayada en la tabla). E ste puede
hacerse hacia cu alq uier lado; en el presente e je m p lo se lle­
vó a cabo hacia abajo.
L a p r im e r a c ifra e s 1 0 5 6 ; c o m o se e n c u e n tr a e n tre 1
y 1 940 se selecciona, co lo cán d o se una señal en el listado.
El seg u n d o cu arteto (1 211) ta m b ié n cae d en tro d el interv a­
lo m en cio n ad o , razón por la cual se selecciona; el siguiente
(9 134) no se to m a en cu en ta p o r ser sup erio r a 1 940; el
q u e sigue e s 0 102 y se acepta.
D e e s a m is m a m a n e ra se p ro sig u e se le c c io n a n d o los
n ú m e ro s situ ado s entre 1 y 1 940 hasta c o m p leta r las 212
personas, que co nstitu y en el ta m a ñ o d e la m uestra. C u an d o
un n ú m ero se repite, se cu en ta sólo una vez.
A l te rm in a r la prim era co lu m n a de cuatro cifras, se pasa
a la siguiente para co n tin u ar el conteo. E n caso d e que la
m u e stra sea grande, es necesario tener v arias p ág in as con
n ú m e ro s aleatorio s o adoptar un p ro c ed im ien to q u e co n sis­
te en d iv id ir cu a lq u ier n ú m e ro aleatorio en tre el ta m a ñ o de
la m u e s tr a , s ie n d o el r e s id u o el n ú m e ro e l e g id o (vid.
S u k h a tm e , Teoría de encuestas p o r m uestreo con aplica­
ciones, p. 7).
A l finalizar el pro ceso de selección se co n stru y e u n a lis­
ta con las p erso n as q u e fueron elegidas.

M u e stre o estratificado

El principio básico en que se a p o y a este tip o de m u estreo


e s d iv id ir la p o b lació n en e stra to s c o n el fin d e o b te n er

291
R aúl R o ja s S oriano

represen tativ id ad de los d istin tos estratos que c o m p o n en la


población y hacer co m p aracio n es en tre ellos. En cada uno
se selecciona una m uestra, cuy a su m a representa la m u e s­
tra total. En este tipo de m u estreo los estratos se co n sid e­
ran co m o po b lacio n es independientes.
La estratificación se realiza de acuerdo con el siguiente
criterio: o b se rv ar que existan las m ay o res d iferencias p o si­
bles en tre los e s tr a to s ^ dentro de los m ism os la m e n o r d i­
ferencia. Por ejem plo: en 1969 se efectuó un estu d io sobre
la situación ocupacional d e los egresados de la Facultad de
C iencias P olíticas y S o ciales d e la U N A M (vid. Raúl Rojas
Soriano, La situación ocupacional de los egresados de la
F acultad de C iencias P olíticas y Sociales de la UNAM , te ­
sis p ro fesio nal, M éxico, 1971, p. 34).
La in f o r m a c ió n e m p í r i c a r e v e l a b a la e x i s t e n c i a de
d iferen cias significativas entre los egresados de las d is tin ­
tas carreras respecto a la situación ocupacional. Fue preci­
so, p o r lo tan to , estratificar con base en la especialidad.

Nh nh
R elaciones Internacionales 356 93
Sociología 334 92
C ie n c ia P o lític a y A d m in istra c ió n P ú b lica 235 82
C i e n c i a s d e la I n f o r m a c i ó n 91 53
N = 1016 n=320

donde:

N = T am año de la población

n = T am año de la m u e stra total

292
G U ÍA PARA R E A L IZ A R IN V E S T IG A C IO N E S S O C IA L E S

Nh = Tam año de los estrato s

nh = Tamaño de las muestras en cada uno de los estratos.

L os caso s seleccionados en las m u estras se obtuvieron


con el m uestreo aleatorio simple descrito en el ap a rta d o
anterior, aunque también p u ed e u sarse el sistem ático que
se analiza en la sección “ M u e stre o Sistem ático” , de esta
obra.
De aquí se desp ren d e que los distintos tip o s d e m uestreo
se manejan, p o r lo general, en form a combinada.

M u e streo p o r racim os

E s de gran ayuda cu an d o los estud ios son a gran escala, p o r


ejemplo a nivel nacional. Un caso co n c reto es el siguiente:
en 1973 se llevó a cabo el levantam iento d e la encuesta de
actitu des del perso n al m édico del IM S S abarcando to d o el
país. La encuesta la realizó perso n al d e la Jefatura de Pla-
neación y Supervisión M édica de esa institución.
La prim era e ta p a fiie dividir el p a ís en deleg acio n es,
esco gién d ose las suficientes p ara distribuir la m uestra. En
cad a una d e ellas funcionan d iv e rso s tip o s d e u n id a d es
médicas: C e n tro s H ospitalarios, Clínica H ospital Tipo 1,
Clínica H ospital Tipo 2, Clínica H ospital Tipo 3, Clínica
“A ” y Clínica “B ” . H ech o esto, se seleccionaron las unida­
d e s y d en tro d e ellas se eligieron a lo s m édicos resp etan d o
su categoría: de base, especialistas y de confianza. E n cada
fase la m uestra se distribuyó p ro p o rcio n alm en te y la selec­
ción de las delegaciones, unidades y m édicos se hizo al azar.

293
R a ú l R o j a s S o r ia n o

P o r el hecho de llevarse a cabo en diferentes etapas se le


c o n o c e también con el n o m b re de m uestreo m ultietápico.
Su ventaja principal es el ah o rro de recu rso s y tiem po

M u e s t r e o s is te m á tic o

A u n q u e se considera que no reúne los requisitos de aleato-


riedad p o r el problem a que se menciona m ás adelante, este
tip o de m uestreo es d e sum a utilidad cuando el tam añ o de
la población es muy grande y es difícil elaborar un m arco
d e m uestra, o no se dispone de suficientes páginas con nú­
m ero s aleatorios.
E ste m u estreo se aplica a distintas situaciones, algunas
d e las cuales son:

1. Investigación sobre vivienda. En este caso, la ciudad


se div ide en zo n as, se leccio n án d o se algunas d e ellas de
ac u erd o con un criterio objetivo. Cada zona elegida se di­
v ide en m anzanas o calles, escog iénd o se las que van a ser­
v ir p a r a e f e c t u a r el ú ltim o p a s o : la s e le c c ió n d e las
viviendas, la cual se realiza cada intervalo hasta com pletar
la muestra.
El procedimiento para calcular el intervalo es muy simple:

a) C o n o cer el tam año de la población (aunque sea aproxi­


m a d o ) y d e la muestra.
b) Dividir el tam añ o d e la población entre la muestra.
P o r ejemplo, si se tiene una población d e 3 785 vi­
viendas y la muestra es de 420, el intervalo es igual a 9.
c) S o rte a r los n ú m e ro s del 1 al 9 para determ inar la vi­

294
G U IA PA RA R E A L IZ A R IN V E S T IG A C IO N E S S O C IA L E S

viend a a partir de la cual se iniciará el conteo d e n u e ­


ve en nueve. Esto es necesario para asegurarse que el
n ú m ero con el que se em p ieza a seleccionar las vi­
viendas fue elegido al azar.
Supóngase que resulta el 6. E ntonces se cu en ta a par­
tir de este n ú m ero , esco gién d ose la viv iend a a la que
se le h a dado el n ú m ero seis; a partir de aquí se selec­
cion ará cada novena viv iend a (valor del intervalo),
ejem plo: 6, 15, 24, 33, 42, etcétera, hasta alcan zar el
tam añ o requerido de la m uestra.

2. En el D epartam en to d e E stadística de la U N A M se
aplica cad a sem estre un cu estio n ario para cap tar los aspec­
to s so cio eco n ó m ico s de to d os los alum nos. Para 1972 re­
s u lta b a y a m u y c o s to s o m a n e ja r a lre d e d o r d e 2 0 0 m il
cuestionarios, por lo que ob tuv im o s una m uestra que abarcó
el 25 p o r ciento del total de la población estudiantil.
Para determ inar a partir de cuál cuestionario se iniciaría
el con teo fue m enester sortear los n ú m e ro s del 1 al 4 (1 de
cada cuatro representa el 25 p o r ciento). El que resu ltó e le ­
gido fue el 3 y to m án d o lo com o base se em p ezaro n a selec­
cio nar los cuestionarios, uno d e cada cuatro, sacán do se del
paquete el tercero, el séptim o, el decim op rim ero, el d eci­
m o q u in to , etcétera, hasta c u b rir la m uestra. La selección se
hizo consid eran do las escuelas y carreras d e la U N A M .

3. C u a n d o se posee un m a rc o de m uestra m uy grande,


por ejem p lo un directorio telefónico, y el tam añ o m uestral
es elev ado , lo m á s con venien te es d isp o n e r d el m uestreo
sistem ático. De acuerdo con el p ro ced im ien to señalado en
párrafos anteriores se calcula el intervalo y después se proce­

295
R aúl R ojas S oriano

de a la selecció n d e las p e r s o n a s q u e se incluirán en la


m u e stra .
El m u e s tr e o s is te m á tic o ha sido c ritic a d o d e seu do
probabilístico, debido a que una v ez conocido el primer caso
se elimina la probabilidad de que los casos que se encuen­
tran entre el intervalo sean seleccionados. En el ejemplo de
las viviendas, al iniciarse el con teo d e nueve en nueve, a
p artir del seis, los nú m eros interm edios del 7 al 14, del 16
al 23, etcétera, quedan autom áticam ente descartados.

M u e s t r e o no p r o b a b ilí s tic o

Su utilización se justifica p o r la com odidad y la econom ía,


pero tiene el inconveniente de que los resultados de la m ues­
tra no pueden generalizarse p ara to da la población.
E ntre los tip o s de m uestreo no probabilístico se encuen­
tran: a) el de c u o ta s y b) el intencional o selectivo.
El p lan d e un m u e s tre o p o r c u o ta s im plica a g ra n d e s
ra s g o s:

1. Dividir la población en su b g ru p o s o c u o ta s según cier­


ta s características: sexo, estado civil, edad y otras. Puede
haber com binaciones de cuotas, tales com o ho m b res m a­
y ores de 20 años, m ujeres casadas, etcétera.

2. En la selección de los c a so s interviene el criterio del


investigador. P or lo regular se eligen aquéllos d e m ás fácil
acceso hasta com pletar la m uestra. P o r ejemplo: 20 hom ­
bres y 50 mujeres, 30 hombres mayores de 25 años, etcétera.

296
G U ÍA PARA R E A L IZ A R IN V E S T IG A C IO N E S SO C IA L E S

C on este tipo de m uestreo se intenta tener “representati-


vidad” del universo estudiado, p ero p o see el defecto de que
la inform ación compilada sólo es válida p ara la m uestra.
El o tro m uestreo no probabilístico es el intencional o
selectivo; se utiliza cuando se requiere ten er casos que p u e ­
dan ser “rep resentativ os” de la población estudiada. La se­
lección se h ace de acuerdo con el esquem a de trabajo del
investigador. P o r ejemplo, si tiene interés en aplicar en tre­
vistas estru ctu rad as a inform antes clave (vid. el apartado
“La Entrevista E structurada o Dirigida” en el capítulo X I),
deberá e s c o g e r aquellos que ofrezcan información sobre los
indicadores que se exploran. Si bien este m uestreo no es
probabilístico, perm ite, en cambio, la obtención d e datos
relevantes para el estudio.

P r o c e d i m i e n t o s p a r a c a lc u la r
el t a m a ñ o d e la m u e s t r a

En las secciones anteriores se describieron distintos m éto ­


d o s p ara seleccionar lo s c a so s q u e deben incluirse en la
muestra. En este apartado se presentan algunos procedim ien­
to s para el cálculo del tam año m uestral, suprim iendo hasta
donde es posible el aspecto m atemático.
C o m o se señaló con anterioridad, para el diseño d e la
m uestra deben contem plarse situaciones de distinta índole.
En este libro sólo se m anejarán los elem entos m ás im por­
tantes, ya que un análisis m ás p ro fu n d o sobre el te m a que­
da fuera del alcance del texto.

297
R a ú l R o ja s S oriano

M u e s t r a s p a r a e s tu d io s sencillos

C uand o se observan las siguientes condiciones:

a) La población objeto de estudio es g ran d e (m ayor de


10 mil casos. E ste núm ero es m ás bien convencional.
A lgunos au to res consideran com o una población gran­
d e a m ás de 5 000 elementos).
b) El cuestionario que se aplica es reducido, en tre 30 y
40 p reg u n tas y preferentem ente cerradas.
c) L a s a l t e r n a t i v a s de r e s p u e s t a s o n m u t u a m e n t e
excluyentes, p o r ejemplo: sí, no; bueno, malo; ade­
cuado, inadecuado.

E s conveniente trabajar con esta fórmula ( Vid. William


G. C ochran, Sam pling Techniques, p. 75):

Z 2 pq
n = — donde:
E2

“Z ” e s igual al nivel d e confianza requerido para g ene­


ralizar los resu ltad o s hacia to d a la población;
“p q ” se refiere a la variabilidad del fenómeno estudiado;
“ E ” indica la p recisió n con q u e se g e n e ra liz a rá n los
resultados.

El nivel de confianza (Z ) se obtiene d e las tablas de áreas


bajo la curva norm al com o la que se presenta en el apéndi­

298
G U ÍA PA RA R E A L IZ A R IN V E S T IG A C IO N E S S O C IA L E S

c e III. G eneralm ente se em plea el 95 y 99 p o r ciento de


confianza, es decir, se tiene un e rro r d e 5 y 1 p o r ciento
respectivam ente.
L o an terior significa que si un tam añ o d e m uestra se cal­
cula utilizando un 95 p o r ciento d e confianza, la probabili­
dad de que los d a to s d e la m uestra resulten idénticos en la
población será igual al 95 p o r ciento, o sea, habrá un 5 p o r
ciento de probabilidad de que difieran. Para te n e r una idea
m ás com pleta so bre la generalización de los resultados, es
necesario to m a r en cuenta o tro de los térm in o s d e la fó rm u ­
la: el nivel de precisión, según se v erá m ás abajo.
C uand o se sustituyen lo s v a lo re s en la fórm ula n o se
coloca el 95 o 99 p o r ciento de confianza; se utilizan v a lo ­
res tipificados o btenid os d e las tablas d e áreas bajo la cur­
va norm al. P o r ejemplo, si se trabaja con un 95 p o r ciento
de confianza se divide dicho v a lo r en tre dos, ya q u e la cur­
va no rm al está distribuida en do s p a rte s iguales (P a ra una
discusión m á s amplia sobre este tem a, vid. H olguín Q uiñ o­
nes, el a l ., E lem entos de m uestreo y correlación, p. 53).
El resu ltad o , 4 7 .5 0 p o r ciento , se busca en las tablas
m encionadas p ero antes deb e dividirse en tre cien (.4750),
ya q u e lo s v alo res están d a d o s en proporciones. E ste valor
se localiza en el cu erp o de la tabla; después el d a to tipifica­
do que le c o rre sp o n d e se b u sca en la colum na Z d e la dere­
cha, auxiliándose del encabezado. En este caso e s 1.96.
D e igual m anera se h ace p ara el 99 p o r ciento u o tro
nivel d e confianza.
La utilización d e un d eterm inad o nivel d e confianza o b e ­
dece, básicam ente, a los objetivos del estudio; si interesa
te n e r sólo un conocim iento general sobre la problem ática,
es suficiente trab ajar con un v a lo r en tre el 92.5 y el 95 p o r

299
R a ú l R o jas S oriano

ciento; p ero si se p reten d e p ro b a r hipótesis y o b te n er ele­


m e n to s d e ju icio deb id am en te su sten ta d o s para form ular
sugerencias, es m ejor elevar el nivel d e confianza al 95.5
p o r ciento o a un v a lo r superior. C abe señalar q u e m ientras
m ás grande sea este térm ino m ayor será el tam añ o de la
muestra.
El nivel de precisión, simbolizado p o r una “ E ” , signifi­
ca la precisión con la que se generalizarán los resultados.
E ste v a lo r perm itirá calcular el intervalo en d o n d e se en­
cuentran lo s v e rd a d e ro s v a lo re s de la población.
S upóngase, p o r ejemplo, q u e se analiza el problem a de
la participación en el desarrollo d e la com unidad.
Para el cálculo de la m uestra se utilizó una precisión del
5 p o r ciento y un nivel de confianza del 95 p o r ciento. Del
100 p o r ciento d e los casos estu diad os en la m uestra, el 50
p o r cien to resp o n d e que S I estaría d ispuesto a colaborar.
P ara d eterm in ar el p o rc e n ta je d e p e rs o n a s en to d a la
población que con testaría de igual m anera, d ebe sum arse y
restarse el 5 p o r ciento (precisión) al po rcen taje de resp u es­
ta s afirm ativas (5 0 p o r ciento), o sea:

55%

5 0 % ± 5%

L 45%

E s decir, se espera con un 95 p o r ciento d e confianza


que la respu esta a nivel d e to d a la población oscile entre el
45 y 55 p o r ciento. A l igual q u e sucede con el nivel de con­
fianza, al aumentar la precisión se eleva el tam año muestral.

300
G U ÍA PARA R E A L IZ A R IN V E S T IG A C IO N E S S O C IA L E S

E s necesario aclarar que el nivel de precisión (E ) no es


el com plem ento del nivel de confianza (Z). Se puede, p o r
ejemplo, trabajar con una Z = 95 p o r ciento y una E = 6, 7
u 8 p o r ciento.
El o tro térm ino de la fórm ula es “p q ” y se refiere a la
variabilidad del fenómeno. E n tre los procedim ientos para
calcularla figuran los siguientes:

a) Si se ha realizado o tro estudio similar, la variabilidad


especificada para el cálculo d e la m uestra p u ed e servir para
n u e stro caso particular;
b) M ed iante un estudio pilo to en una m uestra reducida
(n o probabilística). P o r ejemplo, se hacen p re g u n ta s sobre
tem as básicos de la investigación; las resp u estas posibles
serán únicam ente dos: sí, no; adecuado, inadecuado. En este
caso “p ” significa el po rcen taje d e respuestas afirmativas o
“adecuado” y “q” representa las respuestas negativas o “in­
a d e c u a d o ” . D espués de efectuad o el c o n teo d e respuestas,
la situación es la siguiente: “p ” es igual a 60 p o r ciento y
“ q” a 40 p o r ciento, luego e n to n c e s p = .6 y q = .4;
c) Se otorga a p y q la m áxima variabilidad posible, es
decir, p = .5 y q = .5. En este caso se sup on e que existe una
to ta l heterogeneidad, o sea, se tiene una incertidum bre tal
q u e lo más que se p u ed e esp erar es que el 50 p o r ciento de
las personas contesten afirmativamente y el o tro 50 p o r cien­
to lo hagan en forma negativa.
D ebe te n erse p resen te que al au m en tar la variabilidad se
increm entará la muestra.
C on las especificaciones anteriores se calcula el tam año
de la m uestra. L o s siguientes d a to s corresponden a un estu­
dio realizado en v a rio s m unicipios de Sinaloa y N ayarit

301
R a ú l R o ja s S oriano

so bre los ingresos y g a s to s de las familias (E stu d io realiza­


do p o r la S ociedad N acional de A gricultura, S. A. División
de E stu d io s y P royectos, 1975):

Nivel d e confianza (Z): 95 p o r ciento (1 .9 6 en áreas bajo


la curva normal).
N ivel d e precisión (E): 5 p o r ciento (.05).
Variabilidad: p = .5 y q = .5

E m pleando la fórmula:

Z 2 pq

Y sustituyendo los valores:

(1-96)2 (.5 ) (.5)


n = ------
(0 5 )

n = 384

O b sérv ese que el nivel d e precisión (5 p o r ciento ) se


tran sfo rm a en p ro p o rc io n e s (.0 5 ) cu an d o “p ” y “q ” se dan
en proporciones.
C o m o el tam añ o de la población e s co n o cid o (6 5 8 2 6
familias p ara 1970) se utiliza el fa c to r d e co rrección finito,

302
G U ÍA PARA R E A L IZ A R IN V E S T IG A C IO N E S S O C IA L E S

y la m uestra anterior ( 3 8 4 ) se denom ina entonces m uestra


inicial.


n = ------------

i +
N

Sustituyendo:

384 384
n = ------------- n= ---------- n = 382
384- 1 1.00606
1 + -----------
65826

La m uestra calculada con el factor de corrección finito


se c o n o c e con el nom bre de m uestra corregida.
El símbolo “p q ” d e la fórm ula p u ed e cam biarse p o r S2
(v arianza) (El cálculo de esta m edida se expone en el apén­
dice dedicado a las técnicas estadísticas) y en to n ces lo s v a ­
lores d e este térm ino y del nivel de precisión se darán en
n ú m e ro s absolutos.

Ejem plo:

Z 2 S2
n = ---------;---

303
R aúl R o ja s S oriano

M u estra s p ara estudios com plejos

En caso de que se presenten las circunstancias de tener:

a) Una población pequeña (m en o r a 10 mil elementos.


E ste núm ero es m ás bien convencional. A lg u n o s au­
to r e s consideran com o una población pequeña a m e­
n o s d e 5 000 elem entos);
b) Varios g ru p o s en tre los que se afijará la m uestra;
c) Un cuestionario con dem asiadas p reg u n tas (m ás de
cincuenta), y
d) N u m ero sas p reg u n tas abiertas.

E s m ás conveniente em plear la fórm ula siguiente (vid.


P an d u ran g V. S ukhatm e, Teoría de encuestas p o r muestreo
con aplicaciones, p. 49):

Z* q

E* p
, 1 [- Z * q -|
1 + — ----- --- - 1
N 1_ E * P J

L o s sím bolos tienen el mismo significado que los d e la


fórm ula anterior.
E ste ejemplo se refiere a un estudio realizado en ocho
ejidos d e N ayarit (S o cied ad N acional de A gricultura, S. A ,
1975). L o s d a to s son:

Z = 1.96 p = .6 y q = .4
E = 10 p o r ciento N = 1 365 ejidatarios

304
G U ÍA para r e a l iz a r in v e s t ig a c io n e s s o c ia l e s

Sustituyendo:

( 1 - 9 6 ) * (.4)

( 10)* 6
(. )
n =

Resolviendo:

n = 216

En esta fórmula se incluye el factor de corrección finito.


C uand o la variabilidad y la precisión se expresan en v alo­
res absolutos, se utiliza:

z* s*
, _ ,
E Yk

l ^ Z s Sl —1
1 + — ---------- - 1
N ) —*
_E Yk _

d o n d e YN es el prom edio de la característica principal, p o r


ejemplo p ro m ed io de ingresos, etcétera.

A fija c ió n p r o p o r c i o n a l d e la m u e s t r a

C u a n d o interesa te n e r una m uestra representativa de una


población d en tro d e la cual se pueden definir diferentes g ru ­

305
R aúl R ojas S oriano

p o s y se desea establecer diferencias significativas entre


ellos, se deb e p ro c e d e r a calcular un tam año de m uestra
para el to ta l y distribuirlo p roporcionalm ente en cada uno
d e los grupos.
En el ap artado anterio r se o btu v o una m uestra total para
los ocho ejidos. A h ora el fin es distribuirla en cada uno de
ellos para q u e estén debidam ente representados.
El ta m a ñ o d e m uestra calculado es 216. Para afijar o
distribuir la m uestra se requ iere co n o c er la fracción de los
g ru p o s, o sea, la pro po rció n que representa cada gru po res­
p e c to al total de la población.
Se calcula así:

Nh
N

donde:
N h = subpoblación o grupo
N = población

Ejem plo:

408
= .30
1365

La sum a d e to d a s las fracciones d e los e stra to s debe ser


igual a la unidad.
La afijación de la m uestra quedaría entonces de la forma
siguiente:

306
G U ÍA p a ra r e a l i z a r i n v e s t i g a c i o n e s s o c i a l e s

Tota! F ra c c ió n d e M u e s tr a d e
E jid o s e j id a ta n os lo s g r u p o s lo s g r u p o s
Nh Nh nh
N

Isla del B osque 408 .3 0 65


P a l m i t o d e l V erde 167 .12 26
C r is to Rey 252 .19 41
Teacapán 46 .0 3 7
El R o b l i t o 33 .02 4
S an C ay etan o 96 .0 7 15
N o v illero 173 .13 28
P a lm a r d e C u au tla 190 .1 4 30

T o ta les N = 1365 1 .0 0 n = 216

P ara afijar la m uestra se sigue este sencillo procedim ien­

to: la fracción de los g ru p o s se multiplica p o r la m ues-


N
tra total (n), o sea:

Nh
<n)
N

E jem plificando:

.30 x 216 = 65, y así con lo s o tr o s casos.

307
I

R aú l R o ja s S oriano

Algunas consideraciones finales

s o b r e el d i s e ñ o d e l a m u e s t r a

A n tes d e concluir este capítulo es conveniente insistir en


que el tam añ o d e la m uestra no se decide arbitrariam ente
to m a n d o un p o rcen ta je d e te rm in a d o de elem en to s de la
población, com o sucede a menudo.
De igual manera, es necesario desechar la idea d e que a
m edida que aum enta la población debe increm entarse tam ­
bién el tam añ o de la muestra.
En los ejem plos de las páginas anteriores se refleja cla­
ram ente esta situación. En un caso se calculó una m uestra
de 382 para estudiar a 65 826 familias y en o tro se obtuvo
una m uestra de 216 p ara 1 365 ejidatarios.
Lo anterior se debe a los principios en que se basa la
teoría d e m uestreo, uno de los cuales señala que m ientras
m ayor sea la población, la distribución d e las característi­
cas d e los elem entos ten derá a acercarse a la curva normal.
P o r esta ra z ó n se observa la aparente disparidad d e los ta ­
m añ o s m uéstrales ob tenid os en los ejem plos anteriores res­
p e c to a la m agnitud de las poblaciones.
O tro de los enunciados indica que en poblaciones poco
n o rm ales (heterogéneas), al aum entar el tam añ o de la m ues­
tr a se red u ce el e rro r d e m uestreo.
P ara terminar, se recom ienda que al calcular una m ues­
tra se agregue un 10 p o r ciento m ás p ara fines de control de
calidad (elim inar cu estio n ario s in co m p leto s o p o c o legi­
bles).

308
C A P Í T U L O XV

E S T R A T E G IA D E L T R A B A JO DE C A M P O

Para la preparación del trab ajo d e ca m p o es necesario tener


listo el o los instru m ento s p ara cap tar la inform ación, así
co m o el d ise ñ o de la m uestra, debido a que son elem en to s
fu n d am en tales para fo rm u lar la estrategia a seg u ir en esta
fase.
El t r a b a j o d e c a m p o c o m p r e n d e , b á s i c a m e n t e , las
activid ad es que a co n tin u ació n se presentan:

1. T ram itación adm inistrativa para obtener oportunam en­


te los v iático s y p ag os del p erso n al contratado.

2. E sta b lece r los contactos que se consideren p ertin e n ­


tes p ara solicitar la colabo ració n de aquellas au to rid ad es o
p e rso n a s que p u e d a n ay u d ar a la selección d el p erso n al
p ara lev an tar la encuesta; facilitar m ed io s de tran sp o rte y

309
R a ú l R o ja s S oriano

o rien tar sobre los sitios de alojamiento. Este prim er con­


ta cto p u ed e realizarse telefónicamente, p o r telegram a u otro
medio.

3. Selección de encuestadores. E s preferible con tratar


p erso n as de la zona o área de estudio para econom izar re­
cu rso s p o r con cepto de traslado.
Para co ntratar a los encuestado res se debe difundir una
con v ocato ria especificando los requisitos personales y las
condiciones de trabajo. E n tre éstos pueden citarse:

a) C om prob an te de estudios.
b) Experiencia en investigaciones sociales.
c) C onocim iento de los m é to d o s y técnicas de investiga­
ción social.
d) Disponibilidad para trabajar tiem po completo.
e) Disponibilidad para viajar.
f ) M o n to d e la remuneración.
g) C o n tar con Registro Federal de Contribuyentes.

La selección debe efectuarse con base en una entrevista


p erso n al que el co o rd in ad o r lleve a cabo con cada uno de
los can d id ato s a fin de valorar sus conocim ientos, ex pe­
riencias o situación sobre los p u n to s m encionados. E s im­
p o r t a n t e c o n s id e ra r tam b ién el g ra d o de p a rtic ip a c ió n ,
entusiasm o y responsabilidad de la persona.

4. Preparación de los encuestadores. Una v ez efectuada


la selección de los encuestadores, el co ordin ado r o el jefe
d e zo n a les explicará los objetivos del estudio y hará los
señalam ientos necesarios p ara familiarizarlos con el dise­

310
G U ÍA PA R A R E A L IZ A R IN V E S T IG A C IO N E S S O C IA L E S

ño y contenido de la céd u la de entrevista, el cuestionario u


otro instrum ento de recolección de datos. A sim ism o , se les
ex p on drá el p ro ced im ien to para la selección de los casos a
entrevistar y la estrategia p ara sustituir los que no se locali­
cen o se nieguen a contestar.
En el caso particular de la cédula de entrevista, es nece­
sario h acer al encuestador una serie de indicaciones para
que las ponga en práctica en el m o m e n to de la entrevista.
Las p rincipales son:

a) B u scar el lugar y el m o m e n to m ás c ó m o d o para el


entrevistado.
b) D ar a co n o c er al entrevistado, en térm inos generales,
los p ro p ó sitos del estudio, haciend o hin cap ié en la
im portancia d e su colaboración.
c) Puntualizar que las respuestas serán anónim as.
d) El en cu estad o r d ebe ev itar escribir las respuestas en
form a superficial o anotarlas después d e la en trev is­
ta. E sto últim o sólo d ebe p erm itirse si el ca so así lo
am erita.
e) Las respuestas deben escribirse con letra legible y sin
abreviaturas.
f ) El en c u esta d o r debe ser ob jetiv o en la ano tación de
las respuestas, ev itand o la interpretación de las m is­
mas.
g) Ser am ab le y paciente con el entrevistado.
h) E m p lear el léxico m á s sem ejante al del entrevistado
para dar las instrucciones.
i) L eer las p reg u ntas co m p licad as tan tas veces co m o sea
necesario, a fin de q u e las respuestas no sean dadas
p o r inercia o para “ salir del p aso ” .

311
R aúl R o ja s S oriano

j ) Su indum entaria deb e ser adecuada a los p a tro n e s so-


cioculturales de los encuestados.
k) La entrevista debe desarrollarse en un clima de c o r­
dialidad.
I) El entrevistado debe term inar convencido de que su
colaboración ha sido muy provechosa.

C uand o el instrum ento que se piensa utilizar es un cues­


tionario, es necesario definir la forma d e su aplicación: in­
dividual o colectiva. En este último caso d ebe indicarse si
el llenado será dirigido o no p o r el encuestador.
En cualesquiera de las form as previstas para contestar el
cuestionario, es indispensable que el en c u esta d o r cumpla
con las recom endaciones siguientes:

a) Explicar los objetivos del estudio, m encionando lo


relevante de la participación de los encuestados.
b) D ar las instrucciones en forma clara y precisa para el
co rre cto llenado del cuestionario.
c) P ro p o rcio n ar el material necesario: lápices, gomas.
d) Solicitar a los encuestado s que respondan con la m a­
y o r veracidad posible.
e) Si la encuesta es colectiva, pedirles que no se co m u ­
niquen las resp u estas en tre sí.
f ) Solicitarles que escriban con letra legible y sin ab re­
viaturas.
g) Indicarles que intenten co n c retar sus resp u estas en las
p reg u n tas abiertas.

Si se considera la necesidad de investigar a inform antes


clave, la preparación de las p erso n as que efectuarán las en­

312
G U ÍA PARA R E A L IZ A R IN V E S T IG A C IO N E S S O C IA L E S

trevistas debe ser mayor. C uando se piensa realizar una di­


námica de grupos, debe hacerse to d o lo posible p o r utilizar
a profesionales d e las ciencias sociales.
A n tes de concluir con este p u n to , es im portante señalar
que una buena preparación de los encu estad ores permitirá
evitar ciertas fallas que se presentan con frecuencia en la
recolección de la información, p o r ejemplo: aplicar en for­
ma incorrecta los criterios establecidos para seleccionar los
elem entos de la m uestra, y reco g er información sesgada d e­
bido a un manejo inadecuado de las preg un tas o del instru­
m ento en general.

5. El levantam iento de la encuesta y el em pleo d e otras


técnicas (entrevista estru ctu rad a a inform antes clave, ob­
servación ordinaria y/o participante, etcétera) es el p roceso
conocido propiam ente com o el trab ajo d e campo.
Si el levantam iento de la encuesta se efectúa en forma
colectiva el coo rd in ado r debe p ro c u ra r estar p resen te en la
piim era sesión para darse cuenta de la forma en que se aplica
la cédula de entrevista o se llena el cuestionario. En caso
contrario, debe co n ta r con los m ecanism os de co n tro l sufi­
cientes para descubrir posibles fallas o e rro re s en la aplica­
ción de la técnica o en el m anejo del instrum ento. H echo
esto , se dialogará con los e n c u e s ta d o re s so bre la m ejor
m anera d e corregir los e rro re s detectados.
El supervisor, o en su defecto el coordinador, deb e cui­
dar el cum plimiento d e la cu ota de entrevistas fijada a cada
encuestador, rep o rtan d o las fallas que se presenten en este
aspecto.

313
R a ú l R o jas S oriano

6. C o n tro l d e calidad de la información. G eneralm ente


el supervisor o el je fe d e encuestado res realizan el control,
el cual consiste en la revisión de los cuestionarios o c é d u ­
las de entrevista en la form a siguiente:

a) Revisar que to d a s las p reg u n tas estén contestadas.


b) Q u e los cuestionarios o cédulas d e entrevista tengan
to d a s las hojas completas.
c) Q u e la letra sea legible y no haya abreviaturas.
d) Clasificar los cuestionarios o cédulas de entrevista de
ac u erd o con los criterios previam ente señalados para
la tabulación de los datos.

7. Elaboración del inform e sobre el trabajo de cam po. El


co o rd in a d o r deberá elaborar un rep o rte sobre la forma en
que se desarrolló el trabajo de cam po en su zona o área de
estudio señalando los problem as que considere d e interés,
ta n to para el co rre cto m anejo de la información com o para
la estim ación d e posibles sesg o s o algún desbalance d e la
m uestra, p o r ejemplo: p o rcen taje de p erso n as q u e no con­
testaro n el cuestionario o en las que hubo resistencia o in­
diferencia p a ra hacerlo; p re g u n ta s que tuvieron m ayores
dificultades para ser contestadas, etcétera.

314
C A P IT U L O XVI

P R O C E S A M IE N T O DE LA IN F O R M A C IO N

C u a n d o se ha term inado el trabajo de cam po, lo s cuestio­


narios, cédulas d e entrevista o cualquier o tro instrum ento
deberán p rep ararse p ara el procesam iento de la inform a­
ción. E videntem ente, será necesario cerrar las p re g u n ta s
abiertas y codificar las respuestas; adem ás, deb e verificarse
cuid ado sam ente que la codificación sea legible y congruente
con lo s c ó d ig o s establecidos; es decir, si en una p reg u n ta
hay sólo tr e s alternativas: 1. Sí, 2. N o, 3. N o sabe, n o debe­
rá ap arecer o tro n ú m ero distinto en la casilla c o rre sp o n ­
diente a esa pregunta.
P ara el procesam iento de la inform ación existen diver­
sos m é to d o s, cuya utilización está condicionada p o r el t a ­
m año de la m uestra, el núm ero de preguntas del instrum ento,
las fo rm as de presentación req u erid as y el tipo de análisis

315
Raúl R ojas Soriano

que se p reten d e realizar, así com o p o r los recu rso s finan­


cieros y m ateriales disponibles.
En la actualidad es frecuente auxiliarse de m edios elec­
tr ó n ic o s p a ra re so lv e r p ro b le m a s de cu alq uier tipo. Sin
e m b a rg o , c u a n d o se t r a t a d e v o lú m e n e s r e d u c id o s de
in f o r m a c ió n e s m á s s e n c illo y e c o n ó m i c o v a l e r s e de
p ro c e d im ie n to s m anuales o m ecánicos p ara realizar esta
fase.
A continuación se describen los p ro ced im ien to s electró­
n ico s y manuales, sin d esco n o cer que existen m ecánico-
m anuales y electrom ecánicos.

P r o c e s a m i e n t o e le c tró n ic o

El avance de la tecnología se ha dejado sentir también en


las ciencias sociales p u e s en p o c o s años el diseño y la ope­
ración de los p ro ced im ien to s electrónicos p ara p ro c e sa r la
inform ación han experim entado cam bios notorios.
E ntre los procedim ientos elaborados p u ed e señalarse el
P aq u ete Estadístico p ara las Ciencias Sociales (S P S S )* , el
cual “resolvió el problem a de program ación de una manera
m uy eficiente” com o dice A lejandro C alatayud A rc o s (“ In­
tro d u cció n al P aquete E stadístico para el Análisis y la C ons­
trucción de D a to s en las Ciencias Sociales” , pp. 39-40). Sin
em bargo, este investigador señala con to d a razón que:

E l SP SS vino a d iferir e l problem a d e l aprendizaje de


la E stadística p o r un lado, m ientras que p o r e l otro,

* S tatistical Package fo r th e Social Sciences.

316
G U ÍA PARA REA LIZA R IN V E S T IG A C IO N E S SOCIALES

que aparecerá tarde o temprano, la cuestión de que


no es suficiente contar con un sistem a de program as
com o el SPSS, p u es el problem a sigue siendo: ¿cóm o
habrem os de analizar los resultados de un reporte de
com putadora? y lo que es m ás im portante ¿cóm o se ­
leccionaremos las técnicas estadísticas apropiadas
E l problem a que se pretendió resolver con el SPSS
fu e el de la program ación y quedó am pliam ente re­
suelto: pero no considero que haya sido desarrollado
el SP SS p a ra resolver alg o que va m ás allá de lo m e­
cánico, es decir, sustituir la com prensión d e l objetivo
que se persigue con cada técnica y la lógica d e l p ro ­
ceso m ism o de investigación, recursos indispensables
que nos perm itirán com prender y p o r ende analizar
los resultados com plejos de los reportes d e l paquete.
Parece ser que e l m ito de las com putadoras todavía
está lejos de ser elim inado, p ero e l tiem po se encar­
g ará de diferenciar entre la g ran ayuda que nos pres­
tan com o la herram ienta m ás m oderna y versátil y su
capacidad p a ra resolver p o r s i solas las rutinas de
investigación planteadas. Pero aún, desafortunada­
mente, está m uy lejos la generación de com putado­
ras que p ien sen p o r nosotros y resuelvan nuestros
problem as de investigación p o r s í mismas.
E l extendido uso de las com putadoras p a ra alm ace­
nar inform ación (archivo), p a ra efectuar clasificacio­
nes, tabulaciones o construir otros datos p o r m edio
d e l cálculo con esa m ism a inform ación, ha creado
una im agen m ítica respecto de la com putación a l ser­
vicio d e la ciencia. Se une a este hecho la circunstan­
cia d e que, en e l ejercicio d e l poder, la tom a de

317
R aúl R o ja s Soriano

decisiones basada en una inform ación com pleta y


confiable aum enta la pro b a b ilid ad de su eficacia.

L a confluencia de estas dos realidades extiende con


m ás fu e r z a el m ito entre quienes no conocen cuáles
son las posibilidades d e una m áquina computadora,
cuáles son los requerim ientos p a ra crear una a fir­
m ación científica que se base en inform ación fid e ­
digna, y cuál es la lógica de la tom a de decisiones. E l
desarrollo de la com putación ha generado fa c ilid a ­
des (software^ p a ra hacerla accesible a un número
cada vez m ayor de usuarios, a través de los “p a q u e­
te s ” com o e l W ord Star, D base, H ojas de Cálculo,
etc., aplicables a in fin id a d de cam pos (ídem).

U n llam ado d e atención so bre el uso indiscriminado de las


co m p u ta d o ra s lo h ace Shahen H acyan a quien se cita ta m ­
bién in extenso:

E n la investigación científica, el uso de las com puta­


doras h a p e rm itid o resolver p ro b lem a s que, hasta
hace apenas algunos años, parecían im posibles de
abordar. E l procesam iento d ig ita l de imágenes, e l al­
m acenam iento de códigos genéticos, la m odelación
m atem ática de procesos com plejísim os, so n sólo al­
g u n o s ejem plos d e l uso de las com putadoras. E sta­
m o s p resen cia n d o un enorm e avance tecnológico,
gracias a l cual sabem os m ás cada día sobre la natu­
raleza y la controlam os mejor... p e ro eso n o im plica
que entendam os m ejor e l mundo.

318
G UÍA PARA R EA LIZA R IN V E ST IG A C IO N E S SOCIALES

A prender a utilizar a fo n d o todos los recursos de una


com putadora tom a m ucho tiempo, y es una inversión
que debe redituar de alguna fo rm a . C uando un cien­
tífico aprende a m anejar estos aparatos, cae fá c il­
m ente en la ten ta ció n d e esco g er co m o tem as de
investigación aquellos problem as en los que puede
u tiliza r su p e ric ia co n e l cálculo num érico, inde­
pendientem ente de la relevancia que tengan esos p ro ­
blemas.
D espués de todo, la com putadora es una herram ien­
ta; com o tal, su u tilid a d depende de q u i é n la m aneja
y su uso, en sí, n o garantiza un descubrim iento im ­
portante. L o único que hace una com putadora es a l­
m acenar y procesar una cantidad inm ensa de datos
en unos cuantos segundos, lo cual, p o r m uy impre­
sionante que sea, n o es lo m ism o que pensar. M e atre­
vo a a firm a r que to d a v ía n o h a su rg id o un so lo
descubrim iento científico fu n d a m en ta l que haya de­
p en d id o crucialm ente d e l uso de una computadora.
P ara comprobarlo, basta revisar la lista de los p re ­
m ios N o b el de las últim as décadas.
L a computadora bien utilizada puede ser un gran apo­
y o p a ra la investigación científica. Sólo que, com o
toda herram ienta, su uso corre e l riesgo de volverse
alienante. U na de las reglas d e oro de la com puta­
ción debe ser: "N unca hagas un cálculo num érico si
no tienes una idea, p o r lo m enos vaga, de lo que va a
s a lir" (Shahen H acyan, "Computo, L uego E xisto",
P eriódico La Jo rnad a, 31 d e m ayo de 1993, p . 42).

319
R aú l Rojas Soriano

P o r o tro lado, el manejo del P aquete Estadístico para las


Ciencias Sociales (S P S S ) debe verse desde una perspecti­
va m ás amplia, es decir, com o p a rte del p roceso d e investi­
gación ya que para su em pleo co rre cto es necesario que el
investigador elabore su diseño de investigación d e co n fo r­
m idad con las exigencias d e la m etodología científica. De
esta forma, p o d rá con tar con objetivos d e investigación, con
un planteam iento del problem a y con hipótesis sustentadas
en una teoría. Se evitará así, caer en la posición d e la co ­
rriente em pirista que se interesa básicam ente p o r el manejo
de d a to s ob tenid os de la realidad empírica sin un sustento
teórico que perm ita el análisis y la interpretación adecuada
d e la información.
P ara una m ayor información sobre el em pleo del P aque­
te E stadístico p ara las Ciencias Sociales (S P S S ), pueden
co nsu ltarse los siguientes trabajos:
C alatayud A rcos, A lejandro, “ Introducción al Paquete
E stadístico p ara el Análisis y C onstrucción de D ato s en las
C ien cias S o c ia le s” , R e v ista A c ta S o c io ló g ic a , U N A M -
F C P S , M éxico, núm. 1, enero-abril, 1990.
Jarquín Sánchez, M aría Elena, eí al.. A puntes p a ra el
m anejo d e l P aquete SPSS/PC, Universidad A u tó n o m a de
Tlaxcala, Serie: C u ad ern o s A cadém icos, M éxico, núm. 1,
1992.

T abulación m a n u a l

C uand o la m uestra n o es m uy grande y resulta difícil dispo­


n e r d e m edios electrónicos o m ecánicos para p ro c e sa r la

320
G U ÍA PARA REA LIZA R IN V E ST IG A C IO N E S SOCIALES

inform ación, el investigador debe valerse de la tabulación


manual p ara co n stru ir sus tablas o c u a d ro s estadísticos.
El procedim iento em pleado habitualm ente consiste en
utilizar hojas tabulares en las que se concentra la inform a­
ción, co lo can d o en el lado izquierdo el núm ero del cuestio­
nario que se tabula y en la p a rte su perior las preguntas.
Ejem plo:

PREGUNTAS

Cuestionario Sexo Estado civil Edad Ocupación


1 2 1 2 3 4 5 1 2 3 4 1 2 3 4 5 6

1 X X X X

2 X X X X

3 X X X X

4 X X X X

5 X X X X

6 X X X X

7 X X X X

8 X X X X

9 X X X X

10 X X X X

Subtotales 64 6 2 1 1 0 4 4 2 0 3 3 1 1 1 1

En el p resen te caso el código d e las alternativas de re s­


p u esta significa:

SEXO: 1. M asculino 2. Fem enino

321
R aúl R ojas Soriano

E S T A D O C IV IL : 1. S o lte r o 4. V iu d o
2. C a s a d o 5. U n ió n lib re
3. D iv o r c i a d o

EDAD: 1. H a s ta 2 0 a ñ o s 3. D e 31 a 4 0 a ñ o s
2. D e 21 a 3 0 a ñ o s 4. M á s d e 4 0 a ñ o s

O C U P A C IO N 1. A m a d e c a s a 4. E m p l e a d o
2. C a m p e s i n o 5 P r o f e s io n a l
3. O b r e r o 6. O tr o

Cada una de las preg un tas se convierte en un cu ad ro esta


dístico. Ejemplo:

Sexo F r e c u e n c ia

M asculino 6
F em enino 4

Total 10

Para analizar los d ato s o btenido s sobre el sexo y las de­


m ás características o variables se em plean diversas técni­
cas estadísticas com o los porcentajes, razo n es, el m o d o , la
m ediana y o tras q u e se exam inan en el apéndice I.
La tabulación m ediante el p rocedim iento anterio r lleva
m u c h o tiem po , adem ás de que es difícil te n e r un control
ad e cu ad o para evitar erro res debidos al c o n teo de las fre­
cuencias.
i
322
g u ía para r e a l iz a r in v e st ig a c io n e s so c ia l e s

Para resolver este problem a se ha diseñado un procedi­


m iento sum am ente n o v e d o so que perm ite tabular la infor­
mación en un tiem po relativam ente corto, y adem ás tiene
la ventaja de que pueden controlarse los erro res p o r conteo
y facilita la obtención d e porcentajes sim ultáneam ente con
la tabulación.
E sta id ea* está b a s a d a en la form a en que o p e ra una
co m p u tad o ra y los p aso s a seguir son los siguientes:

1. S upóngase que se tiene una m uestra de 300 cuestio­


narios distribuidos en tre s grupos.

1. C a m p e sin o s 130
2. O breros 100
3. E m p lead o s 70
Total: 300

2. E s necesario diseñar una forma p ara co n cen trar la in­


formación de los cuestionarios. Cada pregunta requerirá de
d o s fo to co pias de la forma, com o se verá m ás adelante. Un
m odelo es el siguiente: **

* A gradecem os al an alista de sistem as Juan C am aren a Santiesteban el


habernos proporcionado esta idea p a ra in c lu irla en la presente Guia.
** D onde los núm eros que ap arecen e n el cuerpo d e la fo rm a son,
su p u estam ente, el resultado de la tabulación d e la p re g u n ta tres del
cuestionario expuesto en el ap artad o “D iseño del C uestionario” , del
Capítulo: T écn icas e Instrum entos p a ra Recopilar la Inform ación.

323
co O en p
o o¿ + ói
*;
-o 04 en y£>
r
en O en en ••
* 04 en
0
jO
en
*
io
— o en u
$ en *n
rs
&
•o en M
3
•o tO
r
t
SOCIOECONÓM ICA

00 O 3
en o\
o*
o
B ex.
*o .
•2 V s s
co o» •o 04
en •o IC
4 I4 I ’S
c a o O »T> *n
• —
ao o «0 > 4* »r> *r> s >0
4 $ o o 4 4 4 4 4
6 «o a -

c 4- r- w>
* » 10
'• O
-o 4;
en y
*4

13 ¿S á Q á¡ <5
*n «0 '
MARGINACIÓN

£ i— cb oí
i 1 OI

O
o
CM
•O
en•
a
-O
en
E -o
34
20

•S *3 -
*
•J» m
04 oA O0 o *
• ,q IC
c £ U5
04
04 04
en
en
04 4 4
IC
4
3
y «V4 <n un O *r>
LA

< K -o 04 o» 1 04 en en
34

23

a. •r «0
Sci 4 4 4
—« VO
SOBRE

•■* <0
co• O yo 04 04 en en
£ o
en
eb
04
r>- v0
e^ y
Z & & Q
• 0 •
-o CO 04 o —
f-4 04 en
80

S¡ 04
ESTUDIO

04 o en o »0
£ O» •ri 4- *0
9

04 o en
•o
8

co OA o■
* o

o

O

TJ
-A o 04

C
o
c S
i)
1 ¡ •o

J s
G U ÍA PARA R EA LIZA R IN V E S T IG A C IO N E S SOCIALES

3. Para tabu lar la información d e los 300 cuestionarios


se requieren cinco personas, de las cuales tr e s (una p o r cada
e s tra to ) recibirán el nom bre d e “p ro c e sa d o re s” ; de las dos
restan tes una realizará las funciones de “ control” (recibir
la inform ación de los p ro cesa d o res, h acer las sumas y o b te ­
ner p o rcen tajes) y elaborará los b o rra d o re s que m ecan o ­
grafiará la o tra persona.

4. El p ro c e sa d o r núm ero 1 m anejará los cuestionarios de


cam p esin o s; el 2, los de lo s o b re ro s y el 3, los c o rre s­
p o n d ientes a los de em pleados (con este procedim iento se
evita en um erar los cuestionarios). P ara ello es necesario
disponer de una mesa g ran d e que facilite las operaciones
de tabulación descritas m ás abajo. En esquem a, la distribu­
ción de las p e rso n a s sería la siguiente:

Calculadora

CONTROL

325
Raúl Rojas Soriano

5. Antes de comenzar la tabulación cada uno de los proce­


sadores escribirá en tarjetas de 20 x 12.5 centím etros los
n ú m eros del 0 al 9 (un núm ero en cada tarjeta) y las pegará
progresivam ente en la mesa. Los n ú m ero s representan las
alternativas de respuesta en cada pregunta.
El esquem a quedaría, entonces, de esta manera:

P R O C E S A D O R I

0 [

*

P iq u e te co n 100 P iq u e te c o n 1 30 P a q u e te c o e 70 □
O
o
c u e a tio n irío c c u e it to n in o * cu eau o n an o e
□ O
o
<
c/»
>
O
o
jo

C a lc u la d o r!

CONTROL M ECA N Ó G RA FA

6. C u an do se ha realizado lo anterior, los tre s p ro cesa­


d o re s deben estar en sus sitios con sus respectivos p aq u e­
tes de cuestionarios. El responsable del control dará la orden
d e tab ular las preguntas. S upóngase que se tabula la 3,*

* Vid. el c u e s t i o n a r i o p r e s e n t a d o e n e l c a p i t u l o X I, a p a r t a d o “ D is e ñ o
del C u e stio n a rio ” .

326
G UÍA PARA REA LIZA R IN V E ST IG A C IO N E S SOCIALES

que en este caso se refiere a la edad; entonces cada uno de


los p ro cesa d o res em pezará a funcionar colocando sobre las
tarjetas num eradas del 0 al 9 sus cuestionarios, según el
código que aparezca en la pregunta que se tabula. P or ejem ­
plo. si e! p ro c e sa d o r 1 ve que en el prim er cuestionario la
respuesta es 22 años, el código que le co rresp o n d e será el
uno, o sea de 21 a 25 años,* y p o r lo tanto colocará el cues­
tionario sob re la tarjeta 1; si en el segundo cuestionario el
en cu estad o respondió que tiene 33 años, el código que le
co rresp o n d e es el tres (entre 31 y 35 años), y pondrá el cues­
tionario sobre la tarjeta 3. De esta misma manera se p ro c e ­
d e con el resto del material

7. C u an do se han term inado de colocar** los cuestiona­


rios, el p ro c e sa d o r 1 contará los que hay en cada tarjeta y le
prop orcio nará al encargado del control los resultados, quien
los anotará en el renglón co rresp on dien te del esqueleto o
form a (véase el segundo p u n to ); después los p ro cesa d o res
2 y 3 harán lo mismo. A ntes d e iniciar la tabulación, es
conveniente asignar el grup o m ayor al p ro c e sa d o r 1, ya que
tend rá más tiem po para la colocación de los cuestionarios
so bre las tarjetas y llevar a cabo el co nteo; el g iu p o más
p e q u e ñ o será m anejado p o r el p ro c e sa d o r 3, p u e s el tiem po
p ara ejecutar estas actividades será menor.
C uand o el p ro c e sa d o r 1 haya term inado de dictar las ci­
ñ a s p o d rá em pezar a tabular la siguiente pregunta, mien­
tra s los o tr o s p ro cesa d o res dictan sus resultados.

* I Id. el c ó d i g o p r e s e n t a d o e n u n a d e la s p á g i n a s a n t e r i o r e s .
* * S i el n ú m e r o d e a l t e r n a t i v a s e s m a y o r a 10 y el c ó d ig o e s , p o r e j e m ­
p l o 11, e l c u e s t i o n a r i o s e p o n d r á a t r á s d e l a t a r j e t a 1 y s e s a b r á q u e
co rre sp o n d e al once

327
R aúl R ojas Soriano

El encargado del control deberá sum ar las cifras que le


presenta cada p ro c e sa d o r para verificar si cierran con los
to tales de sus grupos.

8. D urante el tiem po que ocupan los p ro cesa d o res para


co lo car los cuestionarios sobre las tarjetas y efectuar el con-
teo , el responsable del control hará las sum as y obtendrá
los porcentajes.
Inm ediatam ente después de term inar con estas o peracio­
nes, se pasará a la m ecanógrafa el b o rra d o r con los resulta­
d o s p ara que sean transcritos a máquina en form as similares
a las utilizadas para la concentración, concluyéndose así el
p ro c e so d e tabulación de los datos.

T a b u l a c i ó n d e las p r e g u n t a s p a r a
f o r m a r c u a d r o s d e c o r re la c i ó n

Son num erosas las personas que desconocen el procedim ien­


to para cru zar las p reg u n tas en un cuadro de correlación,
p o r ello, en esta sección se describirá un m é to d o manual
con el fin de p rep arar al lecto r para el análisis estadístico
d e lo s d a to s del cuadro de correlación que se expone en el
apéndice sobre “T écnicas E stadísticas en la Investigación
S ocial” .
L a s tab las o c u a d ro s de correlación p u ed en ser d e 2
(colum nas) p o r 2 (renglones); d e 3 x 2; de 3 x 3, o de más
colum nas y renglones.
Para explicar cóm o llenar las casillas es necesario vol­
v e r al cu ad ro de correlación p resentad o anteriorm ente (vid.
el capítulo: “ O peracionalización de H ipótesis” ).

328
G U ÍA PARA R E A L IZ A R IN V E S T IG A C IO N E S SOCIA LES

V A R IA B L E IN D E P E N D IE N T E
P re g u n ta 6

¿ A s i s t e n s u s h ijo s a e s c u e l a s p ú b l i c a s ?

SÍ NO

V A R IA B L E D E P E N D IE N T E
P re g u n ta 8

¿ E s tá u ste d d e a c u e rd o
c o n lo s i m p u e s t o s p a r a
o b r a s q u e e l g o b i e r n o fija ?

NO

En el cuestionario estas p regu n tas corresponden a la 6 y


8 (vid. el cuestionario p resen tado en el ap a rta d o “ Diseño
del C uestion ario ” , en el capítulo once).

P ara llenar las casillas es necesario utilizar am bas pre­


g un tas, siendo en este caso cuatro las posibilidades de con­
testar, o sea:
/ 9
1. S I asisten sus hijos a escuelas públicas y SI está u sted
d e acuerdo con los impuestos para obras que el gobierno fija.
2. S I asisten sus hijos a escuelas públicas y N O está u s­
te d d e a c u e r d o con lo s im p u e s to s p a r a o b r a s q u e el g o ­
b ie rn o fija.

329
Raúl Rojas Soriano

3. N O asisten sus hijos a escuelas públicas y SI está us­


ted de acuerdo con los im puestos para obras que el gobier­
no fija.
4. N O asisten sus hijos a escuelas públicas y NO está
usted de acuerdo con los im puestos para o b ras que el g o ­
bierno fija.

Para cru zar las d o s p reg u n tas es requisito indispensable


que am bas hayan sido contestadas. F.1 procedim iento es el
siguiente:

1. El pro cesado r deberá emplear cuatro tarjetas (20 x 12.50


centím etros), escribiendo en la primera las respuestas SI-
SÍ; en la segunda S l-N O ; en la tercera N O -SI, y en la cuarta
las resp u estas N O -N O

2. Una v ez que las tarjetas se han colocado sobre una


mesa el p ro cesad o r puede com enzar la tabulación de los
cu estio nario s desechando aquellos que tienen una o las dos
p reg u n tas sin contestar.

1 2 3 4

SÍ - SÍ SÍ - NO NO - SÍ N'0 - NO

PROCESADOR

330
g u ía para r e a l iz a r in v e st ig a c io n e s so c ia l e s

3. Para hacer la tabulación del prim er cuestionario, el


p ro c e sa d o r debe o bserv ar en prim er lugar la respuesta dada
en la pregunta 6 y pasar d esp u és a la de la p reg u n ta 8. Si la
persona co n testó que sus hijos S I asisten a la escuela y SI
está de acuerdo con los im puestos para obras que el gobier-
uo fija, el cuestionario se colocará en la tarjeta uno; si la
respu esta e s S I en la pregunta 6 y N O en la 8, se pondrá
sobre la tarjeta do s y así sucesivamente.

4. L uego que se han colocado los cuestionarios sobre la


tarjeta que les corresponde, se lleva a cabo el c o n teo de las
frecuencias.

Supóngase que los valores encontrados son los siguientes;

P re g u n ta 6

¿ A s i s t e n s u s h ijo s a e s c u e l a s p ú b lic a s ?
Sí NO

P re g u n ta 8
SÍ 40 10
¿ E stá u ste d d e a c u e rd o
c o n lo s i m p u e s t o s p a r a
o b r a s q u e e l g o b i e r n o f ija ?
NO 15 35

En el p resen te ejemplo cuarenta p erso n as co n testaro n SI


en las p reg u n tas 6 y 8; quince respondieron S I en la p re ­
gunta 6 y N O en la 8, etcétera.

331
Raúl R ojas Soriano

C u a n d o se trata d e cuadros en d o n d e hay m á s altern ati­


v a s d e respuesta, se sigue el m is m o procedim iento. En un
cu ad ro de 3 x 3 habrá nueve posibilidades para contestar,
p o r ejem plo:

Pregunta
H a a s i s ti d o u s t e d o s u f a m ilia a los
s e r v i c io s m é d i c o s d e l g o b ie r n o :

ALGUNAS
S IE M P R E VECES NUNCA
Pregunta
DE
ACUERDO

Si s e a u m e n ta n
lo s i m p u e s t o s L E E S IN D I-
p a ra p ro te g e r FERENTE
a la s f a m il ia s
p o b r e s , e s ta r ía :
EN DESA­
CUERDO

L a s técn icas p ara m e d ir la m a g n itu d de la aso ciació n o


correlación entre las variables y la aplicación d e pruebas
d e significación estadística p a ra d eterm inar si la co rrela­
c ió n en co n trad a e s sign ificativ a o se d ebe al azar, se p re ­
se n tan en e l ap én d ice correspondiente.

332
C A P ÍT U L O X V II

A N Á L IS IS E IN T E R P R E T A C IÓ N D E L O S D A TO S

La inform ación que se ca p ta en un cuestionario, cédula de


en trev ista o p o r m ed io de o tro in stru m en to difícilmente
podría ser m anejada en su presentación original, ya q u e ello
implicaría tiem po y esfuerzo excesivos. P o r esta razó n , es
necesario sintetizar la inform ación fuente - c o n o c id a ta m ­
bién com o inform ación b r u ta - , e sto es, reunir, clasificar,
organizar y p resen tar la inform ación en c u a d ro s estadísti­
cos, gráficas o relaciones de d a to s con el fin de facilitar su
análisis e interpretación.
E sto s p ro c e s o s se en cuen tran ligados, p o r lo cual suele
confundírseles. El análisis consiste en separar los elementos
básicos de la información y examinarlos con el propósito
de responder a las distintas cuestiones planteadas en la
investigación. La in te r p r e ta c ió n es el proceso mental
mediante el cual se trata de encontrar un significado más

333
R aúl Rojas S o n an o

am plio de la inform ación em pírica recabada. Para ello, es


n e c e s a r io lig ar lo s h a lla z g o s con o t r o s c o n o c im ie n to s
disponibles m anejados en el planteam iento del problem a y
en el m arco teórico y conceptual.
Para el análisis de la información deben tom arse en cuenta:
la forma en que se planteó el problema, el m arco teó rico y
conceptual y las hipótesis sujetas a prueba, con el fin de
alcanzar los objetivos de investigación. E sto perm itirá lo­
g ra r un conocim iento com pleto del problem a, derivar los
elem entos de juicio pertinentes para sustentar las políticas
y estrategias operativas y p ro b a r las hipótesis establecidas.
P o r lo tan to, es necesario p o n er especial cuidado en la
m anera d e analizar la información, ya que puede suceder
que, aun cuando se disponga de suficientes datos, el análi­
sis realizado impida alcanzar, total o parcialm ente, los ob­
je tiv o s generales y particulares de la investigación.
El análisis e interpretación de la información debe reali­
zarse de ac u erd o con los lincam ientos fijados en el marco
teórico y conceptual de referencia, es decir, debe evitarse que
los resu ltad o s se interpreten con o tro s enfoques, esquem as
o definición de co n cep to s distintos a los m anejados en la
investigación.
P o r ejemplo, al estudiar la m arginación socioeconóm ica
d e la g e n te que em igra del cam po a la ciudad de M éxico,
com o condicionante de las actitud es de rech azo hacia las
n o rm as y p a tro n e s socioculturales d e los g ru p o s urbanos,
la interpretación d e los resultado s debe hacerse de acuerdo
con la concepción teó rica del problem a y según las pautas
metodológicas requeridas para llevar a cabo la investigación.
El análisis e interpretación perm itirá, pues, reg resar al
planteam iento del problem a, al m arco teórico y conceptual

334
G U ÍA PARA R E A L IZ A R IN V E S T IG A C IO N E S SOCIALES

y a las hipótesis, con el objeto de identificar los p u n to s de


concordancia o discordancia entre la discusión elaborada
con los elementos teóricos y conceptuales y la realizada con
los d a to s extraídos de la realidad.
C u a n d o se emplean varias técn icas para reco pilar los
d a to s es conveniente, en prim er térm ino, analizar e inter­
p re ta r p o r separado la información que p rop orcio na cada
una de las técnicas utilizadas. Después, debe elaborarse la
síntesis de los resultados d e tal forma que perm ita lograr la
explicación del fenómeno o problema social que se investiga.
H echo esto, se p reparará la síntesis general de los resul­
ta d o s p a ra su publicación o, en su caso, su presentación a
los responsables del proyecto.
R esum iendo to d o lo anterior, p u ed e decirse que el orden
m eto d o ló g ico del manejo de la información implica los si­
g uientes procesos:

1. Sintetizar la información fuente en c u a d ro s estadísti­


cos, gráficas o relaciones de datos.
2. A nalizar la información sintetizada. Para ello se utili­
zan diversos tipos d e análisis, entre los cuales p u e ­
den citarse: el descriptivo, el dinámico, d e correlación
y d e contenido.
3. Realizar una síntesis general de los resultados.

Para el análisis de la información es menester, en el m o­


m ento d e establecer las hipótesis y seleccionar las técnicas
para la obtención de los datos, ten er una idea precisa del
tip o de análisis que se piensa realizar p a ra lograr un co n o ­
cim iento com pleto del problem a y p ro b a r las hipótesis for­
m uladas. Si se elige la técnica de entrevista e stru c tu ra d a a

335
R aúl R ojas Soriano

inform antes clave o la entrevista participativa, el p ro ced i­


m iento d e análisis diferirá un ta n to del em pleado en una
encuesta (cuestionario o cédula de entrevista).
E n el prim er caso, las preg un tas o tem as que se incluyen
en la guía de entrevista son, p o r lo general, tan am plios que
se h a c e necesario o b te n er una relación de las respuestas
(d ato s, com entarios, críticas, sugerencias) según los indi­
c a d o re s y variables que se investigan y los tip o s de infor­
m a n tes clave entrev istad o s (d o s o m ás inform antes clave
p u ed en te n e r enfoques distintos sobre un mismo problema,
p o r ejemplo, las ideas del m édico sob re la atención del p a r­
t o son , p o r lo re g u la r, d ife re n te s a la s q u e p o s e e la c o ­
m a d ro n a ).
D esp u és d eb e p ro c e d e rse a resum ir las resp u estas y exa­
m inarlas detalladam ente c o n base en los indicadores y va­
riables q u e se exploran, los cuales son el p u n to de referencia
p a ra o rien tar el análisis e interpretación de lo s resultados.
Si el n ú m ero d e p erso n as e s relativam ente grande (p o r
ejemplo, m ás de v einte) y dependiendo de la naturaleza de
la inform ación, p u ed e hacerse un análisis d e las frecuen­
cias con las que aparecen las distintas respuestas. La inte­
gración d e to d o el m aterial inform ativo perm itirá encontrar
las conexiones en tre fen óm en os y explicar los problem as
q u e se estudian.
P o r se r inform ación que p ro c e d e d e inform antes clave,
es de sum a im portancia considerarla en la identificación de
p ro b lem a s y p a ra derivar d e ella elem entos de juicio que
perm itan e stru c tu ra r políticas y estrategias operativas.
E n c a s o d e selecc io n ar la e n c u e s ta p a r a re c o p ila r la
inform ación, los resu ltad o s se presentarán generalm ente en
tablas o cu ad ro s estadísticos y, dependiendo del tipo de aná­

336
G U ÍA PARA R E A L IZ A R IN V E S T IG A C IO N E S SO C IA LES

lisis (descriptivo, de correlación), el tam añ o de la m uestra


y la naturaleza de los datos, se usarán m edidas estadísticas
co m o porcentajes, m ed id as de ten d en cia central y de d is­
persión, coeficientes de correlación, pruebas de significa­
ción, etcétera, para analizar la inform ación obtenida.
P o r lo regular, el análisis del fenóm eno o pro blem a so­
cial se realiza inicialm ente, en forma descriptiva a través
de p orcentajes u otras m edidas estadísticas. H echo esto, se
procede a realizar la interpretación d e los resultados.

A n á lis is d e s c r i p tiv o

Se lleva a cabo en dos procesos; en el prim ero se realiza el


análisis individual de los resu ltad os o btenid o s en cad a p re ­
gunta con el p ropósito de co n o c er la tendencia, situación o
m a g n itu d del aspecto d etectad o a través del ítem o p re g u n ­
ta. E n el segundo, se procede a conjugar las distintas res­
p u e sta s que tratan sobre un m ism o factor.

A n á lis is i n d i v i d u a l d e p r e g u n t a s

Se realiza con base en los p o rc e n ta je s que a lc a n z a n las


distintas respuestas de cada pregunta. E s necesario p u n tu a­
lizar el peligro d e an alizar e interpretar en form a aislada
los resultado s d e algunas pregu n tas, sobre todo las q u e ex ­
p lo ran o p in io n e s y actitudes. P o r ejem p lo en el E stu d io de
A ctitu d es de las E nferm eras del IM SS (op. cit.), el 78 por
cien to co n testó - e n una pregunta c e r r a d a - que reciben del
p erso n al m é d ic o de base u n trato am isto so o d e co lab ora­

337
R aúl Rojas Soriano

ción. Sin e m b a rg o , el 32 p o r c ie n to se ñ aló - e n u n a p r e ­


g u n ta a b i e r t a - diversos p ro b lem as en las relaciones for­
m ales e inform ales con el personal médico. Así, para dar
consistencia al análisis y realizar la interpretación de los
resultados, es necesario m anejar conjuntam ente las distin­
ta s resp u estas dadas, tan to a las p reg u n tas cerradas com o
abiertas que tratan sobre un mismo aspecto o factor. Aquí
se p o n e de manifiesto la im portancia de em plear preg un tas
de co n tro l para investigar ciertas cuestiones (véase el apar­
ta d o “ Diseño del C u estio nario ” del capítulo XI).
Para analizar cada una d e las preg un tas se diseñan for­
m as com o la que se presenta en la página 340. En este caso
se analiza la pregunta tr e s del cuestionario expuesto en el
a p a rta d o “ D iseño del C u e stio n a rio ” , del capítulo X I, de
ac u erd o con los d a to s d e la h oja de tabulación presentada
en el te m a “ La Tabulación M anual” , del capítulo XVI.

El p ro cedim iento se p u ed e resum ir del siguiente modo:

1. E n el prim er ap a rta d o se expone la p reg u n ta ju n to con


sus alternativas d e resp uesta y las cifras globales en n úm e­
ro s absolutos y porcentuales
2. En el siguiente ap a rta d o se anota la descripción que
h ace el in v estig ad or de lo s resu ltad o s globales d a d o s en
porcentajes.
3. En el te rc e ro se indican las diferencias significativas*
en tre lo s g ru p o s o e stra to s q u e com ponen la m uestra, t o ­
m ando co m o base los p o rc e n ta je s globales.

* Y a s e a q u e s e e n c u e n t r e n p o r e n c i m a o p o r a b a j o d e l a c i f r a g lo b a l.
S e r e c o m i e n d a t o m a r a q u e l l a s d i f e r e n c i a s m a y o r e s d e l 5 p o r c ie n to .
P a r a e l l o e s n e c e s a r i o c o n s i d e r a r e l t o t a l d e c a s o s q u e r e p r e s e n t a el

338
G U ÍA PARA R EA LIZA R IN V E S T IG A C IO N E S SOCIA LES

4. A quí se formulan aquellos sup uestos que expliquen


los hallazgos y los posibles factores que determinan las di­
ferencias entre los g ru p o s o estratos.
5. En el últim o apartado se hacen las observaciones o
re c o rd a to rio s que se consideren d e interés general para el
manejo de la informacióu o del estudio en general.

p o r c e n ta je , y a q u e p u e d e h a b e r d i f e r e n c i a s p o r c e n t u a l e s e le v a d a s , p e ro
si e l n ú m e r o d e c a s o s e s r e d u c i d o , la s d i f e r e n c i a s c a r e c e r á n d e i m p o r ­
t a n c i a . P o r e je m p lo , e n e l a n á l i s i s d e la e d a d d e lo s e n c u e s t a d o s , el
1 3 .0 p o r c i e n t o d e lo s c a m p e s i n o s ( e l 2 2 .9 p o r c i e n t o p a r a l a m u e s t r a
t o t a l ) t i e n e n e d a d e s e n t r e 3 6 y 4 5 a ñ o s , p e r o e l to ta l d e c a s o s e s 17
( v é a s e l a h o j a d e t a b u l a c i ó n p r e s e n t a d a e n e l t e m a “ L a T a b u la c ió n
M a n u a l ” e n e l c a p í t u l o X V I ) . E n v i s t a d e q u e el n ú m e r o e s b a jo , la
d i f e r e n c i a n o s e e s c rib e .

339
C U E S T I O N A R IO SO B R E
LA M A R G IN A C IÓ N S O C IO E C O N Ó M IC A

A N A LISIS INDIVIDUAL DE PR E G U N T A S

Pre gu n ta núm . 3

Cifras
Texto d e la p r e g u n t a : A ltern a tiva s d e respuesta: Abs. %
1. de 21 a 25 años 20 6.7
2. de 26 a 3 0 años 80 26.7
3. de 31 a 35 años 69 23.0
4. de 36 a 4 0 años 34 11.3
Edad 5 de 41 a 4 5 años 35 11.6
6. de 4 6 a 50 años 32 10.7
7. de 51 a 55 años 12 4.0
8. de 56 a 60 años 10 3.3
9. de 61 a 6 5 años 6 2.0
0. No contestó 2 0.7

D E S C R IP C IÓ N DE LO S RESU LTADO S

L a m itad de los entrevistados ( 4 9 . 7 % ) tiene edades que oscilan entre 26


y 35 años. E l 2 2 . 9 % tiene entre 36 y 43 años y el 2 0 . 0 % m ás de 45 años.

D IF E R E N C IA S O B S E R V A D A S E N T R E L O S G R U P O S O E S T R A T O S *

C a m p e sin o s: 5 7 . 0 % edades entre 26 y 35 años.


O b re ro s: 4 0 . 0 % edades entre 26 y 35 años.
O b re ro s: 3 4 . 0 % edades entre 3 6 y 45 años.

H IP Ó T E S IS A E X P L O R A R

L a edad de la población m a rg in a l es una variable que puede in flu ir en


sus actitudes hacia las norm as y patrones socioculturales de los secto­
res urbanos.

COM ENTARIOS
E s im portante considerar la edad de la población para ím plem entar pro­
gram as de desarrollo com unitario.

* Vid. la hoja de tabulación presentada en el apartado “La Tabulación


Manual” del capítulo XVI. 340
G U ÍA PARA R EA LIZA R IN V EST IG A C IO N ES SO C IA LES

A n á lis is d e las r e s p u e s t a s a las p r e g u n t a s


a b i e r t a s q u e tie n e n d o s o m á s p r i o r i d a d e s

El a n á lis is d e la in fo rm a c ió n c a p ta d a con este tip o de


p reg u ntas puede conducir a conclusio nes falsas cu an d o se
m an ejan porcentajes y se pasa p o r alto el hecho d e que una
sola perso na puede m e n cio n ar la m ism a cuestión en dos,
tr e s o m á s o c a s io n e s , e m p le a n d o s in ó n im o s o té r m in o s
d is tin to s .
Para ejem p lificar lo an terior se utiliza una pregunta for­
m u lad a en el E studio del Personal de E nferm ería del IM SS
(Op. cit.)\
S i es u sted en ferm era titu la d a , ¿ por q u é estudió la ca­
rrera d e en ferm ería ? (señale la s tres razones principales,
p o r orden d e im portancia).

1___________________________________________________________________________________________________________________

2______________________________________________

3 ___________________________________________________________________________________________________________________

El rub ro que ob tu v o el m a y o r n ú m ero d e resp u estas fue


vocación: 441 personas lo m en cio n aro n en la p rim era p rio ­
ridad, 101 en la segunda y 59 en la tercera.
C on base en las cifras absolutas puede afirm arse q u e el
factor vocación recibió 601 m en cio n es en las distintas prio­
ridades; sin em bargo, es erróneo señalar que 601 e n fe rm e ­
ras titu la d a s (o sea 82.8 p o r c ie n to del total de las 725
en c u esta d as) h iciero n m e n ció n a este factor, y a que se esta­
ría su p o n ien d o que cada en ferm era se refirió una sola vez
al rub ro vocación.

341
Raúl R ojas Soriano

Esto es falso, ya que una enfermera p u d o haber m encio­


nado el mismo rubro (vocación)* en la prim era, segunda y
tercera prioridades, utilizando para ello sinónim os o pala­
bras distintas, ejemplo:

1. Vocación
2. M e identifico con la enfermería
3. Me gusta la enfermería**

Para analizar porcentualm ente las respuestas a esta p re ­


gunta deben m anejarse p o r sep arad o los porcentajes que
co rresp o n d en a cada prioridad, o sea:
Prim era prioridad: 441 = 6 0 . 8 %
Segunda prioridad: 101 = 13.9%
Tercera prioridad: 5 9 = 8.1%

La base para la obtención d e los porcentajes es 725.

La interpretación sería la siguiente: El 60,8 p o r ciento


d e las enferm eras tituladas se refirió al rubro vocación en
la prim era prioridad; el 13.9 p o r ciento en la segunda, y el
8.1 p o r ciento en la tercera prioridad. E sto es distinto a su­
m ar los p o rcen tajes de las tre s prioridades y señalar que el
82.8 p o r ciento d e las euferm eras hizo mención a la voca­
ción com o una de las razo n es para estudiar la carrera de
enfermería, p u es m uchas personas, com o se dijo anterior­

* E s t o n o s e p r e s e n t a r í a si la s r e s p u e s ta s d e c a d a e n f e r m e r a e n la s tre s
p r i o r i d a d e s d e la p r e g u n t a a b i e r t a f u e r a n m u t u a m e n t e e x c lu y e n te s .
** E n e s t a e n c u e s t a la s r e s p u e s ta s : m e id e n tific o y m e g u s ta la e n fe r ­
m e r ía s e i n c l u y e r o n e n el c o n c e p t o g e n e r a l v o c a c ió n ( p a r a c e r r a r las
p r e g u n t a s a b i e r t a s v é a s e el a p a r t a d o r e s p e c t iv o e n el c a p í t u l o X I).

342
G U ÍA PARA REA LIZA R IN V E ST IG A C IO N E S SOCIA LES

m ente, repitieron el mismo co ncep to en d o s o hasta en tres


ocasiones.
C uand o el núm ero de p erso n as que no contestó en la se­
gunda y tercera prioridades es relativam ente alto, se re c o ­
mienda eliminar las abstenciones y obtener los p orcentajes
d e las distintas respuestas en cada prioridad, to m an d o com o
base el to ta l de encuestado s que respondió en las respecti­
v a s prioridades.

A n á lisis d e s c r ip tiv o g e n e ra l

D esp u és de realizado el análisis individual de preg un tas, el


p ro c e so siguiente consiste en describir las distintas facetas
o asp ecto s del problema.
El procedimiento para efectuar este análisis es el siguiente:

1. C on base en el análisis individual de preguntas se agru­


pan las re sp u e sta s según los fa c to re s o variables que se
investigan, em pezando p o r los más generales.
2. Se hace un análisis p o r separado de los factores o varia­
bles con sid eran do los p o rcen tajes de las diferentes respues­
tas, ta n to de p reg u n tas cerradas com o abiertas que tratan
so bre un mismo facto r o variable. E sto perm itirá com parar
y evaluar la información obtenida sobre un mismo rubro.
A dem ás, se dará consistencia al análisis y confiabilidad a
las conclusiones que se deriven del estudio.
3. Se redacta el d o cu m en to con el análisis descriptivo;
en él pueden intercalarse aquellos cuadros estadísticos o
gráficas que se consideren de im portancia p ara visualizar
m ejor los resu ltad o s de la investigación.

343
Raúl Rojas Soriano

A n á lis is d i n á m i c o

D espués d e realizar el análisis descriptivo del problem a, el


interés se centra en in teg rar to d a s las re sp u e sta s con el
p ro p ó sito de hacer una interpretación, en forma dinámica,
de la influencia que tiene cada uno d e los facto res en la
problem ática que se estudia. Para ello se requiere interrela-
cionar las respuestas de las p reg u n tas abiertas y cerradas
con el fin d e encontrar posibles conexiones en tre la infor­
mación captada y la problem ática que se investiga.
El análisis dinámico abrirá el camino para p ro b ar las hi­
pótesis* establecidas y/o p ro p o rcio n ará m ay o res elem en­
to s teórico-m etodológicos que apuntalen otras hipótesis para
que p o sterio rm en te puedan so m eterse a prueba.

I d e n ti f ic a c ió n y j e r a r q u i z a c i ó n d e p r o b l e m a s

El análisis dinám ico perm itirá re c o n o c e r plenam ente una


serie d e p ro b lem as que se suponían o cuya presencia se
co no cía en form a parcial o imprecisa. L os p ro b lem as iden­
tificados pueden ser p ro p io s d e la situación que se analiza
o que están relacionados con ella.
En esta fase es necesario también identificar las conexio­
n e s que existen entre los distintos problem as detectados,
debido a que algunos pueden se r consecuencia de otros, y
p a ra resolverlos quizá se requiera solucionar o tr o s proble­
mas.

* E l a n á l i s i s d e c o r r e l a c ió n y p r u e b a d e h ip ó t e s i s s e e x p o n e n a g r a n d e s
r a s g o s e n el a p a r t a d o r e f e r e n t e a la s M e d i d a s d e A s o c ia c ió n y C o r r e l a ­
c i ó n , d e l a p é n d i c e 1.

344
G U ÍA PARA REALIZAR IN V E ST IG A C IO N E S SOCIALES

Para lograr lo anterior se recom ienda realizar una discu­


sión sobre los problem as, utilizando los elem entos te ó ric o s
disponibles y los d ato s o btenid o s de la investigación. E sto
perm itirá ub icar los pro b lem as identificados en el con tex to
socioeconóm ico, histórico y político respectivo y servirá
d e m arco de referencia para la adecuada presentación de
las sugerencias.
Para fines de planeación y program ación no basta iden­
tificar los problem as; se requ iere concretarlos p ara que p u e ­
dan m anejarse en térm inos operativos. Su concreción hará
posible, adem ás, jerarquizarlos (de acuerdo con los crite­
rios d e m agnitud, trascendencia, vulnerabilidad y factibili­
dad d escrito s en el capítulo tres), con el fin d e atacar los
p ro b lem as dentro de un m arco real de posibilidades ec o n ó ­
micas, técnicas, políticas y jurídicas.

E la b o r a c i ó n d e las s u g e re n c ia s

A n te s d e presentar las sugerencias para atacar los p ro b le­


m as identificados es con veniente m encionar las distintas
políticas, estrategias y acciones que se han llevado a cabo o
se encuentran en desarrollo p a ra incidir en el m ejoram iento
d e la situación o en la solución de los problemas. E s to re­
forzará la validez d e las sugerencias, ya que se harán to ­
m ando en cuenta el co n texto d o n d e se encuentra u b ic ad o el
problem a.
L a s s u g e re n c ia s q u e el e x p e r to so c ia l o f re z c a a las
instituciones, organism os o p erso n as responsables del p r o ­
y ecto de investigación, deben co n ten er elem entos de juicio
suficientes p ara que los encarg ad os de la to m a d e decisio­

345
R aú l Rojas Soriano

n e s p u ed an e s tru c tu ra r políticas y conform ar estrategias


precisas que contribuyan a diseñar un m odelo para interve­
nir en la realidad que se estudia. Por ello, debe p on erse
atención en que las sugerencias expresen señalamientos con­
creto s de posibles soluciones o m edidas correctivas.
En cu anto a la presentación de las sugerencias se reco ­
mienda agruparlas según áreas de acción. En cada una de
éstas se expondrá prim ero el problem a identificado; en se­
guida, las consideraciones generales al respecto (q u e p u e ­
den se r una s ín te s is de la d is c u s ió n de lo s p ro b le m a s
específicos). D espués se presentarán las sugerencias para
resolverlo o corregirlo. Cada sugerencia debe ir aco m p aña­
da de acciones concretas, y si es posible deben señalarse
las dependencias que podrían encargarse d e los distintos
program as.
Para co m p ren d er m ejor lo anterior, se expone un ejem­
plo to m a d o del Estudio de A ctitu d es del Personal de Enfer­
mería del IM SS (op. cit.):

ÁREA

RELA C /O N E S HUMA NA S

Problem a identificado

D eterioro de las relaciones hum anas entre el personal


d e enferm ería y los derechohabientes.

C onsideraciones generales

E n la encuesta realizada en 1973 a los derechohabien­


tes d e l IM SS un a lto porcentaje (29.5% ) m anifestó que

346
G U ÍA PARA REA LIZA R IN V E ST IG A C IO N E S SOCIALES

recibe d e l persona! de enferm ería un trato descortés o


indiferente.
Los resultados encontrados en la encuesta aplicada
a este p erso n a l p o n en d e m anifiesto una discrepancia
entre las respuestas dadas sobre e l trato que recibe de
los derechohabientes (48.5% exigentes, despóticos o in­
diferentes), y e l trato que e l p erso n a l de enferm ería ¡es
proporciona a los derechohabientes (85.4% am istoso o
amable).
E l fo rta lecim ien to de las actitudes asociativas y la
supresión o dism inución en lo p o sib le de las actitudes
restrictivas y disociativas de! p erso n a l de enferm ería
hacia los derechohabientes y hacia el resto d e l personal
y la institución, será la consecuencia de las m odifica­
ciones señaladas en las áreas anteriores y no de la apli­
cación de m edidas aisladas.
B ajo estas consideraciones se exponen a continua­
ción algunas sugerencias y acciones concretas que de­
ben contem plarse dentro d e l Plan de Program as Básicos
de Salud.

Sugerencias

Se sugiere p o n er especial atención en el fo m e n to de re­


laciones hum anas adecuadas p o r ser e l p erso n a l de en­
fe rm e ría el m iem bro d el equipo de sa lu d que tiene una
rela ció n m á s e strech a y c o n tin u a co n los derech o h a -
bientes.

347
Raúl Rojas S o n an o

A cciones concretas

1. Insistir en ¡a m odificación de Ios estilos de dirección


predom inantes en las unidades m édicas y estim ular el
cam bio de una dirección autocrática p o r una dirección
participativa.
E sta acción debe encom endarse a cada unidad m édi­
ca dentro de un p la n diseñado p o r ¡a Subdirección G e­
neral M édica.
2. H acer ¡os ajustes técnico-adm inistrativos necesarios
en los servicios de enfermería, de acuerdo con ¡a dispo­
n ib ilid a d de recursos m ateriales y humanos, p a ra que
dism inuyan las tensiones laborales y favorezcan las re­
laciones adecuadas entre e l p erso n a l de enferm ería y de
éste hacia los derechohabientes.
E sta acción debe encom endarse tam bién a cada uni­
d a d m édica en coordinación con la delegación estatal
correspondiente.

E s necesario p o n e r de relieve que la mayoría de los estu­


d io s no perm iten p ro p o n e r sugerencias y acciones co ncre­
t a s p a r a c o r r e g i r o s o l u c i o n a r t o d o s lo s p r o b l e m a s
identificados. E sto se debe a que m uchos de los problem as
son com plejos y merecen un estudio más profundo para de­
term in ar con precisión las cau sas y consecuencias d e tales
problem as, así com o sus posibles relaciones con o tro s as­
p e c to s d e la problem ática que se analiza.
En este caso, debe señalarse la necesidad de realizar es­
tu d io s específicos para investigar con detalle aquellos p r o ­
b le m a s q u e e s tá n in s u f ic ie n te m e n te e x p l o r a d o s y que
revisten im portancia para incidir en el conjunto global de
la problemática.

348
G U ÍA PARA REA LIZA R IN V E ST IG A C IO N E S SOCIA LES

E s tu d io s b a s a d o s en la e x p lo ta c ió n del b a n c o d e
d a t o s y d e r i v a d o s d el a n á lis is d e la p r o b le m á tic a

El p r o c e s o de in v e stig a c ió n n o te rm in a con la p r e s e n t a ­
ción de las conclusiones y sugerencias; más bien, es el punto
d e partida para iniciar nuev os estud io s b asad o s en la ex­
plotación de los d ato s existentes* o en la necesidad de ex­
p l o r a r c o n m a y o r p r o f u n d id a d a s p e c t o s o p r o b le m a s
particulares que se consideren relevantes para com prender
m ejor la problem ática objeto de análisis.
P o r esta razón debe dejarse el camino abierto para que
investigaciones p o sterio res consoliden los hallazgos encon­
tra d o s y/o increm enten el acervo de conocim ientos dentro
del área de las ciencias sociales.

* P o r e j e m p l o , e s t u d i a r m á s a f o n d o d e t e r m i n a d a s c o r r e l a c i o n e s e n tr e
v a ria b le s q u e se a n d e in te ré s d e sd e el p u n to d e v is ta p rá c tic o o a c a d é ­
m ic o .

349
C A P Í T U L O X V II I

PR E SEN TA C IO N DE LO S RESULTADOS

Una v ez realizado el análisis y la síntesis general de la in­


formación el p roceso siguiente y último d e la investigación
consiste en presentar el informe con los resultados obteni­
dos.
Para su elaboración es necesario, p o r un lado, 1. selec­
cionar el material que se va a incluir y, p o r el o tro , 2. es­
tr u c tu r a r el d o cu m en to d e tal m anera que se facilite la
c o m p re n s ió n d e su c o n te n id o .
C on respecto al prim er pu n to , es im portante que el in­
form e incluya no sólo los pro b lem as hallados, sino tam ­
b ién lo s a s p e c t o s p o s i t i v o s d e la c u e s tió n e s tu d ia d a
d e te c ta d o s en el análisis d e la información. E sto reviste
m ayor relevancia en la investigación aplicada, p u es los p a­
tro cin a d o res de los p ro y ecto s están siempre interesados en

351
Raúl R ojas Soriano

o b te n e r inform ación sobre los elem entos que resultan fa­


vorables, con el fin de n o rm ar sus criterios.
C on relación al segundo p u n to , el estilo de la redacción
del inform e debe perm itir su lectura sin dejar confusiones
o p ro d u c ir cansancio, p ara lo cual se recom ienda evitar tér­
m inos técnico s (excep to cuando sean imprescindibles, en
este caso deberán explicarse am pliam ente) o m etáforas y
con stru ccio nes gram aticales p o co claras y precisas.
Para lograr lo anterior, es indispensable que los integran­
te s del equipo de trabajo revisen, en forma minuciosa y p o r
separado, las distintas p a rte s del e s c rito a n te s de p r e s e n ­
ta r lo a lo s r e s p o n s a b le s del p ro y e c to .
A u n q u e la extensión del inform e no está sujeta a reglas
fijas - y a que puede abarcar tan sólo algunas páginas o cons­
titu ir un d o cu m en to v o lu m in o so -, es im portante hacer n o ­
t a r q u e un b u e n in fo rm e c o n tr ib u ir á a in c r e m e n ta r la
confianza p o r los enfoques y lincam ientos derivados d e un
estudio social. P or ello debe po nerse especial cuidado en
que el contenido del mismo perm ita a los p atro cin ad ores
del p ro y e c to evaluar, en form a rápida y objetiva, los resul­
ta d o s alcanzad os de ac u erd o con la sustentación teórico-
m etod o lóg ica de la investigación.
L o s capítulos que deben incluirse en el informe son, b á­
sicam ente:*

a) La discusión del problem a con lo s elem entos teó rico s


y conceptuales.
b) L o s objetivos de la investigación.

* E l d e s a r r o l l o c o m p l e t o d e lo s d i s t i n t o s p r o c e s o s d e l a i n v e s t i g a c i ó n
d e b e p re s e n ta rs e e n u n d o c u m e n to p o r sep arad o .

352
g u ía pa r a r e a l iz a r in v e s t ig a c io n e s so c ia l e s

c) Las h ip ó tesis form uladas.


d) La metodología em pírica empleada (técnicas e instru­
m entos d e recolección y análisis de datos).
e) El análisis e interpretación de los resultados.
J) L os p ro b lem as iden tificad os y su jerarq uizació n .
g ) Las conclusiones.
h) Las sugerencias para resolver los problem as.
i) D ificultades m etodológicas y so ciales que se en fre n ­
taron en la investigación.
j ) A pén dices (cuestionarios, cu ad ros, etcétera).
k) Bibliografía

Es posible que algunas personas po n g an m ayor énfasis


en los elem en to s teóricos y co n cep tu ales u tilizad o s para
realizar la investigación; otras q u iz ás se interesen en ex p o ­
n e r con gran detalle los asp ecto s m etod oló gicos, y habrá
q u ien es destaquen d e m a n e ra especial los resultado s y su ­
gerencias derivados del estudio.
La im p o rtan cia que se otorgue a cada uno d e los asp e c ­
to s m e n c io n a d o s d e p e n d e , en g ran m e d id a , d el tip o de
investigación (básica o aplicada) y del público o las p erso­
n a s a q u ie n e s se presenten los resultados, así co m o d e los
intereses p ro p io s del in v estig ad o r o d e la institución res­
p o n sa b le del proyecto.
En el área aplicada, los p atro cin ad ores de las investiga­
cio n es m u estran m ayor interés p o r los resultados o b te n i­
d o s y, básicam ente, p o r las sugerencias y acciones concretas
q u e se p resen ten para atacar los p ro b lem a s identificados.
En cu alesq u iera d e los caso s es necesario en co n trar un
ad e cu ad o eq uilibrio que perm ita, p o r un lado, satisfacer los
intereses de las o rg an izacio n es y sus dirigentes y, p o r el

353
Raúl R ojas Soriano

otro, las inquietudes académ icas dei investigador. Para ello


se requiere realizar una revisión detallada del m aterial de
que se d isp o ne con el propósito de llegar a cubrir ios s i­
guientes requisitos:

1. D ar respuesta a los objetivos generales y particulares


d e la investigación, algu no s de los cuales pueden ser:
a) Form ular el d iag n ó stico del prob lem a o situación
social objeto de estudio.
b) O frecer elem en to s de ju ic io suficientes para esta­
blecer políticas y estrategias operativas.
c) F u n d a m e n ta r o s o m e te r a p ru e b a las h ip ó te sis
estructuradas.
2. E stablecer claram en te los alcances d e los resultados
desde el p u n to de vista teórico.
3. O frecer lincam iento s te o rico -m eto d o ló g ico s su ficien ­
tes para co m p ro b ar la validez de los resultados.
4. A b rir el c a m in o a nuevas investigaciones.

Si b ien é s to s son a lg u n o s de los o b je tiv o s que toda


investigación debe fijarse, resulta de especial im portancia
m e n cio n ar que en cu a lq u ier estudio -e s p e c ia lm e n te en el
área a p lic a d a - los intereses políticos de los patrocinadores
estarán p resentes im plícita o explícitam ente.
P uede ser que el interés v erd ad ero radique en em p lear la
inform ación resultante para lograr m ejores p o sicio n es d e n ­
tro o fu e ra d e sus o r g a n iz a c io n e s o q u e el e s tu d io se rea­
lice p ara pro fu nd izar sobre ciertos p ro b lem a s que están en
boga en los centros do m in an tes, pero con el propósito de
p resen tarlo en congresos y /o asp irar a su p u blicació n para
hacerse de prestigio acad ém ico y exp lo tarlo políticam ente.

354
G U ÍA PARA R E A L IZ A R IN V E S T IG A C IO N E S SO C IA LE S

O tro s dirigentes quizá pretendan servirse de los resul­


ta d o s para sustentar diversas acciones que permitan ‘‘ayu­
dar un p o co a los pob res para salvar a los ricos” , y de esta
form a continuar m anteniendo el statu quo.
C uand o existe un interés genuino p o r utilizar la investi­
gación social com o un instrum ento que oriente los cam bios
y tran sfo rm acio n es sociales, es necesario e indispensable
que tan to p atro cinad ores com o investigadores se com pen e­
tren de la problem ática que se estudia y busquen una c o o r­
d in a c ió n c o n o t r a s d e p e n d e n c i a s u o r g a n i s m o s p a r a
optim izar los recursos de to d o tipo, y de esta m anera am ­
pliar las perspectivas de la investigación social en el área
aplicada.
L os profesionales de las ciencias sociales que adopten
esta última p o stura estarán de ac u erd o en que sin lugar a
d u d a s ello implica, más que una definición, un co m prom i­
so político con los sectores sociales n ecesitados de cam ­
bios en la estructura socioeconóm ica para que la producción
y distribución de los bienes y servicios sean m ás racionales
y justas.
En la medida en que se adquiera conciencia de esta si­
tuación se podrán dirigir los estud io s sociales hacia la ob­
tención de en fo q ues y lincam ientos teó ric o -p ráctico s que
contribuyan efectivam ente a resolver los distintos proble­
m as sociales del país.
A ntes de finalizar este capitulo cabe m encionar ciertos
h ech o s que suceden con frecuencia cuando se presenta un
informe. P osiblem ente m u ch as p e rs o n a s se d ecepcio nan
cuando se les solicita un resum en de los resultados. Pien­
san e n to n c e s q u e su e s f u e r z o y tie m p o in v e rtid o en la

355
R aúl Rojas Soriano

investigación no han sido v alo rad o s verdaderam ente. Tam­


bién p u ed e aco n tecer que algu no s resu ltad os quizás com ­
p ro m etan políticam ente a los directivos o a las instituciones
que representan, y p o r tal razón se ordene m odificarlos o
elim inarlos del docum ento final.
En lugar de ser m otivo de frustración para el auténtico
estudioso d e los problem as sociales, la situación anterior
debe co nsid erarse un reto que lo im pulse a hacer denuncias
v ig o ro sa s cu an d o se tergiversen los resultad o s de un e stu ­
dio o no se les conceda la debida importancia.
P o r último, e s necesario tener p resen te que los estudios
realizados deben ser publicados, o al m en o s difundirse en­
tre lo s individuos e instituciones pertinentes, para así cum ­
plir con u n o d e los objetivos fundam entales del quehacer
científico: la socialización de los conocim ientos.

356
C A P Í T U L O X IX

R E D A C C IÓ N D EL T R A B A JO
DE I N V E S T I G A C I Ó N

El p ro c e so d e exponer los resu ltad os del q ueh acer científi­


co en un artículo o libro, es una p a rte fundamental del traba­
j o del investigador. La elaboración del discurso representa
u n o de los pro b lem as m á s frecuentes ta n to en el ám bito
académ ico com o en la práctica profesional en general, lo
q u e p u ed e conducir a que m uchas p erso n as abandonen la
term inación de su trabajo cuando se enfrentan a la necesi­
dad de ex p o n er el desarrollo de sus investigaciones.
Un caso típico en la historia d e la ciencia es el de Igna­
cio Semmelveis, descubridor d e los m edios de transm isión
d e la fiebre p uerperal en 1847 en Vtena. Sem m elveis expu­
so en diversos fo ro s los resu ltado s de su trabajo. S us cole­
g a s le p ro p u siero n que redactara un artículo científico para
difundir su d escubrim iento; sin em bargo, fue incapaz de

357
Raúl Rojas Soriano

exponer p o r escrito el desarrollo de sus investigaciones. Du­


rante trece años sus com p añero s de trabajo le insistieron
para que redactara sus experiencias científicas. Por fin, en
1860 se atrevió a hacerlo; sin em bargo, su hallazgo había
sido cuestionado p o r em inencias de la época y se relegó al
olvido. A nte esta incom prensión Semmelveis se sumergió
en una profun da depresión que le condujo a severos tra s­
t o r n o s en su salud m en tal, a c a b a n d o su vida en un m a­
n ic o m io .
Este ejemplo m uestra la im portancia de com unicar en
form a op o rtu n a y adecuada el desarrollo de la actividad
científica.
En el proceso de elaboración del discurso existen facto­
re s o b je tiv o s y s u b je tiv o s que interv ien en para q u e se
p o sp o n g a durante m eses o años, o se olvide la redacción
del trabajo científico.
Por un lado, el sistema de enseñanza en la mayoría de
los países pone poca atención sobre este aspecto y los cur­
sos de redacción que se im parten en las instituciones edu­
cativas se encuentran desvinculados del resto del proyecto
académ ico; se les considera de po ca im portancia para el
desarrollo de la profesión. P o r o tro lado, la m anera com o
se enseñan dichos cursos n o perm ite m o strar a los estudian­
tes la im portancia de cuidar con esm ero la redacción de sus
trabajos escolares com o elem ento básico para el ejercicio
d e la profesión. Así, la mayoria de p erso n as que asisten a
cu rso s de redacción continúan m o stran do gran des deficien­
cias en la exposición de sus p ro y e c to s de investigación.
En el aspecto subjetivo, m uchas p erso n as p en sam o s que
aquello que p reten d e m o s escribir es d e po ca im portancia o
resulta b astan te obvio y sobreviene entonces un estado de

358
GUÍA para r e a l iz a r in v e st ig a c io n e s so c ia l e s

desaliento y frustración que n o s limita o impide redactar


nuestro proyecto. Coincidimos entonces con el autor de Juan
Salvador G aviota quien, en o tro libro: Ilusiones, decía: “es­
cribir no me p ro d u ce ningún placer. Si pudiera volverle la
espalda a la idea agazapada en la oscuridad, si pudiera abs­
ten erm e de abrirle la puerta para dejarla entrar, ni siquiera
cogería la plum a” .
¿C óm o iniciar la redacción de un trabajo?, ¿por dónde
em pezar la exposición de las ideas, ¿qué idea desarrollar
prim ero? E stas son algunas de las preg un tas que no s for­
m ulam os y que representan para m uchas p erso n as o b stácu ­
los insuperables que terminan con el deseo de exponer por
escrito sus ideas. Así. han q u ed ad o en el tintero brillantes
reflexiones y valiosos esfuerzos que p o r pereza o incapaci­
dad de sus cread o res para escribirlos, no han visto la luz.
Al leer un texto o una novela no se no s ocurre pensar
que sus a u to re s enfrentaron diversos problem as para la re­
dacción de sus obras. E s más, la casi totalidad d e libros y
artículos tienen que som eterse a una minuciosa revisión de
estilo antes de que la editorial los envíe a la imprenta. Se­
gún m e com entan algunos especialistas en corrección de
estilo, algunos au to res m uestran serios problem as en su re­
dacción a tal g rad o que m u ch os p árrafo s resultan indesci­
frables o son p o co claros y precisos. Esto obliga a rehacer
prácticam ente gran parte del tex to original para que las ideas
sean com prensibles y la obra pueda publicarse.
Wright Mills en una obra clásica en Sociología (La im a­
ginación sociológica) formula una severa crítica a un texto
básico d e la corriente funcionalista (El sistem a social) es­
crito p o r Talcott Parsons. Mills señala el estilo rebuscado
en que está ex p u esto el libro d e P arson s de 555 páginas,

359
R aú l R o ja s Soriano

p o r lo que presenta “una traducción de dicho tex to en cu a­


tro p árra fo s” para una m ejor com prensión del contenido.
El escritor se enfrenta, pues, a diversas situaciones que
limitan o dificultan el desarrollo de su trabajo. La exposi­
ción d e las ideas resulta de tanta im portancia com o el p r o ­
ceso mismo de la investigación. P o r eso debem os p o n er
especial cuidado en la redacción del discurso científico y
en la forma en que éste se estructura.
Sin em bargo, el investigador-escritor es un sujeto histó­
rico social cargado de necesidades, deseos, limitaciones,
etcétera, que influyen en su trabajo. N o es posible que las
p erso n as que se dedican a la investigación escapen de su
realidad cotidiana, a las exigencias de la vida diaria e igno­
ren su entorno social.
Marx, uno de los p en sad o res más brillantes d e la hum a­
nidad no fue ajeno a los tra sto rn o s d o m ésticos que limita­
ron el desarrollo de su labor científica. En una carta que le
envió a Engels el 15 de m arzo de 1862 le dice “...no avanzo
lo que debiera en mi libro, p u es el trabajo se ve interrum pi­
do, m ejor dicho, suspendido sem anas enteras p o r los tra s­
t o r n o s d o m é stic o s. Je n n ita n o se e n c u e n tra , ni m u c h o
m enos, to d o lo bien que debiera” .
En otra carta del 15 de a g o s to d e 1863 M arx le com enta
a Engels “aunque m e p aso los días en tero s escribiendo, no
avanza la cosa tan rápidam ente com o desearía mi propia
im paciencia, que ta n to tiem po lleva ya puesta a prueba.
D esde luego, resulta un cien p o r ciento más claro que la
versión núm ero 1” .
La redacción del discurso científico es un p ro c e so largo
y ted io so que puede acabar con la paciencia de m uchos de
nosotros. El saber exponer las ideas en forma clara y preci­

360
G U ÍA PARA R EA LIZA R IN V E S T IG A C IO N E S SO C IA LE S

sa y en un estilo elegante es una exigencia básica d e la


com unicación científica.
Para lograr lo anterior, no basta leer te x to s sobre red ac­
ción o asistir a cursos sobre el particular. E s necesario ejer­
citar el a rte de escrib ir a tr a v é s d e la p rá c tic a misma.
¿R ecetas?, ¿recom endaciones precisas e infalibles? Si las
hubiera, cualquiera podría convertirse en escritor de la n o ­
che a la mañana. Sin em bargo, existen algunas recom en­
daciones que consideram os prim ordiales ten er en cuenta.
La prim era es resca tar la máxima griega: “c o n ó c e te a ti
m ism o” y, en segundo lugar, coincidim os con A ntonio Gra-
msci en la necesidad de conocer “ la psicología del público
particular al que quiere co nq u istarse” para lograr q u e nues­
tro trabajo sea realm ente leído p o r el público al que n o s
dirigimos.
A n tes de iniciar la redacción de los trabajos o p ro y ecto s
de investigación debem os co n o c er nu estras limitaciones y
c a p a c id a d e s p a ra o rg a n iz a r las id e a s y e x p o n e r la s p o r
escrito .
También debem os tra ta r de c o n o c e r la form a en que el
público a quien no s dirigimos le gustaría ver ex p u esto el
tex to, las facilidades que solicita para que le resulte ame­
no, facilidades que aunque no se encuentran escritas en nin­
guna parte, están en la m ente del lector. H ay que introducir
d istracto res p ero a la v e z con cen trad ores d e atención. Todo
esto es necesario para que el libro o artículo resulte am eno
y logre conquistar al público.
R ecuérdese que Albert Einstein expuso en forma clara y
en unas cu a n tas cuartillas las Teorías Especial y G eneral de
la Relatividad, de las que fue su creador, mismas que se
consideran hoy en día con stru ccion es teó ricas sum am ente

361
R aú l Rojas Soriano

com plejas y d e difícil com prensión para m ucha gente que


tiene co n ta c to directo con la ciencia.
Einstein tuvo la virtud de e stru c tu ra r su discurso en for­
ma sencilla a fin de que sirviera com o tex to de divulga­
ción. P o r ello ex po n em os los p árra fo s con los que inicia la
presentación de las Teorías mencionadas:

Si y o fo rm u la ra la tarea de la m ecánica d el siguiente


modo:
"L a m ecánica debe describir cóm o varía con el tiem ­
p o Ia posición de ¡os cuerpos en el espacio ”, sin aña­
d ir p r o l i j a s c o n s id e r a c io n e s y e x p lic a c io n e s
detalladas, estaría cargando sobre mi conciencia a l­
g u n o s p eca d o s m ortales contra el santo espíritu de
la cla rid a d ; en p r im e r lugar, d escu b ra m o s estos
p eca d o s.
N o está claro lo que h a y que entender aquí p o r "p o ­
sición ” y “espacio ” M e encuentro en la ventanilla
d e un vagón de ferro ca rril anim ado de un m ovim ien­
to uniform e y dejo caer una p ied ra sobre el terra­
plén, sin com unicar a aquélla im pulso alguno. Veré
entonces (prescindiendo de la influencia de la resis­
tencia d e l aire) que la p ied ra cae en línea recta. Un
peatón que observa la fech o ría desde la carretera nota
que la p ied ra cae a tierra según un arco de parábola.
P regunto ahora: las "posiciones ” que recorre la p ie ­
dra, ¿se hallan "en rea lid a d ” sobre una recta o so ­
bre u n a p a r á b o la ? ¿Q ué s ig n ific a a d em á s a q u í
m ovim iento "en el e sp a c io ”?

362
G U ÍA PARA R E A L IZ A R IN V E S T IG A C IO N E S SO C IA LE S

Este tex to m uestra de manera magistral la forma eu la que


un científico puede atraer al lecto r y dejarlo atrapad o en las
páginas del libro, disfrutando d e la lectura aun cuando ésta
v erse sobre tem as complejos. La manera com o se inicia un
discurso es, pues, decisiva para m antener la atención del
lector o llevarlo a cerrar el libro al no habérsele m otivado
lo suficiente desde el com ienzo del texto. H ay libros que
n o s despiertan la imaginación y cultivan el espiritu y hay
o tr o s que p o r ser aburrida la form a en que se exponen las
ideas, sirven para dorm im os.
El v e rd a d e ro escritor debe ser capaz de m antener vivo el
interés del lecto r a medida que avanza en la lectura. El prin­
cipio de la obra, la m anera en que se escriben los prim eros
p árrafos, resulta decisivo para conquistar al público.
A un cuando parezca intrascendente, para atraer al lector
debe cuidarse la forma exterior en que se presenta el libro,
revista o periódico. El diseño de la p ortada, p o r ejemplo, es
un elem ento fundamental para conquistar la atención del
público. E ste asp ecto fue am pliam ente com pren dido p o r
p en sad o re s y revolucionarios co m o A nto nio G ram sci quien
en su trabajo “ Periodism o’' d estacó que:

E l “exterior " de una p u b licación debe ser cuidado


con la m ism a atención que el contenido ideológico e
intelectual; en realidad son dos aspectos totalm ente
inescindibles. Un buen p rin cip io (aunque no siempre)
consiste en dar a lo externo de una publicación una
característica que de p o r s í se haga notar y recordar,
p o r a sí decirlo una p u b licid a d gratuita.

363
Raúl R o ja s Soriano

La form a interior también es un elem ento fundamental para


la m ejo r com prensión del contenido. La manera co m o éste
se presenta, es decir, la exposición de los m ateriales te ó ­
ricos, h istó rico s y em píricos ju g a rá un papel d e gran im por­
tancia para cap tar la atención del lector. P or ello, debem os
p o n er cuidado en que la organización de los m ateriales resul­
te atractiva para m o tiv ar la lectura del texto.
N o existe una sola obra cuyo a u to r no la haya corregido
en v ersiones subsiguientes. P artim os de que to d o trabajo
es perfectible en form a o en contenido. En el caso d e la
form a, e s indispensable que la redacción se revise cuantas
v e c e s se j u z g u e c o n v e n ie n te p a ra in tr o d u c ir las m o d i­
ficaciones p ertin en tes que surgen ta n to en el p ro c e so de
investigación y exp osición , c o m o d eb id o al p ro c e s o de
m aduración que vivim os com o autores.
N o d eb em o s d e s e s p e ra m o s si no co n seg u im o s en los
p rim ero s b o rra d o re s alcanzar la claridad y elegancia en la
e x p o s ic ió n de la s id e a s q u e a d m ir a m o s en e s c r i t o r e s
renom brados. Así lo entendieron ho m bres com o M arx quien
en su obra cum bre (E l Capital) se dirige a! lector en los
siguientes términos:

E l señor J. R o y se h a im puesto la tarea de ofrecer al


lector una traducción lo m ás f i e l e incluso literal que
le fu e s e p o sib le de la presente obra, y ha cum plido
esta m isión con toda escrupulosidad. Y ha sido p re­
cisam ente esta escrupulosidad la que m e ha obliga­
do a m í a revisar e l texto p a ra hacerlo más asequible
a l lector... U na vez que m e había im puesto este tra­
bajo de revisión, me decidí a aplicarlo también a! texto
original que tom é com o base, sim plificando el desa­
rrollo de algunos puntos, com pletando e l de otros,

364
G U ÍA PARA R E A L IZ A R IN V E S T IG A C IO N E S SOC IA LES

incorporando a la obra nuevos datos históricos o es­


tadísticos, añadiendo nuevas observaciones críticas,
etc.

Debem os revisar el texto una y otra v ez para descubrir giros o


expresiones gram aticales p o c o claros, evitar la exposición
rebuscada d e las ideas, la redundancia y la falta de armonía
en el cu erp o del trabajo. Una sugerencia es som eter el es­
crito a la crítica de p e rs o n a s que p o se a n características
socioculturales y académ icas similares a las del público a
quien se dirige el texto.
P o r o tra p a rte , e s co m ú n q u e m u ch os in v estig ad o res
desdeñen escribir a máquina, o en la co m p u tad o ra, sus bo­
rra d o re s iniciales p o r co nsiderar que es una ta rea p ro p ia de
una m ecanógrafa, separando el trab ajo intelectual del m a­
nual. E sta actitud, que no co rresp o n d e a la d e un v erd ad ero
investigador, conduce incluso a dejar en m an o s d e o tras p e r­
sonas el co tejar el m anuscrito con el texto m ecanografiado.
La omisión d e palabras y la inadecuada puntuación, entre
o tra s cosas, p u ed e ocasionar serias confusiones en la inter­
p retació n de las ideas.
E s frecuente también en m ucho s trabajos p a ra la circu­
lación interna de las instituciones no p o n e r el n o m b re del o
d e lo s a u to re s , n i el lu g a r y fe c h a , lo q u e d ific u lta el u so
ad e cu ad o d e los d o cu m en to s en fu tu ro s análisis e investi­
g acio n es y propicia el plagio de las ideas.
El título d e la obra o del artículo debe reflejar en form a
precisa el contenido del trabajo. Sin em bargo, en m uchos
libros, p o r ra z o n e s com erciales, se sustituyen lo s títulos
originales p o r o tr o s que p u ed en o n o co rre sp o n d er con el

365
R aú l R o ja s Soriano

co n ten id o de la obra. T am bién dicha sustitución puede ser-


vir para m ejo rar el título inicial. En ocasiones, no se c o n ­
sulta al autor para realizar tales cam b io s así co m o aquellos
que se introducen a lo largo del texto, lo cual puede afectar
la idea original del autor. Se recom iend a, p o r lo tanto, que
éste participe en to d o el proceso de edición del texto.
M arx tu v o gran cuidado en participar en la edición de
sus obras. R evisaba galeras, hacía observaciones, señalaba
erratas, etcétera. En una carta a Engels, del 22 de ju n io de
1867, le com enta:
“ L os m u y bribones no han hecho caso de algunas de las
correcciones hechas por m í m uy legiblem ente, y han vuelto
a salir las erratas” , y en otra carta de! 4 de sep tiem b re del
m ism o a ñ o le dice: “A p esa r de m is instrucciones, han im ­
p reso el suplem ento a las notas en tipo grande y el apéndi­
ce sobre la fo rm a del valor en tipo pequeño. Lo hicieron
así, seguram ente, para que el libro no ocupase m en o s ni
m á s de 50 p lieg o s” .
El p roceso de im presión d e un libro, revista o periódico
im plica, pues, un esfu erzo adicional p ara el autor del texto.
N o basta con te rm in a r el trabajo de investigación para que
ahí co n c lu y a la labor del científico.
D ebe enfrentarse al p roceso de su edición que a veces
puede durar años y representar m uchas molestias; esto, com o
e s natural, p u ed e h a c e r p erd er la paciencia a individu os con
u n a g ra n c a p a c id a d in te le c tu a l: “ E s to y m u y in d ig n a d o
c o n M eissner. H a p erd id o varias sem an as en la edició n del
libro. ¿ P o r q u é ? ” le c o m e n ta M arx a E ngels en una carta de
fecha 11 d e septiem bre d e 1867.
M arx n o p o d ía escap ar d e su realidad histórica, cargada
d e necesidades económ icas. T enía que p en sar a veces com o

366
g u ía para r e a l iz a r in v e st ig a c io n e s so c ia l e s

un burgués: ‘"Por lo que se refiere a la traducción inglesa,


estoy buscaudo en L ondres un editor que pague bien, para
que M oro (Samuel M o o re) com o tra d u c to r y yo co m o autor
p o d am o s com partir los h o n o rario s.” (C aita a Engels del 27
de junio de 1867.)
En una misiva q u e E n g els le envía a M a rx el 11 de
septiem bre de ese año recupera la idea de este último: “ Las
gentes de M eissner en Leipzig parece que no tienen prisa
en lanzar el libro. Aún no he visto ningún anuncio. ¿Q ué
crees? ¿E stará bien que, para echar a ro d ar la bola, ataque
yo el asu n to desde el p u n to d e v ista bu rg u és?” y M arx le
co ntesta inmediatamente. “Tu plan de atacar el libro desde
el p u n to de vista burgués es e l m ejor ardid de guerra. "
M arx y Engels se referían obviam ente a la difusión d e la
obra E l C apital utilizando m edios com o el periódico.
C on lo antes expuesto queda d em ostrado que la tarea
del investigador no termina con la exposición de su trab a­
j o ; continúa durante to d o el p roceso d e impresión y difu­
sión del texto.
Una m ayor información sobre el p ro c e so d e exposición
la p resen to en el libro: Trabajo intelectual e investigación
de un plagio, Edit. Plaza y Valdés.

367
C A P ÍT U L O XX

ALGU N O S E R R O R E S Q U E PUEDEN
C O M E T E R S E EN LA IN V E S T IG A C IÓ N

En cualquier p ro ceso específico de la investigación pueden


co m eterse diversos erro res que invaliden en m ayor o m e­
n o r g ra d o los resu ltad os de la misma, p o r lo que es im por­
ta n te que el investigador con ozca qué tip o s d e e rro re s son
susceptibles de com eterse, con el fin de eliminarlos o dis­
m inuirlos en lo posible. E s to s p u ed en presentarse:

1. E n e l planteam iento d e l problem a. L o s erro res princi­


pales son:

a) Inad ecuad a o insuficiente fim dam entación teó rica y


m e to d o ló g ica del problem a;
b) N o contextualizarlo históricam ente;
c) F o rm u la r p r e g u n ta s d e in v e stig a ció n q u e n o sean

369
Raúl R ojas S o n a n o

con g ru entes con el análisis teórico, em pírico e h istó ­


rico del problem a y,
d) N o exponer el problem a en forma clara y precisa.

Tales fallas com o se dijo en el capítulo respectivo, van a


repercutir en los dem ás p ro ceso s, p o r lo que las soluciones
que se pro po rcio nen al problem a, objetivo fundam ental de
la investigación aplicada, pueden resultar inadecuadas.

2. E n la fo rm u la ció n de los objetivos. A quí se pueden


p ro p o n e r objetivos difíciles de alcanzar por:

a) El tip o de problem as que se investigan (dem asiado


teó rico s, o sobre los cuales se dispone d e po ca infor­
m ació n );
b) P o r lo s m é to d o s y técnicas de investigación utiliza­
d o s que n o perm iten c a p ta r información suficiente o
adecuada, y
c) P o r n o disponerse de tiem po y recursos.

A sim ism o, es frecuente que se confundan los objetivos


d e investigación con aquellos d e cambio. Es necesario p o r
ello que prim ero se escriban lo s objetivos de investigación.
E n c u a n to a su planteam iento, los objetivos pueden es­
ta r ex p u esto s en form a p o c o clara y precisa, lo cual dificul­
ta rá o b te n er inform ación p a ra alcanzarlos.

3. E n la selección de las teorías p a ra sustentar el p ro ­


blema. A lg u n o s investigadores em plean te o ría s en b o g a en
lo s cen tro s acad ém icos dom inantes, sin to m a r en cuenta el

370
G UIA PARA REALIZAR IN V E S T IG A C IO N E S SO C IA LE S

co n tex to socioeconóm ico y político donde se encuentran


ubicados los problem as sociales que se investigan.

4. En la elaboración d e l m arco teórico y conceptual. Es


frecuente en los in vestig ad ores principiantes que lo cons­
truyan utilizando sólo los elem entos te ó ric o s disponibles y,
p o r lo mismo, no to m en en cuenta la información so b re el
problem a que proviene de su observación directa o indirec­
ta. E sto impedirá que el problem a sea analizado d en tro de
la realidad en que se encuen tra ubicado. En cuan to a la re­
dacción del m arco teórico y co nceptu al, es im p ortante se­
ñalar que en ocasiones la forma d e ex p resar las ideas o de
m anejar la inform ación es p o c o clara y precisa, lo cual difi­
cultará la com prensión del trabajo.

5. E n e l pla n tea m ien to de las hipótesis. A quí se pueden


c o m e te r los siguientes errores:

a) Q u e las hipótesis no respondan efectivam ente a las


in terro g an tes form uladas;
b) Q u e se utilicen térm in o s p o c o claros o precisos;
c) Q u e n o se prevean las técn icas para p ro b a r las hip óte­
sis cuando éstas se p reten d en so m e ter a verificación
empírica, y
d) Q ue se utilicen ju ic io s d e valor.

6. E n la selección d e las técnicas p a ra recopilar la in­


fo rm a ció n . En este p ro c e so se p u e d e c o m e te r el e rro r de
em plear técn icas cuya aplicación implica m e n o r tiem p o o
recursos, ya sea p o rq u e los re su lta d o s de la investigación
se r e q u ie ra n en un p la z o p e r e n to r io , o p o r q u e el p r e s u ­

371
R aúl Rojas Soriano

p u e s t o a s ig n a d o n o p e rm ita e m p le a r las té c n ic a s a d e ­
c u a d a s.
T am b ién p u e d e s u c e d e r q u e se u tilic e n té c n ic a s
sofisticadas para explorar asp e c to s del problem a que son
su sc e p tib le s de in v estig arse a tra v é s d e té c n ic a s m en o s
com plicadas.

7. E n el diseño de los instrum entos p a ra recoger la in­


form ación. En este p ro c e so se pueden co m eter e rro re s p o r
la falta d e una adecuada operacionalización de las h ip ó te ­
sis, ejemplo: elaborar p re g u n ta s que no exploran efectiva­
m ente los in d icad o res y variables de las h ip ótesis, o no
p rev er el cruzam iento de las preg un tas, lo cual será d e poca
utilidad para o b te n er inform ación que perm ita verificar las
hipótesis y alcanzar los objetivos d e la investigación.
También p u ed e com eterse el e rro r d e form ular ítem s o
p reg u n tas en form a inadecuada (p o c o claras o precisas, que
m olesten o cansen al inform ante o condicionen sus respues­
tas), así com o estru ctu rar erróneam ente el instrum ento (dis­
posición inadecuada d e las pregu ntas, dem asiadas preguntas
abiertas que cansen al entrevistado), lo cual p u ed e dar com o
resu ltad o inform ación p o c o fidedigna.
Finalmente, la falta de suficientes instrucciones para c o n ­
te s ta r el cuestionario e s o tro de los e rro re s q u e se com eten
al elaborarse el instrum ento. Para evitar en la medida de lo
posible to d o s e s to s errores, es necesario, en prim er lugar,
que o tro investigador revise y critique el instrum ento y, en
segundo lugar, som eterlo a prueba en una m uestra de la
población objeto de estudio.

8. E n la aplicación de los instrum entos. E ste es u n o de


los p ro c e s o s de la investigación donde se co m ete un mayor

372
G UÍA PARA REA LIZA R IN V E ST IG A C IO N E S SOCIALES

núm ero de e rro re s debido a la intervención de factores de


difícil control: la personalidad de los sujetos que d esem p e­
ñan el papel de en trevistado res u o bserv ado res, y d e los
individuos que serán entrevistados.
Fin el prim er caso, la forma de aplicar los instrum entos
(cuestionarios, cédulas de entrevista, guias de investigación)
p u ed e ser h etero g én ea, lo cual dará p o r resultado inform a­
ción p o co confiable o precisa, p o r ejemplo: no pedir a los
en trevistado s que concreten sus respuestas en las p re g u n ­
ta s abiertas, o m ezclar las interpretaciones y com entarios
del en c u esta d o r con las respuestas, así com o escribir con
letra ilegible o em plear abreviaturas o sím bolos difíciles de
descifrar.
En el segundo caso, los inform antes pueden tergiversar
o n o co n c retar sus respuestas, sea p o r falta d e precisión o
claridad en las preg un tas o p o r recelo hacia los entrevista-
dores.
Para reducir al mínimo el p rim er problem a, o sea el de
aplicar en forma heterog én ea los instrum entos, es necesario
que las p e rso n a s se preparen adecuadam ente p ara realizar
este trabajo, haciéndolas conscientes de la im portancia que
reviste u n ifo rm ar la aplicación de los in stru m e n to s p ara
re c o g e r una inform ación válida y confiable.
El segundo problem a p u e d e evitarse si el entrevistador
logra estab lecer un ad e cu ad o rapport con el inform ante,
para lo cual debe m otivársele de tal form a que sienta que
su p a r tic ip a c ió n es v a lio sa p a r a llev ar a c a b o la in v e s ti­
g ac ió n .

9. E n e l diseño de la m uestra. E ntre los e rro re s que se


c o m eten , so b re to d o c u a n d o se aplica una en c u esta p o r
m u estreo , pueden citarse:

373
Raúl Rojas Soriano

a) T om ar arbitrariam ente un núm ero determ inado de ele­


m entos, o un porcentaje de la población, p o r ejem ­
plo, el 10 p o r ciento.
b) Elegir las unidades d e observación sin considerar los
criterios m etod ológ ico s pertinentes, y
c) N o p rev er las estrategias para sustituir los caso s que
no se encuentren o se nieguen a ser entrevistados.

E sto s erro res impedirán realizar un análisis estadístico


que perm ita generalizar correctam en te los resultad o s para
to da la población. Es necesario que el investigador social
se auxilie de un especialista en estadística con el fin de di­
señar una m uestra que permita lo anterior.

10. E n el proceso p a ra cerrar ¡as preguntas abiertas.


Esta p a rte de la investigación, conjuntam ente con la de apli­
cación de los instrum entos, representa m ayores problem as
para el investigador ya que se pueden co m eter diversos erro­
re s de difícil control. Lo anterio r cobra m ayor importancia
debido a que casi to d o s los instrum entos contienen p re g u n ­
ta s abiertas para c a p ta r inform ación que no puede obtener­
se a través de las preguntas cen adas, p o r ejemplo: opiniones,
necesidades, problem as, sugerencias. Los erro res que p u e ­
den co m eterse al cerrar las p regu ntas abiertas son:

a) N o uniform ar los criterios para elaborar los códigos


de las preguntas;
b) Q ue las categ orías o resp u estas elegidas no sean mu­
tu am en te excluyentes o no com prendan to d a s las res­
p u e sta s del to ta l de la m uestra, y
c) Q ue el núm ero de ru b ro s o categorías abiertas sea muy

374
g u ía para r e a l iz a r in v e st ig a c io n e s so c ia l e s

grande, con lo cual se dispersará la información y se


dificultará su análisis.

11. E n la codificación de las preguntas abiertas. Aqui


e s frecu ente que:

a) L o s codificadores ubiquen una respuesta igual o si­


milar en categ orías distintas;
b) Q u e los núm ero s o letras sean p o c o legibles, o que
é s to s se coloquen en casillas equivocadas.

Para evitar esto, es necesario una adecuada preparación de


los codificadores y una supervisión constante del trabajo.

12. E n el procesam iento de los datos. Los erro res se pue­


den c o m e te r concretam ente en:

a) El diseño o utilización de p ro g ram as com putaciona-


les que n o perm itan o b te n er la inform ación requerida
para el análisis del problem a (esto puede suceder cuan­
do se em plean los m edios electrónicos para p ro cesar
la inform ación);
b) En el recu en to de los d a to s (so b re to d o cu an d o la
tabulación se hace m anualm ente), y
c) En la form a de p re se n ta r la inform ación que dificulte
su análisis.

13. E n e l análisis e interpretación de la inform ación.


E sta p u ed e tergiversarse p ara satisfacer lo s intereses del in­
v e stig a d o r o p atro cin ad o r, p o r ejemplo, m anipular la infor­
m ación con el fin de:

375
R aúl Rojas S o n a n o

a) “ C onfirm ar” ciertas hipótesis o “ rech azar” otras, o


b) M inimizar los p ro b lem as en co n trad o s de tal manera
que 1 1 0 se presenten com o “obstácu los” para la políti­
ca que lleva a cabo un gobierno, partido político u
organism o.

También puede suceder que la interpretación de la infor­


mación se realice sin considerar el m arco teórico y con cep­
tu a l e m p le a d o p a r a in v e s tig a r el p r o b le m a , así co m o
generalizar los resu ltad os sin tener en cuenta las limitacio­
nes de la muestra.

14, E n la presentación d e l informe. Aquí se p u ed e co ­


m eter el e rro r de ex p o n er la información en forma p o co
clara, sin una adecuada secuencia lógica, o eliminar datos
fundam entales para dar respuesta a los objetivos form ula­
dos. C uand o se trata de una investigación aplicada, las su­
gerencias pueden proponerse sin to m ar en cuenta el contexto
socio eco n ó m ico y político d o n d e se encuentran ubicados
los problem as, p o r lo que será difícil convertir las sugeren­
cias en acciones concretas.

La sum a de to d o s los e rro re s que son susceptibles de


com eterse durante la investigación, dará p o r consecuencia
resu ltad os p o c o útiles p ara resolver efectivam ente los p r o ­
blem as sociales que se estudian, así com o p ara increm entar
el acerv o de conocim ientos en la esfera social, p o r lo que
es necesario que el investigador tra te en lo posible de erra­
dicar los e rro re s que se com eten en la investigación. Para
lo g rar esto, d ebe m an tener una constante vigilancia sobre
cada u n o d e los p ro c e s o s de la investigación, em pleando
co n tro les que perm itan m inimizar los errores.

376
C A P ÍT U L O XXI

E L E M E N T O S B A S IC O S D E L
M É T O D O C IE N T ÍF IC O

E s com ún escuchar en clases o conferencias q u e el m étodo


científico se co m p o n e de principios, reglas y p roced im ien ­
to s q u e orientan la investigación a fin d e alcanzar un co n o ­
cim iento objetivo d e los p ro c e s o s y fen óm en o s concretos.
Sin em bargo, p o c a s v e c e s se form ulan sus elem en to s de tal
form a que perm itan co m p ren d er m ejor la m anera de llevar­
se a cabo el trab ajo científico, ya que se considera que es
algo ampliamente conocido que no requiere hacerse explícito.
El m é to d o científico guía el desarrollo d e las investiga­
cio n es específicas, las que a su v e z perm iten enriquecerlo
en un perm anente p ro c e so d e superación del conocim iento.
Para co m p ren d e r m ejor su función es necesario d esg lo ­
sarlo en sus co m p o n en tes b ásicos con el ob jeto de aplicarlo
co rre ctam en te en una investigación particular.

377
R aú l Rojas Soriano

D ebem os señalar que los elem entos del m é to d o científi­


co sin ser rígidos, tienen que seguirse en térm in o s g e n e ra ­
les cuando se efectúa una investigación; de lo contrario se
dificultaría la obtención del conocim iento científico. Por
lo ta n to , los lincam ientos y recu rso s básicos del m étodo
científico se recuperan cuando se realiza una investigación
particular.
Im porta d estaca r que, contrariam ente a lo que m uchos
piensan, el m é to d o científico se co m p o n e ta n to de form ula­
ciones y procedim ientos generales com o d e técnicas e instru­
m en to s precisos que permiten la realización de los diferentes
p ro c e s o s de la investigación.
La exposición que se h ace en seguida de los elem entos
del m é to d o científico no debe c o n d u c im o s a p en sar que la
investigación sigue esq uem as o líneas d e trab ajo definidos
de antem ano en to d o s sus detalles; su presentación se debe
más bien a la solicitud que n o s han hecho estu d ian tes y
p ro feso res de diversas instituciones en las que h em o s im­
partido cursos, quienes buscan elem entos c o n c re to s para
p ro c e d e r a realizar una investigación so bre un problem a
específico.
H echa la aclaración anterior, exp on em o s a continuación
los principales elem entos que rigen el p ro c e so de la inves­
tigación científica.

1. U bicar la investigación de los p ro c e so s y fenóm enos


c o n c re to s d en tro de una p erspectiva teórica que com prenda
el desarrollo histórico d e la sociedad de que se trate, con el
ob jeto d e explicar el origen, el desenvolvim iento y las for­
m as q u e adquieren los pro b lem as que se estudian.

378
g u ía para r e a l iz a r in v e st ig a c io n e s so c ia l e s

2. Delimitar el tem a de investigación con base en la infor­


mación teórica y empírica disponible. E sto implica realizar
“ c o rte s” d e la realidad en el pensam iento p o r m edio del
recu rso de la abstracción, lo que n o s perm itirá determ inar
en qué p arte de los p ro ceso s o fenóm enos centrarem os nues­
tra atención para su estudio intensivo.
Lo anterio r sup o ne co n ta r con un conocim iento amplio
del tem a objeto de estudio, el cual se consigue a través de la:

• Investigación docum ental (análisis bibliográfico y he-


m erográfico y de d o c u m e n to s públicos y p riv ad o s que
traten sob re el tem a, etcétera).
• Investigación de cam po (acercam iento a la realidad con­
creta p o r m edio de la observación directa, la entrevista
u o tra s técnicas).

3. F undam entar las investigaciones co n cretas en un cuer­


po d e teoría específico que perm ita la com prensión y expli­
cación de la estructura y el desarrollo de los p ro c e s o s y
fenó m eno s que se estudian.

• D estacar los elem entos, asp e c to s y relaciones d e los


p ro c e s o s y fenóm enos q u e la teoría considera relevan­
tes para descubrir las leyes que lo s rigen, y co n o c er
s u s d iv e r s a s m a n if e s ta c io n e s en el t r a n s c u r s o del
tie m p o .

4. C o n stru ir el objeto de estudio vinculando, en form a


dialéctica, las formulaciones teóricas y los d a to s que p ro p o r­
ciona la realidad empírica. Se p reten d e con esto p asar d e lo
a b s tr a c to a lo c o n c re to a fm d e o b s e rv a r el o b je to de

379
Raúl R ojas Soriano

investigación en la totalidad de sus determ inaciones y rela­


ciones esenciales. E sto evitará ob serv ar el objeto en forma
aislada, o analizarlo unilateral o fragm entariam ente.

5. F o rm u la r el p ro b lem a d e investigación d e n tro del


m arco teórico y conceptual elegido de antem ano a fin de
fundam entar ad ecu ad am en te el problema. La elaboración
del problem a - s u estructura y nivel de p ro fu n d id a d - de­
p en d e rá del m arco te ó ric o utilizado. Asimismo, la b ú sq u e­
da de resp u estas a los problem as p lan tead o s (hipótesis) se
h ará con base en el m arco teó rico elegido para llevar a cabo
la investigación.
R e cu érd ese que p u ed e haber diversos p u n to s de vista
so bre un m ism o problem a social los cuales orientarán la
apropiación teórica d e la realidad concreta. En o tr o s térm i­
nos, existen m uchas form as d e abordar un mismo objeto de
estudio, según sean las concepciones que se tengan sobre
la re a lid a d en g e n e ra l y el p ro b le m a q u e se e s tu d ia en
p a rtic u la r.

6. R educir el problem a a térm inos co n creto s, es decir,


tradu cirlo a elem entos o p erativ o s que faciliten el d e sa rro ­
llo de lo s subsecuentes p ro c e s o s de la investigación.

• E xpresarlo con precisión y claridad.


• F orm ular p re g u n ta s c o n c re ta s que centren el problema
a fin de p ro c e d e r a su estudio intensivo.
• Si el problem a e s com plejo, es necesario desglosarlo a
tra v é s del análisis, en pro b lem as específicos y o rd e­
n arlo s según su p rio rid ad lógica o g rad o de dificultad.

380
g u ía para r e a l iz a r in v e st ig a c io n e s so c ia l e s

El análisis del m aterial disponible perm itirá c o n c re ta r


los problem as particulares.

7. Form ular objetivos claros y p reciso s que orienten el


p ro c e so d e investigación. L os objetivos son el m arco que
sirve de base para la to m a de decisiones, ya que a partir de
ellos se decidirá la forma de realizar los diversos p ro ceso s
d e la investigación, así com o la utilización o no de d eter­
m inados p ro ced im ien to s e in stru m en to s de recolección y
análisis d e la información.

8. Definir rigurosam ente los c o n c e p to s utilizados en el


planteam iento del problem a y en la form ulación de las hi­
pótesis, d e acuerdo con el m arco teórico que se utilice para
efectuar la investigación. La definición de los térm in o s p e r­
mitirá guiar el p ro c e so de conocim iento del m u n d o objeti­
vo. P or ello, los co n ceptos, al igual que las hipótesis, leyes
y teorías, son instrum entos m etod oló gicos, ya q u e n o s se­
ñalan los asp e c to s y relaciones de los p ro c e so s y objetos
que deben abstraerse para su estudio intensivo.
L os c o n c e p to s p u ed en definirse durante la exposición
d e los elem entos teó rico s a fin d e co m p ren d er m ejor el sig­
nificado d e las distintas p a rte s de la teoría que se elige para
su sten ta r el pro blem a y las hipótesis. Tam bién la defini­
ción p u ed e realizarse a pie de página o al final del apartado
en el que se ex p o n e el m arco teó rico y conceptual.

9. Form ular hipótesis debidam ente fundam entadas en los


m arco s d e la ciencia a fin de que las resp u estas o explica­
ciones al pro blem a o p ro b lem a s de investigación teng an
m ayor sustentación científica. E n la m edida en q u e las hi­

381
R aúl R o ja s Soriano

p ó te sis se fundam enten ad ecu ad am en te con los elem entos


te ó ric o s y em píricos disponibles, habrá m ayores posibili­
dades de que las hipótesis se com prueben en los térm inos
p lan tead o s o que los ajustes sean menores.

• L as h ipó tesis deben plantearse en térm inos claros y pre­


cisos.
• L o s c o n c e p to s de la h ip ótesis deben co n ta r con refe­
ren tes empíricos.
• L as hipótesis deben referirse a un ám bito tem po ro -es-
pacial específico a fin de p o d e r c o rro b o rarlas empíri­
cam ente.
• Las hipótesis deben formularse en términos afirmativos.

10. O p e ra c io n a liz a r las v a ria b le s ( c o n c e p t o s ) d e las


hipótesis p a ra derivar indicadores o referentes empíricos.
Se p re te n d e o b te n er expresiones co n cretas de la realidad
(ind icad ores) para o bserv ar y/o m edir en form a objetiva y
precisa los fen óm en os que se estudian.

11. E lab o rar instru m en tos d e recolección de d a to s ad e­


c u a d o s y p re c is o s a fin de o b te n er inform ación empírica
válida y confiable q u e sirva p a ra alcanzar los objetivos de
la investigación, p o r ejemplo, la co m p ro b ació n de las hi­
pótesis.

12. D eterm in ar lo s p ro ced im ien to s para la p ru eb a de las


h ip ó te sis. D ic h o s p r o c e d im ie n to s v a ria rá n según sea la
com plejidad de las hipótesis.

382
G U ÍA para r e a l iz a r in v e st ig a c io n e s so c ia l e s

13. A nalizar la inform ación empírica con base en los


objetivos de la investigación y lo s p lanteam ientos expues­
t o s en el m arco teó rico y conceptual, y las hipótesis.

14. A partir de observaciones en casos co n c re to s (m u es­


tra ), b u scar establecer generalizaciones para to d a la pobla­
c ió n c o n s id e r a n d o lo s s u p u e s t o s y lim ita c io n e s d e la
investigación en general y d e la m uestra en particular.

15. Form ular conclusiones que sean c o n c o rd a n te s con


los p lanteam iento s te ó ric o s y m etod o lóg ico s de la investi­
gación, así com o con los hallazgos y resultados de la mis­
ma.

L o s p lanteam ientos anteriores deben ajustarse a las si­


tu acio n es y a los requerim ientos d e cada investigación: la
com plejidad del objeto de estudio, los objetivos form ula­
d o s y el nivel de análisis previsto. Asimismo, en la aplica­
ción de e s to s lincam ientos m e to d o ló g ico s están p resentes
las n ecesidades institucionales y los m arco s p o lítico -ideo ­
ló g ico s de quien dirige y/o p atro cin a la investigación, así
co m o la disposición de re c u rso s m ateriales, e c o n ó m ico s y
de p erso n al para realizar el p ro y ecto d e investigación.

383
APÉNDICE I

T É C N IC A S E S T A D ÍS T IC A S
EN LA IN V E S T IG A C IÓ N SO C IA L

Esta g u ía q u e d a ría in co m p leta si se excluyera la p resen tació n


d e alg u n as d e las técnicas estadísticas m ás sobresalientes en la
investigación social,* q u e n ecesariam en te d e b e n fo rm a r p a rte
d e l bagaje d e conocim ientos d e l e x p e rto e n ciencias sociales.
Su im p o rtan c ia q u e d a d e m an ifiesto p o r la m a rca d a te n d e n ­
cia a d is p o n e r d e ellas p a ra p o d e r cu an tificar y a n alizar m ás
c o m p le ta m e n te aqu ellos fe n ó m e n o s sociales su sceptibles d e
m a n ip u la rse c o n h e rra m ie n ta s d e e sta n a tu ra le z a ; sin e m ­
b a rg o , cabe a d v e rtir q u e u n a b u so d e la estadística p u e d e
c o n d u c ir a análisis sofisticados o esp u rio s q u e carezcan d e sig­
nificación p a ra convalidar, re fo rm u la r o d e s a rro lla r el c u e rp o
teórico d e las ciencias sociales.
Si bien la estadística constituye un valioso in stru m e n to p a ra
la re u n ió n , o rg an izació n , análisis e in te rp re ta c ió n d e d a to s r e ­
lativos a la sociedad h u m a n a , d e n in g u n a m a n e ra p u e d e susti­
tu ir al d isce rn im ie n to lógico en el e x am en d e los h ech o s socia­
les.
Bajo estas co n sid eracio n es se e x p o n e n en los siguientes a p a r ­
tad o s alg u n as técnicas estadísticas e m p lead as e n el á re a social.
En su p resen tació n se h a te n id o especial c u id a d o e n elim in ar,
hasta d o n d e es posible, el “ ro p aje m atem ático ’' d e las fó rm u las
o p ro c ed im ien to s estadísticos, d e tal m a n e ra q u e p a ra su m a ­
n ejo se re q u ie re so la m e n te c o n o c e r las c u a tro o p e ra c io n e s
aritm éticas fu n d a m e n ta le s y sab er o b te n e r la raíz c u a d ra d a d e
u n n ú m e ro .

* La exposición de codas las técnicas estadísticas r e b a sa los p rop ósitos in i­


ciales de esta guia.

385
R aúl R ojas Soriano

Porcentajes y proporciones

En casi todos los estu d io s los p o rcen tajes son utilizados com o
in s tru m e n to p rim o rd ia l p a ra d e sc rib ir los fe n ó m e n o s e stu d ia ­
dos; tam bién, p o r se r valores relativos, p e rm ite n h a ce r co m p a­
raciones e n tre g ru p o s d e p erso n as u objetos. Su o b ten ció n es
m uy sim ple. Ejem plo:

C a te g o ría A b so lu to s %

Cam pesinos (N ,) 130 43.33


O breros (N ,) 100 33.33
Em p le ad os (N ,) 70 23.34
T o ta l (N ) 300 100.00

La su m a d e los p o rcen tajes es igual a cien y se calculan d e la


m a n e ra siguiente:
Ni 130 x 100
Campesinos — (100); -------------- = 43.33
N 300
N, 100 x 100
Obreros - (1 0 0 ); -------------- = 33.33
N 300

Ns 70 X 100
Empleados - (1 0 0 ); -------- ----- = 23.34
N 300

Interpretación: el 43.33 p o r cien to d e l total d e la m u e stra son


cam pesinos; el 33.33 o b re ro s, y el 23.34 p o r cien to em p lead o s.
P ara calcular las p ro p o rc io n e s basta d iv id ir los p ro cen tajes
e n tre 100. E n el p re se n te caso la p ro p o rc ió n d e cam pesino s es
d e .4333; la de o b re ro s d e .3333, e tc é te ra . La su m a d e las pro-
p o rcio n es es igual a la u n id a d .
Los p o rcen tajes y p ro p o rc io n e s son d e g ra n a y u d a cu an d o
se h acen co m p aracio n es e n tre d o s g ru p o s. Ejem plo:

386
G U ÍA PARA R EA LIZA R IN V E S T IG A C IO N E S S O C IA L E S

M u e stra l M u e stra 2
C a te g o ría A b so lu to s % A b so lu to s %

Cam pesinos 130 43.33 130 56.52


O b re ro s 100 33.33 60 26.09
Em p le ad os 70 23.34 40 17.39
T o ta le s 300 100.00 230 100.00

O bsérvese q u e en am bas m uestras el to tal d e cam pesinos es


130; sin em b arg o , al c o m p u tarse los porcentajes q u e d a d e m a ­
n ifiesto q u e e n la m u e stra u n o los 130 cam pesino s r e p r e ­
s e n ta n el 43.33 p o r c ie n to d e l to ta l, en cam b io en la dos
alcanzan el 56.52 p o r ciento. Lo a n te rio r se d eb e a q u e los
totales absolutos d e las m u estras son d iferen tes.

Razones

E n un m o m en to d a d o se estaría in teresad o en c o n o c e r la
razón d e los cam pesinos con resp ecto a los o b rero s.

Absolutos
C am pesinos (A) 130
O b re ro s (B) 100
E m pleados (C) 70
300

El p ro c e d im ie n to resu lta m uy sencillo;

A 130
Razón de A respecto a B = — ; ---- = 1.3
B 100

Interpretación: p o r cada 1.3 cam pesinos e n la m u estra hay un


o b re ro .
P ara visualizar m ejo r esta relación, es co n v en ien te m ultipli­
c a r e n am bos casos p o r 10, 100, e tc é te ra , a fin d e elim in ar los
decim ales; p o r ejem plo : p o r cada 13 cam pesinos hay 10 o b re ­
ros; p o r cada 130 cam pesinos hay 100 obreros.
S u p ó n g a se a h o ra q u e se d esea d e te rm in a r la razó n d e los
cam pesinos con resp ecto a los o b re ro s v em pleados.
387
Raúl R ojas Soriano

R azón d e A resp ecto a

„ A 130
B + C = --------- ; --------------- = .76
B + C 100+70

Interpretación: p o r cada .76 cam pesinos hay u n o b re ro o e m ­


p le a d o . o p o r c a d a 76 c a m p e sin o s e x is te n 100 o b re ro s o
em p lead o s.

Incremento porcentual

P ara e fe c to s d e planeación y p ro g ra m a ció n re su lta d e c o n sid e ­


rable u tilid ad co n o cer la te n d en c ia d e u n fe n ó m en o , es d e cir, si
se in c re m e n ta , d ism in u y e o p e rm a n e c e c o n s ta n te . S u p ó n ­
gase q u e el in terés radica e n d e te rm in a r la te n d en c ia q u e ha
seg u id o la población eco n ó m icam en te activa d e l país d e 1960 a
1970.

POBLACIÓN ECONOM ICAM ENTE ACTIVA


(miles de habitantes)

Año Personas

1960 11 332
1970 12 955

f u e n t e : V I I I y IX Censo general de pobla­


ción.

La fó rm u la q u e se e m p le a es la siguiente:

N, - N,
I P = ---- - - (100)
No
donde:

N , = p o b la c ió n ú ltim a
N | = p o b la c ió n a n te rio r

388
G UÍA PARA REA LIZA R IN V E S T IG A C IO N E S SOCIALES

S u stituyendo:

12 955 - 11 332 1623


I P = ----------------------- ( 100) I p = (100)
11 332 11 332
162 300
I P = ----------- I P = 14.3%
11 332

Interpretación: La población eco n ó m icam en te activa d e l país


se in c re m e n tó d e 1960 a 1970 e n u n 14.3 p o r ciento.

Promedio de incremento

C u a n d o se p re te n d e c alcu lar u n p ro m e d io d e in c re m e n to , la
fó rm u la q u e d eb e utilizarse es:

P. - P« 2
r = -------------------- K
donde: Pi + P . N

Pi = Población últim a.
Po = Población a n te rio r.
N = N ú m e ro d e p e rio d o s (años, sem estres, etcétera).
f\ = c o n sta n te (g e n e ra lm e n te 100).

U n e je m p lo c o n c re to p a r a a p lic a r e sta fó rm u la e s el si­


g u ien te:
S u p ó n g a se q u e se está in te re sa d o e n d e te rm in a r e l in c re ­
m e n to p ro m e d io an u al re sp e c to al n ú m e ro d e n acim ientos en
el país e n tr e los a ñ o s d e 1969 y 1973.

Año Número de nacimientos


( miles)

1969 2 089
1973 2 581

f u e n t e : Principales estadísticas de salud de la


República Mexicana en 1973, IMSS.
389
R aúl Rojas Soriano

S ustituyendo:
2 581 - 2 089 2
r = ------------------------------------ _ 1 0 0

2 581 + 2 089 4

492 200 24 600


~ 4 670 4 1 “ 4 670

r = 5.3%

Interpretación: El p ro m e d io d e in c re m e n to an u al d e naci­
m ientos d e 1969 a 1973 es d e 5.3 p o r ciento.
Si se m ultiplica el p ro m e d io d e in c rem en to (5.3) p o r el total
d e nacim ientos en 1969 (2 089), se divide e n tre 100 y el resu l­
tado se sum a a 2 089, se o b tie n e el n ú m e ro d e nacim ientos
p a ra 1970. L o m ism o se hace p a ra 1971 y 1972.

(2 089) (5.3)
------------------ + 2 089 = 2 200 (miles) (1970)
100

(2 200) (5.3)
+ 2 200 = 2 317 (miles) (1971)
100

(2 317) (5.3)
+ 2 317 = 2 440 (miles) (1972)
100

Tasas o coeficientes

O tra d e las m edidas q u e fre c u e n te m e n te se e m p lea n p a ra


d e te rm in a r la m a g n itu d d e u n a situación o fe n ó m e n o son las
tasas. Es co m ú n q u e en d e m o g ra fía se haga referen cia a tasas
d e m o rta lid a d , n atalid ad , fe c u n d id a d , etcétera.
P ara calcular u n a tasa se coloca en el n u m e ra d o r el n ú m e ro
d e veces q u e u n suceso específico se p re se n ta en u n p e rio d o y
á re a d e te rm in a d a , y e n el d e n o m in a d o r se escribe el n ú m e ro
d e veces q u e el suceso p u e d e o c u rrir o p re se n ta rse en dicho
p e rio d o y área.
P or ejem plo:
G UÍA PARA REA LIZA R IN V E ST IG A C IO N E S SOCIALES

Número de defunciones en el país


durante el año de 1973
Tasa de m ortalidad = --------- (1
general Población total del país en 1973 *

O b s é r v e s e q u e la t a s a s e m u l t i p l i c a p o r u n m ú l t i p l o d e la
u n i d a d , g e n e r a l m e n t e 1 0 0 0 o 10 0 0 0 . E s t a o p e r a c i ó n se e f e c ­
t ú a c o n e l o b j e t o d e f a c i l i t a r la i n t e r p r e t a c i ó n d e la t a s a , c o m o
se v e r á m á s a b a jo .
S u s t i t u y e n d o e n la f ó r m u l a a n t e r i o r , s e t i e n e :

458 915
T M G = ------------------ (1
5 4 5 2 8 617

T M G = 8.4

Interpretación; E n 1 9 7 3 h u b o 8 . 4 d e f u n c i o n e s e n la R e p ú ­
b lica M e x i c a n a p o r c a d a m il h a b i t a n t e s .

O tr a s tasas so n :

Número de defunciones
de niños de 1 a 4 años
en el país durante 1973.
T asa de m ortalidad es­ ( 1000)
pecifica (de 1 a 4 años) Total de niños de 1 a 4
años en el país en 1973 **

Número de nacimientos
en el país durante 1973
Tasa de fecundidad ge­ ; (1 000)
Población femenina de
neral
15 a 49 años en el país
durante 1973

* L a población es la estim ada hasta el 3 0 d e ju n io p o rq u e es el p u n to m e­


d io del año.
♦ ♦ L a población es la estimada hasta el 3 0 d e ju m o porque es el p u n to m e­
d io d e l año.
Raúl Rojas Soriano

Medidas de tendencia central

Se d a e ste n o m b re a este tipo d e m edidas d e b id o a q u e o fre ­


cen los valores centrales d e u n a situación o fe n ó m e n o d e te r­
m inado.
E n tre las m ed id as d e te n d en c ia c e n tra l figuran:

a) La M edia A ritm ética


b) El M odo
c) La M ediana
d) Las C uartilas

Media aritmética (X)

Se le d e fin e com o la sum a d e to d o s los d a to s e n tre el n ú ­


m e ro d e ellos, es d e cir, es un valor p ro m e d io . Existen diversas
fó rm u las p a ra o b te n e r la m ed ia aritm ética; su utilización d e ­
p e n d e d e l tip o d e serie e n q u e se p re se n ta n los d a to s n u m é ri­
cos: sim ple, d e frecuencias y d e clases y frecuencias.

a) Serie simple

C u a n d o los d a to s son pocos p u e d e n m an ejarse e n u n a serie


sim ple. P or ejem p lo , el e stu d ia n te se vale c o n tin u a m e n te d e la
m edia aritm ética (sim bolizada p o r eq u is te sta d a , X ) p a ra o b te­
n e r el p ro m e d io d e calificaciones d e los sem estres o años esco­
lares. Ejem plo:

Asignaturas Calificación

M atem áticas 8
T e o ría Sociológica I 10
M étodos y T écnicas d e
Investigación 9
E stadística 9
Sociología L atin o am erican a 7
392
g u ía pa ra r e a l i z a r i n v e s t i g a c i o n e s s o c i a l e s

En este caso la característica o variable q u e se analiza es la


calificación.
La fórm ula p ara calcular la m edia aritm ética o prom edio es
la siguiente:

_ X* + X , - t - . . . + x„
X = -----------
N

IX
X =
N
donde:
2 = Sumatoria
X = Valores de la característica o variable
N = Número de casos.
La m edia aritm ética del ejem plo an terio r se determ ina así:

8+10 + 9 + 9 + 7 _ 43 rz OJ.
X = ------------------------------ X = ---- X = 8.6
5 5

Interpretación: El prom edio d e calificación en las cinco m ate­


rias es de 8.6.
b) Serie de frecu en cia s
C uando el nú m ero d e datos es relativam ente g ran d e, con­
viene tran sfo rm ar la serie simple en una serie d e frecuencias
d e la siguiente m anera:

Edodos d i un grupo de cincurnta niños E dad ConUo F ncuincim

6 4 8 7 7 3 II (2 )
5 5 8 7 6 4 III (3 )
11 8 7 11 7 5 rvg (5 )
8 12 4 9 12 6 n u i (6 )
10 7 3 8 7 7 fK J m i (1 0 )
9 6 6 7 10 8 fHJ ii (7 )
10 5 10 11 10 9 fUJ (5)
6 6 4 9 3 10 nu (3 )
12 11 5 5 8 11 u n (4 )
7 9 7 9 8 12 ni (3 )

393
Raúl R ojas Soriano

L a f ó r m u l a p a r a e l c á lc u l o d e la X e n u n a s e r i e d e f r e c u e n ­
c ia s e s :

_ Z fX
X =
si

Edad
X f ÍX Aplicando la fórm ula:

3 2 6
4 3 12 _ 380
5 5 25 X - ------
6 6 36 50
7 10 70
8 7 56 X - 7.60
9 5 45
10 5 50 Interpretación: El prom edio de edad
11 4 44 de los cincuenta niños es de 7.60
12 3 36 años.

50 380

c) S e rie de clases y fr e c u e n c ia s

L a s e r i e d e f r e c u e n c i a s p u e d e t r a n s f o r m a r s e e n u n a d e c ía
s e s y f r e c u e n c i a s . E je m p lo :

E dad I

3 — 4 5 E n este caso la edad se ha agrupado en


5 — 6 11 rangos o clases con el propósito de facilitar
7 — 8 17 la obtención de la X , aunque se corre el ries­
9 — 10 10 go de que el resultado no sea muy preciso.
11 — 12 7

50

. f , * — S ( Í PM)
La formula es: X = —
S í
donde:

S = S u m a to r ia
f = F r e c u e n c ia
394
G UÍA para r e a l iz a r in v e st ig a c io n e s so c ia l e s

PM = Punto Medio. Se obtiene sum ando los límites in ferio r y


su p erio r de la clase y dividiendo el resultado e n tre dos.
Los límites inferiores son los valores que aparecen del
lado izquierdo de la clase y los superiores son los d e la
derecha.
Ejemplo:

3 + 4
= 3.5
2

La colum na que debe agregarse es la de los p untos m edios


de cada u n a de las clases. Después se m ultiplica cada u n o de
los valores d e la colum na f p o r sus puntos m edios respectivos:

Edad / PM IPM
3 — 4 5 3.5 17.5
5 — 6 11 5.5 60.5
7 — 8 17 7.5 127.5
9 — 10 10 9.5 95.0
11 — 12 7 11.5 80.5

50 381.0

Sustituyendo:

381

50
C uando el nú m ero d e datos es muy g ran d e y se analizan
variables com o el ingreso, es m ejor utilizar el m étodo co rto d e
la m edia aritm ética. La fórm ula es:

_ 2 fd
_

X = X’ + — ¡
donde: *•*

X = M edia aritm ética arb itra ria . Se o btiene to m an d o cual­


q u ier p u n to m edio, d e preferencia el central,
i = Intervalo d e clase. C uando se trata d e clases sim étricas se
395
Raúl R ojas S o n a n o

calcula re sta n d o , ya sea e n la c o lu m n a d e la iz q u ird a o la


d e re c h a d e la clase, c u a lq u ie r n ú m e ro al in m e d iato su p e ­
rio r.
2 = S u m ato ria.
d = Es la d ife re n c ia en tre_ el p u n to m ed io (P M) y la m edia
aritm ética a rb itra ria (X 1).

p t io s A ___

X f PM P M — X* A fA

1000 1 999 25 1 4 9 9 .5 1 4 9 9 .5 4 4 9 9 .5 - 3000 3 - 75


2000 2 999 40 2 4 9 9 .5 2 4 9 9 .5 4 4 9 9 .5 - 2 000 2 - 80
3000 3 999 80 3 4 9 9 .5 3 4 9 9 .5 4 4 9 9 .5 - 1 000 1 - 80
4 000 4 999 110 4 4 9 9 .5 4 4 9 9 .5 4 4 9 9 .5 0 lltli 0 0
5000 5 999 95 5 4 9 9 .5 5 4 9 9 .5 4 4 9 9 .5 1 1 95
6 000 6 999 60 6 4 9 9 .5 6 4 9 9 .5 4 4 9 9 .5 2000 2 120
7000 7 999 35 7 4 9 9 .5 7 4 9 9 .5 4 4 9 9 .5 3 000 3 105

445 85
320
- 235

85

D atos: Sustituyendo:
X* = 4 499.5 - 85
1f = 445 X = 4 499.5 + - ^ - ( l 000)
i = 1000 X = 4 499.5 + 191.0
2 fd = 85 X = 4690.5
O bsérvese q u e los valores d e la co lu m n a PM - Y ’ se h an
d iv id id o e n tre el in terv alo (1 000). P o r e sta ra z ó n , e n la fó r­
m u la es necesario m u ltip licar p o r el intervalo.
Interpretación: El in g re so m e n su a l p ro m e d io d e las 445 p e r ­
sonas es d e 4 690.5 pesos.
E n relación al m é to d o c o rto d e la m e d ia aritm é tica , cabe
m e n c io n a r q u e e n la práctica la co lu m n a PM - X’ se elim ina,
ya q u e si son clases sim étricas b a sta rá co n colocar u n c e ro en el
p u n to m ed io q u e se c o n sid e ra co m o la m e d ia aritm ética a rb i­
tra ria , colocándose hacia a rrib a los valores negativos (co m en ­
z a n d o co n u n o ) y hacia abaio, los valores positivos.
396
G UIA PARA REALIZAR IN V E ST IG A C IO N E S SO C IA LES

Modo (Mo)

Se le d e fin e co m o la m e d id a o el v alo r q u e se re p ite con


m a y o r fre cu e n c ia. E n u n a serie sim ple o d e frecu en cias el
m o d o se o b tie n e o b serv a n d o e l v alo r q u e a p are ce m ás veces.

Edad Edad
X /

8 3 2
10 4 3
9 Modo = 9 5 5
9 6 6
7 [7] 10 Modo = 7
8 7
9 5
10 5
11 4
12 3

C u a n d o los d a to s se p re se n ta n e n u n a serie d e clases y fr e ­

cuencias se utiliza la fó rm u la : Mo1 = Li + i


A i+ A s
donde:

L¡ = L ím ite in fe rio r d e la clase m odal* (d o n d e se e n c u e n tra la


fre cu e n c ia m ás alta).
Ai = F recu en cia m ás alta m en o s la frecu en cia a n te rio r.
Ax = F recu en cia m ás alta m en o s la fre cu e n c ia d e abajo,
i = In terv alo .

P a ra a p lic a r esta fó rm u la se e m p le a u n ejem p lo e x p u e sto e n


p ág in as a n terio res.

* La clase modal es aquella que se repite un mayor núm ero de veces. No


debe confundirse con el modo.
397
R aúl R o ja s Soriano

Edad Datos
X f Li - 7

3 — 4 5
5 — 6 11 A i - 1 7 - 1 1 - 6

[7 — 8 171 c la ie m od al
9 — 10 10 A * - 17 - 10 - 7
11 — 1 2 7
2
50

S u stituyendo:

6 12
Mo = 7 + 2 Mo = 7 +
6 + 7 13

M o = 7 + .92 M o = 7.92

Interpretación: La e d a d q u e se re p ite co n m ay o r frecuencia


e n los c in cu e n ta niñ os es 7.92 años.

Mediana (Md)
La m ed ian a es u n a cu an tila q u e p e rm ite o b te n e r el valor
c e n tra l e n u n a serie d e d a to s n u m érico s. La m e d ian a es la m e ­
d id a o el v a lo r q u e d iv id e la serie e n d o s p a rte s iguales: p o r
a rrib a d e ella se e n c u e n tra el 50 p o r c ien to d e los casos y
p o r d eb ajo e l 50 p o r c ien to restan te.

D ato mínimo

2
M d = Li + ---------
g u ía para r e a l iz a r in v e st ig a c io n e s so c ia l e s

d o n d e:

Li = Lím ite in fe rio r d e la clase e n d o n d e se e n c u e n tra la fre ­

cu en cia acu m u la d a q u e c o m p re n d e a —
Xf
"2 " = S u m a d e las frecuencias div id id a e n tre dos.*8
fa = F recu en cia acu m u lad a a n te rio r en posición a la frecuen-
Xf
cia a c u m u la d a e n d o n d e está c o m p re n d id a
2f
f = F recu en cia en d o n d e se localiza

i = In terv alo .

Edad
X / /«

3 — 4 5 3
5 — 6 11 16
7 — 8 17 33
9 — 10 10 43
11 — 12 7 50

50

I-a co lu m n a d e las frecuencias acu m u lad as se o b tie n e d e la


m a n e ra siguiente:

1. La frecu en cia acu m u la d a inicial es igual a la p rim e ra fr e ­


cuencia.
2. Se a g re g a a la frecuencia acu m u lad a inicial la seg u n d a
frecu en cia (ejem plo: 5 + 11 * 16) y a é sta la te rc e ra , etcétera.
3. La ú ltim a frecu en cia acu m u lad a d e b e s e r igual a la sum a
d e las frecuencias.

** L a m e d i a n a d i v i d e la s e r ie e n d o s p a r te s ig u a le s .

399
R aú l R o ja s Soriano

Datos Sustituyendo:

2í 50 2 5 -1 6
= 25 Md = 7 + ------------- 2
I 17

U 7
Md 7 + ----- 2
17 17
f
18
fa = 16 Md 7+
17
= 2 Md = 7 + 1 Md = 8

Interpretación: El 50 p o r d e n tó d e los niños tie n e ed ad es in­


fe rio res a 8 y el o tro 50 p o r cien to e d a d e s su p e rio re s a este
valor.
Cuarhlas (Q)

O tra d e las cuantilas q u e se e m p lea n fre c u e n te m e n te son las


cu artilas. Éstas d iv id en la serie en c u a tro p a rte s iguales.
— D ato mínimo
25%
— Q.
25%
— Q , (M ediana)
25%
— Q,
25%
— D ato máximo
P ara o b te n e r la cu artila u n o ((¿i) y la cu artila tres (Qa). las
fó rm u las son las siguientes
2f
- fa
Q . = Li +
f
3£ f
- fa
Q , = L¡ +
f
400
G U ÍA PARA R EA LIZA R IN V E S T IG A C IO N E S SOCIA LES

La in te rp re ta c ió n d e la se hace así: el 25 p o r cien to d e los


casos tie n e valores in fe rio re s a la Q i y el 75 p o r cien to valores
su p erio res a la Q i. La Q a se in te rp re ta d e esta m a n era : el 75
p o r cien to d e los casos tien e valores in fe rio re s a la Qa y el 25
p o r cien to valores su p erio res a ésta.

M e d id a s d e dispersión

Desi'iación estándar (a)

E n tre las m edidas d e disp ersió n d e m ayor uso está la desvia­


ción e stá n d a r. A través d e ésta, se p o d rá d e te rm in a r q u é tanto
se desvía cada d a to , e n p ro m e d io , resp ecto a la m edia a ritm é ­
tica u o tra m ed id a d e ten d en cia cen tral.
Al a u m e n ta r la desviación e stá n d a r el g ra d o d e disp ersió n
d e los d a to s será m ayor y viceversa. E n u n a serie sim ple la
fó rm u la es

2 (X - X ) 2
J -
N

Edad
X X - X (X -xy
8 8 - 8 .6 « - 0 .6 .3 6
10 10 - 8 .6 - 1 .4 1 .9 6
9 9 - 8 .6 - 0 .4 .1 6
9 9 - 8 .6 - 0 .4 .1 6
7 7 - 8 .6 - - 1 .6 2 .5 6

5 .2 0

rx
La X se o b tu v o con la fórm ula
N

S ustituyendo:

= v r .0 4 „ = 1.02
a =
Raúl R ojas Soriano

Interpretación: C ad a u n a d e las e d a d e s d e los cinco niños se


desvía, e n p ro m e d io , 1.02 a ñ o s d e la m ed ia aritm ética.
Si se tien e u n a serie d e frecuencias la fó rm u la es:

2 í ( X - X)*
xl

Edad
X i X X (X -X )* f(X -X )»

3 2 3 7 .6 - 4 .6 2 1 .1 6 4 2 .3 2
4 3 4 — 7 .6 - 3 .6 1 2 .9 6 3 8 .8 8
5 5 5 — 7 .6 - 2 .6 6 .7 6 3 3 .8 0
6 6 6 — 7 .6 — - 1.6 2 .5 6 1 5 .3 6
7 10 7 •- 7 .6 — - 0 .6 0 .3 6 3 .6 0
8 7 8 — 7 .6 0 .4 0 .1 6 1 .1 2
9 5 9 — 7 .6 _ 1.4 1 .9 6 9 .8 0
10 5 10 — 7 .6 — 2 .4 5 .7 6 2 8 .8 0
11 4 11 — 7 .6 — 3 .4 1 1 .5 6 4 6 .2 4
12 3 12 — 7 .6 — 4 .4 1 9 .3 6 5 8 .0 8

50 2 7 8 .0 0

La X se o b tu v o co n la fó rm u la ----------
If
S ustituyendo:

/ 278.00 a = V 536 a = 2.4


50

Interpretación: C ad a u n a d e las e d a d e s d e los cin cu en ta niños


se desvía, e n p ro m e d io , 2.4 a ñ o s d e la m ed ia aritm ética.
C u a n d o los d a to s se p re se n ta n en u n a serie d e clases y fre ­
cuencias la fó rm u la p o r el m éto d o larg o es:
G U IA PARA REA LIZA R IN V E S T IG A C IO N E S SO C IA LE S

Edad
X í PM PM - X (P M -X )* f(P M -X )*

3 — 4 5 3 .5 3 .5 - 7 » - 4 .2 1 7 .6 4 8 8 .2 0
5 — 6 11 5 .5 5 .5 - .7 — - 2 .2 4 .8 4 5 3 .2 4
7 — 8 17 7 .5 7 .5 - .7 « - 0 .2 .0 4 .68
9 — 10 10 9 .5 9 .5 - .7 = 1.8 3 .2 4 3 2 .4 0
11 — 12 7 1 1 .5 1 1 .5 - •7 - 3 .8 1 4 .4 4 1 0 1 .0 8

50 2 7 5 .6 0

donde:

P M e s e l p u n t o m e d i o d e c a d a c l a s e , y la X se o b t i e n e c o n la
fó rm u la :

2 ÍP M
I f
S u stitu y e n d o :

275.60 <r = v 5.51 <r = 2.4


- j -
50

C o m o s e o b s e r v a , e l v a l o r d e la a e s i g u a l a l q u e s e o b t u v o
e n la s e r i e d e f r e c u e n c i a s , d e b i d o a q u e s o n lo s m i s m o s v a l o r e s .
Es n e c e s a rio s e ñ a la r q u e c u a n d o e l n ú m e r o d e caso s es a lto y
s e m a n e j a n v a r i a b l e s c o m o e l i n g r e s o , e ? p r e f e r i b l e e m p l e a r el
m é t o d o c o n o d e la d e s v i a c i ó n e s t á n d a r .

/T u F s z(d y
L a f ó r m u la es: <r = i v - I ----------- I
2 f \ 2 f '

L a l e t r a “d * \ e n e s t a f ó r m u l a , t i e n e e l m i s m o s i g n i f i c a d o q u e
e n l a d e la X p o r e l m é t o d o c o r t o .

403
Raúl R ojas Soriano

Ingresos d
X f PM PM - X* 1 fd fd*

1 000— 1 999 25 1 4 9 9 .5 1 4 9 9 .5 - 4 4 9 9 .5 - - 3 3 -7 5 225


2 000— 2 999 4 0 2 4 9 9 .5 2 4 9 9 .5 - 4 4 9 9 .5 - - 2 2 - 80 180
3 000— 3 999 8 0 3 4 9 9 .5 3 4 9 9 .5 - 4 4 9 9 .5 - - t 1 -8 0 80
4 000— 4 999 1104 4 9 9 .5 4 4 9 9 .5 - 4 4 9 9 .5 - 0 0 0

1 95 95
2 120 240
3 105 315

445 85 1 115

Al igual q u e en la X (m é to d o co rto ), los valores d e la co­


lu m n a P M - X’ se h an d ividido e n tre e l intervalo (1 000). Es
necesario, p o r lo ta n to , m u ltip licar e l valor d e la raíz c u a d ra d a
p o r el intervalo.
Datos:

Xf<P = 1 115
2f = 445
lid = 85
i = 1000

S ustituyendo:

/T T T 5 / 85 V <r ~ 1 000 > / 2.51 - .036


• = 1000 V -------------( -------- )
V 445 ' 445 '

• = 1 000 > /2 + 7 4 * = 1 000 (1.57) * = 1570

Representación gráfica de los datos

La fo rm a d e p re se n ta r los resu ltad o s p u e d e se r tex tu al, ta ­


b u la r o m e d ian te gráficas. La ventaja d e u tilizar gráficas es la
facilidad p a ra a n alizar e in te rp re ta r los d a to s, ya q u e p erm ite n
visualizar m ejo r la distrib u ció n o te n d en c ia d e u n a variable,
característica o fenóm eno.
Los tipos d e gráficas q u e c o m ú n m e n te se utilizan son los
h isto g ram as, los polígonos d e frecu en cia y las circulares.
404
G UÍA para r e a l iz a r in v e st ig a c io n e s so c ia l e s

Histogramas

S on gráficas d e b a rra s o rectángulos q u e se co n stru y en le­


v a n ta n d o u n a fra n ja d e sd e el eje h o rizo n tal (eje d e las abscisas)
hasta la frecuencia absoluta o relativa q u e le c o rre sp o n d e . Los
h isto g ram as p u e d e n c o n stru irse co n d a to s d e u n a serie d e fr e ­
cuencias o d e clases y frecuencias. E n el p rim e r caso la a n ­
c h u ra d e las b a rra s es igual; e n el seg u n d o , es p ro p o rc io n a l a
la a m p litu d d e l intervalo. C u a n d o é ste es d ife re n te p a ra las
clases, la a n c h u ra d e las b a rra s será d istin ta, seg ú n sea la longi­
tu d del intervalo. El c e n tro d e la base d e las b a rras es el p u n to
m ed io d e clase.
P ara c o n s tru ir u n h isto g ram a se e m p lea rá la sig u ien te serie,
cu y as frecu en cias absolutas se h a n co n v ertid o a relativas (p o r­
centajes).

Frecuencias Frecuencias Punto medio


Edad absolutas relativas de cadaclase

3 — 4 5 1 0 ,0 3 .5

5 — 6 11 2 2 .0 5 .5

7 — 8 17 3 4 .0 7 .5

9 — 10 10 2 0 .0 9 .5

11 — 12 7 1 4 .0 1 1 .5

50 1 0 0 .0

405
Raúl Rojas Soriano

Polígono de frecuencias

Se co n stru y e u n ie n d o los p u n to s m edios su p erio res d e cada


b a rra p o r m ed io d e rectas y d e sp u é s se b o rra n las b a rras.
Ejem plo:

406
33 3.5 7.3 9.3 U.S
Gráficas circulares

La c irc u n fe re n c ia se div ide en sectores, tan to s co m o c ate g o ­


rías o g ru p o s fo rm e n el total. P ara e fe c tu a r e sta o p e ra c ió n se
utiliza u n a regla d e tres, con el objeto d e tra n s fo rm a r los p o r ­
centajes e n g rad o s. La su m a d e los p o rcen tajes (100) es igual a
360 grados.
P ara m o s tra r el p ro c ed im ien to , se e m p le a u n ejem plo ex­
p u esto e n p á g in as an terio res.

Porcentajes Grados
C a m p esin o s 4 3 .3 3 1 5 6 .0
O breros 3 3 .3 3 1 2 0 .0
E m p lea d o s 2 3 .3 4 8 4 .0
1 0 0 .0 0 3 6 0 .0

407
Raúl Rojas Soriano

Las o p e rac io n es p a ra la o b ten ció n d e los g ra d o s fu e ro n las


siguientes:

43.33 x 360 33 33 x 360


= 156.0 = 120.0
100 100

23.34 x 360
100

Estos cálculos p u e d e n evitarse si se utiliza un tra n s p o rta d o r


q u e ten g a g ra d u a d o s los g ra d o s y p o rcen tajes.

C a m p e s in o s
(43.33%)

O breros
Empleados (33.33% )
(23.34%)

Medidas de concentración

E n la investigación social resu lta d e p a rtic u la r im p o rtan cia


d e te rm in a r el g ra d o d e c o n cen tració n d e ciertos elem en to s in ­
d icad o res d e riq u eza e n u n a sociedad. Estos in d icad o res p u e ­
d e n ser: el in g reso , la p ro p ie d a d , la tie rra y otros.
408
GUÍA PARA R EA LIZA R IN V E S T IG A C IO N E S SO C IA LES

P a r a l o g r a r lo a n t e r i o r s e r e q u i e r e e m p l e a r d o s m e d i d a s q u e
s o n c o m p l e m e n t a r i a s : la C u rv a de L o ren z y e l ín d ic e de G in i. *

CurvQ de L orenz

La C u r r a de L orenz o f r e c e , e n f o r m a g r á f i c a , u n p a n o r a m a
d e la c o n c e n t r a c i ó n d e l i n g r e s o , la t i e r r a o la p r o p i e d a d . Si la
c u rv a e s u n a recta, p u e d e d e c irse q u e n o e x iste c o n c e n tra c ió n .
P a r a e x p l i c a r la m a n e r a e n q u e s e o b t i e n e n l o s d a t o s p a r a
g r a f i c a r la C u n a de L o ren z , s e u t i l i z a n l o s i n g r e s o s d e u n a
m u e s t r a d e e g r e s a d o s d e s o c i o l o g í a d e la F a c u l t a d d e C i e n c i a s
P o l í t i c a s y S o c i a l e s d e la U N A M .♦*

C la ses d e P ersonas P u n to m e d io de In g reso s


in g re so s f la s c la s e s d e (c ie n to s $ )
in g re so

500— 999 5 7 4 9 .5 3 7 .4 8
1 000— 1 499 6 1 2 4 9 .5 7 4 .9 7
1 500— 2 499 18 1 9 9 9 .5 3 5 9 .9 1
2 500 -3 499 24 2 9 9 9 .5 7 1 9 .8 8
3 500— 5 499 18 4 4 9 9 .5 8 0 9 .9 1
5 500— 7 499 7 6 4 9 9 .5 4 5 4 .9 7
7 500— 9 999 1 8 749 5 8 7 .5 0

79 2 5 4 4 .6 2

P o rc e n ta je s % A c u m u la d o
P ersonas Ingresos P ersonas In g reso s

6 .3 3 1.47 6 .3 3 1 .4 7
7 .6 0 2 .9 5 1 3 .9 3 4 .4 2
2 2 .7 8 1 4 .1 4 3 6 .7 1 1 8 .5 6
3 0 .3 8 2 8 .2 9 6 7 .0 9 4 6 .8 5
2 2 .7 8 3 1 .8 3 8 9 .8 7 7 8 .6 8
8 .8 6 1 7 .8 8 9 8 .7 3 9 6 .5 6
1 .2 7 3 .4 4 1 0 0 .0 0 1 0 0 .0

1 0 0 .0 0 1 0 0 .0 0

* Por cuestiones de espacio, e n esta guía se e xp o n d rá solam ente la C u rro d e


lorenz.
** Rojas Sorian o, up. cii.
409
R aúl Rojas S o n an o

Explicación del procedimiento

1. L a s c la s e s n o n e c e s a r i a m e n t e d e b e n s e r s i m é t r i c a s .
2. P a r a o b t e n e r e l p u n t o m e d i o d e las c la s e s se s u m a n el
l í m i t e i n f e r i o r y s u p e r i o r d e c a d a c la s e y e l r e s u l t a d o se d i v i d e
e n tr e dos.
3. P a r a o b t e n e r la c o l u m n a d e i n g r e s o s , s e m u l t i p l i c a c a d a
u n o d e lo s p u n t o s m e d i o s p o r la f r e c u e n c i a r e s p e c t i v a ( p e r ­
s o n a s ) . E n e s t e c a s o los r e s u l t a d o s se d a n e n c ie n t o s .
4 . Se o b t i e n e n lo s p o r c e n t a j e s t a n t o p a r a la c o l u m n a d e f r e ­
c u e n c i a s c o m o p a r a la d e i n g r e s o s .
5 . S e a c u m u l a n los p o r c e n t a j e s e n a m b a s c o l u m n a s . P a r a
h a c e rlo se e m p le a el m is m o p ro c e d im ie n to d e sc rito e n el a p a r ­
ta d o “ M ed ian a”.
P a r a g r a f í c a r la Curtía de Lorenz s e u t i l i / a n los p o r c e n t a j e s
acu m u lad o s.

ei r
•3
S
-o
J!3
E
3o

Porcentajes acumulados de personas


410
G U ÍA PARA REA LIZA R IN V E S T IG A C IO N E S SOCIALES

M ed ian te la Curva de Lorenz se p u e d e d e te rm in a r, co n cierto


e rro r, el índice de Gini. P ara esto , se observa c u á n to se aleja la
cu rv a d e la recta q u e atraviesa el c u a d ra n te . Si la cu rv a coin­
cide con la recta, el índice ¿le Gini será igual a cero . A m e d id a
q u e se aleje d e ésta, se in c re m e n ta rá su valor h asta lleg ar a la
u n id a d (m áxim a con cen tració n ).*
A sim ism o la Curva de I^orenz p e rm ite o b te n e r el p o rcen taje
d e ingresos q u e p ercib e d e te rm in a d o p o rcen taje d e p erso n as.
P or ejem p lo , si se q u ie re co n o cer q u é p o rc en ta je d e ingresos
o b tie n e el 40 p o r cien to d e las p erso n as, se traza u n a lín ea d e
este p u n to (40) del eje d e las abscisas a la curva y d e aq u í al eje
d e las o rd e n a d a s (véase la gráfica). E n este caso, el 40 p o r
c ie n to d e las p e r s o n a s p e r c ib e a p r o x im a d a m e n te e l 22
p o r ciento d e los ingresos.

Análisis de una recta

1.a ventaja d e p o d e r co n o cer, con c ie rto g ra d o d e e r r o r , el


c o m p o rta m ie n to d e u n fe n ó m e n o o variable e n el tie m p o h a
p e rm itid o c o n ta r co n m ayores e lem en to s d e ju icio e n el m o­
m en to d e d is e ñ a r políticas y estrateg ias d e acción.
P ara calcular los valores q u e a d q u ie re u n fe n ó m e n o o varia­
ble en el tra n sc u rso d e l tie m p o se h a n e la b o ra d o diversos p r o ­
ced im ien to s, e n tre los q u e destacan los m odelos d e reg resió n
d e curvas, tales co m o rectas, ex ponenciales y logarítm icas.

* L o s v a lo r e s q u e p u e d e a d q u ir ir e l tndut deG ini o s c ila n e n t r e 0 y 1. Si e s


ig u a l a c e r o , s e p u e d e d e d r q u e n o e x i s t e c o n c e n t r a c i ó n : e n o t r a s p a la b r a s, la
d i s t r i b u c ió n ( d e l i n g r e s o , la tie r r a ) e s e q u ita tiv a . C u a n d o a lc a n z a e l v a lo r d e 1,
la s it u a c ió n q u e s e p r e s e n t a e s la c o n tr a r ia . E n la p r á c tic a e s d if íc il o b s e r v a r
a m b o s extrem os.

411
Raúl R ojas S o n ano

fc«cta Exponencial

P a r a d e t e r m i n a r e l m o d e lo d e re g r e s ió n q u e m e j o r se aju ste
a lo s d a t o s o b s e r v a d o s , e s n e c e s a r i o p r e s e n t a r l o s e n u n a g r á ­
fica d e d is p e rs ió n .
P o r r a z o n e s d e e s p a c i o , e n e s t a g u í a s ó l o s e e x a m i n a r á la
r e c ta . U n e j e m p l o e s el s ig u ie n te : s u p ó n g a s e q u e se d e s e a c o ­
n o c e r el v a lo r d e l P ro d u c to I n te r n o B r u to p a r a 1973. Los d a ­
to s d is p o n ib l e s s o n lo s s ig u ie n te s :

Año Producto Interno Bruto


( m i l e s d e m i ll o n e s d e p eso s
a p r e c io s d e 1 9 6 0 )

1967 2 4 1 .3
1968 2 6 0 .9
1969 2 7 7 .4
1970 2 9 6 .6
1971 3 0 6 .8
1972 3 2 9 .1

ruE N T E : Anuario estadístico compendiado 1972, M é x i c o , S Í C , D ir e c c ió n


General de Estadística, p. 387.
412
G U ÍA PARA REA LIZA R IN V E S T IG A C IO N E S SO C IA LES

L a t e n d e n c i a q u e s i g u e n l o s d a t o s e s la s i g u i e n t e :

G rá fic a d e dispersión

340

3 2 0 -

300

2 6 0 •

260 ■

2 4 0 -

220 ■

1967 1968 1969 1970 1971 1972

L a v a r i a b l e i n d e p e n d i e n t e ( a ñ o ) s e c o l o c a e n e l e j e d e las
a b s c i s a s y la v a r i a b l e d e p e n d i e n t e ( P r o d u c t o I n t e r n o B r u t o ) e n
e l e j e d e la s o r d e n a d a s .
L a t e n d e n c i a q u e s e o b s e r v a e s l i n e a l . P o r e l l o s e e m p l e a el
m o d e l o d e u n a r e c t a c o n e l f i n d e h a c e r la s e x t r a p o l a c i o n e s .
E stas p u e d e n s e r p r e v is o r a s , e s d e c i r , h a c ia el f u t u r o , o re tr o s -
p e c tiv a s, o se a h a c ia e l p a s a d o . E n c a so d e q u e se e s tim e u n
v a l o r i n t e r m e d i o e n la s e r i e , e l n o m b r e q u e r e c i b e e s e l d e
in te rp o lac ió n .
L a e c u a c i ó n g e n e r a l d e la r e c t a es:

Y = a + bx
donde:

Y = variable o fe n ó m en o q u e se p re te n d e estim ar.


413
Raúl R ojas Soriano

a = o rig e n d e la recta,
b = p e n d ie n te d e la recta.
x = p e río d o , g e n e ra lm e n te u n a ñ o , p a ra el q u e se desea
e stim a r Y.

P a ra c o n o c e r las incógnitas ‘a ” y “ b” es necesario valerse d e


e ste sistem a d e ecuaciones sim ultáneas:
2 y = N a + 2 xb
Ix y = 2 x a + 2 x*b

d o n d e N es el n ú m e ro d e p erio d o s.
D e s a rro lla n d o el e je m p lo a n te r io r , e l re su lta d o es el si­
g u ie n te:

Producto Interno
Bruto (mila de
mülonet de
Año pisos)
X x y xy

1967 1 2 4 1 .3 2 4 1 .3 1
1968 2 2 6 0 .9 5 2 1 .8 4
1969 3 2 7 7 .4 8 3 2 .2 9
1970 4 2 9 6 .6 1 1 8 6 .4 16
1971 5 3 0 6 .8 1 5 3 4 .0 25
1972 6 3 2 9 .1 1 9 7 4 .6 36

21 1 7 1 2 .1 6 2 9 0 .3 91

O bsérvese q u e e l a ñ o se h a co d ificad o co n el p ro p ó sito d e


m a n e ja r d f r a s m ás p e q u e ñ a s y se lleva a cabo re sta n d o a todos
los a ñ o s el n ú m e ro in m e d iato in fe rio r a l p rim e r a ñ o d e la se­
rie , ejem plo:
1967 - 1966 = !
1968 - 1966 = 2 etcétera

S u stitu y en d o e n e l sistem a d e ecuaciones:

I) 1712.1 = 6a + 21b (-2 1 )

II) 6 290.3 = 21a + 91b (6)


G UIA PARA REALIZAR IN V E ST IG A C IO N E S SOCIALES

P a ra re so lv e r este sistem a d e ecu acio n es ex isten diversos


p ro c ed im ien to s; aq u í se utilizará el m e n o s co m p licad o , q u e
consiste e n m u ltip licar to dos los té rm in o s d e la ecuación I p o r
e l té rm in o m ás p e q u e ñ o d e la ecuación II (21), y m u ltip licar
los té rm in o s d e la ecuación II p o r el té rm in o d e m en o s valor
d e la ecuación I (6).

O sea:
- 35 954.1 = - 126a - 441b
+ 37 741.8 = 4- 126a + 546b

1 787.7 = 0 + 105b

El sig n o n eg ativ o se coloca e n los valores d e c u a lq u ie r ecua­


ción, d e p re fe re n c ia e n los q u e resu lten m ás p eq u eñ o s.

D esp ejan d o b:

1 787.7
= b b = 17.02
105

P a ra c o n o c e r el valor d e “a ” se sustituye el valor d e “b” en


cualesquiera d e las ecuaciones. E n e ste caso se utiliza la I.

1712.1 = 6a + 21 (17.02)
1 712.1 = 6a + 357.42
1 712.1 - 357.42 = 6a
1354.68 = 6a
1 354.68
= a a = 225.78

P a ra c o m p ro b a r si las o p eracio n es son co rrectas se su stitu ­


y en am bos valores (a y b) e n la ecuación I o II.

E m p lea n d o la ecuación I se tiene:

1712.1 = 6(225.78) + 21(17.02)


1 712.1 = 1354.68 + 357.42
1712.1 = 1712.1
Raúl Rojas Soriano

U n a vez h e c h o lo a n te rio r, se sustituyen los valores d e a y b


e n la ecu ació n g en era l d e la recta.

Y = a + bx
Y = 225.78 + 17.02x

V aliéndose d e esta ecuación p u e d e n calcularse los valores de


Y (P1B) p a ra c u a lq u ie r año.

Ejem plo:
Y i *73 = 225.78 + 17.02 x
YltT8 = 225.78 + 17.02 (7 )*
Y jtrj = 225.78 + 119.14
Y it?3 = 344.92

Interpretación: P ara 1973 el P ro d u cto In te rn o B ru to alcanzó


u n valor d e 344.92 m iles d e m illones d e pesos a precios de
1960, siem p re y c u a n d o la ten d en cia sea la d e u n a recta para
el añ o m en cio n ad o .

Precauciones en la proyección d e la tendencia.**

a) Al h a c e r u n a predicción, d e b e su p o n e rse q u e el m odelo


d e te n d en c ia válido p a ra el p e rio d o c o n sid e ra d o no se m odifi­
cará sustan cialm en te e n el tiem p o en q u e se hace la estim ación.
b) D eb erá c o n sid e ra rse la selección d e u n p e rio d o a p r o ­
p ia d o d e tiem p o en v irtu d d e q u e la ten d en cia p u e d e e x p e ri­
m e n ta r m odificaciones.
c) S eleccionar la ten d en cia q u e m e jo r se ajuste al fen ó m en o .
d) E specificar, con la m ay o r clarid ad y a m p litu d posibles, los
su p u esto s previos y los su p u esto s e n relación co n el cu rso f u ­
tu ro d e los acontecim ientos.
e) E vitar, en lo posible, las predicciones a largo plazo.

* C o m o se restó 1966 a todos los años, c u a n d o se realizan las extrapolacio­


n e s es necesario continuar c o n la m ism a regla, razón p o r la cual se resta 1966
a 1973. E l resultado (7) se sustituye e n X.
* * H o lg u ín Q u iñ o n e s, o p . n i pp. 251-252.
416
G U IA PARA R E A L IZ A R IN V E S T IG A C IO N E S SO C IA LE S

Medidas de asociación y correlación

Es d e p a rtic u la r im p o rtan cia d e sta c a r el hecho d e q u e e n la


m ayoría d e las investigaciones sobre el am b ien te físico y social,
el in d iv id u o está in te re sa d o e n d e te rm in a r si existe asociación
e n tre variables o busca las posibles causas d e los fenóm enos.
P ara lo g ra r lo a n te rio r se h an d e sa rro lla d o diversas técnicas
estadísticas q u e m iden la m ag n itu d d e la asociación o relación
e n tre variables. Estas técnicas se conocen con el n o m b re de
coeficientes d e asociación y correlación.
T a m b ié n se h a n e la b o ra d o p ru e b a s d e significación q u e
p e rm ite n d e te rm in a r si la relación e n c o n tra d a es significativa o
se debe al azar.
E n tre los coeficientes q u e se utilizan m ás fre c u e n te m e n te en
la investigación social, p u e d e n citarse el "Q " d e K endall, el “C ”
v el V ’ d e P earson.
C oeficiente " Q ” de K en d a ll

Este coeficiente m ide la asociación e n tre dos variables a nivel


no m in al o clasifica to rio y se usa en c u ad ro s d e dos colum nas
p o r d o s re n g lo n es. Los valores q u e p u e d e alcan zar oscilan e n ­
tre - 1 y + 1 ; c u a n d o es igual a - I indicará u n a com pleta diso­
ciación e n tre las variables, y si es igual a + 1 m o stra rá u n a
asociación total.
En caso d e q u e el valor sea igual a cero , se concluye q u e no
hay asexiación o relación e n tre las variables, lo cual es d ife ­
re n te al h ech o d e q u e exista u n a disociación com pleta.
P ara los d em ás valores p u e d e aplicarse la sig u ien te reg la:

Magnitud de la
Valor del coeficiente asociación o correlación

M enos de .2 5 B a ja
D e .2 5 a .4 5 M e d ia b a ja
D e .4 6 a .5 5 M e d ia
D e .5 6 a .7 5 M e d i a a lt a
D e .7 6 en a d e la n t e A lt a

417
Raúl Rojas S o n a n o

P ara u tilizar e l C oeficiente “Q " d e K endall es necesario acu­


d ir d e n u ev o al ejem p lo ex p u esto en el cap ítu lo a n te rio r, e n el
a p a rta d o re fe re n te a la “T a b u la c ió n d e las P re g u n ta s p a ra
F o rm ar C u a d ro s d e C o rrelació n ” .

C u a d ro teó rico p a ra el coeficiente “Q ” d e K endall

A B

C D

La fó rm u la es la siguiente:

AD - BC
Q =
AD + BC

¿Asisten sus hijos a escuelas públicas?

af no

af 40 10
¿E t t i u sted d e acuer­
d o c o n lo s im p u e s to s
p a n obras q u e e l go­
b ie r n o fija ?
NO 15 35

Sustituyendo:

= (40) (35) - (15) (10) ^


(40) (35) + (15) (10)
418
G U IA PARA R EA LIZA R IN V E S T IG A C IO N E S SO C IA LE S

Interpretación: El coeficiente “<2” d e K endall indica q u e existe


u n a alta asociación e n tre la asistencia a escuelas públicas y la
actitu d hacia los im puestos p ara obras q u e fija el gobierno.
P ara d e te rm in a r si esta relación es significativa o se d eb e al
azar, es necesario e m p le a r la p ru e b a d e significación Ji cua-
d r a d a (x2).
Prueba de significación J i cuadrada

La fó rm u la p a ra su o b ten ció n es:

(fo - fe)*

donde:

fo = frecuencia o b serv ad a o real


fe = frecuencia e sp e ra d a
£ = su m ato ria

Las frecuencias e sp erad as se o b tie n e n d e la siguiente ma


ñera:

n* ns n t n*
A = --------- C = ---------
N N
nx n4 n2 n*
B = — ----- D =
N N
El cuadro teórico es:

A B ni

C D n2

ns n4 N

419
Raúl Rojas Soriano

Los valores q u e a p a re c e n en los recu ad ro s re p re s e n ta n las


frecuencias e sp e ra d a s. Las o p e ra c io n e s p a ra calcularlas son
las siguientes:
a . I52L i2Í> . 27,
100

(50) (45)
B = = 22.5
100

c . . 2U
100

(50) (45)
D = ■ = 22.5
100

D esarro llan d o la fó rm u la d e la Ji c u a d ra d a , se tiene:

lo /t fo-fe Uo-i*)*

U
40 2 7 .5 1 2 .5 1 5 6 .2 5 5 .6 8

15 2 7 .5 - 1 2 .5 1 5 6 .2 5 5 .6 8

10 2 2 .5 - 1 2 .5 1 5 6 .2 5 694

35 2 2 .5 1 2 .5 1 5 6 .2 5 6 .9 4

2 5 .2 4

420
G U ÍA PARA R EA LIZA R IN V E S T IG A C IO N E S SOC IA LES

La J i c u a d ra d a calculada es igual a 25.24.


Este valor necesita c o n fro n ta rse con el valor d e la J i c u a ­
d ra d a teórica q u e se o b tie n e en las tablas respectivas (véase el
ap én d ice v).
E n este caso, se req u iere p ro b a r la hipótesis d e investigación
(Hi) con u n 95 p o r cien to d e co n fian za, o sea, un 5 p o r ciento
d e e rro r. P ara esto se utiliza la hipótesis n u la (Ho) q u e indica
q u e no existe relación e n tre las variables (la hipótesis d e inves­
tigación señala lo co n trario ).
Si se rechaza la hipótesis n u la no se rechaza en to n ces la h i­
pótesis d e investigación.
P ara d e te rm in a r lo a n te rio r, se e m p le a el sig u ien te esquem a:

Región de aceptación de Región critica o de rechazo


hipótesi, nula de hipótesis nula

La Ji c u a d ra d a teórica se busca en las tablas. Los d ato s p ara


h acerlo s o n el nivel d e co n fian za, q u e a p are ce en la p a rte su ­
p e rio r y los g ra d o s d e lib e rta d , ubicados en el lado izquierdo.
La fórm ula p a ra co n o cer los g ra d o s d e lib ertad es: (n ú m e ro
d e colum nas - 1) (n ú m e ro d e ren g lo n es - 1) = (2 - 1) (2 -
I) = 1.
I-a región crítica o d e rechazo d e hipótesis nula se establece
u n a vez q u e se conoce e l v alo r d e la J i c u a d ra d a teórica. En el
caso d e la p ru e b a d e significación J i c u a d ra d a , la región crítica
421
Raúl R ojas S oriano

se e n c u e n tra e n tre el valor d e la J i c u a d ra d a teó rica y el ex ­


tre m o d e re c h o d e la curva.
C u alq u ier valor d e la J i c u a d ra d a calculada (con la fórm ula)
q u e sea m ayor al d e la teórica e n tra rá e n la reg ió n critica, ra ­
zón p o r la cual la hipótesis n u la se re ch a za rá , en ta n to q u e la
c o n tra ria , es decir, la d e investigación, no se rechazará.
En el ejem plo a n te rio r se observa q u e la Ji c u a d ra d a calcu­
lada (25.24) es m ayor a la teó rica (3.84); p o r lo ta n to , la h ip ó ­
tesis nula se rechaza.
Interpretación: La p ru e b a d e significación J i c u a d ra d a (X2)
reveló q u e la relación e n c o n tra d a e n tre las d o s variables objeto
d e análisis, es significativa con u n 95 p o r cien to d e confianza,
es decir, se tiene un 5 p o r ciento d e p ro b a b ilid a d d e q u e no lo
sea.
Coeficiente “C " de Pearson
Al igual q u e el d e K endall este coeficiente se utiliza para
m ed ir la relación o asociación e n tre d o s variables a nivel n o ­
m inal, p e ro su diferencia con aquél es q u e se aplica en cu ad ro s
d e 2 x 3, 3 x 3, etcétera. El valor in fe rio r del C oeficiente “C ”
es c ero (cu an d o las variables son in d e p en d ie n te s) y el su p e rio r
d e p e n d e d e l n ú m e ro d e hileras y colum nas. La in te rp re tac ió n
d e sus valores es sim ilar a los d e l coeficiente “O " d e K endall.
Un ejem plo c o n creto es el siguiente:

H a asistido usted o su fam ilia a los


servicios m édicos del gobierno:

ALGUNAS
SIEM PRE VECES NUNCA

DE
ACUERDO 14 10 8
S i se aum entan los
im puestos p a ra pro- le e s in d i-
teger a l a s fam i- fe re n te 7 15 12
l i a s pobres, esta­
ría:
E N DESA­
CUERDO 10 9 15

422
g u ía para rea liza r in v estig a cio n es so cia les

i-a fó rm u la es:

C =

D onde:
(fo - fe;2
f = * — ----------------

F.l cálculo d e las frecuencias e sp e ra d a s es sim ilar al q u e se


e fe c tú a en un c u a d ro d e 2 x 2.

J 9 .9 j 1 0 .9 [ 11.2

14 10 8 32

| 1 0 .5 | 1 1 .6 | 11 -9

7 15 12 34

1 1 0 .5 r n .fi 1 1 1 .9

10 9 15 34

31 34 35 100

D e s a r r o l l a n d o la f ó r m u l a :

fo fe fo-fe (fo-fe)*
(fo-fe)*
fe

14 9 .9 4.1 16.81 1 .7 0
7 1 0 .5 — 3.5 1 2 .2 5 1 .1 7
10 1 0 .5 — 0 .5 .2 5 .02
10 1 0 .9 - 0 .9 .81 .07
15 1 1 .6 3 .4 1 1 .5 6 1 .0 0
9 1 1 .6 -2 .6 6 .7 6 .5 8
8 1 1 .2 -3 .2 1 0 .2 4 .91
12 1 1 .9 0.1 .01 .0 0
15 1 1 .9 3.1 9 .6 1 .81

6 .2 6

423
R aúl R ojas S oriano

S ustituyendo:

a - y /Z6.263 +H 100Z
C = y flm

C = .24

Interpretación: El coeficiente C ” d e Pearson indica q u e hay


u n a relación baja e n tre las variables q u e se analizan.
En vista d e q u e la m ag n itu d d e la relación es baja, no se
aplica la p ru e b a d e significación J i c u a d ra d a .
Coeficiente V* de Pearson

P ara m e d ir la m ag n itu d d e la correlación e n tre dos variables


a nivel d e intervalo p u e d e utilizarse el C oeficiente *r" d e P ear­
son, cuyos valores oscilan e n tre —1 y + 1.
U n ejem plo co n creto es el siguiente: en 1972 el D e p a rta ­
m en to d e Estadística d e la U N A M aplicó un c u estio n ario a los
a sp iran tes a in g re sar al C olegio d e C iencias y H u m a n id ad e s y
a la Escuela N acional P re p a ra to ria . En el cu estio n ario se pedía
el p ro m e d io del 6o. añ o d e p rim a ria y el p ro m e d io g en eral d e
secu n d aria.
E n u n a m u estra d e 8 p erso n as los d a to s fu e ro n :

P ro m e d io P ro m e d io
69 a ñ o de general de
p rim a ria se c u n d a ria

8.2 8.0
9.6 9.3
6.5 6.6
7.8 7.5
9.0 8.6
6.7 7.0
8.4 8.2
7.4 7.2

424
G UÍA PARA REA LIZA R IN V EST IG A C IO N ES SOCIALES

P ara conocer la m a g n itu d d e la correlación e n tre el p ro m e ­


dio en el 6o. añ o d e p rim a ría (variable in d e p en d ie n te ) y el
p ro m e d io g e n e ra l d e s e c u n d a ria (v ariab le d e p e n d ie n te ) se
em plea la siguiente fórm ula:

N ZX Y - CSX) f S Y)
r = ------- -------

V Ín sx - (ZX)*] [ N Z Y - (S Y )^

D esarro llan d o el ejem plo a n te rio r, se tiene:

P r o m e d io P r o m e d io
69 a ñ o d e se c u n d a ria
p r im a r ia
X Y XY X* Y•
8 .2 8 .0 6 5 .6 6 7 .2 6 4 .0
9 .6 9 .3 8 9 .3 9 2 .2 8 6 .5
6 .5 6 .6 4 2 .9 4 2 .3 4 3 .6
7.8 7.5 5 8 .5 6 0 .8 5 6 .3
9 .0 8 .6 7 7 .4 8 1 .0 7 4 .0
6 .7 7 .0 4 6 .9 4 4 .9 4 9 .0
8 .4 8 .2 6 8 .9 7 0 .6 6 7 .2
7 .4 7.2 5 3 .3 5 4 .8 5 1 .8

6 3 .6 6 2 .4 5 0 2 .8 5 1 3 .8 4 9 2 .4

S u stitu y en d o en la fórm ula:

8 ( 502.8) - (63.6) (62.4)

V [8 (513.8) - (63.6)»] [8 (492.4) - (62.4)»]

4 022.4 - 3 968.6__________________
r =
V ( 4 110.4 - 4 045.0) (3 939.2 - 3 893.8)
53.8
r = —------------------- -
•/(6 5 .4 ) (45.4)

53.8 53.8
r = ------------ r = r = .98
-y/2 969.2 54.5
Raúl R ojas Soriano

Interpretación: La m ag n itu d d e la correlación e n c o n tra d a es


alta; e n o tras palabras, p u e d e decirse q u e existe un 98 por
cien to d e p ro b ab ilid ad es q u e el p ro m e d io e n el 6o. añ o d e
p rim a ria explique o co n d icio n e el p ro m e d io g e n e ra l d e secu n ­
daria.
P ara d e te rm in a r si la correlación es significativa o se d eb e al
azar se aplica la p ru e b a “t” d e S tu d e n t *
Si el n ú m e ro d e d ato s es m uy g ra n d e (m ás d e tre in ta ) p u ed e
e m p learse el coeficiente “r" p a ra d a to s ag ru p ad o s. **

* Vid.: H o lg u f n Q u i ñ o n e s y H a y a s h i M .. vp. nt., p . 287.


*♦ buL, p . 2 8 4 .
A P E N D IC E II

T A B L A D E N Ú M E R O S A L E A T O R IO S

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 1 9 2 0 21 22 2 3 24

I 6 S 2 1 0 3 5 4 2 5 1 2 2 1 3 4 3 4 7 2 7 8 9 0

2 0 8 2 1 2 3 2 1 2 4 5 0 6 5
9 8 7 6 0 2 8 0 4 3

3 9 1 2 3 1 0 5 6 7 8 4 2 7 5 8 6 1 2 9 2 4 2 1 1

4 6 7 6 4 1 2 1 1 l 1 0 3
5 0 t 7 3 6 7 3 8 4 3 3

5 7 9 1 2 9 1 3 4 2 3 7 6
6 1 5 5 2 3 4 6 5 7 2 9

6 2 1 4 2 0 1 0 2 9 5 i 0 5 9 l 2 6 7 8 9 1 0 9 1

7 8 1 2 3 4 0 2 8 1 6 9 4 5 5 I 2 1 3 4 0 8 9 4 3

8 1 6 I 3 2 1 1 2 2 3 0 0 6 0 9 2 0 2 6 5 1 7 I 3

9 9 1 1 2 0 3 0 1 0 5 4 2
l 8 7 2 7 6 4 7 5 6 9 2

10 1 6 1 2 6 1 3 l 5 1 2 4 7 8 9 0 1 2 1 3 6 l 1 3

11 7 8 6 4 5 4 1 2 3 9 0 8 6 I 7 9 7 1 1 7 8 2 2 1

12 j 5 9 2 l 2 8 5 6 4 9 7 7 8 8 0
3 4 9 9 I 1 4

13 1 9 5 5 i 2 1 0 1 0 I 1 1 7 2 4 6 8 1 5 1 8 2 9

14 1 1 1 2 1 8 2 5 2 2 2 9 8 9 2 0 6 3 0 4 1 8 7 0

15 8 9 7 4 2 6 3 0 4 3 4 4 0
5 3 3 6 8 5 2 2 9 5 3

16 1 8 1 2 3 7 8 9 5 6 3 5 8 3 0 8 2 9 2 3 1 3 7

17 5 0 3 9 8 6 1 2 4 7 8 8 9 2 9 1 6 3 9 2 9 6 6
2

18 4 2 0 1 7 2 5 2 7 3 8 3 4 3 0 3 7 3 4 2 7 2 0 2

19 0 2 3 5 3 3 4 2 8 9 1 1 1 1 1 3 1 4 1 4 1 2 1 3

2 0 4 5 9 8 3 7 2 1 0 3 8 9 3 4 8 9 2 7 3 0 1 9 1 2

21 3 1 2 9 5 4 1 7 1 2 4 3 5 9 7 8 1 2 4 3 2 3 6 7

22 9 8 8 7 1 3 1 1 2 2 3 2 6 7 6 6 3 4 6 9 l 9 8 0

427
A P E N D IC E I I I

AREAS B A JO L A C U R V A N O R M A L T I P I F I C A D A

D E O n

s 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9

— 1 1 7 1 7 1 0 ,0 0 4 0 0 ,0 1 2 0 0 ,0 1 6 0 0 ,0 1 9 9 0 ,0 2 3 9 0 ,0 2 7 9 0 ,0 3 1 9 0 ,0 3 5 9
0,1 0 .0 3 9 8 0 ,0 4 3 3 0 ,0 4 7 8 0 ,0 5 1 7 0 ,0 5 5 7 0 ,0 5 9 6 0 ,0 6 3 6 0 ,0 6 7 5 0 ,0 7 1 4 0 ,0 7 5 4
0.2 0 .0 7 9 3 0 ,0 8 3 2 0 ,0 8 7 1 0 ,0 9 1 0 0 ,0 9 4 8 0 ,0 9 8 7 0 ,1 0 2 6 0 ,1 0 6 4 0 ,1 1 0 3 0 ,1 1 4 1
0 .3 0 .1 1 7 9 0 ,1 2 1 7 0 ,1 2 5 5 0 .1 2 9 3 0 ,1 3 3 1 0 ,1 3 6 8 0 ,1 4 0 6 0 ,1 4 4 3 0 ,1 4 8 0 0 ,1 5 1 7
0 ,4 0 .1 5 5 4 0 ,1 5 9 ! 0 .1 6 2 8 0 ,1 6 6 4 0 ,1 7 0 0 0 .1 7 3 6 0 ,1 7 7 2 0 ,1 8 0 8 0 ,1 8 4 4 0 ,1 8 7 9

0 ,5 0 .1 9 1 5 0 ,1 9 5 0 0 ,1 9 0 5 0 ,2 0 1 9 0 .2 0 5 4 0 ,2 0 8 8 0 ,2 1 2 3 0 ,2 1 5 7 0 ,2 1 9 0 0 ,2 2 2 4
0 .6 0 .2 2 5 8 0 ,2 2 9 1 0 ,2 3 2 4 0 .2 3 5 7 0 ,2 3 8 9 0 .2 4 2 2 0 ,2 4 5 4 0 ,2 4 8 6 0 ,2 5 1 8 0 ,2 5 4 9
0,7 0 .2 5 8 0 0 ,2 6 1 2 0 .2 6 4 2 0 ,2 6 7 3 0 .2 7 0 4 0 ,2 7 3 4 0 ,2 7 6 4 0 ,2 7 9 4 0 ,2 8 2 3 0 ,2 8 5 2
0 .8 0 ,2 8 8 1 0 ,2 9 1 0 0 ,2 9 3 9 0 ,2 9 6 7 0 ,2 9 9 6 0 ,3 0 2 3 0 ,3 0 5 1 0 ,3 0 7 8 0 ,3 1 0 6 0 ,3 1 3 3
0 .9 0 .3 1 5 9 0 .3 1 8 6 0 ,3 2 1 2 0 ,3 2 3 8 0 ,3 2 6 4 0 .3 2 8 9 0 .3 3 1 5 0 ,3 3 4 0 0 ,3 3 6 5 0 ,3 3 8 9

1,0 0 ,3 4 1 3 0 ,3 4 3 8 0 ,3 4 6 1 0 ,3 4 8 5 0 ,3 5 0 8 0 .3 5 3 1 0 ,3 5 5 4 0 ,3 5 7 7 0 ,3 5 9 9 0 ,3 6 2 1
U 0 .3 6 4 3 0 ,3 6 6 5 0 ,3 6 8 6 0 ,3 7 0 8 0 ,3 7 2 9 0 ,3 7 4 9 0 .3 7 7 0 0 ,3 7 9 0 0 .3 8 1 0 0 ,3 8 3 0
1.2 0 ,3 8 4 9 0 ,3 8 6 9 0 ,3 8 8 8 0 ,3 9 0 7 0 ,3 9 2 5 0 ,3 9 4 4 0 ,3 9 6 2 0 ,3 9 8 0 0 ,3 9 9 7 0 ,4 0 1 5
1.5 0 ,4 0 3 2 0 ,4 0 4 9 0 ,4 0 6 6 0 ,4 0 8 2 0 .4 0 9 9 0 ,4 1 1 5 0 ,4 1 3 1 0 ,4 1 4 7 0 ,4 1 6 2 0 ,4 1 7 7
1.4 0 .4 1 9 2 0 ,4 2 0 7 0 .4 2 2 2 0 ,4 2 3 6 0 ,4 2 5 1 0 ,4 2 6 5 0 .4 2 7 9 0 ,4 2 9 2 0 ,4 3 0 6 0 ,4 3 1 9

1.5 0 ,4 3 3 2 0 ,4 3 4 5 0 ,4 3 5 7 0 .4 3 7 0 0 ,4 3 8 2 0 .4 3 9 4 0 ,4 4 0 6 0 ,4 4 1 6 0 ,4 4 2 9 0 ,4 4 4 !
1.6 0 .4 4 5 2 0 ,4 4 6 3 0 ,4 4 7 4 0 ,4 4 8 4 0 ,4 4 9 5 0 .4 5 0 5 0 ,4 5 1 5 0 ,4 5 2 5 0 ,4 5 3 5 0 ,4 5 4 5
1.7 0 ,4 5 5 4 0 ,4 5 6 1 0 ,4 5 7 3 0 ,4 5 8 2 0 ,4 5 9 1 0 ,4 5 9 9 0 ,4 6 0 8 0 ,4 6 1 6 0 ,4 6 2 5 0 ,4 6 3 3
1.8 0 ,4 6 4 1 0 ,4 6 4 9 0 ,4 6 5 6 0 ,4 6 6 4 0 ,4 6 7 1 0 ,4 6 7 8 0 ,4 6 8 6 0 .4 6 9 3 0 ,4 6 9 9 0 ,4 7 0 6
1.9 0 ,4 7 1 3 0 ,4 7 1 9 0 ,4 7 2 6 0 ,4 7 3 2 0 ,4 7 3 8 0 .4 7 4 4 0 ,4 7 5 0 0 .4 7 5 6 0 ,4 7 6 1 0 ,4 7 6 7

2.0 0 ,4 7 7 2 0 ,4 7 7 8 0 ,4 7 8 3 0 ,4 7 8 8 0 ,4 7 9 3 0 ,4 7 9 8 0 ,4 8 0 3 0 ,4 8 0 8 0 ,4 8 1 2 0 ,4 8 1 7
2.1 0 ,4 8 2 1 0 ,4 8 2 6 0 ,4 6 3 0 0 ,4 8 3 4 0 ,4 8 3 8 0 ,4 8 4 2 0 ,4 8 4 6 0 ,4 8 5 0 0 ,4 8 5 4 0 ,4 8 5 7
2 .2 0 ,4 8 6 1 0 ,4 8 6 4 0 ,4 8 6 8 0 ,4 8 7 1 0 ,4 8 7 5 0 .4 8 7 8 0 ,4 8 8 1 0 ,4 8 8 4 0 ,4 8 8 7 0 ,4 8 9 0
2,3 0 ,4 8 9 3 0 ,4 8 9 6 0 ,4 8 9 8 0 ,4 9 0 1 0 ,4 9 0 4 0 ,4 9 0 6 0 ,4 9 0 9 0 ,4 9 1 1 0 ,4 9 1 3 0 ,4 9 1 6
2 .4 0 ,4 9 1 8 0 ,4 9 2 0 0 ,4 9 2 2 0 ,4 9 2 5 0 ,4 9 2 7 0 ,4 9 2 9 0 ,4 9 3 1 0 ,4 9 3 2 0 ,4 9 3 4 0 ,4 9 3 6

2 .5 0 ,4 9 3 8 0 .4 9 4 0 0 ,4 9 4 1 0 ,4 9 4 3 0 ,4 9 4 5 0 .4 9 4 6 0 ,4 9 4 8 0 .4 9 4 9 0 ,4 9 5 1 0 ,4 9 5 2
2 ,6 0 ,4 9 5 3 0 ,4 9 5 5 0 ,4 9 5 6 0 ,4 9 5 7 0 ,4 9 5 9 0 ,4 9 6 0 0 ,4 9 6 1 0 ,4 9 6 2 0 ,4 9 6 3 0 ,4 9 6 4
2 ,7 0 ,4 9 6 5 0 ,4 9 6 6 0 ,4 9 6 7 0 ,4 9 6 6 0 .4 9 6 9 0 .4 9 7 0 0 ,4 9 7 1 0 ,4 9 7 2 0 ,4 9 7 3 0 ,4 9 7 4
2 .8 0 ,4 9 7 4 0 ,4 9 7 5 0 ,4 9 7 6 0 ,4 9 7 7 0 ,4 9 7 7 0 ,4 9 7 6 0 ,4 9 7 9 0 ,4 9 7 9 0 ,4 9 8 0 0 .4 9 8 1
2 .9 0 ,4 9 8 1 0 ,4 9 8 2 0 ,4 9 8 2 0 ,4 9 8 3 0 ,4 9 8 4 0 ,4 9 8 4 0 ,4 9 8 5 0 ,4 9 8 5 0 ,4 9 6 6 0 ,4 9 8 6

3 .0 0 ,4 9 8 7 0 ,4 9 8 7 0 ,4 9 8 7 0 ,4 9 8 8 0 ,4 9 8 8 0 ,4 9 8 9 0 ,4 9 8 9 0 ,4 9 8 9 0 ,4 9 9 0 0 ,4 9 9 0
3,1 0 ,4 9 9 0 0 ,4 9 9 1 0 ,4 9 9 1 0 ,4 9 9 1 0 ,4 9 9 2 0 .4 9 9 2 0 ,4 9 9 2 0 ,4 9 9 2 0 ,4 9 9 3 0 ,4 9 9 3
3.2 0 ,4 9 9 3 0 ,4 9 9 3 0 ,4 9 9 4 0 ,4 9 9 4 0 ,4 9 9 4 0 ,4 9 9 4 0 ,4 9 9 4 0 ,4 9 9 5 0 ,4 9 9 5 0 ,4 9 9 5
3.3 0 ,4 9 9 5 0 ,4 9 9 5 0 ,4 9 9 5 0 ,4 9 9 6 0 ,4 9 9 6 0 ,4 9 9 6 0 ,4 9 9 6 0 ,4 9 9 6 0 ,4 9 9 6 0 ,4 9 9 7
3 .4 0 ,4 9 9 7 0 .4 9 9 7 0 ,4 9 9 7 0 ,4 9 9 7 0 ,4 9 9 7 0 .4 9 9 7 0 ,4 9 9 7 0 ,4 9 9 7 0 ,4 9 9 7 0 ,4 9 9 8

3 .5 0 ,4 9 9 8 0 ,4 9 9 8 0 ,4 9 9 8 0 ,4 9 9 8 0 ,4 9 9 8 0 ,4 9 9 8 0 ,4 9 9 8 0 ,4 9 9 8 0 ,4 9 9 8 0 .4 9 9 8
3 .6 0 ,4 9 9 8 0 ,4 9 9 8 0 ,4 9 9 9 0 ,4 9 9 9 0 ,4 9 9 9 0 ,4 9 9 9 0 ,4 9 9 9 0 ,4 9 9 9 0 .4 9 9 9 0 .4 9 9 9
3 .7 0 ,4 9 9 9 0 ,4 9 9 9 0 ,4 9 9 9 0 ,4 9 9 9 0 ,4 9 9 9 0 ,4 9 9 9 0 ,4 9 9 9 0 ,4 9 9 9 0 ,4 9 9 9 0 ,4 9 9 9
** 0 ,4 9 9 9 0 ,4 9 9 9 0 ,4 9 9 9 0 ,4 9 9 9 0 ,4 9 9 9 0 ,4 9 9 9 0 ,4 9 9 9 0 ,4 9 9 9 0 ,4 9 9 9 0 ,4 9 9 9
3 .9 0 ,5 0 0 0 0 ,5 0 0 0 0 ,5 0 0 0 0 ,5 0 0 0 0 ,5 0 0 0 0 .5 0 0 0 0 ,5 0 0 0 0 ,5 0 0 0 0 ,5 0 0 0 0 ,5 0 0 0

42X
s es CS ©
— e*« OeeI> *• ©
•i
s O
O o cs
o o o O O O —« —
© O
cs es © © * •
p*. f— o f o © y
s - >n «^ © ©
© © « • © o>
♦ © ,© e s ® <>
r» « « o í O»
• * « * • © .-
o — — es «n
H

cs
S- s
©
© 8 «r © o»
^ © A ~ $ e s « £ o S , £ 8 .S cso » *n cscr. © en
O «■ — - C S «
o O O O O O - - N e< tn «n ♦ ♦ *rt « p . <s c o e o o io o — cs es © <*•
*

S ISs
8
© «•
o es * •

tn ♦ oí co O © es p —-n
cs « # •© ©
■* «• .* « — es
© —© © — >O»n « O N »
«. o>• ©• cs» oí» _• * • • • - w q
O o" o ’ ©“ O - - CN c< © © * ■ © © © © « -* » © O» © — — es en en «r m ©
'M

«
© NMI —
-
* ©
es ©
Oí es
Í p . en O í r» 91
O — n ín < n t N
«n e s cx> «n © © — 9, © *n - « ©. ♦ es oí, r**_
—' o " o ’ o~ — — es es en en' t iíi « i ^ IS es « 9, o © — e s jn en «r «n‘ ©" ©' r-“
K

S -
O -O rtO íN N O ? tO l
o SS8 16 es co ♦ — © © -<Oí r».
® _ »ft en o r>. «r es O ® rs
•©a n -9. »©
. »oí.
i o © o" — *■• es es en «r V ©”voin r-' ®"O?o' ©*- c s © *■ «r ©

e s©
© O n» — c s N (O ift N Q *• ® -r oen cs_
CS
©© ~
k° . r . < \ o *
cs © ♦ © ©
r-_ «o
©" r>T« o» o* ©.* ®.<**. •a© en
— — cs © ♦
es — o _
©' es’ce>o»'
©» ©- cs• rs« ©
© o <—cs en
— cs es es ©
•n
iftfflN
'•'W n ifl
© » t t
P1 en en en «n en en en en en en en en en r» en en en en m en *n» «n ® ©
V O — e s en » n í a r - ffl 01“ o " — es" en <r* «n © en © ‘ OI O —‘ es
rs en
CS .-S . s
*■'©"©"r-' ©'
es es cs es es

© es r* — o»
© 8 «2> es< r - I '- .* ® - >« ♦ « 0 1 . © , — cs
"CV f MI © r* Oí O — NW t © f » as oT o ' —*es'
^ — ís r s rs
en *■ © es ao
c s c s e s c s cs 8 S
— es ©
© © ©

- - »
*1 «>.©„ T. ©•»n.• wi
•* ©
.* — ena>«n»® o es ■* -
es en «f• ©» es•>
M* V «O r*T OI o es en © o» ao ©
— — ~ — es

m

e s e s e s e s es 88 O cs en
en m «o
♦ © © fs
© © !© © ©
O I

$ S .S . 5. 3. - « . - • 'I © en o_ ♦ o .e n © ,© -
■ 0 “1 —“ ©m©•
— es « • un o © ' Oí* —’ es en' © is ® o — es en o © © O — CS
© © r* . O í
— — — — — — — cs e s CS es cs cs cs en n en en en © © *r ♦ ♦
©
r**. CS ® ©
Oí o n . en- - * « t q ^ q • « «N A •
iO P » ffl •" es <r © f*. 01 O r* en s- ©
»r ©
c s cs cs CS c s
r* © ~
co O — es
cs cs en en en sssss © —© «r ©

s © c s en en — © ^ — 1^. cs r - cs ^ — ^í. ^ °. ©I ©
© o © ©
*
X
© O i-» « n
— -s
*n © © o —
- - « (N CS
co *e © 01
CS CS cs CS CS
© cs en ^ ©
co en co en en "is «*oT
+ ♦ ^ ♦

© © © 01 r» «n en ©_ es_ ©_ en ®_ en * n ^ e s ©
ps“© e s
— —


© © p esen
- - R c s c s
«csO© «' © —
es es cs en
' es ♦ «o rs ©
en en en en ¿n S75TS S © OI — es
-««* o=222: 22=22 sssas aasar

429
A te n c ió n
N
*■< «-« —1
1
h*

la
de
y Program ación
O en Oí en cm
í* o> o í có i©
W N N N W N
c*4
1 I
N *«3

IM SS.
c £
>

Planeación
M é d ic a ,
«© en cr> <© o> en
M o. W I
^ in c o p in c i
( O t f i <6 t
a Ñ hj
o
B
e

y Supervisión
de
-5

D ep a rta m en to
"a §
•*N
^ 2 2 2 ^ 2
N
£ hj

P lan eación
T é c n ic o ,

co
« ts* — <n w o e n •-*
* en « N O co
de

N N N W W -
I 1
n m
Apoyo
Jefatura

£
de

»o r t N H * (fl N
M é d ic a .

t e o N d> m o
1
Grupo

fea
fu en te:

© un o m © »n
í # i n• «• ^• • •^

430
G UÍA para r e a l iz a r in v e st ig a c io n e s so c ia l e s

B IB L IO G R A F IA

A ckoff, L. Rusel!, The D esign o f S o cia l Research, The


U niversity o f Chicago Press, Chicago, 1967, 420 pp.
A nder-E gg, Ezequiel, Introducción a tas técnicas de inves­
tigación social, 7a. ed., Edit. Humanitas, B uenos Aires,
1978, 335 pp.
A n u a rio estadístico com pendiado 1972, SIC, Dirección
G eneral de Estadística, M éxico, 1975, 402 pp.
A rellano, Jesús, Cómo presentar originales y corregir p ru e­
bas p a ra su edición, LTNAM, Dirección G eneral de P u ­
blicaciones, M éxico, 1976, 32 pp.
Arias Galicia, Fernando, Introducción a la técnica de in­
vestigación en ciencias de la adm inistración y d el com ­
portam iento, 3a. ed., 6a. reirap., Edit. Trillas, México,
1978, 252 pp,
B achelard, G astón, L a fo rm a ció n d e l espíritu científico,
Trad. Jo sé Babini, Siglo X X I editores, M éxico, 1979,
332 pp.
Baena Paz, Guillermina, Instrum entos de investigación (ma­
nu a l p a ra elaborar trabajos de investigación y tesis pro-

431
Raúl Rojas S onano

festó n a les), U N A M , FCPyS, M éxico, 1978, 170 pp.


Blalock, M. H ubert, Jr., E stadística social, trad. Carlos Ger-
hard, FC E , M éxico, 1967, 509 pp.
Blalock, M. H ubert, Jr., Introducción a la investigación so ­
cial, trad. Leandro W alfson, A m o rro rtu editores, Bue­
n o s Aires, 1971, 136 pp.
Bosch García, Carlos, L a técnica de investigación docu­
mental, U N A M , FCPyS, M éxico, 1978, 69 pp.
B oudon, Raymond, Los m étodos en sociología, trad. A m an­
da M. Fons, Edit. El A teneo, B uenos Aires, 1978, 150
p p

B ourdieu, Pierre. et al., E l o ficio d el sociólogo, trad. Fer­


nando H u g o A zcurra, Siglo X X I editores, B uenos Aires,
1975, 372 pp.
B unge, M ario, L a ciencia, su m étodo y su filo so fía , eds.
Siglo Veinte, B uenos Aires, 1975, 110 pp.
Bunge, M ario, La investigación científica, Edit. Ariel ( C o ­
lee. Convivium), España, 1976, 956 pp.
Caplovv, T h e o d o re , L a in vestig a ció n sociológica, trad.
M áximo Cortini, 3a. ed., Edit. LALA (eds. de Bolsillo),
B arcelona, 1977, 296 pp.
Censo general de población IX, S1C, Dirección G en eral
d e Estadística, M éxico, 1972, 1121 pp.
C o c h ra n , G. William, S a m p lin g Techniques, Willey and
Sons, Inc., N e w York, 1963, 413 pp.
C ov o, E. Milena, Conceptos com unes en la m etodología de
la investigación sociológica, U N A M , Instituto d e Inves­
tigaciones Sociales, M éxico, 1973, 210 pp.
C ov o, E. Milena, Las instituciones de investigación social
en la c iu d a d d e M é x ic o , U N A M , I n s t i t u t o d e
Investigaciones Sociales, M éxico, 1969, 145 pp.

432
g u ía para r e a l iz a r in v e st ig a c io n e s so c ia l e s

Cueva, A gustín. “ Sobre la Filosofía y el M é to d o Marxis-


t a ” . R evista M exica n a de C iencia P olítica, U N A M ,
F C P yS , M éxico, año xx, uúm. 78. octubre-diciem bre de
1974.
D urkheim , Emilio. Educación y sociología, Edit. Linotipo,
B ogotá, 1979.
D uverger, M aurice, M étodos de las ciencias sociales, trad.
A lfonso Sureda, 8a. ed., Edit. Ariel, B arcelona, 1975,
593 pp.
G altung, Johan, Teoría y m étodos de investigación, trad.
E dm undo Fuenzalida, E U D E B A , B uenos Aires, 1966,
tom o 1. 205 pp., to m o II. 603 pp.
G arza M ercado, Ario, M anual de técnicas de investigación,
El C olegio de México, M éxico, 1972, 187 pp.
G ibson, Quentin, La lógica de la investigación social, trad.
Jaim e Melgar, 2a. ed., 2a. reim p., Edit. Tecuos, M adrid,
1974, 299 pp.
G om ezjara, Francisco, Técnicas de desarrollo com unita­
rio, Edit., N ueva Sociología, M éxico, 1977, 378 pp.
G o n zález C asanova, Pablo, La dem ocracia en M éxico, 4a.
ed., Serie P op u lar Era. M éxico, 1971, 333 pp.
G o o d e J., William y H att, Paul. M étodos de investigación
social, trad. Ramón Palazón. la. ed.. 9a. reimp. Edit. Tri­
llas, M éxico. 1977, 469 pp.
G o rd o n W. A llport, R eadings in A ttitu d e Theory a n d M ea-
surement, Edit. Martin Fishbein, John Wiley and Sons,
Inc.. N e w York. 1967. 4 2 0 pp.
G o rtari. Eli de. Iniciación a la lógica, 2a. ed.. Edit. Gri-
jalb o, México, 1974. 289 pp.
G ram sci. A ntonio, La alternativa pedagógica, Edit. Fonta-
mara. B arcelona. 1981.

433
R aúl R ojas Soriano

Gramsci, A nto nio , La p o lítica y el estado moderno, trad.


Jordi Solé-Tura, 2a. ed.. Edit. Península (eds. de Bolsi­
llo), B arcelona, 1973, 212 pp.
H ardyck, C u rtis y Petrinovich, Levvis, F . Investigación en
ciencias sociales, trad. Pedro Rivera, N ueva Edit Intera-
mericana, M éxico, 1977, 188 pp
Herm ann, Max, L a investigación económ ica. Su m etodolo­
g ía y su técnica, FC E , M éxico. 1965. 252 pp.
Holguín Quiñones, F em an do , E stadística descriptiva (apli­
cada a ¡as ciencias sociales), U N A M . FCPyS. México.
1972, 412 pp.
H olguín Q uiñones, F em an d o y Hayashi M. Laureano. E le­
m en to s de m u estreo y correlación, U N A M , FC PyS,
M éxico, 1974, 332 pp.
Hyman, H erb ert, D iseño y análisis de ¡as encuestas so cia ­
les, A m o rro rtu editores. A rgentina, 1971. 531 pp.
K edrov y Spirkin, L a ciencia, trad. José M. Bravo. Edit
Grijalbo (Colee. 70, núm. 26). M éxico, 1968, 157 pp.
Kerlinger, Fred N., F oundations o f B ehavioral Research,
Flolt, R in eh art and W in sto n . Inc., N e w Y ork, 1904.
739 pp.
Kopnin, P. V., H ipótesis y verdad, trad. Lydia Kuper. Edit
Grijalbo (Colee. 70, núm. 47), M éxico, 1909. 153 pp.
M a r g u li s , M a r i o , “ C o n d i c i o n e s d e P r o d u c c i ó n y de
Ideologización d e la Ciencia Social en Países D epen­
dientes” , R evista Hueva Antropología, núm. I. año 1.
M éxico, julio de 1975.
Marín, G erard o , M anual de investigación en psicología so ­
cial, Edit. Trillas, M éxico, 1975. 156 pp.
M arx, Carlos, E l C apital, t I, FCE. México. 1973

434
g u ía para r e a l iz a r in v e st ig a c io n e s so c ia l e s

M erton, K. Robert, Teoría y estructura sociales, trad. Flo­


rentino M. T om er, 2a. ed., F C E , M éxico, 1965, 647 pp.
M ontero, M aritza, “M em oria e Ideología. H istorias de Vida:
M em oria Individual y C olectiva” , Revista A cta Socioló­
gica, núm. 1. enero-abril. 1990, C oordinación de S ocio­
logía, FC PyS, UNAM.
M ora y A raujo, Manuel, el a !., E l análisis de datos en la
investigación social, Edit. N ueva Visión, B uenos Aires,
1968, 86 pp.
O rtiz W adgym ar, A rturo. Introducción a la investigación
socioeconóm ica, Edit. Trillas, M éxico, 1974, 156 pp.
Pardinas, Felipe. M etodología y técnicas de investigación
en ciencias sociales, 4a. ed.. Siglo XXI editores, Méxi­
co. 1970. 188 pp.
Pozas Arciniega, R icardo, E l desarrollo de la comunidad.
Técnicas de investigación social, 2a. ed., U N A M , E s­
cuela Nacional de Ciencias Políticas y Sociales, M éxi­
co. 1964, 306 pp.
P o zas A rciniega, Ricardo, La construcción de un sistem a
de terrazas. U N A M , F C P yS (C e n tro de E stu d io s del
Desarrollo, C u ad ern o s núm. 1), M éxico, 1979, 62 pp.
Pratt F., H eury (editor), D iccionario de sociología, FCE,
M éxico, 1974. 375 pp.
Rojas Soriano, Raúl, Form ación de investigadores educa­
tivos, Edit. Plaza y Valdés, M éxico, 1993, 252 pp.
Rojas Soriano, Raúl, E l proceso de la investigación cientí­
fic a . Edit. Trillas. M éxico. 1981, 128 pp.
Rojas Soriano. Raúl, Investigación-acción en el a u la , 5a.
ed. Edit Plaza y Valdés, M éxico. 1997, 288 pp.
Rojas Soriano. Raúl, Investigación-acción en la UNAM ,
Edit. Plaza y Valdés, M éxico, 1995, 136 pp.

435
R aúl R o ja s Soriano

R ojas Soriano, Raúl, Investigación social, teoría y praxis,


4a. ed., Edit. Plaza y Valdés, M éxico, 1989, 192 pp.
Rojas Soriano, Raúl, M étodos p a ra la investigación social,
10a. ed., Edit. Plaza y Valdés, M éxico, 1990, 124 pp.
Rojas Soriano, Raúl, Teoría e investigación m ilitante, Edit.
Plaza y Valdés, M éxico, 1989,128 pp.
Rojas Soriano, Raúl, Trabajo intelectual e investigación de
un plagio, Edit. Plaza y Valdés, M éxico, 1997, 131 pp.
Rojas Soriano, Raúl, Sociodram a rea! en el aula . Edit. Pla­
za y Valdés, M éxico, 1997, 141 pp.
Ruiz del Castillo, A m paro y Rojas Soriano, Raúl, Vinculo
docencia-investigación p a ra una fo rm a ció n integral,
Edit. Plaza y Valdés, M éxico, 1997, 168 pp.
Sandford, L abovitz y H ag ed o ra, Robert, L a investigación
so cia l y sus aplicaciones, Edit. El A ten eo (Colee, de E s­
tu d io s H um anísticos), B uenos Aires, 1975, 109 pp.
San M aitín, H ernán, S a lu d v enfermedad, Edit. Foumier,
M éxico, 1968, 812 pp.
Selltiz, Jaho da, et al., M étodos de investigación en las re­
laciones sociales, trad. M anuel Rico, Edit. Rialp, Ma­
drid, 1965, 670 pp.
Sierra B ravo, R estituto, Técnicas de investigación social.
Ejercicios y problem as, Edit. Paraninfo. M adrid. 1975,
462 pp.
S piegel R ., M urray, E sta d ística , S erie d e C o m p e n d io s
S c h a u m ’s, Colombia, 1969, 357 pp.
Tecla J., A lfredo y G arza y R., A lberto, Teoría, m étodos y
técnicas en ¡a investigación social, 2a ed., eds. de Cul­
tu ra Popular, M éxico, 1974, 144 pp.
Varios, M etodología d el conocim iento científico, Edit. de
Ciencias Sociales, La Habana, 1978. 446 pp.

436
G U ÍA PARA REA LIZA R IN V E ST IG A C IO N E S SOCIALES

Young, Pauline V., M étodos científicos de investigación so ­


cial. U N A M , Instituto d e Investigaciones Sociales, M é­
xico. 1960. 666 pp.
Zeisel. Hans, D ígalo con números, trad. Rubén C. Pimen-
tel. FCE. México, 1974. 257 pp.

437
G u ía p a r a r e a liz a r in v e s tig a c io n e s s o c ia le s
se te r m in ó d e im p rim ir en m ay o d e 2 0 0 6
. Tiraje 3 0 0 0 ejem plares.
L a p r e s e n t e G u ia p a r a r e a liz a r in v e s tig a c io n e s
s o c ia le s es el r e s u l t a d o d e l a s e x p e r i e n c i a s a d ­
q u i r i d a s e n el c a m p o d e la i n v e s t i g a c i ó n s o c i a l
a p l i c a d a y l a d o c e n c i a . E n e l l a se e x p o n e n los
d i f e r e n t e s p r o c e s o s de la i n v e s t i g a c i ó n d i r e c t a
v i n c u l a n d o las t é c n i c a s de i n v e s t i g a c i ó n d o c u ­
m e n t a l con las de c a r á c t e r soci al y e s t a d í s t i c o ,
d e t a l m a n e r a q u e se c o m p r e n d a s u a p l i c a c i ó n ,
a s í c o m o s u s a l c a n c e s y l i m i t a c i o n e s . A d e m á s , se
e x a m i n a n l os p r o b l e m a s m e t o d o l ó g i c o s m á s
c o m u n e s q u e s u r g e n e n el p r o c e s o d e i n v e s t i g a ­
c i ó n y se p r o p o r c i o n a n p a u t a s g e n e r a l e s p a r a
e f e c t u a r l os e s t u d i o s c o n r i g o r c i e n t í f i c o .
E s t a G u ia r e s p o n d e , s i n d u d a , a l a s i n q u i e t u d e s
de e s t u d i a n t e s y p r o f e s i o n a l e s de d i s t i n t a s c a ­
r r e r a s i n t e r e s a d o s e n e f e c t u a r s u s t r a b a j o s de
i n v e s t i g a c i ó n de a c u e r d o con la m e t o d o l o g í a
c i e n t í f i c a . E n s u e l a b o r a c i ó n , se p u s o e s p e c i a l
c u i d a d o en p r e s e n t a r l os d i f e r e n t e s t e m a s d e u n a
m a n e r a c l a r a y s e n c i l l a , sin q u e p o r ello est a
G u ía p i e r d a s u n i v e l d e p r o f u n d i d a d .

Anda mungkin juga menyukai