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Teoria da relatividade

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A Teoria da Relatividade é a denominação dada ao conjunto de duas teorias científicas:


Relatividade restrita (ou Especial) e Relatividade geral.

Albert Einstein fotografado por Oren J. Turner em 1947.

A Relatividade Especial, ou Teoria da Relatividade Restrita é uma teoria publicada em


1905 por Albert Einstein, baseada em um estudo do matemático francês Henri Poincaré.
Ele trocou os conceitos independentes de espaço e tempo da Teoria de Newton pela ideia
de espaço-tempo como uma entidade geométrica. O espaço-tempo na relatividade especial
tem uma variedade de 4 dimensões, três espaciais e uma temporal (a quarta dimensão), nas
quais noções de geometria podem ser utilizadas.

O termo especial é usado porque ela é um caso especial do princípio da relatividade onde
efeitos da gravidade são ignorados. Dez anos após a publicação da teoria especial, Einstein
publicou a Teoria Geral da Relatividade, que é a versão especial, mas integrada com os
efeitos da gravitação.

Índice
[esconder]

• 1 História
• 2 Postulados da relatividade
• 3 Consequências da relatividade especial
• 4 Aparentes paradoxos da Relatividade Restrita
o 4.1 Gêmeos
• 5 Ver também

• 6 Ligações externas

[editar] História

E = mc2

O princípio da relatividade foi surgindo ao longo da história da filosofia e da ciência como


consequência da compreensão progressiva de que dois referenciais diferentes oferecem
visões perfeitamente plausíveis, ainda que diferentes, de um mesmo efeito.

O princípio da relatividade foi introduzido na ciência moderna por Galileu e afirma que o
movimento, ou pelo menos o movimento retilíneo uniforme, só tem algum significado
quando comparado com algum outro ponto de referência. Segundo o princípio da
relatividade de Galileu, não existe sistema de referência absoluto pelo qual todos os outros
movimentos possam ser medidos. Galileu referia-se à posição relativa do Sol (ou sistema
solar) com as estrelas de fundo. Com isso, elaborou um conjunto de transformações
chamadas 'transformadas de Galileu', compostas de cinco leis para sintetizar as leis do
movimento. Mas naquele tempo acreditava-se que a propagação eletromagnética, ou seja, a
luz, fosse instantânea; e, portanto, Galileu e mesmo Newton não consideravam em seus
cálculos que os acontecimentos observados (cronometrados) fossem dissociados dos fatos.
Esse fenômeno que separava a luz do som, aqui na Terra, seria mais acentuado quando
observado a grandes distâncias, e já mostrava, em fins do século XIX, a importância de
estabelecer normas aplicáveis em uma teoria do tempo.

Muitos historiadores e físicos atribuem a criação da famosa fórmula que explica a teoria da
relatividade ao físico italiano Olinto De Pretto, que segundo especulações desenvolveu a
fórmula 2 anos antes que Albert Einstein. E que teria previsto o uso da teoria para fins
bélicos e catastróficos, como o desenvolvimento de bombas atômicas.

[editar] Postulados da relatividade


1. Primeiro postulado (princípio da relatividade)

As leis que governam as mudanças de estado em quaisquer sistemas físicos tomam a


mesma forma em quaisquer sistemas de coordenadas inerciais.

Nas palavras de Einstein:

"...existem sistemas cartesianos de coordenadas - os chamados sistemas de inércia -


relativamente aos quais as leis da mecânica (mais geralmente as leis da física) se
apresentam com a forma mais simples. Podemos assim admitir a validade da seguinte
proposição: se K é um sistema de inércia, qualquer outro sistema K' em movimento de
translação uniforme relativamente a K, é também um sistema de inércia."

2. Segundo postulado de Borh (invariância da velocidade da luz )

A luz tem velocidade invariante igual a c em relação a qualquer sistema de


coordenadas inercial.

A velocidade da luz no vácuo é a mesma para todos os observadores em referenciais


inerciais e não depende da velocidade da fonte que está emitindo a luz nem tampouco do
observador que a está medindo. A luz não requer qualquer meio (como o éter) para se
propagar. De fato, a existência do éter é mesmo contraditória com o conjunto dos fatos e
com as leis da mecânica.

Apesar do primeiro postulado ser quase senso comum, o segundo não é tão óbvio. Mas ele
é de certa forma uma consequência de se utilizar o primeiro postulado ao se analisarem as
equações do eletromagnetismo. Através das transformações de Lorentz pode-se demonstrar
o segundo postulado.

Porém, é necessário dizer que Einstein, segundo alguns, não quis basear a relatividade nas
equações de Maxwell, talvez porque entendesse que a validade destas não era ilimitada.
Isto decorre da existência do fóton, o que tacitamente indica que as equações de campo
previstas por Maxwell não podem ser rigorosamente lineares.

[editar] Consequências da relatividade especial


A relatividade especial tem consequências consideradas bizarras por muitas pessoas. Esta
opinião é perfeitamente compreensível, pois estas consequências estão relacionadas a
comparações entre observadores movimentando-se a velocidades próximas à da luz, e o ser
humano não tem nenhuma experiência com viagens a velocidades comparáveis à
velocidade da luz. Eis algumas das consequências:

• O intervalo de tempo em um referencial em movimento em relação a um observador


externo parece ser, para este, maior que o seu próprio intervalo de tempo.
Explicando melhor, se um fenômeno periódico que no referencial de um dado
observador inercial ocorre com um período T parece ocorrer em um período T'
maior num referencial inercial movendo-se em relação a este.
• Eventos que ocorrem simultaneamente em um referencial inercial não são
simultâneos em outro referencial em movimento relativo (falta de simultaneidade).
• As dimensões de objetos medidos em um referencial podem ser diferentes para um
outro observador em outro referencial em movimento. Se um corpo está em
movimento ao longo de um eixo, a dimensão do corpo ao longo deste eixo parecerá
menor do que quando o mesmo corpo estiver parado em relação ao referencial do
observador (contração dos comprimentos) .

[editar] Aparentes paradoxos da Relatividade Restrita


[editar] Gêmeos

Há aqui dois aspectos diferentes a serem considerados. O primeiro é que, no contexto da


mecânica clássica, a dilatação temporal não existe, o que levaria o gêmeo que viajou na
nave estranhar a disparidade dos tempos decorridos experimentados por ele e pelos que
ficaram na Terra.

Porém, o real paradoxo aqui é o fato de que, mesmo se aceitando a dilatação temporal, o
gêmeo que viajou pelo universo a bordo da nave, sob velocidades próximas à da luz, tem
todo o direito (no escopo da RR) de alegar que a Terra é que se movia com velocidade
próxima à da luz. Assim, ele acha que a Terra é que deveria ter tido o seu fluxo de tempo
alterado.

O entendimento perfeito desse efeito, porém, só pode ocorrer se lembrar que a nave
percorreu uma trajetória maior (considerando-se a trajetória no espaço-tempo) e, além do
mais, ambos os referenciais em algum momento sofrem acelerações. Daí, o
enquadramento perfeito só se dá no âmbito da relatividade geral (R.G.).

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