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UD VII – IMPERIALISMO E NEOCOLONIALISMO NO SÉCULO XIX

ASSUNTOS:
1. O NACIONALISMO NA EUROPA E AS UNIFICAÇÕES TARDIAS: ALEMANHA E ITÁLIA
- A Guerra Franco-Prussiana (1870-1871)

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
- Apresentar os fatores que levaram às unificações da Itália e da Alemanha e as consequências deste processo
para a nova configuração política da EUROPA.

 UNIFICAÇÃO ITALIANA
- As unificações da Itália e da Alemanha ocorreram por influência da nova estrutura liberal burguesa, que rompeu
com o absolutismo e com o sentimento de pertencer a um rei. Os povos se uniram em torno da ideia de Estado-
nação.
- O objetivo era conseguir equipara-se às grandes potências, França e Inglaterra.
- A região norte da Península Itálica, principalmente o reino de Piemonte-Sardenha, era muito mais desenvolvida
do que o centro e o sul.
- Interessava à nobreza e, principalmente, à burguesia industrial que ocorresse a unificação, pois assim aumentaria
o mercado consumidor, além de facilitar o comércio com a unificação de padrões, impostos, moeda, etc.
- A unificação da Itália foi levado adiante por sentimento nacionalista, movimentos liberais e guerras.
- A industrialização na Itália e na Alemanha e busca por novos mercados levou ao crescimento de cidades.
- As unificações provocaram alterações no quadro político europeu, causado por conflitos e alianças,
rearticulando um equilíbrio de forças que resultaria na 1a GM.
- Vontade da Itália e da Alemanha de participarem da partilha colonial.

- ANTECEDENTES
- A Revolução Francesa 1789-1798, traz consigo o ideal de nacionalismo, a busca pela identidade.
- O Congresso de Viena, encerrado em 1815, teve como objetivo restabelecer o equilíbrio político no continente
com a restauração das antigas monarquias derrotadas por Bonaparte. Povos de mesma língua, cultura e costumes
estavam divididos pela nova configuração territorial europeia.
- Nesse acordo, o que hoje conhecemos como Itália foi dividido em vários estados. Dentre eles, o único
independente era o Piemonte-Sardenha, localizado ao norte da península italiana e governado pela dinastia de
Savoia.
 O império austríaco: o bloco oriental do norte (Lombardia e Veneza); o central do norte (Módena e Toscana);
 Dinastia de Bourbon (francesa) dominava: bloco central do norte (Parma) e no sul (Reino de Duas Sicílias).
 Estados da Igreja: centro (Roma); e
 Caso de Savóia: centro (Reino de Piemonte-Sardenha).

- A UNIFICAÇÃO
- O processo de unificação italiana passou por duas fases.
 A primeira fase iniciou-se em 1848, porém não obteve sucesso. Resultou na expansão do ideário nacionalista
por toda a população italiana.
 O sul da Itália, região basicamente agrária, passava por crises locais. Os camponeses estavam insatisfeitos com
os anos de servidão e opressão política.
 No primeiro momento, o movimento pela unificação foi comandado por grupos radicais.
 Já no segundo momento, a luta pela unificação ficou a cargo dos grupos moderados.
 Os moderados eram liderados por Camilo Benso de Cavour, chefe de gabinete do Reino de Piemonte. Este
reino era o mais importante e o único capaz de liderar o processo de unificação italiana.
- Influência ideológica
- Os carbonários eram uma sociedade secreta, com uma organização interna parecida com a da Maçonaria e
revolucionária que esteve presente durante os séc XIX e XX na Itália, França, Portugal e Espanha.
- Defendiam a unificação como a maneira da Itália voltar posição de destaque no mundo, por meio de uma
revolução espontânea da classe trabalhadora, comandada por universitários e intelectuais, e implantar os ideais
liberais.
- Os carbonários participaram de várias revoltas, como o Levante de Maserata, em 1817.
- O carbonarismo foi um dos mais importantes movimentos nacionalistas de bases popular da Itália.

- Movimento Jovem Itália – Ressurgimento - 1830


JOVEM ITÁLIA – REPÚBLICANOS – RESORGIMENTO – MONARQUISTAS –
Giuseppe Garibaldi (CAMISAS VERMELHAS) Rei Victor Emanuel II
Giuseppe Mazzini Conde Camilo Cavour

- Movimento de caráter liberal que reunia intelectuais e políticos em defesa da unificação da península.
- As primeiras tentativas de unificação dos territórios peninsulares italianos foi uma organização revolucionária
chamada de Jovem Itália. Mazzini. Suas palavras de ordem eram: direito dos homens, progresso, igualdade
jurídica e fraternidade.
- A sociedade organizou células revolucionárias em toda a Península Itálica. Revoluções promovidas
na Sicília, Abruzzi, Toscana, Reino Lombardo-Vêneto, Romagna (1841 e 1845) , Bolonha (1843) também
falharam.

- Guerra contra a Áustria (1859/60)


- Em 1852, o Conde Cavour (defensor da unificação) foi nomeado primeiro-ministro do Piemonte:
 Política Liberal de incentivo a economia
 Reformulação da Justiça e do Exército
- Buscou aliados em sua luta contra a Áustria, selando acordo com a França de Nicolau III, obtendo apoio em
troca de recompensas territoriais (Savoia e Nice), ficando com Lombardia-Veneza.
- Receosos de que Piemonte anexasse os territórios pontifícios (sob sua responsabilidade), a França retira o apoio
à Piemonte, mesmo antes da derrota da Áustria.
 Itália anexa: Lombardia, Toscana, Romanha, Parma e Módena.
 Áustria anexa: Veneza
 França anexa: Nice e Savóia

- Unificação dos reinos do Sul (1860)


- Em 1860, Conde Cavour alia-se a Giuseppe Garibaldi, italiano que passou pelo Brasil durante a Guerra dos
Farrapos. Retornou para a Itália e liderou o movimento dos “camisas vermelhas”, conhecido por ser radical.
- Lutas nacionalistas e reivindicações dos camponeses (fim dos laços de servidão e direito de posse de terra).
- Insurreição no reino das Duas Sicílias com capital Napolis (contra a dinastia Bourbon).
- Como republicano, Garibaldi opunha-se à Casa de Savoia. No entanto, reconhece o poder de Emanuel II,
Garibaldi entrega o reino do Sul à Piemonte, que já havia anexado o norte e grande parte do centro.
Guerra Austro-
prussiana

Figura 1 - Unificação Italiana e Alemã

- Incorporação de Veneza (1866)


- Os italianos, com a Guerra Austro-Prussiana, conhecida como Guerra das Sete Semanas, aliam-se à Prússia e
anexaram o reino de Veneza que até então era governado pelos austríacos.

- Unificação do Centro, Estados Pontifícios (1870)


- O Papa se recusava a reconhecer a autoridade de Emanuel II. Garibaldi, tentou tomar Roma, mas Napoleão III,
envia tropas para proteger o papa.
- Em 1970, com a Guerra Franco-Prussiana, Napoleão III retira as tropas de Roma, para deslocar para o fronte
com a Prússia. Roma é invadida e torna-se capital da Itália unificada.
- No entanto, Pio IX nega-se a reconhecer a autoridade italiana, confina-se no Vaticano.

- A Questão Romana (1871)

- A Igreja Católica só reconheceu o Estado Italiano em 1929, através do Tratado de Latrão entre Benito Mussolini
(ditador italiano) e o Papa Pio XI.
- A Igreja Católica reconheceu o Estado da Itália em troca da criação do Estado do Vaticano e do recebimento de
indenizações por perdas territoriais relativas à anexação de regiões católicas no processo de unificação.

- Consequências da unificação italiana


- A unificação foi consagrada com plebiscitos em cada uma das regiões anexadas.
- Beneficiou principalmente a população do norte (industrias), com a unificação de impostos, moedas, pesos,
medidas e mercado.
- Para a população do sul, basicamente agrária, obrigações fiscais, pouca disponibilidade de crédito, padronização
de impostos. Levou ao surgimento de grandes propriedades de terra.
- Expressão Política
- Congresso de Viena: Pelo Congresso de Viena, a região da Itália ficou dividida em oito estados independentes, sendo
alguns controlados pela Áustria, França e a Igreja.
- Nacionalismo: Surgimento de movimentos nacionalistas e antimonárquicos em diferentes partes da Itália. Risorgimento,
Carbonária (sociedade secreta revolucionária), Jovem Itália.
- Alianças: O ministro Cavour, do Piemonte, na luta pela unificação,buscou apoio político e militar dos Estados vizinhos e do
imperador francês Napoleão III. Decisões necessárias para a guerra contra à Áustria, em 1859. Em 1866, os italianos se
aliaram à Prússia, para mais uma vez combater à Áustria. Em 1870, com a Prússia, contra a França.
- Apoio popular: Em estados da Igreja como Toscana, Parma, Módena e Romagna, a população se revoltou, querendo unir-
se ao Piemonte. Garibaldi utilizou-se de um exército de voluntários, os Camisas Vermelhas, para apossar-se da Sicília.
- Conflitos: Em 1848, com a intenção de unificar a Itália, o rei Carlos Alberto do Piemonte-Sardenha declarou guerra à Áustria.
Em 1859, com o apoio francês, nova guerra contra a Áustria foi declarada. Por fim, em 1866, o Reino da Itália aliou-se à
Prússia contra à Áustria. Em 1870, contra a França.
- Consolidação da unificação: A unificação da Itália teve seu fim em 1929, quando após anos de resistência da autoridade
papal, foi assinado o Tratado de Latrão, entre Mussolini e Pio XI, que criou o Estado do Vaticano.
- Emigração: O desemprego na região norte da península itálica, provocado pela crescente industrialização (produtores
artesanais ficaram sem mercado) e miséria de grande parte da população do sul, promoveu uma emigração de italianos para
as Américas, ainda no século XIX.
- Colonialismo: Insatisfação da Itália com o processo neocolonial, ficando fora da partilha da Ásia e da África.

- Expressão Econômica
- Crescimento econômico: A alta burguesia do norte tinha interesse na unificação italiana, pois criaria um mercado interno
único e daria a essa classe condições de concorrer no mercado externo, garantindo o crescimento econômico da região.
- Indústria: O norte da península itálica apresentou crescente industrialização, impulsionando a economia e o comércio, além
de promover o crescimento das cidades da região. Destacou-se a siderurgia, as indústrias naval, ferroviária, têxteis e
automobilística.
- Agricultura: A agricultura na península itálica era pobre e atrasada, sendo dominada por senhores que mantinham seus
privilégios, concentrando-se na região sul.
- Desequilíbrio econômico: Na Itália verificou-se um desequilíbrio econômico entre o Norte e o Sul. Enquanto o Norte
apresentava uma crescente industrialização, promovendo o crescimento das cidades, o Sul, agrário, não acompanhou o
desenvolvimento do Norte.
- Mercado: A produção italiana, tanto industrial, quanto agrária, atendia basicamente o mercado interno. Somente a indústria
têxtil tinha condições de atender às demandas do mercado externo.
- Circulação econômica: A Itália não implementou uma adequada circulação de pessoas e bens, dificultando a correção do
seu desequilíbrio econômico.
Figura 2 - Mapa da Unificação Italiana

 UNIFICAÇÃO ALEMÃ
- A anexação da região de Alsácia-Lorena ao Segundo Reich Alemão gerou forte descontentamento entre os franceses, que
inconformados com a situação e com a humilhação provocada pelos alemães (utilização do Palácio de Versalhes para
coroar Guilherme I) mantiveram um sentimento de revanche, que foi decisivo na política de alianças dos países europeus.
- As unificações provocaram alterações no quadro político europeu, promovidas pelos conflitos e alianças, rearticulando
um equilíbrio de forças que resultaria na I GM.
- Aumento da concorrência comercial, principalmente na disputa pelos mercados consumidores, promovendo conflitos de
interesses entre as nações.
- Vontade da Itália e da Alemanha de participarem da partilha colonial.

- A UNIFICAÇÃO
- Causas
- Zollverein(1834) é o nome da aliança aduaneira que teve como meta a liberdade alfandegária para os 39 estados da
Confederação Germânica, o que favoreceu o comércio e a indústria, excluindo o Império Austríaco, que era rival.
- União aduaneira foi o primeiro passo para união dos Estados Germânicos.
- A Áustria coloca-se contra, face o aumento de poder político e econômico da Prússia, levando-a a modernização
militar e a busca do apoio burguês e dos grandes proprietários de terra.

Desenvolvimento
- Confederação Germânica:
- Estados Prussianos (mais industrializados e com maior poder econômico) e Estados Austríacos (dominava o
Parlamento da Confederação).

- Guerra dos Ducados – 1864-1865


- Dinamarca x (Prússia Áustria) O alvo da disputa eram os ducados de Schleswig e Holstein, que se localizavam
ao sul do território dinamarquês.
 O ducado de Schleswig era autônomo e a população era em sua maioria de origem dinamarquesa.
 O ducado de Holstein tinha uma maioria germânica entre os habitantes de seu território.
 Os dois ducados eram ligados por laços de familiaridade com a coroa dinamarquesa, apesar de o Holstein
compor a Confederação Germânica.
- Com assunção de Cristiano IX ao trono Dinarmaquês, uma nova Constituição foi colocada em vigor no
Schleswig. Essa medida foi o estopim que a Confederação Germânica, liderada pela Prússia e pela Áustria,
utilizou para invadir novamente os ducados.
- A Batalha de Dyboel representou o fim da resistência dinamarquesa, e, em 1865. A Áustria ficou com o ducado
de Holstein e a Prússia com Schleswig.

Figura 3 - Unificação da Alemanha

- Guerra Austro-prussiana (Guerra das Sete Semanas)– 1866


- Bismarck ficou descontente com a adm austríaca no condado de Holstei declarou guerra à Áustria.
- Guerra Austro-Prussiana, conhecida como, italianos aliaram-se à Prússia e anexaram o reino de Veneza que até
então era governado pelos austríacos.
- Fim da Confederação Germânica e criação da Confederação do Norte da Alemanha.

- Guerra Franco-prussiana – 1870


Para concluir o objetivo de unificar todos os Estados Germânicos, a Prússia precisava conquistar os estados do sul.
Porém, o imperador da França, Napoleão III, se opôs a ideia de Bismark.
- Após um problema de sucessão no trono da Espanha, um parente do rei da Prússia teria direito a ocupar o cargo.
Porém, Napoleão III, temendo o aumento do poder prussiano na Península Ibérica, foi contra e declarou guerra à Prússia
em 1870.
- Com um exército formado por militares prussianos e de outros estados germânicos, a Prússia comandou a invasão e
conquista da França.
- Guilherme I foi proclamado Imperador da Alemanha em 1871, concluindo assim o processo de unificação.
- Ainda em 1871 foi assinado o Tratado de Frankfurt entre França e Alemanha. Como derrotados, os franceses tiveram
de pagar uma elevada indenização de guerra, além de ceder à Alemanha os territórios da Lorena e da Alsácia.

- Consequências
- Criação do II Reich na Alemanha (Império Alemão);
- Desenvolvimento econômico e militar da Alemanha;
- Crescimento do poder geopolítico da Alemanha na Europa;
- Entrada da Alemanha na disputa por território no processo de neocolonização da África e Ásia, aumentando a disputa
por territórios com o Reino Unido no final do século XIX.
- Este fato fez aumentar as tensões entre Alemanha e Reino Unido, um dos fatores desencadeantes da 1GM;
- Formação da Tríplice Aliança em 1882, bloco político-militar (Áustria, Itália e Alemanha).

Expressão Política
- Congresso de Viena: A Confederação Alemã foi criada pelo Congresso de Viena e era formada por trinta e oito Estados
independentes.
- Nacionalismo: Otto Von Bismarck promoveu o processo de unificação alemã e definia que a unidade dos povos germânicos
deveria ser obtida sob a liderança prussiana. Para tal, conquistou territórios, enfrentando países vizinhos.
- Alianças: O governo prussiano conseguiu uma aliança temporária com a Áustria e venceu uma rápida guerra contra a
Dinamarca. A Prússia, em 1866, aliou-se a Itália para combater a Áustria. E depois em 1870, contra FRA.
- Apoio popular: Bismarck utilizou a estratégia de exaltação do espírito nacionalista, conseguindo o apoio popular para formar
o seu exército.
- Conflitos: Em 1864 a Prússia juntou-se à Áustria em uma guerra contra a Dinamarca pelo domínio dos ducados de Schleswig
e Holstein. Em 1866, a Prússia, com o auxílio da Itália, entrou em guerra contra a Áustria. Em 1870, eclodiu a Guerra Franco-
Prussiana.
- Consolidação da unificação: A unificação da Alemanha foi completada com o fim da Guerra Franco-Prussiana, em 1871,
criando o Segundo Império Germânico).
- Emigração: A criação do Zollverein proporcionou à região um grande crescimento industrial e integração dos Estados,
principalmente com o desenvolvimento de uma rede ferroviária interligando as diversas regiões do território germânico,
contribuindo para a fixação da população na Alemanha unificada.
- Colonialismo: Os alemães, recém unificados e interessados em territórios na África e na Ásia, passaram a exigir uma nova
divisão colonial nos continentes.

Expressão Econômica
- Crescimento econômico: A Prússia via no processo de unificação política dos estados confederados um importante passo
para o desenvolvimento econômico da região. Para isso, criou uma zona aduaneira, chamada “Zollverein”, que aboliu as
taxas alfandegárias entre as monarquias envolvidas no acordo.
- Indústria: A partir de 1850, a Alemanha obteve notável crescimento industrial, particularmente no Vale do Ruhr. No norte
concentrou-se a indústria naval e na antiga Prússia a mecânica pesada.
- Agricultura: Na Alemanha, a agricultura do Sul era moderna e coexistiu com a industrialização do Norte, promovendo um
crescimento sustentável.
- Desequilíbrio econômico: Bismarck promoveu a aliança política entre os junkers (grandes proprietários e aristocratas) com
a alta burguesia, fortalecendo o Zollverein e intensificando a integração entre os Estados. Assim, foi possível promover o
equilíbrio econômico entre as regiões.
- Mercado: Os industriais alemães começaram a ganhar fatias do mercado alemão, em detrimento dos exportadores britânicos
e, por volta dos anos 1870, estes já percebiam a crescente competição da Alemanha e dos EUA na disputa por mercados.
- Circulação econômica: Expansão do modal ferroviário, passando de 2 mil quilômetros para 11 mil quilômetros, permitindo
o transporte de bens das fontes de produção para as fontes de consumo.
Figura 4 - Mapa mental - Unificação italiana e alemã

Do estudo do processo que conduziu à unificação dos povos germânicos, como Estado-Nação, sob a liderança
da Prússia, apresentar os principais eventos ocorridos a partir do Congresso de Viena de 1814 que
possibilitaram a formação da moderna Alemanha.

Introdução
- A “Nova Europa” decorrente do Congresso de Viena (1814-1815)
 Retorno ao Antigo Regime (Monarquias Absolutistas)
 Reorganização geopolítica do continente, sem considerar a origem dos povos, língua e costumes
 Criação da Santa Aliança para combater ideias liberais

- A Revolução Liberal em 1830


O que foi: movimento de liberal e popular, liderado pela burguesia francesa, que derrubou o rei Carlos X.
Contexto histórico e causas principais: Após o Congresso de Viena (1815), a dinastia Bourbon retornou ao poder
na França. Em 1830, o rei francês era Carlos X, que retomou a antiga forma de governar baseada no absolutismo. Os
franceses já haviam derrubado o absolutismo na Revolução Francesa, iniciada em 1789 e finalizada em 1799, e não
tinham mais qualquer tolerância com esta forma de governo.
Em 1830, a crise e a instabilidade política na França aumentaram muito, após Carlos X dissolver o Parlamento Francês
e suspender a liberdade de imprensa (medidas absolutistas).
No final de julho de 1830, o povo francês foi para as ruas. Uma verdadeira guerra civil se estabeleceu.
Consequências principais:
- Queda de Carlos X do trono francês e fim do absolutismo.
- Com o apoio da burguesia, Luís Felipe I (chamado de o “Rei Burguês”), da dinastia Orleans, assume o trono.
- Retornou à França os ideais do liberalismo político e econômico, que correspondia aos anseios da alta burguesia,
banqueiros e ricos industriais franceses.
- Separação positivista entre questões sociais e econômicas
- A paz retornou a França, porém, os ideais se espalham para outros países da Europa (Polônia, Países Baixos,
Bélgica, Estados Alemães, Portugal e Estados Italianos), que também tiveram movimentos revolucionários entre 1830
e 1831.
 Bélgica: até então mantida sob o poder da Holanda, também se revoltou garantindo a sua independência
 Itália, uma nova Constituição foi imposta pelas associações revolucionárias.
 Prússia surgiram movimentos liberais constitucionalistas.
 Polônia pretendia adquirir a sua independência.
 A reação europeia, representada pela Santa Aliança, foi destruída por essas revoluções.
 Passaram a surgir novas ideias republicanas e agrupamentos políticos socialistas.

- A Revolução Liberal - Primavera dos Povos - 1848


- Uma série de revoluções na Europa Central e Oriental que eclodiram em função de regimes
governamentais absolutistas, crises econômicas, crescimento da burguesia, falta de representação política das classes
médias e do nacionalismo, que abalaram as monarquias da Europa, onde tinham fracassado as tentativas de reformas
políticas e econômicas.
- Este conjunto de revoluções, de caráter nacionalista, liberal, socialista e democrático

 Várias novas correntes políticas que surgiam decididas a dar fim ao regime monárquico.
 Existiram de fato três forças das revoluções:
o Liberalismo: antagonista às limitações determinadas pela Monarquia absoluta.
o Nacionalismo: pretende unir os povos de mesma origem e cultura.
o Socialismo: defende a igualdade social por meio de reformas radicais.
 Más colheitas → aumento dos preços → queda no consumo dos produtos industrializados → demissão de operários
→ crise.
 Publicação do Manifesto Comunista, obra de Karl Marx e Fredrich Engels que defendia a mobilização dos
trabalhadores;
 Caráter liberal, democrático, nacionalista e
socialista;
 Membros da Nobreza e da burguesia
exigiam governos constitucionais;
 Camponeses e trabalhadores se
queixavam da exploração capitalista, exigiam
melhores condições de vida e de trabalho;
 Crescimento do movimento operário pelo
mundo;
 Movimentos com estas características
aconteceram: Prússia, França, Itália, Áustria,
Hungria, Brasil (Revolução Praieira),
Colômbia e México;
 A “Primavera” não conseguiu transformar
definitivamente a Europa. Contudo,
demonstraram a nova articulação política que
estava sendo formada.
 Na maior parte, as revoltas em toda Europa
foram controladas, e as mudanças sociais
que os movimentos revolucionários tanto
esperavam acabaram sufocadas pelo
surgimento da Segunda Revolução Industrial
e por uma continua calmaria econômica, que
seria acompanhada de uma calmaria
política.
 Prússia: Área em plena fase de industrialização, as revoltas operárias e camponesas proliferam-se. Chegou-se a
elaborar uma nova constituição, mas esta termina por ser rejeitada pelo rei, e a situação termina com poucos
progressos em relação à realidade anterior.
 França: O rei Luís Filipe abdica em 1848. A república é proclamada, porém, a instabilidade irá continuar até cerca de
1851, quando, através de um golpe palaciano, Carlos Luís Napoleão Bonaparte proclama o Segundo Império Francês,
com o título de Napoleão III.
 Itália: Havia o projeto central de unificação do país, que ocorreria somente em 1861 e que eclipsou tais preocupações
socioeconômicas. A ordem acabou por ser reestabelecida pelas diversas potências que dominavam as diversas
regiões do território italiano à época, nomeadamente França e Áustria.
 Hungria: Como na Itália, as ideias de afirmação e independência nacional acabavam por se igualar e até mesmo
superar as preocupações de ordem mais prática. Ocorrem rebeliões no início do ano, e o governo que surge das
eleições faz do país um território virtualmente livre do jugo austríaco. A Áustria invade o país, o governo eleito demite-
se e a repressão que se segue é duríssima, terminando com as revoltas.
 Áustria: Setores da aristocracia rebelaram-se contra a monarquia. Várias revoltas ocorrem, com destaque para a
ocorrida em Praga. Em novembro de 1848, o imperador abdica, porém, tal situação será revertida em 1852, com a
restauração do regime.

Desenvolvimento
- Política de alianças político-militar entre as potências europeias
- A política das alianças entre os Estados europeus marcou todo o final do século XIX e início do século XX e foi um
dos fatores responsáveis pelo surgimento da Primeira Guerra Mundial. Esta política foi iniciada por Bismarck,
Chanceler da Prússia, que visava isolar a França na Europa, e para isso estabeleceu alianças com outras potências
europeias (Austro-Hungria e Itália).
- Decadência dos Impérios Multinacionais (Turquia e Áustria-Hungria)
- Império Turco-otomano: período se deu de 1699 até 1822, e foi marcado também por uma série de reformas
estruturais importantes, mas que em longo prazo, acabaram por se mostrar equivocadas.
 As atividades econômicas dos povos conquistados eram conduzidas por iniciativa deles próprios, o que fez com que
a economia geral do império fosse se desfazendo lentamente. Passou o século XIX inteiro perdendo territórios.
- Ascensão de Napoleão III na França (1852)
- Ascensão de novos atores europeus (Itália e Rússia)
- Novo conflito europeu (Guerra da Criméia)
- Nomeação de Bismarck como Chanceler Prussiano (1862)
- Militarização da Prússia
- Incremento da Confederação Germânica
- Crescimento dos conflitos políticos entre Prússia e Áustria
- Guerra contra a Dinamarca
- Questão da autonomia de Schleswig e Holstein (regiões germânicos)
- Tentativa da Dinamarca de incorporar os estados germânicos
- União “improvável” entre Prússia e Áustria
- Guerra contra a Áustria
- Divergência na solução do destino de Schleswig e Holstein
- Acordos entre Áustria e França x Prússia e Itália
- Tentativa da Prússia de reorganizar a Confederação Germânica
- Com a vitória da Prússia, a Áustria é expulsa da Confederação
- Guerra contra a França
- Necessidade da França de deter o fortalecimento alemão
- Vitória em Sedan (01 Set 1870)
- Captura de Napoleão III (Queda do Império Francês)
- Cerimônia de unificação alemã em Versalhes (18 Jan 1871)
- Tratado de Frankfurt (anexação da Alsácia e Lorena)
Justificar a Guerra Franco-Prussiana (1870-1871) nas expressões econômica, política e militar.
INTRODUÇÃO
- A Guerra Franco Prussiana.
- Progresso da democracia na Europa a partir de 1830.
- O Imperialismo com forte desenvolvimento do nacionalismo e a luta pelo poder entre as nações europeias.
- O nacionalismo, a partir de 1848, tornou-se movimento ativo, com base em laços culturais e étnicos únicos.
- Justificar a seguir os eventos que levaram à Guerra Franco Prussiana.
DESENVOLVIMENTO
Expressão Econômica
- Prioridade para os negócios no governo de Luís Felipe “Rei da Burguesia”.
Expressão Política
- Reinado de Luís Felipe, após a Revolução de 1830.
- Revolução Francesa de 1848, “Revolução de Fevereiro”, falta de democracia e grande corrupção no governo.
- Revolução alemã de 1848, busca de governo liberal e unificação num Estado Nacional.
- Disseminação do socialismo no seio do proletariado industrial francês.
- Promulgação da Constituição da Alemanha unificada.
- Revolta socialista debelada. Criação da 2ª República.
- Bismarck, 1º ministro em 1862, na Alemanha.
- Eleição de Luís Napoleão Bonaparte presidente da 2a República Francesa (1848-1852)
- Golpe de 1852, fim da 2ª República. Luís Napoleão torna-se Imperador Napoleão III.
- Forte oposição política a Napoleão III em 1869.
- Recusa de Guilherme I às imposições de Napoleão III.
- 2º Império Francês de 1852 a 1870. Política exterior agressiva de Napoleão III-Anexação da Argélia e Protetorado
da Indochina.
- Início da 3ª República na França.
Expressão Militar
- Ações de Bismarck para unificar a Alemanha, a partir de 1848.
- Revolta de 1848, abdicação de Luís Felipe, republicanos e socialistas numa nova Assembleia Constituinte.
- Guerra da Crimeia contra a Rússia em 1854.
- Intervenção na Itália em 1858 e no México em 1862.
- Guerra contra a Áustria, vitória prussiana em 1862.
- Vitória militar prussiana na campanha contra a Dinamarca em 1864.
- Contencioso com a Prússia em face da ascensão de príncipe prussiano ao trono espanhol.
- Ação de Bismarck, chanceler prussiano em 1870.
- Consecução da unificação da Alemanha. Guerra Franco Prussiana em 1870. Despertar do nacionalismo alemão.
- França derrotada na Batalha de Sedan em setembro de 1870. Prisão de Napoleão III.
- Cessão da região da Alsácia e da Lorena pela França e indenização de 1 bilhão de dólares (1871).
- Hegemonia da Alemanha na Europa continental com Bismarck.

UD VII – IMPERIALISMO E NEOCOLONIALISMO NO SÉCULO XIX


ASSUNTOS:
2. O IMPERIALISMO EUROPEU
- A Conferência de Berlim (1884-1885): a partilha da África;
- A divisão da Ásia.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
a. Comparar as principais características dos colonialismos nos séculos XVI e XIX.
b. Comparar a atuação das a diversas potências imperialistas no século XIX.

 SEGUNDA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL (1850-1900)


A Revolução Industrial consistiu em um conjunto de mudanças tecnológicas com profundo impacto no processo
produtivo em nível econômico, social e cultural.
A Segunda Revolução Industrial aconteceu na segunda metade do século XIX e representou um aprimoramento técnico
e científico da Primeira Revolução Industrial da segunda metade do século XVIII.

Principais características da Segunda Revolução Industrial:


- Forte desenvolvimento tecnológico aplicado, principalmente, às indústrias elétrica, química, metalúrgica,
farmacêutica e de transportes;
- Importantes invenções melhoraram a qualidade de vida das pessoas e ajudaram a aumentar a produção industrial;
- EUA e Alemanha despontam como grandes potências industriais e econômicas, juntos com Inglaterra e França;
- A população urbana passa a ser maior do que a rural na Europa, O êxodo rural é motivado pelos empregos gerados
nas indústrias das cidades;
- Utilização do gás e petróleo como combustíveis e fontes importantes de geração de energia. O carvão mineral começa,
aos poucos, ficar em segundo plano;
- Uso da energia elétrica na iluminação urbana, residencial e industrial;
- Utilização do sistema de linha de produção nas indústrias.

Principais invenções tecnológicas deste período:

- Prensa móvel - Motor de combustão interna - Telefone - Rádio


- Autofalante - Fita elétrica - Furadeira elétrica - Microfone
- Gramofone - Refrigerador - Filme fotográfico - Antena
- Cinema - Automóvel - Lâmpada elétrica - Fonógrafo
- Válvula eletrônica - Raio X

 CONFERÊNCIA DE BERLIM (1884-1885)


- Objetivo: Elaboração de um conjunto de regras que dispusessem sobre a conquista da África pelas potências
coloniais da forma mais ordenada possível, mas que acabou resultando em uma divisão nada pacífica.
- Beneficiados: Inglaterra, Portugal, Bélgica, Alemanha, Grã-Bretanha e França.
- Participação de 15 países, 13 pertencentes à Europa, mais os Estados Unidos e a Turquia.
- Na mesma situação se encontrava o país sede da Conferência, a Alemanha, que desejava também conquistar para si
algumas colônias.
- Durante a Conferência houve um momento de tensão muito sério. Tudo se deu devido a um plano apresentado por
- Portugal apresenta o plano do Mapa Cor-de-Rosa, no qual ele esboçou a intenção de ligar Angola e Moçambique
a fim de aprimorar a comunicação entre as duas colônias e tornar mais fácil o comércio e o transporte de mercadorias.
- A Inglaterra se opôs veementemente e ameaçou – por meio de um ultimato que ficou conhecido na história pelo nome
de Ultimato Britânico de 1890 – declarar guerra a Portugal caso esse não desistisse de seus planos.
- Ferrovia Cabo-Cairo foi um projeto incompleto para cruzar a África de norte a sul por uma via férrea. Iniciado no
final do século XIX, a Cidade do Cabo, África do Sul, até o Cairo, Egito. Enquanto a maioria das seções da ferrovia estão
em atividade, uma parte importante está ausente entre o norte do Sudão e Uganda. Oposição da ALE na África Oriental.

 NEOCOLONIALISMO
Nova forma de dominação = Domínio econômico, político, social e cultural, sem necessariamente ter a posse do território
como no período colonial.

- Missão civilizadora: o literato inglês Rudyard Kipling (1865-1936) forneceu amplo material de apoio ao
imperialismo de seu país.
- Darwinismo social: Segundo Spencer, a Teoria da Evolução de Darwin, podia ser perfeitamente aplicada à
evolução da sociedade, assim como existia uma seleção natural entre as espécies, com o predomínio dos
animais e plantas mais capazes, ela existia também na sociedade.
A luta pela sobrevivência
entre os animais
correspondia à
concorrência capitalista;
A seleção natural não era
mais nada além da livre
troca dos produtos entre
os homens;
A sobrevivência do mais
capaz era demonstrada
pela forma criativa dos
gigantes da indústria, que
engoliam os competidores
mais fracos.
Concepção racista, considerada uma ciência. Eliminação dos impuros e inválidos (ciganos, deficientes físicos e
mentais).
 A PARTILHA DA ÁFRICA
Ambientação
- No fim do século XIX e início do século XX, expansão do capitalismo industrial.
- Busca novos mercados de investimentos para o capital excedente gerado na Europa, garantindo o escoamento da
gigantesca produção industrial e o fornecimento de matéria-prima.
- Neocolonialismo teve início no continente africano.
- Surgimento de novas potências concorrentes, como a Alemanha, Bélgica e Itália.
- A partilha da África teve início, de fato, com a Conferência de Berlim (1884), que instituiu normas para ocupação de
regiões que ainda não havia sido colonizada.
- No início da I Guerra Mundial, 90% das terras africanas já estavam sob domínio europeu.
- A partilha foi feita de maneira arbitrária, não respeitando as características étnicas e culturais de cada povo, o que
contribuiu para o acirramento dos conflitos atuais no continente africano.
 As fronteiras artificiais, construídas pelos europeus, dividiram grupos de mesma etnia e mesmos traços culturais e
linguísticos.
 Os europeus, inclusive, se valeram das rivalidades étnicas entre grupos de uma mesma colônia para efetivar a
dominação, apoiando-se ora em um grupo, ora em outro, de acordo com a conveniência conjuntural.
 As consequências decorrentes dessa nova configuração territorial foram muitas, e perduram até os dias atuais.
- A justificativa para a intervenção imperialista foi o avanço da civilização ocidental. O ocidente, representado pelos
fortes, levaria ao oriente (os atrasados e fracos) a civilidade, o avanço.
- Buscou-se na cientificidade da época justificativas para as ações de partilha da África.
- Os neocolonialistas e imperialistas fizeram emergir o conceito racial e de superioridade étnica dos brancos sobre os
negros, criando a necessidade de se colonizar o continente africano, considerando que ele estava fadado ao
desaparecimento em função da teoria da “seleção natural”.
- Após a partilha, ocorreram movimentos de resistência. Muitas manifestações foram reprimidas, com violência, pelos
colonizadores.
- A colonização representou a ocidentalização do mundo africano, suprimiu as estruturas tradicionais locais e deixou
um vazio cultural de difícil reversão.
O processo de independência das colônias europeias, do continente africano, só teve início a partir do final da II Guerra
Mundial.
- A nova configuração geopolítica
 A DIVISÃO DA ÁSIA
- O continente asiático, desde a Idade Média, tem sido alvo de cobiça por parte dos comerciantes europeus. O
estabelecimento da Rota da Seda, aliado ao comércio das especiarias, incrementou essa relação.
- Com investimentos em ferrovias, as grandes potências abriram o mercado asiático para o ocidente e, no século XIX, os
países europeus passaram do simples comércio praticado nos portos à política de zonas de influência, dando início à partilha
do Oriente.
- Os ingleses conquistaram a Índia em 1757.
 Evolução na colonização e exploração da região pela Companhia Inglesa das Índias Orientais.
 Em 1849, a coroa britânica assumiu o controle político de quase todo o subcontinente indiano.
 Em 1858, Revolta dos Cipaios, dos nativos que serviam nas tropas coloniais inglesas. Com o esmagamento da rebelião,
a Índia foi definitivamente integrada ao Império Britânico.
- Na China, a Guerra do Ópio (1840-1842) levou a conquista de Hong-Kong, Xangai e Nanquim, pela Inglaterra.
- Uma associação secreta, a Sociedade dos Boxers, com apoio do governo chinês, reagiu a tal invasão, promovendo
atentados contra os estrangeiros. As potências europeias organizaram uma expedição conjunta, dando início à Guerra dos
Boxers, que encerrou com domínio sobre o território da China.
- Dentro do processo de repartição do continente asiático, outras ações podem ser destacadas:
 A posse francesa da Indochina (1884),
 A conquista alemã da península chinesa de Shantung – atual Shandong (1897) e
 A ocupação japonesa da Coreia (1910).
 Em 1898, após a Guerra Hispano-Americana, os Estados Unidos estabeleceram um protetorado no Havaí e ocuparam
Pearl Harbour, e anexaram a ilha de Guam e as Filipinas.
- Em 1914, 60% das terras e 65 % da população do mundo dependia da Europa. Suas potências tinham anexado 90% da
África, 99% da Oceania e 56% da Ásia.
 RESUMO
UD VII – IMPERIALISMO E NEOCOLONIALISMO NO SÉCULO XIX
ASSUNTOS:
3. A RESISTÊNCIA À DOMINAÇÃO
- A Guerra do Ópio (1840-1842),
- A Revolta dos Cipaios (Índia, 1857),
- A Rebelião dos Boxers (China, 1900) e
- A Guerra dos Bôers (1898-1902).

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
c. Estudar os movimentos de resistência à ação imperialista na África e na Ásia.
 AMBIENTAÇÃO
RESISTÊNCIA AO IMPERIALISMO
CHINA: Guerra do Ópio (1839- 1842)
Revolta dos Taiping (1851 – 1864)
Guerra dos Boxers (1900)
ÍNDIA: Guerra dos Cipaios (1857-58)
ÁFRICA DO SUL: Guerra dos Boêres (1898-1902)

 CONSEQUÊNCIAS
- Desestruturação de sistemas produtivos locais.
- Fome endêmica, miséria crônica.
- Submissão econômica das regiões dominadas.
- Agravamento de conflitos regionais.
- Desenvolvimento de nações industrializadas.
- Disputas imperialistas.
- I Guerra Mundial
O forte crescimento econômico alemão e constante pressão por espaço geram um clima de tensão na Europa
conhecido como Paz Armada (1885-1914).
Paz Armada desde o fim da Guerra Franco-Prussiana até a eclosão da Primeira Guerra Mundial, é caracterizado pelo forte
desenvolvimento da indústria bélica das grandes potências e a crescente tensão nas relações internacionais.
Os Estados os levaram a gastar grande parte de seu capital para investimentos na indústria do armamento (Corrida
armamentista) e da promoção do exército,
- Complexo sistema de alianças (Tríplice Aliança, formada por Alemanha, Império Austro-Húngaro e Itália e da Tríplice
Entente, formada pela Rússia, França e Inglaterra).
A sentimento nacionalista (revanchismo) francês após a derrota na guerra Franco Prussiana (1870), abre
precedente para uma nova guerra entre a Alemanha e a França.
Liga dos Três Imperadores (1873) que faziam parte a Alemanha, Áustria e Rússia tem fim em 1878 devido a
divergências entre Áustria e Rússia.

 A GUERRA DO ÓPIO (CHINA, 1839-1842 e 1856-1860)


O que foi
A Guerra do Ópio, também conhecida como Guerra Anglo-Chinesa, foi um conflito armado ocorrido em território
chinês, em meados do século XIX, entre a Grã-Bretanha e a China. Ocorreram dois conflitos: A Primeira Guerra
do Ópio (entre os anos de 1840 e 1842) e a Segunda Guerra do Ópio (entre 1856 e 1860).
Contexto histórico
A Guerra do Ópio aconteceu dentro do contexto do Imperialismo e Neocolonialismo da segunda metade do
século XIX. Nações europeias, principalmente a Inglaterra, conquistaram e impuseram seus interesses
econômicos, políticos e culturais aos povos e países da Ásia, África e Oceania.
No início do século XIX, as nações europeias só tinham autorização do governo chinês para fazer comércio
através do porto de Cantão. O governo chinês também proibia os europeus de comercializarem seus produtos
diretamente com os consumidores chineses. Havia intermediários (funcionários públicos) que estabeleciam cotas
de produtos e preços a serem cobrados.
A Grã-Bretanha, em plena Segunda Revolução Industrial, buscava avidamente mercados consumidores para
seus produtos industrializados, porém as medidas protecionistas chinesas dificultavam o acesso dos britânicos
ao amplo mercado consumidor chinês.
Como não conseguiam ampliar o comércio de mercadorias com os chineses, os ingleses passaram a vender
ópio, de forma ilegal.
- A Companhia Britânica das Índias Orientais mantinha intenso comércio com os chineses, comprando chá e
vendendo o ópio trazido da Índia, metade das exportações inglesas para a China.
O ópio era viciante e fazia muito mal à saúde. Em pouco tempo, os ingleses estavam vendendo toneladas de
ópio na China, tornando o vício uma epidemia. O governo chinês chegou a enviar uma carta para a rainha Vitória
I da Inglaterra protestando contra este verdadeiro tráfico de drogas mantido pelos ingleses.
I Guerra do Ópio.
- Em 1839, o governo imperial chinês tentou deter sua importação ilegal e mandou queimar, na cidade de
Cantão, 20 mil caixas apreendidas de traficantes ingleses. Teve início a I Guerra do Ópio.
- O Reino Unido enviou uma frota de guerra, em 1840, ocupando Xangai.
- Em 1842, rendidos pelo poderio naval britânico, os chineses aceitam o Tratado de Nanquim, segundo o qual a
China foi forçada a pagar indenização, abrir cinco portos para o comércio e ceder Hong Kong aos britânicos.
O tratado de Nanquim
- A China teve que abrir cinco portos ao livre comércio;
- Os ingleses passaram a ter privilégios no comércio com a China;
- A China teve que pagar indenização de guerra à Inglaterra;
- A China teve que ceder a posse da ilha de Hong Kong aos britânicos (a ilha foi possessão britânica até 1997).
II Guerra do Ópio (1856 a 1860)
- Foi uma continuação da Primeira Guerra do Ópio, porém a Inglaterra contou com a França e a Irlanda como
aliadas contra os chineses.
- Em 1856, O conflito armado começou logo após funcionários chineses revistarem um navio britânico. Como os
chineses já não estavam respeitando algumas cláusulas do Tratado de Nanquim.
- O Reino Unido, auxiliado pela França, aproveitou o incidente com um barco, em Cantão, para nova investida,
iniciando a II Guerra do Ópio.
- Em 1860, britânicos e franceses ocuparam Pequim. Derrotada, China foi obrigada a fazer novas concessões.
Tratado de Tianjin
- Dez portos chineses deveriam permanecer abertos ao comércio internacional;
- Liberdade para os estrangeiros de viajar e fazer comércio na China;
- Garantia de liberdade religiosa aos cristãos em território chinês;
- A China deveria pagar pesadas indenizações de guerra à Inglaterra e França.

 A REVOLTA DOS CIPAIOS (ÍNDIA, 1857-1859)


O que foi
A Revolta dos Cipaios foi um período prolongado de levantes armados e rebeliões ocorridos na Índia, entre 1857
e 1859, contra a dominação e exploração britânica na Índia.
Contexto Histórico
Na segunda metade do século XIX, a Inglaterra adotou uma política colonialista e imperialista, dominando várias
regiões da África e Ásia. Os britânicos tinham como objetivo explorar os recursos minerais e a mão-de-obra
destas regiões, além de ampliar o mercado consumidor para seus produtos industrializados. Como quase toda
ação gera uma reação, vários povos ou grupos não aceitaram este sistema explorador e partiram para a reação
contra o dominador.
Causas principais
Após 1848, os ingleses intensificaram o controle sobre a região impondo uma administração britânica. A
concorrência inglesa destrói produção local de tecidos. A crescente presença britânica desperta o nacionalismo.
A revolta é sufocada violentamente pelos ingleses no ano de 1858.
- Os britânicos obrigaram jovens indianos a participarem do exército da Companhia Britânica das Índias Orientais,
os cipaios, tinham como fç principal garantir a proteção das atividades comerciais britânicas na Índia.
- Como as condições de trabalho dos cipaios eram péssimas, com baixíssimos salários, o sentimento de revolta
que já era grande, aumentou ainda mais.
- Diferenças étnicas, culturais e religiosas entre os oficiais britânicos e os soldados indianos (cipaios).
Como foi e como terminou
A revolta teve início em 1857, e os cipaios pegaram em armas para combater as tropas britânicas. As regiões
central e norte da Índia foram as mais atingidas pelos conflitos armados.
No início, as tropas indianas conseguiram várias vitórias, provocando o recuo dos britânicos. Em 1857, os cipaios
conquistaram e dominaram províncias da região central e várias cidades importantes do norte da Índia.
A revolta terminou em 1859, qd os britânicos aumentaram o poder militar na região e controlaram os rebeldes.
Após revolta, os britânicos aumentaram as forças militares e implantaram um controle mais forte e coercivo.
Após a revolta, a Índia passa a ser colônia britânica.
- O conflito causou o fim da administração da Companhia Britânica das Índias Orientais e o início do governo
direto de grande parte do território indiano pela coroa britânica

 A REBELIÃO DOS BOXERS (CHINA, 1899-1900)


Contexto Histórico
Com a derrota chinesa na Guerra Sino-japonesa (1894-95), vários territórios como a Ilha Formosa e a Manchúria
foram perdidos. Ademais, com o enfraquecimento do poder imperial chinês, a Coreia declarou sua independência
à China.
O que foi e Causas principais
- Revolta dos Boxers (grupo secreto nacionalista chinês - "Sociedade dos Punhos Harmoniosos"), movimento de
carácter xenófobo e tradicionalista, contra a presença e domínio estrangeiro na China.
- Além disso, a exploração econômica realizada pelas potências ocidentais, as quais inundavam a China com
produtos modernos e valores ocidentais, geravam revolta entre a população chinesa.
- A concessão de privilégios jurídicos e econômicos aos estrangeiros, como a extraterritorialidade, que os isentava
da lei chinesa.
Como foi e como terminou
- A rebelião começou na província de Shandong e teve suas raízes na pobreza rural e no desemprego, cuja culpa
foi atribuída às importações do Ocidente.
- Os boxers atacaram algumas missões e estabelecimentos estrangeiros, cortaram linhas telefônicas e vias
férreas, progredindo em direção ao Oeste.
- O movimento foi apoiado pela imperatriz e alguns governadores de províncias.
- Em 1900, os boxers cercaram as delegações diplomáticas estrangeiras, em Beijing, por dois meses.
- Para sufocar a rebelião, organizou-se uma força internacional, composta de 20 mil soldados russos,
americanos, britânicos, franceses, japoneses e alemães. Único caso na História em que todas as grandes
potências atuaram sob o mesmo comando – o alemão, no caso.
- A monarquia salvou-se, aceitando a liquidação das sociedades secretas, o pagamento de uma indenização de
guerra e a proibição de importação de armas ("Protocolo de Pequim").
- A revolta representou uma grande humilhação em termos exteriores para a China, bem como entre o povo.

 A GUERRA DOS BÔERS (1898-1902)


O que foi
- A Guerra dos Bôeres foram dois conflitos militares, ocorridos no nordeste da África do Sul, entre os anos de
1899 e 1902.
- Esta guerra ocorreu entre o Império Britânico e os colonos holandeses (chamados de boers) fundadores das
repúblicas independentes de Transvaal e Orange, atual região de Joanesburgo, que ocupavam desde 1830.
- Os bôeres lutaram para preservar sua independência.
- Os ingleses viram nesse nacionalismo um risco à dominação do Reino Unido no Sul da África.
Contexto histórico
Fazendeiros holandeses foram viver na região sul da África do Sul, a partir do século XVII.
Usavam mão-de-obra escrava da região.
No começo do séc XIX, os britânicos dominaram a região, forçando os holandeses a migrarem para o interior.
- Na região interior da África do Sul, os fazendeiros holandeses fundaram duas repúblicas livres: Orange e
Transvaal. Enquanto isso, os ingleses se concentraram em suas colônias na região litorânea do sul da África
(Colônia do Cabo).
Causas da guerra
- Segunda metade do séc XIX, os bôeres encontram minas de ouro e diamantes em áreas de suas repúblicas.
- A partir de então, estrangeiros (principalmente súditos britânicos) partiram para explorar estas minas em
territórios dominados pelos bôeres. Porém, muitos foram impedidos de praticar a mineração em terras
holandesas.
- O forte interesse inglês na região e a resistência dos bôeres faz o conflito eclodir.
Evolução do Conflito
- O conflito iniciou-se
com o conflito entre
estrangeiros
(principalmente
súditos britânicos) e
os bôeres pelo
acesso à explorar as
minas.
- O governo britânico
passou a apoiar os
ingleses na região
mineradora, fato que
provocou revolta nos
bôeres.
- Em represália, no
final de 1899, os
bôeres passaram a
atacar as colônias
britânicas, dando
início à guerra.

- No princípio, a supremacia foi dos bôeres. Estes invadiram a colônia do Cabo, sitiaram cidades importantes e
anexaram territórios ingleses.
- Com um exército maior e com recursos bélicos mais avançados, os ingleses derrotaram os holandeses.
- Guerra convencional: Forma de guerra realizada dentro dos padrões clássicos e com o emprego de armas
convencionais, podendo ser total ou limitada, quer pela extensão da área conflagrada, quer pela amplitude dos
efeitos a obter.
Guerra irregular: Conflito armado executado por forças não-regulares, ou por forças regulares fora dos padrões
normais da guerra regular, contra um governo estabelecido ou um poder de ocupação, com o emprego de ações
típicas da guerra de guerrilha.
Conflito executado por forças não regulares de um país, contra um governo estabelecido ou um poder de
ocupação, compreendendo ações interligadas de guerra de guerrilha e de subversão.
Em vez do conflito militar formal, assiste-se a série de guerras “irregulares”: terrorismo, guerrilha, insurreição,
movimentos de resistência, insurgência e conflitos assimétricos em geral. A guerra irregular é a forma mais antiga
de se combater.
Fim da Guerra:
- Em 1902, ocorreu a contraofensiva inglesa. A superioridade britânica em homens e armamentos derrotou os
bôeres. As tropas inglesas devastaram e queimaram as propriedades, ao longo da guerra.
- Os bôeres capturados (homens, mulheres e crianças) foram colocados em campos de confinamento, onde
morreram cerca de 20 mil pessoas.
Consequências:
- As repúblicas bôeres do Transvaal e Orange foram anexadas às colônias britânicas do Cabo e Natal. Em 1910,
formou-se a União Sul-Africana.
- Aumento do imperialismo britânico na região sul da África.
- Embora derrotados, os bôeres receberam uma indenização de três milhões de libras dos ingleses para
reconstruir as áreas arrasadas pela guerra. Além disso, pelo tratado de paz, conquistaram o direito de usar a
língua holandesa nas escolas, tribunais e órgãos públicos em geral.

Analisar as fases convencional (1898-1900) e irregular (1900-1902) da “Guerra dos Bôeres”, na região Sul do
continente africano, destacando sua importância estratégica para o Império Britânico.
INTRODUÇÃO
A identidade Boers, ao longo do século XVIII, foi definida em disputas com a Companhia Holandesa das Índias
Orientais, a emergência de uma burguesia comercial no CABO, as lutas territoriais com os africanos e o
calvinismo dos colonos.
Os ingleses, por possuírem recursos mais eficazes, ocuparam a região militarmente e se decidiram pela defesa
dos interesses britânicos no Sul da África, e isso incluiu o governo dos Boers.
O governo britânico tinha objeções à discriminação contra súditos britânicos na Constituição Boers. Proibiam a
concessão de cidadania aos não-boeres.
Os Boers ressentiam-se da interferência britânica em seus assuntos internos e recordavam que haviam derrotado
as forças regulares britânicas na Guerra de 1881.
Os Boers desconfiavam e odiavam o governo inglês. Especificamente o Alto Comissário da cidade do CABO,
Lorde Milner.
A seguir, serão analisadas as fases convencional (1898-1900) e irregular (19001902) da “Guerra dos Bôeres”,
na região Sul do continente africano, destacando sua importância estratégica para o Império Britânico.
DESENVOLVIMENTO
a. Fase convencional da “Guerra dos Boêres” (1898-1900).
Antes de adotar a guerra de guerrilhas, em setembro de 1900, os Boers optaram por uma guerra convencional.
Superaram os ingleses, no início e sitiaram as cidades de Ladysmith, Kimberley e Mafeking.
Quando se desencadeou a guerra, o Transvaal tinha cerca de 80 mil fuzis modernos, mas os Boers utilizavam-
se, frequentemente, das armas perdidas pelos britânicos em combate, ou deles capturadas.
Cada distrito Boers forneceu um Comando de 300 a 3.000 homens. As repúblicas Boers serviam de alicerces
para a organização militar, e todos os homens entre dezesseis e vinte anos foram recrutados para o Serviço
Militar.
Um traço característico do Sistema Militar Boers era o grande grau de independência de cada combatente. A
estratégia era decidida nos Conselhos de Guerra (Krijgiraad).
O combatente Boers aprendeu que sua sobrevivência dependia de sua habilidade pessoal e de um cavalo bem
adestrado. Evitava o combate corpo-acorpo, e, usava o terreno judiciosamente.
O Exército Boers usava uma formação estendida, flanqueava as posições inglesas. Tinha preferência pelas
posições defensivas.
O Exército Boers estava absolutamente familiarizado com o país, e mesmo quando severamente perseguido,
era capaz de empregar fintas e artimanhas, e com isso despistar o Exército Britânico.
- A organização típica dos Bôers: pequenos destacamentos denominados “Comandos”. Exímios cavaleiros,
conhecimento do terreno e táticas de emboscadas.
- Exército Britânico composto de soldados profissionais. Processos de combate usuais da época:
emassamento de tropa, formações regulares e método inadequado.
- Derrota dos ingleses em Spion Kop (23 e 24 de janeiro de 1900).
- Chegada dos reforços ingleses, sob o comando do marechal de campo Frederick Roberts, ao Sul da África.
- Adaptação inglesa ao novo tipo de combate, o uso maciço de cavalaria. Uma nova ofensiva.
- Derrota dos Bôers na batalha de Paardeberg.
- Roberts e os ingleses capturaram as cidades bôers de Joanesburgo, capital do Transvaal, e Pretória.
Levantaram o cerco às cidades de Ladysmith, Mafeking e Kimberley.
- Os Bôers passaram a usar táticas de guerrilha contra os ingleses.
- Os ingleses usaram colunas ligeiras de cavalaria, criaram “Campos de Concentração e queimaram as
fazendas Bôers.
- O Comando de Kitchener. A centralização do comando, o planejamento detalhado e a execução
descentralizada e eficiente permitiu vencer as ações do exército bôer, a partir de 1901.
- A rendição bôer foi motivada pela falta de uma logística eficiente, a criação dos “Campos de Concentração” e
o elevado números de mortos, particularmente mulheres e crianças (1902).
Conclusão Parcial
- As ações iniciais do exército bôer causaram grandes baixas na tropa inglesa pelo desconhecimento do terreno, o
armamento e táticas inadequados e a rigidez das formações de combate.
- O comando de Kitchener foi caracterizado pela adoção de três ações combinadas para enfretar os Bôers:
construção de casamatas, expedições de colunas móveis e incursões noturnas de surpresa.
CONCLUSÃO
- A Guerra dos Bôers, ocorrida no Sul do continente africano colocou em lados opostos dois tipos de combate:
o convencional contra o não convencional, entre 1899 e 1902.
- O emprego judicioso do terreno pelo exército Bôer, no início do conflito, prejudicou o exército profissional
inglês. A restruturação feita no exército inglês por Lord Kitchener, além da criação de “Campos de
Concentração, permitiram a vitória inglesa no conflito.
- Na guerra dos Bôers, o império britânico conseguiu obter um dos raros sucessos, de uma potência
imperialista contra um movimento nacionalista.

UD VII – IMPERIALISMO E NEOCOLONIALISMO NO SÉCULO XIX


ASSUNTOS:
4. O IMPERIALISMO DOS EUA
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
d. Justificar os interesses políticos e econômicos dos Estados Unidos sobre a América Latina que nortearam a
Doutrina Monroe e o “Big Stick”.

 DESTINO MANIFESTO
A doutrina do "Destino Manifesto" é uma filosofia que expressa a crença de que o povo dos Estados Unidos foi
eleito por Deus para comandar o mundo, sendo o expansionismo geopolítico norte-americano apenas uma
expressão desta vontade divina.
Em meio a esta ideia de predomínio mundial norte-americano estava também a ideia do destino norte-americano
de predominar sobre os povos da América Latina

 DOUTRINA MONROE (1823)


- George Washington (1789-1797), primeiro presidente, embrenhou-se em uma política isolacionista com o intuito
de distanciar-se dos interesses europeus.
- Com a proclamação da independência de países latino-americanos, os EUA fizeram questão de reconhecer a
hegemonia de cada nação, no sentido de livrar o continente das intervenções europeias.
- Em dezembro de 1823, o então presidente norte-americano James Monroe (1817-1825) fez um
pronunciamento no Congresso de seu país para exigir o distanciamento dos europeus que pretendiam retomar
o processo de colonização. Os principais países que queriam invadir novamente o território americano faziam
parte da Santa Aliança (como Áustria, Rússia e França).
- Doutrina Monroe se resume ao:
 Não estabelecimento de novas colônias nas Américas;
 A não intromissão europeia em assuntos internos dos países americanos; e,
 Em contrapartida, não intervenção estadunidense em assuntos e conflitos dos países europeus.

 GUERRA DA SECESSÃO (1861-1865)


 A expansão territorial agravou o antagonismo entre as elites do norte e do sul.
• Norte: urbano, industrial e abolicionista, com predomínio das propostas liberais.
• Sul: rural, agrário e escravista, com predomínio das ideias conservadoras.
– Consequências
 Devastação do sul.
 Cerca de 610 mil mortos.
 Abolição da escravidão.
 Segregação racial e formação da Ku-Klux-Klan.
 Unificação do mercado com base no norte industrial (remoção do obstáculo ao crescimento do capitalismo)
 Transformação dos EUA, na maior potência Capitalista do Mundo
 Rápido processo de desenvolvimento
o - Abundância de Recursos Naturais – Além de terras férteis
o - Extensa Rede Fluvial e Ferroviária que liga o país de Leste a Oeste
o - Crescimento populacional – Aumento do Mercado Interno e Mão-de-Obra
o - Fortalecimento da Industrialização

 - GOVERNO DE THEODORE ROOSEVELT (1901-1909)


- Conquistas = "missões civilizadoras", intervenções = "expedições punitivas" e guerras = "cruzadas".).
- Seu governo foi marcado por:
a) Política do Big Stick (“Grande Porrete“): Política intervencionista e imperialista sob a justificativa de impor a
ordem e devolver a democracia aos países latino-americanos
b) Política do Isolacionismo (Não-Engajamento), isto é, a rejeição às alianças ou acordos com os países
europeus baseando-se na Doutrina Monroe, que estabelecia o princípio de não-intervenção europeia no
continente americano.
- A Política do Isolacionismo foi abandonada, em favor de uma concreta participação na Política internacional
europeia, no primeiro governo do Presidente Wilson (1913-1917), quando os EUA entraram na 1ª GM.

- Resultados do imperialismo norte-americano na América Latina


- A Guerra Hispano-americana (1889-1901): os Estados Unidos apoiaram a independência de Cuba,
derrotando a Espanha e anexando a ilha de Guam, as Filipinas e Porto Rico.
- Emenda Platt (1901): Adotada para Cuba. Medida constitucional que permitia intervenções norte-americanas
e assegurava concessões para exploração de minerais e a construção de uma base naval na Baía de
Guantánamo e o direito de intervir nos assuntos internos de Cuba.
- Questão do Panamá (separado da Colômbia em 1903): Forçou a Independência do Panamá, ameaçando
intervir na região e entrar em guerra com a Colômbia. (o Panamá era território colombiano) e , com isto , obteve
o direito de construir e controlar o Canal do Panamá (inaugurado em 1914) .
- Outras ações imperialistas:
- República Dominicana (1916-1924)
- Os EUA ocuparam a República Dominicana em uma das muitas intervenções na América Latina empreendidas
pelas forças militares estadunidenses.
- A situação econômica da República Dominicana no início do século XX era desastrosa, tanto que em janeiro
de 1905, seguindo a Doutrina Monroe, os Estados Unidos assumiram o controle dos serviços aduaneiros do país.
- Desde 1906, a República Dominicana assistiu a uma série de revoltas e golpes de Estado que levaram o país
à beira da guerra civil.
- Em 1914, o Presidente dos Estados Unidos, Woodrow Wilson, deu um ultimato para as facções em guerra,
declarando que caso não chegassem a um acordo seriam os próprios estadunidenses a impor um novo governo.
- O presidente eleito, Juan Isidro Jimenes Pereyra propôs a nomeação de figuras dos Estados Unidos para os
cargos de diretor de obras públicas e conselheiro financeiro do país, e a criação de uma nova força militar sob
os comandos de autoridades norte-americanas.
- O Congresso dominicano rejeitou a proposta de Pereya, e o Secretário de Guerra da República Dominicana,
tomou o poder em um golpe de Estado. Dando aos Estados Unidos um pretexto para ocupar o país.
- Na eleição presidencial de 1924, Horacio Vásquez Lajara, um aliado estadunidense que colaborou com o
governo dos Estados Unidos, venceu. O controle do país voltou para as mãos dominicanas.
- Nicarágua (1912-1933)
- A ocupação da Nicarágua pelos EUA foi parte de um conflito maior, a Guerras das Bananas.
- A ocupação militar começou formalmente em 1912, apesar de várias outras operações ocorrerem antes da
invasão em grande escala.
- O objetivo era a impedir a construção do Canal da Nicarágua por qualquer nação, com exceção dos Estados
Unidos. A Nicarágua assumiu um estatuto de quase-protetorado sob o Tratado Bryan-Chamorro de 1916.
- A ocupação terminou com Augusto César Sandino, um revolucionário nicaraguense, liderando exércitos
de guerrilha contra as tropas norte-americanas.
- Contribuiu para isto, a Grande Depressão, que tornou dispendioso para o governo estadunidense manter sua
ocupação; dessa forma, as tropas foram retiradas em 1933.
Haiti (1915-1934).
A ocupação do Haiti pelos Estados Unidos começou em 1915 para "proteger os interesses americanos e
estrangeiros". O receio era que um antiamericano Rosalvo Bobo emergisse como o próximo presidente do Haiti.
Além disso, visava proteger os interesses da empresa estadunidense Sugar Company.
- Terminou em 1 de agosto de 1934, depois que Franklin D. Roosevelt reafirmou em agosto de 1933 um acordo
de retirada.
- Contribuiu para isto, a Grande Depressão, que tornou dispendioso para o governo estadunidense manter sua
ocupação; dessa forma, as tropas foram retiradas em 1933.

 WILLIAM HOWARD TAFT (1909-1913)


- DIPLOMACIA DO DÓLAR
Diplomacia do dólar é o termo usado para descrever o "esforço" dos EUA para promover os seus objetivos
na América Latina e Leste da Ásia através do uso de seu poder econômico através da garantia de empréstimos
feitos a países estrangeiros.
- A "diplomacia do dólar" tinha o objetivo de ampliar a influência dos EUA na América Latina.
- Consistiu, pois, na concessão de uma série de empréstimos aos países latino-americanos, objetivando a
dependência econômica, e consequentemente a manipulação de acordo com seus interesses.
- No decorrer de todo o século XX, tal prática foi ampliada pelo governo estadunidense, que, dessa forma,
consolidou o imperialismo econômico sobre grande parte do continente americano. Muitos países latino-
americanos permaneceram endividados por muitos anos, devendo quantias vultosas aos Estados Unidos.

 GOVERNO DE FRANKLIN DELANO ROOSEVELT (1933 A 1945)


Política de boa vizinhança
- Estratégia de relacionamento com a América Latina no período.
- Abandono da prática intervencionista que prevalecera desde o final do século XIX.
- Adotou-se a negociação diplomática e a colaboração econômica e militar com o objetivo de impedir a influência
europeia na região, manter a estabilidade política no continente e assegurar a liderança no hemisfério ocidental.
- No terreno político-estratégico, permitia aos EUA fazerem frente à competição internacional do sistema de poder
alemão, assegurando um relacionamento cooperativo com as nações latino-americanas com vistas à formulação
de planos globais de defesa hemisférica.
- Já no plano econômico, a política de boa vizinhança convinha aos esforços dos EUA para se recuperar dos
efeitos da crise de 1929. A retórica da solidariedade e os métodos cooperativos no relacionamento com os países
latino-americanos facilitavam a formação de mercados externos para os produtos e investimentos norte-
americanos, além de garantir o suprimento de matérias-primas para suas indústrias. A implantação dessa nova
estratégia de relacionamento com a América Latina representou a vitória da corrente política do governo norte-
americano que advogava o
- Estratégia do livre-cambismo como solução para a recuperação econômica dos EUA no plano internacional.

 PROVAS ANTERIROES

Fatores políticos e econômicos que contribuíram para transformar os Estados Unidos da América em
uma das maiores Nações do Mundo, no período do final da Guerra Civil (1865) até o final da 1ª Guerra
Mundial (1918)
Fatores Políticos
- A vitória do Norte na Guerra da Secessão, consagrou a hegemonia da União. A civilização saída da Nova
Inglaterra, puritana, igualitária, democrática, predominantemente, urbana e industrial, triunfou sobre a
civilização agrária, escravocrata, marcadamente rural e aristocrática do Sul.
- Doutrina Monroe e liderança no continente americano.
- Guerra contra Espanha, caracterizando a primeira ação dos EUA como nação livre em um conflito contra
um país europeu, com a intervenção em Cuba.
- Reorganização do estado Americano pelas reformas introduzidas por Roosevelt. Reformulação da política
nacional visando a levar o Estado a intervir nas questões econômicas, no início da década. Eficiência
administrativa do Estado. Fortalecimento do serviço público.
- Modernização do Exército e da Marinha (Teoria do Poder Marítimo)
- Diplomacia do dólar do presidente - William H Taft.
- Isolacionismo face aos problemas europeus no início do século XX.
- Política do presidente Wilson com a chamada proposta humanista.
- Doutrina reformista, de Wilson, de regeneração nacional, paz mundial e missão pedagógica entre os pobres
e países atrasados. Revisão das tarifas alfandegárias. Regulamentação do sistema bancário. Apoio aos
agricultores, facilitando o crédito.

Fatores econômicos
- Como consequência da Guerra da Secessão, a economia sulina, predominantemente agrária foi sendo
reconstruída e industrializada.
- Adoção, no final do século XIX, da Política do Open Door (Porta Aberta), que visava a abertura de portas
para o comércio e para os capitais americanos. Os excedentes de produção levaram a uma busca de mercados
externos. Assim, a política externa dos EUA passou a ser orientada para a expansão econômica do além-mar,
sustentada e sempre crescente.
- Desenvolvimento econômico/industrial, entrada na Revolução Industrial.
- Após a Guerra Civil (1861-1865), a era dos excedentes foi acompanhada por uma expansão do mercado
interno em detrimento do comércio externo, com o estabelecimento de tarifas protecionistas.
- Acumulação de capitais que serviram para alavancar o desenvolvimento.
- Desenvolvimento tecnológico.
- Aumento rápido e contínuo da população dos EUA, principalmente devido a migração, com a aceleração do
povoamento, o aumento da força de trabalho e do mercado consumidor interno.
- Formação de grandes concentrações urbanas em Nova Iorque e Chicago.
- Descoberta de ouro, prata e outros minerais no oeste.
- Entre 1860 e 1890, o PIB quadriplicou e a renda média duplicou. Entretanto, ocorreu a concentração de
riquezas e do poder econômico em poucas mãos, favorecendo o surgimento de grandes corporações.
- Desenvolvimento da concentração bancária, acompanhando e estimulando o processo de expansão
industrial.
- Reafirmação do ¨Destino manifesto¨ com a continuação da expansão territorial para oeste em busca de
terras férteis.
- Construção de ferrovias e rodovias, além da utilização de vias fluviais penetrantes que permitiram a
ocupação de novas fronteiras e escoamento da produção.
- Utilização de Cuba, Porto Rico e Filipinas como pontos de apoio para o comércio com a AC e Ásia.
- Empréstimos à França e Inglaterra para fazer face aos gastos na 1ª GM.
- Fornecimento de materiais, equipamentos, armamentos e alimentos aos aliados na 1ª GM, auferindo lucros
fabulosos durante o conflito.

UD VII – IMPERIALISMO E NEOCOLONIALISMO NO SÉCULO XIX


ASSUNTOS:
5. O IMPÉRIO JAPONÊS
- A Restauração Meiji (1898);
- Guerra sino-japonesa (1894-1895);
- Guerra russo-japonesa (1904-1905).

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
e. Analisar o processo de evolução institucional do Japão que proporcionou sua ascensão política e econômica
na Ásia.

 EVOLUÇÃO INSTITUCIONAL DO JAPÃO


– O Japão era um país FEUDAL – Feudalismo parecido com o Europeu
– 1192 – Grandes Senhores Feudais põem o Imperador de lado e iniciam o Governo Japonês com o
XOGUNATO. O poder era exercido pelo XÓGUM (supremo Comandante Militar)
– Até meados do Século XIX
 – Japão Fechado
 – Sociedade dominada pela aristocracia Feudal (exploração dos Camponeses)
 – Economia monetária em ascensão (Séc XVIII)
– EUA a partir de 1850 – após a compra da Califórnia – Política de valorização do comércio com a Ásia – Forçar
o Contato com os fechados Mercados Asiáticos (Japão)
– 1853 – Almirante Norte-Americano é enviado para o Japão com uma Carta de Ameaça do Governo de
Washington para o XÓGUM japonês.
– 1854 – Impossibilidade de fazer frente à ameaça Americana – Os japoneses se submetem e abrem seus portos
para os EUA e, posteriormente, para a Inglaterra, Rússia e Holanda
– 1858 – O Japão reconheceu o princípio da Extraterritorialidade
– Opinião pública japonesa não aprovou a decisão
– Revoltas populares contra o Governo e (1858-1863) ataques à Estrangeiros residentes no Japão
– População dividida – Início da idéia de reforçar o Poder do Imperador (centralização política,
administrativa e militar) – Alguns Feudos apoiaram as idéias,
– 1868 – O XÓGUM foi deposto e substituído pelos reformadores da ERA MEIJI

 A RESTAURAÇÃO MEIJI
- A Restauração Meiji foi resultado da insatisfação das elites japonesas com a abertura do país para nações
estrangeiras e ocasionou a ampliação das transformações em curso no Japão.
– Ruptura com o XOGUNATO – Sistema Feudal Arcaico
– Mudanças Sociais e Políticas – Modernização do Japão sob o Comando do Imperador
– Início da Industrialização Japonesa – Aprendizado Ocidental durante a humilhante subordinação às Nações
Ocidentais – “Diplomacia das Canhoneiras”
– Diplomacia das Canhoneiras (1853-1854)
Refere-se à busca de resultados em política externa com a ajuda de exibições conspícuas de poderio militar —
implicando ou constituindo numa ameaça direta de guerra, se os termos não forem do agrado da força superior.
- Políticas de busca de Matéria-Prima a baixo custo Nec ao Funcionamento dos Parques Industriais das
Potências Ocidentais
- Oferta de Capitais Excedentes e Mão-de-Obra disponíveis na Europa
- Ofensas e Agressões à Soberania
– Causas
– Crise Financeira e Fiscal
– Decadência do XOGUNATO
– Pressões Americanas para a abertura dos Portos e do Mercado
– Disputas políticas entre os Senhores Feudais
– Conseqüências
– Política de Reformas
– Aboliu o Feudalismo – Tornou os trabalhadores mais produtivos
– Criação de um Exército de Trabalhadores – Política de Preços Baixos – Dumping - (favorável a competição
Externa)
– Modernização e Industrialização do Japão
– Acumulação de Capital Nacional (Forte atuação do Estado)
– Potência Econômica e Militar não Ocidental
– Corrida Imperialista japonesa – Nec Matéria-Prima e Mercado Consumidor – Guerras com seus Vizinhos (China
e Rússia)
– Prioridade à Industrialização – Alcançar Poder Militar que garantisse a Independência do País
- Mudanças ocorridas no período:
 O Imperador Meiji nomeou uma série de pessoas especializadas, chamadas de burocratas, para
implantar as mudanças que desejava. Além disso, muitos estrangeiros foram contratados para auxiliar nas
reformas.
 Fim da estrutura feudal e eliminação da casta dos samurais e de seus direitos de pensão e de espada;
 Padronização do idioma japonês para eliminar as diferenças de dialeto e promover maior integração da
população com o projeto de modernização,
 Fim de determinados privilégios de classe. Entre esses privilégios de classe que deixaram de existir,
destacam-se o fim da exploração dos senhores de terra sobre o feudo e sobre os camponeses e a abolição da
classe guerreira dos samurais, que vivia à custa de pagamentos do governo.
 Aprovação de uma Constituição, em 1889, que estabeleceu a divisão de poderes (Legislativo, Executivo e
Judiciário) e designou o imperador como chefe supremo

 Obrigatoriedade do ensino primário (1886);
 Implantação do serviço militar e reestruturação das forças armadas segundo modelos prussiano e francês;
 Transferência da capital do país, de Kioto para Edo, que recebeu posteriormente o nome de Tóquio;
 Instituição da imprensa e dos serviços postais;
 Construção de infraestrutura ferroviária;
 Fundação do Banco do Japão; do país.
 Reformulação do ensino, que visava:
o Implantar a obediência e disciplina na população.
o Transmissão de princípios nacionalistas.
o Implantação do culto à personalidade do Imperador, o que ficou conhecido como Xintoísmo
de Estado.
o O Imperador era visto como encarnação da deusa Amaterasu, deusa do sol do Xintoísmo,
religião japonesa.

– Independência Japonesa
– Revisão dos Tratados Desiguais ocorreu em 1886 – Conferência de Berlim
– Japão Insatisfeito – Assinatura de Tratado Bilateral com a Inglaterra em 1894
– Fim da Extraterritorialidade em 1889
– Restauração da Autonomia Alfandegária para as autoridades Japonesas
– Vitória Japonesa contra a China – Demonstração de Força do Japão que angariou o Respeito das Grandes
Potências Ocidentais (Manutenção de Relações Diplomáticas Cordiais com o Japão)
– 1902 – O Japão estava livre da desastratada aliança feita com a Inglaterra e consagrou-se como Grande
Potência Mundial

 O IMPERIALISMO
– GUERRA SINO-JAPONESA (1894-1895)
– Causa:
– Controle da Coréia (mercado consumidor do Japão)
– Interesse Japonês na Coréia – Posição estratégica e grandes reservas de carvão e ferro (matéria-
prima para a indústria japonesa)
– 1894 – Tropas Chinesas bombardearam navios Japoneses
– 1895 – Japão invade a Mandchúria e toma do Porto Arthur, controlando o acesso à Pequim
– 1895 – Paz é selada (Tratado de Shimonoseki)
– China é obrigada a reconhecer a Independência da Coréia, que torna-se protetorado japonês
- Pagar indenização ao Japão
– Cessão de Territórios (Taiwan, Península de Liaodong e as ilhas dos Pescadores) e
- Abertura de Portos ao comércio
– GUERRA RUSSO-JAPONESA (1904-1905)
– Causa:
– Disputa dos Territórios da Coréia e da Mandchúria
– Regime Czarista Russo estava abalado por Revoltas (1905)
– Japão – País de Tradição Militar (apesar da Crise Econômica)
– Navios Menores – Mobilidade e poder de fogo superior aos Russos – Marinha Japonesa
derrotou a Marinha Russa
– Conseqüências
– Japão materializa - se como potência imperialista (reconhecimento das Nações do Ocidente)
– Rússia – Início da Queda do Regime Czarista – Revolução de 1917

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