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Magia

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A magia, antigamente chamada de
Grande Ciência Sagrada pelos Magos, é
uma forma de ocultismo que estuda os
segredos da natureza e a sua relação
com o homem, criando, assim, um
conjunto de teorias e práticas que visam
ao desenvolvimento integral das
faculdades internas espirituais e ocultas
do Homem, até que este tenha o domínio
total sobre si mesmo e sobre a natureza.
A magia tem características ritualísticas
e cerimoniais que visam a entrar em
contato com os aspectos ocultos do
Universo e da Divindade. Afirma-se que,
por meio de rituais, feitiços, orações ou
invocações, é possível fazer com que
forças ocultas atuem sobre o ambiente,
modificando, por exemplo, a vontade, o
agir ou o destino das pessoas. Essa
concepção, no entanto, é tida como
irracional pela ciência.[1]

"Círculo mágico", pintura de 1886 de John William


Waterhouse

Etimologia
Etimologia
A palavra "magia" provém do persa
magus ou magi, que significa "sábio". Da
palavra magi, também surgiram outras
tais como magister, magista,
"magistério", "magistral", "magno" etc.
Também pode significar algo que exerce
fascínio, num sentido moderno, como
por exemplo quando se fala da "magia
do cinema".

Origem e história
Há registros de práticas mágicas em
diversas épocas e civilizações. Supõe-se
que o caçador primitivo desenhava a
presa na parede da caverna antes da
caça como forma de motivação.
Posteriormente, adquiriu o ritual de
enterrar os mortos e nomeou as forças
da natureza que desconhecia, dando
origem à primeira tentativa de
compreensão da realidade, que
chamamos de mito.

Segundo o Novo Testamento bíblico, por


exemplo, são três magos os primeiros a
dar as boas-vindas a Jesus recém-
nascido. No Velho Testamento, há a
disputa mágica entre Moisés e os Magos
Egípcios. Nos Vedas, no Bhagavad Gita,
no Alcorão e em diversos textos
sagrados, existem relatos similares.
Praticamente todas as religiões
preservaram suas atividades mágicas
ritualísticas, que se confundem com a
própria prática religiosa - a celebração da
Comunhão pelos católicos, a
incorporação de entidades pelos
médiuns espíritas, a prece diária do
muçulmano voltado para Meca ou ainda
o sigilo (símbolo) do caboclo riscado no
chão pelo umbandista.

Os antigos acreditavam no poder dos


homens e que, através de magia, eles
poderiam comandar os deuses. Assim,
os deuses são, na verdade, os poderes
ocultos e latentes na natureza.
Durante o período da Inquisição, as
bruxas e feiticeiras foram perseguidas,
julgadas e queimadas vivas pela Igreja
Católica, pois esta acreditava que a
magia estava relacionada com o diabo e
suas manifestações.

A magia, segundo seus adeptos, é,


muitas vezes, descrita como uma ciência
que estuda todos os aspectos latentes
do ser humano e das manifestações da
natureza. Trata-se assim de uma forma
de encarar a vida sob um aspecto mais
elevado e espiritual. Os magos,
utilizando-se de atividades místicas e de
autoconhecimento, buscam a sabedoria
sagrada e a elevação de potencialidades
do ser humano.

A magia é, também a ciência de simpatia


e similaridade mútua; a ciência da
comunicação direta com as forças
sobrenaturais; e um conhecimento
prático dos mistérios ocultos na
natureza. Está intimamente relacionada
às disciplinas ditas ocultas, como o
hermetismo do Egito Antigo, a alquimia,
a gnose e a astrologia. Para Aleister
Crowley, é "a arte de provocar mudanças
a partir da vontade". No final do século
XIX, ressurgiu, principalmente após a
publicação do livro A Doutrina Secreta, de
Helena Petrovna Blavatsky, e pela
atuação da Ordem Hermética do
Amanhecer Dourado (Hermetic Order of
the Golden Dawn), na Inglaterra, que
reviveu a magia ritualística e cerimonial.

Prática da Magia
A prática da magia requer o aprendizado
(pelo iniciado, pelo xamã, pelo sacerdote
etc.) de diversas técnicas de
autocontrole mental, como a meditação
e a visualização. Franz Bardon,
proeminente mago do século XX,
afirmava que tais exercícios têm, como
objetivo, equilibrar os quatro elementos
presentes na psique do mago, condição
indispensável para que o praticante
pudesse se envolver com energias mais
sutis, como a evocação e a invocação de
entidades, espíritos e elementais (seres
da natureza), dentro de seu círculo
mágico de proteção. Outras práticas
mágicas incluem rituais como o de
iniciação, o de consagração das armas
mágicas, a projeção astral, rituais
festivos pagãos de celebração,
manipulação de símbolos e outros com
objetivos particulares.

Sistemas de magia
Magia Contemporânea e
Teosofia
A magia contemporânea encontra raízes
no trabalho de iniciados como Eliphas
Levi e Papus. A teosofia, ou a moderna
teosofia, tem, como um de seus
fundadores, Helena Petrovna Blavatsky,
que foi buscar, no oriente, a fonte de seu
importante sistema filosófico. Este
sistema não se apresenta exatamente
como os sistemas utilizados pelos
estudiosos de magia, mas, antes,
pretende transmitir o conhecimento
esotérico universal que estaria contido
em toda e qualquer tradição filosófica ou
religiosa. Blavatsky considera, por
exemplo, que todos os homens são
magos no sentido último da palavra, pois
todos podem utilizar o divino poder
criador, seja através do pensamento,
palavra ou ação.

Magia Universal

A magia universal pode ser definida


como: ato de manipular energias
espirituais, utilizando-se de toda e
qualquer forma de magia existente,
independente de sua origem, através de
objetos de qualquer natureza, ações ou
reações, com objetivo de alcançar
desejos próprios ou de terceiros.

Objetivos na magia universal de


acordo com seus seguidores:
autoconhecimento, autocontrole,
elevação espiritual e intelectual,
equilíbrio social e emocional, domínio
do próprio destino, tanto no mundo
carnal quanto no futuro mundo
espiritual;
Código de Ética da Magia Universal:
sinceridade, verdade, humildade,
respeito aos seus fundamentos e
práticas religiosas e aos demais
segmentos religiosos independente de
sua origem, respeito à todo ser
humano ou espiritual independente de
sua posição social, raça ou crença;
proteger os fundamentos secretos da
magia universal e a todos ligados a
ela, direta ou indiretamente quando
assim solicitarem sigilo; não
influenciar terceiros em sua decisão
de iniciar-se ou não na magia
universal;

Sempre que citamos o sujeito como


masculino, também nos referimos ao
feminino, ou seja: qualquer degrau da
magia universal pode ser ocupado tanto
por homens quanto por mulheres,
independente de sua cor, raça, ocupação
social ou orientação sexual.

Nesta doutrina, os adeptos são


conhecidos como:

Mestre: aquele que é chefe de seu clã,


ou seja, o mago;
Discípulos: aqueles que seguem as
orientações e ensinamentos de seu
mestre.

O mestre chama todos os integrantes de


seu clã de discípulos, jamais chama-os
de "filhos". Os discípulos chamam o
mago do clã de mestre, jamais de pai ou
mãe; Não existem padrinhos ou
madrinhas, apenas testemunhas de
ritual; Não existem beijos nas mãos
como "pedido de benção": a forma de
saudação entre os integrantes,
independente de seu degrau, é um aperto
de mão estendido, ou seja, a mão de um
aperta o antebraço do outro; Em virtude
de não haver o tratamento e simbolismo
de "família" dentro da magia universal,
podem existir relações de qualquer
natureza entre seus integrantes, tanto de
discípulos com discípulos quanto de
discípulos com mestre;

Magia sexual

Agrupam-se, neste item, diversos


sistemas (Thelemita, gnóstico etc.) que
representam uma versão ocidental da
Tantra. A base destes sistemas é a
concepção que o sémen do homem e a
vulva da mulher são sagrados.

A magia sexual divide-se em diversos


sistemas diferentes e conflitantes, a
maioria deles derivados do sistema
originalmente desenvolvido por Paschal
Beverly Randolph e depois por Theodore
Reuss na Ordo Templi Orientis (O.T.O.)
Podemos considerar os diversos
sistemas de magia sexual:

Ansariético: criado pelos Ansarichs ou


Aluítas (em inglês: Ansaireth ou ainda
Nusairis) na Síria antiga
Eulis: criado por Pascal Beverly
Randolph, um iniciado entre os Aluítas;
Sistema da 0. T. 0.: sistema de magia
sexual que foi a base da Tantra
ocidental;
Sistema da Fraternitas Saturni: é
derivado da O.T.O.;
Sistema Maatiano: criado por
dissidentes da O.T.O.;
Sistema da 0. T. O. A.: derivado da
O.T.O., faz uso de práticas astrais de
magia sexual;
Caos: sistema mágico baseado em
"automagia sexual";
Movimento Gnóstico Cristão Universal:
sistema de magia sexual
acentuadamente ascético fundado
pelo neognóstico Samael Aun Weor

Thelema

Sistema criado por Aleister Crowley a


partir do recebimento do "Liber AI Vel
Legis" ("O Livro da Lei"). Trata-se do
início de uma Nova Era (Aeon) de
Aquário, onde o ser humano percebe-se
como centro de seu próprio universo,
assim divino. Thelema, em grego,
significa "vontade". Os axiomas mais
importantes para os Thelemitas,
constantes no "Livro da Lei", são: "Faze o
que tu queres será o todo da Lei" (Do
what thou wilt shall be the whole of the
Law)[2] e "Amor é a lei, amor sob vontade"
(Love is the law, love under will), que,
diferentemente do que muitos
interpretam, não significa "fazer o que
quiser", mas sim a realização daquilo
que chamam de "Verdadeira Vontade",
sempre lembrando que isso é um ato de
amor perante a humanidade, mas um
amor colocado sob domínio da vontade.
Gnosticismo Samaeliano

Samael Aun Weor, fundador do


Movimento Gnóstico Cristão Universal,
ensinou a magia sexual como um dos
pilares fundamentais do que chamou
Revolução da Consciência. Sua principal
característica é o que o próprio autor
chama de "ascese revolucionária da Era
de Aquário". Ainda de acordo com o
autor, metafisicamente, seu processo
consiste na "mescla inteligente da ânsia
sexual com o entusiasmo espiritual".
Contudo, em termos que se atêm
somente à fisiologia desta classe de
magia sexual, esta consiste, em suma,
na conexão dos órgão genitais
masculinos e femininos (chamados
pelos termos orientais Lingan e Yoni)
evitando-se o orgasmo, tanto masculino
quanto feminino, e a perda do sêmen.

O.T.O. (Ordo Templi Orientis)

A Ordo Templi Orientis, fundada por


Theodore Reuss e Karl Kellner no
princípio do século XX, baseou-se
inicialmente na aplicação dos
conhecimentos do tantra sobre o
sistema da maçonaria. Quando o
ocultista inglês Aleister Crowley passou
a ter o controle da ordem, seus rituais e
filosofia básica foram reformulados para
serem interpretados e trabalhados sob a
chamada Lei de Thelema. A O.T.O.
acabou sendo a origem de diversas
dissidências que adotaram diferentes
visões sobre a magia. Dentre as
dissidências que realizam um trabalho
considerado sério, podemos citar a Ordo
Templi Orientis Antiqua (O.T.O.A.) e a
Tiphonian Ordo Templi Orientis (T.O.T.O.).

Magia Luciférica

Este sistema é desenvolvido por uma


fraternidade chamada "Fraternitas
Saturni". É um sistema parecido com o
da O.T.O., centralizando suas práticas em
magia sexual (em especial nas práticas
da "mão esquerda") e em magia
ritualística. A diferença principal em
relação a O.T.O. é que, enquanto esta
busca a fusão individuada com a energia
criadora, porém sem uma representação
central, a Fraternitas Saturni busca elevar
o espírito humano a uma condição de
divindade, representada por Lúcifer. O
sistema possui 33 graus.

Magia Enoquiana

A magia enoquiana é um sistema


simbolicamente complexo, que consiste
na evocação de energias (também
chamadas de entidades), e foi proposto
pelo astrólogo e alquimista John Dee e
por Edward Kelley. O sistema foi
posteriormente estudado pela Golden
Dawn e por Aleister Crowley.

Magia Musical

Criado por uma renomada ocultista,


Juanita Wescott, estudiosa do sistema
de Franz Bardon. O sistema de magia
musical faz uso dos mais elevados
ensinamentos do hermetismo e da
cabala, do ponto de vista de Franz
Bardon.

Magia Avaloniana

A magia avaloniana é uma forma de


espiritualidade Celta, assim como o
druidismo e a wicca. Visa principalmente
à adaptação da espiritualidade europeia
ao Brasil, local onde surge. São
politeístas, animistas e creem na
transmigração da alma. Trabalham com
reconstrucionismo celta.

Wicca

Religião fundada por Gerald Gardner em


1951, resgatando práticas religiosas dos
povos celtas. É uma religião voltada para
os cultos à natureza, com politeísmo,
magia e exoterismo.

Xamanismo

Sistema que deu origem a diversos


cultos e religiões e cuja origem remonta
à Idade da Pedra. O xamã é uma espécie
de curandeiro, com poderes mágicos
especiais.

Candomblé

É um sistema semelhante ao vodum,


muito popular no Brasil. Consiste na
invocação de orixás, voduns e inquices
africanos, considerados ancestrais
divinizados.

Vodu haitiano

É um sistema popular no Haiti.


Assemelha-se ao candomblé e ao vodum
africano.
Vudu da Luisiana

O vudu da Luisiana é associado à


tradição creole de Nova Orleans.

Umbanda

É uma fusão de várias religiões,


notadamente a pajelança e o catimbó,
com predominância deste último. Na
umbanda, há a invocação, geralmente, de
caboclos e pretos-velhos, enquanto que,
no candomblé, invocam-se os orixás.

Quimbanda

É um sistema de magia que trata da


invocação de entidades chamadas Exus,
podendo-se, com a ajuda dessas
entidades, fazer tanto o bem quanto o
mal.

Outros sistemas

Existem inúmeros outros sistemas


místicos e/ou mágicos que possuem os
mais diversos fundamentos. O ponto em
comum desses diversos sistemas seria
atingir um objetivo através do uso de
meios sobrenaturais ou ocultos.

Ver também
A Wikipédia possui o
Portal da
Religião Wicca

A Wikipédia possui o
Portal do Ocultismo

Ocultismo
Hermetismo
Alquimia
Essênios
Gnose
Bruxaria
Cabala
Mago
Simpatia
Feitiçaria
Magia do Caos

Referências
1. FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário da
língua portuguesa. 2ª edição. Rio de
Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 1 064.
2. Crowley, Aleister (1904). O Livro da Lei,
Liber AL vel Legis. [S.l.: s.n.] 20 páginas

Ligações externas
MAUSS, Marcel Esquisse d’une théorie
générale de la magie»

Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?
title=Magia&oldid=51475145"
Última modificação há 1 mês por Q…

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