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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL


FACULDADE DE BIBLIOTECONOMIA E COMUNICAÇÃO
CURSO DE BIBLIOTECONOMIA

Adriana Costa
Carla Chaves

MANUAL DE DETERMINAÇÃO DE CABEÇALHOS DE ASSUNTOS PARA


BIBLIOTECAS PÚBLICAS

Porto Alegre,

2010
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Adriana Costa
Carla Chaves

MANUAL DE DETERMINAÇÃO DE CABEÇALHOS DE ASSUNTOS PARA


BIBLIOTECAS PÚBLCAS

Trabalho realizado como requisito parcial para


aprovação na disciplina BIB03024 –
Linguagens Alfabéticas de Indexação
ministrada pela professora Rita do Carmo
Laipelt no curso de Biblioteconomia da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Porto Alegre,

2010
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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.....................................................................................................................5

2 OBJETIVO...........................................................................................................................6

3 APLICAÇÃO........................................................................................................................6

4 REVISÃO E ALTERAÇÕES................................................................................................8

5 DOS CABEÇALHOS DE ASSUNTO...................................................................................9

5.1 Constituição....................................................................................................................9

5.2 Cabeçalhos de assunto autorizados.............................................................................9

5.3 Cabeçalhos de assunto não-autorizados....................................................................10

5.4 Recolha de termos .......................................................................................................11

5.5 Variação de número......................................................................................................11

5.5.1 Singular ......................................................................................................................11

5.5.2 Plural...........................................................................................................................12

5.6 Emprego de qualificador .............................................................................................13

5.7 Dos sub-cabeçalhos de assunto..................................................................................13

5.8 Da representação gráfica.............................................................................................13

5.8.1 Cabeçalhos de assunto autorizados........................................................................14

5.8.2 Cabeçalhos de assunto não autorizados.................................................................14

5.8.3 Tabelas auxiliares.....................................................................................................15

5.9 Representação dos cabeçalhos de assunto em ordem direta..................................15

6 RELAÇÕES.......................................................................................................................16

6.1 Relações hierárquicas..................................................................................................16

6.2 Relações entre coordenados entre si .........................................................................17

6.3 Relações de equivalência ............................................................................................17

7 RECURSOS AUXILIARES - TABELAS............................................................................18

7.1 Forma.............................................................................................................................18

7.2 Geográfica.....................................................................................................................18

7.3 Cronológica...................................................................................................................19

8 REGRAS ESPECÍFICAS ..................................................................................................20


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8.1 Obras Literárias.............................................................................................................20

8.2 Biografias e Autobiografias.........................................................................................21

9 ELABORAÇÃO DE LISTAGEM DE CABEÇALHOS DE ASSUNTO................................22

10 PADRÕES.......................................................................................................................23

11 DEFINIÇÕES...................................................................................................................24

REFERÊNCIAS....................................................................................................................25
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1 INTRODUÇÃO

Este trabalho visa estabelecer as diretrizes para elaboração, atualização e


tradução de cabeçalhos de assunto na disciplina BIB03024 Linguagens Alfabéticas
de Indexação, ministrada pela professora Rita do Carmo Laipelt. O presente Manual
de Diretrizes de Elaboração de Cabeçalhos de Assunto foi elaborado pelas alunas
Adriana Costa e Carla Chaves, sob a coordenação da professora da disciplina.
Esse manual terá a finalidade de manter a uniformidade e a consistência
entre os cabeçalhos de assunto, por meio de normas preestabelecidas que deverão
ser seguidas pelos indexadores na Unidade de Informação.
As listas de cabeçalhos de assunto são geralmente empregadas em
bibliotecas públicas ou escolares, pois se referem a todas as áreas do
conhecimento. Podem também ser elaboradas para um assunto específico para
serem adotadas por bibliotecas especializadas.
O processo de elaboração de listas de cabeçalhos de assunto inclui a recolha
dos termos, a identificação das variantes desses termos, a identificação das
relações entre os conceitos representados por esses termos e a seleção dos termos
que serão utilizados como unidades de indexação, ou seja, os cabeçalhos de
assunto. Todo esse processo deve ser feito de forma rigorosa seguindo diretrizes
claras para que a linguagem de indexação seja consistente.
Este manual servirá para uma padronização dos assuntos tratados, bem
como a recuperação de informações, ou seja, trará as diretrizes para elaboração de
uma lista de cabeçalhos de assunto monolíngüe, em português do Brasil, para
bibliotecas públicas.
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2 OBJETIVO

Estabelecer as normas de padronização e uniformização do processo de


criação de cabeçalhos de assunto, bem como a metodologia de elaboração desse
instrumento de indexação.

3 APLICAÇÃO
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Na elaboração deste manual de cabeçalhos de assuntos, estabelecemos


políticas, decisões e procedimentos para que os mesmos representem os assuntos
dos documentos de qualquer biblioteca pública. Este manual tem por finalidade
orientar e padronizar a elaboração dos cabeçalhos de assunto, para uma melhor
recuperação das informações dos documentos indexados, sendo que possui apenas
diretrizes gerais. Este manual foi elaborado para auxiliar os bibliotecários na
representação dos assuntos dos documentos dentro de suas unidades de
informação.
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4 REVISÃO E ALTERAÇÕES

As avaliações das políticas, decisões e procedimentos contidas neste manual,


deverão ser feitas anualmente, observando as alterações que ocorreram para que
as mesmas possam ser registradas e aquelas que sofreram alterações possam ser
excluídas.
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5 DOS CABEÇALHOS DE ASSUNTO

Cabeçalhos de assunto são unidades de indexação, compostas por uma


palavra ou por um sintagma nominal. Abrangem todas as áreas do conhecimento,
são organizados alfabeticamente e indexados por assuntos específicos. Esse
cabeçalho deve ser expresso no idioma dos usuários da biblioteca A sua estrutura é
imperfeita e está baseada nas relações do geral para o específico e de coordenação
entre os descritores.

5.1 Constituição

Os cabeçalhos de assunto que vão compor este instrumento de indexação


poderão ser constituídos por uma única palavra ou por um sintagma nominal. O
princípio para ordenar as listas de cabeçalhos de assuntos será o alfabético. Podem
ser constituído de cabeçalhos simples ou compostos.

Os princípios básicos de Cutter para a elaboração de cabeçalhos de assunto


são os seguintes:

a) princípio do uso: adotar o termo mais utilizado pela comunidade de usuários a


qual pertence a biblioteca;
b) princípio da ordem direta: escolher sempre o termo mais específico para
representar o assunto, evitando termos genéricos.

5.2 Cabeçalhos de assunto autorizados

Para a determinação de cabeçalho de assunto autorizado devemos adotar o


princípio da especificidade e os mesmos devem ser grafados em letras maiúsculas e
negritadas.

Ex.: TERMODINÂMICA
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x Física

Deve-se adotar o termo mais conhecido pelo tipo de usuário que freqüenta a
unidade de informação, no caso de sinonímia, fazendo-se a remissiva para os
demais termos não-autorizados.

Ex.: PEIXES

x Ictiologia

Deve-se recorrer a vocábulos estrangeiros somente quando não houver


nenhum equivalente em português ou quando a forma mais conhecida for o
vocábulo estrangeiro. Exemplos, respectivamente:

Ex.: IMPEACHMENT

Deve-se adotar o termo mais conhecido pelo tipo de usuário que freqüenta a
unidade de informação, no caso de sinonímia, fazendo-se a remissiva para os
demais termos não-autorizados.

Ex.: AIPIM

x Macaxeira
Mandioca

5.3 Cabeçalhos de assunto não-autorizados

Os cabeçalhos de assunto não-autorizados deverão constar na mesma ordem


alfabética dos cabeçalhos autorizados, identificados com grafia diferente dos
autorizados e pela remissiva “ver”, seguida do cabeçalho autorizado.

Ex.: Macaxeira ver AIPIM


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5.4 Recolha de termos

A recolha de termos deverá ser feita em situação discursiva, ou seja, em


linguagem natural. Esta maneira permite que o resultado da elaboração dos
cabeçalhos e das listas de cabeçalhos de assunto sejam recuperados perfeitamente
pelos usuários.

Muitas bibliotecas, ao adotarem um manual para determinação de cabeçalhos


de assunto, já possuem vocabulários não controlados que são utilizados na
indexação dos documentos. É possível utilizar este conjunto de termos como base
para a elaboração dos cabeçalhos de assunto e posteriormente das listas de
cabeçalhos de assunto. Sendo assim, utiliza-se uma sistematização dos termos já
inseridos na base de dados, para que no final deste método, sejam utilizados
apenas cabeçalhos de assunto que estejam de acordo com as determinações deste
manual.

5.5 Variação de número

Os cabeçalhos de assunto deverão ser usados preferencialmente no singular,


mas o plural será admitido quando os termos só forem empregados no plural.

5.5.1 Singular

Usam-se as palavras no singular nos seguintes casos:

a) Para nome de coisas e acontecimentos únicos e particulares:

Ex.: SOL

b) Para palavras que representam idéias abstratas, qualidades ou conceitos:

Ex.: CONHECIMENTO
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c) Para os nomes das ciências, artes, ramos do conhecimento, teorias filosóficas,


etc.:

Ex.: FÍSICA
PINTURA
QUÍMICA
LÓGICA

d) Para nomes de produtos químicos, agrícolas etc. que não são contados por
unidade e que podem subdividir-se sem perder as características:

Ex.: GASOLINA
FARINHA

e) Para partes isoladas, isto é, não duplas do corpo animal e doenças, etc.:

Ex.: VESÍCULA
RUBÉOLA

5.5.2 Plural

Usam-se as palavras no plural nos seguintes casos:

a) Para nomes concretos (seres vivos, objetos, instituições, etc.):

Ex.: GALINHAS
CADEIRAS
BIBLIOTECAS

b) Para nomes de ofícios, profissões, etc.:

Ex.: ADVOGADOS
DENTISTAS

c) Para designações étnicas, membros de seitas religiosas, etc.:

Ex.: ÁRABES
MAÇONS

d) Para partes do corpo animal, que são constituídas por órgãos duplos:
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Ex.: PERNAS
PULMÕES

e) Para cabeçalhos de forma:

Ex.: ALMANAQUES
MANUAIS

5.6 Emprego de qualificador

Deve-se usar o qualificador para melhor definir o significado do cabeçalho de


assunto quando este tiver sentido vago, ou possuir termos homógrafos ou
homônimos. O qualificador dever ser registrado entre parênteses ao lado do
cabeçalho. Deve sempre acompanhar o cabeçalho de assunto, fazendo parte do
mesmo.

Ex.: ENTREVISTA DE SELEÇÃO (Gestão)

5.7 Dos sub-cabeçalhos de assunto

Quando um cabeçalho for utilizado como subdivisão de outro, tendo em vista a


caracterização da obra, deverá ser grafada apenas com a primeira letra em
maiúscula, sem negrito ao lado do cabeçalho de assunto autorizado.

Ex.: LITERATURA BRASILEIRA – Conto


LITERATURA BRASILEIRA - Poesia

5.8 Da representação gráfica

A representação gráfica dos cabeçalhos de assunto deverá ser feita,


conforme as orientações que seguem.
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5.8.1 Cabeçalhos de assunto autorizados

Os cabeçalhos de assunto autorizados deverão ser grafados em negrito, em


letra maiúscula (cabeçalho tópico). Logo abaixo do cabeçalho tópico deverão ser
grafadas, as remissivas representadas pelas convenções:

x – que antecede o cabeçalho não-autorizado em relação ao cabeçalho


tópico;
v.t. – remissiva ver também – que antecede os cabeçalhos de assunto
associados, em relação ao cabeçalho tópico;
xx – antecede o cabeçalho mais geral em relação ao cabeçalho tópico.
xx – antecede o cabeçalho associado em relação ao cabeçalho tópico

Ex.: LIVROS ELETRÔNICOS

x Livros digitais

v.t. LIVROS

xx RECURSOS ELETRÔNICOS

LIVROS

5.8.2 Cabeçalhos de assunto não autorizados

Os cabeçalhos de assunto não-autorizados deverão ser grafados na mesma ordem


dos cabeçalhos de assunto autorizados, em letras minúsculas, sem destaque tipográfico,
seguidos da remissiva “ver”, e do cabeçalho autorizado, grafado em letra maiúscula.

Ex.: Livros digitais

ver LIVROS ELETRÔNICOS


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Os cabeçalhos de assunto não-autorizados também serão grafados abaixo do


cabeçalho de assunto autorizado do qual é equivalente, antecedido de x, conforme exemplo
dado na seção anterior.

5.8.3 Tabelas auxiliares

Os cabeçalhos das tabelas auxiliares deverão ser grafados em itálico, ao lado do


cabeçalho de assunto, separados deste por um travessão.

Ex.: tabela auxiliar de forma:

ÁGUA – Análise

5.9 Representação dos cabeçalhos de assunto em ordem direta

A representação dos cabeçalhos de assunto formados por um sintagma


terminológico deverá ser feita na ordem direta.

Ex.: ESTREITO DE MAGALHÃES

E não: MAGALHÃES, ESTREITO DE


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6 RELAÇÕES

Neste item seguem as relações que serão estabelecidas entre os termos que
farão parte da lista de cabeçalhos de assunto.

6.1 Relações hierárquicas

São relações lógicas que reúnem conceitos que têm características comuns
entre si. Podem ser dos tipos:

a) Tipo gênero/espécie: as características de um conceito superordenado são


herdadas pelos conceitos subordinados de um mesmo nível, que são chamados
de conceitos coordenados.

Ex: animais (gênero)


mamíferos (espécie)
aves (espécie)
répteis (espécie)
anfíbios (espécie)
peixes (espécie)

b) Tipo partitivas: as características do conceito superordenado (todo) não são


transmitidas aos conceitos subordinados (partes). Os conceitos "partes" do
mesmo nível são chamados de conceitos coordenados.

Ex.: peça
ato
quadro
cena

c) Tipo “tipo de”: refere-se a um termo dentro de um contexto específico, neste


caso por diferenciar das demais por ser um modelo arquitetônico para todas as
outras Catedrais

Ex.: Catedrais
Catedral de Brasília
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d)Tipo “exemplo de”: esta relação identifica a ligação entre uma categoria geral
de objetos ou eventos, expressa por um substantivo comum, e um exemplo
individual daquela categoria.

Ex.: Regiões Montanhosas


Alpes
Himalaia

6.2 Relações entre coordenados entre si

As relações por coordenação são aquelas em que os cabeçalhos estão no


mesmo nível hierárquico, não sendo sinônimos. Podem ser mais específicos ou
associados ao cabeçalho tópico. Nesta relação, dois elementos são do mesmo
gênero, possuem uma intenção comum, com característica suplementar que os
diferem.

Ex.: CADEIRA

PÉS coordenados
TAMPO entre si

6.3 Relações de equivalência

As relações de equivalência são estabelecidas entre os cabeçalhos de


assunto, ou seja, são relações de equivalência entre termos. Torna-se necessário
estabelecer esta relação para controlar os sinônimos, as variantes, indicar a
preferência gráfica, padronizar o uso de siglas e acrônimos e suas formas por
extenso. As relações de equivalência entre os cabeçalhos de assunto são
representadas pela remissiva “ver” que segue o cabeçalho não-autorizado e
antecede o cabeçalho autorizado e pelo símbolo x, que antecede o cabeçalho não
autorizado e vem abaixo do cabeçalho autorizado.

Ex.: Livros digitais ver LIVROS ELETRÔNICOS


LIVROS ELETRÔNICOS
X Livros digital
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7 RECURSOS AUXILIARES - TABELAS

As tabelas auxiliares funcionam como auxiliares na classificação de assuntos,


pois trazem em seu conteúdo assuntos que são comuns a diversas áreas do
conhecimento. Existem diversas tabelas auxiliares que podem ser adotadas,
conforme a necessidade da unidade de informação. Deverão ser adotadas
basicamente três tabelas auxiliares comuns, que são as mais, necessárias para
especificar assuntos gerais: tabela de forma, tabela geográfica e tabela cronológica.
Preferencialmente utilizaremos as tabelas auxiliares da Classificação Decimal
Universal (CDU) pela facilidade de estarem no idioma português. Se a unidade de
informação já utiliza a CDD para classificar o seu acervo, poderá utilizar suas
tabelas auxiliares também na lista de cabeçalhos de assunto, fazendo a tradução
dos termos que serão utilizados como cabeçalhos.

7.1 Forma

Os auxiliares comuns de forma indicam o formato ou a apresentação dos


documentos. Os auxiliares de forma só deverão ser utilizados quando for relevante
que o assunto que está sendo indexado tenha sua forma expressa, de acordo com
as necessidades da unidade de informação, e dos usuários que atende.

ASSESSORIA DE IMPRENSA - Dicionários

7.2 Geográfica

Para especificar o âmbito geográfico, a localização ou outro aspecto espacial


na indexação de assuntos deverá ser utilizada uma tabela auxiliar, pois estes
aspectos são necessários em diversos assuntos, principalmente na geografia e na
história .

PARQUES – Brasil
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7.3 Cronológica

Os auxiliares da tabela cronológica indicam a data, o momento ou o período


de tempo de um assunto.

Para a utilização das tabelas auxiliares da CDU, pelas unidades de


informação a base para indicação das datas será o calendário cristão, havendo,
porém, sistemas de calendários não-cristãos já previstos.

HISTÓRIA ECLESIÁSTICA – Idade Média


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8 REGRAS ESPECÍFICAS

Neste item estão algumas regras específicas quanto à utilização de


cabeçalhos de assunto quando se tratarem de obras literárias, biográficas ou auto-
biográficas.

8.1 Obras Literárias

a) obras na qual o assunto for o próprio estudo da literatura, terá como


cabeçalho de assunto determinado como: LITERATURA;

b) usar o adjetivo pátrio quando a obra for de um determinado país, identificando


diversas coleções de literatura;

Ex.: LITERATURA RUSSA – História e Crítica

c) usar sub-cabeçalhos indicando o gênero literário;

Ex.: LITERATURA RUSSA – Contos

d) quando a obra tratar de um gênero literário específico, é preciso vinculá-lo


como sub-cabeçalho do gênero adicionando o adjetivo pátrio específico;

Ex.: ANTOLOGIA RUSSA


NOVELA RUSSA

e) obras relacionadas a determinado período histórico são representadas pelo


cabeçalho LITERATURA acrescido do adjetivo pátrio, acompanhado do
período e seu respectivo século;

Ex.: LITERATURA RUSSA – Era de Prata, século XX

f) para subdivisões de forma ou tempo, usar as tabelas auxiliares específicas;

Ex.: LITERATURA RUSSA - Coletâneas


LITERATURA RUSSA - Século XIX DC.

g) para obras infantis, os cabeçalhos de assunto serão determinados como os


casos abaixo:

- histórias com animais. ANIMAIS (Literatura Infantil)

- histórias com crianças. CRIANÇAS (Literatura Infantil)

- histórias com bruxas, fadas, etc. FANTASIA (Literatura Infantil)


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- histórias com nenhum dos temas acima ficaram como DIVERSOS (Literatura
Infantil).

h) para obras infanto-juvenil os cabeçalhos de assunto utilizado será


LITERATURA INFANTO-JUVENIL.

8.2 Biografias e Autobiografias

a) as biografias e autobiografias serão representadas por cabeçalhos


compostos, separados por travessão, o primeiro cabeçalho será o nome de
quem é tratado no documento e o segundo denominará se é biografia ou
autobiografia;

Ex.: CASTRO ALVES – Biografia


BENJAMIM FRANKLIN - Autobiografia

b) para biografias coletivas - obras de biografias de pessoas de diversos países,


sem seleção de nacionalidade ou atuação – utilizar uma entrada referente ao
grupo. Já para biografias que referem-se a alguma nacionalidade, usa-se o
nome do povo no plural;

Ex.: JOGADORES DE FUTEBOL – Biografias


RUSSOS - Biografias

c) para biografias coletivas profissionais usa-se o nome da profissão dos


biografados no plural, seguido do sub-cabeçalho biografia separado por
travessão;
Ex.:
PUBLICITÁRIOS - Biografias
PUBLICITÁRIOS RUSSOS – Biografias
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9 ELABORAÇÃO DE LISTAGEM DE CABEÇALHOS DE ASSUNTO

A forma de controle dos cabeçalhos de assunto se dará por meio de fichas


catalográficas que pertencem ao controle interno da Biblioteca. As fichas indicarão
todas as relações existentes entre os cabeçalhos.

Ex.: COMUNICAÇÃO
x Publicidade
v.t. Informação
Conhecimento
xx Assessoria de Imprensa
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10 PADRÕES

Os documentos ou padrões que embasam esse manual são os seguintes:


a) Classificação Decimal de Dewey (CDU), 2ª edição;
b) Lista de localidades do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE);
c) Lista de autoridade da Fundação Biblioteca Nacional;
d) Teixeira, José Carlos de Abreu. Cabeçalhos de Assunto: Manual para
estudantes;
e) Novo dicionário Houaiss de língua portuguesa.
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11 DEFINIÇÕES

Abaixo segue as definições de alguns termos utilizados neste manual de diretrizes


de cabeçalhos de assunto:

CABEÇALHO DE ASSUNTO
Unidade de informação expressa por uma palavra ou um sintagma. Seu objetivo é
de servir de exemplo e guia aos classificados, indicando quando e quais cabeçalhos
adotar.

LISTAS DE CABEÇALHOS DE ASSUNTO


Extensas compilações dos cabeçalhos de assuntos do acervo de uma biblioteca.
Servem de exemplo para guiar os indexadores, mostrando-lhes qual cabeçalho usar.

REMISSIVAS VER
Indica que deve ser feita uma ficha que remeta o usuário de um termo ou nome que
não possua nenhuma entrada, para o cabeçalho adotado.

REMISSIVAS VER TAMBÉM

Remetem de um cabeçalho geral para um mais específico e cabeçalhos que são


coordenados entre si.

SUB-CABEÇALHOS
Termos que acompanham o cabeçalho. Correspondem aos diversos aspectos no
qual um assunto pode ser dividido. Nesse manual, os sub-cabeçalhos são tanto as
subdivisões de forma, cronológica e geográfica, quanto os qualificadores, que são
colocados entre parênteses, sucedendo o cabeçalho de assunto autorizado.

TABELAS AUXILIARES

Padroniza o modo como as subdivisões de forma, cronológica e geográfica, devem


ser representadas com os cabeçalhos de assunto que delas necessitem.
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REFERÊNCIAS

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Cidades@. Disponível


em: <www.ibge.gov.br/cidadesat/topwindow.htm?1> Acesso em: 30 de Junho de
2010.

TEIXEIRA, José Carlos de Abreu. Cabeçalhos de Assunto: manual para estudantes.


Niterói, RJ: Universidade Federal Fluminense, 1979.

UDC CONSORTIUM. Classificação Decimal Universal: edição-padrão internacional


em língua portuguesa. Brasília: IBICT, 1997, 1999. 2 v.

VAN DER LAAN, Regina Helena. Lógica. Oriet.: Krieger, Maria da Graça. Porto
Alegre: UFGRS, 2002. Tese (Doutorado) Universidade Federal do Rio Grande do
Sul. Instituto de Letras. Também disponível em:
<http://www.biblioteca.ufrgs.br/bibliotecadigital/2002-2/tese-bscsh-0339228> Acesso
em 28 de junho de 2010.

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