Relatório de ensaio
apresentado à disciplina de
Materiais para Construção Civil
I, realizado no dia 25/08/2010,
ministrada pelo Professor José
Gasparin e Palloma, como
requisito parcial de avaliação.
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Sumário
Introdução .............................................................................................................. 3
ENSAIO N.° 01: Determinação da massa específica de agregados miúdos por
meio do frasco de Chapman (Método NBR-9776/ 1987) ........................................ 4
1. Objetivo ............................................................................................................... 4
2. Aparelhagem ....................................................................................................... 4
3. Procedimento ...................................................................................................... 4
4. Valores Obtidos ................................................................................................... 4
ENSAIO N.° 02: Determinação da Massa unitária em estado solto de agregados
miúdos. (Método NM-7251/1982) ............................................................................ 5
1. Objetivo ............................................................................................................... 5
2. Aparelhagem ....................................................................................................... 5
3. Procedimento ...................................................................................................... 5
4. Valores Obtidos ................................................................................................... 5
ENSAIO N.° 03: Determinação da Massa unitária em estado solto de agregados
graúdos. (Método NM-53/2003) .............................................................................. 6
1. Objetivo ............................................................................................................... 6
2. Aparelhagem ....................................................................................................... 6
3. Procedimento ...................................................................................................... 6
4. Valores Obtidos ................................................................................................... 6
ENSAIO N.° 04: Determinação do inchamento de agregado miúdo. (Método NBR
6467/1987) .............................................................................................................. 7
1. Objetivo ............................................................................................................... 7
2. Aparelhagem ....................................................................................................... 7
3. Procedimento ...................................................................................................... 7
4. Valores Obtidos ................................................................................................... 7
Conclusão ............................................................................................................ 11
Referências .......................................................................................................... 12
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Introdução
Agregados são materiais que, no início do desenvolvimento do concreto,
eram adicionados à massa de cimento e água, para dar-lhe consistência,
tornando-a mais econômica. Hoje eles representam cerca de 80% do peso do
concreto e além de sua influência benéfica quanto à retração e à resistência, o
tamanho, a densidade e a forma dos seus grãos podem definir várias das
características desejadas em um concreto.
É sabido que um bom concreto não é o mais resistente, mas o que atende
as necessidades da obra com relação à peça que será moldada. Logo, a
consistência e o modo de aplicação acompanham a resistência como fator que
define a escolha dos materiais adequados para compor a mistura, devendo
associar trabalhabilidade à dosagem mais econômica.
O tamanho dos grãos pode ser dividido em graúdos e miúdos, sendo
considerado graúdo todo o agregado que fica retido na peneira de número 4 e
miúdo o que consegue passar por esta peneira. Podem também ser classificados
como artificiais ou naturais, sendo artificiais as areias e pedras provenientes do
britamento de rochas, pois necessitam da atuação do homem para modificar o
tamanho dos seus grãos. Como exemplo de naturais, temos as areias extraídas
de rios ou barrancos e os seixos rolados.
Outro fator que define a classificação dos agregados é sua massa
específica aparente, onde podemos dividi-los em leves, normais e pesados.
Devido à importância dos agregados dentro da mistura, vários são os
ensaios necessários para sua utilização e serve para definir sua granulometria,
massa especifica real e aparente, módulo de finura, impurezas orgânicas,
materiais pulverulentos, etc.
A ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) é o órgão que define
estes ensaios e suas formas de execução. Os resultados dos mesmos vão
implicar na aprovação dos agregados para sua utilização no concreto.
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2. Aparelhagem
Balança com precisão de 0,05kg;
Frasco de Chapman
3. Procedimento
Recolher amostra e secar em estufa de 105°C a 110°C. Após a secagem,
coloca-se água no frasco de Chapman até a marca de 200cm3.
Em seguida colocar o agregado miúdo, evitando que o material fique retido
nas paredes do frasco. Agitar o frasco em certos períodos para retirar as bolhas
de ar que possam estar contido nele.
Depois, ler o nível da água, no caso o deslocamento da água mais o do
agregado.
4. Valores Obtidos
Para a representação da massa específica do agregado miúdo temos:
Onde:
500 γ = massa específica do agregado miúdo (g/cm³)
L 200
L = leitura do frasco (água + agregado)
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2. Aparelhagem
Balança com precisão de 0,05kg;
Recipiente Paralelepipédico de 316x316x150mm;
Termômetro;
Estufa.
3. Procedimento
Recolher amostra, sendo que o volume da amostra deverá ser de no
mínimo o dobro do volume do recipiente. A amostra não estando em estado seco
deve-se adotar a umidade de 0,1%. Jogar o agregado com uma concha metálica
de uma altura de 10 a 12 cm da borda do recipiente, até preencher o recipiente.
Alisar a superfície com a uma régua para regularizar.
Pesar o conjunto agregado+recipiente e fazer a diferença entre a massa do
agregado e do recipiente.
4. Valores Obtidos
Para a representação da massa unitária do agregado miúdo temos:
Onde:
m
μ = massa unitária do agregado miúdo, expressa em kg/dm³;
V m = massa do agregado;
V = volume do recipiente.
m 23,571
= 1,57kg / dm³
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2. Aparelhagem
Balança com precisão de 0,05kg;
Recipiente paralelepipédico de 316x316x150mm.
3. Procedimento
Recolher amostra, sendo que o volume da amostra deverá ser de no
mínimo o dobro do volume do recipiente. A amostra não estando em estado seco
deve-se adotar a umidade de 0,1%. Jogar o agregado com uma concha metálica
de uma altura de 10 a 12 cm da borda do recipiente, até preencher o recipiente.
Alisar a superfície com a mão para regularizar.
Pesar o conjunto agregado+recipiente e fazer a diferença entre a massa do
agregado e do recipiente.
4. Valores Obtidos
No ensaio feito obtivemos os seguintes valores:
Massa do agregado miúdo + recipiente = 40,484 kg;
Massa do recipiente = 8,872 kg;
Massa do agregado miúdo = 31,612 kg;
Volume do recipiente = 20 dm³.
m 31,612
= 1,58kg / dm³
V 20
m 31,612
= 2,81kg / dm³
V 11,250
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2. Aparelhagem
Encerado de lona com dimensões mínimas de 2,0 m x 2,5 m;
Balança de precisão;
Recipiente paralelepipédico de 316x316x150mm;
Régua rígida com comprimento de aproximadamente 500 mm;
Estufa;
Concha;
Dez cápsulas com tampa;
Proveta graduada de vidro com capacidade mínima de 1000 ml.
3. Procedimento
Obter amostra de acordo com a NM 26 e aplicar a NM27.
Secar a amostra em estufa e resfriar em temperatura ambiente, depois, fazer o
ensaio de massa unitária.
Adicionar água de modo a obter teores de umidade próximos aos valores: 0.5,
1, 2, 3, 4, 5, 7, 9, e 12%. Em seguida homogeneizar a amostra a cada adição de
água, por agitação manual da lona.
Coletar uma amostra de agregado, a cada adição de água, para determinação
do teor de umidade. Simultaneamente, o mesmo procedimento de ensaio da
massa unitária.
Após esses procedimentos fazer analise dos resultados obtidos do teor de
umidade e coeficiente de inchamento para cada coleta de agregado.
4. Valores Obtidos
Para a representação da umidade do agregado miúdo temos:
Onde:
mi mf h = teor de umidade em %;
h x100 mi = massa inicial úmida;
mf mf = massa final seca.
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Onde:
Vh/Vo = coeficiente de inchamento;
Vh s (100 h) Vh = volume do agregado úmido;
x Vo = volume do agregado seco;
Vo h 100 h = teor de umidade;
μs = massa unitária seca;
μh = massa unitária úmida.
Foram coletadas apenas três amostras, são elas:
Massa seca = 23,571 kg;
Umidade = 1% - Massa = 29, 401 kg;
Umidade = 2% - Massa = 27, 293 kg;
Umidade = 4% - Massa = 26, 504 kg.
Teor de umidade:
mi mf 29,401 23,571
h x100 h 24,73%
mf 23,571
mi mf 27,293 23,571
h x100 h 15,79%
mf 23,571
mi mf 26,594 23,571
h x100 h 12,83%
mf 23,571
m 29,401
h = 1,96kg / dm³
V 15
m 27,293
h = 1,82kg / dm³
V 15
m 26,594
h = 1,77kg / dm³
V 15
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m 23,571
s = 1,57kg / dm³
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Coeficiente de inchamento:
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Conclusão
A areia é de grande importância para a engenharia civil, pois é utilizada nas
obras de aterros, execução de argamassas e concretos e também na fabricação
do vidro. O tamanho de seus grãos tem importância nas características dos
materiais que a utilizam como componente.
Com a realização do ensaio de massa unitária obtivemos o conhecimento
do material em seu estado solto; que apresenta um outro valor no estado
compactado, com isto calcularemos a quantidade de material necessária para o
concreto e preparo de argamassas. Através do ensaio de inxamento percebemos
que com a adição da água, a areia tem um aumento no seu volume, e depois de
certa umidade, ela fica em uma razão de volume úmido por volume seco
constante.
Em nosso experimento, obtivemos as umidades de 12,83%, 15,79% e
24,73% e inchamentos respectivamente de 88,8%, 86,4% e 80,3%. Significa que
para uma umidade de 12,83%, por exemplo, o volume sofre um acréscimo de
88,8% do seu volume inicial. Para umidades maiores, o volume não sofre
inchamento significativo.
E devido à falta de coleta de mais amostras para o ensaio não foi possível a
execução do gráfico de inchamento.
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Referências
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