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UNIVERSIDADE DE SAO PAULO ESCOLA DE ENGENHARIA DE SAO CARLOS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE ESTRUTURAS DIMENSIONAMENTO DE PECGAS RETANGULARES DE CONCRETO ARMADO SOLICITADAS A FLEXAO RETA WILSON SERGIO VENTURINI ROGERIO DE OLIVEIRA RODRIGUES Sao Carlos, 1987 (REIMPRESSAO/2000) INDICE INTRODUGAO oe ee eee ee eee ee ee ec eeeeeeeeeees HIPOTESES DE CALCULO, ESTADO LIMITE ULTIMO .. COMPATIBILIDADE DE DEFORMAGOES .......... EQUACGOES DE EQUILIBRIO. SEGAO RETANGULAR CALCULO SIMPLIFICADO. SEGOES RETANGULARES EQUACOES ADIMENSIONAIS ....eeeeeeeeeeeeee ABACOS DE DIMENSIONAMENTO .............4% EXEMPLOS .....+4 8.1 - Exemplo de verificagao .seessseeeae 8.2 - Exemplo de dimensionamento .. 12 14 18 24 31 32 1. INTRODUGAO Este texto faz parte do material bibliografico u~ tilizado nas disciplinas de concreto armado oferecidas pelo Departamento de Estruturas da Escola de Engenharia de $ao Carlos ~ USP para os alunos do curso de engenharia civil. As notagoes aqui utilizadas ja foram definidas em textos an teriormente mostrados. Nos casos de novos simbolos, estes serao definidos a medida que forem utilizados. 0 assunto a- qui tratado € sobre o dimensionamento de pecas de concreto armado solicitadas 4 flexao reta. Note-se que até essa fase do curso sobre resisténcia do concreto armado as hipoteses basicas do estado limite iltimo para o calculo de pegas fle tidas ja foram estudadas tendo sido mostrado o dimensiona-~ mento de pegas solicitadas 4 flexao simples apenas. Para o dimensionamento de pecas de concreto arma- do submetidas 4 flexao composta,reta ou obliqua, a resultan te das tensoes resistentes na secao considerada, Np, nao @ nula. Neste caso deve-se igualar essa resultante 4 forga nor mal de calculo, Ny, permitindo-se estabelecer, agsim, uma das condicgoes de equilibrio. Com relagaéo ao momento fletor, a equacgdo de equilibrio a ser imposta na resolugao do pro- blema @ a mesma utilizada para o caso da flexao simples ou seja, Hy = ty, isto &,momento solicitante de cdleulo igual a momento resistente. Na flexao normal composta, caso que se pretende abranger neste texto, as grandezas Mp e Hy ficam definidas por apenas uma das componentes, ja que neste caso particu- lar 0 plano do momento j4 esta definido e coincide com eixo de simetria da peca. Assim, essas grandezas serao sem— pre referidas como My e Mq- 0 objetivo do equacionamento a ser mostrado é a presentar uma maneira simples de encontrar a solugao para o sistema de duas equagoes nao lineares resultantes da :imposi gao do equilibrio entre esforgos resistentes e atuantes, le vando-se em conta as hipdteses relativas a deformagdes e as relacgoes tensao-deformacgao dos dois materiais. E ainda oportuno salientar que neste texto varia- goes dos esforgos solicitantes, nas pegas de concreto arma- do, decorrentes da mudanga de forma da peca,nao serao estu- dadas. 0 estado limite Gltimo de instabilidade devera ser tratado em ocasiao oportuna. 2, HIPOTESES DE CALCULO, ESTADO LIMITE GLTIMO As hipéteses basicas,para o estudo das pegas de concreto armado com relagao a sua capacidade resistente,re- ferentes a solicitagoesnormais abrangem os limites de defor- magoes ja anteriormente descritos e os diagramas convencio- nais tensao/deformagao para o concreto e o ago. Admite-se para o concreto, no estado limite G1ti- mo, uma relacao tensao/deformacgao de cAlculo biunivoca onde o valor das tensdes @ dado por um diagrama parabola-retangu lo (fig. 2.1) na regiao onde as deformagoes sao de compres sao, e @ nulo na regiao de deformagoes positivas, uma vez que qualquer resisténcia do concreto a tragdo é desprezada. Algebricamente essa relacao pode ser expressa na seguinte forma: = 0.002 0.0035 ec Fig. 2.1 - Diagrama tensao/deformagao de calculo para o con creto. 0,85 £, para -0,002 > ©, % -0,0035 a o, = 850 f gq 14250 elec para 0 >, 2 -0,002 (2.1) o, = 0 para e,2 0 0 sinal "menos" @ mantido, aqui, para caracteri zar tensoes e deformagoes de compressao de modo que as equa gdes decorrentes do equacionamento a ser mostrado sejam con sistentes, evitando-se assim andlises particulares para a tribuir sinal aos esforcgos resultantes. Para o ago Classe A o diagrama tensao/deforma- gdo indica material elasto-plastico perfeito. A tensao va- ria linearmente até o limite de escoamento e é constante pa ra valores de deformacao superior a esse ponto. A simetria indicada no diagrama da figura 2.2 @ outra caracteristica do comportamento desse aco; tanto para tragao como para com pressao o inicio do escoamento @ dado, pelos mesmos valores absolutos da tensao e da deformagao. Entretanto, para valo~ res de c, inferiores a -0,0035 0 uso do diagrama‘perde sen- tido, uma vez que a solidariedade entre os materiais @ admi tida perfeita para a existéncia do concreto armado, nao po- dendo portanto os valores da deformagao ultrapassar o limi- te estabelecido para o concreto. No caso do ago Classe B, obtidos por encruamento a frio, o diagrama adotado para a relacgdo tensio/deformagao de calculo & apresentado na figura 2.3. Diferentemente do caso anterior o diagrama tensao/deformagao apresenta um tre cho com encruamento cuja representacgao analitica @ dada por uma parabola do 29 grau, (2.2) ou em sua forma inversa, Fig. 2.2 - Diagrama tensao/deformagao de calculo. Ago Clas- se A Fig. 2.3 - Diagrama tensao/deformagao de calculo. Ago Clas- ce B 22,58, 4 5 0,7 - ——— 5+ (22,58, g/B,-0,7) +45] o -0,49 s yd E, (3.3) Como no caso anterior, tensées e deformagdes de compressao tém sinal negativo para facilitar a elaboragao dos algoritmos numéricos utilizados na montagem dos Abacos mostrados no final deste texto. Com relagao aos limites estabelecidos para as de- formagoes, os dominios de deformagao, j4 amplamente discuti. dos, caracterizam-se pelos valores maximos permitidos. Para © concreto esses limites sao -0,0035 e -0,002, e para o aco 0,01. £ entretanto oportuno mostrar que os seis dominios de finidos podem ser enquadrados em apenas trés regides bem car terizadas. Note que o estado limite filtimo @ caracterizado por uma deformacao limite, sendo sempre os valores das ten- sdes decorrentes do estado de deformacao da pega. A partir dos valores limites 0,01, -0,0035 e -0,002 definem-se as regioes I, Il e III indicadas na figura 2.4. A regiao I @ definida pelo limite de deformagao 0,01 na ar- madura mais tracionada, abrangendo portanto os dominios 1 e 2. Nesta regiao a fibra de concreto menos traciqnada tem de formagao entre os valores -0,0035 e 0,01. A segunda regiao & caracterizada pelo valor -0,0035 de deformagao na regiao mais comprimida da pega, podendo a parte tracionada variar de uma deformagao maxima igual a 0,01 na barra mais tracio- nada da armadura a uma deformagao nula na fibra mais tracio nada da pega. Assim a regiao II engloba os dominios 3, 4 e 4a. A regido IIL é também aqui reservada para pecas total- mente comprimidas, coincidindo portanto com o dominio 5, e @ caracterizada pela deformagao igual a -0,002 para o pon- to distante 3/7h da borda mais comprimida da pega. compressio Tracio Fig. 2.4 - Regides de deformagao 3. COMPATIBILIDADE DE DEFORMACOES . Assumindo valida a hipdtese da conservacao da se~ ¢ao plana e considerando que uma das deformacées limites de finidas, para as regides 1, II ou III, no item anterior de- va ser imposta, deformagoes em quaisquer outros pontos da segao fica automaticamente conhecidos em fungdo apenas da posigao do eixo neutro da pega, ja que para a definigao de uma reta, segao deformada, basta a fixagao de dois valores. Para facilitar o entendimento apresentam-se abai- xo as expressdes das deformagdes, ao longo de uma segao qual quer para cada uma das regioes descritas anteriormente. Considerando o valor Gltimo c,, = 0,01 para a ar- madura tracionada, pode-se escrever a seguinte relagao para a deformacdo, €, de um ponto genérico distante y do centro geométiico da pega: oy [eo | rs Inve we Fig. 3.1 - Deformagoes da regiao I € s woax (3.1) Lembrando que tradicionalmente a posigao do eixo neutro @ indicada pelo parametro —(€=x/h) e que x= h/2 + y, (3.2) a relagao (3.1) fica, . £-(B,+0,5) su E15 ee onde 6 = a'/h (3.4) A relacao (3.3) da os valores das deformagoes no ago e no concreto para qualquer posigao, B,, desde que co- nhecida a posigao do eixo neutro &. £ importante observar que a deformagao do = ponto y = h/2 (ou By = -1/2), €.), deve obedecer os limites des- critos para a regiao I, isto é, £.) § 0,01 e ©.) % -0,0035 Substituindo a primeira dessas desigualdades em (3.3) observa-se que essa condicao significa £ pertencente ao campo real. Sd nao seria verificada se fosse admitido deformagoes na borda superior maiores que as da borda infe rior. Introduzindo-se a segunda desigualdade em (3.3) ob- tem-se, g 7 0,01 pez > -0,0035 (3.5) Resolvendo-se (3.5) em termos de § vem £ < 0,259(1-6) (3.6) Para valores de & acima do indicado em (3.6) a regiao de deformagoes nao sera mais a regiao I, portanto a equagdo de compatibilidade neste caso deverd ser a da re- giao II ou regiao III. Impondo-se para esta regiao o limite © yg 7 7020035 para a deformagao fon (figura 3.2) que ocorre na parte mais comprimida da pega,a equagao de compatibilidade fica dada pela seguinte expressa -0,0035, Fig. 3.2 - Deformagoes da regiao II 0,0035 (rt bEes 0, 5+, 3.7) yy, ° Substituindo-se em (3.7) os valores de y, (3.2) e dividindo-se numerador e denominador por h obtem-se +0,5) E-@ © = four E (3.8) 0 valor de ¢ acima deverd obedecer os seguintes limites (3.9) Quando a primeira dessas condicgoes nao for aten- dida o caso em andlise pertence a regiao I; caso seja a se~ gunda condigao que esteja sendo violada o problema deve ser equacionado com as relagoes da regiao III. 0,5-6' e le utili- Substituindo-se em (3.8) By zando as expressoes (3.9) obtem-se o seguinte intervalo de variagao para € dentro da regiao 11 0,259(1-6) < E< 1 (3.10) Regiao LIL Esta regiao corresponde exatamente ao dominio 5, os valores das deformagoes ficam agora dados em fungao do valor fou3 fixado para o ponto situado a 3/7h da bor- da mais comprimida. A figura 3.3 mostra o diagrama de deformagées cor respondentes a regiao III, destacando-se o valor dltimo Eoyg 7 705002 para a deformagio de um Ponto com y= -1/14h. -10- y Ine 3 -o40 eR | y |e | Yo | L | - 1 Fig. 3.3 - Deformagao da regiao III A expressao da deformagao para qualquer ponto y fica novamente expressa pela equagao de uma reta que neste caso @ dada por, (y-y) 2 (3.11) © = 0,002 x-3/7 b Substituindo-se 0 valor de y, de acordo com(3.2) e dividindo-se numerador e denominador por h vem, E-(Bl+1/2) © * ©cu3 EST (3.12) Para que o estado de deformagao da pega perten- ga a regido III basta que se verifique a seguinte condicgao €., 5 0 (3.13) Calculando-se o valor da deformagao, €.,, na fi- bra mais tracionada, a partir de (3.12) com B, = 1/2 e impondo a desigualdade (3.13) obtem-se o seguinte intervalo para & na regiao III (3.14) -11- As equagoes (3.3), (3.8) e (3.12) representam as condigdes de compatibilidade para as trés regides de defor. magoes utilizadas. Lembrando que essas equagdes na verdade representam equacoes de retas, pode-se facilmente alterar as formas apresentadas de maneira a serem expressas por u- ma inica equagao que depende de apenas dois valores carac- teristicos da regido. Escolhendo-se como parametros indicadores da re- giao o valor da deformacgao iltima E,» 0,01, -0,0035 ou -0,002, respectivamente para regido I, II ou III, e uma cons tante adimensional £, obtida a partir da distancia do pon- to do valor ultimo até a borda mais comprimida dividida por h, a seguinte fSrmla para € pode ser escrita. €-(0,5+B,) (3.15) Considerando-se as trés regides, os valores assu midos por €, e &, sao: Regiao IT €oyg = 70,0035 0 ia = -0,002 Regiao IIT £ou3 > -12- 4. EQUAGOES DE EQUILTBRIO - SEGAO RETANGULAR No item anterior foram mostradas as expressdes pa rao cA@lculo da deformagao em um ponto genérico de uma pega qualquer de concreto armado, a partir dos valores limites estabelecidos pela Norma Brasileira NB1/78, Sendo os valo- res das tensoes calculados sempre em fungdo das deformagoes, para se ter a distribuicdo das tensdes resistentes em uma pega qualquer de concreto armado, basta a utilizagao das re lagdes tensao/deformacao (2.1), (2.2) e (2.3). A partir dos valores das tensdes assim calculados obtem-se os esforcos resistentes da secao. No caso particular de segao retangular, conside- rando-se o eixo neutro perpendicular ao plano de simetria da pega, para se ter flexao composta reta, os esforcos re- sistentes N, e Mp sao dados pelas seguintes expressoes (ver figura 4.1), a 0,85 fed — i Rea . . Re Rsi | Rs) ae— Ee, a) Geometria b) Deformagdo c) Tensdes d)Resultontes Fig. 4.1 - Segao retangular de concreto armado. Tensoes e deformagoes. Np R. * (4.1) -13- Onde N @ o numero de barras da armadura, e Roe M, sao resultantes de tensdo da secao comprimida de concre to armado relativas 4 forga normal e ao momento fletor, is to é (4.2) Escrevendo-se as resultantes de tensao na armadu ra em fungao da tensdo,0,.,¢€ da area de cada barra,A.;, ob tem-se, Sendo a segao retangular,as integrais ‘de rea pas sam a ser apenas fungao da variavel y, ficando (4.3) dada por: Yo N Nat ony b, oo, dy + Bm On; Agi (4.4a) Yo N Mat “nya buy ody * 2 ysiteihei (4.4b) As equacgoes (4.4) permitem avaliar os esforcos re sistentes, Np e My em uma segao de concreto armado com geo. metria, e caracteristicas dos materiais definidas. Deve-se notar que os valores dos esforgos sao apenas fungao da po- sigao do eixo neutro,y , e das tensdes,o, eo. ficando ~14- portanto os valores de NR e MR independentes. Cada um deles depende apenas da posigdo deformada a ser imposta a peca. Assim, a equagdo (4.4) permite o calculo de verificagao de uma pega de concreto armado obtendo-se pares (Np,Mg) para qualquer que seja a posigao do eixo neutro. Note-se que no caso de flexao simples, o problema de verificagao permite calcular um inico valor de Mp, entretanto neste caso a con- digdo adicional Np = 0 esta sendo imposta, fazendo com que a posigao do eixo neutro fique determinada. Em problemas de dimensionamento, determinagao da ar. madura para uma solicitagao dada, o equilibrio @ imposto fa zendo esforcgos solicitantes de cAlculo iguais a esforgos re- sistentes isto é, (4.5) Com essa condigado a equagao para o dimensionamento de pecgas retangulares fica, y N Ng So ody +t TA isi WJ -nj2 © ier S* (4.6) 5. CALCULO SIMPLIFICADO - SEQOES RETANGULARES As fOrmulas (4.6) mostradas acima representam o e- quilibrio entre esforgos resistentes e solicitantes em uma segao retangular para qualquer que seja a distribuigao da armadura no interior da segao. Uma particularizagao que fa- cilita o entendimento do problema proposto é considerar a H15- armadura constituida de barras localizadas em apenas duas posigoes, préximas as bordas superior e inferior da segao transversal. Deste modo as somatérias indicadasem (4.6) pas sam a ter no maximo dois termos, existindo também a poss bilidade de uma das armaduras ser eliminada ficando a se- ¢a0 com armadura simples. Outra simplificagao usual que pode ser adotada é a substituigao do diagrama tensao/deformagao no concreto,cons titufdo por um trecho parabélico e outro retangular, por a ma distribuigao constante de tensdes. Introduzindo-se essas duas simplificagoes, indica- das esquematicamente na figura 5.1, as equagoes de equili- brio 4.6 podem ser reescritas, Ec 0,85 fed < 7 sz 7 - loan —_—— Ese —4} as Rs, 9) Geometria b) Deformagées c} Tensdes d)Estorcos Resistentes Fig. 5.1 - Segao de concreto armado. Diagrama simplificado de tensdes e resultantes. 0,8x-h/2 70,85£ ybydy + A951) + Agr Fen -n/2 0, 8x-h/2 \ 0,858, gb,ydy + A, (0,5h-d')o,, - h/2 -d' 5.1 Ag2 (0,5h-d")o,> (5.1) ~16- Fazendo-se as integrais indicadas obtem-se, = -0,68f gb x + ALO.) + Allo, (5.2) My = 0,34£ yb x(h-0,8x) + (0,5h-4")(A,,0,)-A,,0,2) Nas equagoes acima o valor de x é sempre positivo e nunca maior que 1,25h. Nos casos onde a posigao do eixo neu tro levaria a valores fora desse intervalo o valor de x, na equacgao (5.2), devera ser tomado igual a zero quando a_ se- ¢do esta totalmente tracionada e igual a 1,25h quando total mente comprimida. 0 dimensionamento de pegas de concreto armado subme tidas a flexao composta @ sempre feito com base em (5.2) e levando em conta a equagao de compatibilidade (3.15) para que as tensdes nas barras fiquem definidas. Em geral, no di mensionamento,a geometria da segao € previamente estabeleci da ficando como incOgnitas as variaveis A As- a si? Ss2 © * sim, o sistema tem infinitas solugdes. Portanto para se ter uma solugao do sistema uma dessas variaveis deve ser neces~ sariamente arbitrada. Fixando-se a linha neutra as incdgni- tas do problema ficam sendo as armaduras. Se ao contrario, for fixada uma armadura ou a relagao entre elas, as incdgni tas, neste caso, ficam sendo a posigao do eixo neutro, x, e o valor de uma das armaduras. Embora pelo descrito acima pareca que a solucgdo se- ja muito simples, bastando adotar uma das variaveis, € im- portante lembrar que a fixagao desse valor deve obedecer ca racteristicas impostas pela solicitacgao. A coeréncia em re- lagao ao parametro adotado pode ser verificada pelo signifi. cado dos valores obtidos. Assim, se uma das areas da armadu ra calculada for negativa fica ¢laro que a imposigdo feita esta incompativel com a solicitagao e outro valor para o pa rametro deve ser adotado para reanalizar o problema. -17- Para ilustrar 0 dito acima, toma-se um tirante licitado por uma forga normal Ny e com momento M; nulo. & Sbvio que o parametro adotado @ x = - acarretando o = ep 7 fyq> Das equagdes (5.2) obtem-se: N ~1 Na 4a 7 Ags "FET ed yd Se outra condigao diferente fosse imposta,algum ab- surdo resultaria dos valores calculados. Por exemplo,fixan- do-se x =™obtem-se duas armaduras iguais e negativas. Exemplo Numérico Dados: geometria hh = 50cm , b, = 20cm, d' = 3cm materiais ago: CA-50A , concreto: C-18 solicitagao N, = 1029kN 1582kNcm . a Pede-se:calcular as armaduras Impondo A, = A, = A,,, restam como incdgnitas do problema, x e A,, podendo-se escrever (5.2) na seguinte for ma, Ng = 70,68f,4b,x + Ag (0,1 +959) (5.4) My = 0, 34£, yb x(h-0,8x) + A, (0,5h-d")(9,,-0,5) © sistema acima deve ser resolvido sempre levando- -se em conta a equacao de compatibilidade (3.15). Uma das maneiras de se obter a 4rea Agdesejada @ através de tentati vas. Adotando-se x obtem-se a partir da primeira equacgdo de (5.4) © valor de A,. Com os valores de x e A, verifica-se a segunda equacao. Se os momentos calculado e aplicado forem -18- diferentes, adotam-se outros valores de x até que a conver- géncia seja verificada. Assim, fazendo-se x = 50cm (dominio 5) obtem-se 0, = ~4,41kN/em’ e o,, = -43,5KN/em, podendo- 1 -se, portanto, calcular A, para a primeira tentativa. Substituindo-se esse valor na segunda equagao es- Hl 1 tima-se o valor do momento Mj. 1 y= 9413kNem # My 0 procedimento acima deve ser repetido para ou- tros valores de x até encontrar My = My dentro de uma tole~ rancia acietavel. No exercicio proposto chega-se a x = 62,5em © A, = 2,60cm" 6. EQUAGOES ADIMENSIONAIS As integrais do diagrama de tensao indicadas em (4.4) pode-se, por facilidade de entendimento, ser separa- das em dois termos que correspondem as partes parabdlica e retangular do diagrama de tensao. Assumindo-se que o trecho parabdlico @ definido entre os valores y, e y) @ 0 trecho retangular & valido de y) e y,, e substituindo o valor de o, de acordo com (2.1) obtem-se, y 5 ek - = Np = 850£ 4b, [ (14250 .)e dy-0, 85f yb (yp-¥3) + 2 (6.1) -19- (7 2.2 8508, 4b, Jy y (14250 Je dy-0,425£. gb (yp-¥3) + 2 N + by As expressoes (6.1) permitem a avaliacgao dos esfor- gos resistentes, Np e Mp, para um seco retangular. Os limi tes de integragao e a relagdo entre 0, e y sao sempre dadas em fungao da posigio da linha neutra &. E importante obser~ var que os valores limites y,, y, @ y; nao devem, em médulo, ser maiores que h/2 para se ter integragao apenas sobre as dimensdes reais da peca. Para o estudo de segoes de concreto armado @ conve- niente escrever as relagoes (6.1) independentes das dimen- soes da pega, he by» e da tensao de calculo £ gr Para isso, a definem-se agora os valores adimensionais da forga normal e do momento fletor resistentes ye OR 0 Acfoa ‘ (6.2) we ne KUREg Dividindo-se as equacdes (6.1) por Ajfog © A.hf og respectivamente obtem-se, (1+250€ .)€ 4B, -0,85 (8, c " N 21,2), w 1#250e Je dB -0,425 (B)-B°)#e— 2 0, , 8.50, 8, ¢ ety 2 Fya i=1 onde w,definido como a taxa meca@nica de armadura da segao,va de, ~20- fA. pe . (6.4) edic n_, € relagao entre a area de uma barra e a Area total, si > (6.5) e B,; sao as coordenadas adimensionais das posigdes das bar- ras, Bo, = y../h (6.6) si si As expressdes (6.3) podem ser transformadas substi- tuindo-se o valor de e, pela equagao de compatibilidade da- da em (3.5) , obtendo-se, By £-0,5-8 £-0,5-8 v= aso (14250ey—4—) ey er ap. ° N -0,85(8)-B,) + pe £ o.en (6.7a) yd i=l (6.7.b) Integrando-se (6.7) ¢ substituindo os limites 6, e B, chega-se a, 850e (250e u u =e, EE 3_,3 Ri nome (B]-B5)/3 - (6-0,5) (By-B5) + -21- + (€-0,5)?(B,-B,)| = (B3-B5)/2 + + (E-0,5)(B,-85)p - 0,85(8,-B,) + (6.8a) u net - (B2-83)/3 + (E-0,5) (1-85) /2 + et - "0 = 2(6-0,5)(B2-B3)/3 + (E-0,5)7(B1-B5)/2 + + (Bt-B4)/4] 0,425 (85-85) (6.8) As expressoes acima permitem a determinagao dos es- forgos adimensionais em uma segao retangular de eoncreto ar mado. Para o dimensionamento de uma sega’o deve-se procurar fazer o par de esforgo resistente ser igual aos valores dos esforcos adimensionais de cdlculo, garantindo-se portanto o equilibrio no estado limite Gltimo. Considerando-se em (6.8) ve u de cdlculo obtem-se um sistema nao linear que resolvi do fornecera o valor da taxa mecanica de armadura, W, para uma disposigao de barras previamente fixada. Na resolugao desse sistema sera também determinada o parametro & que ape nas indica a posigao do eixo neutro e portanto o dominio em que o estado limite ocorre. Note-se que esse sistema assim apresentado tem solugao Gnica uma vez que as relagoes entre os diversos valores de A,, foram fixados pelos valores N,;+ com todas as demais varidveis que aparecem em(6.8), 8. ; 50,5 €, © G5, sendo fungoes de &. Para ilustrar a resolugao do sistema acima,é anali- sado 0 caso de pecas totalmente comprimidas. Neste caso & -22- passa a valer +™, Ficam também fixados 0 valor £) = 3/7 e deformacgoes para qualquer ponto iguais a -0,002. Calculan- do-se o limite de 6.8 para E+» obtem-se, < " 850 (B,-B,) (14250e,) - 0,85(B,-B,) + 2°22 222 wo 425€ (Bj-B)) (1+250€,) - 0,425(B5-B3) + -— E 5 " oo aNes E si’ sisi yd isd (6.9) Agora com a posigao da linha neutra definida os de mais parametros dependentes de — ficam também definidos. Assim tem-se, Para & == ec, = -0,002 8, = 1/2 By = “1/14 8, 7-1/2 0,;7 9, ~ valor da tensdo na armadura para e, 7 0,002 s Substituindo-se esses valores em (6.9) vem, (6.10) © sistema (6.10) permite a determinagdo da taxa me canica de armadura, w, de uma segao totalmente comprimida. E evidente que se uma variavel foi fixada (E=”) é necessa- rio que apenas duas outras referentes a armadura sejam in- cOgnitas para se ter solucdo de (5.11) tnica. Escolhendo- -se, por exemplo, para a secao, N = 2, com armaduras loca- lizadas em 8. = 0,5-6 e B,, = -0,5+8, isto &, pega com ar =23- madura dupla, as relagoes Ney © Neg ficam sendo incdgni- tas do sistema. Sabendo-se que n,, + No 1 as equagées (6.10) podem ser escritas na seguinte forma, uo 8 v= 0,85 + oe yd (6.11) (0,5-8) (2n,,-1) B a w = (v+0,85) Ze (6.12) 5 podendo-se calcular,a partir desse valor,n.) e No, - L ye Nei 7 M2 * Gay Wr0, 8s) (6.13) _ . 1 Neo 7 2 - TrSaEy TOF EST : Lembrando-se da definigao de taxa mecanica de ar- madura (6.4) obtem-se, Jo (6.14) A, = (vt0,85)A.£.4/0, com armadura inferior dada por, ccd L ia (v+0,85 + gE) (6.15) e armadura superior igual a, Acfea Ago = ff (y+0,85 - pH) (6.16) s2 ~ “Io 0,5-5 s =24- Assim como as equagoes (6.8) foram particulariza- das para o caso de pegas com forga normal predominante, on- de @ possivel a imposigdo de £ = ©, outras particularizaces também podem ser feitas. Recomenda~se, no entanto, que qual. quer particularizagio seja feita com a fixagao de & ficando sem pre como incdgnitas parametros relativos a armadura. © equacionamento mostrado acima, entretanto, nao € usual. Para o calculo direto da armadura o emprego do dia grama aproximado de tensoes, ja mostrado no item 5, leva a um sistema relativamente mais simples, sendo, portanto, re- comendado. 0 objetivo do equacionamento proposto @ ter uma formulagao que permita avaliar esforcos resistentes, ve y, em uma pega com disposigao e taxa mecanica da armadura defi nidas para qualquer que seja a deformacao imposta. Esse es- quema permite a construgao de abacos de esforcgos resisten- tes,que uma vez elaborados podem ser utilizados no dimensio namento de pecas de concreto armado desde que adotada pre- viamente a disposigao das barras no interior da secao. 7. KBACOS DE DIMENSIONAMENTO . Como foi discutido no final do item anterior as equagoes (6.8) permitem avaliar os esforcos adimensionais,v e ll, quando os parametros posicgao do eixo neutro, £, taxa mecanica de armadura, w, disposigao das barras na segao e tipo de ago estao definidos. Para ilustrar o descrito acima,um exemplo é anali sado mostrando diversos pares v, calculados a partir de valores de — e mantendo fixo o valor de w. Na figura 7.1 @ indicada a posicao adotada para as armaduras. Embora a segao esteja descrita com dimensoes, 0 calculo a ser feito @ independente, uma vez que @ baseado em esforcgos adimensionais e valido, portanto, para qualquer que sejam as dimensoes da pega desde que as relagoes fixa- das sejam mantidas. -25- Mg Na Fig. 7.1 - Exemplo numérico. Geometria e disposigao das bar ras Para o calculo dos parametros V e U os seguintes valores da segao sao dados: cobrimento: 6 = d'/h = 0,05 Posigao das armaduras: B,, = 0,45 e 6, = -0,45 armaduras: n,; = A,,/A, = 0,667 © ng, = Ajo/A, = 0,333 classe do ago: CA-50A + fy = 435kN/en” taxa mec@nica: de armadura: w = 0,5 Com esses valores a secdo fica com a geometria de finida podendo-se avaliar v e u para qualquer &. Fazendo,por exemplo,& = 1,0, isto &, eixo neutro passando na face infe- rior da segio, tem-se, -1/14 -0,5 Os valores &, e ©, podem ser os relativos a regiao II ou LIZ pois & = 1,0 representa o limite entre essas duas regioes. Fazendo-se &, = 0,0 e €, = -0,0035, regiao II, e -26- empregando a equagao (3.15) calculam-se as deformagées nas armaduras, €, = -0,0035 229=(0,5+0,45) 4 sl T,0 0 -1,75x107 = 0,035 220 1015-0.45) 5 3351079 82 A partir desses valores das deformagoes, as ten- so0es nas armaduras podem ser avaliadas, 6.) = -1,75x107*x2,1x10° = -36kN/em? sl 2 oO. = ~435kN/em' Ceol ze, ) s2 ‘yd Com esses parametros fixados,pode-se calcular os valores de ve u a partir de (6.8). Para um melhor entendimento dessa operagao, @ me lhor avaliar separadamente as influéncias do congreto e da armadura nos valores de v e U1, assim pode-se esgrever (7.1) Deste modo,considerando que nas equacgoes (6.8)as parcelas V, € li, so os termos que contémw,eveu, restante da expresséo obtem-se, v_ = -0,688 v -0,193 " wu, = 0,055 u 0,063 -27- Somando-se as partes referentes ao concreto e 4 armadura vem: v = -0,881 H = 0,118 Note que os valores calculados para o concreto sao bastante proximos dos valores obtidos com o uso do diagrama de tensdes aproximado. Neste caso o retangulo de tensoes te ria uma altura igual a 0,8 com a resultante aplicada a 0,1 do CG da pega (figura 7.2) podendo-se avaliar Vv, eu, com as seguintes expressoes Yo(apr.) 7 7085 x 0,8 = -0,68 Me (apr.) 0,85 x 0,8 x 0,1 = 0,068 Sendo portanto bastante proximos dos valores cal- culados sem a simplificagao do diagrama -0.85 | -0.95 | co = | hoe Toy | 4 05) as — Ve | | — a3! = eS yy os! | 4 | S ) 4 | i 1 or Pordbola - retangulo Retdngulo equivalente Fig. 7.2 - Diagramas reduzidos de tensao com resultantes a- dimensionais. De uma maneira andloga o calculo poderia ser repe tido para outros valores de & obtendo-se uma série de pares Vv, u como @ mostrado na tabela 7.1. -28- E € €, Egim | si 2 ~0,50]-0,5/0,95, 0,0100| 0,0100/ 0,0085| 435} 435] 0,50] 0,07 0,0|-0,5/-0,50}-0,5| 0,95] 0,0100| 0,0100| 0,0005} 435] 105| 0,38] 0,13 0,1|-0,4]-0,50|-0,5] 0,95] 0,0100) 0,0100) 0,0017| 435/-370] 0,25] 0,19 0,2]-0,3)-0,45]-0,5/0,95) 0,0100] 0,0100) 0,0020] 435] -420/-0,05) 0,27 0,3|-0,2|-0,37| -0,5]0,00 -0,0035) 0,076) -0,0029| 435] -435/-0,04| 0,30 0,4|-0,1]-0,33| -0,5]0,00|-0,0035) 0,0048/-0,0031 0,32 0,5| 0,0]-0,29)-0,5/ 0,00] -0,0035] 0,0032/-0,0032) 435|-435|-0,17| 0,32 0,6| 0,1}-0,24] -0,5| 0,00) -0,0035] 0,0020|-0,0032| 429) -435|-0,24| 0,33 0,7} 0,2|-0,20|-0,5| 0,00) -0,0035] 0,0013/-0,0035| 263/-435|-0,44| 0,26 0,8] 0,3|-0,16|-0,5/0,00| -0,0035] 0,0007|~-0,0033] 138) -435|-0,60] 0,21 0,9] 0,4]-0,11|-0,5/0,00| -0,0035| 0,0002| -0,0033) 041] ~435/-0,75| 0,16 1,0| 0,5|-0,07| 0,5] 0,00| -0,0035 |-0,0002| -0,0033/- 35/-435/-0,88| 0,12 3,0] 0,5|-0,07/-0,5/0,43) -0,0020|/-0,0016 | -0,0023 335) -435 -1,27|-0,04 5,0] 0,5|-0,07|-0,5|0,43| -0,0020 |-0, 0018) -0,0022|-372| -435|-1,30|-0,05 © | 0,5|-0,07|-0,5 9443)- 0,0020}-0,0020|~0,0020|-420|-420) 1,33|-0,07 Tabela 7.1 - Valores de esforgos adimensionais resistentesem fungdo da posigao do eixo neutro, &. Os valores de Ve ut dados na tabela 2/1 podem ser langados em diagramas adimensionais v, u conforme indicadona figura 7.3. Embora apenas pontos discretos tenham sido calcu lados, e facil perceber que uma curva continua relacionado os valores de ue V pode ser obtida. A continuidade dessa cur va € garantida pelas equagdes (6.8) onde todos os termos sao continuos, uma vez que estao baseados nas relagoes tensao de formagao dos materiais e na equagao de compatibilidade. A curva obtida também pode ser interpretada como um critério de resisténcia da pega. Pares (v,}!) na regiao in- terna obedecem ao critério estabelecido, enquanto que pares sobre a curva estao no limite altimo de resisténcia, Para pa res (vu) fora da drea determinada pela curva nao é possivel encontrar uma posigao deformada da pega que produza esforgos resistentes necessarios ao equilibrio. =29- oe V(Tragdo) 050028 Jo - 0.28 ON V (Compresséo } Fig. 7.3 - Relagdo entre esforgos adimensionais filtimos em uma segao retangular com w = 0,5 e ago CA-5S0A. A nado uniformidade na distribuigao dos pontos in- dicados na figura 7.3 € explicada pela nao lineatidade mos- trada nas equagdes dos esforgos resistentes. Observa-se tam bém que para valores de & que correspondem ao eixo neutro definido fora da segao, £ > 1,0 e &< 0,0, pouca variagao nos valores de v e p) & observada, enquanto que os pontos ob tidos com — entre 0,0 e 1,0 correspondem a uma grande exten sao da curva. © grafico também mostra um trecho com valores ne- gativos de u. Isto sd vai ogorrer para diagramas onde nao ha simetria de armadura. Curvas similares as indicadas em 7.3 podem ser ob tidas para valores de w usuais em pegas de concreto armado estabelecendo-se um abaco que fornece valores de esforgos re sistentes v, y para qualquer que seja a posigao do eixo neu tro. Este abaco possibilita o calculo de w em pegas de con- creto armado. A partir dos valores ve u de calculo esco- lhe-se o valor de w de maneira a se ter v e yj resistentesque -30- satisfacam o equilibrio. Isto @, sabendo-se que valores de cAlculo e esforcos resistentes devem ser iguais, entra-se com V e 1 no abaco obtendo-se w, e interpolando-se quando ne cessario. No final deste texto estao apresentados Abacos para os agos CA-50A e CA-50B, para as disposicgoes simétri- cas mais usuais de armadura, permitindo assim o calculo de secées de concreto armado de uma maneira rapida e segura. 0 dimensionamento de uma pega de concreto armado pode ser feito facilmente empregando-se tais abacos. Es colhida uma disposicao construtiva para a armadura a ser calculada (figura 7.4) 0 calculo de A, total da segao @ i- niciado pela obtengao dos esforcgos adimensionais de calcu- lo ve a3 Aofoa (7.2) we nt KBE Cg onde A, @ a area total da secao, bh A distancia "e" » excentricidade da forga normal de calculo, que @ indicada para ressaltar a diregado do mo- mento fletor aplicado, vale, eee Ng ou (7.3) enh v Os valores men indicam respectivamente o nime- ro total de barras dispostas na secao e a quantidade de ca madas utilisadas. Na figura 3.4 0 nimero total de barras m @ igual a 20 distribuidas em 7 (n) camadas. -31- Fig. 7.4 - Parametros utilizados no dimensionamento de se- gao retangular de concreto armado. Escolhendo-se o abaco a partir do tipo de aco a- dotado e do valor da relagao 6(6 = d'/h), entra-se com oo par (V,u) e obtem-se a taxa mecanica, w. Para o calculo da armadura total utiliza-se(6.4) em sua forma inversa, ou seja, . wat mmcucd) (7.4) Fa Com esse valor pode-se estabelecer a area indivi dual de cada barra le AS > Ag/m (7.5) 8. EXEMPLOS Para ilustrar o processo de dimensinamento des~ crito nos itens anteriores sao mostrados agora exemplos de aplicagao. -32- 8.1 - Exemplo de verificagao Dada uma segao retangular com 50cm de altura, 25cm de base e armadura de 3,88cm? (fig. 8.1) disposta apenas proxi. mas as faces inferior e superior e comd' = Sem, pede-se a forga normal que a pega resiste para uma relagao p/v = 0,4 e considerando ainda concreto com resisténcia caracteris- tica £,4 = 18 MPa e ago CA-50A. t eee wom § 38 8 1 eee | bw 225 jPw 225 J Fig. 8.1 - Secgao transversal. Geometria e dispogigdo da ar- madura. Valores necessarios a resolugao do problema: Astya 6 = 5/50 = 0,1 we p= 0,5 cfed Resolugao: Escolhendo-se o Abaco A-2 em fungdo do ago e de 6 = 0,1 marca-se, a partir da origem,uma reta » = 0,4v (fig. 8.2). Do ponto de intersecgao dessa reta com a curva w = 0,5 obtem-se v = 0,63 e p = 0,24, Utilizando-se a definigao de v, u (equacgao obtem-se os seguintes valores de calculo:

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