O poeta começa por mostrar como o canto, o louvor, incita à realização dos
feitos; dá em seguida exemplos do apreso dos antigos pelos seus poetas, bem como
da importância dada ao conhecimento e à cultura, que levava a que as armas não
fossem incompatíveis com o saber.
Não é, infelizmente, o que se passa com os portugueses: não se pode amar o
que não se conhece, e a falta de cultura dos heróis nacionais é responsável pela
indiferença que manifestam pela divulgação dos seus feitos.
Apesar disso, o poeta, movido pelo amor à pátria, reitera o seu propósito de
continuar a engrandecer, com os seus versos, as “grandes obras” realizadas.
Desta forma, manifesta a vertente pedagógica da sua epopeia, na defesa da
realização plena do homem em todas as suas capacidades.
Considerações do Poeta – Canto VI