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CRIMINOLOGIA

CRIMINOLOGIA IV
Produção: Equipe Pedagógica Gran Cursos Online

CRIMINOLOGIA IV

FUNÇÕES DA CRIMINOLOGIA

Função Básica

A função básica da criminologia consiste em informar a sociedade e os pode-


res públicos sobre o delito, o delinquente, a vítima e o controle social, reunindo
um núcleo de conhecimentos que permita compreender cientificamente o pro-
blema criminal, preveni-lo e intervir com eficácia e de modo positivo no homem
delinquente. A criminologia faz uma “fotografia” da sociedade a partir de seus
aspectos criminais.

CRIMINOLOGIA CLÁSSICA, POSITIVISTA E CRIMINOLOGIA CRÍTICA

Criminologia Clássica

A concepção clássica vê o crime como uma escolha do livre arbítrio. Isto é,


é uma opção de fazer ou não fazer, sem qualquer tipo de influência ou coação.
Tem como centro o autor do delito.

Criminologia Positivista

A concepção positivista, por outro lado, vê o crime a partir de seus fatores


físicos e biológicos. De acordo com os conceitos da criminologia positivista, o
indivíduo tem a capacidade de não praticar a conduta criminosa, mas é, muitas
vezes, levado a fazê-lo porque traz em sua identidade genética, em seu DNA, a
propensão à prática criminosa.
Os aspectos físicos dizem respeito às características físicas de integridade
corporal do autor do delito. Remonta à criminologia do século XIX e aos estu-
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dos do antropólogo e criminólogo Cesare Lombroso, que media os membros do


corpo para determinar que indivíduos com tal ou qual característica tinha maior
ou menor propensão ao cometimento de crimes leves, patrimoniais ou violentos.

Criminologia Crítica

A criminologia crítica, por sua vez, questiona as bases da ordem social, sua
legitimidade, o concreto funcionamento do sistema e de suas instâncias, assim
como a reação social. Traz como fator de consideração para identificação da cri-
minogênese, isto é, os fatores geradores de crime, a sociedade como um todo.
Vê o crime, portanto, como um problema social.

CRIMINOLOGIA, POLÍTICA CRIMINAL E DIREITO PENAL

Sistema das Ciências Criminais

A criminologia, a política criminal e o Direito Penal são três pilares do sistema


das ciências criminais, inseparáveis e interdependentes.

Criminologia

A criminologia deve se incumbir de fornecer o substrato empírico do sistema,


seu fundamento científico. Quando se diz que a criminologia é uma ciência empí-
rica, significa dizer que é uma ciência de observação. O criminólogo, o respon-
sável pela realização do estudo criminológico, faz um recorte da sociedade e
centra neste sua observação. A partir dos dados colhidos, apresentados à auto-
ridade de segurança pública responsável, são planejadas estratégias para evitar
ou, ao menos, diminuir o cometimento de crimes.

Política Criminal

A política criminal deve se incumbir de transformar a experiência criminoló-


gica em opções e estratégias concretas assumíveis pelo legislador e pelos pode-
res públicos.
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Direito Penal

O Direito Penal deve se encarregar de converter em proposições jurídicas,


gerais e obrigatórias, o saber criminológico esgrimido pela Política Criminal.
É o ramo do Direito Público que trata de interesses indisponíveis e, normal-
mente, se presta a escolher, dentre as condutas consideradas nocivas à socie-
dade, aquelas merecedoras de um tratamento jurídico penal. A aplicação do tra-
tamento jurídico penal significa que, para determinada conduta, abstratamente
considerada e efetivamente antissocial, se aplicará uma sanção penal no caso
de sua verificação em concreto.
A resposta do Direito Penal pode ser dura e estigmatizante. Somente o Direito
Penal traz uma resposta que pode violar um direito fundamental: o direito à liber-
dade. E por ser tão duro na repressão de pessoas que cometem atos ilícitos,
muitas vezes traz, além da solução do problema, diversos efeitos colaterais.

MODELOS TEÓRICOS DA CRIMINOLOGIA

Biologia Criminal

A biologia criminal trata do homem delinquente, tratando de identificar em


alguma parte de seu corpo, ou no seu funcionamento, o fator diferencial que
explica a conduta delitiva, que é entendida como consequência de alguma pato-
logia.
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Direto do concurso
(PC-SP/ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL/PC-SP/2010) A associação entre
hereditariedade/delito e anomalias cromossômicas/comportamento criminal
inserem-se no modelo da
a. Biologia Criminal.
b. Sociologia Criminal.
c. Psicologia Criminal.
d. Psiquiatria Criminal.
e. Frenologia Criminal.

Gabarito: a

Psicologia Criminal

A psicologia criminal busca a explicação do comportamento delitivo no mundo


anímico do homem, nos processos psíquicos anormais (psicopatologia) ou nas
vivências subconscientes que têm sua origem no passado remoto do indivíduo e
que só podem ser captadas por meio da introspecção (psicanálise).

Sociologia Criminal

A sociologia criminal contempla o fato delitivo como fenômeno social, apli-


cando à sua análise diversos marcos teóricos. Os modelos sociológicos consti-
tuem hoje o paradigma dominante e contribuíram decisivamente para um conhe-
cimento realista do problema criminal.
A sociologia criminal rege a criminologia contemporânea.

�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a
aula preparada e ministrada pelo professor Flávio Milhomem.
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