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CONCREMAT ENGENHARIA E TECNOLOGIA S.A.

RELATÓRIO TÉCNICO
AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES ESTRUTURAIS DO VIADUTO SANTO AMARO

SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA URBANA E OBRAS


(SIURB)
PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO PAULO - SP

RELATÓRIO Nº: 9.1.8.006.0056-001/16

DATA DE EMISSÃO: 19/02/2016


CONCREMAT ENGENHARIA E TECNOLOGIA
S.A.

Relatório nº: RTS 9.1.8.006.0056-001/16

CLIENTE:

SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA URBANA E OBRAS (SIURB)


PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO PAULO

ENDEREÇO:

Edifício Domingos Fernandes Alonso - Galeria Olido


Avenida São João, 473
São Paulo/ SP

OBJETO:

Avaliação das Condições Estruturais do Viaduto Santo Amaro

RESPONSÁVEL (cliente):

Sr. Secretário Adjunto Oswaldo Misso

Revisão Data de emissão Elaborado Verificado Descrição da revisão

0 19/02/16 MBS RTS Emissão Inicial

Elaborado por Verificado por Responsável Técnico

Tecg. Marcela B. Souza Sollero, Spc Eng. Rodrigo Tadeu dos Santos, MsC Eng° Gustavo Alves Tristão, PhD
Supervisora Operacional Coordenador Técnico Diretor
CREA: 2609106912 CREA: 5062200512/D CREA: 080048084-8

Avenida das Nações Unidas, 13.771 – Bl. 1 – 6º andar – Chácara Itaim – São Paulo – SP – CEP 04794-000 – (11) 3250-7724
Rua Euclides da Cunha, 106 – São Cristóvão – Rio de Janeiro – RJ – CEP 20940-060 – (21) 3535-4625
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ÍNDICE DE TEXTO

1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................... 1

2. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA................................................................................................ 1

3. DESCRIÇÃO DA ESTRUTURA ..................................................................................................... 1

4. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES ................................................................................................... 7


4.1. INSPEÇÃO VISUAL ................................................................................................................ 8
4.1.1. Análise da Inspeção Visual ................................................................................................ 18
4.2. ENSAIOS E MEDIDAS PARA DIAGNÓSTICOS ................................................................... 20
4.2.1. Determinação da Resistência à Compressão Axial do Concreto........................................ 20
4.2.2. Determinação do Módulo de Elasticidade do Concreto ...................................................... 22
4.2.3. Caracterização do Aço ....................................................................................................... 23
4.2.4. Análise Termogravimétrica (ATG) e Termodiferencial (ATD) ............................................. 25

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................................................................................... 26

6. BIBLIOGRAFIA UTILIZADA ......................................................................................................... 29

ÍNDICE DE APÊNDICES

APÊNDICE A – CERTIFICADOS DE ENSAIOS

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1. INTRODUÇÃO

Os serviços executados por equipe técnica estiveram fundamentados na necessidade de avaliar as


condições estruturais do Viaduto Santo Amaro, localizado na Avenida Santo Amaro, São Paulo/ SP,
após a ocorrência de sinistro.

Para tanto, nos dias 15 e 16/02 foram desenvolvidas em campo ações, como a coleta de amostras e
a inspeção visual da estrutura, que permitiram avaliar o quadro patológico existente.

O resultado das atividades realizadas é apresentado a seguir, bem como o diagnóstico da estrutura.

2. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

Os documentos de referência utilizados são listados a seguir:

• Fares e Associados Eng. Ltda. Viaduto S/ Av. dos Bandeirantes. Trecho Av. Santo Amaro.
Recuperação do vão 3 e apoio 4. Folha 11. Datado de 04/2007;

• Fares e Associados Eng. Ltda. Viaduto S/ Av. dos Bandeirantes. Trecho Av. Santo Amaro.
Formas, Cortes e Detalhes. Apoio 2 = Apoio 3. Folha 10. Datado de 10/2007;

• Fares e Associados Eng. Ltda. Viaduto S/ Av. dos Bandeirantes. Trecho Av. Santo Amaro.
Formas, Cortes e Detalhes da Ampliação. Folha 13. Datado de 03/2008.

3. DESCRIÇÃO DA ESTRUTURA

A Obra de Arte Especial (OAE) analisada situa-se na Avenida Santo Amaro e se destina à
transposição da Avenida Bandeirante. Trata-se de um viaduto em concreto armado e protendido
dividido em duas estruturas – Viaduto 1, pista Bairro, e Viaduto 2, pista Centro – separadas por um
canteiro central.

As principais características da estrutura da OAE são apresentadas a segui:

Comprimento: 170,94 m

Largura total: 22,00 m

Largura do Viaduto 1: 10,00 m

Largura do Viaduto 2: 10,00 m

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Largura do Canteiro Central: 2,00 m

Vãos: 05

Tipologia transversal: Viga de seção celular (viga-caixão)

Tipologia longitudinal: Isostática (vãos E1–1 e 4–E4) e contínua (vãos 1-2 a 3-4)

Tipologia da mesoestrutura: 04 linhas x 01 pilar cada por viaduto (1 e 2)

Gabarito vertical: Variável, atingindo cerca de 4,70 m na região danificada

O escopo do trabalho desenvolvido abrange o vão central (vão 2-3) do Viaduto, de 51,00 m de
comprimento, atingido por uma explosão seguida de incêndio após a colisão de dois caminhões, um
carregado com combustível (gasolina/ álcool) e outro com açúcar, ocorrida no dia 13/02/16.

Destaca-se que a estrutura foi alvo de intervenções de recuperação e reforço com barras ancoradas
em 2008, após a ocorrência de um incêndio de menor porte na região do vão 3-4. Em 2008/ 2009, a
estrutura recebeu reforço à base de lâminas de fibra de carbono fixadas com adesivo epóxi nos vãos
1-2, 2-3 e 3-4.

As fotos e figuras a seguir ilustram a estrutura em questão:

FOTO 1 – Vista parcial do Viaduto 1.

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FOTO 2 – Vista parcial do Viaduto 2.

FOTO 3 – Vista das pistas Centro e Bairro do Viaduto Santo Amaro.

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FOTO 4 – Vista da estrutura após o incêndio e antes da limpeza (Foto: Mario


Ângelo/SigmaPress/Estadão Conteúdo. Fonte: http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2016/02/prefeitura-aguarda-
laudos-para-definir-se-vai-demolir-o-viaduto-santo-amaro.html acessado em 18/02/16).

FOTO 5 – Vista da estrutura após o incêndio e antes da limpeza. Observa-se o


reforço em fibra de carbono deteriorado (Foto: Ana Paula Melo/ Rádio SulAmérica Trânsito. Fonte:
http://noticias.band.uol.com.br/cidades/noticia/100000794285/haddad-viaduto-santo-amaro-deve-ser-
demolido.html acessado em 19/02/16).

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FOTO 6 – Face Inferior da viga-caixão (vão 3-4) após ocorrência de incêndio em


2007.

FOTO 7 – Detalhe da face Inferior da viga-caixão (vão 3-4) após ocorrência de


incêndio em 2007. Nota-se a coloração rosada da argamassa, dando indícios do
alto teor de ferro do cimento utilizado.

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2998.5 2998.5

5100.0

2998.5 2998.5

Figura 1– Corte longitudinal da OAE

1000.0 200.0 1000.0

Figura 2– Corte transversal típico da OAE – Região dos apoios 2 e 3

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4. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES

Após o conhecimento da situação atual da estrutura, tornou-se possível identificar as áreas


aparentemente mais afetadas e obter um parâmetro geral a fim de determinar o plano de ensaios a
ser realizado durante a inspeção.

Após esta etapa deu-se início às atividades de campo, onde o exame das estruturas foi dividido nas
seguintes modalidades:

• – Inspeção visual

o Objetivou o levantamento da atual situação da estrutura, através do exame visual dos


elementos e das anomalias constatadas (Apêndice A).

• – Execução de ensaios

o Complementou os levantamentos efetuados pela inspeção visual, procedendo-se


investigação mais aprofundada dos aspectos que despertaram maior preocupação
entre as anomalias observadas.

Foram coletadas amostras para execução dos seguintes ensaios laboratoriais.

 Determinação da Resistência à Compressão Axial do Concreto;

 Determinação do Módulo de Elasticidade do Concreto;

 Análise Termogravimétrica (TG) e Termodiferencial (DTA) do Concreto e

 Caracterização do Aço.

Os resultados obtidos nas atividades desenvolvidas são apresentados nos itens a seguir.

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4.1. INSPEÇÃO VISUAL

Foi realizada a inspeção visual das estruturas, visando obter informações de suas atuais condições.
As anomalias constatadas foram registradas através de fotografias, apresentadas a seguir.

Viaduto 1

FOTO 8 – Vista da viga-caixão apresentando concreto disgregado por lascamento


e armaduras expostas.

FOTO 9 – Vista da lateral Marginal e da mesa da viga-caixão, onde se observam a


perda de seção do concreto e a exposição das armaduras. Notam-se resquícios
do sistema de proteção.

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FOTO 10 – Detalhe da foto anterior.

FOTO 11 – Vista de trecho da viga-caixão com pontos e áreas de lascamento do


concreto e exposição das armaduras.

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FOTO 12 – Vista das armaduras passivas e da bainha da armadura ativas


expostas.

FOTO 13 – Detalhe da armadura passiva e da bainha exposta.

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FOTO 14 – Vista da face Inferior da viga-caixão apresentando concreto


disgregado (lascamento), armaduras e bainhas expostas.

FOTO 15 – Detalhe da foto anterior.

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FOTO 16 – Mesas e laterais das vigas-caixão dos Viadutos 1 e 2 com concreto


disgregado e armaduras expostas. Observa-se a acentuada perda de seção de
concreto na região indicada.

FOTO 17 – Detalhe das armaduras expostas e do concreto disgregado na mesa


da viga-caixão.

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FOTO 18 – Disgregação do concreto e exposição das armaduras no lado


Imigrantes da viga-caixão.

Viaduto 2

FOTO 19 – Disgregação do concreto e exposição das armaduras no lado


Imigrantes e na mesa da viga-caixão.

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FOTO 20 – Disgregação do concreto no lado Imigrantes da viga-caixão.

FOTO 21 – Vista do reforço em fibra pendente da estrutura.

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FOTO 22 – Pontos de disgregação do concreto na mesa do da viga-caixão e área


de disgregação do concreto e armaduras expostas na lateral Marginal. Observa-se
também a disgregação do concreto e a exposição das armaduras na face Inferior
da canaleta de captação de águas pluviais e da mesa da viga-caixão do Viaduto 1.

FOTO 23 – Disgregação do concreto e exposição das armaduras no lado


Imigrantes da viga-caixão.

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Elementos complementares

FOTO 24 – Vista da canaleta de captação de águas pluviais entre os Viadutos 1 e


2.

FOTO 25 – Detalhe da canaleta de captação de águas.

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FOTO 26 – Disgregação do concreto e exposição das armaduras no guarda-corpo.

FOTO 27 – Detalhe da disgregação do concreto no guarda-corpo. Nota-se a –


presença de armaduras expostas e oxidadas.

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4.1.1. ANÁLISE DA INSPEÇÃO VISUAL

O concreto é um material reconhecido por seu bom desempenho em situação de incêndio, apesar de
sofrer danos macro e microestruturais progressivos em função da elevação da temperatura e do
tempo de exposição.

Dessa forma, após a ocorrência de um incêndio de um incêndio no Viaduto Santo Amaro – vão entre
os eixos 3 e 4 – realizou-se a inspeção visual da região afetada da estrutura de forma a subsidiar a
avaliação de suas condições estruturais.

Através da inspeção visual, constatou-se que a estrutura apresenta pontos e áreas afetados por
disgregação do concreto, bem como armaduras passivas e bainhas das armaduras protendidas
expostas.

A disgregação do concreto visualizada decorre da rápida elevação de temperatura dos elementos,


que gera gradientes térmicos e aumenta a pressão em seus poros em função da evaporação da
água contida no material. Tais fenômenos geram tensões, principalmente caso a pressão não possa
ser aliviada em velocidade suficiente através da dispersão do vapor pelos poros do concreto,
provocando lascamento (spalling) das camadas superficiais do elemento.

O Boletim 38 do FIB – Fire Design of Concrete Structures – Materials, Design and Modelling –
classifica os tipos de lascamento do concreto exposto às altas temperaturas em 4 grupos:
lascamento do agregado, lascamento explosivo, lascamento superficial, lascamento por delaminação
(sloughing-off), lascamento de canto e lascamento pós-resfriamento. A estrutura pode sofrer um ou
mais tipos de lascamento em decorrência do mesmo incêndio; como consequência, tem-se a
redução da seção resistente do concreto – observada em extensas e profundas regiões do vão
afetado - e, no caso do lascamento violento (explosivo ou superficial), a possibilidade de deformação
da armadura, evidenciado através da inspeção. Destaca-se que a estrutura apresenta evidências de
lascamento do agregado (pontuais), superficial ou por delaminação (superfícies extensas com
profundidade razoavelmente regular) e explosivo (profundo).

Ressalta-se ainda a presença de pontos de lascamento com profundidade aproximada de 10 cm na


parte posterior da armadura passiva.

A perda de seção de concreto leva à exposição das armaduras passivas e, o que é mais
preocupante, das bainhas das armaduras ativas. As altas temperaturas, além de prejudicarem a
aderência aço-concreto em função da diferença no comportamento térmico de ambos os materiais,
podem produzir deformações e reduzem a resistência à tração e ao escoamento do aço. No caso

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das armaduras protendidas, o boletim TR68 da Concrete Society indica que podem haver perdas de
protensão significativas a partir de 300ºC.

Verificou-se o desprendimento do reforço em lâmina de fibra de carbono da viga de seção celular; a


lâmina é aderida à estrutura através de adesivo epóxi, polímero de alta resistência mecânica e à
deformação, mas que, ao atingir temperaturas superiores a um determinado limite - 60 à 70ºC para o
adesivo e superior à 100ºC para o polímero que integra a lâmina - passa pela chamada transição
vítrea (TG). Esse fenômeno é caracterizado pela alteração do estado vítreo do polímero para um
estado maleável, em que as tensões não são mais transferidas entre as fibras e a aderência é
comprometida.

Informa-se que a estrutura sofreu limpeza por hidrojateamento antes da inspeção, o qual removeu,
além de fuligem, de trechos de concreto disgregado que ainda apresentavam-se parcialmente presos
ao viaduto e de resíduos do sistema de proteção superficial (pintura), grande parte da camada
desagregada do concreto, calcinada, porosa, friável e com baixa coesão, o que implica no fácil
destacamento dos agregados quando submetidos à pressão. A desagregação do concreto é um
processo deletério químicas ou térmicas que se inicia com a calcinação do material e é acentuado a
partir de aproximadamente 600 ºC, temperatura em que a resistência à tração do concreto é
praticamente nula, conforme o Eurocode 2 (Design of Concrete Structures. Part 1-2: General Rules -
Structural Fire Design).

Ao ser submetido à elevação da temperatura, o concreto sofre uma série de alterações em sua
coloração, assumindo colorações rosadas a partir de cerca de 300ºC (em função da oxidação do
ferro hidratado), cinza-claro a partir de aproximadamente 600ºC e amareladas na faixa de 900ºC; a
intensidade dessa variação depende do tipo de agregado utilizado e do teor de ferro presente no
concreto. A análise da coloração do concreto resultante do incêndio ocorrido em 2007 permite
verificar que o mesmo possui indícios de considerável teor de ferro em sua composição, o que
confere a intensa tonalidade rosada visualizada. No incêndio ocorrido em 2016, nota-se que tal
tonalidade não é observada, indicando que superfície do elemento atingiu valores próximos de 600ºC
no Viaduto 1. O melhor estado do Viaduto 2 dá indícios que a superfície do concreto provavelmente
não superou a temperatura de 300ºC durante tempo suficiente para a ocorrência de processos
deletérios característicos dessa faixa térmica.

É importante destacar que a superfície do concreto a que as informações apresentadas se referem é


a resultante do lascamento do material e da perda do cobrimento das armaduras.

Observou-se ainda o aumento da macroporosidade do concreto em função de seu aquecimento;

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como consequência, os agentes agressivos – como o gás carbônico produzido pelo incêndio e
decorrente da poluição urbana - tem o acesso ao interior dos elementos facilitado, podendo levar à
despassivação das armaduras embutidas, ou seja, à sua vulnerabilização à corrosão e o prejuízo à
durabilidade da estrutura.

4.2. ENSAIOS E MEDIDAS PARA DIAGNÓSTICOS

Para caracterizar a situação da estrutura e do ambiente foram realizados ensaios, apresentados nos
itens 4.2.1 a 4.2.4. O local de extração das amostras é ilustrado no croqui a seguir.

LADO VIADUTO 1 VIADUTO 2 LADO


MARGINAL IMIGRANTES

1 1 2
6
3 4 3
5
1 2 R1 R2

X CARACTERIZAÇÃO DO AÇO

X DETERMINAÇÃO DO MÓDULO DE ELASTICIDADE DO CONCRETO

X DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO AXIAL DO CONCRETO

X ANÁLISE TERMOGRAVIMÉTRICA E TERMODIFERENCIAL

Figura 3– Croqui esquemático dos pontos de extração de amostras

4.2.1. DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO AXIAL DO


CONCRETO

• Objetivo

Avaliar a resistência à compressão axial residual do concreto do viaduto após o mesmo ter sido
submetido a elevadas temperaturas durante incêndio ocorrido no dia 13/02/2016. Os resultados
servem de subsídio para avaliação das condições estruturais do concreto do viaduto e pode ser
comparado com as especificações do projeto estrutural.

• Parâmetro (valor do projeto)

o fck ≥ 30 MPa

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• Referência

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5739. Concreto - Ensaios de


compressão de corpos-de-prova cilíndricos. Rio de Janeiro, 2007.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6118. Projeto de estruturas de concreto


– Procedimento. Rio de Janeiro, 2014.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7680-1. Concreto - Extração, preparo,


ensaio e análise de testemunhos de estruturas de concreto. Parte 1: Resistência à compressão axial.
Rio de Janeiro, 2015.

• Resultados

A tabela a seguir apresenta os resultados obtidos:


Tabela 1 – Resultados obtidos

Localização Elemento Face CP Resistência (MPa)

Viaduto 1 Parede lateral da viga-caixão Imigrantes R1 46,9

Viaduto 1 Parede lateral da viga-caixão Imigrantes R2 40,8

Viaduto 1 Parede lateral da viga-caixão Imigrantes 1 46,3

Viaduto 1 Parede lateral da viga-caixão Imigrantes 2 46,4

Média 45,1 ± 2,9

Viaduto 2 Parede lateral da viga-caixão Marginal 6 42,0*

* Corrigida de acordo com os coeficientes da norma ABNT NBR 7680-1:2015

Observa-se que os resultados da resistência à compressão residual foram superiores ao valor de


referência em ao menos 30%. Por conseguinte, pode-se afirmar que mesmo após a degradação
produzida pelas altas temperaturas, as amostras de concreto se apresentam adequadas do ponto de
vista estrutural. Cabe destacar, no entanto, que o elemento sofreu perda de seção resistente devido
ao lascamento do concreto.

Ao se comparar o valor de 42 MPa obtido no Viaduto 2 com a resistência à compressão média das
amostras utilizadas no ensaio de determinação do módulo de elasticidade do concreto (Viaduto 1),
45,1 ± 2,9 MPa, nota-se a semelhança entre os valores, com desvio de 7%.

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4.2.2. DETERMINAÇÃO DO MÓDULO DE ELASTICIDADE DO CONCRETO

• Objetivo

Analisar a redução do módulo de elasticidade do concreto e fornecer dados para a Avaliação


Estrutural do viaduto.

• Parâmetros

o Comparação com o módulo teórico Ecs = αi x (αE x 5600√fck)

Sendo:

αi = 0,8 + 0,2 x (fck/80) ≤ 1,0

αE = 1,2 para basalto e diabásio

• Referências

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6118. Projeto de estruturas de concreto


– Procedimento. Rio de Janeiro, 2014.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7680-1. Concreto - Extração, preparo,


ensaio e análise de testemunhos de estruturas de concreto. Parte 1: Resistência à compressão axial.
Rio de Janeiro, 2015.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8522. Concreto - Determinação do


módulo estático de elasticidade à compressão. Rio de Janeiro, 2008.

• Resultados

A tabela a seguir apresenta os resultados obtidos:


Tabela 2 – Resultados obtidos
Deformação Específica Módulo de elasticidade ou
Tensão (mm/mm) x 10-5 deformação (GPa)
Leitura
(MPa)
CP1 CP2 Média CP1 CP2 Média

0,3 fc (*) 13,2 33,3 34,0 33,7 41,2 40,3 40,7


0,4 fc (**) 17,5 47,3 48,0 47,7 38,1 37,5 37,8
(*) Eci: Módulo de elasticidade ou módulo de deformação tangente inicial do concreto, segundo a NBR 6118/14

(**) Ecs: Módulo de elasticidade secante do concreto, ou módulo de deformação secante do concreto segundo a NBR 6118/14

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Adotando-se o coeficiente αE = 1,2, dado que o tipo de agregado graúdo utilizado não é conhecido e
o módulo de elasticidade secante teórico calculado com os coeficientes de granito, gnaisse, calcário
ou arenito não é coerente, tem-se os seguintes valores:

Módulo de elasticidade secante teórico (baseado no fck de projeto)


Ecs CP1 = 32,2 GPa
Módulo de elasticidade secante teórico (baseado no fc experimental)
Ecs CP1 = 41,9 GPa
Ecs CP2 = 41,9 GPa

Comparando o resultado teórico (projeto) com a média dos resultados experimentais, verifica-se que
o módulo de elasticidade secante experimental apresenta-se 17% maior do que o módulo teórico.

Comparando os resultados teóricos baseados no fc experimental e os resultados experimentais,


verifica-se que no caso do CP 1 o módulo de elasticidade teórico apresenta-se 9% menor do que o
módulo teórico e, no caso do CP2, 11% menor.

Destaca-se que a redução apresentada - 9 e 11% - refere-se ao módulo esperado para concreto de
resistência igual à determinada após a ocorrência do sinistro (resistência residual) e não indica sua
redução em relação ao módulo de elasticidade secante previsto em projeto para a estrutura.

4.2.3. CARACTERIZAÇÃO DO AÇO

• Objetivo

Determinar resistência convencional a tração, escoamento e alongamento de barras de aço extraídas


de estrutura, comparar os valores obtidos com as referências normativas e fornecer dados para a
Avaliação Estrutural.

• Parâmetros

Tabela 3 – Parâmetros para avaliação do aço


Designação de Limite de resistência (fst) Resistência característica Alongamento em %,
categoria (MPa) de escoamento fyk (MPa) mínimo
CA-50 540 500 8%

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• Referência

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7480. Aço destinado a armaduras para
estruturas de concreto armado - Especificação. Rio de Janeiro, 2007.

• Resultados

A tabela a seguir apresenta os resultados obtidos:

Tabela 4 – Resultados obtidos

Relação LR/LE

Dobramento a
Bitolagem (%)
nominal (mm)

ruptura (MPa)
Diâmetro real

Alongamento
Massa linear

escoamento
Tensão de

Tensão de
Diâmetro

L0 (mm)
(kg/m)

(MPa)
(mm)

180º
(%)
CP

01 10,00 9,72 0,582 -5,7 529 741 17 1,40 100 Sem fissura
02 10,00 9,63 0,571 -7,4 525 808 14 1,54 100 Sem fissura
03 12,50 12,85 1,017 5,6 484 795 13 1,64 125 Sem fissura
04 12,50 12,83 1,014 5,3 486 805 17 1,66 125 Sem fissura
05 12,50 12,96 1,035 7,4 506 744 14 1,47 125 Sem fissura

Verificou-se que a tensão de escoamento das amostras foi próxima ao valor normativo e que as
mesmas não atingiram o patamar de escoamento previamente, ou seja, permanecem no regime
elástico de deformação.

Observa-se também que o alongamento das barras permanece acima do limite mínimo estipulado
pela norma.

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4.2.4. ANÁLISE TERMOGRAVIMÉTRICA (ATG) E TERMODIFERENCIAL (ATD)

• Objetivo

Determinar o histórico de temperaturas atingidas pelo concreto camada a camada, de forma a avaliar
a profundidade degradada do material e a intensidade do dano.

• Parâmetros

Tabela 5 – Parâmetros para determinação da faixa de temperatura


Temperatura Natureza da
Interpretação
do pico (oC) reação
30-110 Endotérmica Perda de água livre e/ou adsorvida e decomposição dos silicatos
hidratados
155 Endotérmica Decomposição dos aluminatos da pasta de cimento hidratada
444-450 Endotérmica Decomposição do hidróxido de cálcio/ portlandita
555-565 Endotérmica Transformação do quartzo α em quartzo β
650-695 Endotérmica Descarbonatação do carbonato de cálcio (CaCO3)

• Referência

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND. PO-GT-5012. Análises Termodiferencial e


Termogravimétrica. Procedimento.

• Resultados

A tabela a seguir apresenta os resultados obtidos:

Tabela 6 – Resultados obtidos


Perda de Massa (%)
Identificação da 30-200ºC 200-400ºC
400-550ºC 550-850ºC
amostra Perda de água livre e Decomposição
Decomposição do Descarbonatação
(profundidade) decomposição dos dos aluminatos
Ca(OH)2 do CaCO3
silicatos hidratados hidratados
CP 1 - 0 a 1 cm 3,51 1,20 1,41 4,72
CP 1 -1 a 2 cm 2,39 1,48 3,97 3,68
CP 1 - 2 a 3 cm 5,44 4,83 3,14 3,08
CP 1 - base 6,67 4,06 2,80 3,01

CP 3 - 0 a 1 cm 4,68 4,65 3,63 3,26


CP 3 - 1 a 2 cm 6,25 4,94 3,32 2,67
CP 3 - 2 a 3 cm 6,28 4,81 3,20 2,61
CP 3 - base 7,75 4,61 2,90 3,08

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A análise dos resultados do CP 1, proveniente do Viaduto 1, permite verificar que a camada de 0 a 1


cm sofreu agressão severa e encontra-se calcinada. Nota-se também sua leve reidratação. A
camada de 1 a 2 cm também se encontra calcinada, mas é possível observar que a portlandita não
se decompôs completamente durante o incêndio e que não houve descarbonatação do carbonato de
cálcio, indicando que a temperatura atingida nessa profundidade é da ordem de 450 a 500ºC. A
camada de 2 a 3 cm dá indícios de não ter ultrapassado a temperatura de 200 ºC por tempo
suficiente para sofrer danos mais significativos, característicos de faixas de temperatura superiores.

Os resultados do CP3 indicam que a primeira, a segunda e a terceira camada da amostra


apresentam-se muito semelhantes, não calcinadas e sendo diferenciadas principalmente pela maior
desidratação da camada de 1 a 2 cm. Conclui-se, portanto, que o CP3 não sofreu agressões críticas
em função da temperatura.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A norma ABNT NBR 15200:2012 determina que, como plastificações, ruínas e até mesmo colapsos
locais são admissíveis em situação de incêndio, as estruturas afetadas por esse fenômeno devem
ser vistoriadas, ter sua capacidade remanescente avaliada e sua recuperação projetada e executada
antes de serem reutilizados.

O Viaduto Santo Amaro sofreu, em 13/02/16, um incêndio em decorrência do choque de dois


caminhões sob seu tabuleiro; os veículos estavam carregados com e açúcar. Em decorrência do
sinistro, foi providenciada a avaliação das condições estruturais do Viaduto, exposta através do
presente documento.

É importante considerar que o concreto possui, de forma geral, bom desempenho frente ao fogo em
função da água contida em seu interior e de sua baixa condutividade térmica – dessa forma, a
temperatura no interior do elemento se eleva de forma gradual, das camadas exteriores para as
camadas interiores. Como consequência, o dano sofrido pelos elementos é heterogêneo nas
diversas profundidades dos elementos e pode ser estimado de acordo com as propriedades
conhecidas do material e a realização de ensaios que revelem o histórico de temperatura atingida.

Dada presença de combustível hidrocarboneto no incêndio, em função da carga de um dos


caminhões, a elevação da temperatura é muito mais rápida do que ocorreria em um incêndio
alimentado por outros materiais, como madeira. A Figura 4 apresenta uma comparação das

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principais curvas padrão de incêndio de hidrocarbonetos:

Figura 4– Comparação entre curvas padrão de incêndio de hidrocarbonetos (COSTA, 2002 apud
COSTA; SILVA, 2006)

Observa-se que a curva H prevê que seja atingida a temperatura de 1000ºC pelo incêndio após
aproximadamente 5 min; a curva RABT, desenvolvida para simular incêndios decorrentes da
explosão de caminhões tanques contendo líquidos derivados de petróleo em rodovias, estima
1200ºC para o mesmo intervalo de tempo, mas assume que o resfriamento se inicia em cerca de 30
min.

Como exposto, o concreto é um mau condutor de calor e o dano pela temperatura alcança suas
camadas mais profundas progressivamente, seguindo uma taxa que depende de fatores como o
calor aplicado e do tempo pelo qual a estrutura permanece nesse cenário. Dessa forma, um incêndio
cujos gases tenham atingido 1000ºC, mas que foi de duração relativamente curta, não implica
necessariamente no alcance dessa temperatura pelo concreto das estruturas próximas a ela.

Ainda assim, temperaturas menores podem ser intensamente danosas ao concreto. As curvas de
redução das propriedades mecânicas do Eurocode 2 estimam que o concreto convencional perca de
9 a 15% de sua resistência à compressão aos 300ºC, de 15 a 25% aos 400ºC, de 26 a 40% aos
500ºC, evoluindo de forma a perder de 85 a 92% próximo aos 900º C. Verifica-se ainda a redução do
módulo de elasticidade e da resistência à tração, mais aceleradas, assim como o incremento da
porosidade, a fissuração e a perda de massa, dentre as principais alterações.

No caso das vigas-caixão do Viaduto Santo Amaro, as temperaturas alcançadas pelo concreto
remanescente após o lascamento e a desagregação do cobrimento das armaduras foram avaliadas
através de análise termogravimétrica e termodiferencial. Com base em seus resultados, verifica-se

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que o Viaduto 1 foi mais afetado que o Viaduto 2, sendo que a camada de 1 a 2 cm do CP1 (Viaduto
1) atingiu temperatura da ordem de 450 a 500ºC e a camada de 2 a 3 cm não superou a temperatura
de 200ºC por tempo suficiente para ser marcantemente degradada. As camadas de 0 a 1 cm, 1 a 2
cm e 2 a 3 cm do CP2 (Viaduto 2) não sofreram agressões críticas.

A inspeção visual corrobora esses dados, evidenciando que o Viaduto 2 foi menos afetado do que o
Viaduto 1.

Analisando-se os resultados dos demais ensaios realizados na área afetada pelo incêndio –
determinação da resistência à compressão axial e do módulo de elasticidade do concreto, bem como
caracterização do aço –, pode-se concluir que o concreto remanescente, assim como as armaduras
passivas, apresenta resultados satisfatórios no que tange as resistências dos materiais. Os
resultados não indicam perdas significativas na capacidade resistente dos materiais ensaiados.

Cabe destacar ainda o desprendimento do reforço em fibra de carbono das vigas-caixão.

No que se refere às armaduras protendidas, que são mais sensíveis ao calor, é necessária cautela.

Como complementação do estudo realizado, após incêndio, faz-se necessária a determinação da


atual capacidade de carga da superestrutura do Viaduto Santo Amaro. Para tanto, recomenda-se a
realização de:

• Prova de carga dinâmica e prova de carga estática nos Viadutos 1 e 2, com a instrumentação
completa da superestrutura a fim de comparar os resultados experimentais com os resultados
do modelo estrutural antes do incêndio;

• Determinação do atual nível de protensão no Viaduto 1.

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6. BIBLIOGRAFIA UTILIZADA

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND. PO-GT-5012. Análises Termodiferencial e


Termogravimétrica. Procedimento.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5739. Concreto - Ensaios de


compressão de corpos-de-prova cilíndricos. Rio de Janeiro, 2007.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6118. Projeto de estruturas de concreto


– Procedimento. Rio de Janeiro, 2014.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7480. Aço destinado a armaduras para
estruturas de concreto armado - Especificação. Rio de Janeiro, 2007.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7680-1. Concreto - Extração, preparo,


ensaio e análise de testemunhos de estruturas de concreto. Parte 1: Resistência à compressão axial.
Rio de Janeiro, 2015.

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Seminário Internacional NUTAU 2006: Inovações Tecnológicas e Sustentabilidade. São Paulo:
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