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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO

ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE I

ARQUITETURA E URBANISMO

ANNA CAROLINA SCHIZIATTI DA SILVA

1°período

TRÍPTICO JARDIM DAS


DELÍCIAS
Por Hieronymus Bosch

VITÓRIA
2017
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SUMÁRIO

1 DADOS DA OBRA....................................................................................................2

2 O AUTOR..................................................................................................................3

3 CONTEXTO HISTÓRICO..........................................................................................4

3.1 ESTILO PESSOAL DO AUTOR.............................................................................4

4 TRAJETO DA OBRA................................................................................................5

5 ANÁLISE ICONOGRÁFICA......................................................................................5

5.1 QUADRO CRIAÇÃO..............................................................................................6

5.2 QUADRO GÊNESIS...............................................................................................7

5.3 QUADRO JARDIM DAS DELÍCIAS......................................................................12

5.3.1 divisão superior...............................................................................................14

5.3.2 divisão central.................................................................................................15

5.3.3 divisão inferior.................................................................................................16

5.4 QUADRO INFERNO.............................................................................................20

6 REFERÊNCIAS.......................................................................................................27
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1 DADOS DA OBRA

Obra: Jardim das delicias (tríptico).

Autor: Hieronymus Bosch.

Data: Em torno de 1490 a 1500.

Medidas: Altura com quadro 205,6 cm e comprimento de 386 cm.

Técnica: Óleo sobre tela.


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2 O AUTOR

Pouco se sabe sobre El Bosco. Não há unanimidade sobre sua historia graças aos
poucos documentos que relatam sua trajetória. Sabe-se que seu nome era
Jheronimus Anthonisen Van Aken e que nasceu em Hertogenbosch, na Holanda por
volta de 1450. Adotou seu Nom de Plume como Jheronimus Bosch em homenagem
a sua cidade natal. Tornou-se pintor graças a sua família, que seguia mesma
profissão, e casou-se com Aleid Van Meervenne, filha de um abastado comerciante.
Este casamento lhe permitiu uma elevação social e certo prestígio na profissão de
pintor. Tempo depois se tornou membro da Irmandade de Nossa Senhora, um grupo
religioso. Foi graças aos documentos que essa Irmandade forneceu, que parte da
historia de El Bosco pode ser desvendada.
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3 CONTEXTO HISTÓRICO

Mesmo a data da obra não sendo especifica, é certo que o período em que foi feita
corresponde á transição do período medieval e a premissa do renascentismo. Na
cidade de Hertogenbosch a supremacia religiosa diminuía enquanto uma burguesia
sutil ascendia ao poder. Nesse contexto, umas das influências que esse moderno
teve sobre Bosch foi o uso de materiais inovadores como a tinta a óleo, que
demorava mais para secar porem garantia uma gama muito maior de cores e
possibilidades de iluminação nas telas. Agora, a pose conservadora de temas
religiosos se mantem totalmente no medieval dentro da obra, ainda que de forma
bem explícita. A arte gótica flamenca, à quem Bosch se identificava, utilizava
imagens de forma educativa devida a sociedade praticamente iletrada. Nesse ponto
Bosch faz uso do medo como educação religiosa. Ele apresenta todos os pecados
terrenos e depois as punições dos mesmos de forma chocante. As sensações
provocadas pela tela inferno já são suficientes para enviar a mensagem de que
pecadores não são bem vindo no paraíso verdadeiro, manipulando as ações
humanas em detrimento da Igreja Católica. Muitos autores até mesmo afirma que
Bosch manteve pouquíssimas influências do contexto histórico em suas obras, isso
em parte é verdade: a imaginação de Bosch se mantem tão intensa que ocupa o
primeiro lugar na hierarquia da obra.

3.1 ESTILO PESSOAL DO AUTOR

Bosch tem a capacidade incrível de equilibrar aspectos contraditórios em suas


obras. Sua pose é extremamente conservadora sobre o caráter humano e, ainda
assim, quando retrata a tentação aos pecados, como a ganancia ou vaidade, suas
figuras são leves e delicadas, quase virginais. Esse mesmo caráter moralista se faz
presente nas cenas de caos e loucura das figuras demoníacas, que chocam aqueles
que às observam. Ao contrário de seus colegas flamencos, que gostavam de retratar
a realidade do cotidiano, Bosch oscilava entre o onírico e o real. Abusava de
criaturas e situações de seu imaginário que, ao serem interpretadas, refletem os
problemas que a humanidade enfrenta. Essas interpretações, quase nunca chegam
em consenso, afinal, Bosch não deixou explicações sobre sua personalidade nas
obras. No entanto, é inegável ver a beleza do Horror que Bosch emprega. Sim, a
beleza do horror, outro ponto contraditório, em que Bosch consegue tamanha
originalidade ao criar as situações mais assustadoras e impactante ao demostrar a
questão de punições ou inferno. Esse conflito, entre figuras leves e traços coloridos
se enfrenta com o caos interpretativo das mesas de tal que forma que se torna
quase satírico. Exemplificando, Bosch abomina os impulsos da humanidade ou atos
de loucura, no entanto, suas obras são extremamente impactantes, excessivas nos
detalhes, abordando uma loucura própria de seus traços.
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4 TRAJETO DA OBRA

Sabe- se que esteve vinculado a casa de Nassau, provavelmente ordenado por


Engelbert II de Nassau ou Henrique III de Nassau seu sobrinho. Após sua morte foi
para Chalon e depois para seus sobrinho Guilherme de Orange, foi espoliado pelos
espanhóis até chegar nas mãos de um dos maiores admiradores de Bosch: Felipe II,
que possuía a maior coleção de obras do autor. Ele destinou o tríptico ao Mosteiro
de El Escorial onde permaneceu até a Guerra Civil Espanhola e em 1939 foi para o
Museu do Prado em Madri, onde permanece até hoje.

5 ANÁLISE ICONOGRÁFICA

(Devido aos detalhes, várias interpretações sobre a obra forma feitas. Nesse
trabalho serão abordadas as mais aceitas e de fontes fidedignas).

 Tríptico aberto: Possui um quadro central e dois laterais. O lateral


esquerdo representando a Gênesis, o central um paraíso pecaminoso
e o lateral direito, o Inferno.

 Tríptico fechado: Os dois quadros laterais são móveis (lembrando


asas) e quando fechados, formam um quarto quadro que representa a
formação o universo, a Criação.
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5.1 QUADRO CRIAÇÃO

 Análise geral: Imagem com o planeta no centro, sem animais ou humanos.


Sobrepõem se tons de branco, preto e cinza. Retoma os primeiros dias de
criação (3 °, número perfeito) onde a transparência dá ideia de inacabado ou
em formação. A maneira que o planeta é retratado remete ao pensamento
medieval de terra plana com agua ao redor.
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No canto superior esquerdo existe uma figura, Deus, segurando a Bíblia. Existe uma
frase em latim “Ipse dixit et facta sunt. Ipse mandavit et creata sunt” (Ele mesmo
disse e tudo foi feito. Ele mesmo ordenou e tudo foi criado.) reforçando a ideia de
criação do mundo.
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5.2 QUADRO GÊNESIS

 Análise geral: Último dia de criação, já existem animais e plantas.


Personagens principais são Deus, em forma de Cristo, junto de Adão e Eva
recém criada.
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 Análise detalhada

Horizonte fantástico e com cores vivas, arquitetura utópica, de forma encaixada.

A fonte da vida é uma das partes principais da tela, encontra-se no centro e é


formada por materiais de ordem orgânica e inorgânica. Possui a forma de um
símbolo fálico, o pecado presente no paraíso porém ainda intocado, diferente do
próximo quadro.
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Outro ponto importante é a presença de Deus, na forma de Jesus Cristo segurando


a mão de Eva, provavelmente recém exista, isso graças a expressão de surpresa
presente na face de Adão que está deitado. Muito apontam que a maneira a qual
Deus está perante Adão e Eva reflete na Bênção Dele para com o casamento. A
sensação que predomina é de tranquilidade, todos os animais estão em suas
respectivas cadeias alimentares, o ambiente pertence ao típico Éden. No entanto,
existem alguns fatores que destoam dessa paz e tranquilidade: mesmo estando
balanceada, o fato de existir uma disputa entre espécies já é um indício de violência;

A coruja que faz ninho na Fonte representa o esotérico, a sabedoria e/ou a malícia;
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Na Árvore De Palma, no canto Central direito, existem animais fantásticos, escuros e


rastejantes, junto também à cobra enrolada no tronco, representando o pecado e
mal que atingirá o paraíso.
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Um interessante ponto ligado ao esoterismo é a árvore de Dragão, situada no canto


inferior esquerdo, acreditava que seu suco garantia cura de enfermidades e
ferimentos (elementos ligados à bruxaria). Existem várias maçãs junto à árvore,
outro prelúdio para o pecado presente no próximo quadro.
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5.3 QUADRO JARDIM DAS DELÍCIAS

 Análise geral: Primeiramente, numa visão total, o quadro rente a um paraíso


ilusório. Homem e mulheres estão nus, sem nenhum pudor, mantendo
relações homossexuais, heterossexuais e pansexuais. O quadro é uma
inegável crítica ao pecado sexual, quando as relações são feitas sem a
intenção de reprodução (uma visão religiosa).

Existe, em toda a extensão, várias frutas suculentas, que remetem ao prazer


da carne, a gula. O desejo da carne suculenta do fruto relacionado ao prazer
da carne sexual. A efemeridade das frutas, que de frescas rapidamente
atingem a decomposição, faz uma alusão a efemeridade da satisfação que o
pecado traz (felicidade pelo prazer logo substituída pelas punições no inferno)
Essa obra é basicamente uma introspecção pelo imaginário de Bosch. Por
mais que tenha uma pose religiosa e conservadora, o pintor possui um forte
desejo de exibir a perversidade no mundo através da fantasia.
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Nesse quadro foi utilizada uma técnica de simetria axial (em forma de cruz com a
linha horizontal mais elevada) para criar uma perspectiva diferente da usual. A parte
superior dessa obra esta mais evidente que a debaixo, além de que em toda a
extensão existem elementos que se complementam. Isso para criar a ilusão de que
os detalhes estão todos misturados tornando a sensação de ver a obra quase
sufocante, justamente por que nenhum elemento nos salta aos olhos. E
praticamente impossível identificar o que está acontecendo. Faz se necessário uma
aproximação e divisão em setores para entender melhor a estrutura.
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5.3.1 divisão superior

O que mais salta à visão é a fonte Central, muito parecida com a do quadro anterior,
no entanto, agora já não intocada, com rachaduras pelo comprimento. Com uma
arquitetura surreal, empilhada, num equilíbrio duvidoso dando a ideia de estabilidade
falsa. Está fonte da juventude, como é muitas vezes chamada, está no centro de um
rio onde banham se vários homens e mulheres que mantém relações sexuais (é
possível notar um casal de cabeça para baixo e um homem dentro da fonte tocando
as partes íntimas de uma mulher). Esse rio lava a lascívia desses humanos se
“contaminando” e a divisão do mesmo em quatro partes faz uma alusão à essa
contaminação se espalhando para os quatro cantos do mundo. Todas as
edificações, a fonte e os edifícios laterais possuem buracos no meio remetendo ao
órgão sexual feminino. Existem sereias que espalham sedução, uma grande
quantidade de pessoas entrando num ovo quebrado (sem uma interpretação
definida), varia pessoas reunidas em volta de uma fruto suculenta gigante, indicando
o culto ao prazer da carne.
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5.3.2 divisão central

No centro da tela existe um lago onde só se banham mulheres. Estão nuas, em


poses tranquilas, despreocupada e sedutoras. Agora, quebrando esse clima de
leveza, homens montados em animais equestres fantásticos rodeiam essas
mulheres. Existe um contraste intenso entre a calmaria feminina e a movimentação
masculina. A euforia é tão intensa que torna se quase palpável. Esses homens estão
nas mais variadas posições, fazendo acrobacias de tão desenfreada a excitação. O
frenesi em que se encontram é causado pela provocação delicada das mulheres que
se banham. Tal afirmação denota uma posição medieval e machista sobre pecado e
sedução, onde a mulher é vista como a tentação que leva os homens à perdição.
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5.3.3 divisão inferior

No canto direito existem três pessoas mantendo relações eróticas numa planta
transparente, dando a ideia demonstrando a liberdade sexual nesse “paraíso” e que
a privacidade é alcançada de forma ilusória.

Já no canto esquerdo existe um pássaro gigante, no meio de muitos outros, que


segura no bico, um fruto suculento serem deixar que os humanos abaixo o alcance.
Esse detalhe demonstra o controle do pecado sobre aqueles viciados no prazer da
carne.
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Logo abaixo, um casal está dentro de uma bolha transparente rachada. A


transparência da bolha retoma novamente a ilusão de privacidade. Já as rachaduras
indicam a fragilidade da pureza da mulher, prestes a ser quebrada pelo casal. Um
detalhe quase que escondido nessa mesma parte do quadro, é que logo abaixo
desta fruta existe um homem dentro da mesma olhando por um buraco feito por um
tubo de ensaio comum rato na ponta. A interpretação mais comum e aceita foi que
Bosch fez uma alusão à alquimia e suas experiências.
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Ao lado dessa parte, há um homem carregando uma ostra com um casal mantendo
relações dentro dela, além da ostra possuir poder de influência sexual (afrodisíaco)
as pérolas que dela saem representam as gotas de sêmen do homem.

A homossexualidade na época era vista como crime perante à Igreja, portanto,


numa posição conservadora, uma cena de homossexualidade não podia faltar.
Cena.
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O detalhe mais instigante é a presença do único homem vestido em todo o quadro.


Ele está escondido em uma pedra apontando para uma mulher. Acredita se que seja
Adão, arrependido, culpando Eva pelo falso paraíso.
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5.4 QUADRO INFERNO

 Análise geral: Esse quadro é o mais difícil de se analisar. Isto, devido à falta
de linearidade de acontecimentos. O sentimento base é de literalmente caos
por toda parte. A temática de inferno se refere às punições para com os
pecadores num base inspirada na lei de talião. Da mesma maneira que as
frutas levam à gula, os sons causam prazer auditivo o eu consequentemente
levaria à uma inclinação ao prazer carnal. As cores predominantes são o
preto, vermelho e marrom. Á escuridão do quadro é muito intensa e isso
evidenciado na parte superior, onde a luz é indireta e se localiza na parte traz
do Castelo pegando fogo, tornando-o uma sombra gigantesca onde não é
possível identificar seus detalhes completamente.
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Alguns elementos serão destacados aleatoriamente devido à falta (proposital) de


linearidade:

 Existe uma relação muito intensa das punições com instrumentos musicais,
como no canto inferior esquerdo onde humanos são punido e torturados com
instrumentos musicais. Isso se deve ao fato da Igreja tratar a musica como
algo que induz ao pecado. Um exemplo é as nadegas do homem sendo
usadas como partitura para a melodia do Inferno.
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 Duas orelhas cortadas por uma faca (várias interpretações):

. Símbolo fálico remetendo ao ato sexual.

. Punição para aqueles que deram ouvidos ao pecado.

. Na cidade de Hertogenbosh, fabricavam facas artesanais com esse mesmo


símbolo gravado na lâmina, onde muitas eram usadas para cortar orelhas de ladrões
como punição corporal.

 Logo abaixo, numa caveira de cavalo (representando a certeza da morte),


existe um homem pendurado por uma chave, indicando que os portões do
Inferno foram abertos.
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 Na parte central desse quadro existe uma figura de homem com membros
tortos para parecerem troncos, é chamada de homem arvore. Seu rosto
aparenta ter feridas causadas por sífilis, e seu corpo esta dividido em duas
partes: a primeira, seu interior, existe uma taverna onde pessoas bebem e
jogam (remetendo aos pecados do álcool e jogatina), uma das pessoas esta
sentado num sapo, conhecido como o símbolo do demônio. Na cabeça do
homem arvore existe uma superfície plana com uma enorme gaita de foles
em cima, esse instrumento é um símbolo fálico e retoma a relação de música
e prazer.
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 Abaixo do homem árvore existe outra figura muito importante: Pássaro


gigante em seu trono. Essa figura fantástica, nascida da fértil imaginação de
Bosch, esta sentada numa cadeira gigante, ornamentada, que da para um
fosso diabólico. Possui um caldeirão como coroa jarras nos pés e vestimenta
de classe nobre. O fato mais chocante é que este pássaro diabólico esta
engolindo seres humanos inteiros e os defecando fosso abaixo de sua
cadeira. É muito difícil conseguir uma interpretação dessa cena, foi depois de
muita pesquisa que descobri o motivo que levou à criação desse personagem
repugnante. Na cidade de Bosch, as pessoas faziam suas necessidades no
rio, apenas os mais abastados poderiam arcar com um closet no rio, que
contaria comum assento próprio e, obviamente, privacidade. Na cena pintada,
os humanos engolidos e defecados representam a alta classe gananciosa
que desfrutava de todas as regalias enquanto o povo mais simples não tinha
a oportunidade de ter privacidade (lembrando que Bosch foi um desses
cidadãos antes de sua ascensão social por seu casamento).
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 Logo abaixo desse mesmo fosso, existe a figura de um homem vomitando e


outro defecando moedas, uma possível alusão à gula e sovina. Do lado
esquerdo desse trono existe a figura de uma mulher, deitada e de olhos
fechados, com seu reflexo nas nadegas de um demônio. Claramente uma
alusão à vaidade e narcisismo, com a mulher tão envergonhada que não quer
(ou já não pode) abrir os olhos. Já do lado direito, há um homem deitado,
dormindo, com mãos negras o envolvendo, uma interpretação sobre o pecado
da preguiça.

 Na parte inferior do quadro, existe uma cena de mutilações onde um coelho


carrega sua presa ensanguentada, indicando que as leias naturais foram
invertidas. No outro canto existe a figura de um homem com um documento
na mão tentando se esquivar de uma porca vestida de freira. A interpretação
mais aceita é de que esse documento refere-se à indulgência, em que os fieis
induzidos pelo medo do inferno, compravam sua ida para o céu. Obviamente,
apenas quem podia arcar com os custos de um documento como esse teria
esse direito assegurado. O abuso da Igreja em forma de porca é outra crítica
de Bosch à classe alta flamenca. Note que nesse ponto ele também critica a
própria instituição católica, o que não era comum no período medieval.
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6 REFERÊNCIAS

https://tuinderlusten-jheronimusbosch.ntr.nl/en#

https://www.museodelprado.es/coleccion/obra-de-arte/triptico-del-jardin-de-las-
delicias/02388242-6d6a-4e9e-a992-e1311eab3609

http://puntocritico.com/2017/07/04/el-jardin-de-las-delicias/

http://prosalunos.blogspot.com.br/2009/05/jardim-das-delicias.html

http://aldapetarte.blogspot.com.br/2010/11/el-jardin-de-las-delicias-el-bosco.html

https://www.historiadasartes.com/sala-dos-professores/o-jardim-das-delicias-
hieronymus-bosch/

http://noticias.universia.com.br/destaque/noticia/2014/02/05/1080036/renascimento-
jardim-das-delicias-terrenas-hieronymus-bosch.html

https://www.museodelprado.es/aprende/enciclopedia/voz/jardin-de-las-delicias-el-el-
bosco/578702d4-4420-4e97-8518-8363a1fc2c9e

http://html.rincondelvago.com/el-jardin-de-las-delicias_el-bosco_1.html

http://www.bbc.com/mundo/noticias-37029061

http://www.abc.es/cultura/arte/abci-secretos-jardin-delicias-
201601240311_noticia.html

https://seuhistory.com/noticias/escute-melodia-oculta-desvendada-no-intrigante-
quadro-o-jardim-das-delicias-terrenas-de

http://notaterapia.com.br/2015/12/14/7-detalhes-de-o-jardim-das-delicias-terrenas-
de-hieronymus-bosch-que-voce-provavelmente-nunca-percebeu/

http://aspalavraseoutrasartes.blogspot.com.br/2015/07/o-jardim-das-delicias-
terrenas-de.html

http://noticias.universia.com.br/destaque/noticia/2014/02/05/1080036/renascimento-
jardim-das-delicias-terrenas-hieronymus-bosch.html

http://www.rtve.es/alacarta/videos/mirar-un-cuadro/mirar-cuadro-jardin-delicias-
bosco/1879598/

http://www.oxfordartonline.com/public/page/GAO_free_Bosch_Hieronymus

https://www.britannica.com/biography/Hieronymus-Bosch

https://www.artble.com/artists/hieronymus_bosch

elbosco.pdf
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jardim.pdf

JARDIN+DE+LAS+DELICIAS-1.pdf

the fruit of the intellect in the garden of earthly delights.pdf

transparency in the garden of earthly delights.pdf

Torres, Raúl. «Hieronymus Bosch (El Bosco)». A: Maestros del Museo del Prado.
Madrid: Panorama.

Diversos Autors. Historia del Arte. El Gótico. Barcelona: Océano-Instituto Gallach,


1997. ISBN 84-494-0315-4.

Zorrilla, Juan-José. El Bosco. Madrid: Aldeasa, 2000. ISBN 84-8003-989-2

Beltings, Hans.Hyeronimus bosch: Garden of Earthly Delights, 2007.

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