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QUADRO COMPARATIVO DOS AUTORES DA TEORIA EXISTENCIAL HUMANISTA

Carl Rogers Martin Heidegger Søren Aabye Jean-Paul Charles Edmund Gustav
(1902-1987) (1889-1976) Kierkegaard Aymard Sartre Albrecht Husserl
(1813-1855) (19058-1980) (1959-1938)
- Era - Heidegger afirmava - Muitas das suas obras - foi um filósofo francês, - Husserl estudou
psicopedagogo. trabalhar com o lidam com problemas escritor e crítico, conhecido inicialmente
método religiosos tais como a representante do matemática.
fenomenológico. natureza da fé, a existencialismo. - Brentano tanto
instituição da fé cristã, e - Acreditava que os impressionou
ética cristã e teologia. intelectuais têm de Husserl que ele
Por causa disto, a obra desempenhar um papel pretende então
de Kierkegaard é, ativo na sociedade. dedicar sua vida à
algumas vezes, - Sua filosofia dizia que no filosofia.
caracterizada como caso humano (e só no caso - Husserl tenta
existencialismo cristão. humano) a existência combinar
precede a essência, pois o matemática com a
homem primeiro existe, filosofia empírica
depois se define, enquanto pela qual tinha sido
todas as outras coisas são o iniciado em Viena.
que são, sem se definir, e Seu objetivo central
por isso sem ter uma será contribuir no
"essência" posterior à fornecimento de
existência.[ fundações sólidas
para a ciência
matemática.
- Rogers é - O ponto de partida - Kierkegaard é um dos - Músico e ator talentoso e - O tema de seu
considerado um do pensamento de raros autores cuja vida sempre disposto a estudo será a análise
representante da Heidegger, principal exerceu profunda participar de brincadeiras e dos processos
psicologia representante alemão influência no eventos sociais, Sartre mentais necessários
humanista e da da filosofia existencial, desenvolvimento da torna-se muito popular para a formação do
corrente é o problema do obra. As inquietações e entre os colegas. conceito de número.
humanista em sentido do ser. angústias que o - Sempre encarando a - Nas Investigações
educação. acompanharam estão literatura como meio de Lógicas a IIIª
expressas em seus expressão legítima de suas Investigação foi
textos, incluindo a crenças filosóficas e interpretada como o
relação de angústia e políticas, escreve livros e início da teoria
sofrimento que ele peças teatrais que tratam simbólica dos todos
manteve com o das escolhas que os e suas partes.
cristianismo. homens tomam frente às
contingências às quais
estão sujeitos.
- Era o filho do - Neste sentido, a sua - Em vez de pastor e pai - Na década de 1950 - Outro elemento
meio de uma metodologia operava de família, Kierkegaard assume uma postura importante herdado
grande família uma inflexão do ponto escolheu a solidão. política mais atuante, e por Brentano foi a
protestante, onde de vista, na medida - A crise vivida por um abraça o comunismo. noção de
os valores em que o foco deveria homem que, ao optar - Baseado principalmente intencionalidade,
tradicionais e
ser desviado do dasein pelo compromisso na fenomenologia de que define a forma
religiosos (quase
fundamentalistas) para o ser. radical com a Husserl e em 'Ser e Tempo' essencial dos
, juntamente com transcendência, de Heidegger, o processos mentais.
o incentivo ao descobre a necessidade existencialismo sartriano Uma definição
trabalho duro da solidão e do procura explicar todos os simples dirá que a
eram amplamente distanciamento aspectos da experiência principal
cultivados. mundano, comprovada humana. característica da
em seus diários. consciência é de ser
sempre intencional.

- Para Rogers - Além da sua relação - Kierkegaard elabora - Segundo a fenomenologia - A consciência
todos os homens com a fenomenologia, seu pensamento a partir e o existencialismo, o sempre é consciência
são bons na sua a influência de do exame concreto do mundo é povoado de seres de alguma coisa : a
essência, e que Heidegger foi homem religioso Em-si. análise intencional e
todo o
igualmente historicamente situado. O Em-si: descritiva da
aprendizado
deveria ser importante para o - Em 2 de outubro, cai - Um ser Em-si não tem consciência definirá
organizado no existencialismo. na rua, e é levado para potencialidades nem as relações
sentido do o hospital. Morre lá um consciência de si ou do essenciais entre atos
indivíduo para o mês depois, dia 11 de mundo. Ele apenas é. Os mentais e mundo
meio, e não o novembro, recusando objetos do mundo externo.
contrário os sacramentos. Seu apresentam-se à - Alguns anos após a
funeral foi muito consciência humana publicação de sua
concorrido, com através das suas principal obra, as
estudantes protestando manifestações físicas Logische
contra a hipocrisia da (fenómenos). Untersuchungen
Igreja em sepultá-lo (Investigações
num campo santo. Lógicas; primeira
edição, 1900-1901),
Husserl elaborou
alguns conceitos-
chave que o levaram
a afirmar que para
estudar a estrutura
da consciência seria
necessário distinguir
entre o ato de
consciência e o
fenômeno ao qual
ele é dirigido (o
objeto-em-si,
transcendente à
consciência).
- Rogers - O homem está - No enterro, seu O Para-si: - O conhecimento
desenvolve uma especialmente sobrinho Henrik Lund - A consciência humana é das essências seria
forma de mediado por seu leu um trecho de O um tipo diferente de ser, possível apenas se
psicoterapia cada passado: o ser do Instante, ao criticar a por possuir conhecimento “colocamos entre
vez menos homem é um "ser que atitude da Igreja. Foi a seu próprio respeito e a parênteses” todos os
diretiva, baseada caminha para a posteriormente respeito do mundo. É uma pressupostos
mais na aceitação morte" e sua relação multado por isso. forma diferente de ser, relativos à existência
dos sentimentos com o mundo - Para Kierkegaard, nós chamada Para-si. de um mundo
do cliente pelo concretiza-se a partir obtemos a nossa - É o Para-si que faz as externo. Este
terapeuta, e dos conceitos de identidade ao acreditar relações temporais e procedimento ele
menos na preocupação, em algo que ofenda funcionais entre os seres denominou epoché.
interpretação e angústia, profundamente a nossa Em-si, e ao fazer isso, - Husserl se
no conhecimento e mente, o que não é uma constrói um sentido para o concentrou nas
direcionamento. complexo de culpa. O tarefa fácil. Para existir, mundo em que vive. estruturas ideais,
Assim surge a homem deve tentar teríamos de acreditar e - O Para-si não tem uma essenciais da
Terapia Centrada "saltar", fugindo de acreditar em algo que essência definida. É preciso consciência.
na Pessoa (ou sua condição cotidiana seja ominosamente que o Para-si exista, e
Abordagem para atingir seu difícil de acreditar. Esta durante essa existência ele
Centrada na verdadeiro "eu". é a essência do define, a cada momento o
Pessoa). processo existencialista que é sua essência. Cada - Husserl declara que
em Kierkegaard, que pessoa só tem como a realidade mental e
associa a fé com a essência imutável, aquilo espiritual possui sua
identidade. que já viveu. Posso saber própria realidade
que o que fui se definiu por independente de
algumas características ou qualquer base física
qualidades, bem como e que a ciência do
pelos atos que já realizei, espírito deve ser
mas tenho a liberdade de estabelecida sobre
mudar minha vida deste um fundamento tão
momento em diante. científico como
aquele alcançado
pelas ciências
naturais.
- Nos últimos - Oriundo de uma - - Podemos afirmar que
anos de sua vida, família humilde, meu ser passado é um Em-
Rogers investe Heidegger pôde si, possui uma essência
cada vez mais em completar sua conhecida, mas essa
workshops de formação primária essência não é
esforço pela paz, graças a uma bolsa predeterminada. Ela só
tanto que seu eclesiástica, que lhe existe no passado. Por isso
nome foi indicado permitiu também se diz no existencialismo
em 1987 para o iniciar estudos de que "a existência precede e
Prêmio Nobel da teologia e de filosofia. governa a essência". Por
Paz. Profundamente esta mesma razão cada
influenciado pelo Para-si tem a liberdade de
estudioso de fazer de si o que quiser.
fenomenologia - Sartre defende que o
Edmund Husserl, de homem é livre e
quem foi assistente responsável por tudo que
após a Primeira está à sua volta. Somos
Guerra Mundial (até inteiramente responsáveis
1923), começou então por nosso passado, nosso
seus estudos no seio presente e nosso futuro,
da corrente
existencialista.
- O terapeuta tem - Ainda assim, até ao - sendo então o homem o
que desenvolver final da década de único responsável por seus
uma relação de trinta, a leitura da atos e escolhas. Para
confiança com o filosofia de Heidegger Sartre, nossas escolhas são
paciente para estrutura-se sobre direcionadas por aquilo
poder fazer com conceitos como que nos aparenta ser o
que ele encontre Dasein (o ser-aí ou o bem, mais especificamente
sozinho sua ser-no-mundo), por um engajamento
própria cura. morte, angústia ou naquilo que aparenta ser o
decisão. bem e assim tendo
consciência de si mesmo.
- A partir dessa - O horizonte de fundo - Assim, dentro dessa
concepção de toda a sua perspectiva, recorrer a uma
primária, o investigação é o do suposta ordem divina
processo sentido de Ser, os representa apenas uma
psicoterapêutico modos e as maneiras incapacidade de arcar com
consiste em um de enunciação e as próprias
trabalho de expressão de ser. responsabilidades.
cooperação entre - - O principal em Sartre é o
psicólogo e fato de negar por completo
cliente, cujo o determinismo. Afinal de
objetivo é a contas, não é Deus, nem a
liberação desse natureza, tampouco a
potencial de sociedade que nos define,
crescimento, que define o que somos
tendo como por completo ou nossa
resultado a conduta. Somos o que
pessoa aberta à queremos ser, o que
experiência,viven escolhemos ser; e sempre
do de maneira poderemos mudar o que
existencial,tornan somos. o quem irá definir.
do-se ele mesmo. Os valores morais não são
limites para a liberdade.
- Há três - o existencialismo
condições sartriano concede
básicas e importante relevo a
simultâneas responsabilidade: cada
defendidas por escolha carrega consigo a
Rogers como obrigação de responder
facilitadoras,no pelos próprios atos, um
relacionamento encargo que torna o
entre homem o único
psicoterapeuta e responsável pelas
cliente, para que consequências de suas
ocorra a decisões.
atualização
desse núcleo - Essa responsabilidade é
essencialmente a causa da angústia dos
positivo existencialistas. Essa
existente em angústia decorre da
cada um de nós. consciência do homem
São elas: a de que são as suas
consideração escolhas que definirão a
positiva sua essência, e mais, de
incondicional; a que essas escolhas
empatia e a podem afetar, de forma
congruência. irreversível, o próprio
mundo. A angústia,
portanto, vem da própria
consciência da liberdade
e da responsabilidade em
usá-la de forma
adequada.

- O interessante - Sartre não se restringe


na abordagem em "justificar" a angústia
rogeriana é que dos existencialistas, fruto
a aplicação do da consciência de sua
seu método em responsabilidade, mas vai
psicoterapia, além, e acusa como má-fé
passa por um a atitude daqueles que não
processo de procedem de tal forma,
renunciando, assim, a
amadurecimento própria liberdade.
do próprio - Podemos dizer, então,
psicoterapeuta, que para os existencialistas
já que ele não a má-fé compreendia a
pode mentira para si próprio.
simplesmente
apropriar-se de
uma "técnica",
mas que lhe seja
próprio e natural
agir conforme as
condições
desenhadas por
Rogers.
- Percebe-se
então, por
exemplo, que a
expressão de
uma afetividade
incondicional só
ocorre
devidamente se
brotar com
sinceridade do
psicólogo; não
há como simular
tal afetividade.
- Para Roger,
cada pessoa
possui em si
mesmo as
respostas para as
suas
inquietações e a
habilidade
necessária para
resolver os seus
problemas. Por
isso, o
sentimento de
pena e o
determinismo
seriam maneiras
de negar a
capacidade de
realização de
cada indivíduo.

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