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Hogan 1

Nathan Hogan

Professora Rubia McLane

Português 355

13 de abril de 2016

Projeto Final – O meio ambiente no Brasil

O Brasil é conhecido como um dos países com a maior biodiversidade do mundo, pois

possui a maior diversidade de primatas, mamíferos e anfíbios, o segundo maior número de

borboletas e répteis, e o terceiro maior número de aves (Lambertini 2). Essa riqueza de flora e

fauna faz com que os brasileiros sejam grandes defensores do meio ambiente.

A Constituição Brasileira de 1988 foi a primeira constituição do mundo a incluir um

artigo para garantir a proteção do meio ambiente. De acordo com artigo 225, “todos têm direito

ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, vem de uso comum do povo e essencial à sadia

qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e

preservá-lo para as presentes e futuras gerações” (Brazil 1).

Para proteger esse direito de um meio ambiente limpo e preservado, a legislação

ambiental brasileira é uma das mais extensivas do mundo. Os seguintes são algumas das

principais leis de proteção ambiental do Brasil.

Código Florestal Brasileiro de 1965:

Esse código tem origem no governo de Getúlio Vargas, e foi recentemente renovado em

2012. Essa lei estabelece que as florestas e outras formas de vegetação existentes no

Brasil são bens comums a todos os habitantes brasileiros. Ela também determina limites

do uso da vegetação da terra do país.

Política Nacional do Meio Ambiente de 1981:


Essa lei torna obrigatório o licenciamento ambiental para atividades ou empreendimentos

que possam danificar o meio ambiente. Também aumenta a supervisão das indústrias que

degradam o meio, e cria regras mais rígidas para atividades de mineração, construção de

rodovias, usinas hidrelétricas e exploração de madeira.

Lei de Crimes Ambientais de 1999:

Essa legislação dá ao governo autoridade para decretar punições para pessoas ou

empresas que fazem crimes contra a natureza. A lei define crimes contra a natureza em

seis classificações diferentes:

Crimes contra a fauna: Agressões cometidas contra animais silvestres.

Crimes contra a flora: Destruição ou danificação da floresta, ou a utilização dos

recursos naturais em desacordo com as normas de proteção.

Poluição e outros crimes ambientais: Poluição que provoca danos a saúde humana,

morte de animais e destruição significativa da flora.

Crimes contra o ordenamento urbano e o patrimônio cultural: Construção em áreas de

preservação sem autorização ou em desacordo com a autorização concedida.

Crimes contra a administração ambiental: Afirmação falsa, enganosa, ou omissão de

informações e dados técnico-científicos em processos de licenciamento ou

autorização ambiental.

Infrações administrativas: Ações que violam regras jurídicas de uso, gozo, proteção e

recuperação do meio ambiente. (de Medeiros Garcia, 14-20.)

A Lei de Crimes Ambientais faz com que o governo brasileiro tenha um grande poder

para punir os que cometem um desses crimes mencionados, enquanto a Política Nacional do

Meio Ambiente cria restrições e regras rígidas para as empresas ganharem um licenciamento
para fazerem algo que tenha a possibilidade de danificar o meio ambiente. Por meio dessas leis, o

governo brasileiro faz um grande esforço para proteger sua rica biodiversidade.

O Brasil também é considerado um líder internacional no domínio da proteção ambiental.

Como uma nação recém-industrializada, ele é notável por sua participação em iniciativas para

proteger o meio ambiente. Outros países que estão no processo da industrialização, como China e

Índia, acham que não precisam restringir o seu desenvolvimento econômico e tecnológico para

diminuir os efeitos da alteração climática, feitas em grande parte pelas nações já desenvolvidas

como os Estados Unidos e Europa. Portanto, o Brasil é diferente, pois tem ratificado um grande

número de acordos internacionais a respeito do meio ambiente, incluindo o Protocolo de Kyoto,

o Protocolo de Montreal, e a Convenção sobre Diversidade Biológica (Gaetani 44). Também, nas

reuniões da Conferência do Clima de 2015 em Paris no ano passado, ele surpreendeu o mundo

quando os estados de Mato Grosso, São Paulo e Espírito Santo se comprometeram a um plano

ambicioso de reflorestação (Gaetani 23).

Brasil também está combatendo a alteração climática por investir em energias renováveis.

Em 2009, mais que 85,4 por cento da energia produzida no Brasil foi algum tipo de energia

renovável. Esse número é bem melhor do que a porcentagem de energia renovável produzida nos

Estados Unidos, por exemplo. Em 2015, só 13,44 por cento da energia produzida nos Estados

Unidos veio de fontes renováveis (Lillis 1).


Como esse diagrama mostra, uma grande parte da energia renovável produzida no Brasil

é energia hidrelétrica. Mais de 75 por cento da energia usada no Brasil vem da energia

hidrelétrica. O único país que produz mais energia hidrelétrica que o Brasil é a China. Ele tem

um total de 158 usinas hidrelétricas em operação, 9 em construção, e mais 26 autorizadas a ser

construídas no futuro (Lillis 1). Uma das usinas hidrelétricas mais famosas é a Usina Hidrelétrica

de Itaipu. Localizada na fronteira do Brasil e Paraguai, essa barragem é uma usina hidrelétrica

binacional que fornece 75 por cento da energia consumida pelo Paraguai e 17 por cento da

energia consumida pelo Brasil. A construção da Usina Hidrelétrica de Itaipu ajudou a diminuir

significativamente as emissões de carbono pelo Brasil e Paraguai (Itaipu Binacional).

O Brasil também tem grande potencial de produzir energia eólica, pois pesquisas

mostram que o ele tem a potencial de produzir 143 gigawatts de eletricidade por meio da energia

eólica, especialmente no litoral do país. A Associação Brasileira de Energia Eólica fez uma meta

de atingir um potencial de produzir mais 15 gigawatts de energia eólica até o ano de 2020

(Energia Eólica 1). A primeira turbina de energia eólica no Brasil foi construída em 1992. Dez

anos depois, o governo criou o Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica
para incentivar a utilização de outras fontes de energia renováveis, como eólica, biomassa e

várias outras. Desde a criação desse programa, a produção de energia eólica nesse país aumentou

de 22 megawatts em 2003 para 602 megawatts em 2009, e cerca de 1000 megawatts em 2011

(Associação Brasileira de Energia Eólica). Também, para diversificar o tipo de energia que usa,

o Brasil realizou o seu primeiro leilão de energia eólica em 2009 (Magnabosco 1). Essa iniciativa

mostra que ele está a favor de incentivar e apoiar a energia renovável e a proteção do meio

ambiente.

Verifica-se também que esse país está investindo muito em usar etanol como um

combustível, visto que ele é o maior exportador de etanol no mundo. Em 2011 produziu 21,1

bilhões de litros de etanol, pois isso representava 24,9 por cento do total de etanol usado como

combustível no mundo (Renewable Fuels Association 20). Devido ao seu alto nível de produção

desse combustível e status como líder na indústria de biocombustíveis, ele é classificado como o

primeiro país com uma economia sustentável baseado em biocombustíveis, e é um modelo para

muitos outros países. O etanol brasileiro é conhecido como o combustível alternativo mais bem

sucedido no mundo. Em 2010, a Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos designou o

etanol brasileiro como um biocombustível avançado devido à sua redução de até 61 por cento

das emissões totais (Gordinho 12). Também, o governo brasileiro tornou-se obrigatória a mistura

de etanol com a gasolina. A adição de etanol para a gasolina diminui o preço do combustível e as

emissões do carbono que têm influenciam a alteração climática (União da Indústria de Cana-de-

açúcar 5).

Ainda que o governo brasileiro esteja fazendo muito para promover o desenvolvimento

sustentável e proteger o meio ambiente, existem muitos desafios para a defesa da natureza. O

Brasil é conhecido como um dos países mais perigosos para os ambientalistas. Entre 2002 e
2013, pelo menos 448 ambientalistas foram mortos no país (Welle 2). Uma das razões por essa

violência é a alta desigualdade na propriedade de terra . Um número pequeno de empresários

possuem grandes extensões de terra, e os grupos indígenas e trabalhadores, que geralmente são

os ativistas que querem proteger o meio ambiente, não têm muito controle sob o que acontece

com a terra. Os empresários corruptos pagam os políticos e a polícia para que eles possam fazer

o que quiserem com a terra, e depois ameaçam ou matam todos que opõem suas más práticas

agrícolas (Miller 1). Um dos assassinatos que causou muito tumulto aconteceu em agosto de

2015. Raimundo Santos Rodrigues, um ambientalista que defendia a floresta amazônica contra

mineiros e agricultores, estava andando de moto com sua esposa. De repente, uma banda de

homens saiu da floresta e atirou neles, matando o Santos Rodrigues (Miller 2). O governo

brasileiro tem prometido mais proteção para os ativistas, contudo com a recessão que está

causando crise econômica no Brasil, o governo está mais concentrado nos problemas

econômicos do que a proteção do meio ambiente.

Em conexão com o assassinato de ativistas, a deflorestação da floresta amazônica é

provavelmente a maior problema ambiental que o Brasil enfrenta. Desde 1970, pesquisas

estimam que mais de 600.000 quilômetros quadrados da floresta amazônica foram

destruídos. Em 2012, a Amazônia foi medido a aproximadamente 5,4 milhões de quilômetros

quadrados, que representa apenas 87% do estado original da floresta (Malhi 21). A maioria da

deflorestação acontece porque os criadores de gado cortam as árvores e usam a terra para pastar

seu gado. Uma das maiores preocupações sobre deflorestação da floresta amazônica é o efeito

que poderia ter na alteração climática. As florestas são muito importantes no processo de

absorver o dióxido de carbono porque sem esse processo, a temperatura da terra elevará e isso

causará a morte de muitas espécies de animais e mudanças dramáticas nos padrões climáticos
(Malhi 36). O governo brasileiro está fazendo um esforço para combater a desflorestação, no

entanto é preciso que se faça mais. No passado recente, parecia que o ritmo da desflorestação no

Brasil estava diminuindo. Dados de 2009 a 2010 mostrou que foi diminuído por 67 por cento.

Muitos achavam que esse sucesso veio dos esforços do governo para designar grandes extensões

da floresta como áreas protegidas e a aplicação rígida das leis ambientais (Union of Concerned

Scientists 1). Portanto, em 2015, saiu uma pesquisa mostrando que a deflorestação havia

aumentado e as leis não estavam tendo um impacto significativo para restringir a deflorestação

(Aresnault 1).

Talvez o maior desastre ambiental da história brasileira aconteceu em novembro de 2015.

O rompimento da barragem de Fundão, localizado na cidade de Bento Rodrigues em Minas

Gerais, soltou 60 milhões de metros cúbicos de rejeitos de mineração e lamas toxicas no Rio

Doce e no vale de Santarém (Azevedo 1). A cidade de Bento Rodrigues e as aldeias

circunvizinhas foram inundadas de lama, e o Rio Doce ficou cheio de metais pesados que foram

levados até o Oceano Atlântico. Biologistas estimam que vai demorar cem anos para os rejeitos

começar a ser eliminados da água. O desastre causou muitas peixes no Rio Doce a morrer,

diminuiu a fertilidade do solo da região, e pode alterar o curso das correntes no rio (Baeta 1). O

efeito total desse desastre ainda não pode ser calculado, entretanto já está causando problemas

sérios no ecossistema da região. Esse desastre poderia ser evitado, pois há evidência de que a

empresa Samarco, proprietária da barragem, sabia que precisava ser concertada, contudo não fez

a construção necessária (Azevedo 2).

Portanto, mesmo que o governo brasileiro mereça ser parabenizado por seu sistema

compreensivo de leis para proteger o meio ambiente, é evidente que tem muito mais a ser feito

para preservar a natureza. É necessário que o governo faça mais para executar as leis ambientais,
pois é preciso usar mais recursos para supervisionar as áreas protegidas e fazer com que as

empresas cumpram com seus compromissos exigidos pela lei de proteção ao meio ambiente.

Logo, executando essas mudanças, o Brasil continuará sendo reconhecido como um líder

internacional na proteção ao meio ambiente.


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