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Tópicos avançados em Tecnologia da Informação

Quais os desafios dos gestores para tornar o E-commerce um


ambiente de baixa vulnerabilidade?

Nathália Nunes
Washinomara Silva ¹

1. IMPORTÂNCIA DA SEGURANÇA DAS INFORMAÇÕES NO AMBIENTE


DAS ORGANIZAÇÕES

O fenômeno da globalização fez com que as economias dos países se


aproximassem mundialmente. A relação entre as mais diversificadas empresas
possibilitou um avanço nos processos tecnológicos, sendo que esta área
passou a se expandir cada vez mais, mudando o cenário da economia.
Com o advento da era do conhecimento, que se apóia nos conceitos da
informática, mais precisamente sob a tecnologia da informação, este ativo se
tornou essencial para as organizações, as quais perceberam a necessidade de
gerenciar a informação com o intuito de evitar futuros problemas, tais como a
perda, alteração/falsificação de dados, má utilização da própria informação, etc.
Sendo assim, o que observamos atualmente é a grande preocupação
das organizações em relação à segurança de dados de informações, o que fez
surgir o conceito de segurança da informação, que segundo Sêmola é a “área
do conhecimento dedicada à proteção de ativos da informação contra acessos
não autorizados, alterações indevidas ou sua indisponibilidade.” (SÊMOLA,
2003, p. 43).
É justamente essa realidade que verificamos no ambiente do comércio
eletrônico (E-commerce), tipo de comércio originado da expansão das
tecnologias, mais especificadamente com a propagação e popularização da
internet, que modificou todo o panorama de telecomunicações, interferindo
também nas relações econômicas.

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¹ Alunos do 7º período do curso de Administração com habilitação em Análise de
Sistemas, da turma 118, do turno matutino da FAMA.
2. CONCEITUANDO E-COMMERCE E SUA INFLUÊNCIA

De maneira geral, podemos definir E-commerce como sendo o ramo do


comércio baseado em relações via internet entre empresas e consumidores,
que oferece inúmeras opções para aquisição de produtos/serviços, sendo
existente somente no meio virtual e que, portanto, merece um nível de
segurança bem mais efetivo.
Em outras palavras, o E-commerce que traduzido ao português significa
comércio eletrônico, só surgiu devido à disseminação da internet, a qual
proporciona ao longo dos anos um ambiente virtual aos navegantes,
fornecendo novos meios de comunicação, principalmente através de
programas voltados exclusivamente para esta finalidade.

Os serviços online começaram separadamente com base na própria


Internet, como comunidades independentes baseadas em rede, por
meio das quais os assinantes poderiam interagir. Tantos serviços
online se disseminaram nos anos 80, que, conforme se intensificou o
tráfego da Internet, o antigo backbone NSF por fim foi inteiramente
substituído por provedores de acesso privados e serviços online
comerciais. (LYNCH, 1996, p. 34)

Dessa forma, é possível perceber como se deu esse surgimento das


relações entre empresa e cliente no ambiente virtual, relações essas que têm
se intensificado bastante nos últimos anos, com a demasiada criação de sites
onde torna-se possível comprar de tudo por meio de fácil acesso às
informações referentes aos produtos e preços mais acessíveis dos mesmos.
Assim como o E-commerce, os serviços de correio e marketing
eletrônico são também aspectos importantes da Internet para as empresas, e
que vem sendo discutidos cada vez mais nos meios de Administração e de
Tecnologia da Informação.
O Institute of Management Accountants – IMA (2000, apud Faria &
Muller, 2006) ressalta que o E-commerce “envolve transações e pós-
transações de atividades desempenhadas por compradores e vendedores por
meio da Internet, em que há uma clara intenção de comprar e vender.” Além
disso, Faria & Muller aborda ainda o fato de os negócios eletrônicos
constituírem uma tendência com maior potencial de inovação nas estratégias
de vários setores econômicos.
Portanto, vale destacar que a expectativa para os produtos/serviços das
organizações é que justamente se intensifique estas ofertas por meio de
serviços online, no qual as transações são automatizadas com base na
disposição da internet, em que os clientes têm fácil e rápido acesso às
informações e maior relacionamento com as empresas.

3. E-COMMERCE E OS DESAFIOS DOS GESTORES QUANTO À SUA


VULNERABILIDADE

Primeiramente faz-se necessário a abordagem do por quê se precisa de


segurança. Em residências, o fator segurança é por muitas vezes subjugado,
uma porta apresenta nível de segurança mais elevado que outra, apesar de dar
acesso ao mesmo cômodo.
Nas empresas não é diferente, por muitas vezes o sistema adotado
prioriza frontalmente determinado acesso, seja físico ou virtual, e os acessos
mais escondidos acabam ficando desprotegidos.
Dividindo adequadamente os níveis de segurança necessários para
cada cômodo, este deve ser equilibrado de acordo com a necessidade, como
no atual sistema de interação pela internet, que, hoje movimenta velozmente a
economia e se torna cada vez mais imprescindível nas corporações.
De acordo com Lynch (1996), uma empresa na internet certamente
precisa de um sistema de segurança para conquistar a confiança e lealdade de
seus clientes. Uma empresa também precisa ser capaz de garantir que
informações confidenciais, pessoais e financeiras dos clientes e sobre eles não
possam ser acessadas por terceiros.
As questões e controvérsias sobre a privacidade pessoal em nossa era
tecnológica sem dúvida irão aumentar, e uma empresa deve estar pronta para
oferecer aos seus clientes um nível de privacidade adequado às necessidades
dos mesmos.
Em 1996, data de publicação do livro mencionado anteriormente, os
sistemas de comércio eletrônico ainda não estavam bem desenvolvidos. Hoje,
com a explosão tecnológica, estes conceitos se agravam ainda mais em termos
de flexibilidade, diversidade, profundidade, velocidade e abrangência. A cada
nova tecnologia surgida, surgem novos requisitos a serem trabalhados e novos
recursos que comprometem a segurança de transações pela internet.
A liberdade oferecida pelo comércio eletrônico ou E-commerce é grande,
o que traz a necessidade de leis e normas para sua monitoração, como o
Projeto de lei nº 979/07 elaborado pelo deputado federal Chico Alencar
PSOL/RJ que visa acrescentar artigo à Lei nº 8.078, de 11 de setembro de
1990 – Código de Defesa do Consumidor, para obrigar os fornecedores que
ofertam ou comercializam produtos ou serviços pela rede mundial de
computadores a informarem seu endereço para fins de citação, bem como o
número de telefone e endereço eletrônico utilizáveis para atendimento de
reclamações de consumidores.
Porém, o avanço tem sido desproporcional, tecnologicamente falando,
quando se põem recursos contra segurança, desta forma os gerentes das
empresas encontram campos cada vez mais desafiadores na gestão de
sistemas de informação.
REFERÊNCIAS

FARIA; Ana Cristina de. MULLER; Elza T. Cordeiro. Os desafios do e-


business e e-commerce e a importância da controladoria. Disponível em:
<http://www.abepro.org.br/biblioteca/ENEGEP2006_TR510345_7117.pdf>
Acesso em: 2 setembro 2010, 15:25.

LYNCH, Daniel C. Dinheiro digital: o comércio na Internet. Daniel C. Lynch,


Leslie Lundquist. Rio de Janeiro: Campus, 1996.

SÊMOLA, Marcos. Gestão da segurança da informação: visão executiva da


segurança da informação. Aplicada ao Security Officer/Marcos Sêmola e
Módulo Security Solutions S.A – 12ª reimpr. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.

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