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Centro Universitário Belas Artes

Pós-graduação em Gestão do Design

Teamwork - Desenvolvimento de Liderança

Prof. Me. Marco Chalses

Pós-graduando Pierson Sena

Y! Nascidos a partir da década de 80 e a mais nova presente no cenário organizacional,


a geração Y é nativa no mundo digital, só faz o que gosta, não se fixa muito tempo
no mesmo trabalho, se preocupa com o meio-ambiente como nenhuma outra e
leva a sério valores éticos e morais.

Diferente das gerações de 60 e 70, e por saber que as normas do passado já não fazem sentido
no mundo atual, a geração Y está provocando uma revolução sem estardalhaços ou
precedentes, com velocidade suficiente para causar vertigem aos mais velhos.

Mas o que talvez as gerações anteriores não percebam é que esse comportamento foi
totalmente impulsionado pelo que eles mesmos cultivaram nas décadas anteriores, afinal de
contas a geração Y é fruto da educação deles.

E a prioridade é a liberdade de escolhas em um mundo no qual as relações tradicionais de


família trabalho e religião tem se modificado profundamente a ponto de não mais fazerem
sentido aos olhos dessa geração.

Outra característica forte é o individualismo que não necessariamente é algo ruim, uma vez
que os questionamentos sobre autorealização acabam pondo em prática esse conceito que até
agora não havia saído do campo das ideias e que a partir de agora começa a colocar a
sociedade em um campo totalmente novo e inimaginável de possibilidades de realização
pessoal e profissional.

Mas o maior problema ainda é a incompreensão por parte das gerações anteriores o que causa
tensão no ambiente de trabalho. As gerações passadas não compreendem como é possível
para a geração Y tratar superiores com igualdade no ambiente de trabalho, trocar de emprego
simplesmente porque não estão satisfeitos com o que estão realizando ou porque não faz mais
sentido participar de algo que não lhes trás aprendizado e realização pessoal, ou ainda porque
há oportunidades melhores e não estão sendo devidamente reconhecidos no ambiente de
trabalho.

Esse comportamento da geração Y aliado à falta de diálogo da geração anterior que cristalizada
em seus valores defasados crê ter experiência suficiente para manter o mundo estagnado em
uma zona de conforto eterna, leva a acreditar que a geração Y é revoltada e insubordinada.
Nada mais distante da realidade!

Os valores éticos e morais, embora distintos e incompreendidos pelas gerações anteriores –


porque segundo Nietzsche ética e moral são questionáveis por serem fortemente relacionados
ao período em que se vive; são muito fortes e a maioria dessa geração leva a vida apoiada
firmemente nesses novos aspectos éticos e morais.

Além disso, as relações humanas são outro aspecto muito forte na geração Y, haja vista a
explosão do fenômeno conhecido como rede social, totalmente digital e voltado para a
interação humana.

Outro fenômeno que faz com que as gerações anteriores se distanciem muito da Y é que essa
geração aprende digitalmente e através de multimeios, ou seja, lê em um “blog”, utilizando um
“tablet”, sobre como criar uma “Fan Page” no Facebook para divulgar seu trabalho na internet,
enquanto escuta música através do Grooveshark, conversa com os amigos pelo MSN e presta
atenção na conversa que está “rolando” na sala ao lado – se meu pai conseguir ler essa frase e
mais, se compreender o que escrevi, eu certamente ganharei na loteria sem comprar o bilhete.
Estamos falando de uma geração verdadeiramente multitarefa.

Um detalhe importante é sobre como a geração Y aprende com quem realmente tem o que
dizer, de forma ética, profissional e transparente, gerando desafios e promovendo a confiança
e a busca do conhecimento. Esse é o perfil de quem quer ser superior a alguém nascido na
geração Y dentro do ambiente de trabalho/aprendizado. Qualquer desvio desse padrão
certamente não inspirará o respeito dos que tenham nascido depois de 1980. A geração
passada enxergava os chefes como alguém que deve ser obedecido porque impõe respeito e
confiança e, infelizmente para eles, não é mais assim que a relação de superioridade se
estabelece no ambiente de trabalho.

Um ponto a ser tratado nessa questão de relação humana estabelecida pela geração Y é a
horizontalidade nos relacionamentos: direitos iguais e respeito mútuo são as peças chave
desse novo tipo de relação entre semelhantes. Não há mais superioridade e inferioridade em
um mundo no qual todos são afetados igualmente pela poluição e pela flutuação cambial. Nós
todos somos iguais e estamos no mesmo barco. E mais, em um mundo de possibilidades, só
merece ser respeitado quem souber respeitar porque caso contrário basta mudar de direção e
companhia e construir uma nova realidade, simples assim.

E é a pós-modernidade e o mundo em rede que faz com que os nós possam ser conectados e
desconectados de acordo com as necessidades eminentes. Em uma realidade na qual basta
pesquisar no Google para ter acesso a todo tipo de informação, transparência é fundamental e
na falta dela, sempre é possível trilhar novos rumos e encontrar novos caminhos.

É importante destacar ainda a forma como a geração Y enxerga a relação vida pessoal e
trabalho. A vida pessoal é mais importante, e isso é indiscutível para essa geração. Esse aspecto
fica claro quando observada a flexibilização dentro do ambiente de trabalho quanto a
hierarquias, horários e hábitos de cada um. Sem falar em uma variedade de outros costumes e
facetas as quais as empresas vêm se adaptando para manter seus funcionários interessados e
estimulados a realizar suas tarefas. Isso tudo porque o administrador inteligente percebe que
se não for desse modo a maioria da mão de obra pensante, criativa, inteligente e diferenciada
vai acabar trabalhando na concorrência ou em outros setores, porque flexibilidade quanto a
realização de tarefas é mais uma das característica dos Ys.
Uma questão importante é o reconhecimento profissional, ou seja, a maioria dos Ys quer
ascensão rápida em sua carreira e não mede esforços para que isso ocorra. Caso sinta-se
estagnado em seus afazeres e cessem os desafios, um Y facilmente reavaliará sua trajetória
profissional e tratará de buscar algo que o satisfaça. Esse é o melhor modo de constatar que
para um integrante da geração Y, satisfação pessoal e individualidade são características
fortemente marcantes.

E por último, outro detalhe interessante é que apesar dos Ys terem valores morais e éticos bem
distintos, muitos são muito conservadores dentro desses padrões sociais, mas muito flexíveis
em relação à tecnologia, buscando sempre o que há de novidade no mercado. Isso gera uma
onda de consumo virtual bastante interessante e juntamente com isso vemos o estouro de
consumo das marcas como forma diferenciação e formação de grupos nessa nova maneira de
ser e de se relacionar com o outro.

Fontes:

http://www.ssj.com.br/criacao/Pocket4_GeracaoYweb.pdf

http://idgnow.uol.com.br/carreira/2010/01/22/o-que-deseja-como-pensa-e-age-a-geracao-y/

http://revistagalileu.globo.com/Revista/Galileu/0,,EDG87165-7943-219,00-GERACAO+Y.html

http://www.lusosofia.net/textos/nietzsche_friedrich_ecce_homo.pdf

http://www.angelfire.com/sk/holgonsi/otimismopos-moderno2.html

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