Isso depende do ácido retinóico produzido pelo mesoderma adjacente, que irá aumentar a
produção de TBX4 no endoderma no local do divertículo. TBX4 induz a formação do broto, a
continuidade de seu crescimento e a diferenciação dos pulmões.
No início de sua formação, o divertículo laringotraqueal possui uma comunicação aberta com o
intestino anterior através do canal laríngeo primitivo. Entretanto, quando o divertículo se alonga
caudalmente, duas pregas longitudinais, as pregas traqueoesofágicas são formadas na sua
parede.
Essas pregas aumentam de tamanho, se aproximam uma da outra e se fundem formando o
septo traqueoesofágico, que dividirá o intestino anterior em uma parte ventral – o tubo
laringotraqueal, e uma parte dorsal – esôfago
O primórdio respiratório mantém sua comunicação com a faringe pelo orifício laríngeo.
FORMAÇÃO DA LARINGE
O epitélio de revestimento da laringe se origina do endoderma do tubo laringotraqueal, mas as
cartilagens e os músculos se originam do mesênquima do quarto ao sexto arcos faríngeos.
O ORIFÍCIO LARÍNGEO MUDA DE APARÊNCIA:
Fenda sagital Abertura em T: devido à rápida proliferação desse mesênquima para
formar cartilagens e músculos.
Quando o mesênquima se transforma nas cartilagens tireóidea, cricóidea e aritenóidea
percebe-se o formato do orifício laríngeo do adulto.