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GARANTIAS PROCESSUAIS
 PRINCÍPIOS INFORMATIVOS: Independem da sociedade.

 PRINCÍPIO JURÍDICO: Qualquer demanda, qualquer coisa que levo


ao judiciário, que eu busco uma solução, tem um cunho jurídico.

 PRINCÍPIO POLÍTICO: A origem está no que é o próprio ser


humano. Enquanto seres humanos nós somos políticos, devido ao
fato da gente estar sempre se relacionando com as pessoas. O
processo não é feito apenas por uma pessoa, e sim por um conjunto
de pessoas que estejam envolvidas com o mesmo.

 PRINCÍPIO ECONÔMICO: Qualquer coisa que eu levo ao judiciário


acaba tendo um cunho econômico, uma valoração econômica,
mesmo que não tenha de forma imediata.

 PRINCÍPIO SOCIAL: Se falamos de seres humanos que estão tendo


lides, conflitos, brigas e disputas, falamos pois, da sociedade.
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 PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS E INFRACONSTITUCIONAIS: Essa


escolha do que vai ser considerado constitucional ou infraconstitucional,
está relacionada com o próprio país, com os legisladores do próprio país.

 CONSTITUCIONAIS:

 PRINCÍPIO DO DEVIDO PROCESSO LEGAL: Ele não deve ser


mitigado, praticamente sobre hipótese nenhuma. Por quê? Por que
ele é a base de todo o do nosso sistema, e até mesmo do nosso
Estado Democrático de Direito. É considerado um princípio mãe,
dentro do processo, e que todos os demais princípios constitucionais
acabam sendo derivados dele.
CONCEITO:Significa dizer que para que algo aconteça com
determinada pessoa, seja a perda da vida, a perda da liberdade, ou a
retirada ou diminuição do patrimônio deste indivíduo, devem passar
pelo devido processo legal, ou seja, tem que passar por todas as
etapas estipuladas em nossa legislação, para que ocorra esse
resultado.

 PRINCÍPIO DA ISONOMIA DAS PARTES: Está relacionado com o


tratamento isonômico. As partes no processo, autor e réu, tem que
ter o mesmo tratamento. Todavia determinadas pessoas tem de ter
um tratamento diferenciado.

 PRINCÍPIO DO CONTRADITÓRIO: Significa dizer que se o autor fala


alguma coisa, o juiz tem de permitir que o réu contradiga, se
manifeste, ou vice-versa;

 Informação permite a reação.


 Informar/Citar: é que tem que tomar ciência de que existe
aquele processo.
 Mas nem sempre é possível localizar o réu. Aí é feita a Citação
Ficta (Ex. Citação por Edital).
 Reação: é a forma que uma parte tem pra aguardar a
manifestação da outra parte.

 PRINCÍPIO DA AMPLA DEFESA:Significa dizer que podemos utilizar


no processo todos os meios morais e legalmente existentes pra fazer
a nossa defesa.
 Meios Morais: que a sociedade aceita
 Legalmente Existentes: que está expresso na lei.
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 PRINCÍPIO DA INADIMISSÃO DA PROVA ILÍCITA: Vai balizar o


princípio da ampla defesa. Inadmite-se uma prova adquirida de
forma ilícita. Irá ser verificado, por exemplo, determinado
documento, qual seja forjado, ou com a assinatura falsificada. Tal
documento é abominado pelo nosso sistema jurídico. Mas existe a
prova que possui um resultado verdadeiro, porém que também foi
obtida de forma ilícita. Esta última, assim como no primeiro
exemplo, irá ser abominada pelo nosso sistema jurídico.
 Porém existe uma exceção: Existe a possibilidade de que
essa prova que foi obtida de forma ilícita seja usadapelo
acusado, uma vez que essa seja a única forma dele se
defender.

 PRINCÍPIO DA INDECLINABILIDADE: Uma vez que é verificado que


o juiz é competente, ele não pode declinar, ele não pode deixar de
sentenciar, mesmo que ele não encontre uma legislação para
embasar sua posição, ou seja, na existência de lacuna da lei, o juiz
deverá utilizar da analogia, os costumes e os princípios gerais do
direito e a equidade.

 PRINCÍPIO DA INDELEGABILIDADE:Significa dizer que uma vez


investido o juiz de competência para julgar tal processo, ele não
pode delegar, ele não pode passar para outra pessoa as suas funções
de juiz.

 PRINCÍPIO DA ADSTRIÇÃO ENTRE A SENTENÇA E A DEMANDA:


Uma vez feita a petição inicial, o juiz fica adstrito à aquela petição
inicial. Em outras palavras: O autor quando elabora a petição
inicial, argumentando, fazendo seus pedidos, ele delimita a atuação
do magistrado; Por quê? Por que o Juiz só irá poder conceder aquilo
que foi pedido pelo autor, pois se o primeiro (Juiz) faz o contrário, ou
seja, concede além do que está no pedido, terá um julgamento extra
petita, sitra petita ou ultra petita.

PRINCÍPIO DA INAFASTABILIDADE DA JURISDIÇÃO


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É o princípio de Direito Processual Público subjetivo, também cunhado


como princípio da ação ou acesso à justiça, em que a Constituição garante a
necessária tutela estatal aos conflitos ocorrentes na vida em sociedade. Desta
forma, ocorre a inafastabilidade da jurisdição, a imprescindível utilização
da jurisdição, por meio de órgãos jurisdicionais, que são complementos
inarredáveis do processo civil constitucional. A invocação da tutela jurisdicional,
preconizada na Constituição Federal, deve efetivar-se pela ação do interessado
que, exercendo o direito à jurisdição, cuida de preservar por vários modos. Ou pelo
reconhecimento (processo de conhecimento), ou pela satisfação (processo de
execução) e ou pela asseguração (processo cautelar), direito subjetivo material
violado ou ameaçado de violação. o objeto deste princípio está expresso na redação
do inciso XXXV do artigo 5º da Constituição brasileira. "a lei não excluirá da
apreciação do poder judiciário lesão ou ameaça a direito".
Segundo Calil Simão, o conteúdo jurídico do princípio reclama uma tutela
jurisdicional eficaz, pois, segundo o autor, uma tutela ineficaz não é, na realidade,
tutela alguma.[1]
PRINCÍPIO DO JUIZ NATURAL

Este princípio descreve o juiz natural ou constitucional de acordo com a nossa


constituição atual. O juiz natural, portanto, é o juiz intitulado pela lei para julgar
certas e determinadas questões, sem finalidade de má-fé. Como a constituição
diferenciaJustiça Comum ou ordinária de Justiça Especial, pode-se observar que
nem todo juiz é natural. Desta forma, natural é aquele que irá julgar casos
especiais, ou seja, matérias merecedoras de um exame mais detalhado,
necessitando de um aprofundamento maior no assunto. Todo processo será
apreciado por um juiz assim investido no cargo conforme Constituição Federal.
Possui três aspectos: (a) anterioridade da jurisdição ao fato motivador; (b)
competência constitucional e legal do órgão jurisdicional; (c) designação do juiz
para cada caso com critérios de distribuição previstos em lei. No Brasil apresenta-
se como grande representante da "Justiça Especial" os Juízes do STF, intitulados de
uma suposta 4ª instância federal. Estes, por exemplo, julgam casos que desafiam
a justiça a ponto de existirem os recursos da Arguição de Descumprimento de
Preceito Fundamental editada no artigo 102, inciso I da CF. Há também o Senado
Federal como importante órgão, que eventualmente exerce certos papéis do Poder
Judiciário, apesar de suas independência política. Com as constituições mas
recentes, esse ganhou, na sua competência especial, a possibilidade de julgar
processos do presidente da República e dos ministros do STF, apesar de ambas as
situações não estarem tão claras na lei. O único trecho que versa sobre o Juiz
natural de forma clara e didática no Direito brasileiro é o artigo 5º, incisos XXXVII -
"não haverá juízo ou tribunal de exceção" e LIII -" ninguém será processado nem
sentenciado senão pela autoridade competente". No Direito de Portugal existem
mais alguns artigos da Constituição Portuguesa de 1958 que versam sobre o
Princípio do Juiz Natural.
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PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE

No sistema democrático é o mais fundamental de todos os princípios


constitucionais. Seja quem for a autoridade pública, não pode fugir da aplicação
deste princípio que procura evitar os abusos, com dinheiro público. Assegura, a
Constituição, aos cidadãos contribuintes o conhecimento e acompanhamento de
todos os atos públicos, praticados pelos nos Três Poderes, com recursos públicos,
ou seja, com dinheiro arrecadados de impostos. A Publicidade dos atos públicos,
como já diz o próprio nome, é inarredável e o seu descumprimento enseja a
responsabilização de qualquer autoridade , por mais alta que seja, pois nenhuma
delas está acima da Carta Federal ou da Lei. Por mais que busquem desculpas para
a "não aplicação" deste princípio fundamental, não há razão que se sobreponha
ao interesse público e à necessidade do conhecimento de todos os atos praticados
no exercício de um mandato público, com recursos arrecadados do contribuinte,
como cidadão. Tentar afastar de atos públicos a devida publicidade é desrespeitar
a Constituição Federal e a cidadania dos contribuintes brasileiros.
Na área jurídica, é um princípio processual previsto nas constituições federais
brasileira e portuguesa, que visa tornar transparentes os atos processuais
praticados pelo juiz durante a persecução civil ou penal. Desta forma, este
princípio impõe que os atos processuais devem ser públicos como garantia
democrática da liberdade no que concerne ao controle dos atos de autoridade. O
princípio da publicidade sofre exceção quando os atos seguem em segredo de
justiça. Em suma, podemos entender este princípio pela redação do inciso IX do
artigo 93 da Constituição Federal brasileira de 1988: "todos os julgamentos dos
órgãos do Poder Judiciário serão públicos"
PRINCÍPIO DA ECONOMIA PROCESSUAL

Segundo a douta jurista processualista Ada Pellegrini Grinover (Teoria Geral do


Processo, p. 79), o denominado princípio da economia processual preconiza o
máximo resultado na atuação do direito com o mínimo emprego possível de
atividades processuais. Exemplo da aplicação desse princípio encontra-se no
art.105 do Código de Processo Civil Brasileiro, que trata da ocorrência da conexão
e continência. Na conexão, por exemplo, ocorre que dois ou mais processos
possuem o pedido e as partes idênticas, portanto, com fulcro no art.105, CPC, e
com o devido respeito ao princípio em questão, o juiz ao analisar o processo pode
de imediato uni-los para que sejam reconhecidos conjutamente,
ocasionando,assim, uma maior celeridade e economia de atos processuais que
neste caso seriam absolutamente dispensáveis. Em outro falar, é o princípio da
simplificação ou princípio econômico. Princípio segundo o qual o processo deve
obter o maior resultado com o mínimo de esforço. [3]
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PRINCÍPIO DA CELERIDADE PROCESSUAL

Recentemente positivado no ordenamento jurídico no artigo 5º, inciso LXXVIII da


Constituição Federal, determina que os processos devem desenvolver-se em tempo
razoável, de modo a garantir a utilidade do resultado alcançado ao final da
demanda.

Os princípios constitucionais processuais são extraídos do caráter


procedimentalista que possui a Constituição republicana de 1988. E como tal, eleva
o processo, a uma estrutura normativaconstitucional como meio de justificação
racional dos provimentos estatais, tais como leis, atos decisionais ou atos
administrativos, segundo Cruz. (2001, p. 202). Nesse sentido, a adoção da Teoria
fazzalariana de processo, contribui para reinterpretar a jurisdição e o processo
adequandoos ao paradigma procedimentalista do Direito e ao modelo
constitucional de processo, estabelecido a partir de 1988. O processo não deve
mais ser concebido nos moldes da Escola instrumentalista processual, na qual, o
considera como um mero instrumento da atividade jurisdicional a concretizar
escopos metajurídicos, mas também não deve ser considerado como mera
relação jurídicoprocessual entre as partes, na qual existe uma suposta
subordinação entre elas e o juiz. Pois, as partes não podem ser tratadas como
meras coadjuvantes no procedimento judicial, mas sim, possuindo um papel de
coautoras na construção da decisão judicial, realizando sua participação por meio
do contraditório e da ampla argumentação. A grande questão é como
compatibilizar o modelo processual constitucional, respeitando e efetivando os
princípios institutivos do processo, com a realização da prestação jurisdicional que
satisfaça as necessidades dos jurisdicionados, com provimentos judiciais que
cumpram, efetivamente, o seu dever de prestar a tutela jurisdicional. Para acelerar
a prestação jurisdicional, o Estado não pode se valer de métodos que restringem as
garantias constitucionais já citadas, tais como contraditório, ampla defesa,
isonomia e tantos outros institutos basilares do processo constitucionalizado. O
que se demonstrou nesse estudo é que a série de reformas legislativas processuais,
entre elas, a estipulação de efeitos vinculantes das súmulas emitidas pelo Supremo
Tribunal Federal, traz sérios riscos à tentativa de se reconstruir e estabelecer o
processo sob bases constitucionais, porque restringe a aplicabilidade dos
princípios processuais balizadores outrora estudados. A Súmula Vinculante
impede que o processo seja um espaço propício para a argumentação das partes,
impossibilitando que a defesa seja realizada com a apresentação dos argumentos e
a reconstrução do caso concreto. Os efeitos vinculantes binding effect – paralisam o
sistema jurídico, pois, impossibilitam a discussão, a contraposição de idéias e fatos
e, finalmente, determinando que a decisão final seja semelhante a de outros
procedimentos judiciais. Ademais, carece sentido, a importação de institutos
eminentemente do direito norteamericano e aplicálo de forma automática, sem
adaptações, no sistema jurídico pátrio, que possui bases romanísticas e sem uma
cultura consolidada de valorização dos precedentes judiciais. Quando o processo é
marcado por discussões argumentativas organizadas entre as partes, contrapondo
e reconstruindo fatos, há uma probabilidade maior de que as partes manejem
menos recursos, uma vez que muito já se esgotou na esfera jurisdicional primária.
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Portanto, muitas vezes o Judiciário se verá livre de ter que novamente voltar sua
análise para uma mesma demanda. A satisfação de um direito não se faz utilizando
fórmulas prontas, conferindo força de lei aos enunciados, valendo-se de
precedentes e sim observando cada caso concreto, devendo o julgador se basear na
lei, nas provas apresentadas e nas argumentações produzidas durante o trâmite
processual. Não é sumulando as decisões do Supremo que teremos provimentos
mais céleres, um Judiciário mais ágil, alcançando uma pretensa segurança
jurídica.Há deficiências estruturais no que tange ao Estado no exercício da função
jurisdicional que devem ser sanadas. Tais conquistas só ocorrerão quando existir
um número adequado de julgadores e funcionários, quando estes forem treinados
rotineiramente, participando de cursos de reciclagem e tantos outros meios
necessários à formação de agentes estatais do Judiciário. É mister a criação de mais
varas especializadas. Deve ser colocada em prática uma verdadeira
“informatização” das varas existentes, sendo indispensável que os servidores
passem por treinamentos para uma correta utilização das tecnologias
oferecidas.Todas essas mudanças somente são efetivadas por meio de uma
destinação maior de recursos orçamentários ao Poder Judiciário. Outra solução,
ainda, seria a fomentação do instituto do juízo arbitral, que vem alcançando
resultados bastante satisfatórios. A tensão que se dá entre democracia e
constitucionalismo no Estado brasileiro deve ser solucionada por meio da
efetividade das normas constitucionais, pois no anseio de simplesmente aumentar
a produção de resultados jurisdicionais, não se pode permitir que se
obstacularizem a fruição de garantias imanentes ao modelo constitucional de
processo, minimizando a aplicabilidade de seus princípios institutivos. A
relativização ou, até mesmo sua inobservância são capazes de deslegitimar os
provimentos judiciais. Até porque a cidadania, considerada como um
direitogarantia fundamental constitucionalizada, está intrinsecamente ligada ao
modelo constitucional de processo, estabelecido pela Constituição de 1988, pois tal
modelo está balizado por garantias processuais individuais.

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