um WELFARESTATE tem fraca relação com o modelo politico, seja ele (liberal-
democratico,totalitário, populista ou oligárquico), além do sistema econômico é
irrelevante quanto aodesenvolvimento de programas de proteção social.Ainda sobre o
grau de desenvolvimento do WELFARE STATE, a autora chamaa atenção quanto ao
que difere os aspectos dos programas sociais nos EUA, o fenômenode seguridade social
neste país, embora excessivamente industrializado, se mostramodesto quando
comparados a outras nações de industrialização desenvolvida. Estefenômeno talvez se
apresente desta maneira por forte resistência cultural daquele país
que procura o desenvolvimento de sua cidadania. São eles: os direitos civis, os direitos
políticos e também os direitos sociais. Sendo este último relacionados a participação
nariqueza socialmente produzida.Vale lembrar que quanto mais direitos são
conquistados pela sociedade, e estaganha de fato a dimensão de cidadania, estas conquistas
são explicadas pelauniversalização e consequentemente a ampliação das camadas sociais.Seguindo os
passos de Marshall, a escola francesa em Rosanvallon, 1981,esclarece que o
“
Estado de Bem-Estar revela uma versão do contrato social, contratoeste celebrado entre
os indivíduos e entre estes e o Estado. Tal contrato revela aformação progressiva de
uma representação ampliada do indivíduo, representação estaque contempla suas
dimensões econômica e social. Sob o signo da economia política eda laicização da
sociedade, o Estado de Bem-Estar exprime a idéia de substituir aincerteza da proteção
religiosa pela certeza da proteção estatal.
”
Corroborando com os estudos de Rosanvallon, François Ewal
d ( L’etat
providece, 1986), desenvolve no campo jurídico, no sentido de complementar a obra
deJ J. Rousseau no Contrato Social, o desafio de promover o contrato de
solidariedade,que segundo ao autor
“
...a possibilidade de que o indivíduo esteja sujeito a acidentes e, portanto, a riscos
imprevistos é um elemento constitutivo da vida social, mas o acidenteé sobretudo o
produto da sorte, do destino, diante do qual o indivíduo deve cultivar a
virtude moral da previdência.”
“
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