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Análise Psicológica (1999), 1 (XVII): 121-126

Política educativa, educação inclusiva e


diferenciação ou «Como posso fazer
pedagogia diferenciada se tenho vinte e
oito alunos e quatro são diferentes dos
outros?» (*)

JOSÉ MORGADO (**)

Como introdução a algumas reflexões a pro- que o responsável local da educação, depois de
pósito de «Política Educativa, Educação Inclu- aceitar a proposta, considerava «uma espécie de
siva e Pedagogia Diferenciada» referiremos duas ano zero da integração».
histórias: a primeira, publicada recentemente na Uma segunda referência, a uma questão que
imprensa escrita e referente a um grupo de seis nos foi colocada por um docente durante uma
crianças de etnia cigana que, devendo cumprir a acção de formação e formulada aproximada-
escolaridade obrigatória, não estavam a ser acei- mente nestes termos: «... eu faço pedagogia dife-
tes na escola do 1.º Ciclo por resistência de um renciada com os meus alunos, eu quero fazer
grupo de Pais e Encarregados de Educação. De- melhor pedagogia diferenciada com os meus
pois de iniciativas diversas, uma associação local alunos, mas como é possível se eu tenho vinte e
disponibilizou uma sala, fora da escola, que es- oito e quatro são diferentes dos outros?!!»
sas crianças frequentariam, preparando aquilo a Em termos de Política Educativa, é nossa
convicção de que a questão da inclusão, mais do
que uma dimensão técnica, tem uma dimensão
ética, social e política. Nas sociedades actuais a
exclusão da escola tenderá a constituir-se como o
(*) Este trabalho está organizado a partir de uma
conferência apresentada no I Congresso de Pedagogia primeiro passo para a exclusão social. Neste
Diferenciada «Da Exclusão à Inclusão Pedagógica», contexto, a acção educativa assume uma respon-
organizado pela Universidade Aberta e pelo Instituto sabilidade ética, política e social levando a que
de Inovação Educacional em 9 e 10 de Outubro de consideremos que, do ponto de vista da criança,
1998 contendo, por isso, algumas marcas de oralidade.
(**) Instituto Superior de Psicologia Aplicada.
a inclusão é um direito e não um privilégio.
Membro da Unidade de Investigação em Psicologia Do ponto de vista dos profissionais, dos agen-
Cognitiva, do Desenvolvimento e da Educação. tes educativos, entendemos que a questão da in-

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clusão não é uma moda, não é uma crença, não é sustentação sólida se não assentar de forma con-
uma convicção de natureza técnica, devendo sistente na autonomia da própria escola, única
assumir-se sobretudo como um exercício de ci- forma de responder diferenciadamente a diferen-
dadania da comunidade educativa, operacionali- tes contextos.
zado através da promoção do sucesso educativo É importante acentuar o percurso de autono-
de todas as crianças. mia que as escolas têm vindo a desenvolver, em-
Sabemos também que cada época histórica bora existam aspectos que importa optimizar, no
produz mecanismos de exclusão, é próprio do sentido de que as escolas construam Projectos
desenvolvimento das culturas, das sociedades, educativos, de facto, diferenciados e diferencia-
pelo que uma política educativa inclusiva pas- dores de diferentes contextos e tipologias de pro-
sará pela identificação, em cada momento e em blemas, retomando a ideia de aprendizagem ins-
cada contexto, do que está a contrariar a inclusão titucional.
e combater, através de uma acção pedagógica Um projecto educativo sólido e consistente
diferenciada, aquilo que nesse momento e nesse constitui-se como um instrumento de desenvol-
contexto, está a constituir-se como mecanismo vimento institucional, de aprendizagem da pró-
de exclusão. A primeira situação referida como pria escola enquanto comunidade, promovendo
introdução poderá ilustrar esta ideia. uma «escola em movimento» (Rosenholtz, 1989
No âmbito da Unidade de Investigação em cit. Ainscow, 1997), uma escola que reflecte e
Psicologia Cognitiva, do Desenvolvimento e da define um rumo.
Educação do ISPA temos vindo a desenvolver al- No que respeita à autonomia do professor, pa-
guns trabalhos relativos a estas matérias cujo rece-nos interessante considerá-la a partir do
desenvolvimento sustenta genericamente o con- modelo de Dean (1992), definindo a existência
junto de reflexões que, sob as temáticas centrais de três níveis de variáveis que se repercutem no
deste trabalho «Política Educativa, Educação trabalho dos docentes.
Inclusiva e Pedagogia Diferenciada», organizare- Um primeiro nível de variáveis que os pro-
mos em torno de quatro temas nucleares (Figura fessores não influenciam nem determinam di-
1). rectamente, ou seja, por acção individual. Como
Em primeiro lugar e em relação à autonomia, exemplo, podemos referir a percentagem do PIB
consideraríamos três dimensões: a escola, o pro- destinada à educação que sendo um dado impor-
fessor e o aluno. tante em matéria de educação não é determinado
No que respeita à autonomia da escola, é e influenciado pela a acção directa e individual
nossa convicção que a diferenciação ao nível do de cada docente.
trabalho do professor, não pode ter uma base de Um segundo nível de variáveis que os profes-

FIGURA 1

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sores não determinam mas podem influenciar seus aspectos globais inclusas e que sejam mobi-
através da acção individual. Para exemplificar, lizados diferentes mecanismos de valorização
podemos afirmar que cada professor não deter- dos professores e de outros agentes educativos.
minará o orçamento para material didáctico da O terceiro tema que queremos desenvolver
sua escola, mas poderá influenciar a sua utiliza- organiza-se em torno da cooperação. Conside-
ção na aquisição de diferentes materiais de apoio rando a natureza deste trabalho não abordaremos
às práticas pedagógicas. os aspectos didáctico-pedagógicos relativos à
Finalmente, um terceiro conjunto de variáveis aprendizagem cooperada, por demais importan-
que cada docente pode determinar e influenciar, tes. Centrar-nos-emos fundamentalmente na co-
sendo fundamentalmente neste nível que se operação entre professores explicitando a ideia
desenha a sua autonomia. Como exemplos, po- de reflexão partilhada.
demos referir os aspectos ligados à gestão de sa- Assim como parece ser consensual a defesa da
la de aula e os relativos à formação e auto-for- aprendizagem cooperada do ponto de vista da
mação dos professores. É nossa convicção, que relação pedagógica, também a aprendizagem, o
podemos influenciar e determinar mais do que desenvolvimento cooperado entre professores
em muitas circunstâncias reflectimos pois, com (Ainscow, 1997) e entre os professores e os
alguma ligeireza, é remetido para os dois pri- pais, assume contornos extremamente impor-
meiros níveis muito do que está envolvido no de- tantes. Nenhuma política de formação contínua,
sempenho diário dos professores. por melhor estruturada e por mais rica em recur-
No que respeita à autonomia do aluno, consi- sos que possa ser, ultrapassará a necessidade de
derando a natureza deste trabalho não nos alon- uma profunda cooperação entre os professores,
garemos ainda que não deixemos de referir que a peça nuclear no projecto de desenvolvimento de
promoção da autonomia do aluno se constitui escolas de qualidade.
como um instrumento fundamental ao serviço da Um exemplo que nos parece paradigmático
eficácia da relação pedagógica e com repercus- passa-se com situações consideradas como de
sões importantes na gestão de sala de aula, de- indisciplina escolar. Uma turma considerada in-
signadamente nos seus aspectos operacionais. disciplinada é, com demasiada frequência, enten-
O segundo tema identificado remete para a dido como um problema fundamentalmente do
problemática da diferenciação. Neste âmbito e Director de turma e dos seus colegas professores
em termos de política educativa e educação in- dessa turma, ou seja, é um problema de nove
clusiva, referiríamos fundamentalmente a ques- professores. Julgamos que seria mais interessan-
tão da gestão curricular diferenciada. Parece-nos te considerá-lo um problema da comunidade
importante acentuar a importância da existência educativa o que envolveria, necessariamente,
de um currículo único, aberto e flexível em con- um maior potencial de intervenção e consequen-
sonância com os princípios sobre esta matéria te minimização de dificuldades.
consignados na Conferência de Salamanca O último tema que abordaremos prende-se
(UNESCO, 1994). A definição de diferentes es- com valores e conceitos, aspecto que considera-
truturas curriculares para diferentes grupos po- mos central na agenda actual das políticas edu-
pulacionais merece-nos sérias reservas, inclusi- cativas.
vamente do ponto de vista social, ético e moral. Os mais recentes desenvolvimentos sociais,
Um outro aspecto que nos parece pertinente é políticos, económicos, científicos e culturais
a valorização e formação dos agentes educativos promovendo sociedades extremamente competi-
(Ainscow, 1997, 1998). De facto, em nossa opi- tivas, modelos de carácter liberal e neo-liberal de
nião, a problemática da exclusão não se esgota organização social e económica, de uma nature-
no aluno, respeita também a professores e a za, por vezes, bastante agressiva, vieram recolo-
pais. Com alguma frequência se ouvem discur- car de forma muito nítida a necessidade de
sos de professores e pais reveladores, também reequacionar continuamente o papel da escola e
eles, de problemáticas de exclusão. Importa que dos agentes educativos.
os professores sejam valorizados do ponto de Nos contextos actuais, fundamentalmente nos
vista social, do ponto de vista profissional, im- países mais desenvolvidos, a exclusão da escola
porta que as políticas educativas sejam elas nos constituirá provavelmente a primeira etapa de

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exclusão social pelo que, a questão da qualidade sivas, isto é, destinadas à totalidade dos indiví-
e sucesso das políticas educativas, solicita uma duos.
reflexão atenta e regular sobre os diferentes sis- O princípio fundamental subjacente à defini-
temas de valores e culturas em presença nos con- ção e desenvolvimento de escolas inclusivas
textos escolares, de molde a minimizar riscos de consiste em «que todos os alunos devem apren-
exclusão com potenciais destinatários óbvios, em der juntos, sempre que possível, independente-
termos de origem social, económica e cultural. mente das dificuldades e das diferenças que
Assim, acreditamos que depois de um tempo apresentam. As escolas inclusivas devem reco-
de sobrevalorização dos métodos e técnicas, im- nhecer e satisfazer as necessidades diversas dos
porta voltar aos valores e conceitos, reflectir re- seus alunos, adaptando-se aos vários estilos e
gularmente sobre o que fazemos, como fazemos ritmos de aprendizagem, de modo a garantir um
e para quê fazemos, (Lindsay & Thompson, bom nível de educação para todos, através de
1997; Desforges, 1997; Lunt, 1997; Attwood & currículos adequados, de uma boa organização
Thompson, 1997; Thompson, 1997). escolar, de estratégias pedagógicas, de utilização
Finalmente e neste contexto de «Política Edu- de recursos e de uma cooperação com toda a co-
cativa e Educação Inclusiva», introduzimos a munidade.» (UNESCO, 1994, p. 7).
questão da informação. A informação, a sua Este entendimento sustenta a definição de
gestão, circulação e acessibilidade numa socie- uma via de reestruturação das escolas de modo a
dade como a nossa, assume uma importância de- responder às necessidades de todas as crianças
cisiva em termos de desenvolvimento. Os países (Clark et al., 1995) devendo ainda considerar-se
menos desenvolvidos possuem sistemas de que aumentar a qualidade das escolas para todos,
organização, gestão e acessibilidade de infor- constituir-se-á como a melhor forma de respon-
mação de menor qualidade. der aos que são descritos como apresentando ne-
Os sistemas educativos são também contami- cessidades educativas especiais (Ainscow,
nados por esta realidade. A escola tem um poder 1991a).
que deriva, para além de outros aspectos, do ní- Por outro lado, importa considerar que a es-
vel de informação que possui e que não se torna, cola inclusiva e eficiente assume-se como mo-
por vezes, acessível a outros agentes educativos delo alternativo a perspectivas conceptuais e
designadamente aos pais. Assim, e no sentido de práticas excessivamente centradas nas «dificul-
promover o desenvolvimento de comunidades dades» dos alunos, flutuando da frequência de
educativas mais qualificadas torna-se fundamen- escola ou classe especial à definição de Progra-
tal a circulação e partilha da informação perti- mas Educativos Individualizados fortemente
nente. Também face a este aspecto, julgamos que descontextualizados e remediativos (Ainscow,
não se trata de uma mera convicção de natureza 1991b).
técnica, tratar-se-á de um dever de cidadania. Estas perspectivas que consideraremos mais
Comunidades educativas mais informadas clássicas assentam num conjunto de pressupos-
formarão cidadãos mais informados, mais autó- tos que pela sua actualidade ainda merecem re-
nomos e, portanto, mais capazes de escolher e ferência (Ainscow & Muncey, 1989):
percorrer um projecto de vida viável e bem suce- 1 - Um grupo de crianças pode ser identifica-
dido, para todos. do como diferente da maioria;
Considerando agora aspectos relativos ao de- 2 - Só este relativamente pequeno grupo ne-
senvolvimento global de políticas educativas cessita de ajuda especial;
promotoras de diferenciação, parece-nos que a 3 - Os problemas destas crianças resultam das
evolução da generalidade dos Sistemas Educa- suas deficiências ou limitações pessoais;
tivos no que concerne à resposta educativa a ne- 4 - A ajuda especial pode ser melhor provi-
cessidades individuais de crianças ou jovens, denciada se organizada em torno de grupos
designadamente após a realização da Conferên- separados de crianças com problemas se-
cia de Salamanca – World Conference on Special melhantes;
Needs Education: Access and Quality, 1994, te- 5 - Uma vez providenciado apoio a esse gru-
rá de caracterizar-se pela clara assumpção do de- po, a restante população da escola pode ser
senvolvimento de organizações escolares inclu- considerada como normal.

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O conjunto de procedimentos informados por preocupação exclusiva de especialistas de educa-
estas perspectivas e pressupostos tendem a não ção especial, ou seja, a matéria atinente às neces-
produzir impacto significativo nos processos sidades especiais tenderá a assumir-se como um
educativos (Apter, 1982; Booth, 1988; Andersen elemento central nos dispositivos de melhoria
& Pellicer, 1990) designadamente por se consi- das escolas (Ainscow & Muncey, 1989).
derar (Ainscow, 1991b) que: Este desafio só pode ser positivamente enca-
- a discriminação e o fenómeno de rotulagem rado num quadro de desenvolvimento de escolas
são inevitáveis repercutindo nas expectati- profundamente empenhadas num modelo inclu-
vas e atitudes de alunos, professores e pais; sivo, centradas no currículo e não no problema,
- a presença de especialistas fomenta o esba- organizadas e funcionando de forma a responde-
timento da responsabilidade dos professores rem diferenciadamente a alunos diferentes, com
face a alunos «especiais»; diferentes ritmos de aprendizagem, com diferen-
- recursos mobilizados que poderiam servir tes competências e com diferentes capacidades e
globalmente a comunidade escolar tendem a que assumam a disponibilidade para ajustamen-
ser adjudicados a processos isolados. tos de natureza organizacional beneficiando na-
turalmente de apoios institucionais para esses
Neste contexto, podemos afirmar que alguns ajustamentos (Ainscow, 1990; Wang, 1990; Por-
modelos clássicos do chamado «apoio educativo ter, 1994, citados por Costa, 1996).
podem revelar-se instrumentos de discriminação
negativa com óbvios efeitos estigmatizantes»
(Wedell, 1995; Dessent, 1989). REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Importa ainda acentuar que as dificuldades
experienciadas por qualquer aluno ao longo do Ainscow, M., & Muncey, J. (1989). Meeting individual
seu processo educativo emergem sempre num needs in the primary school. London: Fulton.
contexto envolvendo uma complexa teia de Ainscow, M. (1991a). Preface. In M. Ainscow (Ed.),
factores (Correia, 1996; Morgado, 1996) contra- Effective schools for all. London: Fulton.
Ainscow, M. (1991b). Introduction and overview. In M.
riando uma perspectiva ainda bem presente, por
Ainscow (Ed.), Effective schools for all. London:
vezes de forma implícita, de que as «necessida- Fulton.
des educativas especiais» relevam fundamental- Ainscow, M. (1991c). Towards effective school for all:
mente de dificuldades ou incapacidades do alu- Some problems and possibilities. In M. Ainscow
no. (Ed.), Effective schools for all. London: Fulton.
De facto, parece bem mais pertinente e eficaz Ainscow, M. (1997). Caminhos para as escolas inclusi-
admitir como pressupostos (Ainscow, 1991c): vas. Lisboa: Instituto de Inovação Educacional.
Ainscow, M. (1998). Necessidades especiais na sala de
1 - Qualquer criança pode experimentar difi- aula. Lisboa: Instituto de Inovação Educacional.
culdades ao longo do seu percurso escolar; Anderson, L. W., & Pellicer, L. O. (1990). Syinthesis of
2 - Ajuda e apoio devem estar disponíveis research on compensatory and remedial education.
Educational Leadership 48 (1), 10-16.
para todas as crianças, se necessário;
Apter, S. J. (1982). Troubled children, troubled systems.
3 - As dificuldades educativas resultam da New York: Pergamon.
interacção entre o que a criança transporta Attwood, R., & Thompson, D. (1997). Parental values
para a situação de aprendizagem e o que a and care for the child with special needs. In G.
escola tem para lhe oferecer; Lindsay, & D. Thompson (Eds.), Values into
4 - Os professores devem assumir a responsa- practice in special education. London: Fulton.
bilidade pelo progresso de todas as crian- Booth, T. (1988). Challenging conceptions of integra-
tion. In L. Barton (Ed.), The politics of special edu-
ças dos seus grupos; cational needs. London: Falmer Press.
5 - Devem existir apoios para os professores Clark, C., Dyson, A., & Millward, A. (Eds.) (1995).
sustentando o seu desenvolvimento e res- Towards inclusive schooling. London: Fulton.
ponsabilidades. Correia, L. M. (1997). Alunos com necessidades educa-
tivas especiais nas classes regulares. Porto: Porto
Assente nestes pressupostos, a resposta às di- Editora.
ficuldades educativas deve ser entendida como Costa, A. M. B. (1996). A escola inclusiva: Do conceito
um desafio a toda comunidade escolar e não uma à prática. Inovação, 9 (1-2), 151-163.

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Dean, J. (1992). Organising learning in the primary RESUMO
school classroom. London: Routledge
Desforges, M. (1997). Ethnic minority and values and Este trabalho procura desenvolver algumas refle-
special education. In G. Lindsay, & D. Thompson
xões sobre «Política Educativa, Educação Inclusiva e
(Eds.), Values into practice in special education.
London: Fulton. Pedagogia Diferenciada» e organiza-se considerando
Dessent, T. (1989). The paradox of special school. In D. quatro temas centrais: autonomia, diferenciação, co-
Baker, & K. Bovair (Eds.), Making the special operação e valores e conceitos. Em cada um destes
schools ordinary? Vol I. London: Falmer Press. temas desenvolvem-se alguns aspectos considerados
Lindsay, G., & Thompson, D. (1997). Values and Spe-
relevantes.
cial Education. In G. Lindsay, & D. Thompson
(Eds.), Values into practice in special education. Finalmente, desenha-se uma perspectiva de desen-
London: Fulton. volvimento relativo à construção de escolas inclusivas
Lunt, I. (1997). Values of professional groups dealing que respondam, portanto, às necessidades de todos os
with special educational needs. In G. Lindsay, & alunos.
D. Thompson (Eds.), Values into practice in spe-
Palavras-chave: Inclusão, diferenciação.
cial education. London: Fulton.
Morgado, J. (1996). Modelo compreensivo para a com-
preensão de dificuldades no processo de ensino e
aprendizagem – Uma abordagem pedagógica. In L. ABSTRACT
Almeida, J. Silvério, & S. Araújo (Org.), Actas do
2.º Congresso Galaico-Português de Psicopedago- This work intent to produce some comments on
gia. Braga.
«Educational Politics, Inclusive Education and Peda-
Thompson, D. (1997). Value and judgements of school
managers. In G. Lindsay, & D. Thompson (Eds.), gogical Differentiation» and it is centred on four main
Values into practice in special education. London: themes: autonomy, differentiation, co-operation, and
Fulton. values and concepts. For each theme will be developed
UNESCO (1994). The Salamanca statement and frame- some relevant topics.
work for action on special needs education. Paris: Finally, will be presented a frame for the develop-
UNESCO.
Wedell, K. (1995). Making inclusive education ordina- ment of inclusive schools in order to support the edu-
ry. British Journal of Special Education, 22 (3), cational needs of all the children.
100-104. Key words: Inclusion, differentiation.

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