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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA BAHIA

IFBA – CAMPUS SALVADOR

FERNANDA SOUZA SANTANA OLIVEIRA

INDIRA SANTANA

JOÃO ANTÔNIO COELHO

PRISCILLA CARVALHO CUNHA

ANÁLISE GRANULOMÉTRICA

LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA I

Salvador, 2018
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA BAHIA

IFBA – CAMPUS SALVADOR

ANÁLISE GRANULOMPETRICA

Relatório apresentado como


avaliação parcial da disciplina Laboratório
de Engenharia Química 1 do curso de
Engenharia Química do Instituto Federal
da Bahia, sob orientação dos professores
Edlér Lins e Iara Queiroz.

Salvador, 2018
SUMÁRIO

1. OBJETIVO .................................................................................................................................... 4
2. MATERIAIS.................................................................................................................................. 5
3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL ............................................................................................... 6
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO ........................................................................................................ 8
4.1. Caracterização das Partículas – Amostra de Mistura de Areia e PVC .............................. 8
4.2. Caracterização de Partículas – Amostra de Areia. ......................................................... 23
Figura 8. Gráfico de caracterização da amostra de areia a partir do modelo RRB. ......................... 27
4.3 Caracterização de Partículas – Amostra de PVC ............................................................. 30
4.4. Diâmetro médio de Sauter e diâmetros característicos dos modelos para distribuição
granulométrica ............................................................................................................................ 38
5. CONCLUSÕES............................................................................................................................ 44
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................................ 45
1. OBJETIVO
Caracterização de diferentes partículas sólidas através da análise
granulométrica a partir da técnica de peneiramento para a separação das
mesmas e posterior classificação do material peneirado.
2. MATERIAIS

 01 balança semi analítica;


 01 jogo de peneiras contendo 7 peneiras de mesh (Sistema Tyler) 32, 48,
65, 100, 150, 200 e coletor);
 01 agitador de peneiras;
 Material sólido particulado: 01 amostra de mistura de PVC e areia e 01
amostra de areia.
 01 espátula;
 01 vidro de relógio;
 01 pincel;
 01 bacia coletora de plástico;
 01 tampa plástica;
 02 pinças de metal;
 01 cronômetro digital.
3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Foram separadas duas amostras para a equipe: uma mistura de PVC e


areia, com proporções desconhecidas pelo grupo e uma amostra contendo
somente areia.

Separou-se partes de cada amostra e com o auxílio de uma espátula, as


mesmas foram depositadas em vidro de relógio e pesadas em uma balança semi-
analítica.

Posteriormente, limpou-se, lançando mão de um pincel de pelos, cada


peneira de cada mesh, uma vez que se observou que partículas ainda estavam
presas nas mesmas.

As peneiras foram dispostas em ordem decrescente de abertura da malha


(maior mesh). A partir do vidro de relógio e com o auxílio do pincel, a fim de evitar
perdas no sistema, a amostra foi depositada no sistema, conforme ilustrado na
figura 01.

b)
a)

Figura 1. a) Vidro de relógio contendo mistura de areia e PVC. b) Amostra disposta no sistema de
peneiras antes de o sistema ser agitado.
O equipamento foi programado para agitação em nível 5 durante o tempo
de dez minutos. Paralelamente, o tempo foi monitorado com o auxílio de um
cronômetro digital, a fim de, caso houvesse falha no equipamento, fossem
evitados danos ao experimento.

Após o tempo de agitação, as peneiras foram pesadas individualmente a


fim de se obter a massa de sólidos retida em cada uma delas. Utilizou-se uma
tampa de recipiente com dimensões suficientemente grandes para servir como
base para a medição da massa das peneiras. É importante ressaltar que tanto a
tampa quanto a peneira haviam sido pesadas anteriormente, vazias. Com o pincel
de pelos, novamente, limpou-se as peneiras com o intuito de remover toda a
massa contida nas mesmas e repetir o processo utilizando a mesma amostra da
primeira replicata do experimento. Todo o processo foi repetido para a amostra da
mistura de areia e PVC.

Novamente o experimento foi realizado, pela terceira vez. Contudo, a


amostra utilizada foi a de areia. Durante o experimento, três minutos após o início
da agitação, as peneiras se deslocaram do equipamento vibratório, conforme
mostrado na Figura 2.

Figura 2. Peneira deslocada da base durante experimento.


Fixou-se novamente a peneira na base, trocando as borrachas dos
prendedores acima das peneiras. Contou-se, a partir disso, mais sete minutos
para a pesagem da massa.

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

4.1. Caracterização das Partículas – Amostra de Mistura de Areia e


PVC

Os resultados obtidos experimentalmente são mostrados na tabela 1.

Tabela 1. Resultados obtidos para as primeira e segunda replicatas do experimento utilizando


mistura de areia e PVC.

Areia + PVC
Primeira Replicata Segunda Replicata
Massa Massa
Mesh (ASTM) Mesh (Tyler) Peneira Massa
Massa Peneira +
(g) Peneira + Massa Retida (g)
Retida (g) Partículas
Partículas (g)
(g)
35 32 359,9000 360,9000 1,0000 360,9000 1,0000
50 48 360,1000 376,6000 16,5000 376,6000 16,5000
70 65 347,8000 379,1000 31,3000 378,4000 30,6000
100 100 341,6000 376,0000 34,4000 373,5000 31,9000
140 150 343,3000 376,2000 32,9000 378,1000 34,8000
200 200 333,7000 337,3000 3,6000 338,3000 4,6000
Coletor Coletor 323,1000 323,5000 0,4000 323,5000 0,4000
Total 120,1 Total 119,8

A massa inicial de mistura “PVC+ areia” inserida no sistema foi de 120g.


Contudo, ao se observar o somatório das massas retidas, o total foi de 120,1g.
Tal foto pode ser explicado pela massa de sólidos que estava aderida às peneiras
antes do inicio do experimento e que permaneceu após a limpeza, conforme
descrito no procedimento experimental, e podem ter se desprendido durante a
agitação do sistema.
Após reunir a massa de todas as peneiras novamente no vidro de relógio e
pesa-lo, obteve-se um total de 119,6g, representando uma perda de 0,0033%,
considerada razoável para o experimento em questão.

A massa final da primeira replicata foi utilizada como massa inicial para a
segunda replicata do experimento. De forma similar, ao se somar as massas
retidas na peneira, houve um ganho de massa, que pode ser também explicada
pelo desprendimento de partículas aderidas às peneiras. A perda de massa na
segunda replicata desta etapa do experimento foi de 0,0017%.

As massas iniciais, finais e as perdas em porcentagem são detalhadas na


Tabela 2.

Tabela 2. Cálculo de perda de massa entre as replicatas do experimento no qual foi utilizada a
mistura de areia e PVC.

Primeira Replicata Segunda Replicata


Massa de PVC + Areia (g) Massa de PVC + Areia (g)
Início Final Perda (%) Início Final Perda (%)
120,0000 119,6000 0,0033 119,6000 119,4000 0,0017

A partir dos dados obtidos experimentalmente e representados na tabela 1,


foi possível fazer a caracterização da amostra, vide tabelas 3 e 4 (primeira e
segunda replicatas, respectivamente).

Os dados de abertura de peneira correspondentes a cada mesh (Perry’s


Chemical Engineer’s Handbook, 2007) também são mostrados. O diâmetro médio de
cada peneira foi calculado através da equação 1.

𝐷𝑖â𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜 𝑎𝑛𝑡𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟+𝐷𝑖â𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜 𝑃𝑜𝑠𝑡𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟


𝐷𝑖 = (1)
2

Importante ressaltar que para todos os cálculos que seguirão, os valores


dos diâmetros médios da primeira peneira, foram descartados (Cremasco, 2012).

A fração mássica da amostra foi calculada através da equação 2.


𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑅𝑒𝑡𝑖𝑑𝑎
𝑥= (2)
𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙

A fração acumulada (Xi) de amostra foi calculada através da equação 3.

𝑋𝑖 = 1 − ∑ 𝐹𝑟𝑎çã𝑜 𝑀𝑎𝑠𝑠𝑖𝑐𝑎 𝑅𝑒𝑡𝑖𝑑𝑎 𝑛𝑎𝑠 𝑝𝑒𝑛𝑒𝑖𝑟𝑎𝑠 𝑑𝑒 𝑚𝑒𝑛𝑜𝑟 𝑚𝑒𝑠ℎ (3)

Tabela 3. Caracterização de partículas para a mistura areia + PVC para a primeira replicata.

Areia + PVC
Primeira Replicata
Massa
Abertura da Diâmetro retida da Fração Mássica de Fração
Mesh (ASTM)
Peneira (mm)1 Médio (mm) Mistura Amostra Retida (x) Acumulada (Xi)
(g)
-35 0,5 - 1,0000 0,0083 0,9917
-35+50 -0,5+ 0,297 0,3985 16,5000 0,1374 0,8543
-50+70 -0,297+0,210 0,2535 31,3000 0,2606 0,5937
-70+100 -0,210+0,149 0,1795 34,4000 0,2864 0,3072
-100+140 -0,149+0,105 0,127 32,9000 0,2739 0,0333
-140+200 -0,105+0,074 0,0895 3,6000 0,0300 0,0033
Coletor - - 0,4000 0,0033 0,0000
1 Perry’s Chemical Engineer’s Handbook, 2007.

Tabela 4. Caracterização de partículas para a mistura areia + PVC para a segunda replicata.

Areia + PVC
Segunda Replicata
Massa
Abertura da Diâmetro retida da Fração Mássica de Fração
Mesh (ASTM)
Peneira (mm) Médio (mm)1 Mistura Amostra Retida (x) Acumulada (Xi)
(g)
-35 0,5 - 1,0000 0,0083 0,9917
-35+50 -0,5+ 0,297 0,3985 16,5000 0,1377 0,8539
-50+70 -0,297+0,210 0,2535 30,6000 0,2554 0,5985
-70+100 -0,210+0,149 0,1795 31,9000 0,2663 0,3322
-100+140 -0,149+0,105 0,127 34,8000 0,2905 0,0417
-140+200 -0,105+0,074 0,0895 4,6000 0,0384 0,0033
Coletor - - 0,4000 0,0033 0,0000
1
Perry’s Chemical Engineer’s Handbook, 2007
A partir das Tabelas 3 e 4 e considerando que a perda percentual de
massa em ambas as replicatas foi pequena, foi realizada a média dos dados,
Tabela 5. Todos os cálculos realizados nas próximas etapas, o foram a partir da
mesma.

Tabela 5. Valores médios para a caracterização do sistema areia + PVC.

Areia + PVC
Média
Massa Fração Mássica
Abertura da Diâmetro Fração
Mesh (ASTM) retida da de Amostra
Peneira (mm) Médio (mm) Acumulada (Xi)
Mistura (g) Retida (x)
-35 0,5 - 1,0000 0,0083 0,9917
-35+50 -0,5+ 0,297 0,3985 16,5000 0,1376 0,8541
-50+70 -0,297+0,210 0,2535 30,9500 0,2580 0,5961
-70+100 -0,210+0,149 0,1795 33,1500 0,2764 0,3197
-100+140 -0,149+0,105 0,127 33,8500 0,2822 0,0375
-140+200 -0,105+0,074 0,0895 4,1000 0,0342 0,0033
Coletor - - 0,4000 0,0033 0,0000

4.1.1 Determinação da composição da mistura.

Sabe-se se a mistura é composta de areia e PVC, mas sua composição


exata quanto a quantidade de cada material é desconhecida. Para determinação
da mesma foi necessário realizar a análise granulométrica de cada um dos
materiais separadamente para ver sua distribuição nas peneiras. Os dados das
análises estão representados nas Tabela 6 e 7 abaixo:

Tabela 6- Caracterização de partículas para a areia

Areia
Fração
Fração
Abertura da Diâmetro Massa retida Mássica de
Mesh (ASTM) Acumulada
Peneira (mm) Médio (mm) (g) Amostra
(Xi)
Retida (x)
-35 0,5 - 3,6000 0,0277 0,9723
-35+50 -0,5+ 0,297 0,3985 47,4000 0,3649 0,6074
-50+70 -0,297+0,210 0,2535 67,2000 0,5173 0,0901
-70+100 -0,210+0,149 0,1795 11,6000 0,0893 0,0008
-100+140 -0,149+0,105 0,127 0,0000 0,0000 0,0008
-140+200 -0,105+0,074 0,0895 0,1000 0,0008 0,0000
Coletor - - 0,0000 0,0000 0,0000
Total 129,9000 1,0000
Tabela 7- Caracterização de partículas para o PVC

PVC
Fração
Abertura da Diâmetro Massa retida Mássica de Fração
Mesh (ASTM)
Peneira (mm) Médio (mm) (g) Amostra Acumulada (Xi)
Retida (x)
-35 0,5 - 0,1000 0,0027 0,9973
-35+50 -0,5+ 0,297 0,3985 0,0000 0,0000 0,9973
-50+70 -0,297+0,210 0,2535 0,9000 0,0240 0,9733
-70+100 -0,210+0,149 0,1795 15,5300 0,4149 0,5584
-100+140 -0,149+0,105 0,127 18,7000 0,4996 0,0588
-140+200 -0,105+0,074 0,0895 1,8000 0,0481 0,0107
Coletor - - 0,4000 0,0107 0,0000
Total 37,4300 1,0000

Através destas análises trabalhou-se como se as duas amostras fossem


feitas em uma única análise granulométrica, para assim, descobrir qual a fração
de cada material que ficaria retida em cada uma das peneiras da análise
granulométrica já que os dois materiais são provenientes de uma mesma amostra
que as do experimento.

Tabela 8- Fração de material retido considerando as duas análises como uma única.

Mesh (ASTM) Areia + PVC (g) por peneira Fração de PVC Fração de Areia
-35 3,7000 0,9730 0,0270
-35+50 47,4000 1,0000 0,0000
-50+70 68,1000 0,9868 0,0132
-70+100 27,1300 0,4276 0,5724
-100+140 18,7000 0,0000 1,0000
-140+200 1,9000 0,0526 0,9474
Coletor 0,4000 0,0000 1,0000
167,3300 0,7763 0,2237

As frações obtidas foram calculadas a partir do conhecimento do quanto


(em massa) de areia e/ou quanto de PVC estaria contido em cada peneira na
análise separada dos materiais, dividido pela quantidade de Areia + PVC da
Tabela 8 acima.
Utilizando estes dados, considerou-se que estas mesmas frações estariam
retidas nas peneiras da análise granulométrica do experimento e sabendo a
massa da amostra retida em cada peneira calculou-se a quantidade de PVC e
Areia em cada uma delas.

Tabela 9- Massa de Areia e PVC contida em cada peneira

Mesh (ASTM) Areia +PVC PVC (g) Areia (g)


-35 1,0000 0,9730 0,0270
-35+50 16,5000 16,5000 0,0000
-50+70 30,9500 30,5410 0,4090
-70+100 33,1500 14,1740 18,9760
-100+140 33,8500 0,0000 33,8500
-140+200 4,1000 0,2158 3,8842
Coletor 0,4000 0,0000 0,4000
Total 119,9500 62,4037 57,5463
% na Amostra 52,0248 47,9752

Assim sendo, a amostra analisada contém aproximadamente 52% de PVC


e 48% de Areia em massa. A consideração de que as amostras compunham o
mesmo experimento, pode influenciar no resultado final, acarretando em erros.

Foram quatro os modelos utilizados para a caracterização do sistema. O


parâmetro de referência utilizado para entender qual modelo melhor se adapta à
amostra foi o fator de correlação linear, R2.

4.1.2 Modelo GGS

O modelo GGS (Gates-Gaudin-Shaumann), é representado pela equação


4.

𝐷 𝑚
𝑋 = (𝑘 ) (4)

Para a obtenção dos parâmetros para o modelo é preciso obter sua


equação linearizada. Para tal, aplica-se o logaritmo neperiano em ambos os lados
da equação, conforme mostrado abaixo.

ln(𝑋) = 𝑚 [ln(𝐷) − ln(𝐾)] (5)


ln(𝑋) = 𝑚 (𝑙𝑛𝐷) − 𝑚 (𝑙𝑛𝐾) (6)

Onde, para o modelo linearizado,

 𝑚(𝑙𝑛𝐷) é o coeficiente angular;


 𝑚(𝑙𝑛𝐾) é o coeficiente linear;

Os coeficientes calculados são mostrados na tabela 6.

Tabela 10. Coeficientes e parâmetros calculados para o modelo GGS.

Areia + PVC
Média
Diâmetro Médio D Fração Acumulada Parâmetros
ln(D) ln(Xi)
(mm) (Xi) do Modelo
- - - - a 3,6976
0,3985 0,8541 -0,920047781 -0,1577 b 4,116
0,2535 0,5961 -1,372391456 -0,5174 m 3,6976
0,1795 0,3197 -1,717580071 -1,1403 k 0,3285
0,127 0,0375 -2,063568193 -3,2829
0,0895 0,0033 -2,413516654 -5,7034
- 0,0000 - -

Plotou-se então o gráfico (Figura 3) para o modelo, juntamente com a linha


de tendência e o valor de R2.
Modelo GGS
2,0000
1,0000
0,0000
-3 -2,5 -2 -1,5 -1 -0,5 0
-1,0000
-2,0000
ln (Xi)

-3,0000

y = 3,6976x + 4,116 -4,0000


R² = 0,8605 -5,0000
-6,0000
-7,0000
ln (D)

Figura 3. Gráfico de caracterização da amostra de mistura de areia + PVC a


partir do modelo GGS.

A equação linearizada a partir do modelo GGS para a amostra em estudo é


dada pela equação (7).

y = 3,6976x + 4,116 (7)

A equação do modelo que representa o sistema é mostrada na equação


(8).

3,6976
𝐷 (8)
𝑋= ( )
0,3285

Para se chegar a tal equação, os parâmetros a, b, m e k foram obtidos


através de:

 a – coeficiente angular da equação linearizada (equação 7);


 b – coeficiente linear da equação linearizada (equação 7);
 m – igual ao coeficiente a;
 k – dado pela equação 9 a seguir.
𝑏
𝑘 = 𝑒 −𝑚 (9)
O coeficiente de correlação R2=0,8605 encontrado não será satisfatório,
pois o mesmo deve comparado com o valor obtido para o mesmo em diferentes
modelos para saber qual apresenta melhor resultado, o que será feito a seguir.

4.1.3 Modelo RRB

O modelo RRB (Rosin, Rammler e Bennet), é representado pela equação


(10).

𝐷 𝑛
−( ′ )
𝑋 =1− 𝑒 𝐷 (10)

Para a obtenção dos parâmetros para este modelo, de forma similar à


realizada para o GGS, é preciso obter sua equação linearizada aplicando-se o
logaritmo neperiano, neste caso, duas vezes, em ambos os lados da equação,
após reorganização da equação, conforme mostrado abaixo.

𝐷 𝑛
−( )
𝑒 𝐷′ = 1−𝑋 (11)

𝐷 𝑛 1
(𝐷′) = ln (1−𝑋) (12)

1
𝑛[ln(𝐷) − ln(𝐷′ )] = ln [ln (1−𝑋)] (13)

Onde, para o modelo linearizado,

 𝑛(𝑙𝑛𝐷) é o coeficiente angular;


 𝑛(𝑙𝑛𝐷′) é o coeficiente linear;

Os coeficientes e parâmetros calculados são mostrados na Tabela 11.


Tabela 11. Coeficientes e parâmetros calculados para o modelo RRB.

Média
Diâmetro Médio Fração
ln D 1/(1-Xi) ln((1/(1-Xi)) Ln(ln((1/(1-X))) Parâmetros
D (mm) Acumulada (Xi)
- - - - - - a 4,254
0,3985 0,8541 -0,9200 6,8543 1,9249 0,6549 b 5,3493
0,2535 0,5961 -1,3724 2,4758 0,9066 -0,0981 n 4,254
0,1795 0,3197 -1,7176 1,4700 0,3853 -0,9538 D` 0,2844
0,127 0,0375 -2,0636 1,0390 0,0382 -3,2638
0,0895 0,0033 -2,4135 1,0033 0,0033 -5,7017
- 0,0000 - 1,0000 0,0000 -

Plotou-se então o gráfico (Figura 4) para o modelo, juntamente com a linha


de tendência e o valor de R2.

A equação linearizada a partir do modelo RRB para a amostra em estudo é


dada pela equação 14.

y = 4,2546x + 5,73493 (14)

A equação do modelo RRB que representa o sistema é mostrada na


equação 15.

4,254
𝐷
𝑋=1 − 𝑒
−(
0,2844
) (15)
Modelo RRB
2,0000
1,0000
0,0000
-3,0000 -2,5000 -2,0000 -1,5000 -1,0000 -0,5000 0,0000
-1,0000
-2,0000
Ln(ln((1/(1-X)))

-3,0000
y = 4,2546x + 5,3493 -4,0000
R² = 0,9106
-5,0000
-6,0000
-7,0000
ln (D)

Figura 4. Gráfico de caracterização da amostra de mistura de areia + PVC a


partir do modelo RRB.

Os parâmetros a, b, n e D’ foram obtidos através de:

 a – coeficiente angular da equação linearizada (equação 14);


 b – coeficiente linear da equação linearizada (equação 14);
 n – igual ao coeficiente a;
 D’ – dado pela equação (16) a seguir.

𝑏
𝐷′ = 𝑒 −𝑛 (16)

O coeficiente de correlação R2=0,9106 encontrado, apesar de melhor que o


encontrado utilizando-se o modelo GGS, também não será satisfatório.

4.1.4 Sigmóide

O modelo Sigmóide é representado pela equação 17.


1
𝑋(𝐷) = 𝑑 𝑝 (17)
1+( 50 )
𝑆

Similarmente aos modelos apresentados anteriormente, linearizando a


equação (17) do modelo sigmóide:

1−𝑋
ln ( ) = 𝑝 ln(𝑑50 ) − 𝑝𝑙𝑛(𝐷) (18)
𝑋

Os coeficientes e parâmetros calculados são mostrados na Tabela 12.

Tabela 12. Coeficientes e parâmetros calculados para o modelo Sigmóide.

Média
Diâmetro Médio D Fração Acumulada
Ln D (1-X)/X Ln((1-X)/X) Parâmetros
(mm) (Xi)
- - - - - a -4,9994
0,3985 0,8541 -0,9200 0,1708 -1,7672 b -6,9774
0,2535 0,5961 -1,3724 0,6776 -0,3892 p 4,9994
0,1795 0,3197 -1,7176 2,1276 0,7550 D50 0,2477
0,127 0,0375 -2,0636 25,6518 3,2446
0,0895 0,0033 -2,4135 298,8745 5,7000
- 0,0000 - - -

A equação linearizada a partir do modelo Sigmóide para a amostra em


estudo é dada pela equação 14.

y = -4,9994x - 6,9774 (19)

A equação do modelo Sigmóide que representa o sistema é mostrada na


equação 20.

1
𝑋= (20)
0,2477 4,9994
1+ ( 𝐷 )
A equação 19 o foi obtida a partir do gráfico para o modelo, mostrado na
Figura 5.

Modelo Sigmóide
7,0000
6,0000
y = -4,9994x - 6,9774 5,0000
R² = 0,956
4,0000
Ln((1-X)/X)

3,0000
2,0000
1,0000
0,0000
-3,0000 -2,5000 -2,0000 -1,5000 -1,0000 -0,5000 -1,00000,0000

-2,0000
-3,0000
ln (D)

Figura 5. Gráfico de caracterização da amostra de mistura de areia + PVC a


partir do modelo Sigmóide.

O coeficiente de correlação R2=0,9560 encontrado a partir do modelo


Sigmóide, foi muito melhor que a partir dos outros modelos.

Os parâmetros a, b, p e D50 foram obtidos através de:

 a – coeficiente angular da equação linearizada (equação 19);


 b – coeficiente linear da equação linearizada (equação 19);
 p – igual ao coeficiente a;
 D50 – dado pela equação 21 a seguir.

𝑏
𝐷50 = 𝑒 𝑝 (21)
4.1.5 Modelo Log-Normal

O modelo log normal é representado na sua forma linearizada conforme a


equação 22:

ln 𝐷 = 𝛼𝑍 + 𝛽 (22)

Onde os parâmetros descritos acima são:


 𝛼– coeficiente angular da equação linearizada (equação 22);
 𝛽 – coeficiente linear da equação linearizada (equação 22);
 𝑍 - Função polinomial aproximada à função inversa de probabilidade
integral
 D - Diâmetro de partícula

Estes parâmetros são obtidos através da aplicação do logaritmo neperiano


nos valores do diâmetro da partícula e do cálculo de dois parâmetros, t e z,
descritos abaixo:

1
𝑡 = √ln (𝑋²) (23)

𝑎+𝑏𝑡+𝑐𝑡²
𝑍 = −𝑡 + 1+𝑑𝑡+𝑒𝑡 2 +𝑓𝑡³ (24)

Para frações acumulativas entre 0≤X≤0,5

1
𝑡 = √ln ((1−𝑋)²) (25)

𝑎+𝑏𝑡+𝑐𝑡²
𝑍 = 𝑡 − 1+𝑑𝑡+𝑒𝑡 2 +𝑓𝑡³ (26)

Para frações acumulativas entre 0<X≤1

Com os valores de lnD e Z é possível plotar uma distribuição linear e obter


os parâmetros 𝛼 e 𝛽. Os parâmetros 𝐷50 e 𝜎 são calculados conforme equações
(27) e (28)

𝐷50 = 𝑒 𝛽 (27)
𝜎 = 𝑒𝛼 (28)

Onde,

 σ - Desvio Padrão
 D50 - Diâmetro médio geométrico

Os coeficientes e parâmetros calculados são mostrados na Tabela 13.

Tabela 13- Coeficientes e parâmetros calculados para o modelo Log Normal

Média
Diâmetro Médio D (mm) Fração Acumulada (Xi) Ln D t z Parâmetros
- - - - - a 0,3993
0,3985 0,8541 -0,9200 1,9621 1,0542 b -1,4234
0,2535 0,5961 -1,3724 1,3465 0,2428 σ 1,4907
0,1795 0,3197 -1,7176 1,5101 -0,4680 D50 0,2409
0,127 0,0375 -2,0636 2,5624 -1,7806
0 0,0033 - 3,3774 -2,7133
0 0,0000 - - -

A equação linearizada a partir do modelo log normal para a amostra em


estudo é dada pela equação 29.

y = 0,3993x - 1,4234 (29)

A equação (29) o foi obtida a partir do gráfico para o modelo, mostrado na


Figura 6.
Log Normal
0,0000
-2,0000 -1,5000 -1,0000 -0,5000 0,0000 0,5000 1,0000 1,5000

-0,5000

-1,0000

-1,5000

y = 0,3993x - 1,4234
-2,0000 R² = 0,9645

-2,5000

Figura 6. Gráfico de caracterização da amostra de mistura de areia + PVC a partir do modelo Log
Normal.

O coeficiente de correlação R2=0,9645 encontrado a partir do modelo log


normal, indicando um bom ajuste de dados quando comparado aos modelos GGS
e RRB e Sigmóide.

4.1.6 – Quadro comparativo dos coeficientes de correlação dos modelos


para a mistura areia + PVC

Tabela 14- Comparativo do coeficiente de correlação entre modelos

Modelo Coeficiente de correlação


GGS 0,8605
RRB 0,9106
Sigmóide 0,9506
Log-Normal 0,9465

4.2. Caracterização de Partículas – Amostra de Areia.

Os resultados obtidos experimentalmente são mostrados na Tabela 15.


Tabela 15-Resultados obtidos a partir do experimento utilizando a amostra de Areia.

Areia
Massa Peneira Massa Peneira +
Mesh (ASTM) Mesh (Tyler) Massa Retida (g)
(g) Partículas (g)
35 32 359,9000 363,5000 3,6000
50 48 360,1000 407,5000 47,4000
70 65 347,8000 415,0000 67,2000
100 100 343,3000 354,9000 11,6000
140 150 341,6000 341,6000 0,0000
200 200 333,7000 333,8000 0,1000
Coletor Coletor 323,1000 323,1000 0,0000
Total 129,9000

A massa inicial e final do experimento utilizando a amostra de areia, bem


como a perda percentual da massa podem ser vistas na Tabela 16 que segue.

Tabela 16: Massa inicial, final e perda percentual de massa do experimento utilizando
areia.

Massa Areia (g)

Início Final Erro (%)


130,0000 129,6000 0,0031

A partir dos dados obtidos experimentalmente e representados na Tabela


15, foi possível fazer a caracterização da amostra de areia, vide Tabelas 17 a
seguir. O diâmetro médio, fração mássica de amostra retida e fração acumulada
foram calculadas através das equações (1), (2) e (3) apresentadas anteriormente,
conforme realizado para o experimento com a amostra da mistura “Areia+ PVC”.
Tabela 17: Caracterização de partículas de areia.

Areia
Massa retida Fração Mássica Fração
Abertura da Diâmetro
Mesh (ASTM) da Mistura de Amostra Acumulada
Peneira (mm) Médio (mm)
(g) Retida (x) (Xi)
-35 0,5 - 3,6000 0,0277 0,9723
-35+50 -0,5+ 0,297 0,3985 47,4000 0,3649 0,6074
-50+70 -0,297+0,210 0,2535 67,2000 0,5173 0,0901
-70+100 -0,210+0,149 0,1795 11,6000 0,0893 0,0008
-100+140 -0,149+0,105 0,127 0,0000 0,0000 0,0008
-140+200 -0,105+0,074 0,0895 0,1000 0,0008 0,0000
Coletor - - 0,0000 0,0000 0,0000

Assim como no experimento anterior, foram utilizados 4 modelos para a


caracterização do sistema. O parâmetro de referência utilizado para entender qual
modelo melhor se adapta à amostra foi o fator de correlação linear, R 2.

4.2.1 Modelo GGS

Para o modelo GGS, os parâmetros estão descritos abaixo na Tabela 18


conforme deduções do modelo apresentadas na seção 4.1.1 nas equações 4, 5, 6
e 9.

Tabela 18-Coeficientes e parâmetros calculados para o modelo GGS para amostra de areia.

Fração
Diâmetro
Acumulada ln(D) ln(Xi) Parâmetros
Médio D (mm)
(Xi)
- 0,9723 - - a 6,5437
0,3985 0,6074 -0,9200 -0,4986 b 5,6248
0,2535 0,0901 -1,3724 -2,4072 m 6,5437
0,1795 0,0008 -1,7176 -7,1694 k 0,4233
0,1270 0,0008 -2,0636 -7,1694
0,0895 0,0000 -2,4135 -
- 0,0000 - -

A equação linearizada a partir do modelo GGS para a amostra em estudo é


dada pela equação (30).
y = 6,5437x + 5,6248 (30)

A equação do modelo que representa o sistema é mostrada na equação


31.

𝐷 6,5437
𝑋 = (0,4233) (31)

A equação (30) o foi obtida a partir do gráfico para o modelo, mostrado na


Figura 7.

Modelo GGS
0,0000
-2,5000 -2,0000 -1,5000 -1,0000 -0,5000 -1,00000,0000
-2,0000
-3,0000
ln (Xi)

-4,0000
-5,0000
-6,0000
y = 6,5437x + 5,6248 -7,0000
R² = 0,889 -8,0000
-9,0000
ln (D)

Figura 7. Gráfico de caracterização da amostra de areia a partir do modelo GGS

O coeficiente de correlação encontrado foi de R2=0,889, utilizando-se o


modelo GGS, não será satisfatório.

4.2.2 Modelo RRB

Para o modelo RRB, os parâmetros estão descritos abaixo na Tabela 19


conforme deduções do modelo apresentadas na seção 4.1.2 nas equações 10,
11, 12, 13 e 16.
Tabela 19- Coeficientes e parâmetros calculados para o modelo RRB para amostra de areia.

AREIA
Fração
Diâmetro
Acumulada ln D 1/(1-Xi) ln((1/(1-Xi)) Ln(ln((1/(1-X))) Parâmetros
Médio D (mm)
(Xi)
- 0,9723 - - - - a 6,9132
0,3985 0,6074 -0,9200 2,5471 0,9349 -0,0673 b 6,3055
0,2535 0,0901 -1,3724 1,0990 0,0944 -2,3604 n 6,9132
0,1795 0,0008 -1,7176 1,0008 0,0008 -7,1690 D` 0,4017
0,127 0,0008 -2,0636 1,0008 0,0008 -7,1690
0,0895 0,0000 -2,4135 1,0000 0,0000 -
- 0,0000 - 1,0000 0,0000 -

A equação linearizada a partir do modelo RRB para a amostra em estudo é


dada pela equação 32.

y = 6,9132x + 6,3055 (32)

A equação do modelo que representa o sistema é mostrada na equação


33.

𝐷 6,7892
−( )
𝑋=1 − 𝑒 0,4078 (33)

A equação 32 o foi obtida a partir do gráfico para o modelo, mostrado na


Figura 8.

Modelo RRB
0,0000
-2,5000 -2,0000 -1,5000 -1,0000 -0,5000 0,0000
-2,0000

-4,0000
ln(ln((1/(1-X)))

-6,0000

y = 6,9132x + 6,3055 -8,0000


R² = 0,8986
-10,0000
ln (D)

Figura 8. Gráfico de caracterização da amostra de areia a partir do modelo RRB.


O coeficiente de correlação encontrado foi de R2=0,8986, utilizando-se o
modelo RRB, ainda será considerado um valor não satisfatório, porém
apresentando uma distribuição com coeficiente de correlação maior quando
comparado ao do modelo GGS.

4.2.3 Modelo Sigmóide

Para o modelo Sigmóide, os parâmetros estão descritos abaixo na Tabela


20 conforme deduções do modelo apresentadas na seção 4.1.3 nas equações 17
e 18.

Tabela 20- Coeficientes e parâmetros calculados para o modelo Sigmóide para amostra de areia.

Primeira Replicata

Diâmetro Médio Fração


ln(D) (1-X)/X ln((1-X)/X) Parâmetros
D (mm) Acumulada (Xi)

- 0,9723 - - - a -7,3432
0,3985 0,6074 -0,9200 0,6464 -0,4364 b -7,0965
0,2535 0,0901 -1,3724 10,1026 2,3128 p 7,3432
0,1795 0,0008 -1,7176 1298,0000 7,1686 D50 0,3804
0,127 0,0008 -2,0636 1298,0000 7,1686
0,0895 0,0000 -2,4135 -
- 0,0000 - -

A equação linearizada a partir do modelo Sigmóide para a amostra em


estudo é dada pela equação 34.

y = -7,3432x – 7,0965 (34)

A equação do modelo que representa o sistema é mostrada na equação


35.

1
𝑋= 0,3804⁄ 7,3432 (35)
1+ ( 𝐷)

A equação 35 o foi obtida a partir do gráfico para o modelo, mostrado na


Figura 9.
Modelo Sigmóide
9,0000
8,0000
7,0000
y = -7,3432x - 7,0965
R² = 0,9067 6,0000
5,0000
ln(ln((1/(1-X)))

4,0000
3,0000
2,0000
1,0000
0,0000
-2,5000 -2,0000 -1,5000 -1,0000 -0,5000 0,0000
-1,0000
ln (D)

Figura 9. Gráfico de caracterização da amostra de areia a partir do modelo Sigmóide.

O coeficiente de correlação encontrado foi de R2=0,9067, resultado


superior ao dos modelos GGS e RRB, indicando melhor ajuste dos dados
experimentais.

4.2.4 Modelo Log Normal:

Para o modelo Log Normal, os parâmetros estão descritos abaixo na


Tabela 21 conforme deduções do modelo apresentadas na seção 4.1.4 nas
equações 22, 23, 24, 25, 26, 27 e 28.

Tabela 21- Coeficientes e parâmetros calculados para o modelo Log Normal para amostra de
areia.

Areia

Diâmetro Médio Fração Acumulada


Ln D t z Parâmetros
D (mm) (Xi)

0,5 0,9723 -0,6931 2,6780 2,6780 a 0,179822


0,3985 0,6074 -0,9200 1,3674 1,3674 b -1,1476
0,2535 0,0901 -1,3724 2,1942 -2,1942 σ 1,197004
0,1795 0,0008 -1,7176 3,7866 -3,7866 D50 0,3174
0,127 0,0008 -2,0636 3,7866 -3,7866
0,0895 0,0000 -2,4135 - -
- 0,0000 - - -
A equação linearizada a partir do modelo Log-nomal para a amostra em
estudo é dada pela equação 36.

y = 0,17982x - 1,1476 (36)

A equação 36 o foi obtida a partir do gráfico para o modelo, mostrado na


Figura 10.

Log normal
0,0000
-5,0000 -4,0000 -3,0000 -2,0000 -1,0000 0,0000 1,0000 2,0000 3,0000 4,0000

-0,5000
y = 0,1798x - 1,1476
R² = 0,9227
-1,0000

-1,5000

-2,0000

-2,5000

Figura 10. Gráfico de caracterização da amostra de areia a partir do modelo Log normal.

O coeficiente de correlação encontrado foi de R2=0,9227, resultado


superior ao dos modelos GGS e RRB, porém inferior ao modelo Sigmoide.

4.3 Caracterização de Partículas – Amostra de PVC

Análises similares às apresentadas na seção 4.2, para a caracterização de


amostra de areia, serão apresentadas para as amostras de PVC no desenvolver
desta seção.
Tabela 22-Caracterização de partículas da PVC

PVC
Massa Peneira Massa Peneira + Massa Retida
Mesh (ASTM) Mesh (Tyler)
(g) Partículas (g) (g)
35 32 361,8000 361,9000 0,1000
50 48 361,8000 361,8000 0,0000
70 65 334,4000 335,3000 0,9000
100 100 338,8000 354,3300 15,5300
140 150 347,0000 365,7000 18,7000
200 200 327,0000 328,8000 1,8000
Coletor Coletor 324,3000 324,7000 0,4000
Total 37,4300

Tabela 23- Cálculo de perda de massa do experimento no qual foi utilizada a amostra de PVC

Massa PVC (g)


Início Final Erro (%)
37,1000 37,4300 0,0088

Tabela 24-Caracterização de partículas da PVC

PVC
Fração
Massa Fração
Abertura da Diâmetro Médio Mássica de
Mesh (ASTM) retida da Acumulada
Peneira (mm) (mm) Amostra
Mistura (g) (Xi)
Retida (x)
-35 0,5 0,5 0,1000 0,0027 0,9973
-35+50 -0,5+ 0,297 0,3985 0,0000 0,0000 0,9973
-50+70 -0,297+0,210 0,2535 0,9000 0,0240 0,9733
-70+100 -0,210+0,149 0,1795 15,5300 0,4149 0,5584
-100+140 -0,149+0,105 0,127 18,7000 0,4996 0,0588
-140+200 -0,105+0,074 0,0895 1,8000 0,0481 0,0107
Coletor - - 0,4000 0,0107 0,0000
Total 37,4300 1,0000

Assim como discutido na seção 4.2 para a areia, os 4 modelos de análise


granulométrica foram utilizados para a caracterização do sistema contendo areia.
O parâmetro de referência utilizado para entender qual modelo melhor se adapta
à amostra foi o fator de correlação linear, R2.
4.3.1 Modelo GGS

Para o modelo GGS, os parâmetros estão descritos abaixo na Tabela 24


conforme deduções do modelo apresentadas na seção 4.1.1 nas equações 4, 5, 6
e 9.

Tabela 25-Coeficientes e parâmetros calculados para o modelo GGS para amostra de PVC.

Diâmetro Fração
ln(D) ln(Xi) Parâmetros
Médio D (mm) Acumulada (Xi)
- 0,9973 - - a 2,3115
0,3985 0,9973 -0,9200 -0,0027 b 2,6481
0,2535 0,9733 -1,3724 -0,0271 m 2,3115
0,1795 0,5584 -1,7176 -0,5827 k 0,3180
0,1270 0,0588 -2,0636 -2,8340
0,0895 0,0107 -2,4135 -
- 0,0000 - -

A equação linearizada a partir do modelo GGS para a amostra em estudo é


dada pela equação 37.

y = 2,3115x + 2,6481 (37)

A equação do modelo que representa o sistema é mostrada na equação


38.

𝐷 2,3115
𝑋= ( ) (38)
0,3180

A equação 37 o foi obtida a partir do gráfico para o modelo, mostrado na


Figura 11.
Modelo GGS
1,0000
0,5000
0,0000
-2,5000 -2,0000 -1,5000 -1,0000 -0,5000 0,0000
-0,5000
ln (Xi) -1,0000
-1,5000
y = 2,3115x + 2,6481 -2,0000
R² = 0,7083 -2,5000
-3,0000
-3,5000
ln (D)

Figura 11. Gráfico de caracterização da amostra do PVC para o modelo GGS.

O coeficiente de correlação encontrado foi de R2=0,7083, utilizando-se o


modelo GGS, não foi satisfatório.

4.3.2 Modelo RRB

Para o modelo RRB, os parâmetros estão descritos abaixo na Tabela 26


conforme deduções do modelo apresentadas na seção 4.1.2 nas equações 10,
11, 12, 13 e 16.

Tabela 26-Coeficientes e parâmetros calculados para o modelo RRB para amostra de PVC

PVC
Diâmetro
Fração
Médio D ln D 1/(1-Xi) ln((1/(1-Xi)) Ln(ln((1/(1-X))) Parâmetros
Acumulada (Xi)
(mm)
0,5 0,9973 -0,6931 374,3000 5,9251 1,7792 a 3,9391
0,3985 0,9973 -0,9200 374,3000 5,9251 1,7792 b 5,9963
0,2535 0,9733 -1,3724 37,4300 3,6225 1,2872 n 3,9391
0,1795 0,5584 -1,7176 2,2644 0,8173 -0,2018 D` 0,2182
0,1270 0,0588 -2,0636 1,0624 0,0606 -2,8039
0,0895 0,0107 -2,4135 1,0108 0,0107 -
- 0,0000 - 1,0000 0,0000 -
A equação linearizada a partir do modelo RRB para a amostra em estudo é
dada pela equação 39.

y = 3,9391x + 5,9963 (39)

A equação do modelo que representa o sistema é mostrada na equação


40.

𝐷 3,9391
−( )
𝑋=1 − 𝑒 0,2182 (40)

A equação 39 o foi obtida a partir do gráfico para o modelo, mostrado na


Figura 12.

Modelo RRB
3,0000

2,0000

1,0000

0,0000
-2,5000 -2,0000 -1,5000 -1,0000 -0,5000 0,0000
-1,0000
ln(ln((1/(1-X)))

y = 3,9391x + 5,9963 -2,0000

R² = 0,8734 -3,0000

-4,0000
ln (D)

Figura 12. Gráfico de caracterização da amostra do PVC para o modelo RRB

O coeficiente de correlação encontrado foi de R2=0,8734, utilizando-se o


modelo RRB, ainda considerado um valor não satisfatório, porém apresentando
uma distribuição com coeficiente de correlação maior quando comparado ao do
modelo GGS.
4.2.3 Modelo Sigmóide

Para o modelo Sigmóide, os parâmetros estão descritos abaixo na Tabela


27 conforme deduções do modelo apresentadas na seção 4.1.3 nas equações 17
e 18.

Tabela 27-Coeficientes e parâmetros calculados para o modelo Sigmóide para amostra de PVC

PVC

Diâmetro Médio D (mm) Fração Acumulada (Xi) ln(D) (1-X)/X ln((1-X)/X) Parâmetros

0,5 0,9973 -0,6931 0,0027 -5,9224 a -8,1553


0,3985 0,9973 -0,9200 0,0027 -5,9224 b -8,5057
0,2535 0,9733 -1,3724 0,0274 -3,5954 p 8,1553
0,1795 0,5584 -1,7176 0,7909 -0,2346 D50 0,3524
0,127 0,0588 -2,0636 16,0136 2,7734
0,0895 0,0107 -2,4135 -
- 0,0000 - -

A equação linearizada a partir do modelo Sigmóide para a amostra em


estudo é dada pela equação 41.

y = -8,1553x - 8,5057 (41)

A equação do modelo que representa o sistema é mostrada na equação


42.

1
𝑋= 8,1553 (42)
1+ (0,3524⁄𝐷)

A equação 41 o foi obtida a partir do gráfico para o modelo, mostrado na


Figura 13.
Modelo Sigmóide
4,0000

2,0000

0,0000
-2,5000 -2,0000 -1,5000 -1,0000 -0,5000 0,0000
ln(ln((1/(1-X)))

-2,0000

-4,0000

-6,0000

-8,0000
ln (D) y = -6,5754x - 11,479
R² = 0,9477

Figura 13. Gráfico de caracterização da amostra de PVC a partir do modelo Sigmóide.

O coeficiente de correlação encontrado foi de R2=0,9477, resultado


superior ao dos modelos GGS e RRB, indicando melhor ajuste dos dados
experimentais.

4.2.4 Modelo Log Normal

Para o modelo Log Normal, os parâmetros estão descritos abaixo na


Tabela 28 conforme deduções do modelo apresentadas na seção 4.1.4 nas
equações, 23, 24, 25, 26, 27 e 28.
Tabela 28- Coeficientes e parâmetros calculados para o modelo Log Normal para amostra de PVC

PVC

Diâmetro Médio Fração Acumulada


Ln D t z Parâmetros
D (mm) (Xi)

0,5 0,9723 -0,6931 2,6780 2,6780 a 0,1798


0,3985 0,6074 -0,9200 1,3674 1,3674 b -1,1476
0,2535 0,0901 -1,3724 2,1942 -2,1942 σ 1,1970
0,1795 0,0008 -1,7176 3,7866 -3,7866 D50 0,3174
0,127 0,0008 -2,0636 3,7866 -3,7866
0,0895 0,0000 -2,4135 - -
- 0,0000 - - -

A equação linearizada a partir do modelo Log normal para a amostra em


estudo é dada pela equação 43.

y = 3,8409x + 6,6185 (43)

A equação 43 o foi obtida a partir do gráfico para o modelo, mostrado na


Figura 14.

Modelo Log-Normal
4,0000

y = 3,8409x + 6,6185
R² = 0,9673 3,0000

2,0000
ln(D)

1,0000

0,0000
-2,5000 -2,0000 -1,5000 -1,0000 -0,5000 0,0000

-1,0000

-2,0636, -1,5654
-2,0000
z

Figura 14. Gráfico de caracterização da amostra de PVC a partir do modelo Log normal.

O coeficiente de correlação encontrado foi de R2=0,9673, resultado


superior ao dos modelos GGS e RRB, porém inferior ao modelo Sigmoide.
Tabela 29: Tabela resumo dos resultados obtidos a partir dos modelos de distribuição
granulométrica.

Sistema
Modelo
Areia + PVC Areia PVC
GGS 0,8605 0,8890 0,7083
RRB 0,9106 0,8986 0,8734
R2
Sigmóide 0,9560 0,9067 0,9813
Log-Normal 0,9645 0,9952 0,9673

4.4. Diâmetro médio de Sauter e diâmetros característicos dos


modelos para distribuição granulométrica

Segundo Cremasco (2012), o diâmetro de Sauter é o diâmetro da partícula


cuja relação volume/superfície é a mesma para toas as partículas presentes em
uma certa amostra e é calculado a partir da equação (44) que segue.

1
𝑑𝑝𝑠 = 𝑥𝑖 (44)
∑𝑛
𝑖=1(𝐷 )
𝑖

Utilizando os dados da Tabela 5 (Valores médios para a caracterização do


sistema areia+PVC), Tabela 6 (Caracterização de partículas para a areia) e
Tabela 7 (Caracterização de partículas para o PVC) a equação (44), foram
calculados os diâmetros médios de Sauter para a amostra da mistura Areia + PVC
e a amostra de areia. A seguir, os resultados.

Tabela 30- Diâmetro médio de Sauter para a amostra da mistura PVC + Areia.

Areia + PVC
Massa retida
Fração Mássica de Fração Dsauter
Mesh (ASTM) da Mistura xi/Di
Amostra Retida (x) Acumulada (Xi) (mm)
(g)
-35 1 0,0083 0,9917 0,0167
-35+50 16,5000 0,1377 0,8539 0,3456
-50+70 30,9500 0,2583 0,5956 1,0191
-70+100 33,1500 0,2767 0,3189 1,5416 0,1808
-100+140 33,8500 0,2826 0,0363 2,2248
-140+200 4,1000 0,0342 0,0021 0,3824
Coletor 0,4000 0,0033 -0,0013
Tabela 31- Diâmetro médio de Sauter para a amostra de areia.

Areia
Massa retida
Fração Mássica de Fração Dsauter
Mesh (ASTM) da Mistura xi/Di
Amostra Retida (x) Acumulada (Xi) (mm)
(g)
-35 3,6000 0,0277 0,9723 0,0554
-35+50 47,4000 0,3649 0,6074 0,9157
-50+70 67,2000 0,5173 0,0901 2,0407
-70+100 11,6000 0,0893 0,0008 0,4975 0,2843
-100+140 0,0000 0,0000 0,0008 0,0000
-140+200 0,1000 0,0008 0,0000 0,0086
Coletor 0,0000 0,0000 0,0000

Tabela 32- Diâmetro médio de Sauter para a amostra de PVC.

PVC
Massa retida da Fração Mássica de Fração Dsauter
Mesh (ASTM) xi/Di
Mistura (g) Amostra Retida (x) Acumulada (Xi) (mm)
-35 0,1000 0,0027 0,9973 0,0053
-35+50 0,0000 0,0000 0,9973 0
-50+70 0,9000 0,0240 0,9733 0,0948
-70+100 15,5300 0,4149 0,5584 2,3114 0,1452
-100+140 18,7000 0,4996 0,0588 3,9338
-140+200 1,8000 0,0481 0,0107 0,5373
Coletor 0,4000 0,0107 0,0000

Os diâmetros característicos dos modelos para distribuição granulométrica são


calculados a partir das equações:

 Diâmetro característico para o modelo GGS:

𝑚−1
𝑑𝑝𝑠 = 𝑘 ( ) (45)
𝑚

 Diâmetro característico para o modelo RRB:

𝐷′
𝑑𝑝𝑠 = (46)
Γ(𝑥)

Onde Γ(𝑥) é a função gama, e seus valores são tabelados.

 Diâmetro característico para o modelo Log-Normal:

1
(− 𝑙𝑛2 𝜎)
𝑑𝑝𝑠 = 𝐷50 𝑒 2 (47)
A seguir, nas Tabelas 31,32 e 33, temos resultados dos diâmetros
característicos dos modelos para as duas amostras (areia, PVC e areia + PVC),
calculados a partir das equações supracitadas. A partir da análise destes
resultados é possível observar que os valores calculados para os diâmetros
característicos dos modelos de distribuição granulométrica foram muito próximos
em cada amostra, e superiores aos diâmetros de Sauter previamente calculados.

Tabela 33- Diâmetro característico para os modelos GGS, RRB e Log-normal para amostra de PVC
+ areia.

PVC + Areia
Modelo Parâmetros dps (mm)
k = 0,3285
GGS 0,2397
m = 3,6976
D' = 0,2844
RRB 0,2361
Γ(x) = 1,2045
D50 = 0,2409
Log-normal 0,2224
σ = 1,4907

Tabela 34: Diâmetro característico para os modelos GGS, RRB e Log-normal para amostra de
areia

Areia
Modelo Parâmetros dps (mm)
k = 0,4233
GGS 0,3586
m = 6,5437
D' = 0,4017
RRB 0,3599
Γ(x) = 1,1161
D50 = 0,3804
Log-normal 0,5242
σ = 0,6855

Tabela 34- Diâmetro característico para os modelos GGS, RRB e Log-normal para amostra de PVC

Modelo Parâmetros dps (mm)


k = 0,3180
GGS 0,1804
m = 2,3115
D' = 0,2182
RRB 0,1772
Γ(x) = 1,2318
D50 = 748,8210
Log-normal 0,4687
σ = 46,5674
4.5 Distribuição cumulativa

A padronização da amostra pode ser realizada de acordo com os tipos de


sólido presentes, de acordo com a International Organization for Standardization
(ISO). Tomando como referência o sistema Tyler, e utilizando para a análise a
abertura das peneiras e o diâmetro médio de Sauter calculado para a amostra,
pode-se classificar a amostra experimental conforme classificação demonstrada
na Tabela 34.

Tabela 35- Classificação de sólidos de acordo com sistema Tyler (CREMASCO, 2012)

Tipos de sólidos Abertura da peneira

Sólidos Grosseiros Abaixo de 4 mesh (>4700 micro.)

Finos 4 a 48 mesh (300 - 4700 micro.)

Ultrafinos 48 a 400 mesh (38 - 300 micro.)

A amostra analisada pela equipe é classificada como ultrafina de acordo


com este sistema, variando entre 38 e 300 micrometros, tendo em vista que o
diâmetro de Sauter calculado foi igual a 116,4 micrômetros.

Afim de comparar os resultados obtidos com os do outro grupo de


laboratório, que utilizou proporções diferentes de areia e PVC (Grupo Mimosas:
69,7% de areia e 30,3% de PVC) e avaliar qual modelo se adequou melhor para
cada experimento, construiu-se os gráficos de distribuição cumulativa contendo os
dados dos dois grupos (Turbulentos e Mimosas) e o gráfico de distribuição de
frequência para as duplicatas do experimento da mistura de areia + PVC realizada
pelo grupo Turbulentos.
Distribuição de Frequência
0,4500
0,38489
0,4000
Distribuição de frequência (x%)

0,3500
0,2764
0,2822
0,3000 0,2580
0,2500 0,21503
0,20264
0,2000 0,17226 Turbulentos
0,1376
Mimosas
0,1500

0,1000
0,0342 0,0083
0,0500 0,00879 0,01519

0,0000
0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6
Diâmetro de partícula, Di (mm)

Figura 15. Distribuição de frequência cumulativa das amostras utilizadas pelos grupos turbulentos
e mimosas.

Distribuição acumulativa
1,2000

1,0000

0,8000
fração acumulatva

0,6000
PVC+Areia1
0,4000 PVC+Areia2

0,2000

0,0000
0 2 4 6 8
-0,2000
Diâmetro médio

Figura 16. Distribuição acumulativa para as duplicatas da mistura de PVC + areia.


Ao analisar os gráficos obtidos, observa-se que a proporção do material
sólido influência no perfil da curva de distribuição de frequência, uma vez que a
quantidade de cada componente é diferente e assim a massa retida em cada
peneira também é diferente pois teremos proporções de diâmetros distintas.
5. CONCLUSÕES

A realização do experimento de peneiramento com diferentes sistemas,


tratamento dos mesmos por diferentes modelos e posterior comparação, permitiu
de forma satisfatória realizar a caracterização das amostras de sólidos
particulados.

Ao realizar os cálculos de distribuição de frequência e cumulativa, foi


possível observar a disposição dos sólidos nas peneiras de diferentes mesh. As
partículas de maior diâmetro, provenientes da amostra de areia, ficaram retidas
em sua maior parte nas peneiras de menor mesh, ao passo que as de menor
diâmetro, PVC, ficaram retidas nas de peneiras de maior mesh. Desta forma, foi
possível realizar o cálculo das proporções de areia e PVC na mistura, a partir do
qual obteve-se que aproximadamente 52% da amostra era composta por PVC e
48% por areia.

Para os diferentes sistemas estudados, mistura de areia + PVC, areia, e


PVC, obteve-se as equações a partir de diferentes modelos de análises
granulométricas, GGS, RRB, Sigmóide e Log-Normal. Para os sistemas de areia +
PVC, e areia, o modelo Log-Normal apresentou os melhores coeficientes de
correlação, R2, 0,9645 e 0,9952, respectivamente. Para a amostra de PVC, o
melhor modelo, ou seja, aquele que melhor se ajustou aos dados experimentais,
foi o Sigmóide, apresentando R2 = 0,9813.

A partir do cálculo do diâmetro médio de Sauter para a amostra de areia +


PVC, pode-se classificar a mesma como ultrafina, segundo a classificação Tyler.
O diâmetro obtido foi de 0,1808 mm.

Observando-se as curvas de distribuição de frequência dos dois grupos


(Mimosas e Turbulentos), é possível concluir que as proporções das misturas de
areia + PVC foram diferentes para os dois grupos.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. Perry, R. H.; Green, D.W. Perry´s Chemical Engineers' Handbook. Edts 1997 7th ed.,
McGraw-Hill, Inc., N.Y.

2. CREMASCO, M. A. Operações Unitárias em Sistemas Particulados e Fluidomecânicos. São

Paulo: Blucher, 2012.


3. MASSARANI, G. Fluidodinâmica em sistemas particulados. 2. ed. Rio de Janeiro: Ed.

UFRJ, 2001.
4. Albuquerque, E. L. Análise granulométrica: Roteiro de exercício prático. Disponível em

<http://www.ifba.edu.br/PROFESSORES/edler/ENG511%20%20LAB%20I/roteiro_analiseg
ranulometrica_rev1.2.pdf>. Acesso em: 05 de Março de 2018.

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