EDUCAÇÃO
PROFISSIONAL
``MATER TER ADMIRABILIS´´
CURSO DE TÉCNICO DE ENFERMAGEM
ROBERTA LIBERATO
ANESTESIA
LONDRINA
2012
1) Anestesia e analgesia................................................................3
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1.1) Anestesia................................................................................3
1.2) Analgesia................................................................................4
1.3) Definições...............................................................................6
2) Os tipos de anestesia.................................................................6
4) Referências.............................................................................16
1) Anestesia e analgesia
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1.1) Anestesia
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Tome nota: há pouco mais de século e meio, quando a história da
humanidade já conta mais de 100 séculos...Durante mais de 10 000 anos,
a anestesia de que dispunham os nossos antepassados era pouco mais do
que uma garrafa de vinho e um pau de marmeleiro ... Ainda no final da
Primeira Guerra Mundial, quando os alemães deixaram de ter drogas
disponíveis para sedar os pacientes, as amputações eram feitas a frio; em
1914-18 ainda não havia anestesia local, a lidocaína, o mais conhecido e
popular anestésico local, apenas foi introduzido em 1946, ou seja,
exactamente um século após a primeira utilização do éter...
No final da histórica operação que mudou o destino da cirurgia, ou seja: a
primeira intervenção oficialmente efectuada com recurso a anestesia, o
cirurgião, John Collins Warren, proferiu as seguintes palavras: Daqui a
muitos séculos, os estudantes virão a este Hospital para conhecer o local
onde se demonstrou pela primeira vez a mais gloriosa descoberta da
ciência.
Repare bem: a mais gloriosa descoberta da ciência.
Naturalmente, o Dr. Warren sabia bem o que era tentar fazer a mais
simples intervenção cirúrgica sem o doente anestesiado.
Quando o "inventor" da anestesia faleceu, foi-lhe erigido um epitáfio onde
constam estas palavras: Aqui jaz W.T.G. MORTON, o descobridor e
inventor da anestesia . Antes dele, a cirurgia era sinônimo de
agonia. Por ele foram vencidas e aniquiladas as dores do bisturi.
Depois dele a ciência é senhora da dor. Erigido pelos cidadãos
reconhecidos de Boston. W.T.G. MORTON não era anestesista -ainda não
existiam naquela época- mas sim dentista.
1.2) Analgesia
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variedade e complexidade de recursos disponíveis.
Estratégias simples utilizando recursos mínimos disponíveis em qualquer
hospital, aliadas ao treinamento da equipe de saúde, seriam suficientes
para minimizar esta situação.
única
repetida em partes (bolus)
infundida continuamente
administrada de forma controlada pelo paciente
1.3) Definições:
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Consciência é estar ciente sobre você e sobre o seu ambiente.
Inconsciência é quando você não está ciente completa ou parcialmente
sobre você ou sobre o seu ambiente, ou não responde aos estímulos
sensoriais.
Sedação consciente é causada quando um anestesiologista administra
medicamentos depressores e/ou analgésicos além da anestesia, durante
uma cirurgia. A consciência é deprimida e você pode dormir, mas não está
consciente.
Sono é um estado de consciência reduzida, metabolismo deprimido e
pouca atividade dos músculos esqueléticos. Estímulos fortes como um
ruído alto, luz forte ou uma sacudida podem acordar a pessoa.
2) Os tipos de anestesia
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A anestesia geral pode ser obtida por:
INALAÇÃO
Liquidos voláteis
Halotano – faz realxamento muscular abdominal. O tempo de
eliminação é prolongado e hepatopático.
Isoflurano – menos efeitos colaterais e eliminação rápida.
Sevoflurano – rápida ação e eliminação.
Gazes
Óxido Nitroso é administrado juntamente com oxigênio, não é
relaxante muscular, quando se suspende a administração o gás é
eliminado por meio dos pulmões.
MEDICAÇÕES ENDOVENOSAS
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Brometo de Pancurônio – duração de 60 a 85 minutos (Relaxamento
muscular durante cirurgias prolongadas (3-4 horas). Pacientes em
ventilação mecânica prolongada em unidades de tratamento
intensivo.)
Atracurium – duração de 30 a 40 minutos (Tracrium é indicado
como adjuvante da anestesia geral para facilitar a intubação
endotraqueal e propiciar o relaxamento da musculatura esquelética
ou a ventilação controlada durante cirurgia e para facilitar a
ventilação mecânica em pacientes internados em Unidade de
Tratamento Intensivo.)
DESCURIZANTE
Prostigmine
Infiltração
O medicamento anestésico é injetado sob a pele, formando uma
barreira em volta da área a ser operada, ou um pouco mais
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profundamente, perto de pequenos nervos situados em locais estratégicos
e já conhecidos. Com uso de lidocaína em Tibete ou frascos de 20 ml.
Este tipo de anestesia é aplicado pelo cirurgião. A presença do
anestesista poderá ser requerida para manter o paciente calmo e
praticamente dormindo, através da injeção intravenosa de sedativos.
Contraindicações
• Pacientes muito ansiosos, que poderão não tolerar o incômodo das
picadas para a aplicação do anestésico.
• Cirurgias em áreas maiores, onde poderia ser necessária a aplicação
de um volume muito grande de medicamento anestésico, no limiar de sua
dose tóxica.
Vantagens
• Menor custo e internação de curta duração.
Se for associada uma sedação longa e profunda, essas vantagens
podem desaparecer, pois os sedativos possuem um custo muito alto e o
paciente deverá permanecer internado por várias horas, até "acordar" por
completo.
Desvantagens
• A injeção do anestésico é desconfortável, até dolorosa, dependendo do
local de aplicação e da sensibilidade do paciente.
• Alguns pontos da área operada podem não ser completamente
anestesiados.
Tópica
Os anestésicos são administrados nas superfícies mucosas do nariz, boca,
árvore traqueobrônquica, esôfago e trato geniturinário para produzir
anestesia tópica. Exemplo: Lidocaína na intubação traqueal, com
anestesia da faringe no paciente acordado. A lidocaína pode atingir
níveis similares ao efeito da endovenosa 15 minutos após a aplicação
do spray, antecedendo a intubação traqueal.
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É uma forma de anestesia local em um agente anestésico é injetado nos
nervos ou ao redor deles, de modo que a área por eles inervada seja
anestesiada. A anestesia regional é chamada assim porque uma
"região" do corpo é anestesiada sem deixar a pessoa inconsciente
- Bloqueio do plexo: o anestésico é administrado na extensão do plexo
nervoso. Exemplo: plexo braquial que produz anestesia no braço.
- Anestesia para-vertebral: produz anestesia dos nervos que suprem a
parede abdominal e as vísceras.
- Bloqueio transacral: produz anestesia do períneo e, ocasionalmente, do
baixo abdômen.
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Com duração de 2 horas (raquidiana) até 5 horas (peridural, sendo que o
efeito pode ser prolongável).
O nível de consciência é variável. O risco vai desde formigamento por
meses até paralisia parcial do membro. Em casos extremos, pode correr
parada respiratória.
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Após a administração da droga (procaína, tetracaína, dibucaína,
bupivacaína, lidocaína, prilocaína) pode haver uma significante queda na
pressão sanguínea, provocada pela paralisia dos nervos vasomotores.
Com alguma freqüência ocorrem náuseas, vômitos, e dor durante a
cirurgia. Pode ocorrer complicações tais como, cefaléia, paralisia ou
meningite no pós operatório.
A anestesia peridural é semelhante à anestesia raquidiana, na qual o
paciente perde a sensação nas pernas e abaixo do abdômen, mas ao invés
de injetar o anestésico local no fluído espinhal, o anestésico é injetado no
espaço fora do canal espinhal, chamado de espaço epidural. Um pequeno
tubo ou cateter pode ser colocado no espaço e a anestesia local pode ser
infundida através do tubo por horas, dias ou até mesmo semanas. Após a
administração da droga:
- Anestésico é ingetado no espaço peridural através da punção lombar em
L4 e L5, mas não perfura a dura-máter.
- Agulha usada é nº 16 e 18
- Anestésico usado é a marcaína 0,5% ou xilocaína 0,5% com ou sem
adrenalina.
- Volume anestésico é de 20 a 30 ml
Este tipo de anestesia pode ser utilizado para cirurgias que necessitam de
grandes doses de anestésicos ou para o alívio de dores crônicas com
doses mais baixas. As técnicas da anestesia regional podem ser utilizadas
para bloquear áreas bem específicas como um pé, uma perna, um braço
ou uma parte do pescoço. Neste caso, um grupo menor de nervos é
bloqueado pelo anestésico. Os analgésicos narcóticos raquidianos
e peridurais, como a morfina e o fentanil, podem ser utilizados em
conjunto com o anestésico local.
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ANESTESIA RAQUIDIANA
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3) CUIDADOS DE ENFERMAGEM NO PÓS OPERATÓRIO E PÓS
ANESTÉSICA
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O período de recuperação anestésica é considerado crítico, pois os
pacientes encontram-se muitas vezes inconscientes, entorpecidos e com
diminuição dos reflexos protetores.
Estabilidade hemodinâmica
Estado de consciente
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Manutenção da vias aéreas
• Aspiração traqueal
• Ambu ou ventilador mecânico ou artificial
• Hiperestensão do pescoço ( se não houver contra indicação)
• Posição no leito
• Posicionamento adequado
• Administração de analgésico
4) Referências:
http://saude.hsw.uol.com.br/anestesia1.htm
http://www.artanis.com.br/Anest_F/anest-local.htm
https://www.google.com.br/url?
sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=4&ved=0CFwQFjAD&url=http
%3A%2F%2Fdanielaenfperioperatoria.files.wordpress.com
%2F2011%2F10%2Fcuidados-de-enfermagem-pc3b3s-
anestc3a9sicos.ppsx&ei=x79sUfyvIIim9ATqy4HgDg&usg=AFQjCNFk6H7N5
3OcoYrRZAGJ3HSWgHqDFg&sig2=nQub6Xo5JOzG4QywfGQwsA
http://www.ortopedia-diniscarmo.com
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http://books.google.com.br/books?
id=mgelxuuBeZIC&pg=PA291&dq=anestesia+regional&hl=en&sa=X&ei=k
pVjUfP5BoLe0gHMk4HYBw&ved=0CEwQ6AEwBQ#v=onepage&q=anestesi
a%20regional&f=false
http://pt.wikipedia.org/wiki/Anest%C3%A9sico_local
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