Diagnóstico
Já para classificar quanto aos demais sintomas utiliza-se a Escala de Severidade dos Sintomas
(ESS): no qual soma-se a gravidade dos três sintomas principais juntamente com os sintomas
somáticos gerais em uma escala de 0 – 3, podendo somar no máximo 12. Quanto aos sintomas
principais 0, 1,2,3 referem-se a ausente, leve, moderado e grave respectivamente, isso quanto
a fadiga, sono não reparador e alterações cognitivas. Já em relação aos sintomas somáticos
gerais a escala de 0, 1, 2,3, 4 referem-se a nenhum sintoma, poucos sintomas, um número
“moderado” de sintomas e uma “grande carga” de sintomas respectivamente.
Portanto, atualmente, é possível diagnosticar Fibromialgia sem a utilização dos tender points,
sendo que eles estão presente na região suboccipital, cervical lateral, ponto médio da borda
superior do trapézio, região supraescapular, junção condrocostal da 2a costela, epicôndilo
lateral, região glútea laterossuperior, região do trocânter maior, região medial acima do
joelho; é valido ressaltar que o comprometimento é sempre bilateral, totalizando, então, no
máximo 18 pontos.
EPIDEMIOLOGIA:
Estima-se que na população geral a cada 9 mulheres acomete 1 homem, sendo mais presente
na faixa etária de 35-55 anos, sendo que essa taxa não sofre alterações conforme a condição
socioeconômica do paciente.
FISIOPATOLOGIA:
Até o momento é desconhecida, suspeita-se que a genética tenha influência. Alguns paciente
iniciam o quadro após o contato com vírus, elevado nível de estresse emocional ou trauma
físico. Outros, no entanto, não apresentam nada que justifique o seu início.
Existem teorias baseado em análises experimental que podem justificar o desenvolvimento da
mesma, sendo elas: