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NARRATIVAS = DO RIO =— ag DE JANEIRO nas aulas de historia Mauad X REGIMES DE HISTORICIDADE: ‘COMO SE ALIMENTAR DE NARRATIVAS TEMPORAIS ‘ATRAVES DO ENSINO DE HISTORIA Diurval Muniz de Albuquerque Jor © historiador francs Frangois Hartog (2013) elaborou 0 conceito de = simes de hstoricidade para nomear as maneiras como dadas sociedaes em ado momentos perceberam, pensaram e se rlaconaram com o tempo; pare Indica como elaboraram earcularam, seas de suas naraivas, bcatepoias de pasado, presente efaruro; para descrever a maneta como dado individ ‘ou agrpamento human se instaurou ese desenvelveu no tempo. Nese texto, ‘no entant, fare que pode ser tomado como um uso irénico dessa categoria, cexplorando um send presente na palavra “egme”, nfo sé na lingua peru «guess, mas que remete&origem eximolgica dessa pala, egim deriv ds palara latina regimen, que sigiiava reg, oremtaio, govern, comando, erdenamento. & evidente que a nog de repime de histo” rildadeesth pada & dela de repramento, ordenamento, erento, ou sj, uma codlfieago que regeraarelafto com o tempo manta pr dado indviduo (ou coletiviade em determinada épocae sociedade. Mas na lingua porcuguest# pala regime também se refee a um mod peculiar de alimentagio, com fins ‘terapéusces ou estos, um regramento, uma ordenaco, uma orienta, um ‘comando ou um gverno na hora des alimentar, viandoalcangar um objetivo, ‘uma meta, envalvendo um planificagio do que se vai ingerir como alimento, ‘emdeterminado lapeo de tempo (Bueno, 19670). (Ora, mas que elo havera entre a obedinca a um regime alimentar €0 nsino de Histéra, ener o regime alimentre 0 ensinar Hsteia, as questes do tempo eda narativa?O que ganharlamos em termes aaliticosfazendo esse esoameno prio da categara egies de ivi ahora era stoeax quedo da devia em Historian eno ea? aes post cco tens hteladre go eine amen pos ua seri nom sempre ce homanos cern oreo met, nem Sm > Giudenra erent ¢Mrurquron mena anc so ong cco fl ach red, cm o proces de tecnica da agi Se nusualaaae, uma vara novo aint qv compen € ‘rnfonmaran nots tepnes alent Ter mbem sunosunnines ‘Samar que rps co igor, ov oda qu einem 0 co- ode aera qoelngrinon qoe cn o gue canaros de Tepe Sloman fa vars logo dot om poem st ae Sonu ese em eos da viedo nin, Tnbum pots adr re xt pedapgisseando ants de ints cens edie de “Side anda csr demi nod nda que sen odode, Tr ada gene lg ror egies almeneres: 0 pg cpg exlar el toma pelo lene dh mere m oa renin doen iment sn lr oes deere, alimentaco Shao gue atom estar pets os oti eso mo ep eh ‘uence Olan andi 1998) Mav no presi ‘als gc pnd sp cain qr! nee eo pated le Si muin ur compéco opepado ened que const um cnet eta Teeth eapyoccl cme que nora ag que dees oseo Matawlsedigendooersnocar aga gue eet po mest ars no ends prescpes deo io uno va pie alo dia do verbo iin ae, que sel ato de al amen utes eee Osim eacaa de et, 0 laa, re aluno ser pl aguel gue seme da laa da aaa do saad preceptor to rote tesnland tarformandoo qo ee he Tire pat eprint surge imag pale uno et bem Gerd com osc ngs pla eer gue ene us, got ‘Sunn mie sani uns cach mt er ree ‘Onno gue deve ala pois ede ina de our icp, serio ero eescnem de su ion, eu desenvotimest se oes ‘Seo? 0 qu ascmos ven qe nano uns asin ober qu Ie “tte gue none unseen aod ue ind lo pro SeSSoiga ae feet pr? Ese pss go rete oie “Misi conaaum pou clus ecl seu eal, em qv tos opera ebro por i. Se eucdr 8 g Itint otmo, ut, he agile q rae our nar dr ln ee tec see ed ‘sch d i einen gine smears goon pn es les, Coals angus ele gus oma © Sei a read gs eqns mere as vex dpe pa gue eaptinenton, pen gue dep, oe, thi, we lem Depends do gu seo cca ov esp Ser trou io spt rn tase aca stares feos eared empanison,quands ho cme ses ‘sim ono alienar pice dquo econo meee ‘read de depends or ou menr tpt acanesae Umegnealinetarinps exe mle alin ese re snd frm dum cdo ta don mam nel nara {pe oda nao dca, ented art wetnog ann paar ‘io ero sr gpl na om oem ap ange eee ease) os, ol como sso opel sales gustan ‘evi once rsh dara em eden deen ‘vance gus poised prs depaarodos props Sotangcte Or co do er ben aan cece ‘note ser sno i rem gue espa, ere tudo. Un cro, como oppo reno span ie sr ae ‘a sn om pe en inp we cdieno, pc ¢ cor em Semin rea (Bueno, 19674). oles ene Se somos ude, so ofr, os late dem, dee nso 6p sone rn ses panos oa fnnse sens draenei oer oe endocmecc, tse la deounos nose sme ns deal a et tbe eine frees Yor dns qe reine de ae ree Iovcono capensis cone rove sets at bows sma Cis ong oy ere tmp eof Sobre o presente e sobre o futuro? Que concepaSes de eempoaldade post mos e vamos Ihesoferecer? Commo elaboramoseartculams narativamente 38 ‘categoras de pussdo, presente efuuro? Qual dessscategorasprivlegiamos ‘no moment em que servimo a Hiss para nossos alunos? Quais temporal ides colocamos na mesa, na hora de ensinarmos Misti? Terk o professor de istria retletid,algum da, antes de entrar a ala de aul, sobre a concep de tempo que preside sua manera de pens, de vive, de se relacionr com © mundo, com as pessoas, com a prépria disilina que ensna? Ted ele avallado {jue temporada pivilega em eeu ensino e que implleagtes tem isso para ® tipo de ensinamento que oferece? © professor de Histria ted efeivamente Feito uma refleno sobre suas concepySes de tempo e a concepebes de tempo raldade que eto presences no materi] ddico que tla? Terépensad ele (go forma como a narativa hetrcaspresentada o lio didtico organiza remo #36 uma manera deo ordenar, podendo ele mesmo, como professor, dar wa nora ondenasio is temporaldades? sso imlicaria em desnatualizaro tempo, em pense como uma constr- fo soil, cultural enarratva feta pelos homens. lmplcria pensar a prope peice das temporalidades construdas pela narrative histrica, multo tdisane edstinca do tempo ebsmalcaexpresto nos fentmenas da natreza & to tempo subjetvo, agucle sentido e vivenciado por cada indvidvoe mutvel ‘onforme cada moment e experiencia pessoa “er, portant, o professor, 0 educador em Histéri,refetido sobre a qual: dhdeseordens do temp que ir ofeecer a seus alunos? Ter se dado conta da lemportnca de como o tempo eseoiido para ser oferecido aos alunos € orgs rizadonarativamente,€ sports e orgunizad numa narra, num pereuo hum curso. Se chamamos aqulo que ofeecemos aos alunos de dsciplina € porgue o saber que es ofeecemos deve vr acompanhad de uma ordenae8o, te uma disposieo, de um ordenamento, de um regrament,Portant,ensinar {laipinahistria implica sempre ata, mesme que inconsientemente, Gado regime de hstorcidade, certa ordenagio dos tempos, dada concepeto de su dstrbuigo, concatenario, sentido esignificade. (© regime de historiciade, assim como o regime alimentar, implica um modo de organizara vida em ano do tempo, impli a dogo de modos de ‘iver de mancias de vivenlaro daa dia A sso os gregoschamaram data © ‘s romans date, eros que vera rsular ma palivea deta na lingua por fugues. Para os antigo «deta impicava um comedimento, uma pareimdnia, area temperanga na hora de comer e bebe, adoro, potano, de certs eb {0s de concengo na hora da aimentagio. Um regime de historiidade também Terns Tite da apni spe ic com Niger A Papp tape‘ ht sao: Ales, 198) Cnr, J Pane iat ceva Sef an 3006 Che ge A FLOSS A Tes ner Aurea 205 apc, Rei. te ra a eins ar ego intron Ronde aa: Cotspo ast cgces Ot ns as Capa: ones, 1994; Ba, Nee Be Ra Fuse Ene, 18 Deb tabeman, eae. Dit ‘Exo icon a mage: Be ore PMG. 208 o ha Mons 0 implica oregramento de nossa relacdo com o tempo, implica aadocio de ebai- ‘os através dos quls nos permitimoseprobimos dadae percepts evivencat docempo. Poems dizer que o professor de Histriaminista uma det de temporal ades, muitas vers sem se dar conta ou te conscitnca disso. O que defies ira nfo € apenas a questio de quantidade, como a origer da palara parece indicar, mas também a questio de qualidade e regulardade, de ordenamento, de sequenciamento. © aprendisad de concepetes, concetoseexpeignias de ‘tempo que os alunos reallzam nae aus de Historias i, também, na propia :maneira como o professor ocupa 0 tempo de sua aula, como o divide, como 0 ‘ordens, como o distribu, que ordenamento © vequéncia dé aque que aborda, {gts 0 tempos fortes efracos que aparecem em set decuso, que quantidade «que qualidade possuem os tempos que fz seus anos experimenter, se € que efeivamente a aula constitu numa experiencia do tempo, uma vivencie Aaguel tempo que est send minstado, se ese tempo ¢apresentado vivo, iid, vivdo,arculado com a vida e vivénla sua, de seus alunos, de seus ontemporineos, os so apresentades tempos mortos, sem vids e sem vive lade, desariculados dos tempos do present, de posses tempos de futuro, os tempos que cada alune, que cada vida presente na sala de aula az pare esse momento de experimenagio. Mais do que ensinarfatos, eventos, falar de datas epersonagens, mais do ‘ue falar do passado, o professor de Histéla deve ser um velco de exper ‘mentarZ dos tempos em suas difeengs, em suas descontinuldades, em seus dslocamentos. A histéra etd nos cureuls escoares no mals para ensina © amor & pci a seus hers, ember compromisso de cdadania com seu pals

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