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Unidade de Ensino Superior de Feira de Santana - UNEF

Disciplina: Atenção Farmacêutica


Docente: Profª. Renata Calumby
Discente: Jesyka Soares
Curso: Farmácia/Biomedicina Turno: Noturno
Data: 22/03/2018

RESENHA CRÍTICA DE ATENÇÃO FARMACÊUTICA


DOCUMENTÁRIO “O SOLITÁRIO ANÔNIMO”

Baseada no documentário “O Solitário Anônimo”. Direção: Débora Diniz. Realização


conjunta da Imagens Livres e ANIS. Brasil. Ano 2006. Duração 18 minutos.

O documentário “O Solitário Anônimo”, lançado 2007, trata-se de uma


realização conjunta entre a produtora Imagens Livres e a ANIS onde é registrada a
história de um homem, o “Solitário Anônimo”, encontrado em grave estado de
desnutrição, sem qualquer referência pessoal ou familiar, internado numa unidade
hospitalar pública por revelia e seu desejo querer morrer e com apenas um bilhete
datado de “20/09/006” em seu bolso, no qual se podia ler: “A quem interessar possa.
Meu nome: Solitário Anônimo. Não tenho familiares nem parentes nesta região do
país”.
O cenário usado no filme é a cidade de Bela Vista em Goiás, retratando
uma situação ocorrida em 2006. Ao ser descoberto, estando muito debilitado, o
idoso foi levado em uma ambulância, contra sua vontade, para o hospital de
urgência de Goiânia. No hospital os médicos e enfermeiros insistem quanto a
necessidade de que ele se alimente e tentam introduzir uma sonda nasogástrica.
Durante o procedimento o paciente se recusa a informar o próprio nome, sempre
balançando a cabeça de forma negativa quando perguntado. Além de negar
qualquer forma de identificação, dificulta a introdução da sonda, mesmo estando
debilitado, e pronuncia as seguintes frases: “Não preciso de alimento!”, “Não, eu não
quero isso! Não preciso! Deixem-me em paz! Deixem-me morrer em paz!”.

O solitário anônimo foi, por ordem judicial, alimentado e medicado no


hospital por 5 meses. A sedação o deixava com um aspecto de zumbi, reforçando o
estigma de ser alguém incapaz de tomar decisões. Ele um virou “animal de circo”,
com direito a câmera na cara e repórter invadindo seu quarto.
Esse homem, que chama o futuro de hipótese, o presente de real, e o passado de
um monte de lixo, acaba ganhando uma identidade. Ele é formado em direito e
filosofia pela Universidade de Brasília e é fluente em cinco línguas.

Nossas ações e escolhas são baseadas em nossa cultura que está


baseada em nossas crenças, valores morais, religião, etc. Alguns
costumes/tradições religiosas ou sociais estão tão intrínsecas em nosso cotidiano
que, às vezes, se torna quase que impossível identificá-las. Algumas posição e
opiniões são pré-estabelecidas e incorporadas na rotina do indivíduo social, o que
muitas vezes não nos permite reavaliar certos valores, crenças ou hábitos. Agimos
no automático, entretanto o mundo, os indivíduos e suas relações estão em
constante transformação. Partindo da premissa que tudo está em constante
transformação, para que se possa ter uma decisão autônoma, deveríamos evitar ao
máximo estabelecer conceitos e opiniões universais e constantes para todas as
coisas e se permitir reavaliar constantemente nossos valores, crenças e decisões,
permitindo que cada decisão seja adequada a nossa vontade levando em
consideração o contexto em que estamos inseridos e a época que estamos vivendo.

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