multiplicado
Trata-se de agravo contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário interposto de acórdão, cuja ementa segue
transcrita:
“ADMINISTRATIVO. SERVIÇO PÚBLICO. FORNECIMENTO DE ÁGUA. TARIFA MÍNIMA MULTIPLICADA PELO NÚMERO DE
UNIDADES AUTÔNOMAS (ECONOMIAS). ILEGALIDADE. MATÉRIA JULGADA SOB REGIME DOS RECURSOS REPETITIVOS
(RESP N. 1.166.561/RJ). RECURSO ESPECIAL NÃO PROVIDO.
1. O Superior Tribunal de Justiça, em sede de julgamento de recurso representativo da controvérsia, já firmou entendimento no
sentido da ilicitude na cobrança de tarifa de água no valor do consumo mínimo multiplicado pelo número de economias existentes
no imóvel, quando houver único hidrômetro no local:
No RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se violação aos arts. 5º, XXXVI, 37 e 175 da mesma Carta.
O agravo não merece acolhida. Isso porque, a jurisprudência desta Corte firmou-se no sentido de que o acórdão do Superior
Tribunal de Justiça, proferido no julgamento de recurso especial, somente legitimará o uso da via recursal extraordinária se a
questão constitucional nele versada for diversa daquela decidida pela instância ordinária. Assim, a matéria constitucional
impugnável via RE deve ter surgido, originariamente, no julgamento do recurso especial, o que não é o caso dos autos. Nesse
sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras: RE 409.973-AgR/SP, Rel. Min. Celso de Mello; AI 302.930-AgR-ED/SP, Rel.
Min. Ellen Gracie; AI 787.991-AgR/DF, de minha relatoria; AI 641.299-AgR/PR, Rel. Min. Eros Grau.
Publique-se.