O termo especial é usado porque ela é um caso especial do princípio da relatividade onde
efeitos da gravidade são ignorados. Dez anos após a publicação da teoria especial, Einstein
publicou a Teoria Geral da Relatividade, que é a versão especial, mas integrada com os
efeitos da gravitação.
Índice
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• 1 História
• 2 Postulados da relatividade
• 3 Consequências da relatividade especial
• 4 Aparentes paradoxos da Relatividade Restrita
o 4.1 Gêmeos
• 5 Ver também
• 6 Ligações externas
[editar] História
E = mc2
O princípio da relatividade foi introduzido na ciência moderna por Galileu e afirma que o
movimento, ou pelo menos o movimento retilíneo uniforme, só tem algum significado
quando comparado com algum outro ponto de referência. Segundo o princípio da
relatividade de Galileu, não existe sistema de referência absoluto pelo qual todos os outros
movimentos possam ser medidos. Galileu referia-se à posição relativa do Sol (ou sistema
solar) com as estrelas de fundo. Com isso, elaborou um conjunto de transformações
chamadas 'transformadas de Galileu', compostas de cinco leis para sintetizar as leis do
movimento. Mas naquele tempo acreditava-se que a propagação eletromagnética, ou seja, a
luz, fosse instantânea; e, portanto, Galileu e mesmo Newton não consideravam em seus
cálculos que os acontecimentos observados (cronometrados) fossem dissociados dos fatos.
Esse fenômeno que separava a luz do som, aqui na Terra, seria mais acentuado quando
observado a grandes distâncias, e já mostrava, em fins do século XIX, a importância de
estabelecer normas aplicáveis em uma teoria do tempo.
Muitos historiadores e físicos atribuem a criação da famosa fórmula que explica a teoria da
relatividade ao físico italiano Olinto De Pretto, que segundo especulações desenvolveu a
fórmula 2 anos antes que Albert Einstein. E que teria previsto o uso da teoria para fins
bélicos e catastróficos, como o desenvolvimento de bombas atômicas.
Apesar do primeiro postulado ser quase senso comum, o segundo não é tão óbvio. Mas ele
é de certa forma uma consequência de se utilizar o primeiro postulado ao se analisarem as
equações do eletromagnetismo. Através das transformações de Lorentz pode-se demonstrar
o segundo postulado.
Porém, é necessário dizer que Einstein, segundo alguns, não quis basear a relatividade nas
equações de Maxwell, talvez porque entendesse que a validade destas não era ilimitada.
Isto decorre da existência do fóton, o que tacitamente indica que as equações de campo
previstas por Maxwell não podem ser rigorosamente lineares.
Porém, o real paradoxo aqui é o fato de que, mesmo se aceitando a dilatação temporal, o
gêmeo que viajou pelo universo a bordo da nave, sob velocidades próximas à da luz, tem
todo o direito (no escopo da RR) de alegar que a Terra é que se movia com velocidade
próxima à da luz. Assim, ele acha que a Terra é que deveria ter tido o seu fluxo de tempo
alterado.
O entendimento perfeito desse efeito, porém, só pode ocorrer se lembrar que a nave
percorreu uma trajetória maior (considerando-se a trajetória no espaço-tempo) e, além do
mais, ambos os referenciais em algum momento sofrem acelerações. Daí, o
enquadramento perfeito só se dá no âmbito da relatividade geral (R.G.).