Condutores elétricos
Geralmente em cobre, fios e cabos são classificados como rígidos - Classe 1 - ou
flexíveis - Classes 2, 4, 5 e 6. Quanto mais alta a classe, mais flexibilidade. A
especificação da bitola e das características dos fios é de responsabilidade do
projetista. Os condutores devem passar por eletrodutos até chegar às caixas de
passagem. O diâmetro dos conduítes deve possibilitar a passagem dos condutores
com folga. Caso o trecho seja extenso e com muitas curvas, caixas de passagem
facilitam a inserção e retirada dos mesmos para manutenção, além de abrigar
eventuais emendas. Para evitar superaquecimentos, a norma recomenda ocupar
no máximo 40% da seção dos eletrodutos e proíbe o uso de graxa, vaselina,
detergente ou similares para facilitar a passagem dos condutores.
A medição com a régua, diretamente no projeto, revela que o trecho horizontal tem
4,4 cm. Como a escala é de 1:50, em que cada centímetro representa 0,5 m, a
medida real é 2,20 m (4,4 m x 0,5m = 2,2 m). Assim, o comprimento total do
eletroduto para o ponto de luz tem 3,95 m (2,20 m +1,75 m = 3,95 m).
Consequentemente serão necessários outros 3,95 m de fio para o condutor fase e
igual medida para o retorno, resultando em 11,85 m de fios.
Tomadas
Seguindo a mesma lógica e considerando que esses eletrodutos correm pelo piso,
é preciso somar a altura das caixas e a espessura da laje. Vamos considerar que,
já considerado o revestimento acabado, as tomadas ficam a 0,40 m de altura.
Multiplicando pela quantidade de tomadas, teremos 0,40 m x 4 = 1,60 m.
A soma dos comprimentos dos eletrodutos que correm pela laje, no projeto,
resultou em 22 cm. Convertendo com base na mesma escala, de 1:50, teremos,
portanto, 11 m. A soma de 11 m + 1,60 m revela um comprimento total de 12,60 m
de eletrodutos. Além disso, é necessário prever 37,8 m de condutores flexíveis,
sendo 1/3 para o condutor fase, 1/3 para o neutro e 1/3 para o aterramento.
Lembre-se de considerar as cores recomendadas para cada finalidade ao fazer a
medição.