Foi também um Banquete cheio de farsas e melodramático (para nós que lemos
e vimos os discursos), porque, ao contrário do que se disse, todos nós cristãos – católicos e
evangélicos – sabemos que, analisando os oito anos do Governo Lula e os documentos oficiais
do próprio PT, os valores absolutos do Cristianismo não se coadunam com a grande maioria
das políticas públicas, programas e projetos da plataforma governamental do partido do
governador, seja no plano federal, seja no plano local. Como já demonstrei aqui neste espaço,
o objetivo final do projeto político deles é: a formação de um Brasil laico, anticristão,
a(i)moral, corrupto (onde os fins justificam os meios, como no recente caso da violação dos
sigilos fiscais e da corrupção na antessala do presidente), adepto de uma democracia do tipo
ditatorial-plebiscitária, onde a “sociedade” (nós) é menos importante que o “movimento
social”, de tal modo que a maioria do ser social – suas crenças, valores e convicções cristãs –
é subjugada pelas políticas ditatoriais de uma minoria, engajada e abertamente, anticristã.
Neste sentido, são políticos sofistas, não estão interessados na verdade ou no bem-comum;
estão interessados nos seus projetos políticos de perpetuação no poder, como reafirmou esta
semana o ex-deputado federal, chefe da quadrilha do mensalão petista, José Dirceu.
Seja como for, reafirmo que este remanescente fiel do povo cristão-evangélico
não vota e não está com você. Não pelo político que você é ou não é. Mas porque, sabemos
bem, que a partir desta eleição, com o advento da Resolução 22.733/2008 do TSE, não se vota
mais em candidatos, mas nos partidos e suas ideologias, porque o mandato pertence a eles.
Por essa razão, nós não votamos em Vossa Excelência, porque o seu partido representa a
iniquidade – que tanto lutamos e oramos contra – institucionalizada no Estado.