POLÍCIA MILITAR
DIRETORIA DE ENSINO, INSTRUÇÃO E PESQUISA.
CENTRO DE FORMAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO DE PRAÇAS
MANUAL DO ALUNOS/CFAP/PMMT.
2012
1
AUTORES:
COLABORADORES:
SUMÁRIO
CAPÍTULO I ............................................................................................................................................................... 8
GENERALIDADE ...................................................................................................................................................... 8
TÍTULO ÚNICO ................................................................................................................................................... 8
Seção I - Do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças - CFAP.......................................................... 8
Seção II – Das Finalidades ................................................................................................................................. 8
Seção III - Das Competências do CFAP ............................................................................................................ 9
Seção IV - Das Aplicações ................................................................................................................................. 9
Seção V - Dos Cursos e seus Objetivos ........................................................................................................... 10
CAPÍTULO II............................................................................................................................................................ 11
SIGLAS E ABREVIATURAS
OF - Oficial
P-1 - Primeira Seção
PMMT - Polícia Militar de Mato Grosso
POP - Procedimento Operacional Padrão
PEL - Pelotão
PPP - Plano Político Pedagógico
QCG - Quartel do Comando Geral
QTS - Quadro de Trabalho Semanal
QOPM - Quadro de Oficiais Policial Militar
RI - Regimento Interno
RISG - Regulamento Interno de Serviços Gerais
RCONT - Regulamento de Continência
ROTAM - Ronda Ostensiva Tática Metropolitana
RUPM - Regulamento de Uniforme
SENASP - Secretária Nacional de Segurança Pública
SD PM - Soldado da Policia Militar
SJD - Seção de Justiça e Disciplina
STE - Seção Técnica de Ensino
SGT PM - Sargento da Policia Militar
SUBCMT - Subcomandante
TAF - Teste de Aptidão Física
TEN - Tenente
TEM CEL - Tenente - Coronel
UNEMAT - Universidade Estadual de Mato Grosso
UPM - Unidade Policial Militar
UEPM - Unidade Escola Policial Militar
VC - Verificação Corrente
VF - Verificação Final
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CAPÍTULO I
GENERALIDADE
TÍTULO ÚNICO
Parágrafo único – Além das prescrições contidas neste Manual, serão aplicadas as
demais Leis, Regulamentos, Portarias, Manuais, Normas Gerais de Ação - NGA, Regimento
Interno e outras disposições particulares em vigor na Polícia Militar do Estado de Mato Grosso.
CAPÍTULO II
ASPECTOS ESCOLARES
TITULO I
DO REGIME ESCOLAR
Art. 12 - O regime será de externato, podendo ser mudado para internado por
conveniência ou necessidade da administração, pelo Comandante Geral, Diretor da DEIP ou
Comandante do CFAP, desde que asseguradas às condições de alojamento e alimentação.
I - Currículos;
II - Lei de Ensino;
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Art. 17 - O ensino terá essencialmente em vista tornar o aluno melhor capacitado para:
TITULO II
DAS COMPETÊNCIAS E ATRIBUIÇÕES
I – Comandante da UEPM;
II – Subcomandante;
III - Chefe da Divisão de Ensino;
IV - Chefe da Seção Administrativa;
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I – Comandante da UEPM;
II – Subcomandante;
III - Chefe da Divisão de Ensino;
IV - Chefe da Seção Administrativa;
V - Comandante do Corpo de alunos;
VI – Comandante de Companhia;
VII - Oficial ou Fiscal de Dia;
VIII - Adjunto do Oficial de Dia ou Fiscal de Dia;
IX - Comandante de Pelotão;
X - Comandante da Guarda;
XI - Sentinela,
XII - Chefe de Turma (Xerife) e Subchefe;
XIII - Aluno de Dia.
Art. 25 – A função de Scmt do CFAP será exercido por um Major PM, podendo ser
também ocupado em caráter interino por um Capitão PM, ambos possuidores, do Curso de
Técnica de Ensino ou equivalente.
Art. 27 - A função de Chdive será exercida por um Major PM, com o curso de Técnica
de Ensino ou equivalente, podendo ser substituído, em seus impedimentos, pelo oficial mais
antigo da Divisão.
II - Expedir ordens, instruções e normas sobre a execução dos serviços afetos ao Corpo
de Alunos de acordo com a autoridade que lhe compete e a que lhe for delegada pelo
Comandante do CFAP;
III - Inspecionar e controlar os registros nos livros de alterações e expedir guias de
liberações;
IV - Apoiar o Subcomando e o Chefe da Divisão de Ensino na avaliação do rendimento
do ensino e da aprendizagem, através de observações diretas e indiretas dos professores,
instrutores, monitores e instruendos, com a colaboração dos Comandantes de Pelotões e de Cia;
V - Promover reuniões periódicas com os Comandantes de Cia, pelotões, e Comissão de
Formatura, visando impedir o surgimento ou continuísmo de falhas;
VI - Acompanhar todas as comissões que tenham como objeto assuntos de interesse do
Comando do CFAP.
Art. 31 - Ao Comandante de Cia de Alunos, além das atribuições que lhe forem
aplicáveis, previstas no RISG e demais regulamento cabe:
Art. 32 - O Of. Dia é, fora do expediente, o representante do Cmt da UEPM e tem como
principais atribuições, além das previstas em outros regulamentos, as seguintes:
§ 1º- Quando não se acharem presentes os oficiais responsáveis por qualquer repartição
ou dependência da unidade, o Of. de Dia, como representante do Cmt de UEPM, tem autoridade
para intervir nesse local, sempre que se tornar necessária a repressão de irregularidades que
afetem a ordem, a higiene e a disciplina; se, porém, achar-se presente o responsável direto ou o
oficial seu substituto eventual, a intervenção do Of. de Dia somente efetivar-se-á quando
solicitada.
dando ciência por escrito ao Of. de Dia sobre qualquer alteração constatada com a alimentação,
lançando a alteração na parte diária do serviço;
XVII – Conduzir ou fiscalizar a condução dos Alunos em Formação e/ou
Aperfeiçoamento para o rancho, no horário determinado, para efetuarem a refeição;
XVIII – Coordenar a montagem e execução do bloqueio a ser realizado pelos policiais
militares de serviço na guarda, ou quando determinado pelo Of. de Dia, por Alunos em
Formação e/ou Aperfeiçoamento no CFAP, por ocasião da liberação dos Alunos ao termino das
aulas;
XIX – Diligenciar no sentido de constatar a situação de Alunos que não compareçam as
atividades escolares, informando ao Of. de Dia da situação, lavrando a competente Certidão de
Diligência, lançando as alterações na parte diária do serviço;
XX – Fiscalizar a conservação e limpeza das viaturas do CFAP junto ao motorista de
dia;
XXI – Providenciar junto ao Aprovisionamento a Grade de Arranchamento de todo o
efetivo do CFAP a ser verificada por ocasião da parada diária, colhendo as assinaturas dos
policiais militares que irão efetuar a refeição do quartel;
XXII – Fiscalizar o perfeito preenchimento dos livros de partes diárias afetos ao serviço
do adjunto de dia, orientando ao Cmt Gda o seu preenchimento do livro da guarda, determinando
que ao final do serviço sejam encaminhados, devidamente preenchidos, ao Of. de Dia quando da
passagem do serviço.
XXIII – Verificar junto ao Corpo de Alunos o QTS, bem como fiscalizar quais pelotões
se encontram com falta de instrutor, participando a STE das alterações, a fim de que sejam feitas
as substituições necessárias;
XXIV - Verificar, ao assumir o serviço, se todas as praças detidas e presas encontram-se
nos lugares determinados;
XXV – Apresentar o serviço da Guarda em forma ao Of. Dia por ocasião da passagem
do serviço, a fim de que sejam prestadas as continências regulamentares.
§ 2º – Orientar e fiscalizar as atribuições do inciso IX, X, XI, XII e XIII, do §2º art. 22
deste manual.
Art. 35 - O Cmt Gda, poderá ser exercido por 3º Sargentos, Alunos Sargentos, ou
Cabos, que é o responsável pela execução de todas as ordens referentes ao serviço da guarda e é
subordinado, para esse efeito, ao Adjunto de dia e Oficial de Dia.
XIII - Exigir dos presos compostura compatível com a finalidade moral da punição, não
lhes permitindo diversões coletivas ou individuais ruidosas;
XIV - Passar em revista, tanto a guarda, como os presos, sem prejuízo de outras que
julgue conveniente;
XV - Verificar, frequentemente, se as sentinelas têm pleno conhecimento das ordens
particulares relativas aos seus postos;
XVI - Fechar os portões do quartel às dezoito horas, deixando aberta, apenas, a
passagem individual do portão principal;
XVII - Conservar em seu poder, durante o dia, as chaves das diferentes entradas do
quartel, entregando-as ao Of. de Dia e/ou ao Adj. de Dia às 21 (vinte e uma) horas, com exceção
das chaves do portão principal;
XVIII - Dar imediato conhecimento, ao Of. de Dia e ao Adj. de Dia, de qualquer
ocorrência extraordinária havida na guarda, mesmo que tenha providenciado a respeito;
XIX - Entregar ao Adj. de Dia, logo depois de substituído no serviço, a Parte da guarda,
nela fazendo constar a relação nominal das praças da guarda, os roteiros das sentinelas e rondas,
as ocorrências havidas durante o serviço e a situação do material do corpo da guarda;
XX - Anexar, à parte da guarda, relação:
a) das praças que entraram no quartel após a revista do recolher, mencionando a hora de
entrada; e
b) das saídas e entradas de viaturas civis ou militares, indicando o horário em que
ocorreram, bem como os respectivos motivos;
XXI - Levar ao conhecimento do Adj. de Dia a presença, no quartel, de qualquer militar
estranho à unidade, bem como a dos oficiais e praças da própria unidade que não residindo, nela
entrarem depois do toque de silêncio ou de encerramento do expediente;
XXII - Estar sempre a par da entrada, permanência e saída de quaisquer pessoas
estranhas à unidade, cientificando o Adj. de Dia e o Of. de Dia a respeito;
XXIII - Só permitir que as praças saiam do quartel nos horários previstos ou quando
munidos de competente autorização, verificando se estão corretamente fardadas;
XXIV - Só permitir que as praças saiam do quartel em trajes civis quando devidamente
autorizadas e bem trajadas;
XXV - Revistar as viaturas estranhas, militares e civis, à entrada e à saída do quartel;
XXVI - Providenciar os materiais necessários para a execução do bloqueio da via a ser
realizado por ocasião da liberação dos alunos ao termino das aulas.
XXVII – Providenciar o adequado preenchimento dos livros de partes diárias do
serviço, entregando-os ao Of. de Dia por ocasião da passagem de serviço.
XXVIII – Formar a guarda para a passagem do serviço apresentando-a ao Adj. de Dia.
XXIX – Verificar ao assumir o serviço às condições das instalações do prédio do CFAP,
participando ao Of. de Dia qualquer alteração constatada.
XXX – Providenciar para que todas as portas das seções administrativas do CFAP
estejam trancadas ao final do expediente, assim como, das salas de aulas.
XXXI – Providenciar junto ao motorista de dia a limpeza das viaturas do CFAP,
participando ao Of. de Dia qualquer alteração constatada.
XXXII – Fiscalizar o deslocamento das viaturas do CFAP, lançando no livro
correspondente o motorista, a quilometragem, o horário de entrada e saída, e o destino.
XXXIII – Providenciar para que sejam anotados em livro correspondente, a entrada e
saída de pessoas, civis e militares, pertencentes ou não ao efetivo do CFAP.
XXXIV – Providenciar para que sejam lançados no livro de partes diárias da Guarda, a
entrada e saída de qualquer material do CFAP, fazendo constar quem o autorizou.
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XXXV – Fiscalizar para que as sentinelas permaneçam na guarda quando em seu quarto
de hora, e fora dele, na recepção do CFAP, ausentando-se somente com a devida autorização do
Cmt Gda.
XXXVI – Responsabilizar-se pelo material distribuído a Guarda do CFAP, bem como
garantir o bom funcionamento dos rádios HT’s distribuídos ao serviço.
§ 3° - Além das atribuições previstos neste Manual, o Cmt da Gda deverá cumprir
também com todas as atribuições previstas no RISG referente ao Comando da Guarda do
Quartel, bem como no Regimento Interno do CFAP, e;
§ 4º – Orientar e fiscalizar as atribuições do inciso IX, XII e XIII, do §2º art. 22 deste
manual, salvo nos caso frente às atribuições XII e XIII referente ao CFS, CAS, capacitações e
estágios em que for graduação inferior.
Art. 37 - A sentinela é, por todos os títulos, respeitável e inviolável, sendo, por lei,
punido com severidade quem atentar contra a sua autoridade; por isso e pela responsabilidade
que lhe incumbe, o militar investido de tão nobre função portar-se-á com zelo, serenidade e
energia, próprios à autoridade que lhe foi atribuída.
Art. 40 - O serviço em cada posto de sentinela será dado por três homens ou mais,
durante as doze horas, dividido em quartos, de modo que um mesmo homem não permaneça de
sentinela, mais de duas horas consecutivas.
Art. 41 - Além das atribuições previstas neste Manual, a Sentinela deverá cumprir
também com todas as atribuições previstas no, nas NGA, RI, RISG referente à função de
sentinela do quartel.
Art. 42 – A função de Chefe de Turma ou Xerife deverá ser exercida por um aluno em
relação de seu pelotão em quaisquer dos cursos oferecidos pelo CFAP, que exercera a liderança.
O aluno deverá ser escolhido pelo Comandante de Pelotão, Companhia ou Corpo de Aluno,
semanalmente por ordem de antiguidade, numérica, ou quando a situação exigir para representar
o pelotão.
VII – Conferir e responsabilizar-se pelo material distribuído sob cautela, bem como dos
materiais constantes do quadro de material pertencente a sua respectiva sala de aula, tudo
devidamente conferido pelo Chefe do Almoxarifado;
VIII – Participar a administração do Corpo de Alunos e ao Adj. de Dia, qualquer
alteração que ocorra com pessoal e material de seu pelotão e sala de aula, respectivamente;
IX – Cumprir rigorosamente as ordens dos superiores hierárquicos.
Art. 44 – O Aluno de Dia, são as atribuições ao Aluno escalado pelo Corpo de Aluno,
para auxiliar diretamente o Cmt da Gda e o Adjunto de dia, nas tarefas diárias da unidade.
I – Auxiliar o Adj. de dia a por em forma os demais aluno de serviço, bem com na
revista nas paradas diária;
II – Auxiliar o Adj. de dia na distribuição do efetivo de aluno de serviço e fiscalização
dos postos, bem como quando determinado, conduzir os pelotões para o refeitório;
II – Auxiliar o Adj. de dia, na troca dos alunos nos postos de serviço;
III – Informar o Cmt da Guarda e Adj. de Dia qualquer alteração que tomar
conhecimento no serviço ou demais atividades escolares;
IV – Fiscalizar a manutenção da limpeza e higiene dos alojamentos, salas de aulas,
banheiros, rancho, pátio, corredores e estacionamentos e demais áreas interna e externa;
V – Orientar e acompanhar e o acender de todas as luzes da UEPM, ao anoitecer e o
apagar ao amanhecer;
VI – Fiscalizar juntos ao Chefe de Turma as faxinas, o desligamento das luzes,
ventiladores e ar condicionados das salas de aula, após os términos das instruções, no rancho
após as refeições e nas áreas desportivas;
VII – Recolher todos e qualquer material ou equipamento encontrado, por esquecimento
ou extravio na UEPM, que deverá ser guardados ao almoxarifado.
VIII - Fiscalizar e coibir alunos ao entrar ou sair do alojamento em trajes íntimos,
enrolado em toalhas de banho, roupões, ou atentatórios à moral e aos bons costumes;
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IX - Fiscalizar e coibir os alunos que trocarem de roupas nas salas de aulas ou transitar
no alojamento despido;
X – Fiscalizar e orientar os alunos a dormir de pijama ou com traje de educação física
(camiseta e short).
XIII – O aluno de dia deverá observar as instalações de acesso dos alunos, após o fim
do expediente e informar, de pronto, o Adj. de dia, qualquer alteração encontrada.
XIV – Fiscalizar e orientar os alunos a dormir em silêncio sem brincadeiras ou
algazarras.
XV – Tocar a sirene nos horários da parada diária, intervalo das atividades escolares e
alvorada;
§ 4º - Aplicas no que couber desta seção aos alunos de licença cassada, serviço fora de
escala, aos detidos e presos;
TÍTULO III
DO CORPO DE ALUNOS – C.A
Seção I - Da Administração
I - Companhias de Alunos;
II - Pelotões de Alunos;
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Art. 47 - O Corpo de Alunos tem como atribuições, além das previstas no RISG:
Art. 49 – A subdivisão das Turmas de alunos deverá ser formada de acordo o número de
matriculados nos cursos, que formará as Companhias, que deverá ser fracionadas em pelotões,
conforme a capacidade de cada sala aula. Deverá ser comandado por um Oficial Subalterno ou
Sargento, nos termos do art. 34 deste manual, que semanalmente ou quando necessitar indicar
um Chefe de Turma, nos termos do art. 42, para conduzir as atividades do dia, conforme prevista
neste manual.
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Parágrafo único - Esses documentos poderão ser utilizados como provas em processos
judiciais e administrativos quando solicitados, por autorização expressa do Cmt da UEPM, bem
como servirão para avaliar o conceito funcional dos alunos.
Art. 54 – O livro da Guarda, confeccionado pelo Cmt da guarda, destinado aos registros
das alterações da guarda, devera ser orientado e fiscalizado pela DIVA, bem como os demais
livros de registro acondicionado ao Corpo da Guarda.
Art. 57 – Os casos omissos nesta seção deverão ser normatizados por Nota de
Instrução.
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TÍTULO III
DAS ATIVIDADES ESCOLARES
Art. 58 – Atividades Escolares – são todos atos e ações destinados a proporcionar aos
alunos a produção do conhecimento através de valores: moral, intelectual, tecnico-profissional,
nos termos dos incisos I, II e III do art. 1º, bem como cultivar a autodisciplina militar. Para efeito
deste manual, são classificados como Atividades Escolares, a saber, em ordem de precedência:
I – Instruções;
II – Treinamentos;
III – Estágios Supervisionados;
IV – Palestras;
V – Formaturas Semanais;
V – Solenidades Militares;
VI - Desporto e Lazer;
VII – Serviços Internos;
VIII – Licença Cassada.
Art. 62 - Os horários das Instruções nos cursos, deverão ser realizados nos períodos
semanais de segunda às sextas-feiras, com inícios das aulas às 07h30min às 12h00min
considerando o período matutino; das 13h30min às 17h50min período vespertino, podendo esses
horários ser readequados por determinação do Cmt do CFAP.
Seção II – Do Treinamento
§ 2º - A aprendizagem a inovadora que é lidar com assuntos emergentes que podem ser
únicos, de modo que não há oportunidade para aprender com ensaios e erros; assuntos para os
quais não são conhecidas soluções; e assuntos cuja própria formulação pode ser uma questão de
controvérsia e dúvida.
§ 1º - As palestras serão estabelecidas pela STE, com temas relevantes para atuação
policial militar de acordo com as necessidades dos Cursos, que deverá constar em QTS.
Art. 66 - É toda reunião do pessoal em forma, armado ou desarmado e pode ser geral ou
parcial, em situação ordinária ou extraordinária, com a finalidade de ouvir as palavras proferidas
pelo Comandante da Unidade, ocasião em que será cantado o Hino Nacional ou o Hino da
PMMT, bem como cultivar os valores militares, praticar comandos de ordem unida e a aprimorar
a disciplina.
§ 1º - Deverá ser realizada uma vez por semana, preferencialmente às quintas – feiras,
devendo ter início às 07h00min e término, previsto para 09h30min, podendo esses dias e
horários ser revisto pelo comandante da UEPM.
§ 3º – Uma vez por mês a formatura semanal, será acompanhada pela Banda de Música
da PMMT ou quando existente a banda do CFAP.
Art. 72 - Deverá cumprir L.C, todos os alunos que cometer qualquer transgressão
disciplinar contidas no RDPM, ou neste manual consideradas leves nos termos do art. 291, deste
manual, que deverão ser anotadas no Livro e Alterações de Aluno.
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Art. 74 – O aluno poderá recorrer da punição, o qual deverá num prazo de 48 horas, a
partir do momento em que for cientificado, devendo apresentar suas razões de defesa através de
uma Parte, endereçada ao comandante de pelotão.
Art. 75 - Os casos omissos nesta seção serão regulados por Nota de Instrução.
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CAPITULO III
DOS PROCEDIMENTOS DIÁRIOS
TÍTULO I
GENERALIDADES
Art. 77 - O Adj de Dia, que entrar e que sair de serviço deverá por em forma o efetivo
de seu respectivo serviço, a fim de realizar a passagem do serviço, de acordo com o previsto para
a passagem de serviço da Gda no R-CONT, apresentando-se ao toque correspondente da Parada
Diária ao Of. de Dia ou Fiscal de Dia, participando-lhe de todas as alterações e recebendo as
ordens do serviço.
§ 4º - Nos finais de semana e feriados, o hasteamento será feito com a presença de todo
efetivo de serviço a Comando do Oficial de Dia ou Adjunto de Dia.
Art. 81 - Nas salas de aula, os alunos deverão se sentar com a postura correta e manter a
compostura, evitando conversas paralelas ou algazarras que possam desviar a atenção das
atividades desenvolvidas, devendo também ser observado o seguinte:
Art. 84 - Quando houver televisão e DVD em sala de aula, estes equipamentos somente
poderão ser utilizados em atividades escolares, ou quando autorizado, com a ciência prévia do
professor, instrutor ou monitor, Cmt do respectivo Pelotão, Cmt do C.A. ou Chefe da STE.
Art. 85 – Havendo atividades escolares ou não, é vedado à saída dos alunos da sala de
aula, exceto em caso de emergência, mediante autorização do professor, Instrutor, Cmt do
respectivo Pelotão, Cmt do C.A., Chefe da STE, ou Of. de Dia.
Art. 86 – É vedado o acesso de alunos à sala de aula de outras turmas ou pelotões, salvo
com autorização do professor/Instrutor, Cmt do respectivo Pelotão, Cmt do C.A. ou Chefe da
STE.
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§ 2º - Para o almoço, os pelotões deverão ser deslocados das suas respectivas salas de
aula, para a área cívica da escola, a comando dos chefes de Turmas, orientados e fiscalizado pelo
Adj de Dia, onde entrarão em forma com seus devidos talheres, e posteriormente conduzidos
para o refeitório, entoando canções e hinos militares, observando o previsto no caput deste
artigo, atendendo os horários previstos pelo aprovisionamento da Escola.
§ 3º - Os alunos que não estiverem arranchados, deverão ser dispensados após entrarem
em forma;
I – Disciplina e compostura;
II – Conversa em tom de voz moderado;
III- Os alunos de serviço, bem como aqueles que tenham atividade escolar externa, terão
prioridade nas refeições;
IV- qualquer solicitação deverá ser dirigida, e autorizada pelo Policial mais antigo
presente.
Parágrafo único – Quanto aos demais procedimentos deverão observar os termos do
manual de ordem unida, atinentes aos comportamentos nos refeitórios.
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Seção V - Do Silêncio
Art. 90 - O toque de silêncio, executado de acordo com o horário da Unidade, por ordem Oficial
Fiscal de Dia, na ausência deste pelo Graduado Adjunto do Oficial de dia ou o mais
antigo/precedente da UPM, que indicará o fim da atividade diária.
Parágrafo único - Entre as 22h00min e 06h00min, deverá ser observado o silêncio por
todos os alunos e demais policiais, nas dependências do CFAP.
Seção VI - Da Alvorada
Art. 91 - Em situação normal o toque de alvorada, deverá ser feito de acordo com o
horário da unidade, a partir das 06h00min, por ordem do Oficial Fiscal de Dia, na ausência deste
pelo Graduado Adjunto de dia ou o mais antigo/precedente presente na UEPM, que deverá
indicar o despertar e o começo das atividades diárias.
§ 1º – A alvorada será às 06h00min, nos dias úteis, sendo dispensada nos sábados,
domingos e feriados, salvo quando necessário e autorizado por oficial de dia, adjunto de dia ou
mais antigo/precedente presente na UEPM.
Art. 94 - Os alunos terão o intervalo após o almoço, nesse tempo poderão receber
visitas de familiares, exceto nos casos excepcionais.
Art. 95 - Não será permitida a entrada nesta UEPM de pessoas do sexo feminino,
trajando short curto, mini-saias, roupas decotadas e/ou transparentes, bem como pessoas do sexo
masculino trajando short, bermuda, camiseta regata ou sem camisa.
§ 1º - A guarda deverá verificar o assunto que o visitante pretende tratar com aluno, se
for o caso, conduzi-lo até a sala de recepção da unidade, onde deverá aguardar a presença do
aluno ou outra pessoa com quem quer falar;
§ 3º - Todo e qualquer visitante após ser identificado deverá fornecer seus dados que
constará no livro do corpo da guarda, bem como nome da pessoa que pretender visitar.
TITULO II
PROCEDIMENTOS DIVERSOS PARA ENCAMINHAMENTO,
APRESENTAÇÕES E LIBERAÇÕES DE ALUNOS
Art. 99 – Nos casos em que o aluno seja parte interessada no processo judicial e seja
intimado pessoalmente, deverá informar ao C.A, mediante parte, juntando a intimação ou
qualquer documento que comprove o dia, a hora e o local da audiência, encaminhada a seu
respectivo comandante de pelotão, sendo o C.A responsável por encaminhar o documento a
DIVA, fins providenciar o oficio de apresentação do aluno, o qual será dispensado, sem prejuízo
a instrução, para comparecer em juízo na hora pré-definida pela Autoridade Judiciária.
Parágrafo único - O C.A deverá manter arquivo das partes confeccionadas pelos
alunos, nos casos acima mencionados.
Art. 100 - A DIVA deverá remeter cópia do oficio de apresentação do Aluno ao C.A,
que entregará ao aluno mediante recibo. O aluno deverá protocolar junto à autoridade
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§ 4º - Deverá ser obrigatória a expedição da Guia de Transito nos termo do anexo deste
manual, aos alunos que viajarem para municípios acima de 30 km da Capital.
Art. 102 - O aluno poderá ser dispensado pelo comandante do Corpo de Alunos,
Companhia ou Pelotão, por professores, instrutores e monitores, das atividades escolares para
tratar de assuntos diversos, nos seguintes termos:
Parágrafo único - Os casos omissos neste manual deverão ser solucionados junto ao
Subcomandante do CFAP, por Nota de Instrução.
Seção III – Das Dispensas das Atividades de Escolares por Crenças Religiosas
Art. 104 - Não deverá haver tratamento diferenciado para alunos praticantes das
diversas religiões e crenças, nos cursos ministrados por esta UEPM. (Nos termos do parecer nº
031/2001 da Assessoria Jurídica do Comando Geral).
§ 2º - Qualquer falta ou atraso por motivos de religião ou cresças, deverá ser apurado
nos termos deste manual e do RDPM.
TITULO III
PROCEDIMENTOS NAS DEPENDÊNCIAS DO QUARTEL
Art. 105 – As salas de aulas são locais destinado as instruções bem como outras
atividades escolares, dentro ou fora das dependências desta UEPM, que deverá ser organizada
pelos alunos, sob orientação do Chefe de Turma e fiscalização do Comandante de Pelotão, bem
como o Adjunto de Dia.
Parágrafo único. Caso não esteja em aula, o Chefe de Turma é responsável por deixar
as venezianas de todas as janelas abertas.
Art. 107 - Todas as mesas e cadeiras deverão estar identificada, com a graduação e
nome de guerra do aluno e organizadas em dispositivo conforme a classificação de notas dos
concursos de admissão, devendo estar cobertas e alinhadas no interior da sala de aula.
Seção II - Do Rancho
Art. 109 - Os alunos seguirão para o rancho em forma por pelotão, sob o comando do
Aluno de Dia, sendo orientados e acompanhados pelo Cmts de Pelotões ou Adjunto de Dia.
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Art. 110 - Não deverá ser permitida a entrada de pessoas civis nas dependências do
rancho, salva por ordens do Oficial de Dia.
§ 1º - Não deverá ser permitida a entrada de qualquer aluno ou praça nas dependências
internas do rancho, salvo aqueles que forem autorizados ou no local exercem sua função.
Art. 111 - Nos ranchos de alunos, ao neles entrar o Comandante Geral, Diretor de
Ensino, as autoridades de I a IV,§ 2º do art. 22 deste manual, demais oficiais superiores, a praça
de serviço, o militar mais antigo presente ou o que primeiro avistar aquela autoridade comanda:
“Rancho Atenção!” e anuncia a função de quem chega; os alunos, sem se levantarem e sem
interromperem a refeição, suspendem toda a conversação, até que seja dado o comando de “A
vontade”.
Art. 112 - Sempre que um aluno precisar sentar-se ao lado de um superior, deve
solicitar-lhe a permissão.
§ 1º - O aluno deverá manter sua cama disposta com o padrão diário estabelecido pela
Unidade Discente;
§ 3º - A limpeza dos alojamentos e banheiros, bem como arrumação dos beliches ficará
a cargo dos alunos escalados para faxina, em horários previstos pela Unidade Discente, sob
fiscalização do aluno de dia ou mais antigo/precedente;
Art. 114 - Não é permitido ao aluno entrar ou sair do alojamento em trajes íntimos,
enrolado em toalhas de banho, roupões, ou atentatórios à moral e aos bons costumes.
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Art. 115 - O Aluno de Dia deverá observar as instalações dos alojamentos e informar,
de pronto, à Unidade Discente, qualquer alteração encontrada.
Art. 116 – O Aluno de Dia deverá orientar sob fiscalização do Cmt da Gda, o apagar
das luzes dos alojamentos às 22h00min, com exceção dos banheiros, desde que não prejudiquem
o descanso de quem se encontra no local.
Art. 117 – Os banheiros deverão ser mantidos constantemente limpos pelos alunos de
serviço, devendo o Adjunto de dia, fiscalizar junto a Guarda o cumprimento das limpezas, que
deverá proceder no mínimo 04 (quatro) vezes ao dia.
Seção IV - Do Estacionamento
Art. 119 – Os veículos deverão estar devidamente estacionados nas vagas referentes,
correspondente, obedecendo sempre às regras do Código de Trânsito Brasileiro.
§ 2° - Os veículos deverão estar dispostos nas vagas de forma que seja estacionado de
ré, ficando com a dianteira direcionada a parte interna do estacionamento.
§ 4º - Não será permitido estacionar veículos em áreas verdes ou outras não autorizadas.
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§ 2º - Nos dias de tempo frio ou chuvoso, os pelotões poderão entrar em formas nas
dependências cobertas ou corredor.
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CAPÍTULO IV
DO CORPO DOCENTE E DO CORPO DISCENTE
TÍTULO I
DO CORPO DOCENTE
Seção I - Da Constituição
I - Professores;
II - Instrutores;
III - Monitores.
Art. 122 - Os professores serão selecionados por seu notório saber nas respectivas
especialidades, além de conduta ilibada.
Art. 123 - O corpo docente dos órgãos de apoio de ensino e de outras organizações
policiais militares que recebam o encargo de conduzirem cursos ou estágios será constituído de
policiais militares instrutores ou professores civis portadores de habilitações e títulos exigidos
para o exercício dos cargos, de acordo com a legislação vigente na Corporação.
Parágrafo único - O professor ficará sujeito à legislação policial militar no que for
aplicável e ainda ficará sujeito ao que estabelece a legislação trabalhista e aos contratos
firmados, bem como aos regimentos, regulamentos e demais normas.
I - Instrutor - Chefe – É o instrutor titular de maior posto ou mais antigo que, por sua
experiência e conhecimento específico, é nomeado para coordenar e acompanhar o
desenvolvimento de um Curso, Estágio ou grupo de Matérias correlatas.
II - Instrutor - Titular – É aquele nomeado para administrar determinada matéria de
Curso, Capacitações ou Estágio realizado no CFAP.
Art. 127 – O Monitor é o auxiliar, militar ou civil, que pela sua capacidade e
conhecimento contribui com o processo ensino aprendizagem.
Art. 129 - Para conduzir de forma satisfatória uma aula, o docente deve:
Art. 130 - As especialidades acerca deste titulo deverá ser tratado no manual do
docente.
TITULO II
DO CORPO DISCENTE
Seção I - Da Constituição
Art. 131 - O Corpo Discente é constituído pelos alunos matriculados nos cursos
previsto no art. 4º deste manual.
Art. 132 - O conjunto constituído pelo Corpo Discente e pelo pessoal responsável pela
sua administração denomina-se Corpo de Alunos.
I - Ter acesso às verificações e trabalhos, realizados logo que corrigido, dentro do prazo
estipulado por este regimento e ainda solicitar revisão de verificações ou trabalhos escolares;
II - Reunir-se com outros alunos para organizar, dentro do CFAP, agremiações de cunho
cultural, cívico, recreativo ou desportivo, nas condições estabelecidas ou aprovadas pelo
Comando do CFAP;
III - Recorrer, quando se julgar prejudicado, a autoridade competente, conforme
estabelecido neste manual e outros regulamentos;
IV - Receber em tempo hábil todo o material didático previsto pela Divisão de Ensino;
V - Receber o grau das avaliações no prazo máximo de 20 (vinte) dias a contar da data
da aplicação; e
VI - Ter conhecimento do Sistema de Avaliação a que será submetido durante o curso,
capacitações ou estágio.
Parágrafo único – Demais direitos previstos neste manual, leis, normas e regulamentos
da PMMT.
Art. 135 - Os alunos dos cursos previsto neste no art. 4º deste manual, têm a situação
hierárquica respectiva prevista no Estatuto dos Policias Militares do Estado do Estado de Mato
Grosso.
CAPITULO V
DA APRESENTAÇÃO PESSOAL
TITULO I
DAS DISPOSIÇÕES AOS ALUNOS DO SEXO MASCULINO
Art. 136 – Os alunos deverão usar seus cabelos aparados, em corte formal tipo militar,
por máquina de corte de cabelo ou tesoura, desbastando gradualmente o volume de baixo para
cima, mantendo bem nítidos os contornos junto às orelhas e o pescoço.
§ 3º - Não será permitido o uso de penteados extravagantes, com topetes e/ou desfiados.
Art. 138 - Quando adotado o bigode, deverá ser mantido aparado na altura máxima
correspondente à máquina de corte nº 04 (quatro), sendo completo até as extremidades dos lábios
e rente à linha do lábio superior, devendo tal característica constar na fotografia da respectiva
carteira de identidade do militar.
Parágrafo único - Uma vez apresentado nesta UEPM, sem o bigode, será vedado o seu
uso.
Art. 139 - É vedado o uso da barba, que deverá ser mantida raspada.
Art. 141 - Os Alunos dos Cursos de Formações, Policiais Militares deverão usar seus
cabelos aparados, em corte formal tipo militar, por máquina de corte de cabelo nº 2 (dois),
desbastando gradualmente o volume de baixo para cima, mantendo bem nítidos os contornos
junto às orelhas e, o pescoço em corte quadrado.
§ 1º - É vedado rapar a cabeça por lamina ou maquina no número zero, salvo nos casos
de calvície avançada na parte superior da cabeça, e com solicitação via parte e autorização do
Cmt de Pelotão.
§ 3º - Não será permitido o uso de penteados extravagantes, com topetes e/ou desfiados.
TITULO II
DOS ALUNOS DO SEXO FEMININO
Seção I - Do Penteado
Art. 143 - O padrão de penteado exigido para todas as Policiais Militares Femininas,
quando uniformizadas, é o coque.
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Art. 144 - A Policial Militar poderá utilizar o cabelo solto, quando este for curto, não
podendo seu cumprimento ultrapassar a altura do colarinho, quando uniformizada. Com esses
critérios se inclui como permitido o penteado com trança embutida.
Art. 145 - Admite-se o uso de cabelos com corte longo ou médio. Nestes casos devem
estar presos em coque, com rede, a qual deverá ser da cor preta.
§ 2º - O penteado deve ser totalmente preso. Caso haja necessidade, a Policial Militar
deverá utilizar gel ou outro cosmético do gênero para ajudar na fixação dos fios, desde que não
contenha qualquer tipo de brilho.
Art. 147 - Fica vedado o uso de penteado exagerado (cheio ou alto) e/ou cobrindo a
testa, ainda que parcialmente.
Art. 148 - Durante a participação nas atividades de Educação Física, é facultado o uso
dos cabelos presos, no estilo rabo-de-cavalo ou trança.
Art. 150 - É vedado às Policiais Militares permanecerem com as unhas longas (que
ultrapassem a falange distal), bem como utilização de esmalte com cores escuras, quando
uniformizadas.
Art. 151 -. É facultado, o uso de brincos de metal ou acrílico, com ou sem pedras ou
pérolas, observando o diâmetro máximo de 1,5 cm.
Art. 152 - Quando da utilização de brincos, hão que ser colocados em ambas às orelhas.
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§ 4º - Mesmo quando a Policial Militar tiver mais de um furo por orelha, ser-lhe-á
permitido utilizar um único brinco no lóbulo.
Art. 153 - Os brincos de ambas as orelhas devem ser idênticos, sendo assim, vedado o
uso de brincos de modelo e cores diferentes.
Art. 155 - É vedado uso de relógio de pulso, quando na Unidade Escola, exceto o Chefe
de Turma ou “Xerife”.
Art. 156 - É vedado o uso de anéis, exceto da aliança, podendo ser utilizados em mãos
distintas ou em uma só mão.
Art. 157 - Não é permitido o uso de piercing ou congêneres visíveis durante o uso do
fardamento para o sexo feminino e em nenhuma hipótese para o sexo masculino.
Art. 158 - É vedado o uso de lentes de contato coloridas de qualquer espécie e que
alterem as características naturais constantes na Identidade Funcional, cabendo salientar que as
lentes de contato de correção visual prescritas por médico oftalmologista deverão ser idênticas a
cor natural dos olhos.
§ 1º - E vedado o uso de óculos de sol para alunos, salvo uso utilizado apenas quando o
Policial Militar estiver em ambientes externos e exposto a raios solares, se expressamente
comprovada necessidade;
§ 2º - Não será admitido o uso de óculos de sol quando o Policial Militar estiver em
dispositivo de formatura, salvo se expressamente comprovada necessidade através de prescrição
médica.
Art. 159 - É vedado o uso de óculos de sol com estilo modernista, espelhados ou com
qualquer aparência exuberante quando autorizado seu uso, bem como não será permitido uso do
telefone celular quando estando o aluno em qualquer atividade escolar do art. 58 deste manual.
Art. 160 - Quando da utilização de bolsa ou mochila, esta deverá ser em material
sintético ou couro, sempre na cor preta.
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Art. 161 - O uso correto dos uniformes é fator primordial para a boa apresentação
individual e coletiva do aluno, contribuindo para o fortalecimento da disciplina e do bom
conceito da Instituição perante a opinião pública.
Art. 163 - O Policial Militar ao trajar seus uniformes, deverá estar com a sua
apresentação pessoal impecável, atentando sempre para que, salvo nos casos da imperiosa
necessidade do serviço, apresente-se asseado e com os cabelos penteados.
Art. 164 - É vedado aos Policiais Militares permanecerem com as unhas longas (que
ultrapassem a falange distal). As unhas deverão ser aparadas em tamanho curto e mantidas
sempre higienizadas.
TITULO III
DA CLASSIFICAÇÃO E COMPOSIÇÃO DOS UNIFORMES
Art. 168 - Os uniformes previstos neste Manual são de uso privativo aos alunos da
Polícia Militar do Estado de Mato Grosso, sendo vedado à estabelecimentos de ensino civil,
corporações, empresas, pessoas ou organizações de qualquer natureza, o uso de uniformes de
caractere Militar que possam ser confundidos com os aqui previstos, conforme estabelecem as
Constituições Federal, Estadual e a Lei Complementar nº 26 de 13/01/93.
Art. 169 - Não é permitido alterar as características dos uniformes, nem a eles sobrepor
peças, artigos, insígnias ou distintivos de qualquer natureza, não previsto neste manual ou
RUPM, ou sem autorização do Comandante-Geral, ouvido o Estado-Maior Geral.
§ 2º - O uso deverá ser para Atividades Escolares do Art. 58, deste Manual;
I - Camiseta branca com manga (padrão PM) e com a inscrição do posto, graduação e
nome de chamada, à direita do símbolo/slogam da PMMT.
II - Calção de cor preta com duas listras branca para Oficial, e uma listra para Subten e
Sgt. e sem listras para Cabos e Soldados.
III - Meia soquete branca (longa).
IV- Tênis de cor preta.
Art. 172 - Quando de LTS, ou em tempos de frio, poderá usar o agasalho, a saber:
Art. 173 – Quando em solenidades ou demais atividades escolares, diverso dos serviços
e instrução, por determinação do Cmt do CFAP, nos casos em que couber, os alunos poderão
usar os uniformes 1º, 2º e 3º do art. 12 do RUPM.
I - Calção preto para Educação Física nos Cursos de Sargentos, que deverá usar na
lateral uma lista vermelha.
II – O Cmt do CFAP decidirá sob o uso dos uniformes 1º, 2º e 3º do art. 12 do RUPM.
§ 3º – O Cmt do CFAP decidirá sob o uso acerca dos uniformes 1º, 2º e 3º do art. 12 do
RUPM.
Art. 176 – Nos cursos de formações é expressamente vetado o uso do coldre de pernas
(robocop), bem como pochetes ou qualquer outro tipo de acondicionamento de materiais, nos
membros inferiores (coxas das pernas).
Art. 178 – Será vedado o uso de armas de fogo no interior das salas de aula, ou em
qualquer atividade escolar, salvo nos casos das disciplinas especificas de utilização de
armamento e munições;
Art. 179 – Os trajes de banhos para o sexo masculino deverá ser sunga na cor preta, e
para o sexo feminino maio, também na cor preta.
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Art. 180 - As peças de uniformes deverão ser utilizadas de maneira que proporcionem
agilidade e conforto não sendo, pois, permitido o uso de peças demasiadamente justas, curtas ou
folgadas.
Art. 181 - As peças e equipamentos que compõem o fardamentos, deverão ser conforme
o que prescreve o este Manual e as do Regulamento de Uniformes da Polícia Militar (RUPM).
Art. 182 - Deverá ser rigorosamente observado o que prescreve o RUPM quanto ao
corte da calça destinada a todos os fardamentos, que deverá ser conforme o modelo tradicional
com o cós na linha da cintura, não sendo permitida a utilização de calças com cós diferenciado,
seja cós baixo ou alto.
Art. 183 - O modelo do sapato previsto para os uniformes 1º, 2º e 3º feminino, quando
autorizado, será o escarpim fechado (sapato fechado, com salto de 5 a 7 cm e uma linha que se
afina em direção ao bico), na cor preta, sem adornou ou enfeites.
Art. 184 - Os casos não previstos neste Manual e no RUPM, serão resolvidos por ato do
Comandante do CFAP.
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CAPITULO V
DO SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO ENSINO
TITULO I
DO ENSINO TÉCNICO
Art. 185 - A avaliação do rendimento das atividades dos Docentes far-se-á pela
observação direta de sua conduta ou atividade, bem como, através de pesquisa que permitam
aferir o aproveitamento dos alunos nos diversos trabalhos escolares.
Art. 186 - As provas escritas poderão abranger todo ou parte dos assuntos ministrados
durante o período letivo.
Art. 189 - A Seção Técnica de Ensino é responsável pela apuração dos graus dos alunos
e divulgação do resultado, através do Corpo de Alunos.
Art. 190 - Nas provas cujos resultados forem julgados anormais será realizada uma
pesquisa pedagógica, podendo a prova ou questão serem anuladas pelos seguintes motivos:
Art. 191 - Até no máximo de 10 (dez) dias após a realização da verificação será
realizada a vista de prova conforme programação em QTS.
Art. 192 - O aluno que se achar prejudicado na nota, poderá solicitar a revisão de prova,
até dois dias úteis, após a realização de vista de prova, fundamentado o pedido, em formulário
próprio, com as razões que o motivaram.
§ 1º - Aceitas as razões, será constituída uma comissão de revisão composta pelo chefe
da STE, um Oficial da Divisão de Ensino e o instrutor ou monitor da matéria.
Art. 193 - O aluno que faltar a qualquer prova poderá fazê-la, em segunda chamada, se
a falta for justificada, em caso contrário, ser-lhe-á atribuída nota zero.
§ 2º - Será atribuída nota zero ao aluno que deixar de realizar qualquer prova em
segunda chamada, ou tiver indeferida a sua solicitação.
Art. 195 - O professor, instrutor ou monitor não pode dispensar o aluno, ficando
qualquer dispensa a critério do Cmt de Cia ou Oficial de Dia, na sua ausência o Adjunto de Dia,
todos com anuência do Chefe da DIVE.
Art. 196 - Para todos os cursos do CFAP, o aproveitamento escolar dos alunos será
medido através da:
§ 6º - Será aprovado o aluno que obtiver grau mínimo de 5,0 (cinco) inteiros por
matéria;
§ 7º - O aluno que na matéria não obtiver grau 5,0 (cinco) inteiros, fará Verificação de
Recuperação (VR), respeitando o limite de 02 (duas) matérias;
Art. 199 – Deverá ser conferidos diplomas e distintivos dos seguintes Cursos:
TITULO II
DA EXCLUSÃO, LIMINARES, REMATRÍCULA E RECURSOS
Seção I - Da Exclusão
Art. 201 – Nos termos do Art. 39, lei complementar nº 408, de 01 de julho de 2010,
Será excluído do curso ou estágio o aluno que:
§ 1º - Nas hipóteses de exclusão previstas nos incisos II, III, IV, V, VI e IX será
assegurado ao aluno o direito de defesa e ao contraditório, por meio do devido processo legal.
§ 2º - O aluno do CAS, CFS, CFC e dos demais cursos, ou estágios oferecidos pelas
respectivas Corporações, ao ser excluído do respectivo curso retornará a sua situação funcional
anterior, sem prejuízo de eventuais sanções penais, cíveis e ou administrativas.
Art. 202 - O Aluno para ocupar o Cargo no curso pretendido que eventualmente acionar
o Poder Judiciário com a pretensão de garantir sua participação nos Cursos, obtendo assim
liminar determinando sua efetiva matrícula, mediante intimação formal à Administração Militar,
terá garantido o respectivo direito de matrícula no subseqüente Curso, com lastro na disposição
legal contida no artigo 39, inciso II, da lei complementar nº 408, de 01 de julho de 2010, na
medida em que a depender da fase na qual se encontrar o curso, ou seja, se ultrapassar em 25 %
(vinte e cinco porcento) da carga horária de qualquer disciplina, se tornar legalmente inviável a
imediata realização da matrícula pela Administração Militar.
Parágrafo único - As circunstâncias de que trata o caput, deste artigo, deverão ser
imediatamente levadas ao conhecimento do juízo que proferiu a liminar, prestando-lhe ainda as
demais informações pertinentes a cada caso in concreto, cuja instrumentalização será realizada
72
pela Assessoria Jurídica da PMMT, adotando para tanto as medidas de praxe junto à
Procuradoria Geral do Estado de Mato Grosso. Seção com fulcro nos termos do art. 3º da
Portaria n.º 158/QCG/DEIP, de 02 de maio de 2011.
Seção IV - Da Rematrícula
Art. 203 - A rematrícula para os , CAS, CFS e CFC, na hipótese prevista no inciso VII
do artigo do artigo 39 da Lei 408 de julho de 2010, dar-se-á somente na edição seguinte ao curso
do qual o aluno foi desligado, desde que cessados os motivos que determinaram a exclusão e que
seja julgado apto pela Perícia Oficial.
Art. 204 - A rematrícula para os cursos CFSd é garantida nos casos de incapacidade
física para o serviço ou para o prosseguimento do curso ou estágio, quando adquirida em ato de
serviço ou decorrente deste, e dar-se-á na edição seguinte ao curso do qual o aluno foi desligado,
cessados os motivos que determinaram a exclusão e que seja julgado apto pela Perícia Oficial.
Art. 205 - A rematrícula poderá ser concedida somente uma vez para os cursos ou
estágios da Corporação, ouvido o Comandante-Geral, através da DEIP e obedecidas às condições
específicas para a matrícula, considerando-se, no entanto, o disposto nos Arts. 40 e 41 da Lei de
ensino.
Art. 206 - O aluno rematriculado deverá repetir todas as matérias previstas no currículo
do curso do qual foi desligado, independente das médias alcançadas anteriormente, sendo
considerado repetente, conforme regulamentos específicos.
Art. 207 - O Aluno que se julgar prejudicado ou injustiçado é assegurado o direito aos
recursos:
Art. 208 - O pedido de revisão de prova em que é pleiteada a retificação de nota obtida
é admissível nas verificações constantes de processo de avaliação da aprendizagem.
§ 1º - No caso do inciso II deste artigo, será nomeada uma Comissão de Ensino para
emissão de parecer;
I - Subcomandante do CFAP;
II - Chefe da Seção Técnica de Ensino;
III - Outro professor da disciplina em que o aluno requereu a revisão, sem vínculo com
a banca examinadora.
§ 1º - Os membros a que se refere o item três deste artigo serão designados pelo
Comandante do CFAP;
CAPÍTULO VI
ASPECTOS MILITARES
TITULO I
GENERALIDADES
Art. 213 - A dedicação a pátria, respeito aos símbolos nacionais, probidade e lealdade,
disciplina e respeito a hierarquia, rigoroso cumprimento dos deveres e ordens, trado do
subordinado, para e superiores, com repeito e dignidade, são deveres a serem observados e
praticados pelos policiais militares.
Art. 214 - Os alunos deverão praticar a vivacidade Militar como a atividade que visa
adaptar e construir reflexos no neófito de polícia frente a situações estressantes, preparando-os
para as atividades do profissional policial militar no atendimento de ocorrências policiais
militares de alta complexidade.
I – Coronel;
II – Tenente-Coronel;
III - Major;
IV – Capitão;
V – 1º Tenente;
VI – 2º Tenente;
I – Subtenente;
II – 1º Sargento;
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Art. 219 - Toda informação, solicitação dos alunos, deverá ser feita mediante o
documento Parte e endereçada ao Subcomandante, ou Comandante dos respectivos Pelotões.
§ 4º - O Comandante de Companhia deverá dar solução de sua alçada, quando fugir sua
competência deverá encaminhar seguindo cadeia de comando a quem de direito.
§ 5º - Em todos os casos o Cmt de Cia deverá enviar cópia das Partes ao Corpo de
Alunos para conhecimento e controle.
Art. 220 - É vedado a todo Aluno dirigir-se a qualquer Seção desta Unidade Escola,
sem autorização do Subcomandante ou Comandante dos respectivos Pelotões.
Art. 221 - O aluno que tiver algum assunto de urgência a ser tratado com o Comandante
do Pelotão, e não haver tempo hábil para confecção da Parte, deverá procurar o Chefe de Turma
e este levará ao conhecimento dos fatos do Subcomandante do Pelotão ou Comandante.
Art. 222 - É vedado a qualquer aluno, dirigir-se a qualquer superior hierárquico, com a
finalidade de tratar de assuntos referentes ao curso ou mesmo particulares, sem observar a
Cadeia de Comando. Salvo nos casos de urgência, ou quando a autoridade dentro da Cadeia de
Comando não estiver presente.
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TITULO II
DOS SINAIS DE RESPEITO O DA CONTINÊNCIA E APRESENTAÇÃO
Art. 223 - Todo militar, em decorrência de sua condição, obrigações, deveres, direitos e
prerrogativas, estabelecidos em toda a legislação militar, deve tratar sempre:
Art. 224 - O militar manifesta respeito e apreço aos seus superiores, pares e
subordinados:
I - Pela continência;
II - Dirigindo-se a eles ou atendendo-os, de modo disciplinado;
III - Observando a precedência hierárquica;
IV - Por outras demonstrações de deferência.
Parágrafo único - Se o deslocamento se fizer em via que tenha lado interno e lado
externo, o de menor antiguidade/precedência dá o lado interno ao superior.
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Art. 226 - Quando os militares se deslocam em grupo, o mais antigo fica no centro,
distribuindo-se os demais, segundo suas precedências, alternadamente à direita e à esquerda do
mais antigo.
Art. 227 - Quando encontrar um superior num local de circulação, o aluno saúda-o e
cede-lhe o melhor lugar.
Art. 228 - Em local público onde não estiver sendo realizada solenidade cívico-militar,
bem como em reuniões sociais, o aluno cumprimenta, tão logo lhe seja possível, seus superiores
hierárquicos.
Art. 229 - Para falar a um superior, o aluno emprega sempre o tratamento “Senhor” ou
“Senhora”.
Art. 230 - Para falar a um mais moderno, o superior emprega o tratamento “você”.
Art. 231 - Todo aluno, quando for chamado por um superior, deve atendê-lo o mais
rápido possível, apressando o passo quando em deslocamento.
Seção II - Da Continência
Art. 232 - A continência é a saudação prestada pelo militar e pode ser individual ou da
tropa.
I - A Bandeira Nacional:
a) Ao ser hasteada ou arriada diariamente em cerimônia militar ou cívica;
b) Por ocasião da cerimônia de incorporação ou desincorporarão, nas formaturas;
c) Quando conduzida por tropa ou por contingente de Organização Militar;
d) Quando conduzida em marcha, desfile ou cortejo, acompanhada por guarda ou por
organização civil, em cerimônia cívica;
II - O Hino Nacional, quando executado em solenidade militar ou cívica;
III - O Presidente da República;
IV - O Vice-Presidente da República;
V - O Presidente do Senado Federal, da Câmara dos Deputados e do Supremo Tribunal
Federal;
VI - Os Ministros de Estado;
VII - Os Governadores de Estado, de Territórios Federais, e do Distrito Federal, nos
respectivos territórios, ou em qualquer parte do País em visita de caráter oficial;
VIII - Os Ministros do Superior Tribunal Militar;
IX - Os Militares da ativa das Forças Armadas, mesmo em traje civil; neste último caso,
quando for obrigatório o seu reconhecimento em função do cargo que exerce ou, para os demais
militares, quando reconhecidos ou identificados;
X - Os militares da reserva ou reformados, quando reconhecidos ou identificados;
XI - A tropa quando formada;
XII - As Bandeiras e os Hinos das Nações Estrangeiras, nos casos dos incisos I e II
deste artigo;
XIII - As autoridades civis estrangeiras, correspondentes às constantes dos incisos III a
VIII deste artigo, quando em visita de caráter oficial;
XIV - Os militares das Forças Armadas estrangeiras, quando uniformizados e, se em
trajes civis, quando reconhecidos ou identificados;
XV - Os integrantes das Polícias Militares e dos Corpos de Bombeiros Militares,
Corporações consideradas forças auxiliares e reserva do Exército.
Art. 235 - O militar deve responder com saudação análoga quando, ao cumprimentar o
superior, este, além de retribuir a continência, fizer uma saudação verbal.
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Art. 237 - O militar, quando tiver as duas mãos ocupadas, faz a continência individual
tomando a posição de sentido, frente voltada para a direção perpendicular à do deslocamento do
superior.
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§ 1º - Quando apenas uma das mãos estiver ocupada, a mão direita deve estar livre para
executar a continência.
Art. 238 - Todo militar faz alto para a continência à Bandeira Nacional, ao Hino
Nacional.
§ 2º - Quando o Hino Nacional for cantado, a tropa ou militar presente não faz a
continência, nem durante a sua introdução, permanecendo na posição de “Sentido” até o final de
sua execução.
Art. 239 - Ao fazer a continência ao Hino Nacional, o militar volta-se para a direção de
onde vem a música, conservando-se nessa atitude enquanto durar sua execução.
Art. 240 - Ao fazer a continência para a Bandeira Nacional integrante de tropa formada
e parada, todo militar que se desloca, faz alto, vira-se para ela e faz a continência individual,
retomando, em seguida, o seu deslocamento; a autoridade passando em revista à tropa observa o
mesmo procedimento.
Art. 241 - No interior das Organizações Militares, a praça faz alto para a continência a
oficial-general e às autoridades enumeradas nos incisos III a VIII, do Art. 234, deste manual.
Parágrafo único - Quando o aluno encontrar pela primeira vez com o comandante da
UEPM, deve parar e presta a continência nos termos inciso I, alíneas “a”, “b” e “c”, do art. 234
deste manual.
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Art. 243 - Os militares em serviço policial ou de segurança poderão ser dispensados dos
procedimentos sobre continência individual constantes deste Manual e Regulamento de
Continência.
Seção V - Da Apresentação
Art. 244 - O militar para se apresentar a um superior, aproxima-se deste até a distância
do aperto de mão; toma a posição de “Sentido”, faz a continência individual como prescrita neste
Regulamento e diz, em voz claramente audível, seu grau hierárquico, nome de guerra,
Companhia e pelotão em que a pertence, ou função que exerce, desfaz a continência, diz o
motivo da apresentação, permanecendo na posição de “Sentido” até que lhe seja autorizado
tomar a posição de “Descansar’ ou de “À Vontade”.
§ 3º - Em locais cobertos se caso o aluno estiver usando cobertura, tira a com a mão
direita. Em se tratando de boné ou capacete, coloca-o debaixo do braço esquerdo com o interior
voltado para o corpo e a jugular para frente; gorro com pala, empunha-o com a mão esquerda, de
tal modo que sua copa fique para fora e a sua parte anterior voltada para a frente. Em seguida,
faz a continência individual e procede à apresentação.
Art. 246 – As demais prescrições relacionadas esse título deverão ser observados pelos
alunos no R-2 (Regulamento de Continências, Honras, Sinais de Respeito e Cerimonial Militar
das Forças Armadas). Decreto nº 2.243, de 03 de junho de 1997.
83
CAPÍTULO VII
DOS SERVIÇOS E OUTRAS ATIVIDADES GERAIS DA ESCOLA
TITULO I
DO SERVIÇO INTERNO
I – Guarda;
II - Recepção/Telefone;
III – Rancho
IV – Cerimonial;
V – Gerais;
VI – Faxina;
a) Serviço Interno Permanente - são aqueles realizados através de escala, que não
depende de prazo definidos para produzir resultado.
b) Serviço Interno Temporário - são aqueles realizados através de escalas ou não,
que possuem prazo definido para obtenção de resultados.
Art. 248 – O serviço de guarda, considerado permanente, que tem por objetivo
primordial proporcionar a segurança interna, atendimento aos visitantes e o público em geral na
UEPM e demais finalidade prevista nos artigos seguintes, deste manual.
Parágrafo único. Na execução dos serviços de guarda que lhes cabem, as guardas
reger-se-ão pelas disposições regulamentares vigentes, relativas ao assunto e instruções especiais
do Cmt do CFAP.
Art. 251 - No corpo da guarda serão afixados quadros contendo relações de material
carga distribuído, dos deveres gerais do pessoal da guarda e ordens particulares do Cmt da
Unidade.
Art. 254 – Cerimonial é todo evento oficial que deve ser atendido com ações que o
regulem o conjunto das regras e normas específicas de protocolo e etiqueta, definindo uma
sequência, para que a cerimônia ocorra de forma correta.
§ 2º - Os alunos dos cursos ministrados pelo CFAP, deverão participar como auxiliares
dos Oficiais e Graduados desta UEPM nos cerimoniais, tanto quanto nos serviços
administrativos, bem como no serviço operacional no dia do evento.
Art. 255 – Os serviços gerais são classificados como temporários, que tem por objetivo
manter o funcionamento desta UEPM, os quais são subdivididos em duas categorias: os técnicos
e os de manutenção, a saber:
§ 3º - Os serviços considerados técnicos deverão ser executados por alunos dos cursos
de formação que são habilitados para seus desempenhos. Os demais serviços poderão ser
executados pelos outros alunos dos cursos de formações.
§ 4º - Os serviços mencionados no caput deste artigo deverão ser executados fora das
atividades escolares, exceto do item VII do art. 58.
Art. 256 - Faxinas são todos os trabalhos de utilidade geral, executados no quartel ou
fora dele, compreendendo limpeza, lavagem, capinação, arrumação, transporte, carga ou
descarga de material e outros semelhantes. (Nos termos do inciso XIX, § 2º do art. 36, Estatuto
dos Servidores Estadual Militar de MT).
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Art. 257 - O Serviço Fora de Escala é o instituto que consiste no emprego do aluno em
qualquer seção deste título (serviços Interno) dentro ou fora desta UEPM, por ser afastados das
dispensas concedidas aos demais alunos, para aqueles que descumprirem normas gerais deste
Manual, ou quaisquer outras que caracterizarem-se em transgressões disciplinares escolares de
natureza médias ou nos casos de reincidência nas transgressões escolares leves prevista neste
manual.
Art. 259 - Deverão ser aplicar todos os termos do art. 74 deste manual, considerando
tais atos como recursos.
Parágrafo único - Os casos omissos nesta seção serão regulados por Nota de Instrução.
Art. 260 - Os serviços previstos neste título serão diários e eventuais, devendo
acontecer inclusive aos sábados, domingos e feriados, em turnos e horários pré-definidos, sem
que ocorra prejuízo às demais atividades escolares.
Art. 261 - Todos os Serviços deste título deverão ser instruídos, orientados e
fiscalizados pelo Of. de Dia, Adj. do Of. de Dia, Cmt de Pelotão ou Cmt da Guarda, bem como
pelos demais oficiais e graduados desta UEPM.
TÍTULO II
DAS ESCALAS, DO PLANTÃO, DO SOBREAVISO E PRONTIDÃO
Art. 262 - A escala de serviço é a relação de pessoal ou das frações de tropa que
concorrem na execução de determinado serviço, tendo por finalidade a distribuição equitativa de
todos os serviços da Unidade.
Art. 263 - Serviço de escala é todo o serviço não atribuído permanentemente à mesma
pessoa, ou fração de tropa, e que não importa em delegação pessoal ou escolha, tendo início, das
07h00min as 19h00min, 1º turno e das 19h00min h as 07h00min para o 2º turno. As escalas
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extras serão informadas com antecedência em tempo hábil e somente serão exigidas quando as
condições e necessidades do serviço requeiram prorrogação.
Art. 264 – Ficam estabelecidos serviços internos, conforme titulo anterior art. 247 e
seguintes deste manual.
Seção II - Do Plantão
Art. 268 – Sobreaviso, é o estado de alerta do corpo discente, quando se encontrar fora
da unidade escolar, que poderão ser acionados e empregados no serviço interno ou externo, na
possibilidade grave perturbação da ordem pública, desastre, manifestações populares, invasões
de movimentos organizados, dentre outros, através do plano de chamada feito pelo Corpo de
alunos. Já a Prontidão consiste no aquartelamento do corpo discente, para pronto atendimento,
nas situações previstas neste artigo.
§ 5º - Os casos omissos nesta seção, deverá ser regulados por Nota de Serviço.
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CAPITULO VIII
DAS LICENÇAS, AFASTAMENTOS E DISPENSAS MÉDICAS
TITULO ÚNICO
GENERALIDADES
Art. 269 – As licenças, afastamentos e dispensas para consultas médicas e/ou dentárias
em situação ordinárias, serão permitidos apenas nas tardes de quinta feiras, finais de semanas,
feriados ou em outros horários em que o efetivo for liberado ou após o término do expediente das
Atividades Escolar;
Art. 270 – O aluno que por motivo de força maior, estiver impedido de comparecer a
quaisquer atividades Escolares por motivo de saúde, deverá ao mínimo cientificar o Cmt do
Pelotão, Adjunto de Dia ou a qualquer Oficial do CFAP, dos motivos existente. E quando
dispensado, após o atendimento médico, deverá se dirigir imediatamente para a escola, que
deverá no prazo de 24 horas, dar ciência através de Parte ao Cmt de pelotão.
§ 2º – O aluno que não cumprir o disposto neste artigo, receberá onde estiver a visita do
Cmt do Pelotão, Adjunto de Dia ou do Oficial do CFAP, que o trará de volta a Unidade Escola
para os devidos cuidados médicos, que deverá ser encaminhado ao Ambulatório PM.
Art. 271 – As dispensas médicas dos alunos deverão ser cumpridas na Escola, exceto as
contidas no artigo anterior, podendo a juízo da Unidade Discente ser domiciliar.
Art. 272 - Os alunos dispensados das atividades físicas deverão assistir a todas as
instruções do seu pelotão, salvo se resultar de doença infecto-contagiosa.
§ 1º - O Aluno terá prazo máximo de 48 horas após o término da licença de que trata o
"caput" deste artigo, para apresentação do respectivo atestado médico ao seu comandante de
pelotão através do documento Parte.
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§ 3º - O Corpo de Aluno deverá receber as partes encaminhada pelo Cmt de Cia, que
deverá proceder as devidas anotações em na ficha do Aluno, deverá comunicar a licença à
DIVA, que deverá fazer registro em BGE e tomar demais providência que o caso requerer.
Art. 275 - O aluno poderá ser dispensado para consulta médica, quando for agendada
pelo próprio aluno fins de determinado tratamento, o qual deverá o referido aluno,
primeiramente, agendá-las preferencialmente nas quintas-feiras, período vespertino, finais de
semana ou quando liberado das atividades escolar pela STE ou C.A.
§ 2º - A mera confecção da parte pelo aluno não significa que o mesmo estará
dispensado para a consulta.
§ 4º - Após despacho, a parte devera ser arquivada na pasta individual do aluno pela
Administração do C.A.
§ 5º - A liberação, caso ocorra, deverá ser anotada nos livros previstos no I, II, III art.51,
deste manual, constando o nome do aluno, pelotão, cia, data, local de destino, hora de saída e
hora de chegada, autoridade que autorizou o deslocamento.
§ 6º - Após a diligência, deverá o aluno entrar em contato com seu Cmt de Pel,
informando-o de qualquer alteração sofrida no deslocamento. Ao retornar a UEPM, deverá se
apresentar ao Cmt da Gda, fins de ser registrado no livro seu horário de chegada, e após
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apresentar-se a seu Cmt de Pel, fins participar qualquer alteração ocorrida, bem como entregar-
lhe o atestado médico, logo após, devera retornar para sala de aula imediatamente.
§ 7º - Os atestados médicos deverão ser encaminhados mediante Parte pelo aluno ao seu
respectivo Cmt de Pel, o qual deverá encaminhá-la, mediante despacho, ao seu respectivo Sub-
Cmt de Cia, que por sua vez encaminhará o original a DIVA para publicação, arquivando cópia
na pasta individual do Aluno, no C.A.
Art. 276 - Nos casos em que o Aluno necessitar ser conduzido a atendimento médico,
deverá o Cmt de Pel, ou um graduado do Corpo de Alunos, providenciar o primeiro atendimento
ao aluno, realizando logo em seguida o deslocamento do mesmo para o Ambulatório Central da
PMMT.
§ 1º - Deverá ser imediatamente informado sobre o ocorrido o Of. de Dia, Adj de Dia
Comandante de Cia, que deverá imediatamente comunicar os fatos ao Comandante e
Subcomandante da UEPM.
§ 4º- Após o atendimento, se for dada alta ao aluno, deverá este, juntamente com seu
Cmt de Pel, retornar a UEPM, apresentando-se ao Subcmt de Cia, fins de participar o ocorrido e
demais providencias que forem necessárias, assegurando os procedimentos para garantir o bem
estar do aluno.
§ 6º - Deverá ser confeccionada a Parte, pelo Cmt de Pel, ou por outro graduado do
Corpo de Aluno, pré-designado, informando do ocorrido, das providencias tomadas, anexando o
atestado médico do aluno.
Art. 277 - Nos casos em que for constatado acidente em qualquer atividade escolar
referente o art. 58, ou deslocamento do aluno para esta UEPM, ou desta para casa, a autoridade
que realizar o primeiro atendimento no local do acidente, deverá confeccionar o Boletim
Ocorrência Policial, bem como o documento Parte, informando os fatos, contendo 03 (três)
testemunha, fins preparar a documentação, para caso necessário, montar o processo de instrução
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Art. 278 - A gravidez detectada durante a realização de qualquer Curso não resultará
em prejuízo da remuneração de que percebe a aluna, bem como, dos demais direitos previstos no
Estatuto dos Militares Estaduais, no que em razão do perigo de risco a integridade física do
nascituro será, desde logo, afastada totalmente das atividades de ensino, permanecendo à
disposição do expediente administrativo da UEPM ensino onde se encontra lotada, ou em local
diverso determinado pela DGP. Conforme prescreve os termos do art. 1º da Portaria n.º
158/QCG/DEIP, de 02 de maio de 2011.
§ 2º - Nos casos de que trata o caput deste artigo, diante de sua natureza excepcional e
tendo em vista que a proteção à maternidade está entre os direitos sociais esculpidos no artigo 6º,
caput, da Constituição Cidadã, serão aplicadas às disposições normativas previstas nos artigos
39, 40, 41, 42 e 43, da lei complementar nº 408, de 01 de julho de 2010.
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CAPÍTULO IX
DO REGIMENTO DISCIPLINAR
TITULO I
GENERALIDADES DISCIPLINARES
I - A correção de atitudes;
II - A obediência pronta às ordens dos superiores hierárquicos;
III - A dedicação integral as atividades escolares;
IV - A colaboração espontânea à disciplina coletiva e à eficiência da instituição;
V - A consciência das responsabilidades;
VI - A rigorosa observância das prescrições regulamentares.
Art. 281 - Estão sujeitos a este Regimento, os Policiais Militares alunos de todos os
cursos previstos neste Manual, da ativa e os da inatividade.
Art. 283 - O julgamento das transgressões escolares deve ser precedido de um exame e
de uma análise minuciosa, que considerem:
I - Os antecedentes do transgressor;
II - As causas que a determinaram;
III - A natureza dos fatos ou os atos que a envolveram;
IV - As consequências que dela possam advir.
Art. 284 - As causas de justificação, atenuação e agravamento devera ser julgada nos
termos dos art. 16, 17 e 18 do RDPM.
Art. 285 - A transgressão da disciplina escolar deve ser classificada, desde que não haja
causa de justificação, em:
I - Leve;
II - Média;
III - Grave.
§ 1º - Poderá ser substituída pelo instituto da licença cassada nos termos 71 a 75, bem
como nos casos de reincidência, pelo instituto Serviço Fora de Escalas, previsto nos art. 257 a
259, todos deste Manual;
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§ 1º - Poderá ser substituído pelo instituto, Serviço Fora de Escalas, previsto nos art.
257 a 259, deste manual;
§ 3º - Para transgressão Média apurada por processo administrativo a punição deve ser
proporcional a 11 (onze) dias de detenção até 10 (dez) dias de prisão;
Art. 288 - A transgressão disciplinar escolares deve ser classificada como Grave
quando, não chegando a constituir crime, constitua o mesmo ato que afete o sentimento do dever,
a honra pessoal, o pundonor militar ou o decoro da classe, previstas no art. 293 deste manual.
§ 2º - Para transgressão Grave apurada por processo administrativo, a punição deve ser
proporcional a 11 (onze) dias de Prisão prevista no Art. 29 do RDPM.
Art. 289 – No cometimento de transgressão de natureza, leve, média e grave, que ocorra
concomitantemente, envolvendo um único fato, deverá o disciplinado responder por todas as
transgressões, em um único processo, se considerado culpado deverá ser aplicado a punição por
cada transgressão cometida, somando-se todas.
TITULO II
DAS TRANSGRESSÕES DISCIPLINARES ESCOLARES
Art. 290 - São transgressões disciplinares escolares todas as ações, omissões ou atos,
atinentes a formação, especialização e aperfeiçoamento nesta Escola, estabelecidos neste manual
desde que não constituam em transgressões previstas no Estatuto dos Policiais Militares, na
relação de transgressões do Anexo do RDPM e/ou crimes militares definidos em lei, que afetem
a honra pessoal, o pundonor policial-militar, o decoro da classe ou o sentimento do dever e
outras prescrições contidas no Estatuto dos Policiais-Militares, leis e regulamentos, bem como
aquelas praticadas contra regras e ordens de serviço estabelecidas por autoridade competente.
I – Faltar com atenção em sala de aula ou em qualquer ambiente que esteja em atividade
escolar;
II – Faltar com a postura ou compostura no ambiente escolar ou em instrução;
III - Ausentar-se da sala de aula durante a instrução ou horário vago, sem autorização;
IV - Deixar, na condição de Chefe de Turma, de manter a ordem, a disciplina e o
controle da turma;
V - Deixar de cumprir ordem legal do Chefe de Turma;
VI – Faltar com zelo com o patrimônio do CFAP;
VII - Fumar em local não permitido;
VIII - Chegar atrasado, injustificadamente, a qualquer atividade escolar;
IX - Apresentar-se na escola com odor etílico ou sinal de uso de bebida alcoólica;
X - Trocar uniformes em local diverso de alojamento ou banheiro.
XI - Fazer uso inadequado do material didático;
XII - Deixar de cumprir as tarefas escolares;
XIII - Utilizar aparelhos eletro – eletrônicos, no pátio do quartel sem autorização;
XIV - Conversar, dar risada, ou fazer gestos inadequados quando participar ou assistir
qualquer atividade escolar;
XV - Hastear pavilhão nacional de maneira inadequada;
XVI - Se comportar de maneira desatenta durante as Atividades Escolares;
XVII - Não saber executar os hinos e canções após ser instruídos para os mesmos;
XVIII - Deixar de fazer as tarefas e atividades determinadas pelos instrutores;
IX - Fazer reuniões no pátio ou qualquer dependência do quartel sem autorização.
X - Utilizar aparelhos eletro – eletrônicos, em qualquer atividade escolar sem
autorização;
XI - Deixar o aluno de respeitar a Cadeia de Comando através dos níveis hierárquicos;
XII - Andar com uniforme alterado em locais públicos;
XIII - Não cooperar com os demais colegas em atividades e missões repassadas pelos
seus superiores;
XIX - Deixar de portar apostilas, matérias e equipamentos individuais para as atividades
escolares;
XX - Deixar de cautelar os materiais e equipamentos necessários para as atividades
escolares;
XXI - Dirigir-se a qualquer seção do CFAP, sem autorização;
XXII - Portar armas de qualquer tipo ou calibre em sala de aula, ou no âmbito desta
Unidade Escola ou qualquer atividade escolar, salvo nos casos de instrução de arma de fogo.
XXIII - Comercializar qualquer tipo de produto ou objeto, sem autorização;
XXIX – Faltar com a higiene individual.
XXX - Usar, barba, bigode, costeleta ou cavanhaque;
XXXI - Agir com omissão quanto às ordens recebidas;
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Art. 295 - As punições disciplinares a que estão sujeitas os alunos policiais militares,
apuradas através processos administrativos, segundo a classificação resultante do julgamento da
transgressão, são as seguintes, conforme art. 22 e seguintes do RDPM, em ordem de gravidade
crescente:
I - Advertência;
II - Repreensão;
III - Detenção;
IV - Prisão e Prisão em separado;
V - Licenciamento e exclusão a bem da disciplina.
Art. 296 – O Aluno que ser julgar prejudicado ou ofendido por qualquer ato
administrativo ou disciplinar de superior hierárquico poderá recorrer ou interpor recursos de
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TITULO III
DO CUMPRIMENTO DE PUNIÇÕES DISCIPLINARES PARA ALUNOS
§ 1º - Os materiais destinados aos alunos detidos e presos deverão ser fiscalizados pelo
Comandante da Guarda. Os componentes da guarda realizará revista nos pertences, permitindo
somente a entrada de objetos, que não constam na lista de materiais não autorizados pelo
Comandante do CFAP.
Art. 300 - As refeições dos alunos detidos e presos, deverá ser Sob-responsabilidade do
Adjunto de Dia, servida nos seguintes horários:
Art. 302 – As saídas dos alunos detidos e presos desta unidade escola somente deverão
ser autorizadas expressamente pelo Subcmt, com autorização do comandante da UEPM.
Art. 303 – Deverá ser observado no que couber a Lei nº 7.210, de 11 de julho de 1.984
(Lei de Execução Penal), bem como a normativa interna nº 001/CFAP/12.
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 304 - Qualquer ato contrário à ordem ao convívio escolar, não previsto neste
Manual, competirá ao Conselho superior do CFAP apreciar e decidir sobre a questão.
Art. 305 – O presente Manual entra em vigor a partir data de sua publicação através
da portaria que regula sua vigência, ficando revogados todos os dispositivos em contrário.
I - A Unidade Escola de Praças da Polícia Militar foi criada pelo decreto Lei nº 1469 de
08 de Maio de 1973, com a denominação de Centro de Formação e Aperfeiçoamento, tendo
como primeiro Comandante o então Maj PM JOACYR SEBASTIÃO DA SILVA. Este Centro
iniciou suas primeiras atividades no Quartel do 1º BPM em substituição ao antigo Centro de
Instrução Militar (CIM), que durante 22 anos prestara seus serviços à PM, formando Oficiais,
Sargentos e Cabos ao longo dessas décadas. Entretanto, a organização do CIM tornara-se
acanhada para os nossos efetivos Policiais quase triplicados e necessitando de ampliação no
campo do adestramento de praças para o serviço cada vez mais complexo.
II - É bem verdade que o CFAP não obteve grande êxito no decurso de seus primeiros
anos de funcionamento, pois ficara ele como o antigo Centro, em duas acanhadas salas de aulas
no velho Quartel da rua 15 de Novembro, produzindo pouco até 1977, quando foi desativado.
Como a demanda de formação e aperfeiçoamento de praças crescia vertiginosamente, dado o
surto migratório, invadindo todas as áreas de um novo Mato Grosso, necessitando sempre de
maiores e mais hábeis efetivos Policiais, o Capitão ALTAIR DAS NEVES MAGALHÃES,
acionou o Centro no Quartel da 3ª CIPM em Rosário Oeste - MT, suprindo os quadros de praças
na medida do possível até 1979, época em que um Quartel - Escola estava sendo construído na
cidade de Várzea Grande - MT, e nesse mesmo ano, no dia 18 de Setembro eram inauguradas as
instalações do novo Quartel, onde o CFAP veio acomodar-se, já com essa denominação: Centro
de Formação e Aperfeiçoamento de Praças.
III - O sistema de ensino adotado pelo CFAP, tem por finalidade a formação do caráter
básico, visando habilitação ao exercício dos cargos ou funções peculiares as primeiras
graduações da hierarquia da Polícia Militar; o aperfeiçoamento, destinado à atualização e
ampliação de conhecimentos necessários ao exercício de cargos ou funções inerentes as
graduações superiores.
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ANEXO II - SÍMBOLOS
DATA:_____/____/______
NOME:________________________________________- AL PM. RGPMMT: ______________PEL:_____
CIA:______ FONE:_____________________.
LIBERADO POR:_________________________________-_____________.
DOCUMENTO DE ORIGEM:_________________________________________________________________.
HORÁRIO DE SAÍDA: _____:_____ HORÁRIO DE CHEGADA: _____:______
END. DESTINO: _________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________.
FONE DO DESTINO: _____________________.
ASSUNTO A TRATAR: ____________________________________________________________________.
___________________________ ________________________________
ASS ADJ DE DIA ASS AL SD PM
___________________________ _______________________
Assinatura /RG Assinatura /RG
______________________ – Cap PM
Comandante do Corpo de Alunos - CFAP