*Este trabalho integra reflexões do projeto binacional dos Centros Associados para
o Fortalecimento da Pós-Graduação Brasil-Argentina (CAFP‑BA)/Coordenação
de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)/Secretária de Políticas
Universitárias (SPU) “Pesquisas em Educação no Brasil e na Argentina: Desigualdades
Sociais, Subjetividade, Diversidade e Fronteiras”, da Universidade de Buenos Aires
(UBA) e Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD).
1
Universidade de Buenos Aires, Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y
Técnicas – Buenos Aires, Argentina. E-mail: kaplancarina@gmail.com
2
Universidade Federal da Grande Dourados, Faculdade de Educação – Grande Dourados (MS),
Brasil. E-mail: magdaoliveira@ufgd.edu.br
DOI: 10.1590/CC0101-32622017173657
C
onvida-nos Walter Benjamin a pensar a relação que a criança
tem com o tempo, a escola e seus símbolos, demonstrando o
modo como se configuram os espaços entre adultos e crian-
ças no cotidiano escolar. Partindo dessa premissa, este trabalho apresenta
uma série de aproximações teóricas sobre as relações entre tempo de es-
colarização e figuras da infância, priorizando seus lugares nos contextos
legais do sistema educativo argentino e brasileiro, ênfases deste recorte,
que faz parte de uma investigação mais ampla.
A condição de meninos e meninas e a condição de aluno estão
imbricadas reciprocamente nas concepções teóricas e no plano das políti-
O TEMPO E A CRIANÇA
TEMPO DE PARAR
REFERÊNCIAS