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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA
PSICOLOGIA COMUNITÁRIA

ROTEIRO DE TRABALHO 11/04/2018

Vilderly Veras Martins Lopes

SARRIERA, J. C.; Silva, M. A.; PIZZINATO, A., Zago, C. U.; MEIRA, P. Intervenção
psicossocial e algumas questões éticas e técnicas. In: SARRIERA, J. C. (Ed.). Psicologia
comunitária: Estudos atuais. Porto Alegre: Sulina, 2015, p. 3152.
Apresentação do tema: O texto propõe uma reflexão acerca dos modelos de intervenção
psicossocial e as questões éticas e técnicas envolvidas nessas práticas. Os autores tecem críticas
sobre o modo como é realizada a grande maioria das intervenções psicossociais que acaba
incidindo sobre o saber e a consciência alheia em prol de valores e crenças pessoais. O texto
discorre apresentando críticas, mas também levantando possibilidades de intervenção que
favoreçam a transformação social e a autonomia do sujeito.
Estrutura: O texto em questão apresenta aspectos teórico, metodológico e práticos das
Intervenções Psicossociais, de modo a provocar reflexões dos aspectos éticos envolvidos. Ele
considera quatro enfoques de análise: O primeiro voltado para os valores pertinentes ao
facilitador-interventor; o segundo, os valores/cultura que podem ter os grupos de sujeitos a uma
intervenção na relação com o facilitador-interventor; o terceiro, algumas considerações sobre o
que “pode ser” e o “que pode ter” numa intervenção psicossocial; quarto, eles apresentam um
caso prático onde pode-se observar os aspectos técnicos e os valores que permearam a escolha
do Programa frente à necessidade do grupo alvo.
Resumo: Inicialmente o texto mostra que existe pouca literatura que aborde a temática da
intervenção psicossocial, contudo nos informa que há um vasto número de profissionais atuando
em práticas psicossociais. É pensando nesse paradoxo que os autores nos propõem uma reflexão
sobre como tem se processado essas práticas nas atuações multiprofissionais. Deste modo, nos
conduz a pensar sob aspectos teóricos, metodológicos e práticos de intervenções psicossociais,
provocando-nos a outra reflexão: a dos aspectos éticos envolvidos. O texto pontua a etimologia
da palavra intervenção que em seu caráter stricto sensu parece contradizer “as tendências das
ciências sociais, dando a entender que pessoas externas tomam medidas sobre um grupo
desprovido de poder e conhecimento”. (p.32)
Os autores buscam aprofundar a análise da palavra ‘intervenção’ e o sentido que ela
ganha no cotidiano das pessoas, sendo esta o modo como nos dirigimos à realidade do outro,
interferindo nela e de alguma forma modificando-a. E por mais democrática, dialógica e
horizontal que seja nossa relação com o publico alvo, ainda assim não fazemos parte desse
sujeito enquanto construção histórica e nem ele da nossa. Dizem ainda que o termo intervenção
fica à margem daquilo que se considera ético, para além da própria palavra e ação.
Independente dos objetivos que se pretenda atingir num processo interventivo, sugere-se
seis fases pelas quais são necessárias passar: Definição e análise do tema ou problema foco;
avaliação e levantamento doas necessidades; delineamento/planejamento e a organização de
programa interventivo; implantação e aplicação do planejamento; avaliação da intervenção;
disseminação de programas interventivos. Em todas essas etapas precisam estar presentes os
princípios que embasam essa proposta e seus objetivos que possibilite a atuação ativa do grupo
alvo.
Os autores apresentam uma Intervenção Psicossocial com jovens em busca de emprego,
entre meses de agosto de 1997 a julho de 1999, aplicado pelo Grupo de Psicologia Comunitária.
A intervenção foi realizada com base nas reflexões e avaliações da realidade local tanto dos
interventores quanto dos jovens, grupo-alvo. Estabeleceu-se desenvolver um Programa de
Inserção Sócio-laboral, visando auxiliar o esclarecimento dos projetos vitais e profissionais
destes jovens, ampliando suas habilidades sociais para a procura de emprego. O programa
conseguiu de forma aceitável, trabalhar de modo dinâmico e motivacional, o melhoramento no
desenvolvimento das habilidades sociais. A experiência desta intervenção foi limitada devido ao
pouco tempo de implementação, sugerindo que obtivessem melhores resultados caso houvesse
mais tempo para executá-lo.
Conclusão: Esta reflexão e proposta interventiva proporcionou um olhar mais acurado para o
papel do psicólogo em contexto comunitário frente as intervenções psicossociais, onde o
profissional é convidado a fazer imersões no contexto social do seu grupo-alvo, valorizar as
interações humanas que se dão nestes espaços com vistas a promoção sócias desses sujeitos,
bem como da coletividade como um todo.

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