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Islã, religião do amor?

Agosto 2, 2016 escrito por site_permanencia

É preciso distinguir islã e fundamentalismo islâmico? O


islã é mesmo uma religião de amor? Existe mesmo um islã
moderado? Os responsáveis pelos atentados recentes
encontraram no corão sua justificação?
O estudo a seguir vai responder, com clareza e precisão,
essas questões fundamentais. As autoridades religiosas e
políticas terão interesse em se debruçar sobre estas
interrogações. Leia mais

Resposta a “não confundam islã com


fundamentalismo islâmico”
Pe. Guillaume Gaud, FSSPX

Se queremos procurar as causas mais profundas da onda


terrorista, a questão não é simplesmente saber em que
reside a diferença entre o que nós, ocidentais, chamamos
islã ou fundamentalismo islâmico; mas saber se o
problema fundamental não reside nos fundamentos da
religião muçulmana, a despeito dos movimentos internos
do islã.
Não se trata então de saber se a maneira como a jihad é
conduzida por grupos como o Estado Islâmico está de
acordo com a jurisprudência interna do islã (”eles não
seguem as regras”, “eles são fanáticos”), mas de saber se o
jihadismo é ou não essencial ao islã e, portanto,
absolutamente inevitável. Se o jihadismo contra os infiéis
é ou não um dever da comunidade dos crentes. Se o
jihadismo é ou não uma ordem de Alá e de seu mensageiro
Maomé. Em uma palavra, se um muçulmano tem ou não o
direito de se opor ao princípio do jihadismo e continuar
sendo muçulmano.
Vejamos então as fontes da fé e do direito muçulmanos: O
corão dá as prescrições de Alá, o hadith dá o exemplo de
Maomé para cumprir essas prescrições; o fiqh, a
jurisprudência islâmica, estabelece a relação entre a vida
de cada muçulmano, o corão e o hadith.

O que o próprio Alá exige no Corão


A jihad é uma exigência de Alá:
– como meio de conversão: “iniciar-se-á inimizade e
um ódio duradouro entre nós e vós, a menos que creiais
unicamente em Deus!” (Corão 60.4)
– como meio de enfraquecer as sociedades não-
muçulmanas: “Ó fiéis, combatei os vossos vizinhos
incrédulos para que sintam severidade em vós…”(9.124)
– como meio de purificar a religião: “combatei-os até
terminar a perseguição e prevalecer a religião de
Deus.” (2.193)
– como meio de justificar o massacre dos que não querem
se converter: “matai os idólatras, onde quer que os
acheis; capturai-os, acossai-os e espreitai-os;” (9.5)
– guerra por toda parte onde reine a idolatria: “matai os
idólatras, onde quer que os acheis;” (9.5)
– guerra em todos os séculos, pois esta é uma regra
imutável: “Se os hipócritas e os que abrigam a morbidez
em seus corações, e os intrigantes, em Medina, não se
contiverem, ordenar-te-emos combatê-los; então, não
ficarão nela, como teus vizinhos, senão por pouco tempo.
Serão malditos: onde quer que se encontrarem, deverão
ser aprisionados e cruelmente mortos. Tal foi a Lei de
Deus, para com aqueles que viveram
anteriormente. Nunca acharás mudanças na Lei de
Deus!” (33.6-2)
– Alá garante a recompensa dos combatentes e daqueles
que os ajudam: “Quanto aos fiéis que migraram e
combateram pela causa de Deus, assim como aqueles que
os apararam e os secundaram — estes são os verdadeiros
fiéis — obterão indulgência e magnífico sustento.” (8.74)
– Alá garante a punição daqueles que temem fazer a
jihad: “Se não marchardes (para o combate), Ele vos
castigará dolorosamente, suplantar-vos-á por outro povo,
e em nada podereis prejudicá-Lo, porque Deus é
Onipotente.” (9.39)
– “Aquele que, nesse dia, lhes voltar as costas — a menos
que seja por estratégia ou para reunir-se com outro grupo
— incorrerá na abominação de Deus, e sua morada será
o inferno. Que funesto destino!” (8.16)
– Alá exige que se implante o terror: “O castigo, para
aqueles que lutam contra Deus e contra o Seu Mensageiro
e semeiam a corrupção na terra, é que sejam mortos, ou
crucificados, ou lhes seja decepada a mão e o pé opostos,
ou banidos. Tal será, para eles, um aviltamento nesse
mundo e, no outro, sofrerão um severo castigo.” (5.33)
– Alá é o verdadeiro autor da jihad (então nada de
escrúpulos!): “Vós que não os aniquilastes, (ó
muçulmanos)! Foi Deus quem os aniquilou; e apesar de
seres tu (ó Mensageiro) quem lançou (areia), o efeito foi
causado por Deus. Ele fez para Se provar indulgente aos
fiéis, porque é Oniouvinte, Sapientíssimo.” (8.17)
– Alá é claro, não há outro meio se eles não quiserem se
converter: “Quer implores, quer não (ó Mensageiro) o
perdão de Deus para eles, ainda que implores setenta
vezes, Deus jamais os perdoará, porque negaram Deus e
Seu Mensageiro. E Deus não ilumina os
depravados.” (9.80)
– Alá autoriza a dissimulação: “Que os fiéis não tomem
por confidentes os incrédulos, em detrimento de outros
fiéis. Aqueles que assim procedem, de maneira alguma
terão o auxílio de Deus, salvo se for para vos precaverdes
e vos resguardardes.” (3.28)
– Nada de sentimentos durante a jihad: “Está-vos prescrita
a luta, embora o repudieis. É possível que repudieis algo
que seja um bem para vós e, quiçá, gosteis de algo que
vos seja prejudicial; todavia, Deus sabe todo o bem que
fizerdes, Deus dele tomará consciência.” (2.216)
Conclusão: Desse modo, no corão, a jihad está
inteiramente a cargo de Alá, que é seu inspirador,
mantenedor, provedor e beneficiário.

O que Maomé faz


Acima de tudo, grandes expedições militares: A Hégira
(setembro, 622); Carta de Yathrib (622) ; Expedição de
Badr (624); Expedição de Uhud (625); Expedição de
Fossé (627); Expedição de Hudaybiya (628); Expedição
de Kaybar (628); Tomada de Meca (630) ; Expedição de
Hunayn (630); Expedições fora da Arábia (6--). Em dez
anos, Maomé perpetrou dezenas de ataques movido por
quatro objetivos principais:
- conquistar a região do Hejaz para a causa de Alá;
- reunir os beduínos sob sua bandeira;
- expulsar os judeus dos oásis;
- combater os cristãos do Império Bizantino.
É no âmbito dessas batalhas que ele desenvolverá sua
doutrina da não-confrontação, de dissimulação, (Maomé
diz que “guerra nada mais é do que trapaça”) (Bukari
56.157), de taqqiya, ou amizade fingida (“Que os fiéis
não tomem por confidentes os incrédulos, em detrimento
de outros fiéis. Aqueles que assim procedem, de maneira
alguma terão o auxílio de Deus, salvo se for para vos
precaverdes e vos resguardardes.” (3.28), de tentar fazer o
inimigo recuar, aterrorizando-o: assim Maomé decretou o
assassinato de poetas (de civis!) que se opunham a ele;
mandou assassinar Ka’b Ibn al-Ashraf, aterrorizando os
Banu Nadir (tribo judaica de Medina) ; ou Abou Rafi,
atravessado por um golpe de espada durante o sono
(Bukari 64.14); ou Asma bint Marwan, assassinada
enquanto dormia com seu bebê; ou o velho Abou Afak,
morto também em seu leito.
Enfim, Maomé elevou a jihad em nome de Alá acima de
toda a vida religiosa:
“Deus será grato a qualquer um que partir para guerra
para satisfazê-lo e não tenha outro objetivo que o provar
sua fé e afirmar a crença em seus enviados. Ele os fará
retornar com recompensa que ganharão ou com o butim
conquistado, ou os fará entrar no paraíso. Se não fosse
por minha compaixão por meu povo, eu não me deixaria
ficar na retaguarda das tropas, mas, ao contrário,
desejaria ser morto por glória de Deus, ressuscitar em
seguida para ser de novo morto, e voltar à vida outra vez
para, depois de tudo, ser morto ainda” (hadith sahîh,
Bukhari 2.26)

As interpretações moderadas da jurisprudência (fiqh)


A aplicação das prescrições corânicas deve sempre
acontecer segundo uma escola de jurisprudência
(maddhab); é em conformidade com seu método e seu
conteúdo universalmente aceito que se faz a interpretação
das prescrições corânicas. Esse esforço para aplicar
retamente o Corão é chamado de ijtihad, e não pode de
modo algum ser levado a cabo por um indivíduo – seja ele
imam, xeique ou simples crente – independentemente de
seus métodos. Aquele que quiser interpretar o Corão fora
dessa metodologia, e chegar assim a uma conclusão ou a
uma prática não-conforme à suna, comete uma inovação
ilegítima (bida’), que não pode ser classificada como
muçulmana nem pode ser seguida por nenhum crente.
Desse modo, o muçulmano que deseja reinterpretar o
Corão à luz dos “valores maçônicos da república”, ou à
luz dos “interesses nacionais ou financeiros particulares”
(mesmo da Arábia Saudita!) está em vias de sair do islã.
Entre as quatro principais escolas jurídicas oficiais que
gerenciam 90% do islã sunita, a mais radical é, sem
dúvida, a escola hambalita, que foi uma escola de reação
contra a penetração da interpretação do Corão pelo
pensamento profano. Compreende-se porque tal escola vai
de vento em popa no Ocidente. Quanto mais se tentar uma
reforma interna (islah) do islã pela fecundação de valores
republicanos laicos, mais os muçulmanos irão procurar os
métodos que provaram proteger seu corpo doutrinal.
Mas a escola jurídica mais moderada e difundida na
França, “O islã oficial”, é a escola malikita. Vejamos
então alguns trechos extraídos da Rissala, que é a mais
célebre compilação da jurisprudência (fiqh) malikita. Seu
autor, Al-Qayrawani, chamado de “o pequeno Malik”,
nascido em 922, na Tunísia, é um exemplo de moderação,
de maneira que seu trato logo se tornou o manual de base
de toda a escola malikita. Eis alguns extratos do capítulo
30, consagrado à jihad:
“A jihad é uma obrigação (comunitária) da qual alguns
se encarregam para que outros possam ser
dispensados (Ora, a jihad não enfatiza então o
radicalismo?). É para nós preferível que os inimigos não
sejam combatidos antes que lhes seja pregada a religião
de Alá, salvo quando eles tomem a iniciativa de nos
atacar. Ou eles aderem ao islã, ou pagam o imposto de
capitulação (jizya), senão serão penalizados.”
(Trata-se então de uma guerra para expandir a religião, ao
contrário do que o papa afirmou em uma entrevista).
“(…) fugir diante do inimigo está entre os pecados
maiores, se eles não forem pelo menos o dobro dos
muçulmanos. Se o seu número é maior, não há mal nisso.”
(Ora, nós estamos em guerra contra o califado, repetem
nossos políticos; logo os muçulmanos da França que
sustentam o califado não recuarão, não importa o que se
faça)
“O inimigo tem de ser combatido, não importa o homem
que dirija os crentes, se piedoso ou perverso. Não há
inconveniente em matar os que forem feitos prisioneiros
entre os combatentes infiéis, mas não se matará ninguém
depois de lhe ter concedido o aman (anistia).”
(Importantíssimo: isto legitima a manutenção do califado
pelos muçulmanos, mesmo quando os dirigentes do
Estado islâmico forem perversos)
“Ninguém trairá qualquer missão que lhe seja confiada.
Não se matará nem as mulheres, nem as crianças, e se
evitará matar os monges e os doutores da religião, salvo
se eles combaterem. A mulher pode ser morta se
combater.”
(A degolação do padre ultrapassa então os limites da fiqh
melikita)
“Ninguém pode partir para guerra sem a permissão dos
pais, salvo se o inimigo ataque de surpresa sua vila. Nesse
caso, todos os habitantes têm a obrigação de enfrentá-los,
e não se pede a autorização dos pais em tal situação.”
(Para horror do globalismo, que desaparece com as
fronteiras, os integrantes da Al Qaida afirmam que não se
trata mais de defender uma cidade, mas o conjunto
planetário dos muçulmanos que está sob ataque. Já os
integrantes do califado islâmico afirmam que se deve
substituir “cidade” por “califado”. Daí a partida dos
muçulmanos franceses para a Síria).

Conclusão
Os franceses têm de encarar a realidade objetivamente,
sem a exagerar ou encobrir. Há um problema que
ultrapassa enormemente a questão da radicalização dos
indivíduos. Um problema da essência do próprio islã,
capaz de trazer questionamentos aos próprios
muçulmanos; e eis o que ouvimos da Igreja em tal
circunstância: “não é o islã, mas o fundamentalismo”. No
entanto, desvelem a verdade que os libertará, com
coragem, bondade e perseverança: o problema é o islã, o
corão, Maomé e tudo que daí decorre. Porque tudo isso
não vem de Deus, mas do seu inimigo.
Ó muçulmanos! Olhem tudo isso face a face, e tenham a
força de refletir com toda a liberdade. Não comparem o
islã à sociedade ocidental laica e depravada de hoje:
estarão comparando o mal com o mal. Antes, olhem a vida
de Jesus no Evangelho, olhem a Igreja Católica que Ele
fundou, mas a autêntica Tradição da Igreja, aos que
permanecem fiéis a ela. Lá encontrarão a verdadeira
adoração, a verdadeira fidelidade, a verdadeira lógica, a
verdade paz e a caridade verdadeira. Rogo de todo coração
por vós.

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