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Tudo o que você precisa saber para se adequar a Lei Brasileira de Inclusão!

Olá!

Que bom que você está aqui conosco, lendo um dos nossos materiais
sobre acessibilidade! Eu sou o Hugo, o intérprete virtual da Hand Talk e
vou te acompanhar nessa viagem pela inclusão! Mas antes, deixa eu te
contar um pouquinho sobre a Hand Talk…

Nós somos um Negócio Social que tem como missão diminuir distâncias
entre surdos e ouvintes. A gente faz isso através de diversos produtos,
como o nosso Aplicativo e o nosso Tradutor de sites, que traduzem
conteúdo em português para Libras - a Língua Brasileira de Sinais,
levando acessibilidade e informação para surdos do Brasil e logo, logo,
do mundo inteiro!

Com nossa série de ebooks informativos sobre acessibilidade, queremos


que as pessoas falem mais sobre o tema e encontrem maneiras de deixar
seu trabalho, sua casa, sua escola e todos os ambientes que vivem mais
inclusivos! Te desejamos uma boa leitura e bora fazer a diferença, juntos!

Acompanha a gente em:

02
SUMÁRIO
Educação Inclusiva: o que a Lei diz sobre isso? 04
Exemplo de peso! Instituições Rio Branco 10
Mãos à Obra! Quero a minha instituição de ensino acessível! 15

03
Educação Inclusiva:
O que a Lei diz sobre isso?!
Educação Inclusiva
Apesar do número absoluto ainda estar longe do que tomamos
como ideal, percebe-se um aumento claro no número de
A Educação é um dos mais importantes direitos concedidos aos matriculados em relação aos anos anteriores, além de um
cidadãos pela nossa Constituição. Está disposto no art. 6º, como o crescimento destas matrículas nas escolas regulares - o que
primeiro direito social garantido pelo Estado e disponível para mostra uma tendência de inclusão do sistema educacional.
todos, independente de cor, sexo, raça ou qualquer outra
condição.

Por isso, não podemos falar em ‘Educação Especial’. Não se trata


de um novo tipo de educação, uma educação diferente para
quem dela precisa. O que, sim, devemos incentivar, é o conceito
de Educação Inclusiva - que se molda e acontece em função
daqueles que a necessitam.

Em 2014, data do último Censo Escolar, contávamos com quase


900 mil pessoas com algum tipo de deficiência inscritas no
sistema educacional brasileiro. Isto é: menos que 2% do total de
pessoas com deficiência no Brasil. Se levarmos em conta que
25% da população brasileira está matriculada em alguma
instituição de ensino, conseguimos perceber que a educação
não consegue ser inclusiva ou sequer chegar a todos os
brasileiros.

Fonte: Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva


05
Do total de pessoas com deficiência matriculadas
no ensino superior, quase 59% estão na rede
privada, enquanto cerca de 41% estão em
universidades públicas.

A primeira impressão que temos ao ver esses números é de que as faculdades particulares estão à frente na inclusão. Na verdade
essa visão só faz sentido em termos absolutos, já que, apesar de as universidades públicas oferecerem menos vagas para estudantes
com necessidades especiais, o seu total geral de vagas também é menor. Outro fator que tem puxado as públicas para cima são as
cotas e ações afirmativas, que pouco a pouco têm posto mais vagas à disposição das pessoas com deficiência.

06
Porque a Inclusão é o melhor modelo

Existem muitas dúvidas quando falamos de termos técnicos, e


muita gente acredita que a integração é o melhor caminho em
direção à igualdade.

A figura ao lado deixa bem claras as diferenças entre as possíveis


formas de organização da educação, os espaços e as pessoas.
No caso de sistemas de Exclusão (onde pessoas diferentes do
considerado ‘normal’ são excluídas do sistema) e de Separação
(onde há a literal separação física das pessoas com necessidades
diferentes da maioria), fica claro o problema e é óbvio, em todos
os sentidos, que são sistemas a serem evitados.

Porém, o mesmo não acontece nos sistemas de Integração e


Inclusão. O mais importante é destacarmos que a Integração
pede ao indivíduo que se esforce para encaixar nos padrões já
existentes - o que acaba por, ao invés de integrar de fato, excluir,
ainda que dentro do sistema escolhido.

A Inclusão vai muito além, pedindo não às pessoas para que se


encaixem, mas cuidando para que o ambiente e o sistema em si
esteja pronto para lidar com as diferenças.
07
Quais as Leis que dispõem sobre Educação Portaria 3.284/2003 e Norma Brasil ABNT 9050
Inclusiva no Brasil?
A primeira legislação que todo mundo que faz parte do mercado de
Educação tem que ler é essa: a famosa Portaria 3.284/03, que
São muitas as Leis, Decretos e Portarias que falam sobre os
introduziu a Norma Brasil ABNT 9050. Essas são legislações
requisitos para a educação inclusiva no Brasil. Mas, pra gente
obrigatórias e que servem praticamente como uma pequena ‘Lista
deixar bem explicadinho, vamos trazer aqui os três mais
de afazeres’.
importantes e dizer porque você e sua instituição de ensino
deveriam se importar com isso.
Logo no art. 2º a portaria já dispõe sobre todas as requisições para
cada uma das diferentes deficiências - sensoriais, físicas e
intelectuais. São apenas 3 artigos que explicam direitinho o que
precisa ser feito, requisições que são necessárias em todas as fases
do ensino.

Já a Norma Brasil ABNT 9050 é totalmente voltada para as


adaptações físicas. Lá tem tudo o que você precisa saber para que
as estruturas do prédio fiquem acessíveis e todas as outras
adaptações físicas necessárias.

Lá no último capítulo, a gente ensina como transformar uma lei


numa Lista de Ações para a sua Universidade :)

08
LBI - a Lei Brasileira de Inclusão
✓ Além da oferta de aulas e materiais inclusivos, no caso de
A LBI entrou em vigor em Janeiro de 2016 e desde então vem possuir alunos com deficiência na Instituição (em Libras e Braile),
fazendo sucesso e mudando a vida de muita gente. Conhecida práticas pedagógicas inclusivas também precisam ser
carinhosamente como o Estatuto da Pessoa com Deficiência, ela incorporadas e preferidas pela instituição.
é a primeira lei brasileira que veio de um tratado Internacional. ✓ Não se pode parar! É dever da instituição de ensino, seja
Por isso, ela é muito mais do que um apanhado de várias outras ela em qual nível estiver, estar sempre atualizada sobre os
leis sobre acessibilidade. métodos de inclusão e melhor desenvolvimento dos alunos com
necessidades.
A LBI possui um capítulo exclusivo sobre educação. É importante
ressaltar que todos os requisitos obrigatórios para o sistema Pra você saber mais detalhadamente o que a LBI pede, não só no
público de ensino, também são obrigatórios para o sistema quesito educação, mas para o setor privado e público em geral, dá
privado. A gente separou apenas algumas das requisições mais uma lida no nosso E-book de Investimento em Acessibilidade!
importantes para explicar pra você! Mas a nossa dica fica: leia o
capítulo sobre Educação e tente pensar em todas as aplicações
que podem ser feitas na sua Universidade/Escola!

✓ Nas escolas inclusivas , e que possuem alunos surdos, é


indispensável que o conteúdo e as aulas sejam oferecidos em
Libras como primeira língua e em português, na sua modalidade
escrita. O mesmo vale pras escolas e classes bilíngues.
✓ É importante adotar medidas individuais e coletivas que
proporcionem a socialização dos alunos com deficiência. Isso
facilita a integração e, consequentemente, o aprendizado;

09
Exemplo de peso:
Instituições Rio Branco
Uma educação de todos!

A gente sempre gosta de contar boas histórias sobre gente que


acredita na acessibilidade - a Fundação de Rotarianos de São
Paulo, mantenedora das Instituições Rio Branco, são um desses
casos que dá gosto de ver. As adaptações são primordialmente
voltadas para alunos surdos, uma especialidade de todas as
Instituições do grupo.

Mas não só adaptações foram feitas para trazer mais equidade ao


espaço físico, iniciativas como o curso de capacitação profissional
para surdos e pessoas com deficiência, do CEPRO SELUR (uma
das instituições mantidas) e o próprio Centro de Educação para
Surdos Rio Branco, são exemplos de uma acessibilidade que vai
além das paredes.

A gente vai ressaltar três pontos importantes da iniciativa


inclusiva das Instituições, para você poder tomar como
inspiração:

1. Acessibilidade Instrumental (voltada para os espaços e


como estes são utilizados);
2. Acessibilidade Atitudinal (inclusive em relação aos
programas colocados);
3. Acessibilidade como Produto.
Acessibilidade Instrumental

A Acessibilidade Instrumental, bem parecida com a acessibilidade


física, dá um enfoque maior à instrumentalização dos espaços e a
possibilidade de que todos os recursos sejam usados com equidade
e por todos. Isso quer dizer não só os instrumentos do dia a dia, mas
também os espaços utilizados e as atividades feitas. Isso também
tem a ver com as tecnologias utilizadas, atividades esportivas, de
recreação e quaisquer outras atividades.

Algumas soluções que podem servir de inspiração e que são


utilizadas hoje em todos os programas das Instituições Rio Branco
são:

✓ Sala de educação bilíngue com espaço amplo para visão global dos
alunos surdos, organização de cadeiras em “semi-círculo”;
✓ Comunicação “visual/luminosa” complementando a comunicação
sonora (campainhas, etc);
✓ Materiais em português traduzidos para a língua de sinais quando
necessário;
✓ Material de comunicação e identificação visual em sala de aula
(imagem, sinal em Libras e palavra em Português) e em outros espaços;
✓ Elaboração e divulgação de materiais em Libras pela TV Ces (canal
youtube)

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Acessibilidade Atitudinal

A acessibilidade atitudinal, como já explicamos em outras ocasiões,


é a verdadeira base da acessibilidade de uma organização. Não
tem só a ver com adaptações que podem ser feitas externamente,
mas com a atitude de fazê-las importantes e reais.

Com isso, funcionários são treinados para compreender e tratar


com equidade todas as pessoas que procurem a instituição. É na
Acessibilidade Atitudinal reside na mentalidade da instituição,
como por exemplo na sua declaração de Missão, Visão e Valores.

Existem pequenas coisas que podem ser feitas para que a


acessibilidade atitudinal seja de fato uma atitude entre os
colaboradores de uma instituição de ensino, pequenas pra quem
faz, mas gigantes pra quem se beneficia delas. As Instituições Rio
Branco compreendem esses pequenos esforços e os enveredam,
por exemplo, em atividades de acolhida e acompanhamento:

✓ Treinamento de funcionários no conhecimento da Libras para


comunicação cotidiana com os alunos surdos;
✓ Interação comunicacional entre os alunos surdos e ouvintes;
✓ Reuniões de acolhida com pais e familiares para o entendimento da
Surdez sob a ótica da diferença, da identidade e cultura específicas;

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Acessibilidade como Produto Um investimento que à casa torna!

Existe um grande mercado de pessoas com deficiência que não Não tem nada que exemplifique melhor como o investimento em
são atendidas por estabelecimentos regulares. Estes próprios acessibilidade dentro das instituições de ensino pode ser uma
estabelecimentos não conseguem ver nenhuma vantagem em ideia incrível, quanto contar histórias verdadeiras de quem se
adaptar e criar alternativas para atender também a esse mercado. beneficiou e trouxe benefícios com isso.

As Instituições Rio Branco e a Fundação de Rotarianos decidiram Esse foi o caso da Thaís, que entrou no Centro de Educação para
tomar uma posição diferente e desde 1977, o Centro de Surdos Rio Branco numa das primeiras turmas, conseguiu chegar
Educação para Surdos Rio Branco, uma das iniciativas do Grupo, ao quinto ano, se formou no ensino médio, fez faculdade e hoje
atende crianças do maternal ao 5º ano, funcionando como um trabalha no colégio como professora. Seu caso é emocionante e
escola regular, que pratica o alfabetizado bilingue de crianças você pode conferi-lo clicando aqui.
surdas.
O caso da Thaís também é uma das maiores provas de que
Também é o caso dos surdos que estudam nas Faculdades quando investimos em acessibilidade e em proporcionar a todos
Integradas Rio Branco, que com intérpretes e professores uma educação de qualidade, não só fidelizamos o aluno, mas
preparados para o atendimento, conseguem incluir os surdos na viramos uma referência por toda a vida!
sala de aula. Além disso, o projeto CEPRO SELUR, um Centro de
Profissionalização para Surdos, Deficientes Físicos e Pessoas
reabilitadas do INSS - uma parceria com o SELUR, o Sindicato das
Empresas de Limpeza Urbana do Estado de São Paulo, os
Rotarianos e o Rotary Club, oferece cursos de profissionalização
bancados pelo sindicato e oferecendo valor para todas as partes,
Uma ideia que ajuda a sociedade e prepara dezenas de pessoas
para a entrada ou volta ao mercado de trabalho.
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Mãos à obra!
Quero deixar minha
Instituição de Ensino acessível!
É hora de colocar a mão na massa pela 1) Planejamento é o segredo do negócio!
educação inclusiva!
Essa dica é sempre válida e encaixa em quase todos os
segmentos, mas no caso da Educação é especial. A gente já
A gente conversou sobre os conceitos e as leis, deu um exemplo
disse em outras oportunidades que, quando bem planejadas, as
incrível para você se inspirar e agora é hora de fazer a nossa boa
adaptações custam apenas 0,2% do projeto final. Isso quer dizer
listinha: como eu começo se quero deixar minha organização
que, mesmo se você fizer todas as adaptações, arquitetônicas ou
acessível?
de comunicação, você vai gastar praticamente nada em relação
ao projeto final e vai ser a maior diferença para quem precisa.
Então acompanhe essas dicas que estão imperdíveis!

Aliás, não só para quem precisa, porque a gente já falou de


números aqui no ebook e você sabe o tamanho do mercado de
pessoas com deficiência: mais de 45 milhões de pessoas - que
dessas, apenas 2% estão matriculadas no sistema educacional. É
um mercado imenso e cheio de oportunidades para que a sua
instituição não só esteja acessível e dentro da lei, mas consiga
atender milhões de outras pessoas.

Na prática: Na reunião de planejamento, pense com os seus


colegas quais são as ações mais simples de serem
implementadas e já coloque prazo para as mais complicadas. No
final tenha um prazo para o projeto pronto e ponha líderes para
manter o controle - assim, não tem como errar!
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2) Você conhece todos os tipos de deficiência?

A primeira coisa que devemos fazer, antes de começar a planejar,


deve ser sempre tentar entender um pouco do mundo da
acessibilidade. Ter esse primeiro contato com as leis já é um bom
T A N T E! começo, mas só isso não é suficiente para que todos os requisitos
IMPORiste diferença enturedituivma ae acessíveis estejam prontos.

ue ex nte a
c ê s abia q m in a deficie s surdos
,
Logo depois das leis, o bacana é compreender que existem
V o d e n o a ? O
que se o surd ua
pessoa c o l o ca com ib r a s (a Líng diferentes tipos de deficiência e que os estabelecimentos e
ue se em L rópria
outra q
sistemas devem estar prontos para todas elas. Primeiro, a gente
m u n ic arem a c u ltura p
por se
co em um ras e divide em três grandes áreas: as deficiências Motoras, Sensoriais
e S inais), t z e s metáfo
ira d v e tes e Intelectuais.
Brasile d e m muitas o s d eficien
enten s. Já eira
e não p o rtuguê c o m o prim
piadas
em Libras Dentro das deficiências Motoras nós encontramos a paraplegia, a
n ã o usam tetraplegia, os usuários de bengala e andador, além de pessoas
os
auditiv com membros amputados e das que possuem limitação de
língua! movimentos de qualquer tipo.

Já nas deficiências Sensoriais, nós englobamos os cegos,


deficientes visuais, surdos e deficientes auditivos. Nas deficiências
Intelectuais, todos os tipos de condição que atrapalham o
desenvolvimento, estão aqui.
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3) Não pense só dentro, também pense ao redor!

Você já pensou como as pessoas chegam até a sua Instituição de


ensino? Como é o entorno? As ruas em volta? Pensar em
Acessibilidade não é só olhar pra dentro da Universidade/Escola, mas
também refazer o caminho e descobrir o que mais dá pra fazer para
que esse seja um lugar atrativo e agradável para as pessoas com
deficiência.

A LBI - a Lei Brasileira de Inclusão atualizou muitos conceitos, entre


eles, o de pessoa com deficiência. Antigamente, a deficiência era uma
característica do indivíduo - hoje, a Lei muda esse conceito e coloca
os lugares e situações como deficientes, já que não estão adequados
a todos.

Na prática: Olhar em volta da sua Instituição e saber se existem


semáforos sonoros, piso tátil nas calçadas, rampa na entradas, portas
largas, ônibus com acessibilidade para cadeirantes… Todas essas
coisas podem ser demandadas na prefeitura da sua cidade. Que tal
tomar a frente e lutar por essas melhorias?

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4) Acesso não é só no espaço físico! Na prática: Ter versões das provas em Braile ou com um
tamanho maior de fonte são uma boa pedida! Outra opção é ter
Agora que você já pensou em como melhorar a entrada e na sala pessoas que possa ler as questões e/ou transcrever as
chegada na sua Escola/Universidade, que tal pensar na entrada respostas do aluno, bem como traduzir o português para Libras.
de uma outra forma? Afinal, “entrar na faculdade” geralmente tem Por último, estender o tempo de prova faz com que o concurso
um sentido bem diferente, não é? fique bem mais justo

Uma das maiores dificuldades que as pessoas com necessidades


especiais enfrentam na hora de estudar são as provas de seleção,
o famoso vestibular. O maior obstáculo acaba sendo o tempo: por
conta da falta de adaptações das provas o vestibulando perde
tempo demais tentando compreender as questões - como no
caso de pessoas de baixa visão, que podem demorar mais para
ler as questões.

Isso não significa que as provas devem ter conteúdos diferentes!


O importante é garantir que todos consigam entender as
questões e estejam capazes de dar o seu melhor!

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5) Quem não se comunica, se trumbica!

Todas as informações que procuramos hoje em dia recorremos


ao Google. Virou uma mania encontrar telefones, horários de
funcionamento entre outras informações direto no site.

Mas, você sabia que a maioria dos surdos não compreende a


língua portuguesa? Já que a grande maioria deles é alfabetizada
em Libras, a Língua Brasileira de Sinais, compreender sentidos de
textos grandes ou muito complexos é super difícil e cansativo.
Imagine você, se os sites que você acessa sempre ou se essa
facilidade que você tem de ter todas as informações a mão: nada
disso ia acontecer se a internet estivesse offline pra você.

Quando pensamos principalmente nas instituições de ensino,


praticamente, todo o conteúdo online está indisponível para
esses alunos, além de toda a comunicação pré matrícula, o que
atrapalha - e muito! - as vendas.

Na prática: Para deixar o site da sua Universidade/Escola


acessível em Libras você pode contar sempre com o Hugo! Entra
em contato com a gente

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6) Baseie-se na Lei e consulte um profissional! Lista de afazeres - Portaria 3.284/03 - Sensorial

São duas as leis que você consegue usar para fazer uma lista de ✓ Garantir Intérpretes de Libras para as aulas e provas, assim que
tarefas: a Portaria 3.284/2003 e a Lei Brasileira de Inclusão, no o surdo se matricular.
capítulo IV. A ideia é que você sempre leia primeiro estes capítulos ✓ Conversar com professores sobre a correção das provas de
específicos (que não são muitos, mas vão te ajudar a entender o alunos surdos (dar ênfase à semântica).
panorama da educação acessível no Brasil) e consiga tirar Action ✓ Garantir que os professores e demais alunos conheçam a
Lists, ou Listas de Ação. Língua de Sinais, incentivando o contato social dos alunos surdos.
✓ Incentivar o aprendizado da Língua Portuguesa escrita pelos
Uma ajuda que pode ser muito boa nessa hora é a do profissional alunos surdos, para a facilidade de integração e estudo dos mesmos.
de Acessibilidade - consultores ou coachings na área de ✓ Garantir a comunicação em todas às áreas aos alunos surdos,
acessibilidade podem te ajudar a entender o que fazer primeiro e inclusive todas as ferramentas, softwares e sites
como alocar os recursos de maneira inteligente. ✓ Garantir aos alunos na sala de apoio os seguintes
equipamentos: máquina de datilografia braile, impressora braile
acoplada ao computador, sistema de síntese de voz, gravador e
Na prática: Liste enumeradamente e por categorias, todas as fotocopiadora que amplie textos, software de ampliação de tela,
adaptações necessárias. Uma boa ideia é categorizar pelos equipamento para ampliação de textos para atendimento a aluno com
grandes grupos de deficiência: Motora, Sensorial e Intelectual. visão subnormal, lupas, réguas de leitura, scanner acoplado a
Assim, você organiza melhor os pensamentos e a ordem em que as computador;
adaptações serão feitas. Um exemplo de lista que podemos fazer ✓ Adquirir acervo em Braile - planejamento para todo o acervo,
baseados na Portaria 3.284/03 em que listamos algumas das mas no primeiro momento, garantir pelo menos 30%.
coisas que podem ser feitas para as deficiências sensoriais (Cegos
e Surdos):

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7) Use a tecnologia ao seu favor ;)

Nem tudo precisa ser caro e complicado, sabe? Existem muitas


possibilidades hoje em dia que usam a tecnologia a favor da
inclusão. Em geral, soluções tecnológicas são mais baratas e de
mais fácil instalação e cobrem necessidades principalmente
relacionadas à comunicação, seja de marca ou de informações
gerais sobre a organização.

Soluções como a GoodBros, que funciona como uma assessoria


em acessibilidade digital e ajuda o seu site a ficar acessível
segundo as requisições da W3C, nós da Hand Talk, que de
maneira rápida e simples deixamos o seu site acessível em Libras
e disponível para mais de 10 milhões de pessoas, ou a
BrowseAloud, uma ferramenta que faz leitura de tela para
pessoas cegas, ajusta tamanhos de letra e contraste entre o texto
e o fundo.

Na prática: Procure por soluções que sejam fáceis e que


demandem pouco gerenciamento! Assim, não fica pesado pra
ninguém e faz a maior diferença para quem precisa

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8) Antes tarde do que nunca!

A gente falou muito de planejamento, de estudo e até de pedir


ajuda para um profissional - mas é importante deixar claro que
acessibilidade é indispensável e devemos colocar em prática o
quanto antes nos for possível.

Por isso, se você não conseguiu colocar no planejamento ou já


está com o prédio pronto, não faz mal. Faça uma lista de
prioridades - defina quais são as categorias que você quer focar
primeiro, separe o orçamento mensalmente para essas
adaptações e não desanime: quando falamos de acessibilidade, o
importante é agir. Antes tarde do que nunca!

Na prática: Siga as nossas dicas e comece a colocar a mão na


massa hoje mesmo!

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Referências

● Blog ‘De olho nos Panos’ - Censo 2014: dados podem ser
usados na construção dos planos de educação.
● Portal Brasil - Dados do Censo Escolar indicam aumento de
matrícula para alunos com deficiência
● MEC/SECAD - Política Nacional Especial na Perspectiva da
Educação Inclusiva
● Instituto Mara Gabrilli - Guia sobre a LBI - a Lei Brasileira de
Inclusão
● SASSAKI, Romeu Kazumi. Inclusão: acessibilidade no lazer,
trabalho e educação. Revista Nacional de Reabilitação
(Reação), São Paulo, Ano XII, mar./abr. 2009.
● VERGAMINI, Sabine Antonialli. Um Parecer sobre a Política
Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação
Inclusiva. Revista Virtual de Cultura Surda e Diversidade, São
Paulo, Ano II, 2008.
● Agradecimento especial à professora Sabine Antonalli
Vergamini

Links úteis

● Ebook Grátis: Acessibilidade para o Crescimento


24
Conte com o Hugo para deixar seu
site acessível em Libras!
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