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Introdução

A Contabilidade é um sistema de informação e avaliação destinado a prover


seus usuários com demonstrações e análises de natureza econômica e
financeira, com relação à entidade objeto da contabilização.
Compreende-se por sistema de informação um conjunto articulado de dados,
técnicas de acumulação, ajustes e publicações de relatórios que permite:

• Tratar as informações de natureza repetitiva com o máximo possível de


relevância e o mínimo de custo;
• Dar condições para, mediante a utilização de informações primárias
constantes do arquivo básico, juntamente com técnicas derivantes da
própria Contabilidade ou outras disciplinas, dar suporte principalmente à
parte administrativa para tomadas de decisões, além de atender à
legislação vigente.

1. Princípios Contábeis

Princípios contábeis são os preceitos resultantes do desenvolvimento da


aplicação prática dos princípios técnicos emanados da Contabilidade, de uso
predominante no meio em que se aplicam, proporcionando interpretação
uniforme das demonstrações financeiras.
Os princípios contábeis permitem fixar padrões de comparação e de
credibilidade, em função do reconhecimento dos critérios adotados para a
elaboração das demonstrações financeiras, aumentam a utilidade dos dados
fornecidos e facilitam a adequação entre empresas do mesmo setor. Os
princípios podem ser conceituados como sendo as premissas básicas acerca
dos fenômenos econômicos contemplados pela contabilidade, premissas que
são a cristalização da análise e observação da realidade econômica.
Classificamos os princípios (conceitos) fundamentais da Contabilidade em três
categorias, a saber:
1. Postulados – referem-se ao ambiente sócio-político-econômico no qual
a contabilidade é praticada.
2. Princípios – regras básicas para a aplicação da Contabilidade.
3. Convenções – limitações e regras para aplicação dos postulados e dos
princípios.
Analisaremos, a seguir, o significado de tais postulados, princípios e
convenções, procurando verificar sua adequação às condições econômicas
atuais:

1.1 O postulado da Entidade

O postulado da entidade reconhece o patrimônio como objeto da contabilidade


e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade de diferenciar um patrimônio
particular de uma pessoa física, independentemente dos patrimônios das
pessoas jurídicas individuais, ao conjunto de pessoa jurídica sem considerar se
a finalidade é ou não a obtenção de lucro. O patrimônio de uma pessoa física
não se confunde, nem se mistura com o patrimônio de uma pessoa jurídica em
que faz parte. Na pratica, como exemplo: despesas particulares físicas
(administradores, funcionários e terceiros) não se devem ser consideradas
como despesas de empresa, bens particulares de administradores não devem
ser confundidos ou registrados na empresa.

O cerne do postulado da entidade está na autonomia do patrimônio a ela


pertencente. O principio em exame afirma que o patrimônio deve revestir – se
do atributo de autonomia em relação a todos os outros patrimônios existentes
pertencendo a uma entidade no sentido de sujeito suscetível a aquisição de
direitos e obrigações por conseqüência a entidade poderá ser desde uma
pessoa física ou qualquer tipo de sociedade, instituição ou mesmo conjunto de
pessoas tais como:

- Família, governo, sociedade cooperativa


- Empresas - sociedade beneficentes
- Sociedades esportivas

Soma ou agregação do patrimônio.

O patrimônio da entidade apresenta corolário de notável importância,


notadamente pelas suas repercussões de natureza pratica; as somas e
agregações de patrimônio de diferentes entidades não resultam em uma nova
entidade. Tal fato assume especial relevo por abranger as demonstrações
contábeis, isto é de um conjunto de entidades sob controle único.
A razão básica é a de que as entidades cujas demonstrações contábeis são
consolidadas mantém sua autonomia patrimonial, pois seus patrimônios
permanecem de suas propriedades, como não há transferência de
propriedades não pode haver formação de novo patrimônio condição primeira
da existência jurídica de uma entidade.

1.2 O Postulado da Continuidade

Afirma que o patrimônio da entidade, na sua composição qualitativa ou


quantitativa, depende das condições em que provavelmente se desenvolverão
as operações da entidade. A suspensão de suas atividades pode provocar
efeitos na utilidade de determinados ativos com a perda, até mesmo integral de
seu valor.
A modificação no estado de coisas citados pode ocorrer por diversas causas
entre quais ressaltam as seguintes:
- Modificações na conjuntura econômica que provoquem alterações na
amplitude do mercado em que atua a Entidade.
- Mudanças de política governamental
- Causas Naturais – incêndios, inundações.
A situação limite na aplicação do postulado da continuidade é aquela em que a
completa cessação das atividades da entidade. Nessa situação determinados
ativos, como por exemplo, os valores deferidos, deixarão de ostentar tal
condição, passando a condição de despesas em face da impossibilidade de
sua recuperação mediante as atividades operacionais usualmente dirigidas á
geração de receita.

1.3 Os princípios do custo como base de valor.

Talvez seja apropriado denomina - lo “O principio do custo (original) como base


de valor”, pois são vários os conceitos de custo existentes. Como princípio
geralmente aceito refere – se ao custo original. Na conceituação ortodoxa, os
elementos do ativo entram nos registros contábeis pelo valor pago para adquirir
– los ou fabrica – los. A não ser para aqueles elementos do ativo sujeito á
amortização, depreciação ou exaustão, uma vez registrada, seu valor inscrito
não é alterado, ressalvando – se, ainda a regra conhecida como “custo ou
mercado, o que for mais baixo” e os casos de reavaliação de ativo previstos
pelas legislações de alguns países.

É evidente que a aplicação irrestrita desses princípios, mormente em períodos


de acentuadas flutuações de preços, restringe as possibilidades informativas
da contabilidade.
1. 4 Os princípios do denominador comum monetário.

Esse princípio contribui para a teoria sob um duplo aspecto: em primeiro lugar,
a contabilidade só contempla aqueles fatos monetariamente avaliáveis; em
segundo lugar; a unidade monetária é; para efeitos contábeis consideradas em
padrão uniforme e homogenia de mensuração, independentemente das
variações de seu poder de compra.

Quanto ao primeiro aspecto, parece – nos uma limitação inevitável do método


contábil; quanto ao segundo; entretanto; sua aceitação implica não considerar
a realidade dos fatos. A vulnerabilidade da premissa é manifesta, pois a
experiência de quase todos os países tem demonstrado que a unidade
monetária está longe de representar um padrão uniforme e homogêneo de
medida.
O poder aquisitivo da moeda tem variado consideravelmente no Brasil, e esta é
uma realidade que a contabilidade não pode ignorar. O mínimo que se pode
temer de relatórios contábeis que não levam em consideração as variações do
poder aquisitivo da moeda é que eles, pela irrealidade dos resultados
apresentados, podem induzir os administradores menos avisados a políticas
administrativas seriamente comprometedoras.

1.5 Os princípios das realizações da receita

Como realizada. A realização ocorre quando bens e serviços são fornecidos a


norma geral, a receita é reconhecida no período contábil em que é terceiros em
troca de dinheiro ou de outro elemento do ativo.

Esse princípio tem sido um dos mais visados, principalmente pelos


economistas, por julgarem que o processo de produção adiciona valor aos
fatores que estão sendo manipulados, ao passo que, contabilmente, verifica –
se apenas uma “integração de fatores”, e a receita e, conseqüentemente, e o
lucro (ou prejuízo) só ocorrem no ato da venda. O lucro só se realiza no ato da
venda. Embora reconheçamos a dificuldade de apurar lucros antes que a
venda se efetue, não vemos por que se deva negar rigor conceitual da
economia.

Além disso, a administração pode auferir lucros não só de suas operações


típicas, mas também de atividades de estocagem de fatores, isto é, pode – se
também obter ganhos de caráter especulativo.
Isso é tanto mais verídico, quanto mais acentuadas as flutuações de preços
que se verificam numa economia.

Por outro lado, quando uma empresa comercial vende uma determinada
mercadoria por R$ 150 e esta lhe custou apenas R$ 10. A contabilidade
ortodoxa apura imediatamente um lucro de R$ 50. Este lucro é para todos os
efeitos, considerado como operacional, mesmo que a mercadoria vendida, para
ser reposta, exija um desembolso de R$130.
Se antes da venda reconhecêssemos um “lucro realizável” de R$ 30, isto é,
igual a diferença ente o custo original da mercadoria e o de reposição, no ato
da venda, somente R$ 20 seriam considerados como lucro operacional
corrente, o que seria teoricamente o mais correto.

Com esse exemplo, pretendemos demonstrar que não – reconhecimento de


lucro (ou perdes) devido ás variações de preços de elementos de ativo nos
“intervalos de espera” faz que, mais tarde, tais variações de preços de
elementos de ativo nos “intervalos de espera” faz com que, mais tarde, tais
variações, no momento da “realização”, sejam considerados ganhos ou perdas
operacionais, o que, na realidade, é incorreto, pois se verificaram
independentemente da vontade da administração, em virtude de movimentos
de preços ocorridos durante o tempo em que os ativos permaneceram
estocados.

1.6 O Princípio do reconhecimento das despesas.

1.7 Os princípios da essência sobre a forma.

Na Contabilidade, apesar da teoria da “essência sobre a forma” não ser


considerada,
um princípio fundamental, ela tem um certo destaque na aplicação deles,
objetivando
Basicamente que a essência econômica de um fato deve prevalecer sobre sua
forma.
Ele tem como tema central transformar a maneira de ver e aplicar a
contabilidade, promovendo a convergência das normas e o questionando as
regras. Ficar atrelado á forma é uma postura cada vez mais criticada por vários
setores. È preciso fazer valer a essência, individualizar a informação que os
números geram o sentido que eles apontam.

2. Convenções

As convenções são tidas como restrições aos princípios, representam o


complemento dos Postulados e Princípios, no sentido de delimitar – lhes
conceitos, atribuições e direções a seguir e de sedimentar toda a experiência e
bom senso da profissão no trato de problemas contábeis. Se os princípios
norteiam a direção a seguir e, às vezes, os vários caminhos paralelos que
podem ser empreendidos, as restrições, à luz de cada situação, nos darão as
instruções finais para a escolha do percurso definitivo.
2.1 Materialidade

Essa convenção reza que, a fim de evitar desperdícios de tempo e de dinheiro,


devem-se registrar na contabilidade apenas eventos dignos de atenção e na
ocasião oportuna. Por exemplo, sempre que os empregados do escritório se
utilizam de papeis e impressos da empresa, registram – se uma diminuição do
ativo da empresa, diminuição esse que poderia, teoricamente, ser lançada nos
registros contábeis á medida que sua ocorrência. Entretanto, isto não é feito,
pela irrelevância da operação, e a despesas só é apurada no fim do período
por diferença de estoques.

2.2 Objetividade

Essa convenção pode ser explicada da melhor forma possível através do


exemplo que, a seguir será relatado. Suponha – se que o contador, para a
avaliação de certo bem, dispusesse de duas fontes: a fatura relativa á compra
do bem e o laudo do maior especialista mundial em avaliação. Deverá escolher
um valor de registro, o indicado na fatura. Entre um critério subjetivo de valor,
mesmo ponderável, e o outro objetivo, o contador deverá optar pela hipótese
mais objetiva. A finalidade dessa convenção é eliminar ou restringir áreas de
excessivos liberalismos na escolha de critérios, principalmente de valor.

2.3 Consistência ou uniformidade.

A convenção da uniformidade ou consistência nos diz que, uma vez adotado


determinado processo, dentre vários possíveis que podem atender a um
mesmo principio geral, ele não devera ser mudado com demasiada freqüência,
pois assim estaria prejudicando a comparabilidade dos relatórios contábeis. Se,
por exemplo, for adotado o método FIFO para avaliação de estoques em lugar
do LIFO (ambos atende ao mesmo principio geral, isto é, “ custo como base de
valo, devera ser usado sempre o mesmo método nos outros períodos. E, se
houver necessidade inadiável de se adotar outro critério, essa adoção deve ser
declarada como nota explicativa dos relatórios, de maneira a cientificar o leitor.

2.4 Conservadorismo

Esta convenção manda que, por motivos de precaução sempre que o contador
se defrontar com a alternativa de atribuir valores a um elemento do ativo ou do
passivo. Se, por exemplo, o valor de mercado do inventário final de
mercadorias for inferior ao valor de custo, deverá ser escolhido o valor de
mercado, por ser o mais baixo.

Essa é uma convenção que modifica o princípio geral do custo como base de
valor.

Notamos outra implicação da convenção na apuração de resultados. É,


freqüentemente, citada pelos contadores a seguinte máxima: “Considere para
despesas do exercício o maior montante possível, mais atribuída á receita o
menor montante possível”.

A regra “Custo ou Mercado, dois o menor” está intimamente ligada ao


conservadorismo. Em outras palavras, o custo é a base de valor para
contabilidade, mas, se o valor de mercado for inferior ao custo, adotaremos o
valor do mercado.

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