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Análise de danos

em correntes
Causas e soluções
Análise de danos
em correntes

Causas e soluções
Durante quase um século, as correntes têm
sido usadas com um sucesso extraordinário
numa grande variedade de aplicações na
transmissão de potência, elevadores e
transportadores. Porém, ocasionalmente
podem haver problemas e será necessário
sugerir medidas correctivas. Este manual
foi preparado para assistir nestas situações.
O objectivo deste manual é ilustrar e explicar
Análise de danos em correntes - Causas e soluções

os efeitos em diversas condições de


funcionamento sobre a vida útil das correntes
para que assim se esteja melhor preparado
para reconhecer e diagnosticar imediatamente
os problemas nas correntes. Esta capacidade
será muito valiosa para quem assiste e para
o utilizador.
É claro que o nosso pessoal e engenheiros,
bem como os nossos laboratórios estão sempre
disponíveis para prover qualquer assistência
técnica necessária para analisar ou resolver
problemas.��

02
Conteúdo

Rotura do pino - devido a fadiga por corrosão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-5


Desgaste do pino - devido a abrasão, lubrificação inadequada ou ineficaz . . . . . . . . . . . 6
Desgaste do pino - devido a uma película inadequada de óleo entre as . . . . . . . . . . . . . 7
superfícies de contacto
Corte do pino - devido a sobrecarga repentina ou excessiva . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
Flexão do pino - devido a sobrecarga . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
Erosão do pino e da bucha - devido a água, materiais abrasivos e corrosivos . . . . . . . . . 10 - 11
Erosão do pino e da bucha - devido a materiais secos, fluidos e abrasivos . . . . . . . . . . . 10 - 11
Aderência da articulação - devido a corrosão, desgaste ou acumulação . . . . . . . . . . . . . 12
de materiais dentro da articulação
Fadiga nos furos das placas - devido a cargas cíclicas severas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
Fadiga do pino - devido a sobrecargas severas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
Fadiga da bucha - devido a sobrecargas severas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
Fadiga do rolo - devido a cargas de impacto severas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
Rolos ou buchas esmagados - devido a elevadas concentrações de carga . . . . . . . . . . . 17
Desgaste dos elos - devido a escorregamento entre o carreto de tracção e a corrente . . . 18
Desgaste dos elos - devido a abrasão e grandes cargas descendentes . . . . . . . . . . . . . . 19
Desgaste anormal da corrente, carretos e perfis - devido a desalinhamento . . . . . . . . . 20
Alongamento (esticamento) da corrente - devido a tensões de sobrecarga . . . . . . . . . . 21

Análise de danos em correntes - Causas e soluções

03
Rotura do pino - devido a fadiga por corrosão

Fendas de fadiga Picadas

Quando se aplica uma carga à corrente, o espaço livre dentro As protecções superficiais como os lubrificantes resistentes à
da articulação acumula-se entre o "lado posterior" dos pinos água ou as superfícies cadmiadas são normalmente eficazes
e a parede interna dos elos ou buchas. para prevenir ataques corrosivos. Quando as condições são
A área exposta do pino é susceptível à corrosão e a picadas severas, podem ser mais eficazes os materiais resistentes à
se não for protegida e se a corrente funcionar em água, corrosão, tais como os aços inoxidáveis.
compostos ácidos ou materiais que produzam ácidos quando As ilustrações de cima das páginas 4 e 5 mostram um estado
se combinam com água. avançado de ataque por corrosão e ilustram o processo
Como qualquer outra estrutura, os pinos da corrente completo de fadiga por corrosão - picadas, fendas e fractura.
dobram-se sob carga. Nesta condição, a superfície do lado Os pinos mostrados foram obtidos de um transportador de
posterior do pino estica, ou seja, está em tensão. Se o pino material produtor de ácido. Em aplicações como esta, é
for picado por um ataque corrosivo, cada picada converte-se possível algumas vezes reduzir o grau de corrosibilidade ou
num ponto de concentração de esforços. de acidez, para além de fornecer uma camada protectora
. aos pinos.
. Para encontrar a mais eficaz protecção contra a fadiga por
. corrosão, todos os aspectos de carga, velocidade, materiais
. transportados, etc., devem ser identificados e avaliados.
.
.
.
.
A ilustração acima mostra como a flexão pode eventualmente
causar fendas de fadiga que começam por pontos de elevado
Análise de danos em correntes - Causas e soluções

esforço. Estas fendas podem avançar até que, finalmente, o


pino parte durante um ciclo de carga. Um grau menos
avançado de picadas por corrosão é ilustrado na parte inferior
da página 5. Note as áreas dos pinos que estiveram em
contacto com as placas laterais e, portanto, protegidas de
ataques.

04
Rotura do pino - devido a fadiga por corrosão
Lado posterior ou exposto Fendas de fadiga

Secção horizontal
Lado em contacto com o
elo ou com a bucha

Progresso de
uma fenda
de fadiga

Secção transversal ampliada de um pino partido Análise de danos em correntes - Causas e soluções

Sem picadas

Picadas
Corrosão por picadas

05
Desgaste do pino - devido a abrasão, lubrificação inadequada
ou ineficaz

O desgaste é uma condição normal que é espectável quando


existe movimento e contacto entre duas partes, tal como a
articulação entre um pino e uma bucha de corrente.
A presença de abrasivos ou de uma película de óleo insufici-
ente entre as superfícies de contacto pode resultar num
desgaste acelerado. Por exemplo, o pino mostrado acima foi
retirado de uma corrente de transmissão de potência exposta
a uma atmosfera carregada de areia e de sujidade.
Estes abrasivos penetraram nas juntas da corrente causando
um rápido desgaste dos pinos e uma substancial redução do
tempo de vida da corrente.
Sob este tipo de condições, a desmontagem periódica da
corrente, limpeza completa e relubrificação cuidadosa normal-
mente prolonga o tempo de vida da corrente.
Algumas vezes, as correntes de transmissão podem ser
instaladas dentro de uma protecção metálica a qual não só
oferece protecção contra abrasivos mas, ao mesmo tempo,
fornece o meio para uma lubrificação eficaz.
Deflectores ou escudos podem ser usados algumas vezes
para proteger as correntes de transmissão do contacto directo
com abrasivos. Algumas correntes transportadoras grandes
podem ser equipadas com pinos lubrificados (pinos com
copos de lubrificação para lubrificação à pressão) para que os
abrasivos possam sair das juntas da corrente a intervalos
Análise de danos em correntes - Causas e soluções

regulares. Outras vezes pode ser conveniente montar pinos


novos usando os pinos com protecção de crómio duro para
uma maior resistência ao desgaste.
O desgaste irregular do pino é muitas vezes resultado de uma
lubrificação inadequada ou insuficiente. Nestes casos, a
película de óleo entre as superfícies em contacto não é
suficiente para prevenir o contacto metal com metal ou para
remover a sujidade das juntas da corrente. O resultado é o
pino poder desgastar-se de forma similar à mostrada na foto.
O desgaste acelerado devido a isto pode diminuir com um
método de lubrificação melhor.
Uma análise completa das condições indica normalmente o
método mais prático e eficaz para reduzir o desgaste do pino
e aumentar a vida útil da corrente.

06
Desgaste do pino - devido a uma película inadequada de óleo
entre as superfícies de contacto

Intensidade do desgaste
Incipiente Moderado Forte Severo

O desgaste por aderência ocorre devido a microssoldaduras


entre pontos das superfícies de contacto do pino/bucha.
Quando as superfícies deslizam uma sobre a outra, durante
a articulação sobre os carretos, o ponto de soldadura
rompe-se como uma partícula de desgaste.
O objectivo principal da lubrificação (para correntes ou
qualquer outro dispositivo mecânico) é o de prover uma
película de óleo eficaz entre as superfícies de contacto para
assim prevenir o contacto directo entre metais.
Os pinos das correntes podem ter este tipo de desgaste
quando a película de óleo não é adequada para suportar a
carga ou se, por algum motivo, o deixa de fazer. Claro que
a intensidade do desgaste depende do grau e duração do
contacto entre metais. Análise de danos em correntes - Causas e soluções
O funcionamento por períodos muito curtos sob condições
severas, ou a velocidades muito altas podem causar um
desgaste incipiente ou moderado. Este tipo de desgaste
pode não ter um efeito apreciável na vida da corrente e a
condição pode não agravar se forem tomadas precauções
para evitar que volte a ocorrer.
Formas mais severas de desgaste podem ser observadas
qundo as correntes com cargas muito pesadas funcionam
a velocidades muito altas ou muito baixas. A alta velocidade
o desgaste do pino pode ocorrer devido a um tempo insufi-
ciente entre os ciclos de carga para que se forme uma
película adequada de óleo. A baixa velocidade as elevadas
pressões podem retirar o lubrificante das juntas e mantendo
a carga pesada evita que se volte a formar a película entre
as superfícies de contacto. Alterações na carga e/ou na
velocidade muitas vezes permite que o lubrificante funcione
eficazmente reduzindo a tendência para o desgaste dos
pinos. Nalguns casos podem ser usados melhores métodos
de lubrificação.

07
Corte do pino - devido a sobrecarga repentina ou excessiva

Planos de corte

Noutras páginas, notámos que os pinos da corrente (dependendo


da situação) podem: desgastar, romper, desgastar por aderência,
corroer ou dobrar. Noutras circunstâncias, muito pouco comuns,
um pino de corrente pode partir.
Se um pino parte, normalmente é devido a uma sobrecarga
severa repentina e anormal. Obstruções acidentais podem ser
uma causa provável. No caso dos pinos das ilustrações, foi
imposta uma carga severa de impacto a uma transmissão que
estava sobrecarregada causando o corte dos pinos.
O corte dos pinos caracteriza-se por uma superfície de corte
redonda e razoavelmente lisa conforme mostrado nas fotos à
direita. O corte ocorre nos pontos indicados no esquema acima.
Já que o corte do pino se deve a condições anormais de carga,
a causa pode ser normalmente determinada. Podem ser tomadas
Análise de danos em correntes - Causas e soluções

medidas preventivas para evitar que voltem a ocorrer.

08
Flexão do pino - devido a sobrecarga

A flexão do pino resulta normalmente de uma sobrecarga


repentina e suficiente para causar uma deformação
permanente mas não suficientemente pesada para cortar
o pino.
Esta condição verifica-se quando uma corrente funcionou
além da sua capacidade.
Também se verifica em correntes transportadoras
excessivamente carregadas quando se adiciona uma
carga de choque repentina excedendo a capacidade
normal de trabalho. Em situações como esta, podem ser
tomadas medidas correctivas para reduzir tanto a
severidade da carga como a possibilidade de sobrecargas.
Os pinos de correntes transportadoras expostas a
temperaturas elevadas podem deformar-se se existirem Análise de danos em correntes - Causas e soluções
cargas pesadas. Esta tendência pode ser eliminada se
se evitar que a corrente esteja em contacto directo com
o calor. Normalmente são usadas protecções de
arrefecimento a água ou correntes em liga resistente
ao calor.
Os pinos dobrados têm como resultado a perca de
uniformidade da corrente e o desalinhamento da
articulação. Estas condições podem aumentar o esforço
da corrente e aumentar a rapidez do desgaste dos
dentes dos carretos. Consequentemente, ao corrigir a
causa da flexão dos pinos é aconselhável substituir os
pinos dobrados ou toda a corrente.

09
Erosão do pino e da bucha - devido a água, materiais abrasivos
e corrosivos

Erosão
Pino

A erosão nas superfícies de contacto da corrente pode Nalguns casos, os pinos e as buchas de aço inoxidável
ocorrer quando a corrente maneja materiais abrasivos podem ser eficazes para combater a erosão. Algumas
ou corrosivos na presença de água. O grau e rapidez vezes pode ser possível reduzir o grau de acidez, para
da erosão dependem da severidade das condições, e além de prover uma capa protectora nas partes da
muito poucas vezes alcançam o caso extremo que se articulação.
ilustra acima. Uma avaliação a fundo de cada factor que contribui
A erosão é um processo contínuo onde as impurezas para a erosão indicará a medida correctiva mais prática
abrasivas e a água se combinam para, literalmente, para aumentar a vida da corrente.
lavar as partículas de aço das superfícies em contacto.
Esta acção erosiva reduz gradualmente as áreas da
secção de corte dos pinos e das buchas, bem como a
sua capacidade de carga.
Alguns revestimentos de protecção podem ser eficazes
para retardar o ataque corrosivo e desgaste por abrasão.

Picadas por
corrosão

Erosão
Análise de danos em correntes - Causas e soluções

Erosão Picadas

Secção de uma bucha


com erosão

Bucha

10
Erosão do pino e da bucha - devido a materiais secos, fluidos e
abrasivos

As superfícies de desgaste na articulação também podem


sofrer erosão quando são manejados materiais secos que
actuam como fluidos quando estão em contacto com a
corrente. Este tipo de desgaste é comum em elevadores
que transportam cimento; se a zona inferior do elevador
for inundada de material chama-se erosão por cavitação
seca. A sua severidade depende da quantidade de material
e o tempo que permanece inundado.
A aparência da superfície desgastada é usualmente muito
irregular e uma vez que os canais e cavidades de desgaste
estejam definidos o ritmo do desgaste tende a acelerar.
Nota: a Rexnord oferece correntes com articulações seladas
que foram concebidas para aumentar a vida da corrente
quando há desgaste por erosão húmida ou seca nos pinos Análise de danos em correntes - Causas e soluções
da corrente.

11
Aderência da articulação - devido a corrosão, desgaste ou
acumulação de materiais dentro da articulação
Quebra torcional

Acumulação de
material na
ligação entre a
bucha e o pino

Pino

As articulações são susceptíveis a aderir (ou unir) se Igualmente, um lubrificante retarda a penetração na
as superfícies de contacto estão excessivamente articulação do material que tende a acumular e
corroídas ou existe demasiado desgaste por aderência, endurecer. Algumas correntes maiores podem estar
ou se as folgas entre as partes da articulação estão equipadas com pinos que tenham copos de lubrificação
cheias com material que tende a endurecer. para lubrificação à pressão para que o material estranho
Em casos moderados os componentes da articulação possa ser removido da articulação. Noutros casos, o
Análise de danos em correntes - Causas e soluções

podem partir quando a corrente articula sobre o carreto. método preferido para prolongar a vida da corrente pode
No caso em que a articulação esteja gripada poderá ser a remoção por meio duma limpeza a fundo e de
ocorrer falha por torção do pino ou os furos das placas relubrificação cuidadosa.
laterais podem fracturar-se. As articulações também podem gripar devido a
Um revestimento protector é muito útil para prevenir a aderência por microssoldaduras entre as superfícies
oxidação e uma possível adesão quando as correntes de contacto quando as correntes funcionam além do
são submetidas a funcionamento intermitente ou quando seu limite de velocidade. As causas deste problema e
estão sem uso durante longos períodos. Nestes casos, as medidas de prevenção que podem ser tomadas são
o funcionamento ocasional durante os períodos sem discutidas na página 7.
uso reduzirá substancialmente a probabilidade de
adesão. Em casos graves, é preferível que os pinos e
buchas sejam resistentes à corrosão.

12
Fadiga nos furos das placas - devido a cargas cíclicas severas

Fractura por fadiga

Análise de danos em correntes - Causas e soluções

Ocorre fadiga nas placas laterais quando a frequência e


a magnitude do ciclo de esforços aplicados devido à
carga provocam que o material da placa lateral alcance
o limite da sua vida de fadiga antes que a corrente esteja
gasta.
A falha devido à fadiga do material normalmente começa
com uma pequeníssima fenda na orla do furo da placa.
Com a repetição das cargas cíclicas, a fenda progride
gradualmente até que a placa lateral está suficientemente
debilitada para permitir a fractura completa.
Consequentemente, a fractura devido a fadiga
caracteriza-se por uma série de marcas concêntricas
curvilíneas numa área que tem a aparência de uma
fractura frágil.
Ás vezes é possível reduzir a magnitude da carga na
corrente; porém, é necessária uma análise mais
profunda de todas as condições operacionais para
encontrar uma solução eficaz.

13
Fadiga do pino - devido a sobrecargas severas

As quebras por fadiga dos pinos são resultado de cargas


que excedem a capacidade de carga da corrente ou
devido a um contacto incorrecto com os carretos, como
é o caso de uma corrente que salta os dentes.
A aplicação de uma só carga alta pode causar uma fenda
na superfície do pino, a qual progride como fenda de
fadiga através da sua secção durante o funcionamento
a cargas normais.
A fadiga dos pinos pode ser evitada eliminando a causa
destas sobrecargas extremas.
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14
Fadiga da bucha - devido a sobrecargas severas

As quebras por fadiga das buchas ocorrem em resultado


de sobrecargas.
A fenda origina-se num ponto na superfície interior da
bucha e evolui longitudinalmente ou circunferencialmente
até que se parte totalmente.
As quebras podem ser evitadas eliminando as
sobrecargas, aumentando o tamanho dos carretos e
mudando os carretos que estejam demasiado gastos ou
tenham um diâmetro inferior muito grande (cava do dente).

Análise de danos em correntes - Causas e soluções

15
Fadiga do rolo - devido a cargas de impacto severas

Ocorrem impactos de certa magnitude quando os rolos da


corrente fazem contacto com os dentes do carreto.
Se as condições de funcionamento envolvem cargas
pesadas e altas velocidades, o choque durante o contacto
pode ser grave. Às vezes o impacto é tão forte que produz
esforços elevados na superfície dos rolos. Sob estes
Análise de danos em correntes - Causas e soluções

impactos repetidos os esforços podem provocar fendas de


fadiga. Finalmente, os rolos podem partir devido a fadiga
do metal. A fadiga dos rolos pode ser evitada reduzindo a
carga e/ou a velocidade.

16
Rolos ou buchas esmagados - devido a elevadas concentrações
de carga

Carreto com chanfros


para escoamento
Devido ao alongamento do passo, uma corrente muito
gasta não engrena correctamente no seu carreto. Como
mostra a figura acima, alguns dos rolos (ou buchas)
podem estar em contacto com a ponta dos dentes. Isto
pode impor grandes cargas, o suficiente para moer os
rolos ou buchas. Quando se observar este tipo de
contacto, deve-se substituir a corrente para evitar que o
carreto se danifique. Análise de danos em correntes - Causas e soluções
Também pode ocorrer contacto inadequado quando
uma corrente nova funciona com carretos gastos. Os
rolos podem ser moídos da mesma forma. Se se deseja
uma vida útil longa, devem-se substituir os carretos muito
gastos ao mesmo tempo que se substitui a corrente.
Os rolos também podem ser moídos se pedras ou outros
materiais duros se acumulam ou ficam presos na
cavidade entre os dentes da engrenagem. Quando a
corrente funciona próximo de lodo, pedras, etc., podem
ser usados carretos com os dentes chanfrados por
forma a proteger o rolo de uma pressão excessiva e
consequentes danos. Estes chanfros estão localizados
abaixo e de cada lado das cavas dos dentes e fornecem
um modo de escape de partículas estranhas que podem
ser expulsas pelo rolo quando engrena no carreto.Uma
sobrecarga excessiva, devido a um encravamento
acidental, também pode moer os rolos ou as buchas.
Nestes casos, podem ser tomadas medidas de precaução
para evitar que volte a ocorrer o mesmo acidente.

17
Desgaste dos elos - devido a escorregamento entre o carreto de
tracção e a corrente

Para elevadores de alcatruzes e outras aplicações,


podem ser usadas rodas de tracção de baixo custo
em vez de carretos. Porém, deve existir uma força
de tracção adequada entre a corrente e a roda
mandante para um funcionamento eficaz.
O elo mostrado à direita foi usado num elevador
que transportava um material duro e abrasivo. O
desgaste excessivo mostrado neste elo foi
causado por escorregamento da roda durante
períodos de carga excessiva. Durante este tempo
Análise de danos em correntes - Causas e soluções

as forças de tracção não eram suficientes para


movimentar a corrente eficazmente.
Pode-se esperar que estas sobrecargas causem
escorregamento entre a corrente e as rodas de
tracção. Frequentemente, o escorregamento da
corrente num elevador de alcatruzes pode ser
corrigido através de uma alimentação uniforme e
regulada. Deve-se ter o cuidado de manter o
ajuste apropriado do tensor e evitar sobrecarregar
a corrente com muita tensão. Muitas vezes, a
melhor maneira de corrigir o escorregamento é
alterando as rodas de tracção por carretos já que
estes dão um melhor contacto com a corrente.

18
Desgaste dos elos - devido a abrasão e grandes cargas
descendentes

O tipo de desgaste ilustrado é geralmente observado em


correntes usadas em transportadores compridos e
sobrecarregados onde a corrente desliza enquanto
transporta materiais abrasivos.
Sob estas condições, espera-se que ocorra desgaste do
elo; porém, podem ser tomadas medidas que aumentarão
a vida da corrente reduzindo a rapidez do desgaste.
Por exemplo, os carris do transportador podem ser
lubrificados para reduzir a fricção. Ou, quando os carris
se gastam e ficam ásperos, a melhor forma de aumentar
a vida da corrente é substituir os carris. A distribuição de
carga sobre uma maior área pode ser muito eficaz para
diminuir o desgaste. Algumas correntes estão disponíveis
com sapatas de desgaste para este propósito (ver a Análise de danos em correntes - Causas e soluções
corrente à direita). As correntes também podem ser
fornecidas com placas laterais endurecidas por indução
nas superfícies de escorregamento. Se o espaço permitir,
a melhor alternativa é distribuir a carga entre duas ou
mais fiadas de corrente.

19
Desgaste anormal da corrente, carretos e perfis - devido a
desalinhamento

Desgaste lateral

Aderência

Raspadura

Padrões de desgaste invulgares na corrente podem indicar


desalinhamento que pode causar danos graves na corrente.
Os tipos mais comuns de desalinhamento são:
- veios não paralelos
- carretos desalinhados entre si
- secções de perfis de guia não alinhados.

Sob algumas condições de desalinhamento, um lado da


placa lateral é sobrecarregado; noutras condições, a
corrente é obrigada a torcer-se ou dobrar-se quando se
move de um carreto para o outro.
Esta carga não equilibrada pode causar desgaste do pino
por aderência (microssoldaduras), rotura das placas
laterais e um desgaste prematuro. A fotografia acima
mostra este tipo de desgaste causado por desalinhamento.
Pode-se notar o aumento da severidade da aderência no
Análise de danos em correntes - Causas e soluções

sentido da extremidade dos pinos onde era maior a sobrecarga.


O desalinhamento também pode causar raspaduras entre
as placas laterais ou entre as placas e os dentes dos
carretos, como é mostrado no elo interior da fotografia
acima. Este tipo de acção causa desgaste lateral,
aumenta as forças de fricção e, nalguns casos, a perca
do ajuste adequado entre os componentes da corrente.
Perfis desalinhados causam um desgaste desigual da
corrente. A curvatura (convexidade) resultante induz a
tendência para que a corrente siga junto a um lado do
perfil (ou canal). Isto pode aumentar as cargas de fricção
e causar danos nos perfis e nas extremidades dos pinos.

20
Alongamento (esticamento) da corrente - devido a tensões de
sobrecarga

Área de alongamento

Este tipo de alongamento deve-se a deformações plásticas


quando o material das placas laterais sofreram cargas que
excedem o limite elástico, porém sem exceder o ponto
máximo de resistência à rotura. Por conseguinte, as placas
laterais esticam permanentemente mas sem partir.
Se o alongamento do passo é excessivo, a corrente não
engrenará devidamente no carreto. Muitas vezes, também,
outras cargas excessivas causarão danos adicionais como
buchas fracturadas, rolos moídos, pinos dobrados, ou a
perca de ajuste entre as partes, o que pode resultar em
falha prematura.
O alongamento devido a cargas excessivas resulta quando
o equipamento é forçado a funcionar além da sua
capacidade, como quando existem bloqueios acidentais
ou outras causas similares. O efeito deste tipo de
sobrecargas é ilustrado acima.
Podem ser tomadas medidas correctivas para evitar que
se repita este tipo de sobrecarga. Às vezes pode ser usado
um dispositivo que absorva impactos, para que estas cargas Análise de danos em correntes - Causas e soluções
excessivas não sejam transmitidas à corrente.

21
Análise de danos
em correntes

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