• Efeito sombra;
Difração
• Desvanecimento multipercurso; em ponta aguçada
• Difracção;
• Absorção; Propagação
multipath
O canal rádio pode ser considerado como um filtro linear, que introduz “distorção” no sinal
transmitido o qual pode ser descrito no domínio do tempo através da resposta impulsiva,
ou no domínio da frequência, usando a função de transferência.
Os canais rádio são aleatórios e variantes no tempo.
V. Santos
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1
Conceito Celular: Aspectos Fundamentais
Reutilização de Frequências e Interferências
Sistemas Rádio Móvel Pré Celulares
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2
Conceito Celular: Aspectos Fundamentais
Reutilização de Frequências e Interferências
! Reutilização de frequências;
! Subdivisão da área de serviço em células.
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3
Conceito Celular: Aspectos Fundamentais
Reutilização de Frequências e Interferências
Reutilização de Frequências
Objectivo Principal: Aumentar a capacidade de um sistema rádio móvel
sem aumentar a largura de banda disponível.
Portadora f1 Interferidor f1
Distância de Reutilização
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4
Conceito Celular: Aspectos Fundamentais
Reutilização de Frequências e Interferências
Tipos de Células
A área de serviço de um sistema de comunicações móveis celulares é sub-
dividida em pequenas áreas designadas por células, sendo cada uma delas
servida por uma estação base.
Pico Célula
Micro Célula
Macro Célula
V. Santos
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5
Conceito Celular: Aspectos Fundamentais
Reutilização de Frequências e Interferências
Conceito Celular
O conceito celular foi introduzido para resolver o
problema do congestionamento do espectro radio-
eléctrico e da capacidade dos sistemas rádio móveis
a partir da utilização dos recursos rádio existentes e
sem grandes mudanças tecnológicas.
V. Santos
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6
Conceito Celular: Aspectos Fundamentais
Reutilização de Frequências e Interferências
Tipos de Interferência
! Externas ao sistema:
• Sistemas não celulares;
• Sistemas celulares de operadores concorrentes.
V. Santos
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7
Conceito Celular: Aspectos Fundamentais
Reutilização de Frequências e Interferências
Cálculo de Interferência Co-Canal
Os sistemas celulares baseados em técnicas de múltiplo acesso cujos canais são
disjuntos nos domínios da frequência ou tempo, são projectados de forma a
possuírem uma distância/factor de reutilização que satisfaça aos seus utilizadores
uma qualidade de serviço mínima no pior caso de interferência:
D−R
R−n
n
C 1 D
≈ = ⋅ −1 Aproximação Grosseira
min
I 6 ⋅ ( D − R )−n
6 R V. Santos
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8
Conceito Celular: Aspectos Fundamentais
Reutilização de Frequências e Interferências
Cálculo de Interferência Co-Canal
!2 !2 ! !
D 2 = x + y − 2 ⋅ x ⋅ y ⋅ cos (α )
( ) ( ) ( )( )
D 2 = i ⋅ 3 ⋅ R + j ⋅ 3 ⋅ R − 2 ⋅ i ⋅ 3 ⋅ R ⋅ j ⋅ 3 ⋅ R ⋅ cos (120 º )
2 2
D !
y = j⋅ 3⋅R
( )
y
D = 3⋅ i + i ⋅ j + j ⋅ R
2 2 2 2
Factor de Reutilização
x
D
= 3⋅ N N = i2 + i ⋅ j + j2 !
x = i⋅ 3⋅R
R
Legenda:
C/I - Relação Portadora Interferência;
D - Distância de Reutilização; C
≈
1
⋅ (
3 ⋅ N − 1 )
n
Aproximação Grosseira
R - Raio das Células; I min 6
N - Factor de Reutilização;
n - Factor de Propagação.
V. Santos
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9
Conceito Celular: Aspectos Fundamentais
Reutilização de Frequências e Interferências
Interferência Co-Canal - Exemplos
Sistema Analógico 1ª Geração AMPS - N = 7;
C C D
= C α R −4 ; I α D−4 ; q= = 3⋅ N
I ∑ Ii R
D−R 2 D+R 2 i
C R−4
≅
I 2 ⋅ (D − R)−4 + (D − R 2)−4 + D−4 + (D + R 2)−4 + (D + R)−4
R D+R
D−R
D
D−R
C
≅ 17 dB
I
A3 C
≅ 12 dB
A4
I V. Santos
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10
Conceito Celular: Aspectos Fundamentais
Reutilização de Frequências e Interferências
Interferência Canal Adjacente
! Causas:
• Atribuição de canais adjacentes em frequência numa mesma célula;
• Imperfeição dos filtros de recepção;
• Efeito “perto” - “longe”;
• Efeito das não linearidades “Spectrum re-growth”.
! Minimização da Interferência de Canal Adjacente:
• Atribuição cuidada dos canais de uma célula e das células vizinhas;
• Filtros com um maior factor de qualidade Q;
• Controlo dinâmico de potência.
V. Santos
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11
Conceito Celular: Aspectos Fundamentais
Reutilização de Frequências e Interferências
Efeito “Perto-Longe”
BTS
−4 −4
S α d1 ; I adj α d2 ;
MS 1 MS 2
= (10) = 40 dB
S -4 ARFCN = 100 ARFCN = 99
PMS = 1 W PMS = 1 W
I adj
d
10 x d
V. Santos
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12
Conceito Celular: Aspectos Fundamentais
Reutilização de Frequências e Interferências
Atribuição de Canais
A interferência de canal adjacente pode ser minimizada através de uma
atribuição de canais criteriosa.
• Em vez de atribuir os canais que formam uma banda contínua de frequências a)
a uma célula particular, os canais são atribuídos de tal forma que a separação
em frequência entre eles seja maximizada b);
b)
• Para um cluster com N células, conseguem-se separações entre os canais de
uma mesma célula de N vezes a largura de banda de cada canal b);
b)
• Existem esquemas de atribuição de canais que minimizam também um segundo
nível de interferência canal adjacente, dado que evitam a utilização de canais
adjacentes em células vizinhas c).
c)
a) b) c)
V. Santos
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13
Conceito Celular: Aspectos Fundamentais
Métricas de Desempenho
Necessidade de Métricas de Desempenho
25 kHz / Canal
Resposta: Sim. Uma das vantagens dos sistemas celulares digitais em relação aos
sistemas analógicos é que os sistemas digitais podem reutilizar as frequências de
uma forma mais eficiente do que os sistemas analógicos, o que conduz a um
aumento de capacidade do sistema no nº de Canais/MHz/km2.
V. Santos
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14
Conceito Celular: Aspectos Fundamentais
Métricas de Desempenho
Métricas de Desempenho
V. Santos
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15
Conceito Celular: Aspectos Fundamentais
Métricas de Desempenho
GoS – Grau de Serviço
O GoS é usado para caracterizar o desempenho de um sistema de trunking1,
medindo a probabilidade de um utilizador não obter um canal disponível, na
hora de pico para servir uma nova chamada.
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Conceito Celular: Aspectos Fundamentais
Métricas de Desempenho
Intensidade de Tráfego
Para quantificar a intensidade de tráfego utilizam-se diversas métricas, a
mais comum delas é o Erlang, onde 1 Erl é equivalente a um único circuito
utilizado durante 1 hora (3600 segundos).
Exemplo:
Se um utilizador fizer uma chamada por hora e se a duração média das chamadas for de
120s, ele produz 120/3600 = 33 mErl de tráfego.
Dada a densidade de utilizadores numa área geográfica particular, a densidade de tráfego
pode ser expressa em Erlang por quilómetro quadrado (Erl / km2).
V. Santos
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17
Conceito Celular: Aspectos Fundamentais
Métricas de Desempenho
Estimativa do Tráfego Oferecido
• População que vive numa dada área;
• População que trabalha numa dada área; • Percentagem de utilizadores que são
subscritores do sistema rádio móvel.
• Tráfego de veículos;
• Eventos especiais.
Taxa de
População penetração %
Tráfego oferecido
Erl/km2
V. Santos
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18
Conceito Celular: Aspectos Fundamentais
Métricas de Desempenho
Exercício
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Conceito Celular: Aspectos Fundamentais
Métricas de Desempenho
Processo de Chegada de Poisson
O processo de Poisson é baseado nos seguintes pressupostos:
• A probabilidade de aparecer uma chamada durante o intervalo de tempo
(t, t+∆t) é independente do que aconteceu antes de t;
• A probabilidade de aparecer uma chamada depois de t é proporcional a
∆t e a probabilidade de aparecerem outras chamadas é desprezável.
Distribuição de Poisson
Distribuição de Poisson 1
0,9
0,8
(λ ⋅ t ) −λ⋅t
k 0,7
Probabilidade
P (t ) = ⋅e
0,6
0k =0
k 0,5 1k =1
k! 0,4 2k =2
0,3 3k =3
4k =4
0,2
0,1
0
t - Intervalo de tempo; 0
1
2
λ - Taxa de chegada de chamadas;
3
4
5
6
7
λt 8 4
k - Número de chamadas. 9
01
23
k
V. Santos
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20
Conceito Celular: Aspectos Fundamentais
Métricas de Desempenho
Processo de Serviço de Chamadas
Os processos de serviço gerais são extremamente complexos, dependendo
dos serviços anteriores, das chegadas, etc. Na prática poucos serviços
seguem efectivamente a distribuição exponencial. Por exemplo: a duração
das conversações telefónicas segue uma distribuição Lognormal. No entanto,
verifica-se que alguns resultados são independentes do tipo de distribuição
de serviços, dependendo apenas do seu valor médio.
Distribuição Exponencial
Distribuição Exponencial 0,006
0,005
Probabilidade
1 0,004
− ⋅t
f (t ) =
1 µ
⋅e t≥0 0,003
µ 0,002
Tempo
médio
180 s
0,001
t - Intervalo de tempo; 0
100
200
300
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Conceito Celular: Aspectos Fundamentais
Métricas de Desempenho
Sistema de Perdas (Erlang B)
Parâmetros e suposições usados na definição do sistema de perdas:
• Número de utilizadores infinito (>> número de recursos);
• Número de recursos finito;
• O processo de chegada de chamadas segue uma distribuição de Poisson;
• A duração das chamadas segue uma distribuída exponencial negativa;
• Chamadas bloqueadas perdidas (não são repetidas);
• Não existem filas de espera.
Probabilidade de bloqueio.
AC AC
Pb = =C! C!
A2 AC C
Ak
1+ A +
2!
+" +
C!
∑
k = 0 k!
A - Tráfego oferecido por célula (Erl)
C - Número de canais V. Santos
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Conceito Celular: Aspectos Fundamentais
Métricas de Desempenho
Eficiência de Utilização
Introduz-se uma nova métrica para determinar a eficiência de utilização dos
recursos rádio. Da análise realizada verifica-se que esta aumenta com o
acréscimo do número de canais.
Tráfego (Erl )
Eficiência(% ) = ×100
Número de Canais
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23
Conceito Celular: Aspectos Fundamentais
Métricas de Desempenho
Sistema de Espera (Erlang C)
Parâmetros e suposições usados na definição do sistema de espera:
• Número de utilizadores infinito e número de recursos finito;
• O processo de chegada de chamadas segue uma distribuição de Poisson;
• A duração das chamadas segue uma distribuída exponencial negativa;
• Permitida a espera numa fila por um recurso disponível.
Probabilidade de congestionamento.
AC
P [ Atraso > 0 ] =
A C −1 A k
A + C! ⋅ 1 − ⋅ ∑
C
C k = 0 k!
Probabilidade de desistência.
V. Santos
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24
Conceito Celular: Aspectos Fundamentais
Métricas de Desempenho
Sistemas de Espera vs Sistemas de Perda
Exemplo:
• O processo de chegada de chamadas segue uma distribuição de Poisson;
• A duração das chamadas segue uma distribuída exponencial negativa;
• Número de canais por célula = 10;
• Tempo médio da duração das chamadas = 180 s;
• Tempo médio de espera = 30 s.
Sistemas de Espera versus Sistemas de Perda
0,3
Congestionamento
Prob de Bloqueio
0,25 Erlang B
0,2
Pb
0,15
0,1
0,05
0
4 5 6 7 8 9
Tráfego Oferecido (Erl)
V. Santos
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25
Conceito Celular: Aspectos Fundamentais
Métricas de Desempenho
Eficiência de Modulação
V. Santos
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26
Conceito Celular: Aspectos Fundamentais
Métricas de Desempenho
Exemplo: Redes GSM em Portugal
Características do cenário considerado:
• Número de operadores móveis - Nº Op. = 3;
• Largura de banda do sistema - BSys= 25 MHz; 8 MHz - 40 portadoras para
cada operador móvel.
• Largura de banda por portadora - BCarrier = 200 kHz;
• Número de slots por portadora - Nº TS = 8;
• Factor de reutilização - K = 4;
• Número de canais físicos por operador - MSys= 320;
• Número de canais por célula por operador - CCell= 80;
• Tráfego por célula por operador 1 - TCell = 68.7 Erl; 1 - Considerando um GoS igual a 2%.
• Área de uma célula hexagonal - ACell = 2.6 x R2 km2.
BSys BCarriers ⋅ N º TS
ηI =
BSys ⋅ K ⋅ ACell
=
320
8 × 4 × 2.6 × R2
(Canais/ MHz/ km ) 2
ηII =
TCell
=
68.7
BSys ⋅ ACell 8 × 2.6 × R2
(Erl / MHz/ km )
2 Incluí o efeito de trunking - Erlang B.
V. Santos
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27
Conceito Celular: Aspectos Fundamentais
Métricas de Desempenho
Eficiência de Múltiplo Acesso
! Eficiência no domínio da frequência - Sistemas FDMA;
• A eficiência no domínio da frequência incluí o espectro usado nas bandas de guarda
entre os canais rádio. Nos sistemas celulares as bandas de guarda são muito
reduzidas, porque os canais adjacentes nunca são atribuídos à mesma célula.
! Eficiência no domínio do tempo - Sistemas TDMA;
• A eficiência no domínio da tempo incluí o tempo gasto numa trama para tempos de
guarda, cabeçalhos, sequências de treino, etc.
Eficiência da trama de tráfego.
nº de bits úteis 114
η= = = 0.729
nº total de bits 156.25
Eficiência de uma multi-
multi- trama de canais de tráfego.
V. Santos
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28
Conceito Celular: Aspectos Fundamentais
Aumento do Desempenho do Sistema
! “Cell Splitting”;
Splitting”
! Sectorização;
! “Frequency Hopping”;
Hopping”
! Controlo Dinâmico de Potência;
! Transmissão Descontínua;
! “Tilting” das Antenas;
! Técnicas de Atribuição de Canal.
V. Santos
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29
Conceito Celular: Aspectos Fundamentais
Aumento do Desempenho do Sistema
Cell Splitting
! Vantagens:
• Aumento da capacidade do sistema;
• Mantém inalterada a qualidade de serviço C/I.
! Desvantagens:
• Aumento do número de sites (>> custos);
• Aumento do número de handovers.
V. Santos
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30
Conceito Celular: Aspectos Fundamentais
Aumento do Desempenho do Sistema
Cell Splitting - Exemplos
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31
Conceito Celular: Aspectos Fundamentais
Aumento do Desempenho do Sistema
Sectorização
A sectorização consiste na divisão angular da área de serviço de uma célula
em diversas outras células recorrendo ao uso de antenas direccionais.
! Vantagens:
• Mesmo número de sites ( ~= custos);
• Aumento da qualidade de serviço C/I;
" 1em relação ao mesmo sistema, N igual, empregando antenas omnidireccionais;
• ou Aumento de capacidade do sistema;
" 2permite para um C/I semelhante a construção de um sistema com um N inferior.
! Desvantagens:
• Redução da eficiência de trunking1;
• Aumento do número de handovers.
V. Santos
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Conceito Celular: Aspectos Fundamentais
Aumento do Desempenho do Sistema
Sectorização - Exemplos
V. Santos
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Conceito Celular: Aspectos Fundamentais
Aumento do Desempenho do Sistema
Frequency Hopping
Consiste na mudança da frequência da ligação entre o MS e a BTS de uma
forma pré-estabelecida no decurso da chamada.
ARFCN 93
O desempenho da técnica depende do número
ARFCN 105
e da gama de frequências utilizadas.
! Vantagens:
• Aumento da capacidade do sistema;
ARFCN 100
• Redução do efeito do desvanecimento multi-percurso;
• Redução da interferência co-canal (diminuição do valor C/I necessário).
! Desvantagens:
• Possibilidade de ocorrência de colisões;
• Canais de difusão FCCH, SDH, BCCH e de controlo comum PCH, AGCH e
RACH, não podem realizar saltos na frequência;
• Aumento da complexidade do sistema.
V. Santos
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34
Conceito Celular: Aspectos Fundamentais
Aumento do Desempenho do Sistema
Controlo de Potência
O controlo dinâmico de potência tem por objectivo limitar a energia transmitida
na interface rádio.
Interface Rádio
BTS MS
! Vantagens:
• Aumento da autonomia da bateria do MS;
• Diminuição da interferência co-canal.
! Desvantagens:
• A portadora BCCH não pode executar controlo de potência;
• Aplicável somente quando o nível dos sinais é elevado.
V. Santos
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35
Conceito Celular: Aspectos Fundamentais
Aumento do Desempenho do Sistema
Transmissão Descontínua
A transmissão descontínua consiste em desligar a emissão nos momentos de
pausa de uma conversação.
! Vantagens:
• Diminuição da potência emitida pelo MS;
• Diminuição da interferência co-canal geral.
! Desvantagens:
• A transmissão descontínua não pode ser realizada na portadora BCCH;
• Ligeira redução da qualidade de voz.
V. Santos
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36
Conceito Celular: Aspectos Fundamentais
Aumento do Desempenho do Sistema
“Tilting” das Antenas
Esta técnica actua no diagrama de radiação da antena da estação base sendo
o diagrama de radiação inclinado para o chão (modificação no plano vertical)
de modo a limitar a radiação de energia, para fora das fronteiras das células.
Grupo de canais A Grupo de canais A
Re utilizados
V. Santos
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37
Conceito Celular: Aspectos Fundamentais
Aumento do Desempenho do Sistema
Estrutura Hierárquica de Células
As células das camadas de nível superior:
• São usadas para proporcionar cobertura;
• Possuem canais de “broadcast”
broadcast e canais de tráfego;
• Suportam os móveis de elevada mobilidade.
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38
Conceito Celular: Aspectos Fundamentais
Técnicas de Atribuição de Canal
FCA – Fixed Channel Allocation
A técnica FCA não é mais do que a realização prática
do conceito celular.
! Vantagens:
• Um grupo de canais é permanentemente atribuído a cada célula do sistema;
• A técnica FCA é baseada na distribuição óptima dos recursos rádio;
• É um método simples e fácil de implementar.
! Desvantagens:
• Cada célula está limitada a servir um número fixo de chamadas mesmo que
existam recursos disponíveis em células vizinhas;
• Apresentam um fraco desempenho em condições de baixo tráfego.
V. Santos
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39
Conceito Celular: Aspectos Fundamentais
Técnicas de Atribuição de Canal
FCA
Tráfego Uniforme Tráfego Não Uniforme
C=
M
C1 = C2 = Ci = " = C N ∑C i =M C1 ≠ C2 ≠ Ci ≠ " ≠ C N
N i
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40
Conceito Celular: Aspectos Fundamentais
Técnicas de Atribuição de Canal
FCA – Métodos de Pesquisa
Pesquisa Aleatória Pesquisa Sequencial
31,8 31,8 35 35
31,7 31,7 30 30
31,6 31,6
25 25
31,5 31,5
20 20
31,4 31,4
15 15
31,3 31,3
10 10
31,2 31,2
5 5
31,1 31,1
31 31 0 0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
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Conceito Celular: Aspectos Fundamentais
Técnicas de Atribuição de Canal
Directed Retry
A técnica Directed Retry é uma variação do esquema FCA.
Esta técnica aproveita a sobreposição inevitável que existe
entre as diferentes células do sistema para permitir a
alguns subscritores a procura de um canal livre em mais do
que uma célula.
O projecto de um sistema rádio móvel com cobertura global numa certa
certa
área pressupõe pelo menos 30% de sobreposição entre as células.
! Vantagens:
• Preserva todos os méritos do FCA reduzindo, ao mesmo tempo, a probabilidade
de bloqueio do sistema;
• Consequente aumento da utilização dos canais de uma célula.
! Desvantagens:
• A melhoria é conseguida às custas de um aumento do número de handovers;
• Conduz a um aumento do nível de interferência.
V. Santos
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Conceito Celular: Aspectos Fundamentais
Técnicas de Atribuição de Canal
Técnicas de Empréstimo de Canal
As células que se encontram em zonas de tráfego elevado “hotspots” pedem
emprestados recursos rádio às células vizinhas com cargas mais reduzidas.
Este procedimento é efectuado de uma forma “dinâmica”.
F
G E
As técnicas de empréstimo de canal permitem
a uma célula ter um número de chamadas em A
progresso maior do que o número de canais
nominais da técnica FCA. D
B
C
O empréstimo é realizado tendo em conta as seguintes condições:
• Existência de canal disponível na célula vizinha;
• Esse canal não interferir com as chamadas em curso;
• Essa célula ter o maior número de canais disponíveis para empréstimo.
V. Santos
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43
Conceito Celular: Aspectos Fundamentais
Técnicas de Atribuição de Canal
Técnicas de Empréstimo de Canal - Desvantagens
Aumento significativo do número das células de
interferência.
O sistema restringe o uso desse canal na região de
interferência da própria célula mantendo, no entanto as
células de interferência da célula de onde proveio o
canal de empréstimo, de forma a tornar possível o
retorno desse canal após a terminação da ligação.
V. Santos
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44
Conceito Celular: Aspectos Fundamentais
Técnicas de Atribuição de Canal
DCA – Dynamic Channel Allocation
Factor de reutilização N = 7;
! Vantagens:
• Não existem canais permanentemente atribuídos a cada célula;
• Elevado grau de adaptabilidade às variações de tráfego.
! Desvantagens:
• Necessitam de informação suplementar correspondente à utilização do canal na
região de interferência;
• São mais complexas e difíceis de implementar do que a técnica FCA;
• Apresentam um desempenho medíocre em situações de carga elevada. V. Santos
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Conceito Celular: Aspectos Fundamentais
Técnicas de Atribuição de Canal
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Conceito Celular: Aspectos Fundamentais
Planeamento Celular GSM
Capacidade
Valor de C/I Atribuição de
frequências
I C
Esquema de re-
re-uso
de frequência
C/I > y Portadoras
C por Célula
A
3
B
3
Modelo do Configuração
Sistema dos Canais
22
Modelo 22
Estatístico
22
Capacidade
Erlang / célula
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47
Conceito Celular: Aspectos Fundamentais
Planeamento Celular GSM
Classe potência Propagação Margens de
do MS e da BTS
Atenuação
Balanço de
Potências
Link Budget
UL = DL
PMs = 30 dBm
PBTs = 42 dBm
SMs = -104 dBm
...
Perdas= 120 dB
Mapa do Margens de
Terreno Fading
Path Loss
Máximo
Distância
Modelos de
Propagação
Perdas em Áreas urbanas
espaço livre
Difração
emponta aguçada
Propagação
multipath Considerações de propagação
Efeito sombra
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Conceito Celular: Aspectos Fundamentais
Planeamento Celular GSM
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22
Modelos de
22
Propagação
Raio da Perdas em
espaço livre
Áreas urbanas
Célula
Difração
emponta aguçada
R Propagação
multipath
Efeito sombra
Tráfego Mapa do
Considera- Oferecido Terreno
Considera-se o menor dos
raios da célula entre os Erlang /km2
obtidos por considerações
de tráfego ou propagação
V. Santos
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Conceito Celular: Aspectos Fundamentais
Planeamento Celular GSM
Exercício
Uma dada área de serviço a ser coberta pelo sistema GSM900 um apresenta uma
densidade de tráfego média de 8 Erl/km2. Para isso o operador dispõe de uma largura
de banda de 5 MHz e pretende efectuar o planeamento celular com células hexagonais
de modo a obter uma probabilidade de bloqueio máxima de 2%. Admita que o operador
reserva o time slot “0” de cada portadora para canais de controlo e que a potência
recebida em função da distância pode ser expressa por Pr = P0d-n.
a) Admitindo que se utilizam clusters de 7 células, calcule o raio de cada célula e a
área do cluster que satisfazem os requisitos de tráfego, maximizando a área coberta.
b) Apresente uma distribuição de frequências para as células do cluster de modo a
minimizar a interferência canal adjacente.
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Conceito Celular: Aspectos Fundamentais
Planeamento Celular GSM
Dimensionamento dos Canais de Controlo - GSM
No dimensionamento de um sistema rádio móvel para além dos canais de
tráfego devemos ter em conta os outros canais de controlo necessários ao
estabelecimento de uma chamada como sejam:
• O canal PCH para enviar um “page” ao MS;
• O canal RACH usado pelo MS para estabelecer o primeiro contacto com a rede;
• O canal AGCH para comunicar ao MS para se comutar para canal de sinalização;
• O canal SDCCH para enviar a sinalização necessária ao estabelecimento da
chamada (autenticação, encriptação, estabelecimento de chamada, ...).
V. Santos
Legenda:
A - tráfego suportado por TCH (voz e dados);
A’ - tráfego suportado por SDCCH (“Location
(“Location updates”
updates” e SMS);
(1 - GoS1) * A’
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